Domingo, 12.08.12
Bombeiro morreu a combater incêndio perto de Alicante
Um bombeiro morreu e outros três ficaram feridos durante o combate a um incêndio que deflagrou numa zona arborizada perto de Alicante, na região sudeste de Espanha.
O fogo deflagrou ao início da tarde em Torre de Maçanes, "numa zona de pinheiros adultos", e "ficou fora de controlo" ao início da noite, indicou um porta-voz dos serviços de emergência da região de Valência, citado pelas agências internacionais.
Uma pessoa morreu durante o combate ao fogo, afirmou, em declarações à comunicação social, um representante do governo regional, Serafin Castellano, sem precisar se a vítima é um bombeiro profissional ou um operacional voluntário.
Outros três elementos ficaram feridos e foram hospitalizados, referiu o mesmo representante, indicando ainda que um acampamento onde estavam 130 crianças foi evacuado por precaução.
Dezoito aviões e helicópteros foram mobilizados no território espanhol para apoiar os bombeiros, que também contaram com a ajuda de reforços militares.
A aridez da vegetação e a altas temperaturas sentidas em Espanha estão a provocar desde sexta-feira uma vaga de incêndios por todo o país.
Fonte: JN
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Domingo, 12.08.12
Fogos na ilha de La Gomera já consumiram 3.633 hectares
Os incêndios florestais que lavram há oito dias na ilha de La Gomera, em Espanha, continuam com três frentes activas e já consumiram 3.633 hectares de florestas, dos quais 300 são no Parque Nacional de Garajonay.
Segundo o presidente do Cabildo de La Gomera, Casimiro Curbelo, não se prevê que o incêndio possa ser extinto nas próximas horas, trabalho que está a ser dificultado pelas altas temperaturas, vegetação seca, baixa humidade e ventos fortes.
O presidente da ilha já solicitou ao Governo das Canárias mais um meio aéreo, que, segundo o Centro de Coordenação de Emergências e Salvamento, poderá chegar hoje à noite a La Gomera.
Hoje à tarde, quatro aviões e seis helicópteros estavam envolvidos nas operações de combate ao incêndio.
O director-geral de Segurança e Emergência do Governo das Canárias, Juan Santana, indicou que cerca de 2.500 pessoas estavam a dormir fora das suas casas, continuando nesta situação até que estejam garantidas todas as condições de seguranças nos núcleos urbanos.
Também continuam cortadas numerosas estradas, entre elas a que dá acesso ao município de Valle Gran Rey, que só é reaberta pontualmente.
Fonte: Dnotícias
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Domingo, 12.08.12
Actividade sísmica na Graciosa "ligeiramente acima" do normal
A actividade sísmica a sudoeste da Graciosa tem estado "ligeiramente acima dos valores de referência" nos últimos dois dias, mas com "tendência para decrescer", disse hoje João Luís Gaspar, do Centro de Vigilância e Informação Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).
O especialista adiantou à Lusa que "nos últimos dois dias, foram registados alguns microssismos", mas são "sismos de baixa magnitude e nenhum sentido pela população".
João Luís Gaspar acrescentou, no entanto, que a actividade sísmica tem estado a diminuir nas últimas horas, referindo que a situação vai continuar a ser "acompanhada nas próximas horas, para ver se mantém a tendência decrescente".
O especialista do CIVISA sublinhou que "são normais" este tipo de fenómenos naquela zona, lembrando que "no início do ano também foi registada alguma actividade acima do normal a sudoeste, no mar".
Fonte: Dnotícias
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Domingo, 12.08.12
Incêndios obrigam evacuação de milhares na Espanha
Mais de 4 mil pessoas foram evacuadas de suas casas nas Ilhas Canárias da Espanha por causa de incêndios florestais que estão difíceis de controlar devido a uma onda de calor e ventos fortes, afirmaram autoridades neste domingo.
As áreas mais atingidas são Tenerife, um destino turístico popular, e La Gomera, onde as temperaturas superavam os 40 graus Celsius desde sexta-feira, reiniciando os incêndios que haviam sido apagados durante a semana depois de destruírem mais 3 mil hectares desde 4 de agosto.
Os incêndios destruíram 200 hectares em Tenerife e 470 hectares em La Gomera desde sexta-feira, e algumas rodovias foram fechadas em ambas as ilhas. Outras áreas, incluindo a província de Galícia, foram afetadas por incêndios nos últimos dias.
A Espanha já sofreu uma série de incêndios florestais em várias regiões neste ano. Cerca de 50 mil hectares foram destruídos nos primeiros cinco meses de 2012, fazendo deste ano o pior desde 2002, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente.
Milhares de pessoas foram evacuadas de Valência em julho, também uma área turística popular, e quatro franceses morreram no mês passado em incêndios na área fronteiriça entre a Catalunha e a França.
O setor de turismo é um grande motor do crescimento para a economia espanhola, que sofre com uma recessão dolorosa que deixa quase uma pessoa entre quatro desempregada.
Fonte: Exame
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Domingo, 12.08.12
Mais de 200 efetivos combatem incêndio próximo do Parque Olímpico
Mais de 200 efetivos do serviço de bombeiros de Londres estão, este domingo, a combater um incêndio num centro de reciclagem em Dagenham, uma zona situada a este de Londres e a dez quilómetros do Parque Olímpico.
Várias testemunhas, citadas nas agências internacionais, dizem que o fumo era visível a partir do Parque Olímpico de Stratford, situado a cerca de dez quilómetros do local do incêndio.
De acordo com informações avançadas pela estação de televisão britânica BBC, trata-se de um dos maiores incêndios dos últimos anos. O centro de reciclagem terá começado a arder pelas 12.00 horas (mesma hora de Lisboa) e, até ao momento, não há informação de vítimas.
"Este é um dos maiores incêndios a que assistimos nos últimos anos e que coloca os bombeiros de Londres numa situação muito complicada", afirmou o comandante dos bombeiros britânicos, Ron Dobson.
No entanto, "seremos capazes de atender a qualquer incidente que ocorra na capital e o trabalho das equipas que se encontram nos recintos olímpicos não vai ser afetado", acrescentou o responsável.
O serviço de meteorologia da BBC prevê que o vento que se faz sentir na zona do incêndio possa conduzir a nuvem de fumo para a zona norte de Londres. Se tal acontecer, preveem os meteorologistas, não haverá perturbações na cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos, que começa às 21.00 horas locais (a mesma hora em Portugal continental).
Fonte: JN
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Domingo, 12.08.12
Incêndio urbano destrói casa e desaloja homem
Um homem ficou desalojado devido a um incêndio que destruiu hoje uma casa em Delgada, freguesia da Roliça, Bombarral, revelou o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria.
Segundo fonte dos Bombeiros do Bombarral, foram acionados os serviços de proteção civil para realojar o homem, que, entretanto, foi acolhido por familiares.
O fogo registou-se cerca das 13:00 numa "construção já com alguns anos", referiu a mesma fonte, adiantando que as causas do incêndio estão a ser apuradas pelas autoridades.
Fonte: DN
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Domingo, 12.08.12
956 fogos registados na semana passada
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) registou 956 incêndios florestais na última semana, numa média diária de 136 fogos.
Segundo os dados estatísticos da ANPC, os 956 incêndios foram combatidos por 18.373 operacionais e 4.907 veículos, tendo os meios aéreos realizado 388 missões.
O dia com maior número de fogos registou-se na quinta-feira, quando deflagraram 152 incêndios florestais.
Os últimos dados provisórios da Autoridade Florestal Nacional (AFN) indicam que a área ardida mais do que triplicou este ano em relação ao mesmo período de 2011, tendo os incêndios florestais consumido, até 31 de Julho, 67.052 hectares.
Fonte: Lusa/SOL
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Domingo, 12.08.12
Tomar: Cem operacionais combatem chamas
Perto de 100 operacionais, 24 viaturas e dois meios aéreos combatem um incêndio que lavra desde as 14h50 na localidade de Logra, concelho de Tomar, distrito de Santarém, de acordo com a informação divulgada pela Protecção Civil.
Segundo a informação disponível na página na Internet, trata-se de um fogo com três frentes activas numa zona de mato.
O combate ao incêndio está a cargo do Corpo de Bombeiros Municipais de Tomar.
Fonte: CM
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Domingo, 12.08.12
Agosto: Mais de mil incêndios
A Autoridade Nacional de Protecção Civil registou 1129 incêndios só nos primeiros dez dias de Agosto. Segundo dados ontem revelados, o dia com mais fogos foi quinta-feira (152), data em que morreu um bombeiro. Ontem, até às 22h30, registaram-se 132 incêndios. Entretanto, o alerta amarelo para os distritos de Faro e Beja foi prolongado até às 20h00 de amanhã.
Fonte: CM
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Domingo, 12.08.12
Dezasseis concelhos em risco máximo
Dezasseis concelhos, sobretudo do centro de Portugal continental, estão hoje em risco máximo de incêndio, informa o Instituto de Meteorologia (IM) na sua página na Internet.
Segundo o mapa do IM, em risco máximo estão sete concelhos no distrito da Guarda, quatro no distrito de Viseu, dois no distrito de Coimbra, três no distrito de Castelo Branco e dois no distrito de Leiria.
O concelho de Monchique, no distrito de Faro é o único no Sul com risco máximo de incêndios.
No interior centro e norte do país o risco é muito elevado, assim como na costa alentejana e em quase todo o Algarve.
Nos distritos de Leiria e de Lisboa, há nove concelhos com risco elevado.
A maioria dos concelhos no Sul apresenta risco elevado, com exceção de alguns do distrito de Beja, onde o risco de incêndio é moderado.
No litoral, centro e norte, o risco é igualmente moderado ou reduzido, para o dia de hoje, sobretudo em concelhos dos distritos de Aveiro, do Porto e de Braga.
O risco de incêndio, determinado pelo IM, engloba cinco níveis, variando entre "reduzido" e "máximo".
O cálculo é feito com base nos valores, observados às 13:00 horas, da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
Fonte: DN
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Domingo, 12.08.12
Lágrimas e silêncio no adeus a bombeiro
Fez-se um silêncio doloroso, à porta do quartel de Figueiró dos Vinhos, quando o cortejo fúnebre ali chegou, ontem à tarde, e parou um minuto. Os rostos de muitos homens e mulheres, novos e velhos, estavam lavados em lágrimas. A emoção foi grande no último adeus a Vítor ‘Mondinho’, o bombeiro de 55 anos que morreu 5ª feira queimado num acidente enquanto combatia um fogo no concelho.
"Ele marcou várias gerações de bombeiros, com a sua força e com o seu profissionalismo", assegurou um morador ao CM, referindo-se ao homem que tinha quase duas décadas de experiência ao serviço dos bombeiros locais.
Ontem, todos os colegas da corporação puderam despedir--se de Vítor. Os serviços de emergência foram assegurados por elementos de corporações vizinhas de Pedrógão Grande e de Ansião, durante o tempo em que decorreram as cerimónias fúnebres. Foram eles que estiveram de serviço no quartel, permitindo que os amigos do bombeiro se despedissem.
Milhares de pessoas, grande parte bombeiros de vários pontos do País e sobretudo da Região Centro, juntaram-se no cortejo. Expressões de mágoa e de pesar percorreram a rua, entre a igreja e o cemitério. Procuravam confortar a família, em especial os dois filhos menores de Vítor ‘Mondinho’, também eles bombeiros na corporação local.
Presente na cerimónia, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, acompanhou o cortejo, visitou o quartel e deixou uma palavra de estímulo aos bombeiros e à família.
A urna foi transportada num jipe de comando dos bombeiros e foi coberta com um estandarte da corporação e uma bandeira da câmara, onde Vítor ‘Mondinho’ trabalhava há cerca de 20 anos.
Fonte: CM
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Domingo, 12.08.12
Dominado fogo de grandes dimensões em Chaves
O incêndio que durante o dia de sábado atingiu o concelho de Chaves já foi dominado pelos bombeiros.
No total, as operações de combate às chamas mobilizaram quase 200 elementos. O fogo, que lavrava há cerca de 15 horas, acabou por ser dominado.
Na sequência do incêndio, há a lamentar a destruição de um armazém de alfaias agrícolas e a morte de 150 ovelhas.
Fonte: aBola
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Domingo, 12.08.12
Jovem ferida ao saltar de falésia com 17 metros
Teve de ser resgatada por uma equipa de salvação em grande ângulo dos Bombeiros Voluntários de Albufeira e um helicóptero. E recebeu assistência médica no Hospital de Faro.
Uma jovem portuguesa, de 19 anos, ficou ferida após se lançar ontem ao mar desde uma falésia com cerca de 17 metros de altura na Praia da Coelha, em Albufeira, tendo sido resgatada por elementos de uma equipa de salvação em grande ângulo dos bombeiros voluntários desta cidade e com o apoio de um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica.
Fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) e Proteção Civil de Faro disse ao DN que o alerta foi recebido pelas 17.24 horas. Além dos bombeiros e do helicóptero, foram mobilizados para aquela praia agentes da Polícia Marítima e uma ambulância da Cruz Vermelha Portuguesa.
Depois do mergulho numa zona de rochas, a rapariga acabou por sentir problemas no corpo, o que obrigou ao pedido de ajuda às autoridades. Foi levada para o Hospital de Faro, onde chegou pelas 19.30 horas.
Fonte: DN
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Domingo, 12.08.12
IF em Aveiras de Baixo–Azambuja, Julho 2012
Nas fotos, equipa do CB Alverca do Ribatejo em combate.Direitos reservados ao colega @Sérgio Santos.
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Domingo, 12.08.12
IF na Lousã–Coimbra
Fonte: Fotos cedidas gentilmente por @João ( facebook).
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Domingo, 12.08.12
“A morte do Vítor dá-nos mais força”
"Quando se perde um amigo não se pode chorar porque há trabalho para fazer. Isso dá-nos garra, mais vontade de acabar com aquilo que foi o causador da perda". Augusto Arnaut, comandante da corporação de Pedrógão Grande, fala com experiência. Combatia, anteontem, o incêndio em Figueiró dos Vinhos quando recebeu a notícia da morte de Vítor ‘Mondinho’, que conhecia bem. Continuou tal como os colegas da vítima no terreno até de madrugada, a combater o fogo que lhes tinha roubado um companheiro.
O comandante Augusto tinha já passado pelo mesmo, há cerca de 20 anos, quando um bombeiro da sua corporação morreu num acidente a caminho de um incêndio. "Vai-se buscar força nem sei onde. A morte é como uma alavanca", afirma, ainda chocado.
"É uma forma de ser, que faz parte de quem é bombeiro", considera. Por isso, os bombeiros de Figueiró continuaram, noite dentro, a combater as chamas que lhe roubaram o amigo, que morreu quando o carro de bombeiros se despistou. E só quando o incêndio foi extinto tiveram tempo para chorar. Uma dor partilhada por outros bombeiros, de várias partes do País que, através da internet ou mais directamente, se solidarizaram ontem, na dor, com a corporação.
Por toda a vila, onde Vítor ‘Mondinho' era sobejamente conhecido, a consternação e a dor eram uma evidência, traduzida na bandeira a meia haste colocada no edifício da câmara, onde era funcionário há duas décadas. José Manuel Moura, comandante do CDOS de Leiria, enaltecia o valor do bombeiro "de mão-cheia" que já tinha lutado contra grandes fogos naquela região, como o de 2005. E sublinhava o legado que Vítor ‘Mondinho' conseguiu passar aos dois filhos, de 18 e 19 anos.
O comandante Augusto tinha já passado pelo mesmo, há cerca de 20 anos, quando um bombeiro da sua corporação morreu num acidente a caminho de um incêndio. "Vai-se buscar força nem sei onde. A morte é como uma alavanca", afirma, ainda chocado.
"É uma forma de ser, que faz parte de quem é bombeiro", considera. Por isso, os bombeiros de Figueiró continuaram, noite dentro, a combater as chamas que lhe roubaram o amigo, que morreu quando o carro de bombeiros se despistou. E só quando o incêndio foi extinto tiveram tempo para chorar. Uma dor partilhada por outros bombeiros, de várias partes do País que, através da internet ou mais directamente, se solidarizaram ontem, na dor, com a corporação.
Por toda a vila, onde Vítor ‘Mondinho' era sobejamente conhecido, a consternação e a dor eram uma evidência, traduzida na bandeira a meia haste colocada no edifício da câmara, onde era funcionário há duas décadas. José Manuel Moura, comandante do CDOS de Leiria, enaltecia o valor do bombeiro "de mão-cheia" que já tinha lutado contra grandes fogos naquela região, como o de 2005. E sublinhava o legado que Vítor ‘Mondinho' conseguiu passar aos dois filhos, de 18 e 19 anos.
por Helena Silva com S.G.C.
foto Rui Miguel Pedrosa
fonte: CM
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Domingo, 12.08.12
Almancil: Bombeiros criticam desleixo dos proprietários de moradias
Incêndio ameaça turismo de luxo
Algumas vivendas de luxo das zonas da Quinta do Lago e Vale do Lobo, em Almancil, foram ontem ameaçadas por um incêndio que obrigou ao corte da estrada de acesso a vários empreendimentos turísticos e praias.
Um viveiro de plantas e uma casa desabitada ainda sofreram alguns danos, mas as residências habitadas foram salvaguardadas, tendo ardido mato e pinheiros. No entanto, chegou a existir algum pânico entre os turistas instalados em moradias na zona do Vale do Garrão, e o director de uma unidade hoteleira chegou mesmo a pegar numa mangueira para ajudar a apagar as chamas.
Os bombeiros queixam-se de "desleixo" de alguns proprietários, que deixam as vivendas serem rodeadas por mato com vários metros de altura. "Têm moradias de milhões de euros, mas não se preocupam em salvaguardá--las, mandando limpar os matos em seu redor", lamentou ao CM um operacional. O fogo começou às 16h30 e foi considerado extinto ao fim da tarde, após dois reacendimentos.
Um viveiro de plantas e uma casa desabitada ainda sofreram alguns danos, mas as residências habitadas foram salvaguardadas, tendo ardido mato e pinheiros. No entanto, chegou a existir algum pânico entre os turistas instalados em moradias na zona do Vale do Garrão, e o director de uma unidade hoteleira chegou mesmo a pegar numa mangueira para ajudar a apagar as chamas.
Os bombeiros queixam-se de "desleixo" de alguns proprietários, que deixam as vivendas serem rodeadas por mato com vários metros de altura. "Têm moradias de milhões de euros, mas não se preocupam em salvaguardá--las, mandando limpar os matos em seu redor", lamentou ao CM um operacional. O fogo começou às 16h30 e foi considerado extinto ao fim da tarde, após dois reacendimentos.
por Rui Pando Gomes/ Teixeira Marques/ J.C.E.
foto Filipe Farinha
fonte: CM
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Domingo, 12.08.12
Incêndio que durou 15 horas em Chaves já foi dominado
Um incêndio em Vilarinho das Paranheiras, Chaves, distrito de Vila Real, esteve activo cerca de 15 horas. Os bombeiros conseguiram dominar as chamas neste domingo às 4h48, segundo informações da Protecção Civil.
O incêndio deflagrou às 13h47 de sábado e destruiu floresta, mato, alfaias agrícolas e matou um rebanho com mais de 100 animais, informou o comandante operacional distrital de Vila Real, Carlos Silva.
No terreno estiveram 183 operacionais apoiados por 51 veículos, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil.
O incêndio deflagrou às 13h47 de sábado e destruiu floresta, mato, alfaias agrícolas e matou um rebanho com mais de 100 animais, informou o comandante operacional distrital de Vila Real, Carlos Silva.
No terreno estiveram 183 operacionais apoiados por 51 veículos, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil.
fonte: Público
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Domingo, 12.08.12
Participação de militares na prevenção de incêndios está dentro da lei
O Ministério da Defesa garante que a participação de militares em acções de vigilância e prevenção de incêndios na Serra de Santa Luzia, Viana do Castelo, decorre dentro da lei e durante um período crítico a nível florestal.
"Os militares que participam nas acções de vigilância, prevenção e detecção de incêndios florestais na Serra de Santa Luzia não estão a interceptar e identificar os cidadãos nos respectivos acessos, limitando-se a verificar o condicionamento de acesso, de circulação e de permanência, conforme previsto" na lei, refere o Ministério, numa resposta a uma pergunta do PCP, a que a agência Lusa teve acesso.
Segundo o secretário de Estado da Defesa, autor do documento, os militares do Exército limitam-se a "informar e alertar" os cidadãos "que sejam encontrados dentro da área correspondente à zona crítica (e, como tal, de acesso condicionado) para o risco de incêndio".
Paulo Braga Lino acrescenta que o perímetro florestal da Serra de Santa Luzia está "abrangido pela zona crítica de Vieira e Monte Castro" e que por isso "fica condicionado o acesso, a circulação e a permanência de pessoas" nesta zona e que "as Forças Armadas, sem prejuízo do cumprimento da sua missão primária, participam nas acções de patrulhamento, vigilância, prevenção, detecção, rescaldo e vigilância pós-incêndio florestal".
"A participação de militares da Escola Prática de Serviços nas acções de vigilância, prevenção e detecção de incêndio florestal na Serra de Santa luzia, insere-se no âmbito das disposições legais em vigor e a pedido da Câmara Municipal de Viana do Castelo, ao abrigo do protocolo de colaboração com essa autarquia, que visa assegurar o aumento da vigilância florestal naquela serra durante o período crítico, por forma a diminuir a probabilidade de ocorrências de incêndio", pode ler-se.A tutela adianta que "a missão do Exército na Serra de Santa Luzia continua a decorrer com toda a normalidade, na estrita observância do quadro legal em vigor, não obstante se reconhecem fragilidades que condicionam o cabal cumprimento de algumas acções, bem como a próprias segurança dos militares empenhados nestas missões de interesse público".
"Os militares que participam nas acções de vigilância, prevenção e detecção de incêndios florestais na Serra de Santa Luzia não estão a interceptar e identificar os cidadãos nos respectivos acessos, limitando-se a verificar o condicionamento de acesso, de circulação e de permanência, conforme previsto" na lei, refere o Ministério, numa resposta a uma pergunta do PCP, a que a agência Lusa teve acesso.
Segundo o secretário de Estado da Defesa, autor do documento, os militares do Exército limitam-se a "informar e alertar" os cidadãos "que sejam encontrados dentro da área correspondente à zona crítica (e, como tal, de acesso condicionado) para o risco de incêndio".
Paulo Braga Lino acrescenta que o perímetro florestal da Serra de Santa Luzia está "abrangido pela zona crítica de Vieira e Monte Castro" e que por isso "fica condicionado o acesso, a circulação e a permanência de pessoas" nesta zona e que "as Forças Armadas, sem prejuízo do cumprimento da sua missão primária, participam nas acções de patrulhamento, vigilância, prevenção, detecção, rescaldo e vigilância pós-incêndio florestal".
"A participação de militares da Escola Prática de Serviços nas acções de vigilância, prevenção e detecção de incêndio florestal na Serra de Santa luzia, insere-se no âmbito das disposições legais em vigor e a pedido da Câmara Municipal de Viana do Castelo, ao abrigo do protocolo de colaboração com essa autarquia, que visa assegurar o aumento da vigilância florestal naquela serra durante o período crítico, por forma a diminuir a probabilidade de ocorrências de incêndio", pode ler-se.A tutela adianta que "a missão do Exército na Serra de Santa Luzia continua a decorrer com toda a normalidade, na estrita observância do quadro legal em vigor, não obstante se reconhecem fragilidades que condicionam o cabal cumprimento de algumas acções, bem como a próprias segurança dos militares empenhados nestas missões de interesse público".
fonte: CM
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Domingo, 12.08.12
PS quer Miguel Macedo no parlamento para explicar relatório
O PS pediu este Sábado a presença do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, no parlamento, para entregar, apresentar e discutir o relatório sobre os incêndios florestais que deflagraram no Algarve, em Julho.
O deputado do PS Miguel Freitas disse à agência Lusa que a Assembleia da República deve ter "rapidamente" conhecimento do relatório feito pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) a pedido do ministro Miguel Macedo.
A ANPC entregou na sexta-feira ao ministro da Administração Interna o relatório sobre o incêndio que lavrou durante quatro dias, em Julho, na Serra do Caldeirão, entre Tavira e São Brás de Alportel, tendo sido o documento entregue dentro do prazo previsto.
Miguel Macedo tinha pedido à ANPC um "relatório pormenorizado", mas o Público noticia hoje que o documento não apresenta qualquer conclusão, limitando a Protecção Civil a descrever o que se passou.
O deputado socialista considerou o documento "inócuo", adiantando que era "importante ter um relatório exaustivo e que fosse capaz de mostrar exactamente aquilo que se passou".
"Um relatório sem conclusões não é um relatório", sustentou.
O deputado, também o coordenador do PS para a área da administração, sublinhou que "fazer uma acção política para dar ideia que se está a fazer uma avaliação acaba por resultar em relatórios inócuos".
Miguel Freitas afirmou igualmente que o relatório "vem confirmar as preocupações do PS", relembrando que os socialistas alertaram o ministro para a necessidade de incorporar no documento "saber técnico e científico independente".
O deputado disse ainda que o "grande objectivo deste relatório era fazer a avaliação deste fogo" e melhorar o sistema, mas "não fazer inquéritos sumários".
Na Comissão Parlamentar da Agricultura e Mar, Miguel Macedo comprometeu-se de enviar o relatório à AR depois de o analisar, mas o PS entende que o ministro deve apresentá-lo "rapidamente" no parlamento.
Fonte do Ministério da Administração Interna disse à Lusa que o ministro não vai, para já, fazer qualquer comentário sobre o relatório, adiantando que está a analisá-lo durante o fim de semana.
O pedido de um relatório sobre o que aconteceu nos incêndios na região do Algarve surge depois de várias críticas feitas à forma como os meios de combate actuaram, tendo o comandante operacional do Comando Nacional de Operações e Socorre, Vítor Vaz Pinto, admitido que "houve falhas" no combate ao incêndio que lavrou durante quatro dias na Serra do Caldeirão, entre Tavira e São Brás de Alportel. A Autoridade Florestal Nacional estima que os incêndios que deflagraram no Algarve, entre 18 e 22 de Julho, tenham consumido uma área aproximada de 23.958 hectares, traduzindo-se em cerca de 21.562 hectares em espaços florestais.
O deputado do PS Miguel Freitas disse à agência Lusa que a Assembleia da República deve ter "rapidamente" conhecimento do relatório feito pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) a pedido do ministro Miguel Macedo.
A ANPC entregou na sexta-feira ao ministro da Administração Interna o relatório sobre o incêndio que lavrou durante quatro dias, em Julho, na Serra do Caldeirão, entre Tavira e São Brás de Alportel, tendo sido o documento entregue dentro do prazo previsto.
Miguel Macedo tinha pedido à ANPC um "relatório pormenorizado", mas o Público noticia hoje que o documento não apresenta qualquer conclusão, limitando a Protecção Civil a descrever o que se passou.
O deputado socialista considerou o documento "inócuo", adiantando que era "importante ter um relatório exaustivo e que fosse capaz de mostrar exactamente aquilo que se passou".
"Um relatório sem conclusões não é um relatório", sustentou.
O deputado, também o coordenador do PS para a área da administração, sublinhou que "fazer uma acção política para dar ideia que se está a fazer uma avaliação acaba por resultar em relatórios inócuos".
Miguel Freitas afirmou igualmente que o relatório "vem confirmar as preocupações do PS", relembrando que os socialistas alertaram o ministro para a necessidade de incorporar no documento "saber técnico e científico independente".
O deputado disse ainda que o "grande objectivo deste relatório era fazer a avaliação deste fogo" e melhorar o sistema, mas "não fazer inquéritos sumários".
Na Comissão Parlamentar da Agricultura e Mar, Miguel Macedo comprometeu-se de enviar o relatório à AR depois de o analisar, mas o PS entende que o ministro deve apresentá-lo "rapidamente" no parlamento.
Fonte do Ministério da Administração Interna disse à Lusa que o ministro não vai, para já, fazer qualquer comentário sobre o relatório, adiantando que está a analisá-lo durante o fim de semana.
O pedido de um relatório sobre o que aconteceu nos incêndios na região do Algarve surge depois de várias críticas feitas à forma como os meios de combate actuaram, tendo o comandante operacional do Comando Nacional de Operações e Socorre, Vítor Vaz Pinto, admitido que "houve falhas" no combate ao incêndio que lavrou durante quatro dias na Serra do Caldeirão, entre Tavira e São Brás de Alportel. A Autoridade Florestal Nacional estima que os incêndios que deflagraram no Algarve, entre 18 e 22 de Julho, tenham consumido uma área aproximada de 23.958 hectares, traduzindo-se em cerca de 21.562 hectares em espaços florestais.
fonte: CM
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Domingo, 12.08.12
Espanha: Mais de 700 militares destacados para incêndios florestais no sábado
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Domingo, 12.08.12
Incêndios nas Canárias obrigam a retirar mais de 4700 pessoas de casas
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| O incêndio em La Gomera (Desiree Martin/AFP) |
Os incêndios que lavram em La Gomera e em Tenerife, duas ilhas do arquipélago das Canárias já obrigaram 4700 pessoas a abandonarem as suas casas, anunciaram as autoridades regionais.
Em La Gomera já foram desalojadas 2500 pessoas e em Tenerife 2210, avança o jornal espanhol El Mundo.
Os bombeiros estão a lutar contra as chamas com dificuldade. “As temperaturas elevadas, a falta de humidade e o vento [fazem prpagar o fogo]”, explica Javier Gonzalez Ortiz, ministro regional da Economia, citado pela agência France Press.
As chamas já afectaram 220 hectares no incêndio em Tenerife. Em La Gomera o incêndio já consumiu 470 hectares de mato, depois de ter reacendido de um incêndio que se iniciou no sábado passado e já tinha ardido 3100 hectares.
Em La Gomera o fogo está “completamente descontrolado”, afirma Casimiro Curbelo, presidente da câmara de La Gomera.
Em La Gomera já foram desalojadas 2500 pessoas e em Tenerife 2210, avança o jornal espanhol El Mundo.
Os bombeiros estão a lutar contra as chamas com dificuldade. “As temperaturas elevadas, a falta de humidade e o vento [fazem prpagar o fogo]”, explica Javier Gonzalez Ortiz, ministro regional da Economia, citado pela agência France Press.
As chamas já afectaram 220 hectares no incêndio em Tenerife. Em La Gomera o incêndio já consumiu 470 hectares de mato, depois de ter reacendido de um incêndio que se iniciou no sábado passado e já tinha ardido 3100 hectares.
Em La Gomera o fogo está “completamente descontrolado”, afirma Casimiro Curbelo, presidente da câmara de La Gomera.
fonte: Público
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Domingo, 12.08.12
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