Cerca das 17.00 horas era esta a vista que os habitantes da vila de Coja tinham do incêndio.
Vista do PCO da ANPC a meio da tarde.
O cair da noite assistiu à chegada de mais reforços. Com três frentes activas, houve relocação de GRIFs do incêndio de Mangualde para Arganil.
A vila de Coja ficou rodeada pelas chamas, na margem esquerda do Rio Alva.
O fogo aproximou-se de várias habitações e levou à evacuação de, pelo menos, duas localidades: Esculca (60 pessoas) e Vale de Carros (20 pessoas). Todos os habitantes das duas localidades estão bem. Foram rolocados para Benfeita e Coja
Períodos de céu muito nublado. Condições favoráveis à ocorrência de aguaceiros e trovoada, em especial durante a tarde e nas regiões do interior Norte e Centro. Vento fraco (inferior a 15 km/h).
Pequena descida da temperatura máxima.
GRANDE LISBOA:
Céu em geral pouco nublado, aumentando temporariamente de nebulosidade durante a tarde. Vento fraco (inferior a 15 km/h).
GRANDE PORTO:
Céu em geral pouco nublado, aumentando temporariamente de nebulosidade durante a tarde com possibilidade de ocorrência de aguaceiros. Vento fraco (inferior a 15 km/h). Pequena descida da temperatura máxima.
ESTADO DO MAR
Costa Ocidental: Ondas de noroeste com 1 metro. Temperatura da água do mar: 18/19ºC
Costa Sul: Ondas de sudoeste inferiores a 1 metro. Temperatura da água do mar: 22ºC
Efemérides: Na noite de 6 de Setembro de 2009, o helicóptero Kamov KA32 de serviço permanente em Santa Comba Dão foi activado para efectuar uma evacuação aero-médica de uma vitima de Oliveira do Hospital para o Hospital Universitário de Coimbra. A operação foi concluída com sucesso, tendo sido efectuada cerca de hora e meia de voo nocturno.
Depois de ler a mensagem de Suas Ex. Senhores P.M., M.A.I. e S.E.A.I. feita ao DECIF, não poderia, -sob pena de violentar a minha cosciência-, ficar indiferente à mesma.
Dirão alguns: (porque lhes convém) "ao menos lembraram-se de nós"; dirão outros: os mais céticos, "pois é, deviam era em tempo útil, terem tomado medidas tendentes a não estarem a agora a lamentarem-se".
Eu pessoalmente digo: "O que não tem remédio remediado está". Não quero mostrar-me compungido, mas revolta-me estar a ver o nosso país a ser devastado, com grande possibilidade de acontecer a repetição dos famigerados anos de 2003 e 2005, mas desta vez ainda pior; e porquê? Porque estamos "debaixo" do espetro da agonia em que as profundas crises económica, financeira e a pior de todas, de valores, nos atormenta.
Os nossos valorosos Bombeiros que só nesta altura do ano são olhados com algum valor, (que me perdoem as exceções) sentem todos os 365 e de vez em quando 366 dias do ano, aquilo que a sociedade minimamente igualitária em que estão inseridos, continua a viver -esses tais 365 ou 366 dias-, num clima de "in"responsabilidades para com os seus Bombeiros, e, aqui em grande escala estão os politicos por nós eleitos. Não querem estes senhores em tempo de "paz ou defeso", encetar uma politica séria e competente sobre este assunto: (incêndios florestais).
É confrangerdor, observár-mos ano após ano, que se tiram "fotocópias" de procedimentos de tudo o que é transato bem ou mal feito,mas sobretudo os segundos, sem se tirar com toda a responsabilidade, ilações dos erros cometidos, e, se tenta emendar no futuro, para que não sejam sempre os mesmos a pagar a parte mais grossa da fatura. E quem são? Os Bombeiros Combatentes, que às vezes pagam com a própria vida... Até quando, pergunto eu?
Sei que os meus "rabuscos" são incómodos; sei que o clientelismo bombeiristico tem dificuldade em os digerir, que me desculpem, mesmo sem sais de frutos, vou dizer e repetir o que sempre digo: sei comoi ajudar na solução (sei que os iluminados não precism de conselhos, sabem tudo e por isso não perguntam), mas continuamos disponiveis e temos direito à indignação e ao desabafo.
Senhores politicos, não nos tragam lamentos porque isso é chorar sobre leite derramado, deixem-se de solidariedadesinhas em altura de conflito, dêen-nos condições técnicas; materiais; formativas; sociais e outras que se aproverem, para poder-mos desempenhar cabalmente as missões que nos foram confiadas.
Aldeias ameaçadas pelas chamas deixaram habitantes em pânico. Três bombeiros, entre os quais um jovem da corporação de Brasfemes (na foto), ficaram feridos.
Os incêndios florestais estão novamente na ordem do dia. Com o País a arder, retoma-se o debate sobre os incêndios florestais em Portugal: sobre o que não é feito, sobre o que é mal feito e solucionar este problema ambiental e que afeta direta e drasticamente a vida de muitas pessoas e a economia do País;
Sabemos que os fenómenos de despovoamento, abandono rural e ausência de gestão ou má gestão dos espaços florestais transformaram habitats agrícolas e silvopastoris em vastas áreas de vegetação combustível pronta a servir de pasto para as chamas. O ciclo de fogo curto, pouco intensivo e controlado foi quebrado e substituído por ciclos de fogo longos que originam incêndios intensos e de grandes dimensões sobretudo nas regiões do interior e mais despovoadas do país.
Os cenários futuros de alterações climáticas sugerem ainda a ocorrência de períodos de chuva mais intensos e verões mais quentes e secos. Em resumo: mais condições para o crescimento da vegetação e acumulação de combustível e melhores condições para a ignição e propagação de incêndios florestais.
O despovoamento resulta, em parte, do abandono de atividades rurais economicamente insustentáveis. O trabalho no campo e o usufruto da paisagem carece de reinvenção e abordagens inovadoras, para que a presença humana se mantenha, gerindo, cuidando e mantendo um território diverso, contribuindo para a diversidade da paisagem, da fauna e da flora resistentes a perturbações catastróficas, como os grandes incêndios florestais.
Entre os vários mecanismos disponíveis um dos de maior sucesso e que mais tem contribuído para a gestão florestal sustentável, capaz de contribuir para a mitigação dos incêndios florestais, tem sido a implementação de sistemas de Certificação de gestão Florestal como, por exemplo, o FSC - Forest Stewardship Council. Florestas geridas de forma económica, social e ambientalmente sustentada estão melhor apetrechadas para resistir a catástrofes naturais e manter níveis de biodiversidade elevados;
Um primeiro fósforo a menos, em defesa da qualidade das nossas florestas.
Também a implementação e a gestão de Áreas de Alto Valor de Conservação tem servido para encorajar os proprietários e entidades privadas a contribuírem para a conservação da natureza, adotando abordagens de gestão de recursos adequados que ajudam a prevenir os incêndios.
Um segundo fósforo a menos, em defesa da nossa biodiversidade.
A promoção de projetos de Restauro de Ecológico de Áreas Ardidas que tenham em conta estes princípios serão um contributo importante na fase pós-catástrofe e fundamentais para o planeamento de uma paisagem mais resistente aos incêndios.
Um último fósforo a menos, para que a tragédia não se repita.
Seis distritos do Norte e Centro do Continente estão em aviso amarelo, o terceiro mais grave numa escala de quatro, devido à previsão de trovoadas, acompanhadas por aguaceiros, que poderão ser fortes, informou hoje o Instituto de Meteorologia.
O aviso, que vigora desde as 20:00 e se prolonga até às 23:59, abrange os distritos de Bragança, Viseu, Guarda, Vila Real, Castelo Branco e Braga.
Segundo o instituto, poderão ocorrer "trovoadas frequentes e dispersas, com ocorrência de aguaceiros, que poderão ser pontualmente fortes".
Mais de 300 operacionais combatem um incêndio florestal que deflagrou, esta sexta-feira à tarde no concelho de Coimbra, o maior de quatro fogos de grandes proporções ativos em Portugal continental às 19.15 horas, segundo a Proteção Civil.
O fogo em floresta, que se iniciou às 16.50 horas nas localidades de Flor da Rosa/Almalaguês, tem agora duas frentes ativas e está a ser combatido por 357 homens, apoiados por 95 veículos e quatro meios aéreos, indica a Autoridade Nacional de Proteção Civil na sua página da internet.
No concelho da Guarda, em Salgueiro/Codesseiro, lavra desde as 16.46 horas desta sexta-feira um incêndio em mato com duas frentes, que está a mobilizar 84 operacionais, 22 veículos e três meios aéreos.
Nas localidades de Cerdeira/Touro, concelho de Vila Nova de Paiva, distrito de Viseu, está ativo um incêndio em mato com uma frente, cujas operações de combate estão a ser levadas a cabo por 77 operacionais, com o apoio de 16 veículos e quatro meios aéreos.
No distrito de Bragança, concelho de Torre de Moncorvo, um fogo em mato em curso na localidade de Lousa desde as 00.22 horas encontra-se dominado, refere a Proteção Civil, acrescentando que estão a combater as chamas 81 operacionais, com 20 veículos e um meio aéreo.
Num incêndio numa zona de mato já dado como dominado nas imediações da vila de Alenquer, na localidade da Cabreira, freguesia de Santo Estêvão, chegaram a estar em perigo duas habitações, no Verdaleiro e Casal do Bruxo, disse à Lusa o comandante municipal da Proteção Civil.
De acordo com a Proteção Civil, às 19.15 horas estavam ativos em Portugal continental sete incêndios florestais e desde as zero horas desta sexta-feira registaram-se já 202.
Sobre o quadro meteorológico, a mesma fonte indica que se mantém um panorama com condições "ainda propícias à propagação de incêndios florestais, com a manutenção de valores reduzidos de humidade relativa do ar e vento do quadrante leste, situação que se verificará sobretudo na região Norte".
"Para a região Sul, prossegue a Proteção Civil, prevê-se uma rotação da direção do vento para o quadrante sul, fraco a moderado (entre 20 e 40 quilómetros por hora), e valores de humidade relativa acima dos 50%, com probabilidade de ocorrência de trovoadas".
Na sua página da internet, a Proteção Civil apenas destaca com pormenor os fogos que decorrem há mais tempo e que envolvem mais meios.
Um incêndio florestal deflagrou esta sexta-feira na freguesia de Almalaguês, concelho de Coimbra, e está a ser combatido por 357 homens, apoiados por 95 veículos e quatro meios aéreos, informou uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
O fogo eclodiu cerca das 16h50 em eucaliptais de Flor da Rosa e lavra já nos limites de Miranda do Corvo, próximo dos lugares de Trémoa e Moinhos, neste concelho, disse, às 18h00, a fonte do CDOS, indicando que as populações "não estão em perigo".
Quatro incêndios de grandes proporções estavam activos em Portugal continental pelas 17h00 e mobilizavam sete meios aéreos e mais de 200 operacionais, segundo informação da página de internet da Protecção Civil.
As chamas que deflagraram de madrugada em Lousa, distrito de Bragança, e que tinham sido dadas como dominadas às 12h43, reacenderam-se às 16h11 e estão com duas frentes activas.
A combatê-las estão 80 operacionais, apoiados por 20 veículos e dois aviões bombardeiros.
Em Pinheiro/Papízios, concelho de Carregal do Sal, Viseu, um fogo deflagrou esta sexta-feira às 15h50 numa zona de mato, mas foi dado como dominado às 17h06.
No terreno estão 74 homens, apoiados por 14 veículos e três meios aéreos. No distrito de Viseu decorre outro incêndio, em Ponte Vouguinha/Cota, que está a ser combatido por 30 operacionais, sete veículos e dois helicópteros.
Este fogo tem uma frente activa. Entretanto, em Santo Estevão, concelho de Alenquer (distrito de Lisboa), um incêndio deflagrou às 15h23, mas foi dado como dominado às 16h59. A combatê-lo estão 48 homens e 16 viaturas.
Em Portugal continental decorrem 13 outros incêndios, mas de menor dimensão. A Protecção Civil apenas destaca na sua página, fornecendo detalhes, os incêndios que decorrem há mais tempo e envolvem mais meios.
O incêndio em Aldeias, na Serra da Estrela, que teve início na madrugada de quinta-feira, terá destruído “entre 110 a 120 hectares” de mato e floresta do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), segundo os bombeiros.
“A estimativa aponta para uma área ardida entre 110 a 120 hectares, entre floresta e mato do PNSE”, disse hoje à agência Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Seia, Carlos Soares.
O comandante adiantou que o fogo foi dominado às 9h47 e encontra-se já “na fase de rescaldo e de consolidação”, depois de ter sido travada uma reativação “forte” ocorrida ao princípio da manhã.
O incêndio, que foi dado como dominado ao final do dia de quinta-feira teve um reacendimento pelas 8h11 de hoje, devido ao vento que soprou com intensidade naquela zona da Serra da Estrela, no concelho de Gouveia.
“Por volta das 7h30 houve quatro rajadas de vento na casa dos 70 a 80 quilómetros por hora, que fizeram com que o incêndio voltasse a reactivar, criando uma frente forte”, contou.
Embora o fogo tenha progredido numa zona de difícil acesso, Carlos Soares referiu que durante o combate às chamas, que envolveu bombeiros, sapadores florestais e funcionários da Câmara Municipal de Gouveia, “o vento foi a maior dificuldade”.
Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro da Guarda, na operação de rescaldo do incêndio de Aldeias estão 39 elementos e sete viaturas.
Só nos últimos sete dias, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) registou 1889 incêndios florestais.
Manuel Mendes, Comandante dos Bombeiros Municipais de Tomar, agradeceu às «centenas de cidadãos anónimos» que auxiliaram os operacionais nestes últimos dias, nomeadamente no combate ao incêndio que devastou parte significativa das freguesias da Serra e de São Pedro. Para além disso, ficou, ainda, o reconhecimento para as pessoas que proporcionaram o maior conforto possível na Associação da Boca da Mata. Eis o texto de agradecimento remetido por Manuel Mendes:
«No passado dia 2 de Setembro pelas 20:15 chegou o alerta na central de comunicações do Corpo de Bombeiros de Tomar da ocorrência de incêndio florestal na localidade de Amoreira, freguesia de Serra, tendo sido deslocado de imediato o grupo de combate a incêndios que estava disponível no quartel, tendo sido reforçado com meios de corpos de bombeiros vizinhos. Por força das condições orográficas do terreno aliado às condições meteorológicas adversas a evolução do incêndio desenvolveu-se de uma forma bastante violenta e abrupta que impossibilitou aos meios de ataque inicial efectuarem um combate ao incêndio da forma mais célere, tendo havido a necessidade do reforço de meios dos mais variados pontos de país por forma a chegarmos com sucesso ao nosso objectivo principal, a defesa de pessoas e bens e a extinção do incêndio. Este objectivo nunca teria sido conseguido sem o apoio fundamental de centenas de cidadãos anónimos que se juntaram às forças no terreno e que juntamente com estes ajudaram a que o incêndio fosse debelado com a maior eficácia possível, assim como não me posso esquecer do grupo de cidadãos que se juntou para proporcionar o conforto possível aos bombeiros, nomeadamente nas instalações da Associação da Boca da Mata nestas horas de maior desgaste físico e psíquico, através da acção de apoio logístico na linha da frente do combate. A todos estes em nome dos Bombeiros Municipais de Tomar, expresso o meu maior agradecimento e reconhecimento público, a estes verdadeiros BOMBEIROS SEM FARDA, o meu MUITO OBRIGADO».
Registo, ainda, para uma mensagem de reconhecimento de Manuel Mendes direccionada para os bombeiros do corpo activo e estagiários: «O Comando do Corpo de Bombeiros Municipais de Tomar reconhece todo o empenhamento e esforço sobre humano que decorreu entre os dias 2 e 6 de Setembro, dos Bombeiros do corpo Activo e Estagiários presentes no incêndio e restantes Serviços de Emergência e rotina. As ocorrências de grande envergadura não eliminam o trabalho diário e quotiano, desde emergência médicas, a acidentes, incêndios Urbanos, etc. Só foi possível resolver todas as situações que se deparam, nomeadamente um Incêndio Urbano e um Acidente Rodoviário, situações normalmente já por si complexas, que foram resolvidas de forma eficaz e profissional, que nos faz sentir orgulhosos e que a formação ministrada, a experiência dos nossos Bombeiros prevalece mesmo em situações de esforço e falta de descanso. Obrigado em nome da população que servimos.
O Ministério da Administração Interna (MAI) anunciou hoje que 20 corporações de bombeiros das regiões do norte e centro vão receber um adiantamento de verbas, no valor total de 275 mil euros.
O adiantamento das verbas destina-se às 20 corporações de bombeiros que tiveram "maior empenho no combate aos fogos da última semana", refere uma nota do MAI, enviada à agência Lusa.
Segundo o ministério, o montante total de 275 mil euros, que será disponibilizado na próxima terça-feira, tem em vista "atenuar imediatamente os encargos resultantes da sustentação logística das operações".
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) registou 1.889 incêndios florestais nos últimos sete dias, de sexta-feira, 31 de agosto, a quinta-feira, 06 de setembro.
Segundo as estatísticas da ANPC, no combate aos 1.889 fogos estiveram envolvidos 43.358 operacionais e 11.620 viaturas, tendo os meios aéreos realizado 765 missões.
Os deslizamentos de terras causados pelos dois sismos registados, esta sexta-feira, na China, estão a impedir o acesso a zonas afetadas pelos abalos de 5.7 e 5.6 na escala de Richter. Um novo balanço aponta para 64 vítimas mortais e 715 feridos.
De acordo com a agência de notícias chinesa Xinhua, que cita fontes oficiais, em Yunnan perderam a vida 63 pessoas e Zhaoyang há registo de uma vítima mortal.
Em Yunnan, o departamento dos assuntos civis indica que os sismos arrasaram 6.650 casas e causaram danos noutras 430 habitações.
Mais de cem mil residentes tiveram de ser retiradas e outras cem mil ficaram desalojadas. A situação é grave e foi ativado o nível um de alerta para sismos. A Cruz Vermelha está no terreno a montar tendas para os desalojados e o 1300 elementos do Exército enviados para a região tentam resgatar sobreviventes dos escombros.
Esta é uma região pobre e relativamente populosa, havendo receios de que o número de mortos e feridos possa aumentar.
Em Guizhou há perto de 28 mil afetadas pelo sismo e dez mil casas danificadas.
Há indicação de que a electricidade está cortada nas regiões afetadas.
( comentario feito na pagina do Diario de um Bombeiro - facebook)
ATÉ À EXAUSTÃO!!!! Publico esta fotografia em agradecimento a alguns patos bravos que nos fogos do Norte receberam os bombeiros á pedrada.... É caso para meditar..
Três fogos que estavam ativos desde quinta-feira nos concelhos de Fornos de Algodres, Alvaiázere e Vila Real foram dominados esta madrugada por cerca de 300 operacionais, informou a Protecção Civil.
De acordo com a informação disponível no portal da Autoridade Nacional de Protecção Civil, o fogo que lavrava em Fornos de Algodres, no distrito da Guarda, desde as 15:06 de quinta-feira, foi dominado esta noite, às 04:53, por 142 homens apoiados por 44 veículos. Outros dois incêndios que deflagraram na quinta-feira, por volta das 14:50, em Alvaiázere, distrito de Leiria, e das 22:27 em Justes, concelho e distrito de Vila Real, foram também dominados, às 04:09 e às 03:32, respetivamente, por 102 operacionais e 30 veículos, no primeiro caso, e por 58 homens e 13 veículos, no segundo.
Um incêndio que estava ativo no concelho de Arganil desde as 12:49 de quinta-feira foi esta madrugada dominado por 493 operacionais apoiados por 139 veículos, bem como outro fogo no concelho de Boticas, informou a Protecção Civil.
De acordo com a informação disponível no portal da Autoridade Nacional de Protecção Civil, o fogo que lavrava em Salgueiral/Coja, no concelho de Arganil, distrito de Coimbra, foi dominado esta noite, à 01:22, depois de ter obrigado na quinta-feira à evacuação das aldeias de Vale do Carro e Esculca. Outro incêndio que deflagrou em Secerigo/Codessoso, no concelho de Boticas, distrito de Vila Real, também foi dominado à 01:03 por 25 operacionais e seis veículos.
A Força Aérea resgatou esta quinta-feira o tripulante de um rebocador português – que se encontrava a 500 quilómetros a sudoeste do Montijo. O homem, de 56 anos, apresentava sintomas de apendicite.
O alerta chegou do rebocador ‘Monte Novo’ pelas 16h00. Vinte e cinco minutos depois, tinha início a operação de mais de seis horas da Força Aérea. O helicóptero EH-101 Merlin foi o primeiro a descolar, mas devido à longa distância onde se encontra o navio, um avião C-295M fez o seu encaminhamento até à zona de operações.
“O rebocador estava a 500 quilómetros. Devido à distância, partiu às 17h15 um avião- que é mais rápido- que preparou a operação no local, para que o helicóptero resgatasse o tripulante rapidamente. O navio encontrava-se numa zona do oceano com muito nevoeiro”, explicou ao CM o Major Paulo Mineiro. Depois de 1000 quilómetros percorridos, a Força Aérea deixou o tripulante aos cuidados do INEM, que o transportou para o hospital.
O incêndio de Coja, em Arganil, que entrou no concelho vizinho de Tábua, obrigou ao pedido de reforço de meios a Portalegre, Santarém, Lisboa e Coimbra, num total de cem homens e 24 viaturas.
A informação foi prestada à agência Lusa pelo segundo comandante distrital de operações de socorro de Coimbra, José Palrilha.
O segundo comandante adiantou que a frente mais preocupante é a que atravessou o rio Alva e já penetrou no concelho de Tábua.
Na freguesia de Coja, onde o incêndio começou esta quinta-feira à tarde, apenas se registam pequenas frentes, "nada de preocupante", apontou.
A aldeia de Alqueve recebeu ordem de evacuação, mas os habitantes recusaram deixar as suas casas.
No local está um autocarro para a eventualidade de ser mesmo necessário retirar as pessoas, referiu o vereador da Câmara Municipal de Arganil António Cardoso.
O incêndio de Coja, em Arganil, que entrou no concelho vizinho de Tábua, obrigou ao pedido de reforço de meios a Portalegre, Santarém, Lisboa e Coimbra, num total de cem homens e 24 viaturas, informou hoje fonte da Protecção Civil.
A informação foi prestada à agência Lusa pelo segundo comandante distrital de operações de socorro de Coimbra, José Palrilha.
O segundo comandante adiantou que a frente mais preocupante é a que atravessou o rio Alva e já penetrou no concelho de Tábua.
Na freguesia de Coja, onde o incêndio começou hoje à tarde, apenas se registam pequenas frentes, “nada de preocupante”, apontou.
A aldeia de Alqueve recebeu ordem de evacuação, mas os habitantes recusaram deixar as suas casas.
No local está um autocarro para a eventualidade de ser mesmo necessário retirar as pessoas, referiu o vereador da Câmara Municipal de Arganil António Cardoso.
Os moradores das aldeias de Vale do Carro e Esculca, que foram evacuadas, estão alojados no aeródromo de Coja, que tem instalações próprias de acolhimento, e no Centro Social da Benfeita.
Com a diminuição do vento, a intensidade das chamas, que já queimaram mais de mil hectares de pinhal, eucaliptal e mato, acalmaram, o que tem beneficiado a actuação dos bombeiros.
De acordo com a Autoridade Nacional da Protecção Civil, mais de 400 bombeiros, apoiados por 132 veículos, combatem o incêndio, que causou três feridos, um deles grave, um bombeiro que foi atingido por um pinheiro, mas tem prognóstico favorável.
O vento incerto está a dificultar as operações de combate ao incêndio que lavra no concelho de Fornos de Algodres, disse hoje à agência Lusa o coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil.
"As viragens constantes do vento dificultam a ação dos bombeiros", declarou José Lopes, segundo o qual, pelas 22:30, os meios no terreno procuravam "salvaguardar povoações" que se encontravam na linha de direção das chamas.
O responsável pelo Serviço Municipal de Proteção Civil da autarquia de Fornos de Algodres adiantou que "o incêndio tem três frentes ativas, que seguem em direção às localidades de Maceira, Muxagata e ao lugar da Mata, e alguns reacendimentos na zona de Vila Chã, onde existe uma zona de mato denso".
O incêndio que lavra hoje no concelho de Arganil já se estendeu ao município de Tábua, apresentando um perímetro de fogo de 21 quilómetros, disse à agência Lusa o comandante distrital de operações de socorro de Coimbra.
António Ferreira Martins referiu que o fogo, que deflagrou ao início da tarde, está incontrolável, com três frentes ativas, tendo consumido uma área superior a mil hectares.
O comandante adiantou que a grande prioridade dos bombeiros é proteger as habitações das aldeias ameaçadas pelas chamas.
Duas dessas aldeias, Vale do Carro e Esculca, foram evacuadas por precaução.
"Com os meios que temos, e que estão em trânsito, esperamos controlar o incêndio durante a noite", afirmou.
O posto de comando situado na zona industrial de Coja está parcialmente cercado pelas chamas, mas, segundo António Ferreira Martins, não existe perigo, uma vez que os meios no local asseguram a sua proteção.
No combate às chamas estão 495 homens, apoiados por 140 viaturas.