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diariobombeiro



Sábado, 18.08.12

Aviso de Furacão - Gordon 2012.08.18 21:00 TUC

Informação Meteorológica Comunicado válido entre 2012-08-18 22:10 e 2012-08-19 22:10 Aviso de Furacão - Gordon 2012.08.18 21:00 TUC O furacão Gordon intesificou-se durante as últimas horas classificando-se neste momento como de categoria II na escala de Saffir-Simpson.Prevê-se que até as 06h TUC de segunda-feira 20 enfraqueça para categoria I e se encontre localizado muito próximo da ilha de S. Maria.Para a ilha de S. Miguel estão previstos ventos médios entre 70 e 90 km/h com rajadas até 115 km/h.Para a ilha de S. Maria estão previstos ventos médios até 130 km/h com rajadas até 160 km/h.Está prevista ainda para a zona do Grupo Oriental precipitação muito forte, trovoada e agitação marítima muito forte com ondas entre 14 e 16 m. Sáb, 18 Ago 2012 22:10:53

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por Diário de um Bombeiro às 23:37

Sábado, 18.08.12

S. Miguel e Santa Maria em “alerta máximo” à espera do Gordon

O presidente do Governo dos Açores, Carlos César, anunciou que os serviços públicos operacionais das ilhas de S. Miguel e Santa Maria, que constituem o Grupo Oriental, estão em “alerta máximo” para a passagem do furacão Gordon.

“Colocamos em alerta moderado os nossos serviços públicos operacionais no Grupo Central e em alerta máximo todos os serviços nas ilhas de S. Miguel e Santa Maria”, afirmou Carlos César, em declarações aos jornalistas em Ponta Delgada, no final de uma reunião com vários membros do executivo para analisar as medidas adequadas para responder a eventuais situações de emergência.

A reunião, segundo Carlos César, serviu para analisar as possíveis consequências da passagem do furacão, mas também para preparar as necessárias respostas, já que, “se não se alterar a trajectória do furacão, será necessária atenção e coordenação muito especial”.

O presidente do Governo Regional adiantou que em S. Miguel estão em “estado de prontidão” 320 bombeiros e 374 trabalhadores de vários serviços públicos da administração regional, em áreas como ambiente, agricultura, equipamentos e pescas.

“Conjugamos com isso cerca de 60 equipamentos móveis, que estão distribuídos por áreas consideradas tradicionalmente mais frágeis”, frisou, acrescentando que, em Santa Maria, o dispositivo conta com 40 bombeiros e mais de 60 funcionários públicos.
Nas duas ilhas do grupo Oriental estão também mobilizados cerca de 60 técnicos de acção social para qualquer eventualidade.

“Tive oportunidade ao longo do dia de conversar com os presidentes das câmaras municipais de S. Miguel e Santa Maria dando-lhes conta do dispositivo que o Governo Regional adoptou”, referiu Carlos César, salientando esperar uma boa colaboração de esforços em caso de emergência.

O furacão Gordon vai chegar aos Açores na madrugada de segunda-feira e deverá atingir especialmente as ilhas de S. Miguel e Santa Maria.

O Instituto de Meteorologia emitiu esta tarde um “aviso de furacão” para os Açores, explicando que a tempestade tropical Gordon se intensificou durante as últimas horas.

Fonte: Público

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por Diário de um Bombeiro às 23:11

Sábado, 18.08.12

Açorianos aguardam tranquilos a chegada do furacão Gordon

Os açorianos aguardam "com tranquilidade" e sem alterar rotinas a passagem do furacão Gordon pelo arquipélago nas próximas horas, aproveitando o bom tempo que ainda prevalece para mais um mergulho na praia.

"Temos de aproveitar este bom tempo. Quando chegar o Gordon logo se vê", afirmou Pedro Costa à Lusa, após uma tarde "bem passada" na praia das Milícias, em Ponta Delgada, que estava repleta de banhistas.

Sentada à sombra de um guarda-sol no areal, Rita Pereira confessou que não pretende alterar as suas rotinas por causa de um furacão que "ainda não se sabe bem o que vai provocar", alegando que "os açorianos estão tranquilos, porque estão habituados a intempéries".

Para quem vive paredes meias com o mar a memória de outros temporais continua bem viva, mas "não há para já medo, apenas os cuidados habituais que é costume ter nestes alturas", disse à Lusa Cristina Ponte, que mora na freguesia de S. Roque.

"A construção desta avenida veio proteger a orla marítima, porque isto aqui era uma desgraça no inverno. Espero que não aconteçam desgraças com mais esta tempestade. Seja o que Deus quiser", afirmou a idosa, sentada à porta de casa e adiantando que não vai proteger de forma especial a sua habitação.

A tempestade tropical Gordon vai chegar aos Açores na madrugada de segunda-feira e atingir, não só as ilhas de São Miguel e Santa Maria como inicialmente se previa, mas também Terceira e Pico com chuva e ventos fortes.

O Instituto de Meteorologia revelou hoje que a tempestade vai atingir as ilhas dos grupos central e oriental na madrugada de segunda-feira e será sentida "especialmente nas ilhas de São Miguel, Santa Maria, Terceira e Pico".

Nestas quatro ilhas do arquipélago dos Açores, os meteorologistas esperam ventos médios de 80 quilómetros por hora com rajadas até 130 quilómetros por hora e ainda precipitação intensa e ondas entre oito a 10 metros.

O meteorologista Pedro Mata adiantou à Lusa que o furacão que está a caminho da região tem o mesmo nome que a tempestade tropical que assolou os Açores em 2006 porque há uma lista com nomes para ciclones que é repetida de seis em seis anos.

"Quem põe o nome aos ciclones aqui no Atlântico é um centro em Miami, nos Estados Unidos", disse Pedro Mata, acrescentando que "quando há estragos fortes e mortes, como foi o caso do Katrina, os nomes são retirados da lista".

Fonte: DNotícias

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por Diário de um Bombeiro às 21:55

Sábado, 18.08.12

Aviso de furacão nos Açores

O Instituto de Meteorologia (IM) emitiu esta tarde um «aviso de furacão» para os Açores, explicando que a tempestade tropical Gordon se intensificou durante as últimas horas.

«A tempestade tropical Gordon intensificou-se durante as últimas horas e prevê-se que entre no sector sudoeste da região marítima dos Açores pelas 12h de domingo 19 de Agosto como furacão de categoria I (escala de Saffir-Simpson)», refere o IM em comunicado.

O furacão seguirá «depois na direcção nordeste e atingindo a região do Grupo Oriental pelas 00h00 de segunda-feira 20, afectando as ilhas de São Miguel e Santa Maria».

Nesta zona «estão previstos ventos médios de 110 km/h com rajadas até 150 km/h, precipitação intensa e ondas entre 14 e 16 metros», avança ainda o IM.

O IM emitiu entretanto avisos 'vermelhos', o que significa maior gravidade, para o Grupo Oriental relativamente à agitação marítima e ao vento para domingo e segunda-feira, enquanto para a precipitação e a trovoada o aviso é 'laranja'.

Para o Grupo Central o IM emitiu aviso 'amarelo' para a precipitação, agitação marítima e vento, não havendo qualquer aviso para o Grupo Ocidental do arquipélago.

Ao início da manhã de hoje, a tempestade estava a 1.300 quilómetros dos Açores.

Entretanto, o presidente do Governo dos Açores, Carlos César, nomeou hoje o director regional da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Paulo Meneses, para coordenar as operações dos serviços oficiais em Santa Maria na sequência da passagem da tempestade tropical Gordon.

Paulo Meneses, segundo disse à Lusa fonte oficial, vai coordenar de forma directa e presencial os serviços dependentes do executivo regional em Santa Maria, mantendo-se em funções até terça-feira.

A nomeação de um coordenador pretende assegurar a capacidade operacional face a eventuais necessidades de intervenção que venham a ser necessárias na sequência do agravamento do estado do tempo previsto para os próximos dias.

Carlos César reúne-se ainda hoje em Ponta Delgada com vários membros do executivo regional para analisar as possíveis consequências da passagem do Gordon pelo arquipélago e preparar as necessárias respostas.

Fonte: Lusa/SOL

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por Diário de um Bombeiro às 20:51

Sábado, 18.08.12

Dois mortos em queda de aeronave em Braga


Uma aeronave ligeira caiu hoje pelas 16h junto a uma habitação em S. Pedro, no concelho de Braga, fazendo dois mortos, informa a Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Segundo aquele organismo a aeronave caiu pelas 16h09, tendo causado a morte a duas pessoas.

No local encontra-se desde as 16h49 um técnico do Instituto Nacional de Aviação Civil no Teatro de Operações (TO).
Mortos eram os ocupantes da aeronave



Os dois mortos que resultaram da queda da aeronave eram os tripulantes do aparelho, disse à Lusa fonte do Batalhão de Sapadores Bombeiros (BSB) de Braga.

"Os Sapadores foram acionados pelas 16h10, tendo chegado ao local para desencarcerar as vítimas mortais, não se tendo registado qualquer incêndio, nem outras vítimas", disse à Lusa fonte do BSB.

Fonte: Expresso

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por Diário de um Bombeiro às 18:08

Sábado, 18.08.12

Furacão Gordon pode trazer ventos de 150 km/h


O Instituto de Meteorologia lançou um alerta por causa da tempestade que se aproxima do arquipélago açoriano e que poderá ser mais forte do que o que se previa até agora.

"A tempestade tropical Gordon intensificou-se durante as últimas horas e prevê-se que entre no sector sudoeste da região marítima dos Açores pelas 12h de domingo 19 de agosto como furacão de categoria I (escala de Saffir-Simpson), seguindo depois na direção nordeste e atingindo a região do Grupo Oriental pelas 00h de segunda-feira 20, afectando as ilhas de São Miguel e Santa Maria. Nesta zona estão previstos ventos médios de 110 km/h com rajadas até 150 km/h, precipitação intensa e ondas entre 14 e 16 m", lê-se no comunicado publicado no site.

De acordo com o organismo norte-americano responsável pela vigilância de furacões, o Gordon está a deslocar-se rapidamente para leste, sendo prevista uma deslocação mais para nordeste amanhã. O centro da tempestade vai aproximar-se do grupo oriental dos Açores no domingo à noite.

O furacão deverá enfraquecer ao chegar a águas mais frias no domingo, passando para a categoria de tempestade tropical. Ainda assim, são esperadas condições de quase furacão na noite de domingo e na segunda-feira.

Fonte: DN

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por Diário de um Bombeiro às 17:50

Sábado, 18.08.12

Instituto de Meteorologia - Avisos Açores


Acores - G. Oriental

Vermelho
Agitação Marítima
Ondas de sul
Válido entre 2012-08-19 20:00:00 e 2012-08-20 16:59:59 (hora UTC)
Vermelho
Vento
Direccao de sueste
Válido entre 2012-08-19 20:00:00 e 2012-08-20 16:59:59 (hora UTC)
Laranja
Precipitação
chuva e aguaceiros
Válido entre 2012-08-19 20:00:00 e 2012-08-20 16:59:59 (hora UTC)
Laranja
Trovoada
Frequentes e concentradas.
Válido entre 2012-08-19 20:00:00 e 2012-08-20 16:59:59 (hora UTC)

Acores - G. Central

Amarelo
Precipitação
chuva e aguaceiros
Válido entre 2012-08-19 14:00:00 e 2012-08-20 10:59:59 (hora UTC)
Amarelo
Agitação Marítima
Ondas de sudoeste
Válido entre 2012-08-19 17:00:00 e 2012-08-20 10:59:59 (hora UTC)
Amarelo
Vento
Direccao de sueste rodando para nordeste
Válido entre 2012-08-19 17:00:00 e 2012-08-20 10:59:59 (hora UTC)


Este email não dispensa a consulta da informação publicada no sítio de internet do Instituto de Meteorologia, I.P..
Mais informação sobre os avisos no portal do Instituto de Meteorologia

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por Diário de um Bombeiro às 17:42

Sábado, 18.08.12

Instituto de Meteorologia - Avisos Continente


Bragança

AmareloTempo QuentePersistencia de valores elevados da temperatura maxima
Válido entre 2012-08-18 17:00:00 e 2012-08-20 19:59:59 (hora UTC)

Este email não dispensa a consulta da informação publicada no sítio de internet do Instituto de Meteorologia, I.P..
Mais informação sobre os avisos no portal do Instituto de Meteorologia

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por Diário de um Bombeiro às 17:33

Sábado, 18.08.12

O QUE É UM CICLONE?

Os ciclones, ou depressões, são áreas de pressão baixa em torno das quais o vento sopra no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio no hemisfério norte e no sentido do movimento dos ponteiros no hemisfério sul. O sentido da rotação é consequência direta do efeito de Coriolis, que reflete a rotação da Terra.

Este tipo de depressões podem atingir alguns milhares de quilómetros de diâmetro e serem tão profundas quanto a troposfera (camada mais baixa da atmosfera, com cerca de 10 km de espessura). Com um mínimo de pressão no centro, este fenómeno apresenta uma circulação ciclónica, daí a origem do nome.

O ciclone pode ser de dois tipos: tropical ou extratropical. Os ciclones tropicais, como por exemplo os furacões, formam-se na cintura tropical, onde se deslocam geralmente, ocorrendo com maior frequência na parte ocidental das regiões tropicais dos oceanos Atlântico e Pacífico, no hemisfério norte. Os ciclones extratropicais, embora muito menos violentos do que os ciclones tropicais, são maiores, duram mais tempo, ocorrem mais frequentemente, principalmente nas latitudes médias elevadas, e afetam o estado do tempo em áreas muito mais vastas.
Os ciclones tropicais, potencialmente mais devastadores, provocam, muitas vezes, velocidades sensacionais do vento e precipitações muito intensas. A palavra ciclone, como se constata, não pressupõe, necessariamente, a ocorrência de uma grande tempestade. Consiste, isso sim, em um fenómeno comum (depressão) que, na sua manifestação mais intensa, se pode tornar devastador (furacão).

MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO


ANTES DO CICLONE

_ Tem sempre à mão um rádio portátil, uma lanterna elétrica e pilhas de reserva, bem como um estojo de primeiros socorros.
_ Ajuda o teu pai a reforçar os telhados, portas e janelas.
_ Alerta os teus pais para desobstruírem o sistema de drenagem à volta da casa.
_ Guarda todo o equipamento solto do jardim e o caixote do lixo.
_ Diz aos teus pais para ancorarem o seu barco ou para o mudar para uma área mais segura.
_ Lembra aos teus pais para manterem o depósito de combustível do carro cheio.
_ Lembra aos teus pais de terem um seguro da casa e respetivo recheio.

DURANTE O CICLONE

_ Mantém-te calmo e procura acalmar as pessoas que estão contigo.
_ Segue as instruções que forem transmitidas pela rádio.
_ Fica dentro de casa, afastado das janelas e das portas.
_ Se tiveres de sair de casa, desliga a eletricidade e fecha o gás.
_ Afasta-te das áreas baixas junto à costa, porque podem ser varridas pelas marés.
_ Não andes de barco.
_ Se estiveres fora de casa, procura abrigo imediatamente.

DEPOIS DO CICLONE

_ Depois de ter passado a tempestade, afasta-te das áreas sinistradas. O telefone só deve ser usado em caso de emergência.
_ Segue as instruções que forem difundidas pelas autoridades.

Fonte: PCBA

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por Diário de um Bombeiro às 16:09

Sábado, 18.08.12

18 de Agosto de 1900 - Concurso Internacional de Bombeiros, Hipódromo de Vincennes, perto de Paris

A presença portuguesa fez-se assegurar por 14 bombeiros do Corpo de Salvação Pública do Porto (antecessor do actual Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto), sob o comando de Guilherme Gomes Fernandes, Inspector dos Serviços de Incêndios da cidade Invicta, mediante convite endereçado a este pela Federação dos Bombeiros Franceses.

Facto geralmente omitido em alusões ao feito, a participação de Portugal deu-se inicialmente num contexto embaraçoso mas que em nada desmotivou os seus bombeiros, mercê da determinação de Guilherme Gomes Fernandes.

Referimo-nos à existência de cartazes afixados pela cidade de Paris a difamar Portugal, em virtude de um empréstimo solicitado pelo Governo português a banqueiros franceses, bem como ao movimento grevista dos descarregadores do Havre. Ambas as situações foram consideradas inoportunas para a participação no evento, nomeadamente ao nível ministerial.

Por outro lado, na cidade do Porto, poucos eram aqueles que pareciam acreditar no possível sucesso dos bombeiros portugueses, alegando a difícil competição com equipas consideradas de nível superior.

A própria Câmara Municipal, que autorizara a ida a Paris, demitiu-se de apoiar financeiramente a deslocação dos 14 bombeiros, sendo a mesma suportada por Guilherme Gomes Fernandes, que dispunha de fortuna pessoal.

Nenhum dos factores negativos impossibilitou a participação da representação portuguesa.
Foi esta, inclusive, que se encarregou de descarregar o carro de material, aquando da chegada, depois de alguns dias retido em viagem, devido à ocorrência de greves nos principais portos franceses, o que aconteceu na madrugada de 18 de Agosto.

Mas apesar do sucedido a escassas horas de concorrerem, Guilherme Gomes Fernandes e os seus homens, como se nada os tivesse atingido, apresentaram-se com a moral em alta, no Hipódromo de Vincennes, local onde decorreu o certame.

Prestação de Provas no Concurso: 

A prestação de provas verificou-se, pois, no dia 18 de Agosto, perante numerosa assistência ...

Tendo como tema a extinção de um incêndio num prédio de 20 metros, com três salvamentos (duas pessoas no 5.º andar e uma no 6.º).
Para o seu cumprimento, o júri estabeleceu o tempo máximo de 15 minutos.

- Os bombeiros americanos (vencedores em três concursos) foram os primeiros a ser chamados, perfazendo 15 minutos.

- Seguidamente, os húngaros cumpriram o exercício em 16 minutos.

- Portugal tratou-se do terceiro país a entrar em campo a fim de prestar provas.
Reza a história que Guilherme Gomes Fernandes apitou e a equipa dirigiu-se de imediato para o esqueleto de madeira instalado junto à pista do hipódromo, simulador do edifício incendiado, desenvolvendo o tema no tempo recorde de 2 minutos e 56 segundos.

"(...) os valentes rapazes correm ao predio incendiado, com um sangue frio, que desde logo lhes conquista todas as sympathias. Armam escadas, lançam as cordas, trepam pelo esqueleto com uma agilidade extraordinária e o problema é triumphantemente resolvido", descreve o correspondente do Jornal dos Bombeiros no seu artigo sobre a cobertura do evento.

A equipa não havia efectuado qualquer treino antes da prova e muito menos tinha conhecimento das condições do esqueleto, mas como dizia Guilherme Gomes Fernandes "o fogo não espera; prossegue no seu devorar incessante; e se o bombeiro não acode rápido o terrível elemento completa a sua obra destruidora".

Após o exercício, o público que se encontrava nas bancadas invadiu o recinto, dispensando calorosos aplausos aos bombeiros portugueses pela rapidez e eficiência demonstradas.
Houve até quem, entre a multidão, afirmasse: "São bombeiros gatos."

Devido ao tempo realizado pelos portugueses, considerado inatingível, as restantes 17 equipas que ainda iriam desenvolver o tema acabaram por apresentar a sua desistência.

O Presidente da República Francesa, Émile Loubet, saudando a equipa vitoriosa, ergueu o seu chapéu e disse: "Vivam os bombeiros portugueses. Viva Portugal"

O mesmo Chefe de Estado viria mais tarde, ao elogiar Guilherme Gomes Fernandes, durante o banquete de honra do concurso, a proferir outra não menos significativa expressão que a história regista nos seus anais:
"Diga ao vosso Governo que, quando Portugal necessitar de alguma coisa da França, mande como seus embaixadores os seus Bombeiros."

Como prémios, o Corpo de Salvação Pública do Porto trouxe para Portugal uma Taça de Sèvres, oferta do Presidente da República da França, e 1500 francos.


gentilmente cedido pelo,
Sub-Chefe Tiago Catrola Raposeira
                    B.V.Almeirim

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por Diário de um Bombeiro às 14:28

Sábado, 18.08.12

Ponto da situação dos incêndios florestais na Europa

A época de incêndios de 2012 na Europa foi caracterizada por um elevado número de incêndios no início da época. Até ao final de Março já tinham ardido 100000 hectares e Julho trouxe situações críticas a Portugal e Espanha. Actualmente, o Sul da Europa encontra-se com um risco de incêndio crítico.

Na Europa, o risco de incêndio aumentou nas últimas semanas, principalmente em Portugal, Espanha, Sul de França, Centro e Sul de Itália (com um elevado número de incêndios activos actualmente), Balcãs, Grécia e Turquia. Segundo os dados do European Forest Fire Information System (EFFIS) a tendência foi temporariamente interrompida no início desta semana para voltar a uma situação de risco de incêndio crítico na segunda metade da semana por toda a região mediterrânica.

O EFFIS monitoriza constantemente e disponibiliza informação actualizada para apoio à prevenção e combate dos grandes incêndios na Europa, Médio Oriente e Norte de África, produzindo previsões de risco de incêndio a seis dias. Em http://effis.jrc.ec.europa.eu/current-situation podem ser consultados mapas e dados chave do risco de incêndio, assim como os efeitos dos incêndios ocorridos. Até ao momento, arderam em 2012 cerca de 500000 hectares.

 
por Nuno Leitão
fonte: ScienceDaily

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por Diário de um Bombeiro às 14:23

Sábado, 18.08.12

Bombeiro ferido na mão em acidente

FOTO@João Santos
Um bombeiro de 30 anos, da corporação de Vila Nova da Barquinha, ficou ontem ferido na sequência de um acidente na A23, junto a Torres Novas. A viatura dos bombeiros, uma das duas exclusivas para o transporte de doentes, ficou sem possibilidade de arranjo, contou o comandante da corporação, Carlos Gonçalves.

O acidente ocorreu cerca das 10h00. O bombeiro tinha idolevar alguns doentes a Torres Novas e regressava ao quartel para ir buscar mais. Na A23, o veículo envolveu-se numa colisão com um ligeiro de passageiros e acabou por capotar. O condutor, que ia sozinho, ficou com ferimentos numa mão.

No momento em que decorriam as operações de socorro, o carro do comando de Torres Novas foi apanhado por um automóvel desgovernado, quando chegava ao local. Não se registaram feridos. 
 
 
fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 14:21

Sábado, 18.08.12

Incêndios na Serra algarvia: apoios de 600 mil euros são uma "gota" em mar de cinzas

Nos montes ainda há fogo que arde sem se ver, diz quem perdeu tudo, ou quase, com o incêndio. Quando chegar o Inverno, há quem não tenha uma "pinga de azeite" para temperar a solidão.

A mulher, vestida de preto da cabeça aos pés, está sentada numa pedra, à porta da casa sem tecto. "Estou metida nesta desgraça", lamenta, apontando o que se vê à volta - uma paisagem de cinzas. O fogo levou-lhe animais, parte da habitação e as árvores. Ali é a Cabeça do Velho - uma das localidades mais fustigadas pelo fogo que deflagrou, faz hoje um mês, na serra do Caldeirão. A recuperação das casas só está prevista para depois de Setembro, a remoção das árvores queimadas e a reflorestação logo se verá.

Vitalina Conceição perdeu os porcos, uma vitela e cabras. A vaca leiteira sofreu queimaduras profundas, encontra-se entre a vida e a morte, mas a ovelha deu-lhe uma alegria na quinta-feira: "Pariu um borrego preto, outro branco." A diferença da cor é porque, explica, "um saiu ao pai, outro à mãe". O pior é que a ovelha rejeitou o filho preto, a cor do carneiro. "Agora sou eu que faço de ama, dou-lhe leite pelo biberão - mais uma canseira."

O mundo tem destas coisas, não é verdade?, pergunta Vitalina, de 80 anos. Daqui por um dia ou dois, assim espera, "a ovelha acabará por dar de mamar ao filho, como fez o ano passado, na outra criação". Os borregos e a ovelha são tudo o que resta do rebanho. E no Inverno, queixa-se, não vai ter pinga de azeite. "As oliveiras arderam todas."

Ao subir a serra, com a humidade da manhã, sente-se ainda o cheiro a fumo de um dos maiores incêndios de sempre em Portugal. Sobre o que se passou há um mês, Vitalina solta as palavras que ficaram por dizer aos bombeiros e à GNR, quando a foram arrancar da casa, já em chamas. "Custou-me muito, mesmo muito, terem-me pegado ao colo, como a um gaiato. Os chinelos que tinha nos pés caíram, levaram-me descalça para a vila [São Brás de Alportel] naquela triste figura." Nas redondezas, vêem-se tubos de rega carbonizados. O fogo foi combatido, nas horas mais amargas, não apenas pelos helicópteros e bombeiros, mas pelos populares, de baldes e ramos de árvores nas mãos. "Quem vê isto tudo ardido, pode perguntar: será que os bombeiros estiveram aqui?", observa Maria Celeste Inácio, dona de uma antiga taberna, na Cabeça do Velho. Na verdade, o incêndio foi enfrentado, diz o relatório oficial, por um contingente de mais mil homens, mas já foi admitido pelo responsável máximo da Protecção Civil, Vaz Pinto, que houve "falhas" da parte do comando operacional.

Nas últimas duas semanas, assistentes sociais e técnicos do Ministério da Agricultura têm feito reuniões com as populações para avaliar os prejuízos. Só no concelho de São Brás de Alportel, a destruição atinge um milhão e 133 mil euros. "Declarei para aí uma mão-cheia de sobreiras", diz Manuel Fortes, no sítio dos Parises, acrescentando que também lhe ardeu um curral, mas que não o mencionou. "Não tenho registo, não valia a pena." Com os documentos que estão a exigir, prevê, "não vai haver ajudas para ninguém".

No dia em que fogo saltou por cima da casa onde vive, recorda, "o rebanho fugiu, as 25 ovelhas vieram refugiar-se aqui ao pé da porta". Para se protegerem, exemplifica com os dedos, "entrecruzaram-se, coitadinhas, cheias de medo". Os bombeiros, reconhece, "chegaram a tempo de salvar a casa". Mas o montado ardeu todo. "Ainda não fui para aí ver as propriedades, dá-me tristeza, não tenho coragem."

31 mil euros de apoio social

O Governo disponibilizou 600 mil euros, a dividir em partes iguais pelos concelhos de Tavira e São Brás de Alportel, para recuperar as casas ardidas. O secretário de Estado da Segurança Social, Marco António Costa, anunciou ontem que os pagamentos de natureza social, no valor de 400 euros por pessoa do agregado familiar, prestação única, começaram ontem mesmo a ser efectuados. Numa primeira fase são contempladas 35 famílias de Tavira e seis de São Brás de Alportel, com um total de 31 mil euros. A estes apoios candidataram-se 65 famílias, das quais 41 vão já receber. Os casos das restantes 24 estão a ser analisados. O protocolo dos contratos de desenvolvimento social, mecanismo usado para transferir os 600 mil euros para as vítimas, será assinado na segunda-feira, entre as câmaras, Segurança Social e duas instituições de solidariedade social. O presidente da Câmara de Tavira, Jorge Botelho, considera que as "coisas estão a andar bem", referindo-se aos compromissos do Governo. Na Cabeça do Velho, Maria Celeste Inácio, acha que não: "Fui hoje [quinta-feira] às Finanças, porque me pediram registos das terras, mas eu não tenho nada disso." No que respeita aos apoios, mostra-se renitente. "Acho que não vai aqui chegar nada." José Dias, um vizinho de 86 anos, deixa uma pergunta e uma convicção: "Ardeu-me uma pilha de cortiça que já estava vendida por três mil euros. Será que vou receber alguma coisa? A resposta será não. Não está previsto." 
 
 
por Idálio Revez
fonte: Público

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por Diário de um Bombeiro às 14:20

Sábado, 18.08.12

Comandantes dos Bombeiros Classificam Relatório da Liga de «Oportunista»

Os 27 comandantes e adjuntos dos bombeiros algarvios que combateram o grande incêndio de julho na região contestaram hoje o relatório da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) sobre o fogo, que classificam como «oportunista».

«Como pode este relatório, que consideramos oportunista e com interesses ocultos, pôr em causa o trabalho de quase uma década, que muitas vezes é considerado exemplar pelo resto do país?» - questiona o documento, assinado por todos os 27 comandantes e adjuntos que estiveram no terreno durante os quatro dias de incêndio que lavrou nos concelhos de Tavira e São Brás de Alportel.

O relatório elaborado pela LBP acerca do incêndio florestal ocorrido nos concelhos de Tavira e S. Brás de Alportel conclui ter havido «falhas graves» na estratégia e coordenação no comando das operações e que «o dispositivo de combate andou sempre atrás do incêndio em vez de se antecipar à sua evolução».

Sustenta ainda que "não foi feita uma correta identificação das necessidades e o atempado pedido de reforços" e que o método de combate indireto e a mobilização de meios "só se verificou de forma estruturada cerca de 48 horas após o incêndio se ter iniciado".

Em resposta, os comandantes e subcomandantes algarvios - todos os que estiveram no teatro de operações entre 18 e 21 de julho - assinalam que o relator, comandante Duarte Caldeira, manifesta "um total desconhecimento da atividade desenvolvida pelos corpos de bombeiros" e um "total desrespeito" pela sua "abnegação e espírito de entreajuda".

Os comandantes manifestam ainda a sua "perplexidade" pelo facto de os elementos do Posto de Comando Operacional e os profissionais com mais experiência não terem sido ouvidos no âmbito do relatório.

Os bombeiros, reunidos quarta-feira para aprovação daquele documento, manifestam total confiança no Comandante Operacional Distrital e no Comandante Operacional Nacional, "este último responsável pelo trabalho de preparação e espírito de corpo" que se traduz na "reconhecida capacidade de resposta dos Bombeiros do Algarve".
Em contrapartida, acentuam que não reconhecem capacidade técnica, operacional ou científica ao relator do documento, o qual "apresenta diversas imprecisões, revelando leviandade" na sua elaboração.

"Só quem não conhece a particularidade e especificidade da Serra do Caldeirão e a influência do clima mediterrânico é que pode pôr em causa o comando e controlo da maior operação de proteção civil alguma vez vista em Portugal", afirmam os comandantes do Algarve.

Lamentando as perdas patrimoniais, os mesmos responsáveis sustentam que o facto de não ter existido uma única vítima mortal ou ferido grave é um indicador "do trabalho feito por todos no terreno, que não pode ser denegrido por aqueles a quem é dado, indevidamente nesta matéria, tempo de antena".

Observam que no tempo do incêndio foi dada resposta a 1.001 ocorrências, envolvendo 6.536 operacionais e 1.919 meios técnicos.

Em declarações à Lusa, o comandante Paulo Jorge, dos Bombeiros de Lagos, sublinhou que o relatório foi feito "por decisão da Liga, por sua iniciativa" e diferenciou o documento do que foi produzido pela Associação Nacional de Proteção Civil.

"Atendemos mil ocorrências no espaço de três dias, não se pode dizer que não temos capacidade de resposta", enunciou, manifestando-se "magoado" com o conteúdo do documento da LBP.


fonte: Diário Digital / Lusa

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por Diário de um Bombeiro às 14:16

Sábado, 18.08.12

Sismo 6.3 a 56km SSE de Palu, Indonesia



Seismotectonics of the New Guinea Region and Vicinity

The Australia-Pacific plate boundary is over 4000 km long on the northern margin, from the Sunda (Java) trench in the west to the Solomon Islands in the east. The eastern section is over 2300 km long, extending west from northeast of the Australian continent and the Coral Sea until it intersects the east coast of Papua New Guinea. The boundary is dominated by the general northward subduction of the Australia plate.
Along the South Solomon trench, the Australia plate converges with the Pacific plate at a rate of approximately 95 mm/yr towards the east-northeast. Seismicity along the trench is dominantly related to subduction tectonics and large earthquakes are common: there have been 13 M7.5+ earthquakes recorded since 1900. On April 1, 2007, a M8.1 interplate megathrust earthquake occurred at the western end of the trench, generating a tsunami and killing at least 40 people. This was the third M8.1 megathrust event associated with this subduction zone in the past century; the other two occurred in 1939 and 1977.
Further east at the New Britain trench, the relative motions of several microplates surrounding the Australia-Pacific boundary, including north-south oriented seafloor spreading in the Woodlark Basin south of the Solomon Islands, maintain the general northward subduction of Australia-affiliated lithosphere beneath Pacific-affiliated lithosphere. Most of the large and great earthquakes east of New Guinea are related to this subduction; such earthquakes are particularly concentrated at the cusp of the trench south of New Ireland. 33 M7.5+ earthquakes have been recorded since 1900, including three shallow thrust fault M8.1 events in 1906, 1919, and 2007.
The western end of the Australia-Pacific plate boundary is perhaps the most complex portion of this boundary, extending 2000 km from Indonesia and the Banda Sea to eastern New Guinea. The boundary is dominantly convergent along an arc-continent collision segment spanning the width of New Guinea, but the regions near the edges of the impinging Australia continental margin also include relatively short segments of extensional, strike-slip and convergent deformation. The dominant convergence is accommodated by shortening and uplift across a 250-350 km-wide band of northern New Guinea, as well as by slow southward-verging subduction of the Pacific plate north of New Guinea at the New Guinea trench. Here, the Australia-Pacific plate relative velocity is approximately 110 mm/yr towards the northeast, leading to the 2-8 mm/yr uplift of the New Guinea Highlands.
Whereas the northern band of deformation is relatively diffuse east of the Indonesia-Papua New Guinea border, in western New Guinea there are at least two small (<100,000 km²) blocks of relatively undeformed lithosphere. The westernmost of these is the Birds Head Peninsula microplate in Indonesia's West Papua province, bounded on the south by the Seram trench. The Seram trench was originally interpreted as an extreme bend in the Sunda subduction zone, but is now thought to represent a southward-verging subduction zone between Birds Head and the Banda Sea.
There have been 22 M7.5+ earthquakes recorded in the New Guinea region since 1900. The dominant earthquake mechanisms are thrust and strike slip, associated with the arc-continent collision and the relative motions between numerous local microplates. The largest earthquake in the region was a M8.2 shallow thrust fault event in the northern Papua province of Indonesia that killed 166 people in 1996.
The western portion of the northern Australia plate boundary extends approximately 4800 km from New Guinea to Sumatra and primarily separates Australia from the Eurasia plate, including the Sunda block. This portion is dominantly convergent and includes subduction at the Sunda (Java) trench, and a young arc-continent collision.
In the east, this boundary extends from the Kai Islands to Sumba along the Timor trough, offset from the Sunda trench by 250 km south of Sumba. Contrary to earlier tectonic models in which this trough was interpreted as a subduction feature continuous with the Sunda subduction zone, it is now thought to represent a subsiding deformational feature related to the collision of the Australia plate continental margin and the volcanic arc of the Eurasia plate, initiating in the last 5-8 Myr. Before collision began, the Sunda subduction zone extended eastward to at least the Kai Islands, evidenced by the presence of a northward-dipping zone of seismicity beneath Timor Leste. A more detailed examination of the seismic zone along it's eastern segment reveals a gap in intermediate depth seismicity under Timor and seismic mechanisms that indicate an eastward propagating tear in the descending slab as the negatively buoyant oceanic lithosphere detaches from positively buoyant continental lithosphere. On the surface, GPS measurements indicate that the region around Timor is currently no longer connected to the Eurasia plate, but instead is moving at nearly the same velocity as the Australia plate, another consequence of collision.
Large earthquakes in eastern Indonesia occur frequently but interplate megathrust events related to subduction are rare; this is likely due to the disconnection of the descending oceanic slab from the continental margin. There have been 9 M7.5+ earthquakes recorded from the Kai Islands to Sumba since 1900. The largest was the great Banda Sea earthquake of 1938 (M8.5) an intermediate depth thrust faulting event that did not cause significant loss of life.

Preferred Location Parameters

ParameterValueUncertainty
Magnitude6.3 MwcNot Specified
Location1.343°S, 120.103°E± 11.6 km
Depth19.9 km± 2.6 km
Number of Stations Used299
Number of Phases Used304
Minimum Distance299.4 km (2.69°)
Travel Time Residual1.21 sec
Azimuthal Gap16°
Review StatusREVIEWED
Event IDusc000c2hh

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por Diário de um Bombeiro às 12:43

Sábado, 18.08.12

TSUNAMI INFORMATION STATEMENT NUMBER


TSUNAMI INFORMATION STATEMENT NUMBER 1
NWS WEST COAST/ALASKA TSUNAMI WARNING CENTER PALMER AK
250 AM PDT SAT AUG 18 2012

...THIS IS A TSUNAMI INFORMATION STATEMENT FOR ALASKA/ BRITISH
COLUMBIA/ WASHINGTON/ OREGON AND CALIFORNIA...

NO WARNING... NO WATCH AND NO ADVISORY IS IN EFFECT FOR
THE STATES AND PROVINCES PREVIOUSLY LISTED.

EVALUATION
BASED ON MAGNITUDE... LOCATION AND HISTORIC TSUNAMI RECORDS THE
EARTHQUAKE WAS NOT SUFFICIENT TO GENERATE A TSUNAMI DAMAGING TO
CALIFORNIA/ OREGON/ WASHINGTON/ BRITISH COLUMBIA OR ALASKA.

PRELIMINARY EARTHQUAKE PARAMETERS
MAGNITUDE - 6.6
TIME - 0142 AKDT AUG 18 2012
0242 PDT AUG 18 2012
0942 UTC AUG 18 2012
LOCATION - 1.2 SOUTH 120.1 EAST
- SULAWESI INDONESIA
DEPTH - 26 MILES/42 KM

PACIFIC COASTAL REGIONS OUTSIDE CALIFORNIA/ OREGON/ WASHINGTON/
BRITISH COLUMBIA AND ALASKA SHOULD REFER TO THE PACIFIC TSUNAMI
WARNING CENTER MESSAGES FOR INFORMATION ON THIS EVENT AT
PTWC.WEATHER.GOV.

THIS WILL BE THE ONLY STATEMENT ISSUED FOR THIS EVENT BY THE
WEST COAST/ALASKA TSUNAMI WARNING CENTER UNLESS ADDITIONAL
INFORMATION BECOMES AVAILABLE. REFER TO THE INTERNET SITE
WCATWC.ARH.NOAA.GOV FOR MORE INFORMATION.

Fonte: http://www.tsunami.gov

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por Diário de um Bombeiro às 12:42

Sábado, 18.08.12

Sismo de 5.3 - Vanuatu




Seismotectonics of the Eastern Margin of the Australia Plate

The eastern margin of the Australia plate is one of the most sesimically active areas of the world due to high rates of convergence between the Australia and Pacific plates. In the region of New Zealand, the 3000 km long Australia-Pacific plate boundary extends from south of Macquarie Island to the southern Kermadec Island chain. It includes an oceanic transform (the Macquarie Ridge), two oppositely verging subduction zones (Puysegur and Hikurangi), and a transpressive continental transform, the Alpine Fault through South Island, New Zealand.
Since 1900 there have been 15 M7.5+ earthquakes recorded near New Zealand. Nine of these, and the four largest, occurred along or near the Macquarie Ridge, including the 1989 M8.2 event on the ridge itself, and the 2004 M8.1 event 200 km to the west of the plate boundary, reflecting intraplate deformation. The largest recorded earthquake in New Zealand itself was the 1931 M7.8 Hawke's Bay earthquake, which killed 256 people. The last M7.5+ earthquake along the Alpine Fault was 170 years ago; studies of the faults' strain accumulation suggest that similar events are likely to occur again.
North of New Zealand, the Australia-Pacific boundary stretches east of Tonga and Fiji to 250 km south of Samoa. For 2,200 km the trench is approximately linear, and includes two segments where old (>120 Myr) Pacific oceanic lithosphere rapidly subducts westward (Kermadec and Tonga). At the northern end of the Tonga trench, the boundary curves sharply westward and changes along a 700 km-long segment from trench-normal subduction, to oblique subduction, to a left lateral transform-like structure.
Australia-Pacific convergence rates increase northward from 60 mm/yr at the southern Kermadec trench to 90 mm/yr at the northern Tonga trench; however, significant back arc extension (or equivalently, slab rollback) causes the consumption rate of subducting Pacific lithosphere to be much faster. The spreading rate in the Havre trough, west of the Kermadec trench, increases northward from 8 to 20 mm/yr. The southern tip of this spreading center is propagating into the North Island of New Zealand, rifting it apart. In the southern Lau Basin, west of the Tonga trench, the spreading rate increases northward from 60 to 90 mm/yr, and in the northern Lau Basin, multiple spreading centers result in an extension rate as high as 160 mm/yr. The overall subduction velocity of the Pacific plate is the vector sum of Australia-Pacific velocity and back arc spreading velocity: thus it increases northward along the Kermadec trench from 70 to 100 mm/yr, and along the Tonga trench from 150 to 240 mm/yr.
The Kermadec-Tonga subduction zone generates many large earthquakes on the interface between the descending Pacific and overriding Australia plates, within the two plates themselves and, less frequently, near the outer rise of the Pacific plate east of the trench. Since 1900, 40 M7.5+ earthquakes have been recorded, mostly north of 30°S. However, it is unclear whether any of the few historic M8+ events that have occurred close to the plate boundary were underthrusting events on the plate interface, or were intraplate earthquakes. On September 29, 2009, one of the largest normal fault (outer rise) earthquakes ever recorded (M8.1) occurred south of Samoa, 40 km east of the Tonga trench, generating a tsunami that killed at least 180 people.
Across the North Fiji Basin and to the west of the Vanuatu Islands, the Australia plate again subducts eastwards beneath the Pacific, at the North New Hebrides trench. At the southern end of this trench, east of the Loyalty Islands, the plate boundary curves east into an oceanic transform-like structure analogous to the one north of Tonga.
Australia-Pacific convergence rates increase northward from 80 to 90 mm/yr along the North New Hebrides trench, but the Australia plate consumption rate is increased by extension in the back arc and in the North Fiji Basin. Back arc spreading occurs at a rate of 50 mm/yr along most of the subduction zone, except near ~15°S, where the D'Entrecasteaux ridge intersects the trench and causes localized compression of 50 mm/yr in the back arc. Therefore, the Australia plate subduction velocity ranges from 120 mm/yr at the southern end of the North New Hebrides trench, to 40 mm/yr at the D'Entrecasteaux ridge-trench intersection, to 170 mm/yr at the northern end of the trench.
Large earthquakes are common along the North New Hebrides trench and have mechanisms associated with subduction tectonics, though occasional strike slip earthquakes occur near the subduction of the D'Entrecasteaux ridge. Within the subduction zone 34 M7.5+ earthquakes have been recorded since 1900. On October 7, 2009, a large interplate thrust fault earthquake (M7.6) in the northern North New Hebrides subduction zone was followed 15 minutes later by an even larger interplate event (M7.8) 60 km to the north. It is likely that the first event triggered the second of the so-called earthquake "doublet".

Preferred Location Parameters

ParameterValueUncertainty
Magnitude5.3 mbNot Specified
Location13.241°S, 172.590°E± 27.8 km
Depth602.3 km± 13.6 km
Number of Stations Used37
Number of Phases Used38
Minimum Distance2437.9 km (21.90°)
Travel Time Residual1.52 sec
Azimuthal Gap153°
Review StatusREVIEWED
Event IDusc000c2hx

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por Diário de um Bombeiro às 12:36

Sábado, 18.08.12

Sismo de magnitude de 3,8 graus sentido em Tenerife

Um terremoto com uma magnitude de 3,8 graus na escala de Richter foi registado esta manhã perto da cidade de El Sauzal, na ilha de Tenerife, e foi sentido em várias cidades da ilha, incluindo a capital, Santa Cruz.

De acordo com o Instituto Geográfico de Espanha, o sismo ocorreu a 27 quilómetros de profundidade pelas 02:50 de Lisboa e foi seguido por réplicas de intensidades menores.

Além de El Sauzal, o sismo foi percetível em Candelaria, Matanza de Acentejo, Orotava, Punta del Hidalgo, San Cristobal de La Laguna e na capital, Santa Cruz de Tenerife.

Os terramotos da intensidade do registado hoje são relativamente frequentes no arquipélago espanhol das Canárias.

Fonte: DNotícias

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por Diário de um Bombeiro às 12:12

Sábado, 18.08.12

Aviso de Tempestade Tropical - Gordon

Informação Meteorológica Comunicado válido entre 2012-08-18 10:20 e 2012-08-19 10:20 Aviso de Tempestade Tropical - Gordon 2012.08.18 09:00 TUC A tempestade tropical Gordon encontrava-se as 09h UC de hoje a cerca de 1300 km a WSW dos Açores, deslocando-se para leste com uma velocidade de aproximadamente 30 km/h. Prevê-se que nas próximas 12 h esta tempestade intensifique temporariamente para furacão de categoria I (escala de Saffir-Simpson).Prevê-se ainda que a tempestade tropical Gordon entre no sector sudoeste da região marítima dos Açores pelas 00h de Domingo 19 de agosto, seguindo na direção nordeste e atingindo as ilhas dos grupos Central e Oriental cerca das 00h de segunda-feira 20, especialmente as ilhas de São Miguel, Santa Maria, Terceira e Pico. Nestas ilhas estão previstos ventos médios de 80 km/h com rajadas até 130 km/h, precipitação intensa (40 a 30 mm em 3 horas) e ondas entre 8 a 10 m. Sáb, 18 Ago 2012 10 :20:45

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

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por Diário de um Bombeiro às 12:09

Sábado, 18.08.12

18 de Agosto - Recordando o antigo Dia do Bombeiro em Portugal

Durante muitos anos a data de 18 de Agosto foi consagrada como Dia do Bombeiro, assinalando-se a vitória dos bombeiros portugueses, sob o comando de Guilherme Gomes Fernandes, no Concurso Internacional de Bombeiros, realizado em Vincennes, perto de Paris, por ocasião da Exposição Universal de 1900, patente na capital francesa.
 
O Dia do Bombeiro celebrou-se, pela primeira vez, a 18 de Agosto de 1923.
 
A efeméride manteve-se inalterável até 1986, ano no qual, em congresso, os representantes dos bombeiros portugueses decidiram transferir o Dia do Bombeiro para o último domingo do mês de Maio, associando a este o significado da data de 30 de Maio de 1932, que regista a aprovação dos primeiros estatutos da Liga dos Bombeiros Portugueses, por portaria do Ministério do Interior, e o reconhecimento da existência legal da confederação.

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por Diário de um Bombeiro às 09:16

Sábado, 18.08.12

Crise aumenta número de suicídios em Portugal

A degradação das condições de vida da população, resultante das medidas de austeridade impostas pela troika e pelo governo português, contribui, tal como aconteceu na Grécia, para o aumento do número de suicídios.


Em 2011, registaram-se mais 110 suicídios do que em 2010, segundo o Instituto de Medicina Legal (IML). Os 1208 casos registados no ano passado, que correspondem a três suicídios por dia, e os 490 casos confirmados até julho deste ano, estão, contudo, longe de representar a real dimensão deste fenómeno, já que “muitas vezes o Ministério Público dispensa a autópsia quando tem suspeitas fundadas de que não houve crime”, conforme esclarece Duarte Nuno Vieira, presidente do IML.

Ainda que assuma que “ainda não se pode, dada a fragilidade dos dados, avaliar a relação entre a crise social e o aumento do suicídio”, o presidente da Associação Portuguesa de Suicidologia, José Carlos Santos, citado pelo jornal Sol, admite que “será expectável um aumento do número de casos, dado o número dos fatores de risco – nomeadamente, o desemprego, a taxa de pobreza, a instabilidade social e a diminuição dos apoios sociais”.

Esta tendência é, aliás, confirmada pelo aumento do número de chamadas relativas a comportamentos suicidas recebidas pelos psicólogos do INEM entre janeiro e julho de 2012. Durante este período, estes técnicos receberam 904 contactos de pessoas que planeavam ou tentaram matar-se, o que representa um aumento de 27% face ao mesmo período de 2011 e constitui o número mais alto desde a criação do centro de Apoio Psicológico e de Intervenção em Crise (CAPIC) do INEM, em 2004.

Mário Pereira, coordenador do CAPIC, adiantou, em declarações ao jornal Sol, que, “embora não explique tudo”, a crise “agudizou problemas e vulnerabilidades já existentes”. "Muitas famílias admitem que não conseguem fazer face às despesas nem alimentar os filhos”, avançou ainda Mário Pereira.

Grécia também registou aumento do número de suicídios

Se antes da crise financeira, em 2009, a Grécia tinha uma das mais baixas taxas de suicídio do mundo, mediante a imposição, por parte da troika e do governo grego, de duras medidas de austeridade, este país registou um aumento de 40 por cento nos suicídios no primeiro semestre de 2010, de acordo com o Ministério da Saúde.

Ainda que não existam, à data, estatísticas oficiais sobre o ano de 2011, vários especialistas alertam para o facto de a taxa de suicídios ter duplicado na Grécia.

Os casos mais recentes de suicídios públicos, como por exemplo o caso do farmacêutico septuagenário Dimitris Christoulas, que pôs fim à própria vida na praça Syntagma por não querer “deixar dívidas” aos seus filhos, espelha bem esta realidade.

Fonte: Esquerda.net

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por Diário de um Bombeiro às 00:04


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