O incêndio florestal no concelho de Seia, que foi dominado às 23.34 horas de terça-feira e tem estado em fase de rescaldo, reacendeu-se, disse o Comandante Operacional Distrital da Guarda.
Segundo o comandante António Fonseca, o fogo reacendeu pelas 20:20, mas pode ficar dominado nas próximas horas. "Prevejo que, ainda durante o dia de hoje, isto [o incêndio] fique resolvido", declarou.
O Comandante Operacional Distrital da Guarda explicou à Lusa que ocorreu "uma reativação forte na zona de Valezim, que projetou o incêndio para cima da estrada nacional 231, que liga Seia a Loriga".
Adiantou que "essa projeção, na zona da Senhora da Saúde, já está resolvida", faltando ainda fazer "a eliminação de uma linha" de fogo que progride na direção do rio Alva para a zona de Valezim.
Estão no local 156 operacionais, incluindo bombeiros, auxiliados por 33 veículos, segundo informação disponibilizada pela Autoridade Nacional da Proteção Civil na sua página na Internet.
A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio florestal que destruiu 711 hectares nos últimos dois dias no concelho de Vidigueira, por suspeitas de fogo posto.
As chamas deflagraram de madrugada e foram detetados vários focos de incêndio e, por isso, há suspeitas de crime de fogo posto e a guarda encaminhou o caso para a Polícia Judiciária, explicou o oficial de relações públicas do Comando Territorial de Beja da GNR, capitão Eduardo Lérias.
Segundo o capitão, o incêndio, que deflagrou pelas 2.39 horas de segunda-feira na zona de Cabeça do Miguel, na Serra de Alcaria, na freguesia de Selmes, destruiu 711 hectares de floresta.
Durante o incêndio, não ardeu nenhuma habitação e as únicas casas que, eventualmente, poderão ter ardido são devolutas e abandonadas, relatou à Lusa o segundo comandante do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja, Carlos Pica.
O incêndio mantém-se em fase de rescaldo desde as 8.30 horas de terça-feira, porque têm ocorrido "pequenos reacendimentos" dentro da área queimada, mas não há perigo de reativação do fogo para fora do perímetro ardido, adiantou hoje à Lusa fonte do CDOS de Beja.
No local está uma equipa dos Bombeiros de Vidigueira, constituída por seis operacionais e dois veículos, a fazer a "vigilância ativa" da área e a "consolidação do rescaldo", indicou a fonte.
Segundo dados da Proteção Civil, o combate ao incêndio chegou a envolver cerca de 170 operacionais, sendo a maioria bombeiros, sobretudo de corporações dos distritos de Beja e Évora, quase 50 veículos e dois meios aéreos.
O fogo que lavrava há mais de 30 horas em Azenha/Oliveira do Conde, no concelho de Carregal do Sal, distrito de Viseu, foi dominado esta madrugada, pelas 5.05 horas, por 153 homens apoiados por 46 veículos, informou a Protecção Civil.
De acordo com a informação disponível no portal da Autoridade Nacional de Protecção Civil, por volta das 6 horas, mais de 550 operacionais combatiam os quatro maiores incêndios que afetavam Portugal Continental, três dos quais no distrito de Viseu e um no distrito de Bragança.
O fogo que envolvia mais meios esta manhã, cerca das 6 horas, era o que lavrava em Quinta da Sobreira/Cepões, no concelho e distrito de Viseu, desde as 12.48 horas de segunda-feira, para o qual estavam mobilizados 443 operacionais apoiados por 114 veículos que combatiam duas frentes ativas.
Além dos quatro incêndios mais significativos que estavam esta noite ativos nos distritos de Viseu e Bragança, estão em curso outros sete em Portugal Continental, num total de 11.
Quase sete mil operacionais combateram, terça-feira, 328 incêndios em Portugal Continental, informa a Autoridade Nacional da Proteção Civil, que alerta para a continuação de tempo propício à propagação de fogos florestais.
De acordo com o portal da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), com valores atualizados às 0:20 horas, em 24 horas foram registados 328 incêndios no território continental.
Pelo menos 19 fogos estavam em curso às 0.45 horas, incluindo seis mais significativos nos distritos de Guarda, Viseu, Porto e Lisboa, que mobilizavam cerca de 800 operacionais, apoiados por cerca de 200 viaturas.
Segundo a página da ANPC, o combate às chamas envolveu 6850 operacionais, apoiados por 1840 viaturas.
Segundo a autoridade, os incêndios mais complexos eram os da Quinta da Sobreira/Cepões (Viseu), o da Azenha/Oliveira do Conde (Carregal do Sal, também no distrito de Viseu) e o de Casal do Ceirão/Loures), no distrio de Lisboa
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As chamas em Quinta da Sobreira lavram mato em quatro frentes, que estão a ser combatidas por 395 operacionais, com o apoio de 101 veículos. Foram empenhados para este incêndio dois helicópteros bombardeiros pesados, dois aviões bombardeiros pesados espanhóis e dois aviões bombardeiros pesados franceses.
Em Azenha, 245 operacionais, auxiliados por 59 viaturas, tentam controlar uma frente ativa, enquanto em Casal do Ceirão/Loures 167 operacionais, apoiados por 46 veículos, tentavam dominar o fogo.
A Autoridade Nacional da Proteção Civil adianta que estão no terreno 24 grupos de reforço (626 bombeiros e 192 veículos), bem como cinco máquinas de rasto do Exército, duas máquinas de rasto da Força Aérea Portuguesa (FAP) e um helicóptero da FAP para ações de coordenação aérea.
A ANPC alerta que se mantêm "condições meteorológicas altamente propícias à propagação de incêndios florestais, com a manutenção de valores reduzidos de humidade relativa do ar e vento do quadrante Leste".
Mais de mil incêndios florestais deflagraram no país nos últimos quatro dias, segundo as estatísticas da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
Cronologia dos maiores incêndios registados no Verão deste ano:
18 a 22 Julho – O maior incêndio deste ano, registado até à data, teve início no local da Catraia, Tavira, alastrando-se depois para o concelho de São Brás de Alportel. Neste fogo, que deflagrou até ao dia 22, estiveram envolvidos 2.750 operacionais, 17 meios aéreos, incluindo os três canadairs solicitados a Espanha, 19 máquinas de rasto e 10 pelotões militares.
No fogo do Algarve foram retiradas 351 pessoas, tendo ainda os bombeiros que defender mais de 70 pequenos povoados. Foram afectados pelas chamas24.843 hectares, dos quais 20.935 em espaços florestais (cerca de 30 por cento da área ardida total).
18 a 24 Julho – Durante uma semana surgiram 400 focos de incêndios que deflagraram em vários pontos, tendo as situações mais críticas acontecido nos concelhos do Funchal, Santa Cruz, Calheta, Ribeira Brava, Porto Moniz
Dezenas de casas, viaturas e palheiros total ou parcialmente destruídos pelo fogo, centenas de pessoas retiradas de casa e uma vasta área florestal consumida pelas chamas são as principais consequências desses incêndios.
O Sistema Europeu de Incêndios Florestais (EFFIS), que calcula a área ardida através da análise de imagens de satélite, estima que os fogos tenham consumido cerca de seis mil hectares.
2 a 4 de Setembro – Mais de 500 operacionais e cerca de 150 viaturas combateram um incêndio que lavrou durante 38 horas no concelho de Ourém, distrito de Santarém, tendo os ventos fortes dificultado o trabalho dos bombeiros no terreno.
O balanço provisório aponta para a destruição de duas casas de habitação permanente e algumas devolutas, e uma fábrica de plásticos, tendo ainda provocado um morto - um homem de 54 anos, proprietário de um aviário.
No combate ao fogo, um helicóptero bombardeiro pesado Kamov caiu e provocou dois feridos ligeiros.
O EFFIS estima que este incêndio tenha consumido6.715 hectaresde mato.
2 a 4 de Setembro – Mais de 200 bombeiros, apoiados por 58 veículos, estiveram envolvidos no fogo que lavrou cerca de 30 horas numa zona de floresta de Amoreira, no concelho de Tomar, distrito de Santarém.
O vice-presidente da câmara municipal de Tomar afirmou que o fogo queimou cerca de2.000 hectaresde mato e floresta dispersa, tendo destruído arrecadações, garagens e anexos e algumas casas devolutas.
O fogo chegou ainda a ameaçar habitações e alguns moradores foram retirados da zona por precaução. O vento foi o maior inimigo dos bombeiros.
2 a 4 de Setembro – Durante dois dias, 183 operacionais, ajudados por 49 veículos, combateram as chamas num incêndio que começou em Carragozela, no concelho de Seia (Guarda), e que se propagou a outros locais da Serra da Estrela, queimando mato, pinheiros bravos e pequenas explorações agrícolas.
Apesar de o fogo ter atravessado várias aldeias, nenhuma casa ficou destruída, segundo o comandante operacional distrital da Guarda.
O combate às chamas foi dificultado pelo vento forte e maus acessos, mas António Fonseca reconheceu que o "ataque inicial" ao fogo "não foi muito bom", dado que os meios "estavam dispersos" noutros locais.
3 a 5 de Setembro – Mais de 400 operacionais e 114 veículos estiveram envolvidos no incêndio que começou na Quinta da Sobreira, concelho de Viseu, e chegou às portas da cidade.
Considerado o maior dos últimos 30 anos, o incêndio durou mais de dois dias e chegou a ter seis meios aéreos.
O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, já estimou que tivessem ardido mais de três mil hectares afectando seis freguesias, nomeadamente Cepões, Lordosa, Campo, Couta, Mundão e Calde. Este incêndio chegou às portas da cidade de Viseu.
3 a 5 de Setembro – O fogo que lavrou no concelho de Carregal do Sal, distrito de Viseu, foi dominado depois de mais de 30 horas de luta de 153 bombeiros, apoiados por 46 veículos.
Mais de 27 mil operacionais combateram as chamas, principalmente no norte e centro. Arderam mais de 20 mil hectares de floresta
Mais de mil incêndios florestais deflagraram no país nos últimos quatro dias, segundo as estatísticas da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
A ANPC registou, entre sábado e terça-feira, um total de 1.133 incêndios, tendo o maior número de fogos ocorrido domingo e terça-feira, 324 e 328, respetivamente.
De acordo com a Proteção Civil, os 1.133 incêndios foram combatidos por 27.321 operacionais e 7.306 veículos, tendo os meios aéreos realizado 436 missões.
Segundo as estimativas do Sistema Europeu de Incêndios Florestais (EFFIS), calculadas através da análise de imagens de satélite, os incêndios dos últimos quatro dias consumiram mais de 20 mil hectares.
O EFFIS estima que o incêndio de Ourém, que provocou um morto e queimou duas casas, tenha consumido quase 6.715 hectares de mato.
O fogo em Tomar, que deflagrou entre domingo e terça-feira, deverá ter devastado 2.394 hectares de floresta, calcula o mesmo organismo europeu, que contabiliza também em 2.172 hectares a área ardida do incêndio que lavrou no concelho de Viseu.
Na segunda-feira e devido à situação operacional, Portugal pediu apoio ao Mecanismo Europeu de Proteção Civil. Em resposta, Espanha e França disponibilizaram dois aviões canadair.
São seis os incêndios que lavram no País, segundo dados actualizados pela Autoridade Nacional de Protecção Civil às 08h46 desta quarta-feira: três no distrito de Viseu, com cerca de 450 bombeiros envolvidos, Vila do Conde, Santa Maria da Feira e Paredes.
O incêndio que está activo desde segunda-feira no concelho de Viseu "está a ficar dominado" pelos bombeiros e a perder intensidade, avançou à agência Lusa o segundo comandante operacional distrital, Henrique Pereira.
Ao todo já se registaram 84 ocorrências desde a meia-noite e há mais nove incêndios em curso. O de Loures já foi considerado dominado.
Alunos de Fátima confortaram estômago dos bombeiros com carne, esparguete e até bacalhau à Braz
A Escola de Hotelaria de Fátima forneceu durante o incêndio que deflagrou quase 40 horas no concelho de Ourém cerca de 3.000 refeições aos bombeiros e a soldados.
«Hoje ainda vamos servir 80 refeições», contou Francisco Vieira, diretor do estabelecimento, citado pela Lusa, nesta quarta-feira, referindo-se aos operacionais no terreno numa função de vigilância para prevenir reacendimentos.
Uma média de 1500 almoços e jantares diários foram servidos em salões paroquiais do Olival, Ribeira do Fárrio, Espite e Casal dos Bernardos, sendo que a progressão do fogo obrigou a várias alterações na localização das cantinas improvisadas.
As refeições «foram adaptadas à urgência, envolvendo 20 pessoas da escola de Hotelaria de Fátima e contando com a rapidez de fornecedores, mas entre a carne e o esparguete foi possível servir até bacalhau à Braz», frisou Francisco Vieira.
O vereador da Câmara de Ourém, José Alho, enalteceu «extraordinária e profissional capacidade de resposta ao nível da logística», tanto da Escola de Hotelaria como do Fundo Social dos Trabalhadores da autarquia e da empresa municipal OurémViva, responsável pelo transporte das refeições.
O incêndio que lavrou durante 38 horas no concelho de Ourém foi marcado por fortes ventos, responsáveis por projeções que dificultaram o trabalho dos bombeiros no terreno, atingindo mais de uma dezena de aglomerados populacionais.
O fogo, que deflagrou no domingo pelas 12:20, foi dado como dominado na madrugada de terça-feira, pelas 02:12.
O fogo provocou um morto - um homem de 54 anos, proprietário de um aviário -, queimou cinco casas e duas barracas, além de destruir uma empresa de plásticos.
Na segunda-feira, ao início da tarde, a queda de um helicóptero de combate ao fogo em Espite provocou dois feridos ligeiros.
Uma mulher, de 46 anos, foi detida por suspeita da autoria de cinco incêndios florestais em Agosto último em várias localidades do concelho de Cinfães, foi anunciado esta quarta-feira pela Polícia Judiciária.
A mesma mulher é suspeita de ter ateado outros fogos já este mês. De acordo com um comunicado da PJ, a suspeita “agiu alegadamente num quadro de perturbação psicológica e problemas familiares”.
A mulher, doméstica, com antecedentes criminais por crime de ofensas à integridade física, vai ser sujeita a primeiro interrogatório e eventual aplicação de medidas de coacção tidas por adequadas.
A Polícia Judiciária já deteve 43 pessoas, durante este Verão, pela prática de crimes de incêndio florestal.
O incêndio que lavrou no concelho de Tomar durante mais de 30 horas queimou cerca de 2.000 hectares de mato e floresta dispersa, tendo destruído arrecadações, garagens e anexos e algumas casas devolutas, disse hoje o vice-presidente do município.
José Perfeito, também responsável pela Protecção Civil municipal, referiu à agência Lusa que, num primeiro balanço, este foi o resultado do incêndio que começou cerca das 20h20 de domingo e foi dado como dominado às 5h15 de hoje.
«Na zona afectada não existia floresta ordenada», disse, afirmando que a área ardida era constituída sobretudo por floresta dispersa, mato e muitas plantas invasivas daninhas.
Segundo o autarca, não há conhecimento de qualquer casa de habitação afectada, apesar de algumas terem sofrido o efeito das fortes temperaturas geradas pela proximidade das chamas.
Tanto na freguesia da Serra, onde se iniciou o fogo, como na de S. Pedro, para onde evoluiu ao longo do dia de segunda-feira, arderam várias construções como arrecadações, garagens, anexos e duas casas que se encontravam já em ruínas, afirmou.
José Perfeito adiantou que o local onde se deu a deflagração foi identificado, estando as autoridades a investigar as possíveis causas do incêndio.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Tomar disse ainda que a autarquia envolveu todos os meios que possuía e lhe foram solicitados, nomeadamente retroescavadoras e pá de rodas, tendo ainda procurado uma máquina para abrir caminhos.
Hoje estão no terreno três máquinas enviadas pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, para ajudar nos trabalhos de limpeza e de consolidação, de forma a evitar reacendimentos, adiantou.
O incêndio de Tomar foi combatido por mais de 200 operacionais e cerca de 60 veículos, tendo contado durante a tarde de segunda-feira com o apoio de dois aviões bombardeiros (Canadair) e de um helicóptero.
Durante a madrugada de hoje, o posto de comando recebeu a visita do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e do secretário de Estado Filipe Lobo d’Ávila.
PARABENS AO PILOTO DESTE HELI Demonstra pericia tecnica e profissionalismo, num curto espaço, abastece-se para poder cumprir a sua missão de extinguir um foco de incendio junto a uma habitação. Mais uma vez OS PILOTOS também sao os herois deste cenario de incendios a pairar no territorio nacional. Nao é qualquer um que consegue fazer o que este PILOTO fez num pequenissimo tanque que por sorte estava no local certo
PARABENS EQUIPA DA SIC que atraves deles conseguimos observar como OS NOSSOS HEROIS cumprem as suas missões!
Admin Diário De Um Bombeiro - Sofia Richau Sabedoria
O fogo que deflagrou hoje de madrugada em dois prédios devolutos na zona de Sapadores, em Lisboa, foi extinto e está em fase de rescaldo, disse à agência Lusa fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB).
O incêndio foi dado como extinto às 8h01, estando ainda alguns bombeiros a proceder ao rescaldo, adiantou.
O fogo deflagrou num dos prédios, na Rua Angelina Vidal, em Sapadores, tendo rapidamente passado para outro vizinho, mas não existem vítimas nem outros danos materiais, referiu a mesma fonte.
O incêndio foi combatido por 50 bombeiros, apoiados por oito viaturas e uma ambulância.
A Direcção-Geral de Saúde emitiu um alerta de calor para hoje para os distritos de Setúbal, Lisboa, Santarém, Leiria e Coimbra, devido às previsões de temperaturas máximas entre os 33 graus e os 36 graus.
A informação consta da página na Internet da Direcção-Geral de Saúde, que alerta que o calor esperado pode ter efeitos para a saúde.
Os distritos de Leiria e Coimbra esperam hoje máximas de 33 graus, Lisboa e Santarém de 34 graus e Setúbal de 36 graus.
A Comissão Europeia confirmou hoje ter recebido um pedido de apoio de Portugal para combater os incêndios que lavram no país e indicou que já entrou em contacto com os países que integram o Mecanismo Europeu de Protecção Civil.
Depois de a Protecção Civil portuguesa ter anunciado hoje que iria pedir o apoio do Mecanismo Europeu de Protecção Civil perante a actual situação operacional em Portugal, o porta-voz para a Cooperação Internacional, Ajuda Humanitária e Resposta a Crises da Comissão Europeia confirmou à Lusa que o Centro de Monitorização e Informação recebeu o pedido e «está a seguir de perto a situação e em contacto regular com as autoridades portuguesas».
«A informação foi partilhada com os Estados-membros e outros países participantes do Mecanismo de Protecção Civil da União Europeia» e os países vão agora «avaliar se podem oferecer a assistência requerida», disse David Sharrock.
Na nota hoje divulgada, a Protecção civil adiantou que às 12 horas estavam activos nove incêndios em Portugal, que mobilizavam 1.711 operacionais, 489 veículos e 13 meios aéreos.
O incêndio que era considerado mais preocupante lavrava na freguesia de Ribeira do Fárrio, no concelho de Ourém, sendo combatido por 504 operacionais, ajudados por 151 veículos e quatro meios aéreos.
De acordo com a Protecção Civil, no domingo registaram-se em Portugal continental 324 incêndios florestais, que obrigaram ao empenhamento de 7.915 operacionais e 2.146 veículos e 86 missões aéreas.
Até dia 6 de Setembro prevêem-se condições meteorológicas altamente propícias à propagação de incêndios florestais, com baixa humidade relativa, associada a vento de nordeste quente e seco e moderado a forte com intensidades que podem ser da ordem dos 40 quilómetros/hora nas terras altas, com subida dos valores de temperatura máxima superiores a 30ºC.
Mais uma vez, as autoridades alertam todos os cidadãos para que não utilizem fogo nos espaços rurais, nomeadamente através da realização de queimadas ou fogueiras para recreio ou confecção de alimentos, lançamento de balões com mecha acesa ou qualquer outro tipo de foguetes, por exemplo.
Um idoso está desaparecido deste o final da tarde de hoje na albufeira da barragem de Póvoa e Meadas, concelho de Castelo de Vide, disse fonte dos bombeiros.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre adiantou que o alerta foi recebido às 19h32 e que a roupa da pessoa desaparecida estava junto ao paredão de descargas da barragem.
Segundo fonte dos bombeiros, «um popular viu o homem entrar na água e estranhou o facto de passado algum tempo não ter regressado».
A fonte do CDOS indicou que foram mobilizados os meios do núcleo de mergulho do distrito para serem efectuadas buscas.
Acudam à minha casa". O grito desesperado para os bombeiros, de José Silva, 58 anos, residente no Campo, espelha o sentimento de centenas de pessoas de seis freguesias de Viseu que ontem viram os seus bens ameaçados pelo incêndio que há dois dias destrói o ‘pulmão’ da cidade e semeia pobreza nas zonas rurais do concelho – destruiu três casas e ameaçou unidades industriais e ‘entrar’ na cidade.
Este fogo foi o que ontem mais meios mobilizou - chegaram a estar ao mesmo tempo 350 homens e 12 meios aéreos - num dia em que se registaram mais de 270 ocorrências. Seia, Gouveia, Alvaiázere, Tomar e Cadaval também foram concelhos muito fustigados.
Em Viseu, as labaredas galoparam com grande potência por mais de 3000 hectares de floresta, "levando tudo pela frente sem dó nem piedade", desabafa António Lopes, morador em Cepões. "Um demónio que nos vai afundar na pobreza", diz Maria de Fátima, 61 anos, residente em Lordosa. Em Couto de Cepões, as chamas destruíram três casas onde residiam duas idosas, que foram acolhidas por familiares. Jorge Antunes, comandante dos Bombeiros Municipais de Viseu diz que este fogo "está a destruir o pulmão" da cidade e teve mão criminosa. "Foi bem colocado [junto ao rio Vouga], à hora ideal [12h50]", diz o comandante que fracturou o braço direito no combate às chamas.
Joaquim Apolónio, presidente da Junta de Côta, está "revoltado". "Este incêndio tomou estas proporções porque houve falta de coordenação" acusa o autarca. Anteontem à noite alguns bombeiros foram agredidos à pedrada por populares revoltados. A Polícia Judiciária anunciou ontem ter detido um homem, de 55 anos, suspeito de ter ateado dois fogos em Águeda. Ficou em prisão domiciliária.
Mais de 5 mil operacionais combateram esta terça-feira 290 incêndios
EPA/Nuno André Ferreira
Mais de 5.000 operacionais combateram 290 incêndios em Portugal Continental, de acordo com a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), que alerta ainda para a continuação de tempo propício à propagação de fogos florestais.
Às 22:00 encontravam-se ativos 17 incêndios. Os que mais preocupam as autoridades são o da Quinta da Sobreira/Cepões (Viseu), o da Azenha/Oliveira do Conde (Carregal do Sal, também no distrito de Viseu) e o de Carragozela (Seia, distrito da Guarda).
As chamas em Quinta da Sobreira lavram mato em três frentes, que estão a ser combatidas por 391 operacionais, com o apoio de 100 veículos. Foram empenhados para este incêndio dois helicópteros bombardeiros pesados, dois aviões bombardeiros pesados espanhóis e dois aviões bombardeiros pesados franceses.
Em Azenha, 275 operacionais, auxiliados por 62 viaturas, tentam controlar uma frente ativa, enquanto em Carragozela 212 operacionais, com 43 veículos, enfrentam duas frentes.
Em Carragozela, estão mobilizados 212 operacionais que, apoiados por 41 veículos, combatem duas frentes ativas.
A ANPC divulgou um comunicado às 19:30, onde dizia que o combate às chamas tinha envolvido até às 19:00 desta terça-feira a intervenção de 5.248 operacionais e 1.421 veículos.
A ANPC alerta que se mantêm «condições meteorológicas altamente propícias à propagação de incêndios florestais, com a manutenção de valores reduzidos de humidade relativa do ar e vento do quadrante Leste».
O incêndio que lavrava mato em Casal do Ceirão, concelho de Loures, foi dominado à 01:37 de hoje, quatro horas depois do alerta, informou o Comando Distrital de Operações de Socorro de Lisboa.
No combate às chamas estiveram mais de cem operacionais, apoiados por cerca de meia centena de viaturas.
O alerta do incêndio, que chegou a ter duas frentes ativas, foi dado às 21:26 de terça-feira.
Um casal de idosos doentes, ambos de 83 anos, ficou anteontem desalojado depois de um incêndio ter destruído o apartamento onde residiam, em Cascais. Um curto-circuito numa máquina de costura terá estado na origem do sinistro.
As chamas obrigaram ao internamento da mulher, portadora da doença de Alzheimer, que sofreu uma intoxicação com o fumo. Tiago Krausse, filho dos desalojados, disse ao CM que o fogo deflagrou pelas 14h27. "O meu pai, que é doente oncológico, apercebeu-se do fogo na máquina de costura", explicou.
Quinze homens e 4 viaturas dos bombeiros de Cascais combateram o incêndio, extinto pelas 15h50. A casa ficou destruída, obrigando ao realojamento do casal em casa de primos.
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA Gabinete do Ministro Despacho n.º 11826/2012 A bombeira de 3.ª Paulina Maria Gonçalves Pereira, dos Bombeiros Municipais de Abrantes, norteou a sua conduta, em prol do ideal de
serviço à comunidade, com espírito voluntarioso, competente e afável,tendo granjeado, desde sempre, a simpatia, amizade e respeito dos seus camaradas e também do público que, pela sua função na central de comunicações, a conhecia e respeitava.
O seu inesperado falecimento, ocorrido no dia 11 de julho de 2012, decorrente do despiste do veículo em que seguia, para combater um incêndio florestal, no lugar de Vale das Mós, freguesia da Bemposta,concelho de Abrantes, privou a sociedade portuguesa de uma cidadã dotada de elevadas qualidades pessoais, que soube sempre conduzir a sua ação na proteção das pessoas, do património e do ambiente de forma notavelmente solidária, devotando muito do seu tempo e, por fim, a própria vida para os proteger e socorrer.
Ao longo dos seus 18 anos de serviço soube cumprir as missões que lhe foram confiadas, com grande abnegação, invulgar apego e dedicação, nunca descurando os seus deveres, tendo -se distinguindo pela competência e profissionalismo, prestando dessa forma serviços muito meritórios ao País.
Assim: Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º, nos n.os 1 e 2 do artigo 3.º e no n.º 1 do artigo 4.º, todos do regulamento de concessão da medalha de mérito de proteção e socorro, anexo à portaria n.º 980 -A/2006 (2.ª série), de 14 de junho, concedo, a título póstumo, à bombeira Paulina Maria Gonçalves Pereira, dos Bombeiros Municipais de Abrantes, a medalha de mérito de proteção e socorro, no grau ouro e distintivo azul.
28 de agosto de 2012. — O Ministro da Administração Interna, Miguel Bento Martins Costa Macedo e Silva. 206354283
O incêndio que está ativo desde segunda-feira no concelho de Viseu "está a ficar dominado" pelos bombeiros e a perder intensidade, explicou segundo comandante operacional distrital, Henrique Pereira.
Segundo Henrique Pereira, durante a noite o fogo teve "alguns reacendimentos, devido aos ventos fortes", mas deverá ficar resolvido nas próximas horas.
Para o local foram já acionados dois helicópteros bombardeiros pesados.
O incêndio teve início às 12.48 horas de segunda-feira, na Quinta da Sobreira. Ao início da manhã encontravam-se no terreno 453 operacionais, 354 dos quais bombeiros, com o apoio de 117 viaturas, segundo dados da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Henrique Pereira disse que o dispositivo será mantido, porque se trata de uma vasta área ardida e poderá haver reacendimentos, dado que estão previstos ventos moderados.
No distrito de Viseu encontram-se ainda ativos mais dois incêndios, nos concelhos de Mangualde e de Tondela.
O segundo comandante operacional distrital referiu que para o incêndio de Mangualde, que teve início às 19.17 horas de terça-feira em Contenças de Baixo/Santiago de Cassurrães, já foi acionado o Grupo de Reforço para Combate a Incêndios Florestais de Lisboa e dois aviões bombardeiros pesados anfíbios espanhóis.
O incêndio tem três frentes ativas, encontrando-se no local 61 bombeiros, apoiados por 18 viaturas.
No que respeita ao de Tondela, que deflagrou às 17:34 em Paul/Lajeosa do Dão, avançou que "está a evoluir favoravelmente".
As duas frentes ativas estão a ser combatidas por 33 bombeiros, com a ajuda de 11 veículos.
Dia 04.09.2012 pelas 5:00 da manhã IF em Cadafaz, Gavião, houve um acidente com a viatura de BM Gavião que tombou lateralmente. Possivelmente, ha registo de um ferido ligeiro!!!!!
Uma carrinha de transporte de cidadãos portadores de deficiência foi esta tarde destruída pelo fogo quando circulava nos arredores de Coimbra, mas os ocupantes não sofreram ferimentos, revelou fonte dos bombeiros.
De acordo com o responsável pela operação dos Bombeiros Sapadores de Coimbra, quando o socorro chegou ao local do sinistro a carrinha estava completamente tomada pelas chamas, mas os quatro deficientes motores que transportava já tinham sido retirados para local seguro.
Segundo a mesma fonte, tal ficou a dever-se à pronta intervenção do motorista e da técnica da instituição que o acompanhava, que rapidamente conseguiram retirar os quatro cidadãos que transportavam no seu interior em cadeiras de rodas, depois de se aperceberem da saída de fumo pelo "tablier".
O sinistro ocorreu perto das 17 horas na EN110, entre as localidades de Palheira e Assafarge, Coimbra, com uma carrinha da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral, acrescentou a mesma fonte.
O fogo na carrinha propagou-se para uma zona de mato e pinhal, provocando ainda a destruição de uma área florestal de cerca de 30 metros quadrados.
(Em atualização) Mais de 200 pessoas foram evacuadas, esta terça-feira, do maior centro postal da Suíça, devido à presença de uma substância não identificada. Polícia confirma apenas um ferido, entre uma vintena de funcionários afetados.
O centro de distribuição de correio de Mülligen, em Schlieren, perto de Zurique, foi evacuado esta terça-feira quando foi detetada uma substância não identificada no edifício, confirmou a polícia do cantão de Zurique.
A polícia esclarece que uma pessoa careceu de tratamento hospitalar, entre os cerca de 20 funcionários que se sentiram indispostos na presença da substância.
Todo o edifício foi evacuado, obrigando à retirada de mais de 200 pessoas do local, quando foram encontradas duas cartas com um pó branco, que provocaram indisposições em vários funcionários.
Após uma análise preliminar, a polícia acredita que a substância é inofensiva e está a averiguar o que causou o mal-estar entre os trabalhadores.
"O alerta foi levantado pouco depois das 23 horas (22 em Portugal continental)", disse um porta-voz policial, citado pela agência de notícias France Press.
O alerta foi dado às 20.15 horas (19.15 em Portugal continental) e foi de imediato acionado um forte dispositivo de segurança, com a presença da polícia, bombeiros e proteção civil.
O posto de Mülligen é o maior centro postal da suíça e o único que trata correspondência internacional. Dividio em dois andares, ocupa uma área de 70 mil metro quadrados.