Sábado, 11.08.12
Fogo intenso em Chaves
O incêndio em Chaves destruiu alfaias agrícolas e matou mais de 100 ovelhas.
Um incêndio em Vilarinho das Paranheiras, Chaves, ativo desde as 13h47, consumiu já várias alfaias agrícolas e um rebanho de gado com mais de 100 animais, informou à Lusa o comandante operacional distrital de Vila Real.
Segundo Carlos Silva, o fogo, que avança em duas frentes ativas em zona de mato, no distrito de Vila Real, provocou também já "danos ligeiros" numa habitação.
Contudo, explicou o responsável, já não existem casas em perigo.
Fonte: Expresso
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Sábado, 11.08.12
Sismos no Irão fazem 153 mortos
Pelo menos 153 pessoas morreram na sequência de dois sismos que abalaram hoje a região de Tabriz, no noroeste do Irão.
Cerca de 153 pessoas morreram e 400 ficaram feridas em dois sismos que abalaram hoje a região de Tabriz, no noroeste do Irão, declarou um responsável iraniano, citado pela agência Isna.
"Segundo as últimas informações recebidas, 153 pessoas morreram e 400 estão feridas", declarou Gholamreza Massumi, chefe dos serviços de emergência do país.
Os feridos foram transportados para Tabriz e Ardébil, indicou.
Dois sismos com uma magnitude de 6,2 e 6, com epicentro a 60 quilómetros de Tabriz e a uma profundidade de cerca de 10 quilómetros, atingiram hoje a região às 16:53 locais (13h23 em Lisboa) e às 17h04 (13h34 em Lisboa).
Os dois sismos e várias réplicas fizeram-se sentir em diversas cidades e aldeias da região
Fonte: Expresso
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Sábado, 11.08.12
Milhares no funeral de bombeiro que morreu em incêndio
Milhares de pessoas participaram hoje, em Figueiró dos Vinhos, no funeral de Vítor Joaquim, 55 anos, bombeiro da corporação local de Voluntários, que faleceu quinta-feira quando combatia um incêndio florestal no concelho.
No cortejo fúnebre, que saiu da igreja matriz de Figueiró dos Vinhos, com passagem pela sede dos Bombeiros Voluntários - onde foi observado um minuto de silêncio em memória do falecido que ali prestou serviço durante 19 anos - integraram-se diversas personalidades, entre as quais o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e o presidente da câmara, Rui Silva, entre outras.
No cortejo marcaram ainda presença representantes de várias corporações de bombeiros do País, a maioria da região centro.
O caixão, transportado num jipe de comando dos bombeiros de Figueiró dos Vinhos, estava coberto com um estandarte da corporação e uma bandeira da autarquia local, onde Vítor Joaquim trabalhava.
Segundo o Comandante Operacional Distrital (CODIS) de Leiria, José Manuel Moura, os serviços de emergência em Figueiró dos Vinhos foram hoje assegurados por elementos das corporações vizinhas de Ansião e Pedrógão Grande, para que os bombeiros locais pudessem participar nas cerimónias fúnebres.
Indicou ainda que o dispositivo de bombeiros no distrito foi organizado, durante o funeral, com equipas de prevenção em Pombal e Leiria.
No final das cerimónias, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, recusou prestar declarações aos jornalistas.
Fonte: DN
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Sábado, 11.08.12
Liga diz ter relatório que confirma má coordenação dos incêndios no Algarve
| Jaime Soares frisou que o relatório foi encomendado pela LBP a uma pessoa “credível, competente e capaz” |
O presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP) disse hoje que possui um relatório que confirma ter havido “má coordenação e má estratégia” no combate aos incêndios que afectaram os concelhos de Tavira e São Brás de Alportel.
Em declarações aos jornalistas à margem do funeral do bombeiro de Figueiró dos Vinhos que faleceu na quinta-feira durante o combate a um incêndio florestal naquele concelho, Jaime Soares frisou que o relatório foi encomendado pela LBP a uma pessoa “credível, competente e capaz”, que não identificou.
“Não vou revelar o conteúdo, terei de o fazer primeiro aos meus pares no Conselho Executivo [da LBP]. Mas uma coisa já posso dizer sem qualquer dúvida, este nosso relatório contempla tudo aquilo que eu, há dias, disse publicamente de má coordenação, má estratégia e que este relatório vem confirmar”, frisou.
Adiantou que o relatório também faz “propostas” para se conseguir “erradicar o mais possível” a situação de incêndios florestais “que se vive em Portugal ano após ano” e que o Presidente da Liga diz estar directamente ligada ao “abandono” da floresta portuguesa. “Não podemos deixar que isto se transforme numa catástrofe”, frisou.
De acordo com Jaime Soares a floresta portuguesa “está abandonada, não tem planeamento” e está “selvaticamente” tratada, causando problemas aos bombeiros no combate a incêndios florestais, “sempre sujeitos às mais altas situações de perigosidade”.
Para o presidente da LBP ninguém deve ter “medo” de assumir que os fogos florestais em Portugal “são de 75 a 85%” de origem criminosa. “Não venham cá com os problemas de descuido e negligência, sabemos que há negligência, mas a negligência também é crime”, afirmou.
Fonte: Público
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Sábado, 11.08.12
Incêndio mata cem ovelhas em Chaves
Um incêndio em Vilarinho das Paranheiras, Chaves, activo desde as 13h47, consumiu já várias alfaias agrícolas e um rebanho de gado com mais de 100 animais, informou à Lusa o comandante operacional distrital de Vila Real.
Segundo Carlos Silva, o fogo, que avança em duas frentes activas em zona de mato, no distrito de Vila Real, provocou também já “danos ligeiros” numa habitação.
Contudo, explicou o responsável, já não existem casas em perigo.
Neste momento, frisou Carlos Silva, a principal dificuldade dos bombeiros no combate às chamas é o vento que está a impedir uma intervenção mais rápida.
No combate ao fogo estão envolvidos 89 bombeiros de diferentes corporações, 20 veículos e três meios aéreos (helicópteros bombardeiros).
Entretanto, o incêndio em floresta na localidade de Fontes, no concelho de Abrantes, distrito de Santarém, que lavrava desde as 15h28, foi dado como dominado às 17h45.
As chamas foram combatidas por 136 homens, apoiados por 33 veículos e quatro meios aéreos.
Fonte: Público
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Sábado, 11.08.12
Olhão: Família desalojada após incêndio
Uma família ficou hoje desalojada no bairro Associação 18 de Maio, no centro de Olhão, depois de um incêndio ter deflagrado no apartamento do prédio onde reside.
A origem do incêndio não está totalmente apurada, mas tudo indica que terá resultado de uma brincadeira de uma criança de 11 anos que estava sozinha em casa. O fogo teve início nos cortinados da sala e rapidamente alastrou, tendo essa divisão, a cozinha e um quarto ficado totalmente destruídos.
A Comissária da PSP de Faro, Isabel Lobo, afirmou ao SOL que os bombeiros conseguiram resgatar a criança a tempo e entregá-la aos pais, não tendo havido vítimas a registar.
As autoridades tiveram de arrombar a porta do apartamento do andar de cima, cujo proprietário estava ausente, para terem acesso à casa que estava a arder.
O alerta de incêndio foi dado à PSP às 12h55 e o fogo foi extinto às 14h15. No local estiveram quatro agentes da PSP e 11 bombeiros, apoiados por dois carros patrulha, duas viaturas de combate a incêndios e um carro da Protecção Civil.
O edifício foi evacuado, mas os moradores já puderam regressar às suas casas em segurança.
Fonte: SOL
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Sábado, 11.08.12
Incêndios: Dois fogos ativos em Chaves e Santarém mobilizam 180 bombeiros
Os dois maiores fogos ativos em Portugal, que lavram nos distrito de Vila Real e de Santarém, mobilizavam pela 16:25 de hoje mais de 180 operacionais, cinco meios aéreos e 44 veículos, segundo informações da Proteção Civil.
De acordo com a Página da Proteção Civil na Internet, as chamas começaram pelas 13:47 na localidade de Vilarinho das Paranheiras, no concelho de Chaves e, cerca de uma hora depois, lavravam em duas frentes, consumindo mato.
O incêndio "está em curso" e o combate a este incêndio está a cargo da corporação de Bombeiros de Vidago. No local encontram-se 66 bombeiros, 17 veículos operacionais e um meio aéreo (um helicóptero bombardeiro).
Fonte: Expresso
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Sábado, 11.08.12
ANPC sem intenção de ocultar relatório
O jornal i revela que o inspector responsável sugeriu ao presidente da Proteção Civil que não remetesse as conclusões à tutela. Nuno Moreira disse à Antena1 que não houve intenção de ocultar o relatório.
O jornal i noticia hoje, citando uma auditoria feita pela ANPC aos bombeiros de Portugal Continental, que as ambulâncias de socorro são tripuladas por elementos sem preparação adequada e as entidades competentes -- INEM e Escola Nacional de Bombeiros -- e não conseguem assegurar os cursos de tripulante de ambulância (TAS) exigidos por lei.
Fonte: RTP
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Sábado, 11.08.12
Presidente da LBP classifica ação da ANPC como uma "armadilhada à tutela e bombeiros"
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) pediu hoje ao ministro da Administração Interna que faça "uma avaliação rigorosa" à Autoridade Nacional de Proteção Civil, tendo em conta a auditoria feita aos bombeiros na área do socorro.
O presidente da LBP, Jaime Marta Soares, afirmou que a Liga dos Bombeiros não tem conhecimento desta auditoria feita às corporações de bombeiros, criticando a ANPC por o ter feito sem abordar o assunto com a entidade.
O presidente da LBP classificou mesmo esta ação da ANPC como uma "rebelião armadilhada contra a tutela e os bombeiros portugueses".
Fonte: RTP
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Sábado, 11.08.12
50 operacionais combatem incêndio em zona de mato entre a Quinta do Lago e Vale do Lobo
Meia centena de operacionais combatem desde o início da tarde um fogo que lavra entre a Quinta do Lago e Vale do Lobo, concelho de Loulé, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.
Ricardo Fernandes, chefe de equipa do CDOS de Faro, adiantou à Lusa que o alerta foi dado às 13:40 para um fogo “numa zona de mato e pinhal” entre as duas estâncias balneares de luxo do Algarve.
“Foram acionados de imediato dois meios aéreos, dois helicópteros, para combate inicial e a situação está a evoluir favoravelmente”, acrescentou o chefe de equipa.
Além dos helicópteros, o dispositivo de combate inclui 50 operacionais, entre bombeiros, GNR e sapadores florestais, e 12 veículos, acrescentou.
“Neste momento a informação que há é a de que apenas está a ser consumida pelas chamas uma zona de mato e pinhal”, afirmou a fonte do CDOS de Faro, ao ser questionada sobre se havia alguma habitação em risco.
Fonte: Diárionline
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Sábado, 11.08.12
40% dos tripulantes de ambulância não terão formação exigida por lei
Quase metade das ambulâncias de socorro vão passar a ser tripuladas por bombeiros sem a formação que é exigida por lei. O problema está na falta de resposta de INEM e da Escola Nacional de Bombeiros aos inúmeros pedidos para formação. À RTP, estas entidades admitem que todos conhecem a situação mas não acertam estratégias para resolver o problema.
Fonte: RTP
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Sábado, 11.08.12
Derrocada provoca um morto e dois feridos graves durante escalada na Serra do Louro
Um homem morreu vítima de uma queda, quando estava a fazer escalada livre, em Palmela. O acidente provocou ainda dois feridos graves. Uma derrocada de rochas na Serra de Louro, na Quinta do Anjo, esteve na origem da queda. As autoridades receberam o alerta cerca das oito da noite de ontem. Os dois feridos graves foram transportados para o Hospital São Bernardo, em Setúbal. Dada a complexidade das lesões apresentadas ambos foram submetidos a intervenções cirúrgicas. Do ponto de vista de sinais vitais apresentam-se estáveis. Um dos feridos está internado no serviço de cirurgia e o outro na unidade de cuidados intensivos com prognóstico reservado.
Fonte: RTP
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Sábado, 11.08.12
Incêndios florestais fustigam Espanha
Em Espanha os incêndios florestais estão a dar muito que fazer aos bombeiros. O vento forte e as altas temperaturas estão a dificultar os trabalhos, especialmente nas regiões mais afectadas, o oeste e as ilhas Canárias. Centenas de localidades já foram evacuadas. Seiscentas pessoas foram deslocadas para regiões mais seguras e estão a ter a ajuda a a Cruz Vermelha e de outras organizações humanitárias.
Fonte: RTP
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Sábado, 11.08.12
Bombeiros combatem incêndio em prédio no centro de Olhão
Na avenida 5 de Outubro, a artéria mais movimentada da cidade algarvia, encontra-se um grande aparato de bombeiros e polícia, sendo bem visíveis os estragos provocados por este incêndio.
Contactadas pelo SOL, nem a PSP ou GNR têm ainda informações sobre o que terá acontecido ou sobre a existência de vítimas, uma vez que os agentes foram mobilizados para o local há muito pouco tempo.
As autoridades apenas confirmam que se trata de um fogo num apartamento residencial com alguma gravidade.
Fonte: SOL
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Sábado, 11.08.12
Relatório sobre incêndios no Algarve resume-se à descrição de factos
O relatório entregue ontem ao ministro da Administração Interna sobre os incêndios do mês passado no Algarve resume-se a uma descrição dos factos.
De acordo com o jornal Público, o documento não mostra quaisquer conclusões nem apresenta uma avaliação crítica sobre o desempenho dos profissionais que combateram as chamas durante quatro dias.
Uma fonte da Protecção Civil disse ao jornal Público que não faz sentido fazer uma auto-avaliação, por isso não podem tirar conclusões.
A 23 de julho quando Miguel Macedo pediu o relatório com a análise dos meios humanos e materiais envolvidos, disse que o mesmo "tinha de servir para tirar conclusões para o futuro e anotar imperfeições, a começar por aqueles que têm responsabilidade técnica".
O conteúdo do relatório só deve ser conhecido na próxima semana.
fonte: SIC Noticias
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Sábado, 11.08.12
Seis bombeiros intoxicados devido a gases libertados em combustão de borracha num incêndio na Lousã
Seis bombeiros tiveram de receber assistência médica na Lousã por causa de um incêndio numa fábrica desativada com toneladas de borracha.
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Sábado, 11.08.12
Vinte e quatro concelhos estão em risco máximo de incêndios
Segundo o mapa do IM, em risco máximo estão sete concelhos no distrito da Guarda, seis no distrito de Viseu, três nos distritos de Coimbra e de Castelo Branco e dois nos distritos de Leiria e Santarém.
O concelho de Monchique, no distrito de Faro é o único no Sul com risco máximo de incêndios.
No interior centro e norte do país o risco é muito elevado, passando a elevado, a Sul, com excepção de alguns concelhos do distrito de Beja, onde o risco de incêndio se apresenta moderado.
No litoral, centro e norte, o risco é igualmente moderado ou reduzido, para o dia de hoje, sobretudo em concelhos de Aveiro, Porto, Braga e Leiria.
O risco de incêndio, determinado pelo IM, engloba cinco níveis, variando entre "reduzido" e "máximo".
O cálculo é feito com base nos valores, observados às 13:00 horas, da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
fonte:CM
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Sábado, 11.08.12
Vento e mau combate permitiram dimensão do fogo no Algarve
O vento e um mau combate às chamas permitiram que o fogo que atingiu São Brás de Alportel, Algarve, se tivesse alastrado por vários hectares, tornando-se no quarto maior incêndio registado em Portugal, disse hoje um investigador universitário.
«No primeiro dia, o incêndio esteva mais ou menos dominado, mas no segundo dia teve uma propagação extremamente rápida. Em poucas horas, o vento muito forte que se fez sentir fez com que aquele fogo se tornasse o quarto maior incêndio de sempre em Portugal», disse à Lusa Paulo Fernandes, professor do departamento de Ciências Florestais na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
«Com vento, é muito fácil um incêndio propagar-se e este foi um incêndio muito dirigido pelo vento», acrescentou.
Frisando não ter estado no local na altura do incêndio, em Julho, o especialista já visitou a zona atingida pelas chamas e faz a sua análise com base no que viu e no que leu.
«Pelo que vi no local, creio que houve muitas oportunidades de combater melhor o incêndio. O combate podia ter sido melhor usando-se outros meios, por exemplo. Neste tipo de incêndios são muito úteis os meios mecânicos como as bulldozers e as máquinas de rasto. Também podia ter sido feito contra-fogo nas áreas mais de flanco», defendeu o professor.
Paulo Fernandes não atribui qualquer responsabilidade na propagação do incêndio ao tempo de seca, alegando que é uma zona «muito árida, com solos muito pobres».
«Não é uma zona com muito combustível», frisou o especialista, acrescentando que «a vegetação daquela zona está adaptada à secura».
Contactada pela Lusa, a meteorologista Ilda Novo Simões disse que a situação de seca, «conjuntamente com condições meteorológicas que favoreçam a rápida progressão dos incêndios, como a secura do ar e a intensidade do vento, aumentam a adversidade da situação para o combate aos incêndios florestais».
Numa análise à situação meteorológica no Algarve, Ilda Novo Simões indicou que, em julho, «o índice de secura dos combustíveis situava-se acima do percentil 90».
O incêndio que atingiu São Brás de Alportel consumiu 52 por cento da área florestal do concelho, segundo um relatório da câmara municipal.
O município de São Brás de Alportel tem uma área total de 15.325 hectares, 7.168 dos quais foram dizimados pelas chamas.
Da área total ardida, 69 por cento estava classificada como área florestal, 29 por cento dos terrenos estavam incultos, enquanto 1,47 por cento da área ardida era utilizada para a agricultura e 0,44 por cento estavam dedicados a área social.
Pelo menos dez casas ficaram totalmente destruídas e mais de 60 famílias foram afetadas pelas chamas.
O alerta de incêndio foi dado a 18 de Julho, em Catraia, concelho de Tavira, tendo alastrado durante 72 horas até São Brás de Alportel.
«No primeiro dia, o incêndio esteva mais ou menos dominado, mas no segundo dia teve uma propagação extremamente rápida. Em poucas horas, o vento muito forte que se fez sentir fez com que aquele fogo se tornasse o quarto maior incêndio de sempre em Portugal», disse à Lusa Paulo Fernandes, professor do departamento de Ciências Florestais na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
«Com vento, é muito fácil um incêndio propagar-se e este foi um incêndio muito dirigido pelo vento», acrescentou.
Frisando não ter estado no local na altura do incêndio, em Julho, o especialista já visitou a zona atingida pelas chamas e faz a sua análise com base no que viu e no que leu.
«Pelo que vi no local, creio que houve muitas oportunidades de combater melhor o incêndio. O combate podia ter sido melhor usando-se outros meios, por exemplo. Neste tipo de incêndios são muito úteis os meios mecânicos como as bulldozers e as máquinas de rasto. Também podia ter sido feito contra-fogo nas áreas mais de flanco», defendeu o professor.
Paulo Fernandes não atribui qualquer responsabilidade na propagação do incêndio ao tempo de seca, alegando que é uma zona «muito árida, com solos muito pobres».
«Não é uma zona com muito combustível», frisou o especialista, acrescentando que «a vegetação daquela zona está adaptada à secura».
Contactada pela Lusa, a meteorologista Ilda Novo Simões disse que a situação de seca, «conjuntamente com condições meteorológicas que favoreçam a rápida progressão dos incêndios, como a secura do ar e a intensidade do vento, aumentam a adversidade da situação para o combate aos incêndios florestais».
Numa análise à situação meteorológica no Algarve, Ilda Novo Simões indicou que, em julho, «o índice de secura dos combustíveis situava-se acima do percentil 90».
O incêndio que atingiu São Brás de Alportel consumiu 52 por cento da área florestal do concelho, segundo um relatório da câmara municipal.
O município de São Brás de Alportel tem uma área total de 15.325 hectares, 7.168 dos quais foram dizimados pelas chamas.
Da área total ardida, 69 por cento estava classificada como área florestal, 29 por cento dos terrenos estavam incultos, enquanto 1,47 por cento da área ardida era utilizada para a agricultura e 0,44 por cento estavam dedicados a área social.
Pelo menos dez casas ficaram totalmente destruídas e mais de 60 famílias foram afetadas pelas chamas.
O alerta de incêndio foi dado a 18 de Julho, em Catraia, concelho de Tavira, tendo alastrado durante 72 horas até São Brás de Alportel.
por Lusa/SOL
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Sábado, 11.08.12
Emergências: São precisos mais de 3 milhões para colmatar irregularidades
Portugal tem só 60% dos bombeiros socorristas de que necessitaria. Porto é o distrito mais carenciado
A certificação do número de socorristas necessários para colmatar as falhas nas associações de bombeiros custaria mais de três milhões de euros. No total seria preciso formar 2124 elementos só para o Continente – o que significa 40% do número total de tripulantes de ambulância de socorro de que o país precisava, ou seja, 5358. O estudo “TAS, Tripulante Ambulância de Socorro – situação nacional (Continente) – 2011”, recentemente elaborado pela Protecção Civil, revela ainda que, dos 27 667 bombeiros no activo, só 3234 têm formação de socorrista (ou seja, 60% das necessidades mínimas).
No que respeita a esta matéria, uma das conclusões da auditoria realizada é clara: “Os resultados obtidos neste questionário vêm confirmar e ao mesmo tempo alertar para a gravidade da situação – ausência de bombeiros TAS em número suficiente em alguns corpos de bombeiros do Continente, de modo a assegurar a tripulação das ambulâncias de socorro de acordo com a legislação em vigor.”
Este retrato da emergência médica em Portugal aponta o Porto como o distrito mais mal servido de socorristas, uma vez que seriam necessários mais 528 elementos com este tipo de formação. Lisboa aparece no segundo lugar por lhe faltarem 246 tripulantes de ambulância de socorro. Coimbra, Setúbal e Braga são os restantes distritos que surgem no top 5 das situações mais críticas. Na ponta oposta da tabela surge Viseu, onde seriam apenas necessários mais três socorristas para que fosse atingido o número mínimo de elementos com curso TAS (ver infografia).
Para solucionar estas carências seriam precisos, no total, 3,2 milhões de euros – uma aposta financeira que, segundo este estudo, seria avultada: “Os resultados obtidos permitem constatar que a regularização da situação, ou seja, dotar todos os corpos de bombeiros de um número mínimo de bombeiros TAS certificados, requer um investimento exigente em recursos humanos e financeiros.”
Incapacidade do INEM e da ENB “A resposta aos pedidos de formação por parte das entidades formadoras, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a Escola Nacional de Bombeiros (ENB), para ministrar a formação de TAS – curso inicial e a recertificação – traduz-se (...) [na] ausência de resposta aos pedidos formulados pelos corpos de bombeiros.” Isto é, os dados recolhidos pela equipa que conduziu esta auditoria revelam que as duas entidades não têm desde 2006, pelo menos, capacidade de resposta aos pedidos feitos pelas associações de bombeiros.
Em causa estão duas situações: a dos elementos que precisam de formação TAS e a dos que, já sendo formados, precisam de renovar a sua certificação.
Segundo referido na auditoria, o problema não é de agora, sendo inclusivamente do conhecimento de todas as organizações do sector e dos ministérios da Saúde e da Administração Interna. “As dificuldades evidenciadas pelo INEM e pela ENB em assegurar a formação de bombeiros TAS (curso e recertificação) não parecem ser um problema novo, situação que se julga ser do conhecimento de todas as organizações do sector e dos ministérios da Saúde e da Administração Interna.”
Pedidos de 2006 a 2011 Coimbra foi o distrito que mais pedidos para certificados de tripulantes de ambulância de socorro enviou ao INEM desde 2006 – 75 pedidos –, seguindo-se Faro e Setúbal, com 55 e 41, respectivamente. No que respeita aos pedidos de TAS à Escola Nacional de Bombeiros, o distrito de Lisboa lidera a tabela com 138 pedidos; o de Santarém solicitou 50 cursos e o do Porto 40. Em números gerais – entre 2006 e 2011 –, as corporações dos 18 distritos do Continente solicitaram ao Instituto Nacional de Emergência Médica 426 pedidos de TAS, enquanto à Escola Nacional de Bombeiros, a outra entidade que fornece este tipo de formações, foram solicitados 562 cursos.
Para a formação inicial de um socorrista, o estudo da Protecção Civil estima que o preço seja de 1500 euros por elemento – isto no caso de as turmas serem compostas por 24 alunos.
No que respeita à revalidação das certificações, ou seja, à actualização dos títulos de tripulante de ambulância de transporte já expirados, no mesmo período foram enviados para o INEM 689 pedidos e para a ENB apenas 529 – que terão ficado sem resposta por parte das entidades formadoras.
A certificação do número de socorristas necessários para colmatar as falhas nas associações de bombeiros custaria mais de três milhões de euros. No total seria preciso formar 2124 elementos só para o Continente – o que significa 40% do número total de tripulantes de ambulância de socorro de que o país precisava, ou seja, 5358. O estudo “TAS, Tripulante Ambulância de Socorro – situação nacional (Continente) – 2011”, recentemente elaborado pela Protecção Civil, revela ainda que, dos 27 667 bombeiros no activo, só 3234 têm formação de socorrista (ou seja, 60% das necessidades mínimas).
No que respeita a esta matéria, uma das conclusões da auditoria realizada é clara: “Os resultados obtidos neste questionário vêm confirmar e ao mesmo tempo alertar para a gravidade da situação – ausência de bombeiros TAS em número suficiente em alguns corpos de bombeiros do Continente, de modo a assegurar a tripulação das ambulâncias de socorro de acordo com a legislação em vigor.”
Este retrato da emergência médica em Portugal aponta o Porto como o distrito mais mal servido de socorristas, uma vez que seriam necessários mais 528 elementos com este tipo de formação. Lisboa aparece no segundo lugar por lhe faltarem 246 tripulantes de ambulância de socorro. Coimbra, Setúbal e Braga são os restantes distritos que surgem no top 5 das situações mais críticas. Na ponta oposta da tabela surge Viseu, onde seriam apenas necessários mais três socorristas para que fosse atingido o número mínimo de elementos com curso TAS (ver infografia).
Para solucionar estas carências seriam precisos, no total, 3,2 milhões de euros – uma aposta financeira que, segundo este estudo, seria avultada: “Os resultados obtidos permitem constatar que a regularização da situação, ou seja, dotar todos os corpos de bombeiros de um número mínimo de bombeiros TAS certificados, requer um investimento exigente em recursos humanos e financeiros.”
Incapacidade do INEM e da ENB “A resposta aos pedidos de formação por parte das entidades formadoras, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a Escola Nacional de Bombeiros (ENB), para ministrar a formação de TAS – curso inicial e a recertificação – traduz-se (...) [na] ausência de resposta aos pedidos formulados pelos corpos de bombeiros.” Isto é, os dados recolhidos pela equipa que conduziu esta auditoria revelam que as duas entidades não têm desde 2006, pelo menos, capacidade de resposta aos pedidos feitos pelas associações de bombeiros.
Em causa estão duas situações: a dos elementos que precisam de formação TAS e a dos que, já sendo formados, precisam de renovar a sua certificação.
Segundo referido na auditoria, o problema não é de agora, sendo inclusivamente do conhecimento de todas as organizações do sector e dos ministérios da Saúde e da Administração Interna. “As dificuldades evidenciadas pelo INEM e pela ENB em assegurar a formação de bombeiros TAS (curso e recertificação) não parecem ser um problema novo, situação que se julga ser do conhecimento de todas as organizações do sector e dos ministérios da Saúde e da Administração Interna.”
Pedidos de 2006 a 2011 Coimbra foi o distrito que mais pedidos para certificados de tripulantes de ambulância de socorro enviou ao INEM desde 2006 – 75 pedidos –, seguindo-se Faro e Setúbal, com 55 e 41, respectivamente. No que respeita aos pedidos de TAS à Escola Nacional de Bombeiros, o distrito de Lisboa lidera a tabela com 138 pedidos; o de Santarém solicitou 50 cursos e o do Porto 40. Em números gerais – entre 2006 e 2011 –, as corporações dos 18 distritos do Continente solicitaram ao Instituto Nacional de Emergência Médica 426 pedidos de TAS, enquanto à Escola Nacional de Bombeiros, a outra entidade que fornece este tipo de formações, foram solicitados 562 cursos.
Para a formação inicial de um socorrista, o estudo da Protecção Civil estima que o preço seja de 1500 euros por elemento – isto no caso de as turmas serem compostas por 24 alunos.
No que respeita à revalidação das certificações, ou seja, à actualização dos títulos de tripulante de ambulância de transporte já expirados, no mesmo período foram enviados para o INEM 689 pedidos e para a ENB apenas 529 – que terão ficado sem resposta por parte das entidades formadoras.
por Carlos Diogo Santos
fonte: i
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Sábado, 11.08.12
Protecção Civil esconde do governo estudo sobre ilegalidades nos bombeiros
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| FOTO: Mário Cruz/ Lusa |
Auditoria concluiu que bombeiros do Continente não têm o número de socorristas exigido por lei. A informação foi escondida da tutela
Em Portugal, os bombeiros voluntários não cumprem a lei. As ambulâncias de socorro são tripuladas por elementos sem preparação adequada e as entidades competentes – INEM e Escola Nacional de Bombeiros – não conseguem assegurar os cursos de tripulante de ambulância de socorro (TAS) – exigidos por lei. As conclusões constam de um estudo que a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) elaborou nos últimos meses, mas que decidiu esconder de Miguel Macedo, ministro da Administração Interna, enquanto não arranja soluções para o problema.
Em Portugal, os bombeiros voluntários não cumprem a lei. As ambulâncias de socorro são tripuladas por elementos sem preparação adequada e as entidades competentes – INEM e Escola Nacional de Bombeiros – não conseguem assegurar os cursos de tripulante de ambulância de socorro (TAS) – exigidos por lei. As conclusões constam de um estudo que a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) elaborou nos últimos meses, mas que decidiu esconder de Miguel Macedo, ministro da Administração Interna, enquanto não arranja soluções para o problema.
O i teve acesso, em exclusivo, a todo o dossiê, onde consta um parecer elaborado pelo inspector Nuno Moreira, dirigido ao presidente da ANPC. Nesse documento refere-se que, dada a existência de vários problemas – e ausência de soluções –, o estudo não deve ser enviado para o ministro Miguel Macedo. “Quanto ao envio a Sua Excelência o MAI [ministro da Administração Interna], parece-me que pelas mesmas razões pode ser precipitado enviar o estudo para conhecimento, sem que se apresentem simultaneamente soluções.”
Não será apenas o ministro a desconhecer por completo estas conclusões. As próprias corporações de bombeiros e o cidadão comum também foram privados desta análise detalhada que identificou várias falhas no socorro a nível nacional. No mesmo parecer é ainda referido: “Não me parece crucial que o proposto [pelo coordenador desta análise], no que concerne ao envio de cópia a todos os Corpos de Bombeiros, se apresente positivo, sem que antes a Direcção Nacional de Bombeiros analise toda a questão que o estudo levanta e equacione uma solução para a mesma (…). No que à publicitação na página da internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil respeita, não vislumbro utilidade na divulgação de um documento com dados que se apresentam problemáticos e ainda não possuem uma solução.” Nesse mesmo parecer, esta análise é considerada por Nuno Moreira “uma importante ferramenta de trabalho” que “apenas carece agora de equação de uma solução”.
O estudo teve em conta praticamente todo o universo dos bombeiros nacionais – 97% das corporações – e foi feito por uma equipa de auditoria daquela entidade. Os resultados sigilosos serão publicados no i até terça-feira. A divulgação pública destas conclusões, aliás, foi defendida por esta equipa num documento datado de 4 de Abril que recomendou partilhar esses dados com as corporações de bombeiros, publicitar os ficheiros na página da internet da ANPC ou enviar “os dois documentos impressos ao ministro da Administração Interna”. A recomendação, contudo, terá sido ignorada, uma vez que Nuno Moreira desaconselhou a sua publicitação num parecer enviado ao presidente daquela entidade.
Denúncias. Na origem deste estudo estiveram as várias reclamações apresentadas pelos utentes sobre os serviços de saúde prestados por corpos de bombeiros voluntários. Na introdução do documento pode ler-se que a ANPC acabou por dar razão a essas queixas: “Dos casos identificados e analisados pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, verificou-se o incumprimento da legislação em vigor, no que respeita à composição e formação adequada das tripulações das ambulâncias de socorro.”
Denúncias. Na origem deste estudo estiveram as várias reclamações apresentadas pelos utentes sobre os serviços de saúde prestados por corpos de bombeiros voluntários. Na introdução do documento pode ler-se que a ANPC acabou por dar razão a essas queixas: “Dos casos identificados e analisados pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, verificou-se o incumprimento da legislação em vigor, no que respeita à composição e formação adequada das tripulações das ambulâncias de socorro.”
Foi, portanto, na sequência destas reclamações que a Inspecção de Protecção Civil elaborou este estudo em que se detectam irregularidades e infracções no que respeita à certificação das tripulações das ambulâncias de socorro, sobretudo porque os bombeiros não asseguram um elemento da tripulação de ambulância com formação certificada em TAS.
“A gravidade da situação, ao verificar- -se o incumprimento da lei e a redução da exigência de qualidade e a capacidade necessária de uma tripulação para a emergência médica, justifica que se avalie a situação a nível nacional de uma forma isenta, transparente e credível, com base em dados obtidos junto de quase todos os Corpos de Bombeiros do Continente”, é referido.
O coordenador do estudo estabeleceu uma metodologia para atestar se a falta de recursos humanos com formação de tripulante de ambulância de socorro (ver páginas 20 e 21) é generalizada e não um fenómeno circunscrito a algumas corporações. Considerou que, para os três turnos diários de oito horas, cada corpo de bombeiros teria de ter no mínimo, por ambulância, quatro elementos com este tipo de formação. E as conclusões não são nada animadoras (ver texto das páginas 20 e 21). Em praticamente todos os distritos faltam elementos com TAS, faltam investimentos e falta ainda capacidade à Escola Nacional de Bombeiros e ao INEM para darem formação.
O que diz a lei A tripulação de uma ambulância de socorro, segundo a lei portuguesa, tem de ser constituída por dois elementos. Um com formação de tripulante de ambulância de transporte (TAT), responsável pela condução do veículo, e outro com formação TAS, ou seja, com uma preparação mais avançada e com mais competências para desempenhar a sua função de emergência médica.
O que diz a lei A tripulação de uma ambulância de socorro, segundo a lei portuguesa, tem de ser constituída por dois elementos. Um com formação de tripulante de ambulância de transporte (TAT), responsável pela condução do veículo, e outro com formação TAS, ou seja, com uma preparação mais avançada e com mais competências para desempenhar a sua função de emergência médica.
por Carlos Diogo Santos
fonte: i
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Sábado, 11.08.12
Bombeiros querem mais segurança
Se um sismo se abater sobre Lisboa serão inevitáveis os pedidos de auxílio e a mobilização das forças de socorro. Mas será que elas próprias estão em segurança? No caso dos bombeiros, isso não é totalmente seguro. Os quatro quartéis principais da cidade estão em edifícios já com largas centenas de anos e não será de estranhar que não suportem um abalo mais forte. Os Soldados da Paz sabem disso e a própria Câmara Municipal de Lisboa também. Mas continua a não haver uma alternativa válida... desde 2009.
Atualmente, os bombeiros estão distribuídos em quatro locais (Avenida D. Carlos I, Rua Filinto Elísio, Avenida do Rio de Janeiro e Largo da Graça), sendo que o Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB), o principal, que alberga a 1.ª companhia, está num antigo convento que foi reestruturado e no século XVI recebeu a corporação que conta já com 617 anos.
Este é o mais antigo dos quartéis, que possui dois túneis principais para entrada e saída de viaturas, além de dois portões adjacentes e um nas traseiras do edifício. Os outros quartéis também são antigos e não dão todas as condições de segurança necessárias aos bombeiros.
«O edifício da sede, já bastante antigo, está estruturado para ser usado pelos bombeiros. Apesar disso, não tem sustentabilidade em caso da ocorrência de um sismo. Mas todos os quartéis estão em risco e se não forem feitas alterações, será preciso que, em caso de tragédia, os bombeiros venham de fora», explicou a A BOLA o presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), Fernando Curto.
Plano era para ontem
Os pedidos do presidente da ANBP já foram atendidos pela Câmara Municipal de Lisboa, mas falta avançar para a construção do quartel.
A ideia é fazer a sede do Regimento de Sapadores Bombeiros em Monsanto, local que seria perfeito para as intenções dos bombeiros: está numa zona central da capital, com vários acessos, incluindo vias rápidas, que iriam permitir a deslocação eficiente dos carros de bombeiros em caso de urgência. A visibilidade é excelente e ficam ainda livres do problema dos sismos ou maremotos, uma vez que o edifício ficaria num ponto alto e num maciço rochoso que não sofreria com os abalos.
Aproveitar-se-ia também para se fazer uma mudança na própria estrutura de proteção e socorro. Lá seria instalada a sede do RSB, aproveitando a componente operacional do atual quartel da Cruz das Oliveiras, que já existe em Monsanto. Apesar disso, as obras ainda não começaram.
«É algo que devia ter-se iniciado... ontem. É preciso redimensionar o socorro em Lisboa», diz Fernando Curto.
fonte: aBola.pt
Atualmente, os bombeiros estão distribuídos em quatro locais (Avenida D. Carlos I, Rua Filinto Elísio, Avenida do Rio de Janeiro e Largo da Graça), sendo que o Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB), o principal, que alberga a 1.ª companhia, está num antigo convento que foi reestruturado e no século XVI recebeu a corporação que conta já com 617 anos.
Este é o mais antigo dos quartéis, que possui dois túneis principais para entrada e saída de viaturas, além de dois portões adjacentes e um nas traseiras do edifício. Os outros quartéis também são antigos e não dão todas as condições de segurança necessárias aos bombeiros.
«O edifício da sede, já bastante antigo, está estruturado para ser usado pelos bombeiros. Apesar disso, não tem sustentabilidade em caso da ocorrência de um sismo. Mas todos os quartéis estão em risco e se não forem feitas alterações, será preciso que, em caso de tragédia, os bombeiros venham de fora», explicou a A BOLA o presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), Fernando Curto.
Plano era para ontem
Os pedidos do presidente da ANBP já foram atendidos pela Câmara Municipal de Lisboa, mas falta avançar para a construção do quartel.
A ideia é fazer a sede do Regimento de Sapadores Bombeiros em Monsanto, local que seria perfeito para as intenções dos bombeiros: está numa zona central da capital, com vários acessos, incluindo vias rápidas, que iriam permitir a deslocação eficiente dos carros de bombeiros em caso de urgência. A visibilidade é excelente e ficam ainda livres do problema dos sismos ou maremotos, uma vez que o edifício ficaria num ponto alto e num maciço rochoso que não sofreria com os abalos.
Aproveitar-se-ia também para se fazer uma mudança na própria estrutura de proteção e socorro. Lá seria instalada a sede do RSB, aproveitando a componente operacional do atual quartel da Cruz das Oliveiras, que já existe em Monsanto. Apesar disso, as obras ainda não começaram.
«É algo que devia ter-se iniciado... ontem. É preciso redimensionar o socorro em Lisboa», diz Fernando Curto.
fonte: aBola.pt
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Sábado, 11.08.12
Sul da Europa sofre com incêndios em florestas
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| Centenas de bombeiros combateram o fogo nas florestas nos últimos dias na Europa. REUTERS/Joan Castro |
Depois da Espanha, agora é a vez da Grécia e de Portugal sofrerem com importantes incêndios em florestas. Centenas de bombeiros foram mobilizados para tentar conter o fogo, mas as altas temperaturas desse verão europeu, com os termômetros ultrapassando os 40 graus em algumas regiões, tem dificultado o trabalho das equipes que combatem as labaredas.
Cerca de cem bombeiros lutam contra as chamas em uma floresta de pinheiros no noroeste da Grécia nessa sexta-feira. A região, próxima da comunidade religiosa do Monte Athos, é palco de gigantescos incêndios há dois dias. Quatro aviões e três helicópteros foram enviados para participar da operação, mas as equipes ainda não conseguiram conter o fogo.
Ainda não se sabe a origem do incêndio. Segundo os responsáveis locais, as chamas, que começaram perto do monastério ortodoxo de Hilandariou, já destruiram mais de mil hectares de florestas. Vários turistas de passagem pela região tiveram que ser retirados às pressas do local.
Por enquanto nenhum dos vinte monastérios históricos do Monte Athos é diretamente ameaçado. Outros dois importantes focos de ainda resistiam desde o início da semana no resto do país. A Grécia enfrenta atualmente temperaturas de mais de 40 graus, o que dificulta o trabalho dos bombeiros. O país é atingido por vários incêndios todos os anos nessa mesma época. Em 2007 o fogo matou 77 pessoas.
Portugal
Os incêndios também castigam Portugal. Um bombeiro morreu na quinta-feira enquanto lutava contra o fogo perto de Figueiro dos Vinhos, no centro do país. Ele foi a segunda vítima fatal entre durante esse verão. Segundo as autoridades portuguesas, 67 mil hectares de florestas já foram destruídos desde o início do ano.
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Sábado, 11.08.12
Bombeiros municipais de Faro já são sapadores
A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais elogiou a decisão do presidente da Câmara Municipal de Faro, Macário Correia, de passar a designação de bombeiros municipais para bombeiros sapadores.
“Esta decisão proporciona uma maior organização dos bombeiros profissionais da autarquia e uma melhor resposta às necessidades das populações, tendo em conta que se trata de um concelho que no verão vê aumentado o número de população e, consequentemente, a intensidade do risco e o nível de exigência, no que toca a uma resposta rápida e eficaz”, referem as duas estruturas.
Esta alteração não é apenas uma mudança de designação mas sim, acrescenta-se, “um passo em frente para uma maior valorização do trabalho” que os bombeiros profissionais desempenham em prol da sociedade.
A aplicação da lei no concelho de Faro surge como “um reconhecimento do papel importante” que os bombeiros municipais, agora sapadores, desempenham na comunidade em que se inserem.
“Esperamos que este exemplo dado pelo edil de Faro possa ser seguido, no cumprimento da lei, por outros autarcas que possuem corpos de bombeiros municipais. Acreditamos que a reorganização dos bombeiros profissionais passa, fundamentalmente, por aqui, sem que sejam gastas quaisquer verbas”, conclui o comunicado da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e do Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais.
Fonte: Diárionline
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Sábado, 11.08.12
Instituto de Meteorologia - Avisos Continente
Faro
| Amarelo | Tempo Quente | Persistencia de valores elevados da temperatura maxima |
| Válido entre 2012-08-11 06:00:00 e 2012-08-11 21:59:59 (hora UTC) | ||
Este email não dispensa a consulta da informação publicada no sítio de internet do Instituto de Meteorologia, I.P..
Mais informação sobre os avisos no portal do Instituto de Meteorologia
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Sábado, 11.08.12
Artigo de Opinião... Comandante Luis Pimentel
Olhando os Bombeiros jovens e menos jovens que ano após ano perdem a vida no cumprimento da sua missão em geral e no combate aos incêndios florestais em particular por este ou aquele motivo, faz-nos pensar!...
Obrigatoriamente colocam-se-nos várias questões, e estas fazem-nos refletir nos motivos atrás referidos.
Sabemos que, quando morre um Bombeiro, perde-se um cidadão imprescindível à sociedade,...a essa sociedade que muitas vezes só se lembra dos seus Bombeiros precisamente nessas amargas horas de perda, luto e desespero. Mas também não deverão esquecer que se perdeu um filho, pai, familiar ou amigo. Se nós sofremos a perda de um companheiro de luta, o sofrimento é concerteza muito maior naqueles para quem essa perda significa um bocado de si mesmo.
Sabemos que, quando morre um Bombeiro, perde-se um cidadão imprescindível à sociedade,...a essa sociedade que muitas vezes só se lembra dos seus Bombeiros precisamente nessas amargas horas de perda, luto e desespero. Mas também não deverão esquecer que se perdeu um filho, pai, familiar ou amigo. Se nós sofremos a perda de um companheiro de luta, o sofrimento é concerteza muito maior naqueles para quem essa perda significa um bocado de si mesmo.
Um Bombeiro por muito novo que seja, é por si só um poço de saberes adquiridos. Ao perecer leva com ele uma pequena biblioteca onde se acondicionam e aprendem saberes técnicos e práticos de um valor inestimável. Perde-se uma semente de dádiva de amor ao próximo, á sua sociedade, ao seu País de uma riqueza incontabilizável.
E a sua Pátria o que faz por ele??
Manda uma panóplia infindável de políticos, dirigentes, altos funcionários, "responsáveis" de vários quadrantes ao seu funeral, que dizem umas palavras muito bonitas e uma frases feitas às televisões e jornais, mostram-se muito consternados quando apresentam condolências aos familiares do defunto e de seguida regressam nos "seus" vistosos carros -que todos pagamos- ao ar condicionado dos seus gabinetes e no outro dia já se esqueceram do acontecido.
Não é correta a forma como se tem tratado os nossos heróis. Digo mais, não é séria nem honesta a atitude dos representantes da nossa Pátria para com esses mesmos heróis. Chega a ser promiscua a forma como alguns desses senhores ajem quando um dos nossos tomba em combate.
Não lhes dêem falinhas mansas; não nutram por eles falsos sentimentos; não lhes dêem pompa e circunstância depois de mortos. Chega de hipocrisia e teatro.
Dêem-lhes isso sim, em vida, condições para prevenir os acidentes, por exemplo:
Formação condigna; EPIs adequados; viaturas e material de combate capazes e em pleno estado de utilização; assistência médica e medicamentosa inclusive prevenção no stress pós-traumático; uma exemplar e adequada prevenção na saúde, e verão meus senhores que lamentaremos muitos menos acidentes e consequentemente menos vitimas.
Formação condigna; EPIs adequados; viaturas e material de combate capazes e em pleno estado de utilização; assistência médica e medicamentosa inclusive prevenção no stress pós-traumático; uma exemplar e adequada prevenção na saúde, e verão meus senhores que lamentaremos muitos menos acidentes e consequentemente menos vitimas.
Já agora relembro-os, não é a obrigar-nos a pagar as taxas moderadoras, a insistir em compensar monetariamente os elementos integrantes do DECIF de uma forma ridiculamente miserável, a obrigar os voluntários a pagar para servir o País, que Vossas Excelências conseguem ter a admiração daqueles que por esta nação que se chama Portugal dão tudo... até a vida.
Comandante Luis Pimentel
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Sábado, 11.08.12
"Antena Aberta" - Vale a pena ser bombeiro?
Programa "Antena Aberta", hoje perguntamos se vale a pena ser bombeiro?
A morte ontem de um bombeiro que participava no combate ao incêndio de Figueiró dos Vinhos veio outra vez chamar a atenção para as condições em que é exercida a atividade de bombeiro voluntário.
Participação no programa de Jaime Soares, Presidente da Liga Portuguesa de Bombeiros, de Fernandes Barata, diretor de bombeiros, de Fernando Curto, Presidente da Associação de Bombeiros Profissionais e de vários ouvintes.
fonte: Antena 1
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Sábado, 11.08.12
Ministro da Administração Interna Apresenta Condolências à Familia do Bombeiro Falecido
O Governo lamenta profundamente a morte do Bombeiro Vitor Manuel Mendes Joaquim, dos Bombeiros Voluntários de Figueiró dos Vinhos, ocorrida durante o combate ao incêndio florestal que atingiu aquele concelho.
Nesta triste ocasião, o Governo enaltece o esforço de todos os bombeiros que lutam de forma empenhada para salvaguardar vidas e bens.
O Governo apresenta sentidas condolências à família do Bombeiro Vitor Manuel Mendes Joaquim e aos Bombeiros Voluntários de Figueiró dos Vinhos,
O Governo apresenta sentidas condolências à família do Bombeiro Vitor Manuel Mendes Joaquim e aos Bombeiros Voluntários de Figueiró dos Vinhos,
O Ministro da Administração Interna
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| fonte: http://www.portugal.gov.pt/ |
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Sábado, 11.08.12
Bombeiros de Alcoentre: Câmara de Azambuja Anuncia Negociações
O Município de Azambuja, na sequência das recentes notícias relativas à elevada factura de água paga pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcoentre, vem esclarecer alguns aspectos a fim de clarificar a questão.
1. Para um conhecimento real da água fornecida e um efectivo controlo de possíveis perdas, toda a água consumida tem de ser contabilizada, daí a existência do referido contador de alto débito.
2. A água fornecida pela empresa Águas da Azambuja destinada ao combate a incêndios é, inequivocamente, fornecida às corporações de bombeiros A CUSTO ZERO.
3. Está acordado com as Associações de Bombeiros Voluntários do Concelho de Azambuja que estas deverão enviar mensalmente uma estimativa da água gasta em combate a incêndios. Água essa que sendo contabilizada, não será cobrada.
4. A questão das "pesadas facturas", que agora veio a público, deve-se ao facto de que os Bombeiros de Alcoentre, nos últimos meses, não enviaram essa estimativa à empresa.
5. Esta situação - recente - nada tem a ver com a concessão das águas pelo Município de Azambuja à empresa Águas da Azambuja, estabelecida desde Julho de 2010 (concessão por 30 anos, e não privatização).
6. Por fim, refira-se que estão já em curso contactos entre responsáveis da Águas da Azambuja e dos Bombeiros de Alcoentre a fim de solucionar a situação.
fonte: Estado Velho
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