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diariobombeiro



Domingo, 05.08.12

Duas pessoas morrem carbonizadas na sequência de um despiste

Duas pessoas morreram carbonizadas, em Vieira de Leiria, depois do carro onde seguiam se ter despistado e pegado fogo, na manhã deste domingo.

Devido aos dados causados pelas chamas não foi possível aos bombeiros determinar a idade ou o sexo dos dois corpos, que já seguiram para a morgue local, para se proceder a sua identificação.

No local estiveram 12 bombeiros dias corporações de Vieira de Leiria e da Marinha Grande, com três viaturas, que apesar dos esforços não conseguiram salvar as vítimas. A Polícia Judiciária já está a investigar as circunstâncias do despiste. 
 
 
fonte: aBola.pt

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por Diário de um Bombeiro às 11:12

Domingo, 05.08.12

Vidago: Explosão na festa da Nossa Senhora da Saúde

“Foi um terror, só se ouviam gritos”

"Foi um cenário de terror. Vinha a acompanhar a procissão e de repente vi mais de cem a pessoas a gritar e a correrem assustadas." O relato de José Pinto, elemento dos Bombeiros de Vidago, em Chaves, que acompanhava a festa numa ambulância, espelha os momentos de pânico que se viveram anteontem à noite na procissão da festa da Nossa Senhora da Saúde, após um foguete explodir. Catorze pessoas ficaram feridas, tendo sido hospitalizadas. Tiveram alta durante a madrugada.

A violenta explosão deu-se por volta das 22h30 junto ao adro da capela, quando estava a ser lançado o fogo-de--artifício. Um foguete rebentou no chão e atingiu 14 populares que seguiam na procissão. José Pinto ajudou de imediato alguns dos feridos e entretanto mais ambulâncias foram chamadas para o local.

"O foguete passou muito perto de mim. De repente vi muito fumo. Fiquei com muito medo", contou Júlia Martins, uma outra testemunha que estava no local.

A Comissão de Festas já avançou entretanto que vai averiguar responsabilidades e tentar perceber o que aconteceu junto da empresa de pirotecnia contratada, que foi este ano pela primeira vez encarregue do fogo-de-artifício na vila.

Apesar do acidente, a festa da Nossa Senhora da Saúde não foi interrompida. O programa mantém-se inalterável, terminando apenas amanhã. 
 
 
por Paulo Silva Reis / Ana Isabel Fonseca
fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 11:11

Domingo, 05.08.12

"Salvar a mata"

Incendiários há muitos, pirómanos muitíssimo poucos. Aquele seria um. Pegaria fogo à mata e iria para casa masturbar-se.
Houve um incêndio em São Pedro, Manteigas, Serra da Estrela. Dali a uns dias, outro. Dali a uns dias, outro. O excesso de calor não podia arcar com aquilo. Deflagravam de madrugada. O chefe dos sapadores florestais e o ajudante organizaram-se. Não iam deixar que alguém destruísse o que se salvara no ano anterior. O solo é pobre. A serra demora anos a regenerar-se.

Na última madrugada, um rapaz da freguesia fora visto cá fora. Não tinha namorada, nem amante. Por que diabo andava na rua às três e meia da manhã? Sérgio Almeida, o chefe dos sapadores florestais, falou com o pai, da GNR. "Impossível ser esse! É muito certinho", reagiu o militar.
Armou-se em detective. Pôs-se a estudá-lo. Uma noite, cruzou-se com ele de carro. Inverteu a marcha um pouco à frente e seguiu-o, com discrição. Conseguiu apagar o incêndio minutos depois de ele o atear. Alertou a GNR. Um colega do pai apressou-se a recolher os indícios. Estava ainda quente o motor do carro que o rapaz estacionara em frente à casa dos pais. Havia uma embalagem de toalhetes coloridos lá dentro.

A PJ correu para lá. Para o caso vingar em tribunal, tinham de o tornar a apanhar em flagrante. Sérgio e o ajudante integraram uma estratégia, dessa feita com elementos da Autoridade Florestal Nacional, dos bombeiros de Manteigas, do Programa Ocupacional para Carenciados. Esperaram pouco pelo novo incêndio.
O rapaz confessou cinco. Não o fazia para se vingar, nem por padecer de alcoolismo, esquizofrenia ou atraso mental. Havia nele uma pulsão. Parava o carro, abria o vidro da janela, pegava fogo a um toalhete, atirava-o para a mata e arrancava. De casa, via as chamas a avançar.
Isto foi no Verão de 2006. Ficou dois ou três meses em prisão preventiva. O pai andou pela aldeia a dizer que matava quem o acusara. O Tribunal da Guarda condenou-o a uma pena de prisão - suspensa. O pai não tentou matar quem quer que fosse. O rapaz deixou de "pregar fogo". E a GNR passa em frente a sua casa, de vez em quando, para que perceba que ninguém se esqueceu.

Não me foi dado "entrar" na sua cabeça. Só pude tentar perceber o que ia na cabeça de Sérgio, uma tarde, já lá vai um ano. "Não foi trabalho em vão. Salvámos a mata", disse-me. Não fora o seu esforço, a sua persistência, que teria acontecido ao Parque Natural da Serra da Estrela? Lembrei-me muitas vezes dele ao ver agora há pouco imagens dos incêndios na Madeira, onde, num universo de 300 presos, ninguém responde por crime de incêndio florestal. Grata a quem, como ele, nunca desistiu de salvar pessoas e bens.
Ana Cristina Pereira, Jornalista do Público

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por Diário de um Bombeiro às 10:52

Domingo, 05.08.12

Alerta amarelo prolongado até segunda-feira nos distritos de Beja e Faro

O alerta amarelo de incêndio foi prolongado nos distritos de Beja e Faro, até às 20:00 de segunda-feira, informa a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), na sua página oficial na internet.

O alerta amarelo, o terceiro nível de incêndio mais grave, numa escala de quatro, estava em vigor até às 20:00 de domingo, tendo sido acionado na quarta-feira, devido às previsões meteorológicas de tempo quente e seco para os distritos de Beja e Faro.

Segundo a Proteção Civil, o alerta amarelo pressupõe o reforço da monitorização e a intensificação, por parte do dispositivo de combate a incêndios florestais, de ações preparatórias com vista ao aumento do grau de prontidão.


fonte: TSF

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por Diário de um Bombeiro às 10:50

Domingo, 05.08.12

Combustão lenta causou incêndio

Chamas lavraram durante 75 horas,
de 18 a 22 de Julho,
em São Brás de Alportel e Tavira
Um buraco de combustão lenta, feito para produzir carvão, terá estado na origem do grande incêndio que lavrou, durante 75 horas, nos concelhos de Tavira e São Brás de Alportel, entre 18 e 22 de Julho. Por determinar está quem fez o buraco, situado numa zona de clareira, perto de Cachopo, Tavira.

A Polícia Judiciária, a quem compete a investigação, ainda não confirma qualquer conclusão, mas o CM sabe que a resposta surgiu após a análise realizada ao terreno, onde várias testemunhas garantem que as chamas tiveram início. No local foi encontrado o buraco e, ao lado, o monte de terra retirada para o criar.

Os buracos para combustão lenta são cheios com madeiras, raízes e restos de vegetação, sendo tapados com terra após se atear o fogo. Devido à falta de oxigénio, a combustão vai decorrendo devagar, criando carvão. É necessário, no entanto, vigiar o buraco, pois, à medida que o material vai ardendo, é preciso ir colocando terra por cima, de forma a impedir que entre demasiado oxigénio.

No buraco que deu origem ao incêndio, não terá sido tomada essa precaução e, quando o oxigénio chegou ao material em combustão, eclodiram as chamas, dando origem ao incêndio.

Além do relatório da PJ à causa das chamas, também é esperado o resultado do inquérito ao comando operacional e trabalho dos bombeiros no terreno, que o Governo exigiu até dia 10.


por João Mira Godinho
foto Nuno de Jesus
fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 10:49


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