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Terça-feira, 14.08.12

O Incêndio - Ascenso Luis S. Simões

Está nos olhos de toda a gente, que o grande e grave incêndio de Tavira e S. Braz de Alportel teve um conjunto de erros de perceção, de organização e de resposta.

Não é necessário que se seja conhecedor da matéria, qualquer português atento constatou que a forma de comunicar era o espelho mais concreto da desorganização.

O erro central que foi cometido foi o de se pensar que se pode comandar um ataque diretamente da estrutura nacional, e que as entidades, a quem cumpria as ordens de operação, se tivessem obrigado a pedir licença para existir.

O incêndio estava anunciado há alguns anos, pelo menos desde 2010. Era só passar pelas áreas ardidas de 2004 e verificar como estavam prontas para nova assadura. E por isso a previsão deveria ter vindo com o inverno ou a primavera.

Depois de apagado importava sangue frio. Não ficou, porém, o país descansado, quando ouviu o responsável máximo assumir, no dia seguinte, erros próprios.

A determinação de um relatório circunstanciado ao acontecimento deveria ter exigido cuidados redobrados. Obedecendo ao princípio da coordenação e cumprindo a visão holística, que está na base da criação da ANPC, os promotores do relatório deveriam ter carreado, para as suas páginas, os pareceres de todas as entidades que importasse. Mais, deveriam tê-las ouvido com atenção, antecipando as críticas qua haveriam de chegar. O que acontece é que a apresentação ao responsável ministerial, do referido relatório, deixou mais dúvidas do que as iniciais e só poderia exigir numa nova ação de verificação.

Olhando as opiniões da Liga dos Bombeiros Portugueses e retirando-lhe o folclore, diremos que há muita matéria que nos inquire com razão e que nos obriga a urgente ponderação.

O Ministro Miguel Macedo pediu a Xavier Viegas para promover uma nova avaliação. Estava à vista que tal iria acontecer. Um governante capaz não se fica pelos escritos de risca ao meio. Fez muito bem, portanto. Aguardemos. Eque , por estes próximos tempos, se não volte a repetir o triste espetáculo que vivemos no último mês.


® 2012.08.14 – Ascenso Luis S Simões
                                     Correio Registado

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por Diário de um Bombeiro às 23:06

Terça-feira, 14.08.12

Miguel Macedo reitera confiança na Protecção Civil

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, reiterou hoje, em Boticas, a confiança na Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC), referindo que o segundo relatório, pedido a uma entidade independente, não tenciona ser um “contra-relatório”.

O governante afirmou hoje que o segundo relatório, pedido a uma entidade independente, sobre os incêndios que lavraram no Algarve, em Julho, não descredibiliza a ANPC, porque não se trata de fazer uma avaliação política, mas sim uma avaliação técnica.

No despacho que determina a realização do segundo relatório, o ministro determina que a avaliação “agora solicitada incida sobre todos os aspectos daquela ocorrência e formule recomendações e eventuais medidas correctivas a adoptar no futuro”.

“Eu entendi, depois de ler o relatório da protecção civil durante o fim-de-semana, que fazia sentido aproveitar estruturas conhecedoras deste tipo de realidades para aprofundar alguns aspectos contidos no documento”, explicou o ministro à margem da inauguração do Centro Europeu de Documentação e Interpretação de Escultura Castreja (CEDIEC), em Boticas.

Miguel Macedo explicou ainda que o pedido do segundo relatório não se deve apenas a uma vontade exclusiva do ministro da Administração Interna, tendo sido feito “por causa do país”.

“O país pode vir a ganhar com o conhecimento mais profundo do que correu mal nos incêndios do Algarve para que, no futuro, as coisas decorram de forma completamente diferente”, referiu o ministro da Administração Interna.

Contudo, o dirigente político reitera a confiança na ANPC realçando que, quando não existir confiança por alguma razão ou entender que as coisas não estão como devem estar, tomará uma decisão e mudará a situação.

“Um ministro não é comentador ou jornalista, pelo que aquilo que diz deve ter consequências e, no imediato, por isso, não posso fazer especulações sobre este tema, sobretudo, quando está em causa a protecção civil”, frisou.

Os responsáveis, acrescentou, estão no comando há muito tempo e “enquanto lá estiveram terão toda a minha confiança”, garantiu.

Miguel Macedo referiu não ser “futurologista” e, assim, não poder adivinhar o que vai ou não acontecer na ANPC, depois de conhecidas as conclusões do segundo relatório, previstas para finais de Setembro.

Por isso, realçou, não quero um “contra-relatório” da ANPC, porque esse contém informação “muito valiosa e útil”.

O governante social-democrata adiantou que prefere ir prestar esclarecimentos ao parlamento, aos “senhores deputados” depois de ter as conclusões do segundo relatório, para que a discussão seja “mais informada e profunda”.

“Mas, se o entendimento do parlamento for outro, irei antes. Nunca ninguém me acusou de não ter ido à Assembleia da República”, disse.

O ministro da tutela relembrou que o incêndio no Algarve teve quatro frentes activas a lavrar em conjunto, e que atingiu uma extensão cujo perímetro ascendeu aos 76 quilómetros.

Além disso, realçou que estiveram envolvidos 2700 bombeiros, 17 meios aéreos, muita maquinaria e muitas viaturas.

O segundo relatório, concluiu Miguel Macedo, fará com que, no futuro, estejamos melhor preparados enquanto país.


fonte: Publico

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por Diário de um Bombeiro às 23:03

Terça-feira, 14.08.12

Ex. Secretário de Estado da Protecção Civil comenta incêndio de Tavira no seu Blog

O ex. secretário de estado da proteção civil do governo de José Sócrates, Ascenso Luís Simões, comentou hoje no seu blog (http://www.correioregistado.com/) a má coordenação do incêndio de Tavira, texto esse, que publicamos na íntegra no portal bombeiros.pt.

“Está nos olhos de toda a gente, que o grande e grave incêndio de Tavira e S. Braz de Alportel teve um conjunto de erros de perceção, de organização e de resposta.

Não é necessário que se seja conhecedor da matéria, qualquer português atento constatou que a forma de comunicar era o espelho mais concreto da desorganização.

O erro central que foi cometido foi o de se pensar que se pode comandar um ataque diretamente da estrutura nacional, e que as entidades, a quem cumpria as ordens de operação, se tivessem obrigado a pedir licença para existir.

O incêndio estava anunciado há alguns anos, pelo menos desde 2010. Era só passar pelas áreas ardidas de 2004 e verificar como estavam prontas para nova assadura. E por isso a previsão deveria ter vindo com o inverno ou a primavera.

Depois de apagado importava sangue frio. Não ficou, porém, o país descansado, quando ouviu o responsável máximo assumir, no dia seguinte, erros próprios.

A determinação de um relatório circunstanciado ao acontecimento deveria ter exigido cuidados redobrados. Obedecendo ao princípio da coordenação e cumprindo a visão holística, que está na base da criação da ANPC, os promotores do relatório deveriam ter carreado, para as suas páginas, os pareceres de todas as entidades que importasse. Mais, deveriam tê-las ouvido com atenção, antecipando as críticas qua haveriam de chegar. O que acontece é que a apresentação ao responsável ministerial, do referido relatório, deixou mais dúvidas do que as iniciais e só poderia exigir numa nova ação de verificação.

Olhando as opiniões da Liga dos Bombeiros Portugueses e retirando-lhe o folclore, diremos que há muita matéria que nos inquire com razão e que nos obriga a urgente ponderação.

O Ministro Miguel Macedo pediu a Xavier Viegas para promover uma nova avaliação. Estava à vista que tal iria acontecer. Um governante capaz não se fica pelos escritos de risca ao meio. Fez muito bem, portanto. Aguardemos. Eque , por estes próximos tempos, se não volte a repetir o triste espetáculo que vivemos no último mês.”
 
 
fonte: Bombeiros.pt

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por Diário de um Bombeiro às 23:02

Terça-feira, 14.08.12

Protecção Civil reconhece 'debilidade na coordenação' no combate a fogos no Algarve

A Autoridade Nacional de Protecção Civil reconhece que, no recente incêndio no Algarve, houve «debilidade na coordenação ou no comando» e refere «a insuficiência da rede viária», que atrasou em três horas a chegada de meios a local.

Estas são alguns dos factos apontados no relatório da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) sobre o incêndio que lavrou nos concelhos de Tavira e São Brás de Alportel, em Julho, e que o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, enviou hoje para a Assembleia da República.

O relatório de ocorrências da ANPC, pedido por Miguel Macedo, refere que «a severa evolução do incêndio tornou evidente a necessidade de incremento da capacidade de comando e controlo, que não era possível com os meios presentes e um único posto de comando operacional montado em Cachopo, pelo que se procedeu ao reforço de meios e ao desdobramento de posto de comando operacional».

Esta opção levou a que se tenham verificado «momentos de sobreposição ou indefinição das funções dos postos de comando, por falta de rotina na intervenção em ocorrências com esta dimensão, que podem ter contribuído para entendimentos temporários de debilidade na coordenação ou no comando, tendo porém sido prontamente ultrapassados», adianta o documento de 143 páginas.

O relatório, que descreve pormenorizadamente o decurso das operações, desde o início do incêndio, às 14h10 do dia 18 de Julho, até ao seu encerramento, às 14h20 de 27 de Julho, sublinha também que «o despacho inicial de meios foi incisivo, mas a insuficiência da rede viária e distância, ditou que meios de combate que foram despachados imediatamente após o alerta, em alguns casos, apenas chegassem ao local ao fim de três horas de deslocação».

A ANPC considera que constituiu «forte condicionante ao esforço de supressão dos incêndios a fraca densidade da rede viária, que não é adequadamente compensada pela rede de caminhos locais, uma vez que estes não apresentam boas condições de transitabilidade para veículos operacionais pesados nem garantias de cruzamento, inversão de marcha ou saída».

O relatório, elaborado pelos adjuntos de operações nacionais Miguel Cruz e João Verde, refere igualmente que «não parecem existir elementos que permitam atribuir a extensão e duração deste incêndio a um qualquer factor isolado, mas antes à conjugação de acontecimentos e condicionantes que isoladamente poderiam não ter relevância, mas em conjunto traçaram a evolução desta ocorrência», com a simultaneidade de ocorrências, características locais e as indisponibilidades temporárias de meios por acidente e avaria.

A ANPC refere que o empenho dos profissionais «foi pontualmente contrariado» com a necessidade de salvaguardar o edificado disperso, que «claramente não se encontrava protegido por boas práticas de silvicultura preventiva, nem cultura de autoprotecção», pela topografia muito desfavorável que potenciava ventos locais e avanços rápidos do fogo, pela elevada distância a que os meios terrestres de ataque inicial se encontravam, e ainda pelas condições meteorológicas.

A opção inicial de combate visou «exclusivamente» a protecção das populações sem «possibilidade de, efectivamente, travar a progressão das frentes de fogo», tendo-se mudado a estratégia de combate passados dois dias, o que levou à extinção do incêndio.

A Protecção Civil reconhece também que não existe «uma rotina de intervenção em incêndios florestais de grande dimensão e duração», considerando que «nem sempre se tenha reunido a necessária capacidade humana», que depende «das rotinas de treino de todos os operacionais e das doutrinas de comando e controlo».

O relatório adianta ainda que o incêndio consumiu uma área de 21.562 hectares, dos quais 6.708 correspondentes a povoamentos e 14.854 a matos.

Depois de ter recebido o relatório da ANPC, na passada sexta-feira, o ministro determinou uma avaliação aos incêndios, que lavraram no Algarve, a uma entidade independente, avaliação que deve estar concluída até ao final de Setembro.

Fonte: Lusa/SOL

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por Diário de um Bombeiro às 20:42

Terça-feira, 14.08.12

Incêndio em Leça do Balio obrigou a evacuar casas

Um incêndio deflagrou, ao final da manhã desta terça-feira, numa garagem da Rua de Santana, em Leça do Balio, Matosinhos.

As chamas tiveram origem numa garagem onde se encontravam 19 viaturas, mas apenas uma terá sido danificada.

Vários casas tiveram de ser evacuadas durante as operações de combate ao fogo, mas já tiveram permissão para voltar às habitações.

Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 16:05

Terça-feira, 14.08.12

Sismo de 4,6 graus registado a 100km de Ribeira Grande

Um sismo de 4.6 na escala de Richter foi registado, esta terça-feira, a 106 quilómetros a noroeste da Ribeira Grande, nos Açores, às 11.31 horas locais (12.31 horas em Portugal Continental), segundo a entidade norte-americana de alerta de sismos.

De acordo com a United States Geological Survey's (USGS), o epicentro do sismo ocorreu a 10 quilómetros de profundidade, a 106 quilómetros a noroeste de Ribeira Grande, em São Miguel.

Contactados pela Lusa, os Bombeiros voluntários da Ribeira Grande revelaram não ter registo de qualquer ocorrência relacionada com este sismo.

Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 15:44

Terça-feira, 14.08.12

Macário Correia critica Proteção Civil por não ter dito o que correu mal no combate ao incêndio

O presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), Macário Correia, criticou hoje os responsáveis da Proteção Civil por não terem dito o que correu mal no combate ao incêndio do mês passado na região, no relatório entregue ao Governo. 

“Não temos de pedir o julgamento na praça pública de ninguém, trata-se apenas de um ato de civismo responsável, de colaboração que é devida perante as circunstâncias, e dar sugestões para que as coisas corram melhor no futuro e saber apontar o que correu menos bem no caso concreto”, afirmou Macário Correia em declarações à Lusa. 

“Se não há coragem de assumir o que correu menos bem, estão a esconder algo que não deve ser escondido”, disse numa referência aos responsáveis da Proteção Civil que produziram o relatório. 

“Está bem o ministro [da Administração Interna, Miguel Macedo] quando encaminha para um especialista a análise de um conjunto de circunstâncias que o relatório descreve, mas é pena que os responsáveis pela gestão dos meios e dos equipamentos não tenham sido capazes de fazer essa própria avaliação”, lamentou Macário Correia. 

O presidente da AMAL considerou ainda “estranho” que, “com tanta ação de formação e instrução que é dada a tanta gente na hierarquia da Proteção Civil, aqueles que têm a maior responsabilidade e conhecimentos para gerir as coias não tenham tido a coragem de explicar a toda a gente o que não correu bem e o que podia ter corrido melhor”. 

Segundo Macário Correia, “não existe um relatório de avaliação dos atos de coordenação desenrolados, mas uma mera descrição factual. A Liga dos Bombeiros Portugueses, e bem, veio ontem [segunda-feira] a público produzir um relatório que reputo de um contributo muito importante para o esclarecimento deste problema”, acrescentou. 

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) concordou na segunda-feira com a avaliação externa ao incêndio, em julho, no Algarve, decidida pelo ministro da tutela, alegando falta de rigor da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), que "todos os dias" tem "falhas preocupantes". 

A Liga considerou que a ANPC “apresenta um relatório que mais não é do que um conjunto de folhas datilografadas, sem conclusões, recomendações, sem uma avaliação pormenorizada a um incêndio que mereceria um maior rigor e um maior cuidado". 

Macário Correia disse ter visto e tido informação de “uma clara descoordenação de meios no terreno”, porque “alguém no posto de comando não estava a controlar a situação e a enviar os meios certos para o sítio certo”, e que percorreu “quilómetros sem ver carro de bombeiros”. 

O fogo lavrou durante quatro dias e consumiu mais de 20 mil hectares da serra algarvia, nos concelhos de São Brás de Alportel e Tavira.

Fonte: Diárionline

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por Diário de um Bombeiro às 15:24

Terça-feira, 14.08.12

S. Pedro do Sul: Escuteiro cai em ravina e fica ferido com gravidade

Um jovem escuteiro foi resgatado com ferimentos graves, sábado à noite, de uma ravina de cerca de cinco metros, na aldeia de Drave, em S. Pedro do Sul. 

O rapaz, residente na Póvoa de Santa Iria, em Lisboa, partiu um cotovelo, para além de ferimentos na cabeça e na bacia, acabando por ser transportado para o hospital de Viseu. 

O jovem de 20 anos estava a acampar com outros colegas em S. Pedro do Sul, e terá caído, ao final da noite, quando se afastou do restante grupo para ir urinar.

Fonte: Viseumais

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por Diário de um Bombeiro às 11:15

Terça-feira, 14.08.12

Rússia: Sismo de magnitude 7,3 registado ao largo da ilha de Sajalin

Um sismo de magnitude 7,3 foi hoje registado no Mar de Ojotsk, ao largo da ilha russa de Sajalin, a norte do Japão, sem ter sido emitido o alerta de tsunami, informou a Agência Meteorológica japonesa.

O sismo, com hipocentro a 590 quilómetros de profundidade no Mar de Ojotsk, a 158 quilómetros a noroeste da localidade russa de Poronaysk, no leste da Rússia, foi sentido em várias localidades das províncias japonesas de Hokkaido, Aomori e Iwate, no norte do Japão, não havendo registo de vítimas ou danos.

Fonte: Sic notícias

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por Diário de um Bombeiro às 11:12

Terça-feira, 14.08.12

Instituto de Meteorologia - Avisos Continente


Viseu

AmareloPrecipitaçãoChuva por vezes forte
Válido entre 2012-08-14 20:00:00 e 2012-08-15 05:59:59 (hora UTC)

Porto

AmareloPrecipitaçãoChuva por vezes forte
Válido entre 2012-08-14 20:00:00 e 2012-08-15 05:59:59 (hora UTC)

Vila Real

AmareloPrecipitaçãoChuva por vezes forte
Válido entre 2012-08-14 20:00:00 e 2012-08-15 05:59:59 (hora UTC)

Viana do Castelo

AmareloPrecipitaçãoChuva por vezes forte
Válido entre 2012-08-14 20:00:00 e 2012-08-15 05:59:59 (hora UTC)

Aveiro

AmareloPrecipitaçãoChuva por vezes forte
Válido entre 2012-08-14 20:00:00 e 2012-08-15 05:59:59 (hora UTC)

Braga

AmareloPrecipitaçãoChuva por vezes forte
Válido entre 2012-08-14 20:00:00 e 2012-08-15 05:59:59 (hora UTC)


Este email não dispensa a consulta da informação publicada no sítio de internet do Instituto de Meteorologia, I.P..
Mais informação sobre os avisos no portal do Instituto de Meteorologia

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por Diário de um Bombeiro às 11:07

Terça-feira, 14.08.12

Incêndios: PS considera que novo relatório "fragiliza claramente" estrutura de comando da ANPC

O PS considerou hoje que o ministro da Administração Interna, ao pedir um segundo relatório sobre os incêndios no Algarve, “fragiliza claramente” a estrutura de comando da Autoridade Nacional de Proteção Civil. 

“O ministro errou ao não ter pedido imediatamente um relatório coordenado pela ANPC, mas com conhecimento técnico e científico independente. Agora corrigi o erro, mas ao corrigir esse erro, coloca a ANPC numa situação de grande incomodidade e fragilidade”, disse à agência Lusa o deputado do PS, Miguel Freitas, 

O deputado, que é o coordenador socialista para área da Administração Interna, adiantou que a decisão de incluir peritos independentes deveria ser tomada no início do processo. 

“Agora, nesta situação, claramente fica aqui a ideia de uma certa fragilização do comando da ANPC, porque foi produzido um relatório mediante um caderno de encargos solicitado pelo ministro, que, pelos vistos, não foi bem aceite pelo Governo”, sustentou. 

Para Miguel Freitas, esta situação “não faz bem à relação de confiança entre o ministro e a ANPC”. 

Miguel Freitas defendeu que o novo relatório deve ser “exaustivo, rigoroso e que permita olhar o futuro”, com o apuramento de todo a verdade. 

No sábado, o PS pediu a presença do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, no parlamento, para entregar, apresentar e discutir o relatório da ANPC sobre os incêndios florestais que deflagraram no Algarve, em julho. 

Miguel Freitas afirmou que o PS continua a solicitar a entrega do documento da ANPC e ida do ministro ao parlamento será equacionada num quadro de pedido deste novo relatório. 

No despacho, o ministro determina que a avaliação “agora solicitada incida sobre todos os aspetos daquela ocorrência e formule recomendações e eventuais medidas corretivas a adotar no futuro”. 

Miguel Macedo atribui a coordenação do trabalho ao investigador e docente Domingos Xavier Viegas, presidente da Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial e responsável pelo Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da Lousã, que poderá recorrer, para efeito de colaboração, a peritos nacionais e estrangeiros. 

O ministro considerou ser necessário fazer uma avaliação mais profunda, tendo em conta que o relatório apresentado pela ANPC “não apresenta recomendações, nem eventuais medidas corretivas a adotar em ocorrências similares”. 

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, determinou hoje uma avaliação aos incêndios que lavraram no Algarve, em julho, a uma entidade independente, devendo estar concluída até ao final de setembro. 

Fonte: Diárionline

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por Diário de um Bombeiro às 11:03

Terça-feira, 14.08.12

Bombeiros: 4 causas de morte

O funeral do último bombeiro que nos defendeu até à morte foi ontem e forneceu mais uma ocasião para todos nos lembrarmos de que eles existem, aqueles que nos habituamos a ver como os soldados da paz. E que talvez por isso mesmo, por serem espécies de anjos da guarda, continuam a morrer em consequência de tudo e mais alguma coisa mas sobretudo das enormes dificuldades em evitarmos fogos urbanos e florestais.

O problema tem muitos anos e a sua persistência acabou por fazer aumentar o número de portugueses que reagem com um encolher de ombros, acrescentando em alguns casos palavrões de impotência para travar pirómanos.

Mas a ideia de que os bombeiros são os anjos da guarda que combatem os diabos dos pirómanos é perigosa porque reduz perdas humanas e materiais a uma espécie de fatalismo em redor de uma espécie de deus-fogo. Além disso, é bloqueadora dos movimentos de intervenção cidadã que possam ajudar políticos, do Governo e do poder local, a encontrar as melhores soluções para combater as grandes causas de incêndios, que são consensuais para todos os especialistas credíveis que já as detetaram e enunciaram.

A primeira dessas causas é a da permissividade no licenciamento de construções distantes, ou até isoladas, dos centros urbanos consolidados. Uma casa isolada ou uma simples estufa - como a que ontem ardeu no pinhal entre a Quinta do Lago e Vale do Lobo - significa um perigo instalado. Cabe ao poder local, através dos planos diretores municipais, zelar pelo licenciamento seguro de construções e urbanizações.

A segunda causa é a da falta de limpeza das terras, designadamente as de donos absentistas ou desleixados. Cabe também ao poder local fazer com que a lei se cumpra e que as terras sejam limpas pelos donos ou pelos serviços municipais e debitados aos prevaricadores, juntamente com multas suficientemente pesadas para que não reincidam.

A terceira causa é a das falhas no ordenamento florestal, que vão da falta de caminhos e corta-fogos à carência em espécies plantadas que sejam resistentes ao fogo. Cabe a todas as instâncias do poder colmatar estas carências - freguesia a freguesia, concelho a concelho, região a região.

A quarta causa é a da falta de vigilância e policiamento que favorece o crime de fogo posto. Até agora, não foi econtrada a fórmula que nos faça esquecer o trabalho profícuo dos antigos guardas florestais. E, mais uma vez, cabe a todos os níveis de poder encontrar a solução mista de prevenção e repressão. Se as equipas de vigilância terão de ser encontradas em recursos de proximidade, que as autarquias dominam mais facilmente, as equipas policiais terão de ser destacadas para este efeito segundo critérios e objetivos de políticas nacionais.
 
 
por Manuel Tavares

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por Diário de um Bombeiro às 03:02

Terça-feira, 14.08.12

Existem 13 corporações de bombeiros sem um único socorrista

As ambulâncias em que circulam diariamente são de socorro e para o cidadão comum eles são profissionais qualificados. Mas não. Em treze corporações de bombeiros do país – que todos os dias prestam serviços a doentes graves –, não há sequer um elemento com curso de tripulante de ambulância de socorro (TAS). Em outras 81 corporações a probabilidade de ser um não formado a ir buscar um doente urgente também é elevada.

A auditoria que a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) fez a 97% das corporações de bombeiros – e que tal como o i noticiou sábado, em exclusivo, escondeu do ministro Miguel Macedo – revela que as associações de bombeiros de Mourão, Viana do Alentejo, Melo, Ajuda, Avis, Campo Maior, Marvão, Cheires, Provesende, Ribeira Pena, São Pedro do Sul, Farejinhas e Armamar não têm sequer um tripulante de ambulâncias de socorro. Corporações que infringem a lei e prestam serviços de urgência, pondo em causa a saúde dos utentes.

Mas há ainda outras situações em que não se cumpre a legislação em vigor. Em mais de 80 associações de bombeiros não há socorristas em número suficiente para as necessidades existentes e para os meios disponíveis. O estudo, cujos resultados o i está a divulgar em primeira mão desde sábado, dá a conhecer que os distritos com maior número de corporações que não possuem socorristas suficientes são Vila Real com 12, Lisboa com 9 e Porto com 8 (ver página ao lado).

Nas conclusões desta análise – com cerca de 130 páginas – a equipa de auditores da Autoridade Nacional de Protecção Civil remata: “Os corpos de bombeiros indicados não possuem o número mínimo de bombeiros TAS considerados necessários para assegurar, em cumprimento com a lei, a guarnição das ambulâncias.”

Formação e lei insuficientes Na mesma auditoria foi feita uma entrevista a Nelson Batista, formador de TAS e especialista nesta matéria, em que é criticado o actual regulamento de transporte de doentes (que apenas exige a presença de um TAS e um outro elemento com formação menos qualificada na tripulação).

“É insuficiente”, garante este formador, explicando: “Dois tripulantes não conseguem prestar a assistência necessária. Num doente grave, um elemento na célula sanitária é manifestamente insuficiente. A situação anteriormente prevista na lei de três tripulantes por ambulância de socorro seria o ideal.”

Mas esta sugestão levanta sérios problemas. É que em Portugal não existem sequer socorristas suficientes para se cumprir a legislação em vigor, quanto mais para assegurar uma solução que é ainda mais exigente e que requer um número maior de recursos humanos qualificados.

É por isso mesmo que este especialista considera que “o Estado (poder local e central) [deveria] assumir os custos de no mínimo um TAS profissional por corpo de bombeiros”.

Actualmente as duas entidades formadoras destes tripulantes – INEM e Escola Nacional de Bombeiros (ENB) – não conseguem dar resposta a todos os pedidos das corporações. Tal como o i revelou no sábado, só no continente seriam necessários mais 2124 bombeiros com curso TAS para que se atingisse o número mínimo de socorristas (actualmente o país tem apenas 60% dos que precisa).

Para Nelson Batista, a formação de bombeiros em TAS deveria estar apenas a cargo da ENB, uma vez que além das capacidades de emergência médica, estes elementos precisam de outras valências ligadas ao socorrismo. “Um pequeno exemplo: uma vítima alvo de acidente num local de acesso difícil (ravina, etc.) requer a assistência de um TAS com valências suplementares, que o simples TAS do INEM não possui.” Algo que segundo este formador dificilmente acontecerá, uma vez que “o INEM não considera a Escola Nacional de Bombeiros um parceiro privilegiado no sector da formação, com um know-how reconhecido e não a distingue de uma qualquer empresa de formação”.

Sobre o financiamento e a regulação, conclui: “Os bombeiros deverão estar sob um único regulador (ANPC) e uma única superintendência, assegurando-se desta forma uma única fonte de financiamento. A existência de dois ministérios, a Administração Interna e a Saúde, e dois reguladores, a ANPC e o INEM provoca as disfunções de todo o sistema.”
 
 
fonte: i

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por Diário de um Bombeiro às 02:59

Terça-feira, 14.08.12

Miguel Macedo entrega avaliação aos incêndios no Algarve a investigador Xavier Viegas

O ministro da Administração Interna determinou hoje uma avaliação aos incêndios, que lavraram no Algarve, em julho, a uma entidade independente, devendo estar concluída até ao final de setembro.


Miguel Macedo atribui a coordenação do trabalho ao investigador da Universidade de Coimbra Domingos Xavier Viegas, que poderá recorrer, para efeito de colaboração, a peritos nacionais e estrangeiros.



por Patricia Cerdeira
fonte: RTP

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por Diário de um Bombeiro às 02:45

Terça-feira, 14.08.12

Tempestade tropical ameaça agravar inundações nas Filipinas


Uma tempestade tropical está hoje a ameaçar as Filipinas, podendo agravar as inundações que, na última semana, causaram no norte do arquipélago, pelo menos, 92 mortos e afetaram três milhões de pessoas.

O Serviço Meteorológico das Filipinas (Pagasa) informou que a tempestade "Helen" está a aproximar-se a uma velocidade de 55 quilómetros por hora do norte das Filipinas, onde mais de 400 mil pessoas foram retiradas das suas casas devido às inundações e tempestades registadas nas últimas semanas.

Uma meteorologista do Pagasa, Connie Dadivas, indicou, citada pela agência Efe, que a tempestade "Helen" deverá causar precipitações nas Filipinas que poderão agravar as inundações no arquipélago.

Fonte: RTP

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por Diário de um Bombeiro às 01:49

Terça-feira, 14.08.12

Espanha: Cinco mil pessoas já regressaram a casa em La Gomera, fogo continua ativo


Cerca de cinco mil pessoas, que tiveram de ser retiradas, entre domingo e segunda-feira, das suas casas devido ao incêndio em La Gomera, nas ilhas Canárias, Espanha, que continua ativo, já regressaram às habitações, noticiou a agência AFP.

Os responsáveis da proteção civil autorizaram o regresso a casa dos habitantes de 14 localidades, salvo os moradores de 39 casas atingidas pelas chamas, anunciou o governo regional.

Mais de 600 pessoas, sobretudo do concelho de Vallehermoso, continuam, todavia, abrigadas em centros desportivos e escolas.

Fonte: Expresso

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por Diário de um Bombeiro às 01:48

Terça-feira, 14.08.12

I Encontro Nacional SERVIÇOS MUNICIPAIS DE PROTEÇÃO CIVIL PCM 2012

O I Encontro Nacional de Serviços Municipais de Proteção Civil (PCM 2012) é um congresso nacional de inscrição livre, orientado para o debate e a reflexão conjunta de temas de interesse comum, sejam de índole organizacional, estratégica, operacional ou de enquadramento funcional, dos “Serviços” ou “serviços” municipais de proteção civil, independentemente da dimensão e forma da sua consagração na macroestrutura organizacional camarária. O PCM 2012 é, sobretudo, uma reunião de e para técnicos e decisores comprometidos com o bem comum municipal, no âmbito da Proteção Civil. O PCM 2012 decorrerá nos dias 28 e 29 de Setembro de 2012, na Póvoa de Varzim (Portugal), com o apoio da Câmara Municipal local e organização da Faculdade de Ciências Naturais, Engenharias e Tecnologias/Licenciatura em Engenharia de Proteção Civil, da Universidade Lusófona do Porto.

Fonte: http://www.congressopcm.pt/

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por Diário de um Bombeiro às 00:46

Terça-feira, 14.08.12

“Prevenção” é “base” na luta contra os incêndios, afirma Rodeia Machado

Rodeia Machado, vice-presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, mostra-se satisfeito por este ano não ser um ano dramático ao nível dos incêndios no Baixo Alentejo. O presidente dos Bombeiros de Beja sublinha que a “prevenção” é uma questão “base” na luta contra os incêndios. Rodeia Machado considera que enquanto “não houver uma prevenção adequada e enquanto as pessoas não pensarem que é necessário limpar junto às suas casas” vão existir situações “complicadas”. Assim, o vice-presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, afirma que a prevenção, o ordenamento florestal e o dispositivo e meios para o combate aos incêndios são “fundamentais” para a luta contra os fogos.

Fonte: Rádio Pax

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por Diário de um Bombeiro às 00:35


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