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Terça-feira, 02.10.12

INEM: novo héli de Loulé tem equipa médica permanente

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) assegurou que o helicóptero Kamov que na segunda-feira foi instalado em Loulé terá uma equipa médica de apoio permanente, negando afirmações do líder do PS/Algarve em sentido contrário.

Em nota enviada à Lusa, o INEM esclarece que o helicóptero de combate a incêndios Kamov agora sediado em Loulé ¿ que substitui um helicóptero daquele Instituto entretanto deslocado para Beja ¿ tem um kit de evacuação médica instalado, em permanência, «pelo que a ativação do helicóptero será mais rápida».

O presidente do PS/Algarve acusou hoje o Governo de marginalizar o Algarve ao transferir o helicóptero do INEM para Beja e sustentou que a instalação em Loulé de um helicóptero de combate a incêndios não resolve o problema, pois o aparelho ¿ alega - não conta com uma equipa médica.

«Contrariamente ao que diz o senhor presidente do PS/Algarve, o helicóptero Kamov terá, 24 horas por dia, um equipa médica do INEM», sublinha, em resposta, a nota do Instituto.

O INEM observa que em Beja foi instalado um novo helicóptero (que efetivamente era o que estava em Loulé), para garantir resposta a essa região, e Loulé «tem agora o Kamov a fazer também emergência médica, com a equipa médica do INEM».

De acordo com a comunicação do INEM, os dois aparelhos passam a ter sensivelmente a mesma população para acorrer em caso de emergência, uma vez que os três distritos do Alentejo têm 437.882 residentes e o Algarve tem 451.005.

«Sensivelmente o mesmo, portanto, pelo que se garante agora que as duas regiões têm este tipo de resposta», comenta a nota do INEM.

Observa ainda que no período de verão - em que a população flutuante do Algarve efetivamente aumenta - o helicóptero que está em Beja voltará ao Algarve, pois os Kamov estarão nessa época afetos aos fogos florestais.

Entretanto, a Empresa de Meios Aéreos desmentiu hoje que o Kamov não possa aterrar na Via do Infante ou na EN 125, uma das questões levantadas pelos autarcas que contestam a substituição do aparelho.

«Efetivamente, o Kamov pode aterrar nestas e noutras condições, desde que garanta uma zona limpa de 40 metros e a inexistência de elementos arquitetónicos soltos nessas imediações», afirma a empresa.

Por outro lado, sublinha que o tempo de preparação do helicóptero de combate a incêndios é de 15 minutos e não 40 ¿ como referiam alguns autarcas ¿ e chama a atenção para o benefício de o Kamov «poder transportar vários sinistrados, o que só por si poderá corresponder a uma mais valia operacional».

Fonte: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 23:28

Terça-feira, 02.10.12

Figueiró dos Vinhos – Bombeiros Voluntários recebem ambulância

Viatura do INEM estava ao serviço do Centro de Saúde e passou para os Bombeiros


Os Bombeiros Voluntários de Figueiró dos Vinhos já têm, ao seu serviço, a ambulância de suporte básico de vida que, até aqui, se encontrava estacionada no Centro de Saúde local.

A transferência da viatura “é fruto de uma reestruturação levada a cabo pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que, assim, entrega estes meios aos bombeiros, os quais já têm tripulações formadas em emergência médica”. Até agora, esta ambulância estava ao serviço da população apenas durante a noite, altura em que o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) estava encerrado. Agora, passa a estar ao serviço da população 24 horas por dia.

“Os Bombeiros de Figueiró dos Vinhos já faziam socorro, mas agora vão passar a fazê-lo com uma ambulância, com equipamento e com um subsídio trimestral”, explicou Miguel Soares Oliveira, presidente do INEM, realçando que os bombeiros terão, a partir de agora “uma manutenção de competências com dois ganhos: uma ambulância durante mais tempo para socorrer a população e uma maior entrada de receitas”.
Na cerimónia de passagem de testemunho, Filipe Silva, presidente da direcção da associação humanitária figueiroense falou na optimização de recursos, revelando que a corporação já tem mais de uma dúzia de elementos habilitados para operar naquela viatura e considerando que os bombeiros de Figueiró dos Vinhos estão a prestar “um serviço mais abrangente com pessoal técnico habilitado para tal”.

Recorde-se que esta ambulância tinha sido colocada no Centro de Saúde, ao abrigo de um protocolo celebrado com a Administração Regional de Saúde, visando colmatar o encerramento do SAP, encontrando-se equipada com um desfibrilhador automático externo.

Fonte: Rádio 97 FM Pombal

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por Diário de um Bombeiro às 23:25

Terça-feira, 02.10.12

MINISTRO VISITA BOMBEIROS DAS CALDAS DAS TAIPAS

No próximo dia 13 de Outubro, sábado, os Bombeiros Voluntários das Caldas das Taipas vão encerrar as cerimónias comemorativas do 125.º aniversário da associação, num acto solene que contará com a presença do Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo. A sessão terá início pelas 15h00, e contará ainda com a realização de uma palestra, pelo provedor da Liga dos Bombeiros Portugueses, inspector Fernando Vilaça, subordinada ao tema dos “Bombeiros Voluntários – que futuro?”. A tarde será ainda destinada ao lançamento do livro comemorativo dos 125 anos de vida daquela corporação.

Fonte: Notícias de Guimarães

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por Diário de um Bombeiro às 18:19

Terça-feira, 02.10.12

Incêndios: Relatório em sintonia com preocupações da Liga de Bombeiros

As conclusões do relatório independente sobre os incêndios de Julho no Algarve estão em sintonia com as preocupações da Liga Portuguesa de Bombeiros, disse o presidente da associação, Jaime Soares.

Segundo o investigador Domingos Xavier Viegas, responsável pelo Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da Lousã, o documento concluiu que houve falta de meios de combate e de aceiros, bem como falhas do comando na percepção da localização do fogo e na previsão da evolução das chamas.

"Por aquilo que vi e ouvi das palavras ditas pelo professor Xavier Viegas, percebi que aquilo que eram as nossas preocupações, aquilo que eram as nossas certezas, elas parecem-me estar contempladas no relatório apresentado ontem [segunda-feira]", afirmou Jaime Soares.

Apesar de ainda aguardar o envio do relatório, o presidente da Liga dos Bombeiros diz que já apresentou várias propostas no sentido de readaptar todo o sistema.

"A protecção civil em Portugal funciona como um órgão coordenador de toda a actividade da estrutura de protecção civil, mas no terreno os operacionais é que comandam", considerou Jaime Soares, defendendo uma estrutura de comando único, para uma "intervenção logo a partir do momento zero".

Jaime Soares afirmou que a "descoordenação não se sentiu só naquele incêndio, houve noutros incêndios este ano e já também em anos transactos, e por isso há que procurar as soluções adequadas a situações que não dão tempo de espera".

A avaliação, elaborada a pedido do ministro da tutela, Miguel Macedo, foi entregue ao final da tarde de segunda-feira no Ministério da Administração Interna, em Lisboa.

Os incêndios na Serra do Caldeirão, entre Tavira e São Brás de Alportel, de 18 a 21 de Julho, queimaram uma área aproximada de 24.000 hectares, sobretudo espaços florestais, segundo a Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC).

O relatório independente foi pedido em agosto pelo ministro da Administração Interna, que alegou que a avaliação da ANPC não apresentava "recomendações, nem eventuais medidas correctivas a adoptar em ocorrências similares". Contactada pela Lusa, uma fonte do Ministério da Administração Interna referiu que de momento ainda não está previsto qualquer comentário sobre este assunto.


fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 14:22

Terça-feira, 02.10.12

Liga dos Bombeiros Pede Que Sejam Apuradas Responsabilidades

Está em causa o que falhou no combate aos incêndios que devastaram dois concelhos do Algarve. Ministro e comandante operacional nacional deviam responder, defende Jaime Soares.

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Soares, espera que as conclusões do relatório do centro de estudos sobre incêndios florestais seja o ponto de partida para que sejam apuradas responsabilidades.

“Há duas questões: a assunção da responsabilidade do senhor ministro, que não pode aliviar, e, em segundo lugar, o senhor comandante operacional nacional saber – já o disse publicamente que errou – se a sua consciência lhe permite continuar a exercer o cargo”, defende, em declarações à Renascença.

Além das falhas operacionais, o relatório independente sobre os incêndios do Algarve aponta recomendações, entre elas o uso de ferramentas adequadas para avaliar a evolução das chamas e acções de formação junto da população, para que se previnam de situações semelhantes.

O estudo, da autoria do investigador Domingos Xavier Viegas, foi entregue ao ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e aponta insuficiência de meios de combate associada à ocorrência simultânea de vários focos de incêndio nos concelhos de Tavira e São Brás de Alportel.

Para o presidente da Câmara de São Brás, António Eusébio, as conclusões dão razão às denúncias feitas na altura pelos presidentes dos dois municípios.


fonte: RR

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por Diário de um Bombeiro às 14:20

Terça-feira, 02.10.12

CB Azambuja: Comandante Pedro Cardoso

Caros Amigos e Camaradas venho informar que terminei hoje a minha Missão como Comandante CB Azambuja ao fim de 17 anos, passando para o Quadro de Honra como Comandante, assim agradeço a todos quantos ao longo destes anos comigo colaboraram em especial aos meus BOMBEIROS e Comando um muito obrigado, para aqueles que por ventura fui menos correto as minhas desculpas.

Aos Sócios, População em Geral e seus Autarcas, Forças de Segurança , Instituições , Colectividades, Comunicação Social, por tudo o que fizeram pelos nossos Bombeiros um agradecimento.

Ao próximo Comandante desejo as maiores felicidades e que consiga fazer o dobro do que eu fiz.

Á minha Família um muito Obrigado por me ter aturado estes anos todos e devo dizer que não foi nada fácil, AMO-VOS Muito.

Estarei sempre ao Serviço desta Nobre causa que são os BOMBEIROS cujo lema é VIDA POR VIDA .

UM ATÉ JÁ .

Comandante Pedro Cardoso

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por Diário de um Bombeiro às 09:58

Terça-feira, 02.10.12

Fortes incêndios florestais tornam a atingir países da Bacia do Mediterrâneo

Más práticas de gestão florestal, crise económica, alterações climáticas e negligência humana ameaçam as florestas mediterrâneas
No final da "época oficial" dos incêndios florestais, a WWF revela que mais de 300,000 ha de florestas e terrenos agrícolas, com elevado valor económico e ambiental, em Portugal, Itália, Grécia, Espanha e Turquia, foram severamente atingidos este Verão por incontroláveis incêndios florestais.
Grandes áreas de importantes ecossistemas e valiosos terrenos produtivos, como os parques nacionais de Garajonay nas Ilhas Canárias e de Cabañeros no Centro de Espanha; importantes áreas rurais como as terras de goma de aroeira (Pistacia lentiscus var chia), na ilha de Chios, Grécia, ou o Sítio Natura Serra do Caldeirão, no Sul de Portugal, foram gravemente afectados pelos fogos florestais neste verão.
Segundo o Relatório de Avaliação dos Impactes sobre Espaços Florestais Decorrentes do Incêndio Florestal de Catraia (Tavira) o incêndio que ocorreu na Serra do Caldeirão afectou uma área de 24,843 hectares que representam aproximadamente 17% da sua superfície total (destes, 8090 hectares pertencem à Zona de Protecção Especial (ZPE) e Sítio de Importância Comunitária (SIC) do Caldeirão). Este incêndio afectou áreas em que ocorrem espécies ameaçadas como a águia-de-Bonelli, a águia-cobreira e o bufo-real e ainda habitats adequados para o ocorrência de lince-Ibérico. Ao nível do património cinegético, este incêndio atingiu 33 zonas de caça.
De acordo com a ferramenta HABEaS - Hotspot Areas for Biodiversity and Ecosystem Services (www.habeas-med.org), desenvolvida pela WWF, o incêndio afectou também cerca de 25 mil hectares onde ocorrem espécies endémicas da Península Ibérica, como o tritão-de-ventre-laranja, a rã de focinho pontiagudo, o sapo-parteiro-Ibérico e a cobra-de-pernas-pentadáctila.
Arderam ainda aproximadamente 4600 hectares de habitats prioritários identificados dentro da ZPE e SIC do Caldeirão. Em relação aos impactes sobre recursos hídricos, o incêndio deu-se a poucos quilómetros do limite superior dos aquíferos M8 - São Brás de Alportel, M13 - Peral - Moncarapacho e M14 - Malhão, podendo afectar áreas importantes para a recarga destas massas de água subterrâneas.
Ainda segundo o relatório citado anteriormente, o custo da recuperação da área ardida no Algarve será superior a 3,7 milhões de euros, em intervenções com vista a mitigar os efeitos da erosão ao nível das linhas de água, encostas e infra-estruturas.
Apesar da natureza inflamável da floresta Mediterrânica, as alterações climáticas, a negligência humana e, sobretudo, a falta de uma adequada gestão florestal que actue ao nível da prevenção dos incêndios, formam uma combinação letal que ameaça as florestas e meios de subsistência das populações.
No caso da Grécia, os drásticos cortes orçamentais, resultantes da crise económica, afectaram os sistemas de combate a incêndios, segundo a WWF Grécia. Por exemplo, os 5 helicópteros que formam a brigada de incêndios grega não puderam voar na época de incêndios de 2012, uma vez que a licença de voo dos pilotos tinha caducado e a sua renovação está atrasada por motivos financeiros.
No caso Português, continua a destacar-se como causa principal dos incêndios uma inadequada gestão florestal;
A WWF apela aos governos do Mediterrâneo e à União Europeia para empreenderem acções urgentes para a conservação das florestas. Os escritórios da WWF que trabalham na Bacia Mediterrânica - Portugal, Itália, Grécia, Espanha e Turquia afirmam que:
O foco dos esforços relativamente aos incêndios florestais deve passar do combate para a prevenção, através da efectiva implementação da gestão florestal responsável a longo prazo. A gestão florestal responsável é mais eficaz e financeiramente mais eficiente do que o financiamento de gigantescos mecanismos de combate a incêndios usados todos os anos. Os incêndios florestais previnem-se, não se combatem.
A prevenção dos fogos florestais deve realizar-se tendo por base os princípios da gestão florestal sustentável. Implementar esquemas de certificação florestal, como o Forest Stewardship Council (FSC), é um contributo importante para a prevenção dos incêndios, para a conservação da biodiversidade e valorização dos produtos florestais.
Adoptando o sistema de gestão florestal FSC, será possível: 1) Aproximar o cidadão da floresta, fazendo de cada pessoa um agente de conservação da floresta, pela introdução de mecanismos de Participação Pública efectiva; 2) Valorizar os serviços ambientais da floresta, premiando quem gere melhor. O FSC é um mecanismo de diferenciação positiva, que cria mais-valia ao gestor florestal que presta serviços ambientais à sociedade, como a gestão para a prevenção dos incêndios florestais ou a gestão adequada de Áreas de Alto Valor Conservação; 3) Demonstrar que o Estado dá o exemplo na aplicação das Boas Práticas de Gestão Florestal, certificando as florestas públicas através de um sistema independente e credível;
É urgente sensibilizar e educar as sociedades sobre os valores dos ecossistemas florestais do mediterrâneo e sobre a prevenção de incêndios florestais.
A gestão florestal deverá ser articulada com os mecanismos de combate aos incêndios florestais para que haja uma eficiente e atempada supressão dos incêndios.
A coordenação efectiva entre as diferentes entidades ligadas ao combate aos incêndios florestais é vital.
"Comportamento responsável e gestão florestal responsável são os melhores meios para evitar fogos florestais. As ferramentas de gestão florestal responsável, como a certificação FSC, podem ajudar os proprietários e silvicultores a gerir as suas terras. Boas práticas de gestão previnem fogos florestais, asseguram a conservação da biodiversidade e acrescentam valor extra aos produtos da floresta", afirma Rui Barreira da WWF em Portugal.

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por Diário de um Bombeiro às 09:46

Terça-feira, 02.10.12

WWF dá fogo de Tavira como exemplo de má gestão e negligência

A organização internacional WWF alertou hoje para a má gestão florestal, que se junta à crise económica e à negligência, para ameaçar as florestas mediterrânicas com incêndios, e aponta o exemplo de Tavira, com várias espécies ameaçadas.

Em comunicado, a organização de conservação da natureza apela aos governos mediterrânicos para concretizarem medidas de conservação das florestas, com aposta na prevenção de fogos, na gestão florestal sustentável, «mais eficiente do que o financiamento de gigantescos mecanismos de combate a incêndios», e na sensibilização da população.

A WWF refere que mais de 300 mil hectares de florestas e terrenos agrícolas, com elevado valor económico e ambiental, em Portugal, Itália, Grécia, Espanha e Turquia, foram «severamente atingidos por incontroláveis» incêndios florestais.

«Grandes áreas de importantes ecossistemas e valiosos terrenos produtivos, como os parques nacionais de Garajonay nas Ilhas Canárias e de Cabañeros no Centro de Espanha, importantes áreas rurais como as terras de goma de aroeira (Pistacia lentiscus var chia), na ilha de Chios, Grécia, ou o Sítio Natura Serra do Caldeirão, no Sul de Portugal, foram gravemente afectados pelos fogos», lista a WWF.

Citando o Relatório de Avaliação dos Impactes sobre Espaços Florestais Decorrentes do Incêndio Florestal de Catraia (Tavira), refere que o incêndio na Serra do Caldeirão atingiu uma área de 24.843 hectares, cerca de 17% da sua superfície total, dos quais 8.090 hectares pertencem à Zona de Protecção Especial (ZPE) e Sítio de Importância Comunitária (SIC) do Caldeirão.

Este incêndio afectou áreas com espécies ameaçadas como a águia-de-Bonelli, a águia-cobreira e o bufo-real e ainda habitats com condições adequadas ao lince-Ibérico.

A WWF refere ainda que este incêndio afectou também cerca de 25 mil hectares onde ocorrem espécies endémicas (só existem nesta região) da Península Ibérica, como o tritão-de-ventre-laranja, a rã de focinho pontiagudo, o sapo-parteiro-Ibérico e a cobra-de-pernas-pentadáctila.

Este fogo, que atingiu também 33 zonas de caça, ocorreu a poucos quilómetros do limite superior dos aquíferos de São Brás de Alportel, Peral-Moncarapacho e Malhão, podendo afectar áreas importantes para a recarga destas massas de água subterrâneas, salienta.

Segundo o relatório citado, o custo da recuperação da área ardida no Algarve será superior a 3,7 milhões de euros, em intervenções com vista a reduzir os efeitos da erosão ao nível das linhas de água, encostas e infra-estruturas.

«Apesar da natureza inflamável da floresta Mediterrânica, as alterações climáticas, a negligência humana e, sobretudo, a falta de uma adequada gestão florestal que actue ao nível da prevenção dos incêndios, formam uma combinação letal que ameaça as florestas e meios de subsistência das populações», concluiu a WWF.

 
por Lusa/SOL

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por Diário de um Bombeiro às 09:44

Terça-feira, 02.10.12

Incêndios: Monchique é o único concelho sob risco

Monchique é o único concelho de Portugal continental que esta terça-feira apresenta um risco "muito elevado" de incêndio, o terceiro mais grave de uma escala de cinco, informa o Instituto de Meteorologia (IM).

Na sua página na Internet, o IM refere que existem 17 concelhos com risco "elevado" de incêndio, predominantemente no Sul do país, nomeadamente no distrito de Faro (10 concelhos), Setúbal (cinco), Évora e Santarém (um cada um).

O risco de incêndio, determinado pelo IM, engloba cinco níveis, variando entre "reduzido" e "máximo".

O cálculo é feito com base nos valores, observados às 13 horas, da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.

Na segunda-feira foram contabilizadas 35 ocorrências, combatidas por 351 operacionais, apoiados por 91 veículos.

Desde as 00h00 desta terça-feira, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) contabilizou apenas um incêndio.



fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 09:43

Terça-feira, 02.10.12

"Faltaram Meios E Condições Para Combater Incêndio No Algarve"

Relatório sobre o fogo que destruiu 20 mil hectares em Tavira e São Brás de Alportel foi entregue ao Governo.

O investigador Xavier Viegas diz que faltaram homens, meios e condições para combater o grande incêndio que lavrou no Algarve, em Julho deste ano.

O responsável pelo Centro de Estudos Sobre Incêndios Florestais da Lousã entregou, esta segunda-feira, o relatório que lhe foi pedido pelo ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.

Questionado pelos jornalistas no final da reunião, Xavier Viegas não quis revelar as conclusões sobre o fogo que devastou mais de 20 mil hectares em Tavira e São Brás de Alportel, mas apontou alguns factores que dificultaram o combate às chamas.

“Não basta haver meios, homens e veículos para combater um incêndio, é preciso haver condições para o combater. Temos que reconhecer que nalgumas fases desse incêndio faltaram algumas destas três coisas: faltaram homens e meios, viaturas e, às vezes, meios aéreos e, nalguns casos, faltaram as condições para combater o fogo”, referiu o especialista.

Xavier Viegas disse ainda que falta às autoridades portuguesas aproveitar melhor as novas tecnologias, especialmente durante a monitorização dos fogos.

A divulgação do estudo sobre o grande incêndio do Algarve está agora dependente do Ministério da Administração Interna.
 
 
 
Fonte: RR

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por Diário de um Bombeiro às 09:42

Terça-feira, 02.10.12

Campo Maior: Bombeiros Recebem Ambulância

A Corporação dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior, realizou a cerimónia de entrega de uma ambulância com desfibrilhador pelo Instituto nacional de Emergência Médica. A ação decorreu na manhã deste Domingo, no jardim municipal da vila.

A atribuição ao concelho desta ambulância do INEM, surge do esforço conjunto da autarquia de Campo Maior e da direção dos Bombeiros Voluntários.

Campo Maior constava nos postos de reserva e este era um serviço há muito desejado pela população, que vê agora reforçada consideravelmente a assistência em cuidados de saúde.


fonte: Rádio Campo Maior

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por Diário de um Bombeiro às 09:39

Terça-feira, 02.10.12

C. B. Paredes: Tomada de Posse de Novo Adjunto dos Bombeiros

Bruno Bessa é o novo Adjunto de Comando dos Bombeiros Voluntários de Paredes. Tomou posse no último sábado, dia 27 de Setembro, e na cerimónia foram exibidos novos 100 capacetes que a corporação adquiriu, graças ai empenho dos Voluntários.

fonte: Jornal Aberto

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por Diário de um Bombeiro às 09:25


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