Terça-feira, 18.09.12
Centenas de bombeiros estavam a combater, até ao princípio da noite desta terça-feira, um grande incêndio que teve início à tarde no concelho de Coimbra e ameaçava atingir uma povoação no concelho de Miranda do Corvo.
As chamas deflagraram cerca das 16h30 nas localidades de Palheiros e Torres do Mondego e, algumas horas depois, lavravam com uma frente bastante activa sobre a encosta do Rio Ceira, já no concelho de Miranda do Corvo.
Uma pequena frente lavrava também junto à Serra do Carvalho, na outra margem do Rio Ceira, no concelho de Poiares.
A estrada da Beira foi cortada nos dois sentidos, entre São Frutuoso (Coimbra) e Segade (Miranda do Corvo), “devido ao muito fumo”, adiantou o comandante distrital das operações de socorro, António Ferreira Martins, citado pela agência Lusa.
No concelho de Miranda do Corvo, dezenas de bombeiros e viaturas estavam concentradas próximo da povoação de Vale Colmeias, na freguesia de Semide, para onde as chamas se encaminhavam.
Segundo dados da Autoridade Nacional de Protecção Civil, às 20h50o fogo estava a ser combatido por 438 bombeiros, apoiados por 124 veículos.
Outro incêndio importante que hoje deflagrou perto da freguesia do Gradil, concelho de Mafra, entrou na fase de rescaldo ao início da noite. O incêndio ficou dominado às 19h30 e as operações de rescaldo estavam a ser asseguradas por 197 bombeiros e 60 veículos de 30 corporações.
A proximidade a habitações da localidade de Jerumelo e da Tapada Nacional de Mafra foi o principal receio dos responsáveis pelo combate ao incêndio, não havendo danos nestes locais.
Fonte: Público
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por Diário de um Bombeiro às 22:04
Terça-feira, 18.09.12
O incêndio que teve início hoje à tarde no concelho de Coimbra aproxima-se ao início da noite de uma povoação no concelho de Miranda do Corvo, constatou a agência Lusa no local.
O fogo, que deflagrou às 16h26 em Palheiros/Torres de Mondego, lavra com uma frente bastante activa que sobe a encosta do Rio Ceira, já no concelho de Miranda do Corvo.
O comandante distrital de operações de socorro, António Ferreira Martins, disse à Lusa que esta é a frente que «inspira mais cuidados», mas considerou que os meios mobilizados «são suficientes».
Segundo o responsável, existe ainda uma «pequena frente» que lavra junto à Serra do Carvalho, na outra margem do Rio Ceira, no concelho de Poiares.
A estrada da Beira mantém-se cortada nos dois sentidos, entre São Frutuoso (Coimbra) e Segade (Miranda do Corvo), «devido ao muito fumo», adiantou o comandante António Ferreira Martins.
No concelho de Miranda do Corvo, dezenas de bombeiros e viaturas estão concentrados próximo da povoação de Vale Colmeias, na freguesia de Semide, para onde as chamas se encaminham.
Segundo a página ‘online’ da Autoridade Nacional de Protecção Civil, o fogo está a ser combatido por 444 homens, apoiados por 110 veículos e seis meios aéreos.
Fonte: Lusa/SOL
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por Diário de um Bombeiro às 22:02
Terça-feira, 18.09.12
O presidente da Câmara de Faro, Macário Correia, lamentou hoje que o barco-ambulância que deveria servir as ilhas barreiras da Ria Formosa esteja em terra há quase dois anos, paragem que atribui a problemas burocráticos.
A embarcação ‘Ria Solidária’, que custou 120 mil euros e pode funcionar como uma ambulância, mas também para primeira intervenção no combate a incêndios, foi adquirida pelo Governo Civil de Faro em 2008.
O barco foi entregue à Associação Humanitária dos Bombeiros de Faro, mas desde o início de 2011 está parado, primeiro devido a uma avaria e, depois, na sequência da extinção dos governos civis.
Em abril deste ano, a embarcação foi formalmente transferida para a tutela da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Em declarações à Lusa, Macário Correia mostrou-se preocupado com o facto de o socorro e o transporte urgente da população daquelas ilhas não estarem a ser feitos “nas melhores condições”, por razões burocráticas que considera “lamentáveis”.
“Depois de tantas diligências, estamos há quase dois anos sem dispor de um barco que custou muito dinheiro, específico para este tipo de transporte”, referiu, atribuindo o facto de o barco estar parado à inércia das autoridades que o tutelam.
Segundo Macário Correia, é importante que haja um “entendimento efetivo” entre o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para que a situação seja desbloqueada.
Contudo, de acordo com fonte da ANPC, que abrange o CDOS/Faro, a entrada em funcionamento da embarcação depende também do envolvimento da Autoridade Marítima, do INEM e das autarquias, através das autoridades municipais de proteção civil.
A mesma fonte, que negou a existência de entraves burocráticos, referiu à Lusa que a ANPC está a “envidar todos os esforços” para que aquele meio operacional “retome a prossecução das atribuições que estiveram na génese da sua aquisição com a maior brevidade”.
A fonte sublinhou ainda que não pode ser a ANPC a assumir sozinha a missão para a qual se destina o barco, “limitando a sua ação à necessária coordenação institucional”.
A ‘Ria Solidária’ foi adquirida para facilitar o acesso às ilhas barreira entre Faro e Tavira, prioritariamente no âmbito de missões de emergência pré-hospitalar e de transporte de pessoas com mobilidade reduzida.
De acordo com o presidente da Câmara de Faro, a embarcação pode ser operada por tripulação própria, da Marinha, sem encargos adicionais para o Estado.
Fonte: Diárionline
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por Diário de um Bombeiro às 21:53
Terça-feira, 18.09.12
O incêndio que lavra nos concelhos de Coimbra e Miranda do Corvo deverá estar controlado "dentro de duas horas", disse à agência Lusa o comandante distrital de operações de socorro de Coimbra.
Num ponto de situação feito à Lusa às 20:30, António Martins referiu que a frente mais ativa continua a lavrar numa encosta do rio Ceira, entre Vale Colmeias e Braços, no concelho de Miranda do Corvo, mas sem ameaçar nenhuma povoação.
"Os meios estão a entrar no terreno e a ser distribuídos por vários setores para começarem a atuar, pelo que dentro de duas horas o fogo deverá estar controlado", disse o responsável.
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por Diário de um Bombeiro às 21:44
Terça-feira, 18.09.12
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Seia tem em curso uma campanha de angariação de fundos destinada à aquisição de material de desencarceramento.
Desde o final de Julho, aproveitando a realização da Bolsa de Turismo de Seia (BTS), a Associação Humanitária deu início à campanha que se destina à aquisição de material de desencarceramento, «tão necessário a uma melhor intervenção operacional do respectivo Corpo de Bombeiros», refere Paulo Hortênsio, presidente da direcção.
Os montantes arrecadados «irão suprir uma enorme lacuna que se verifica actualmente na Associação, face à antiguidade e desajustamento do material em uso actualmente, bem como ao enorme desgaste a que o mesmo está sujeito, por efeito da elevada sinistralidade das estradas que circundam a respectiva área de actuação própria», salienta.
O dirigente adianta ainda que a campanha «resulta igualmente das enormes dificuldades financeiras» da Associação, as quais «inviabilizam a aquisição do referido material, através de receitas próprias».
«É conhecido de todos a situação económico-financeira das Associações de Bombeiros de Portugal, as quais têm vindo a ser confrontadas com uma substancial redução das suas receitas de transporte de doentes em ambulância, quer pelo aumento sucessivo do preço dos combustíveis quer pela elevada redução do volume dos serviços requisitados pelo Ministério da Saúde», recorda o dirigente.
Sob o lema “Ajude-nos a Ajudar!”, a campanha é baseada na colocação de caixas/mealheiro em madeira em diferentes estabelecimentos comerciais do Concelho de Seia. Para que a mesma possa atingir o fim a que se propôs, a Associação «confia plenamente na generosidade de todos os Amigos», aproveitando a oportunidade para agradecer, desde já, todos os contributos que possam chegar.
Fonte: Porta da Estrela
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por Diário de um Bombeiro às 21:43
Terça-feira, 18.09.12
O céu ficou vestido de negro, o mesmo tom escuro, carregado e sombrio que vestiu ontem, que veste hoje e vestirá durante muito tempo o coração e alma dos Bombeiros Portugueses.
Rostos imensamente tristes, expressões de cansaço, de impotência perante a tragédia, mas também de uma solidariedade muito forte abalaram os Bombeiros de Coja, da Lousã, do Distrito e do País.
Perante o cenário de vários incêndios florestais, em Arganil e Oliveira do Hospital, em Coimbra, em Condeixa-a-Nova, em Penela, novamente em Arganil e confrontados com tantas adversidades, os Bombeiros, apesar de tudo, souberam estar à altura das suas responsabilidades e mobilizaram-se de uma forma tão voluntária, altruísta e solidária, só possível num sistema organizacional com esta dimensão humanista.
Como não podia deixar de ser, os Bombeiros do distrito estiveram em todos os teatros de operações com todos os meios de que puderam dispôr, partilharam e partilham a mesma dor, a mesma amargura dos Companheiros de Coja, que viram partir uma Jovem de 25 anos e que têm ainda dos dos Seus, um dos Nossos, com prognóstico clinico reservado.
Apesar disso, os Bombeiros têm que continuar a ser iguais a si próprios, a ser sensíveis face aos momentos de aflição vividos pelas pessoas mais desprotegidas e vulneráveis, a lutar como sempre pela salvaguarda das Vidas, dos bens e dos haveres de todos os cidadãos.
Mas não se podem deixar influenciar por quaisquer pressões mediáticas, pela manutenção das estatísticas da menor área ardida, ou quantas vezes pela pressão da população ou de muitos responsáveis, que não cuidaram da limpeza no tempo que deviam e deixam agora a responsabilidade na mão dos Bombeiros, como se nestas circunstâncias, de múltiplos incêndios, estes pudessem ter um carro junto a todas e a tantas casas disseminadas pela floresta sem qualquer espaço de proteção.
Face à quase generalizada falta de limpeza e à seca severa que abala o nosso território, o índice de risco de incêndio é cada vez maior, o fogo propaga-se com violência extrema, a população rural fica mais vulnerável e os Bombeiros enfrentam riscos acrescidos.
Há poucos dias, foram os Colegas dos Bombeiros Sapadores de Coimbra, agora os Municipais da Lousã e, com maior gravidade, os Voluntários de Coja. Nada nem ninguém apagará esta tristeza, esta angústia que nos aperta peito, mas ao menos que a memória desta Companheira, e de todos os que já partiram, nos possa fazer refletir, a todos, aos Bombeiros, aos responsáveis e à população em geral, de que nenhum pinheiro ou eucalipto, ou porventura a mata mais importante, valem o sacrifício da própria vida.
Fonte: As Beiras
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por Diário de um Bombeiro às 21:41
Terça-feira, 18.09.12
A Câmara de Albergaria -a-Velha e a corporação de bombeiros estão definitivamente de costas voltadas. Em Março, a autarquia expulsou os bombeiros do heliporto e mais recentemente deu ordem para abandonarem o terreno ao lado do quartel, onde vai ser construído um parque deestacionamento. Naquele local estavam as viaturas pesadas e o canil da equipa de resgate.
A solução foi pedir umpavilhão emprestado na Zona Industrial, a mais de 10minutos de distância e onde estão agora as viaturas pesadas da corporação. O canil está num terreno do outro lado da cidade.
"Apesar de todos os constrangimentos que estasituação nos coloca, felizmente que os bombeiros, apesar devoluntários, têm feito todos os esforços para não prejudicar a operacionalidade" explicou ao Correio da Manhã o comandante, José Valente.
Com o novo quartel ainda atrasado, o heliporto e o terreno ao lado do quartel eram essenciais para a operacionalidade da corporação. "O heliporto era uma importante base logística, onde funcionava o nosso quartel de Verão, além de ser o nosso campo de treino e de formação", explicao comandante.
Agora, as formações são feitas em terrenos emprestados. Os carros para treinos de desencarceramento são levados de véspera e alguns foram roubados. "Quando chegámos para o exercício não tínhamos a viatura", diz José Valente. No pavilhão cedido por um empresário foi improvisada a cozinha e camaratas para as Equipas de Combate a Incêndios (ECIN). "Não são condições para quem trabalha até à exaustão para defender as populações, mas é o que podemos dar aos nossos homens", remata o comandante. "Decorreu tudo de forma pacífica e foi conversado com a direcção", diz o presidente da Câmara.
Fonte: CM
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por Diário de um Bombeiro às 21:39
Terça-feira, 18.09.12
Um fogo está hoje a consumir uma zona florestal no Gradil, Mafra, estando a mobilizar mais de duas centenas de bombeiros para controlarem as chamas antes de chegarem à Tapada Nacional de Mafra, a dois quilómetros de distância.
O segundo comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro de Lisboa, André Resende, afirmou à agência Lusa que o fogo não está a ameaçar habitações nem bens materiais ou animais.
Contudo, as chamas encontram-se a cerca de dois quilómetros da Tapada Nacional de Mafra, por isso "estão a ser feitos todos os esforços para dominar o incêndio antes de chegar à Tapada", disse.
O combate ao fogo está a ser assegurado por 206 bombeiros e 61 veículos, apoiados por quatro meios aéreos.
Foram acionadas para o local duas máquinas de rasto, no sentido de auxiliar os bombeiros, uma vez que se trata de uma intensa mancha florestal.
O incêndio deflagrou às 14:22 e mantém-se com duas frentes ativas.
Devido ao incêndio, a estrada municipal 1185, que atravessa a localidade de Jeromelo, onde está posicionado o posto de operações, está cortada ao trânsito, disse à Lusa fonte da GNR.
Fonte: Diário Digital com Lusa
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por Diário de um Bombeiro às 21:32
Terça-feira, 18.09.12
Apesar da situação de crise no país, “não houve falta de meios” para o combate aos incêndios florestais, disse nesta terça-feira o secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, Juvenal da Silva Peneda.
“Neste momento, o que podemos dizer é que, mesmo numa situação de crise como aquela em que vivemos, não houve falta de meios”, disse Juvenal da Silva Peneda nos Hospitais da Universidade de Coimbra - Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (HUC-CHUC), onde visitou os dois bombeiros internados devido a ferimentos sofridos no âmbito do combate a incêndios no passado fim-de-semana.
Segundo o secretário de Estado, “mesmo nos relatórios que foram feitos dos incêndios, como o grande incêndio do Algarve, nunca se falou de falta de meios e isso seria uma falha imperdoável da nossa parte, que houvesse um acidente ou incidente qualquer por falta de meios”.
O dispositivo “foi reforçado para este ano. Todos os meios foram postos no local. Vale a pena avaliar casos concretos deste incêndio ou aquele incêndio, para aprendermos e para que, nas vezes seguintes, eventuais falhas sejam colmatadas”, afirmou o governante.
Acompanhado pelo presidente do conselho de administração dos HUC-CHUC, José Martins Nunes, pelo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Soares, dirigentes do Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra e médicos, o secretário de Estado visitou os dois bombeiros que se encontram internados nos serviços de Ortopedia e de Cirurgia Plástica e Queimados. À tarde, Juvenal da Silva Peneda representa o Governo no funeral da bombeira de Coja que morreu no sábado no combate a um incêndio em Arganil. Segundo o secretário de Estado, o processo relativo ao seguro e atribuição da pensão de sangue à família da bombeira “vai ser despachado o mais depressa possível, (...) no mais curto espaço de tempo”.
Fonte: Público
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por Diário de um Bombeiro às 21:13
Terça-feira, 18.09.12
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por Diário de um Bombeiro às 18:18
Terça-feira, 18.09.12
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por Diário de um Bombeiro às 16:05
Terça-feira, 18.09.12
Informação Meteorológica Comunicado válido entre 2012-09-18 09:51 e 2012-09-19 09:51 ALERTA DE TEMPESTADE TROPICAL A tempestade tropical NADINE deverá atingir a zona marítima dos Açores nas próximas horas. O centro da tempestade deverá localizar-se a aproximadamente 380 km das Flores pelas 06:00 TUC de quarta-feira 19 de setembro. A tempestade deverá afectar principalmente as ilhas das Flores e do Corvo durante a quarta-feira com ventos médios do quadrante leste até 60 km/h com rajadas até 90 km/h, ondas leste até 6 metros e períodos de chuva forte. Prevê-se ainda que, na quinta-feira dia 21, esta tempestade deverá afastar-se do arquipélago em direção a sueste. Ter, 18 Set 2012 09:51:16
Fonte: IM
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por Diário de um Bombeiro às 15:58
Terça-feira, 18.09.12
O bombeiro de Coja , Arganil, internado no serviço de Cirurgia Plástica e Queimados dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC-CHUC) com queimaduras de 2º e 3º graus mantinha nesta segunda-feira um prognóstico reservado.
Segundo o Gabinete de Comunicação, Informação e Relações Públicas dos HUC (do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra), o bombeiro encontra-se ventilado, escreve a agência Lusa.
Este bombeiro ficou ferido sábado durante o combate às chamas num incêndio em Barril da Alva, Arganil, que provocou a morte de uma colega e ferimentos em mais três elementos.
Entretanto, do acidente rodoviário em Cernache (Coimbra) ocorrido na madrugada de domingo envolvendo bombeiros da Lousã, permanecem internados nos HUC-CHUC dois elementos da corporação de Municipais, Maria João Carvalho, de 22 anos, e o subchefe Cláudio Fernandes, de 37 anos.
Estão ambos internados no Serviço de Ortopedia. A bombeira tem uma fratura do úmero e, segundo aquele gabinete dos HUC-CHUC, terá alta nos próximos dias.
O bombeiro do sexo masculino tem uma fratura da bacia e está prevista uma intervenção cirúrgica nos próximos dias.
«O prognóstico é favorável», adianta o Gabinete de Comunicação, Informação e Relações Públicas.
Fonte: TVI24
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por Diário de um Bombeiro às 15:56
Terça-feira, 18.09.12
O abandono da floresta e as alterações climáticas tornaram a propagação dos incêndios “menos previsível”, explicando alguns dos acidentes em que morreram bombeiros, disse o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Soares.
“Temos uma floresta maltratada, abandonada e sem planeamento”, declarou Jaime Soares à agência Lusa, a propósito de vários acidentes graves em que bombeiros faleceram ou ficaram feridos.
Na sua opinião, o estado de abandono a que chegou a floresta portuguesa “demonstra que há falta de coragem” do Estado e das autoridades em geral “para fazerem cumprir muitas leis”. Existe em Portugal “uma floresta que nem cadastro tem, nem planos de prevenção”, lamentou, defendendo um incremento da plantação de espécies autóctones de folha caduca, como o carvalho e o castanheiro, em detrimento de árvores “altamente inflamáveis”, designadamente o eucalipto e o pinheiro.
O líder da LBP, que desde a juventude está ligado aos bombeiros, entende que alguns dos acidentes que vitimaram nos últimos anos membros de diferentes corporações envolvidos no combate aos fogos se explicam pela violência dos incêndios e pela imprevisibilidade da sua progressão no terreno. Nessas situações, os bombeiros “não actuaram por aventureirismo, nem falta de conhecimentos”, sublinhou.
Contrariando investigações científicas e dados oficiais das autoridades quanto às causas dos fogos florestais, Jaime Soares estima que “quase 80%” sejam de origem criminosa. “A negligência, ela própria, é criminosa em 95% das situações.”
Para Jaime Soares, que é também presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares, importa garantir uma “vigilância mais eficaz” das áreas florestais, a fim de prevenir fogos de origem criminosa ou negligente. Assim, cabe ao Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR, criado em 2006, assegurar uma “vigilância dissuasora”. “A grande e primeira função do GIPS, já que existe, deveria ser a vigilância armada da floresta”.
Actualmente, mais do que há algumas décadas, as alterações climáticas, com secas prolongadas, repercutem-se na violência dos fogos, “aumentando o risco” para os operacionais que os combatem.
“Muitas vezes, de repente, os bombeiros ficam cercados pelas próprias chamas, devido à mudança do vento e aos sucessivos focos secundários, como aconteceu no sábado”, quando faleceu uma bombeira de Coja, no concelho de Arganil, salientou. A bombeira morreu e quatro colegas ficaram feridos, um deles em estado grave, quando foram cercados pelas chamas em Barril do Alva, naquele município.
Poucas horas depois, em Cernache, arredores de Coimbra, uma viatura dos Bombeiros Municipais da Lousã capotou, tendo daí resultado cinco feridos do acidente.
Também em Agosto um bombeiro de Figueiró dos Vinhos morreu quando participava no combate a um incêndio.
Segundo Jaime Soares, “Portugal tem de rapidamente inverter este estado de coisas”, apostando no ordenamento florestal, na “vigilância armada”, no combate ao êxodo rural, no aproveitamento da biomassa e na pastorícia, devendo o Estado incentivar a criação de gado caprino.
Fonte: Público
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por Diário de um Bombeiro às 15:55
Terça-feira, 18.09.12
Acores - G. Ocidental
| Amarelo | Agitação Marítima | Ondas de quadrante leste. |
| Válido entre 2012-09-19 02:00:00 e 2012-09-20 13:59:59 (hora UTC) |
| Amarelo | Precipitação | |
| Válido entre 2012-09-19 02:00:00 e 2012-09-20 13:59:59 (hora UTC) |
| Amarelo | Vento | Direccao de LESTE a rodar para NORDESTE. |
| Válido entre 2012-09-19 02:00:00 e 2012-09-20 13:59:59 (hora UTC) |
Este email não dispensa a consulta da informação publicada no sítio de internet do Instituto de Meteorologia, I.P..
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por Diário de um Bombeiro às 15:53
Terça-feira, 18.09.12
Um homem suspeito da autoria de um crime de incêndio florestal praticado na sexta-feira na zona de Pêro Pinheiro, Sintra, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ), anunciou hoje esta força policial.
De acordo com a PJ, o incêndio, que consumiu três hectares, terá sido praticado com recurso a chama direta proveniente de fósforos, numa zona de pastagem e de mato.
O detido, de 44 anos, terá agido no intuito de renovar pastagens. Já foi presente a tribunal e está obrigado a apresentar-se duas vezes por semana no posto da GNR da sua área de residência e está proibido de utilizar fósforos e isqueiros.
A Polícia Judiciária já deteve 54 pessoas durante este verão pela prática de crimes de incêndio florestal.
Fonte: DN
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por Diário de um Bombeiro às 15:51
Terça-feira, 18.09.12
Um fogo industrial, em Nogueira da Regedoura, Santa Maria da Feira, atingiu, esta noite uma unidade fabril de cortiça.
Segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), o incêndio foi dado como dominado pelas 23:00.
As chamas ficaram localizadas a um pavilhão de rolhas e aglomerados da Jo Alves Lda., causando apenas danos materiais.
Seis dezenas de bombeiros e 20 viaturas, de várias corporações, fizeram o combate direto e proteção das exposições, nomeadamente de bens próximos.
Fonte: Notícias de Aveiro
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por Diário de um Bombeiro às 03:45
Terça-feira, 18.09.12
TSUNAMI SEISMIC INFORMATION STATEMENT
NWS WEST COAST/ALASKA TSUNAMI WARNING CENTER PALMER AK
547 PM AKDT MON SEP 17 2012
...THIS IS AN INFORMATION STATEMENT...
EVALUATION
AN EARTHQUAKE HAS OCCURRED WITH A MAGNITUDE SUCH THAT A TSUNAMI
WILL NOT BE GENERATED. THIS WILL BE THE ONLY WCATWC MESSAGE
ISSUED FOR THIS EVENT.
PRELIMINARY EARTHQUAKE PARAMETERS
MAGNITUDE - 5.2
TIME - 1745 AKDT SEP 17 2012
1845 PDT SEP 17 2012
0145 UTC SEP 18 2012
LOCATION - 56.9 NORTH 154.1 WEST
90 MILES/145 KM SW OF KODIAK CITY ALASKA
335 MILES/539 KM SW OF ANCHORAGE ALASKA
DEPTH - 27 MILES/43 KM
THE LOCATION AND MAGNITUDE ARE BASED ON PRELIMINARY INFORMATION.
FURTHER INFORMATION WILL BE ISSUED BY THE UNITED STATES
GEOLOGICAL SURVEY - EARTHQUAKE.USGS.GOV - OR THE APPROPRIATE
REGIONAL SEISMIC NETWORK.
| Parameter | Value | Uncertainty |
|---|
| Magnitude | 5.5 mb | ± 0.03 |
|---|
| Location | 57.063°N, 154.257°W | ± 11.9 km |
|---|
| Depth | 52.5 km | ± 7.2 km |
|---|
| Number of Stations Used | 531 |
|---|
| Number of Phases Used | 548 |
|---|
| Minimum Distance | 61.2 km (0.55°) |
|---|
| Travel Time Residual | 1.25 sec |
|---|
| Azimuthal Gap | 132° |
|---|
| Review Status | REVIEWED |
|---|
| Event ID | usc000cqyz |
|---|
Fonte: USGS
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por Diário de um Bombeiro às 03:41
Terça-feira, 18.09.12
Cerca de 200 pessoas da freguesia de Amonde, em Viana do Castelo, começaram, esta segunda-feira, a ser abastecidas por água fornecida pelos bombeiros, depois de uma das captações da localidade ter secado.
"Temos três captações para garantir água à população, através da nossa rede própria, mas na sexta-feira uma delas secou totalmente, cortando o abastecimento a cerca de metade de freguesia", disse o presidente da Junta de Freguesia de Amonde, à Lusa.
Segundo Paulo Órfão, devido à situação de seca, um depósito de 50 mil litros "ficou a zero" na sexta-feira e a "derradeira solução" passou por recorrer ao apoio de autotanque dos bombeiros.
"Nesta altura já fizeram uma primeira descarga de água para o depósito e vamos avaliar nas próximas horas como corre o consumo. Naturalmente, durante a semana, teremos de recorrer a novas descargas pelos bombeiros. A próxima está prevista para quarta-feira", afirmou o autarca de Amonde.
O abastecimento de água à freguesia, situada na Serra d'Arga, é assegurado pelos meios próprios da Junta de Freguesia, com a supervisão da Câmara Municipal de Viana do Castelo.
"Devido à falta de chuva, começámos a sentir uma diminuição drástica nas nossas reservas e avançámos de imediato para uma solução alternativa, com um novo furo, mas que só começará a funcionar no próximo verão", apontou ainda Paulo Órfão.
Fonte: JN
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por Diário de um Bombeiro às 03:32
