Sábado, 30.06.12
O Corpo de Bombeiros de Óbidos terminou mais um ciclo, depois do processo de investimento em Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para todo o seu corpo ativo.
Ao longo de cinco anos e depois de muito esforço, a proteção individual dos bombeiros fica assim completamente assegurada, estando os operacionais devidamente “protegidos, para proteger”.
Todos os bombeiros estão neste momento detentores de material diferenciado, como luvas, botas, calça, casaco, capacete, cogula e peça facial, que para além das questões de segurança, proporcionam uma maior eficácia no combate aos incêndios urbanos ou florestais, ações de desencarceramento, entre outras.
Fonte: Jornal das Caldas
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por Diário de um Bombeiro às 16:09
Sábado, 30.06.12
Inaugurada a 15 de maio de 2002, a VMER – Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Centro Hospitalar do Oeste Norte comemorou o seu 10º aniversário. Funciona 24 horas por dia e no mínimo efetua quatro saídas diariamente. A base situa-se no hospital das Caldas e a tripulação é composta por um médico e um enfermeiro. Atualmente a VMER conta com uma equipa de 17 médicos e 14 enfermeiros que se revezam em turnos. Foi no passado 15 de maio (dia da cidade), com uma exposição de fotografia, na sua sede, da autoria do fotojornalista caldense Carlos Barroso, e com um evento de convívio, que a equipa da VMER assinalou o aniversário.
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A equipa tem 17 médicos e 14 enfermeiros que se revezam em turnos / foto Carlos Barroso
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A VMER é um veículo de intervenção pré-hospitalar destinado ao transporte rápido de uma equipa médica ao local onde se encontra o doente. O seu principal objetivo consiste na estabilização pré-hospitalar e no acompanhamento médico durante o transporte de vítimas de acidente ou doença súbita em situações de emergência. O JORNAL DAS CALDAS falou com o seu coordenador, o médico Joaquim Urbano, que fez um balanço muito positivo destes dez anos de existência da VMER, que desde então já fez 11900 saídas, a maioria no concelho e para socorrer sobretudo casos de doença súbita e acidentes rodoviários. A sua área de influência é a do centro hospitalar (concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Bombarral e Peniche), mas vai para outros locais quando é necessário.
Joaquim Urbano disse que a vinda deste projeto para Caldas da Rainha nasceu da perceção de que havia vítimas de acidentes e de doenças súbitas que teriam um melhor prognóstico se fossem socorridas no local do acidente. Este fato levou a que um grupo de médicos e enfermeiros há mais de dez anos atrás solicitasse junto da administração do centro hospitalar caldense a criação de um serviço pré-hospitalar, que foi aceite. “Antigamente procurava-se chegar rapidamente perto da vítima e transportá-la rapidamente para o hospital. A filosofia depois mudou e verificou-se que deslocar uma equipa médica até à vítima, estabilizá-la no local e posteriormente transportá-la até o hospital era muito melhor para o doente”, explicou este médico, acrescentando que “a VMER presta socorro avançado, não transporta doentes mas permite acautelar a deslocação para os hospitais depois de prestadas as primeiras assistências, muitas vezes vitais”. Tem no seu interior medicamentos e maquinaria de eletromedicina, desfibrilhadores e equipamentos de reanimação, macas estabilizadoras, ligas, compressas e soros, conseguindo dar resposta a várias vítimas.
Joaquim Urbano recorda que em fevereiro de 2002 os médicos e enfermeiros que iam fazer parte da equipa da VMER estavam em formação nas Caldas da Rainha (Expoeste) quando foram informados de um acidente no viaduto da Fanadia, que andava a ser construído para a A15. “Curiosamente naquela manhã iria falar-se em situações de exceção de catástrofe e ela surgiu”, lembrou este responsável, acrescentando que “os formadores como tinham uma viatura completamente equipada que utilizavam para a formação dirigiram-se logo para o local acompanhados pelos médicos que estavam em formação e prestaram socorro aos feridos”. “Foi aqui que tivemos a perceção de como este serviço era fundamental vir para esta zona”, apontou Joaquim Urbano, que é o coordenador da VMER deste serviço desde o início. O enfermeiro coordenador inicial era João Gomes, mas por motivos profissionais saiu e atualmente é Luís Félix.
Os enfermeiros é que conduzem o veículo e recebem formação em condução defensiva. Segundo Joaquim Urbano, há uma preocupação muito grande na segurança. “Pretende-se conferir a quem conduz um maior índice de controlo da viatura e de segurança na sua condução, porque quando somos ativados temos uma condução diferente em relação aos restantes condutores, daí a necessidade de ter vários cuidados”, explicou este responsável, adiantando que “é fundamental a confiança que temos no enfermeiro que vai a conduzir”. “Apesar da experiência que temos há sempre uma descarga da adrenalina que nos põe em alerta. Se formos com receio da condução não chegamos em boas condições para prestar a assistência a quem necessita”, apontou o coordenador da VMER.
Joaquim Urbano confessa que quando há um socorro a uma criança há sempre mais stress. “Nós tivemos alguns casos dramáticos relacionados com afogamentos. E quando conseguimos estabilizar a criança no local é um sentimento espetacular”, disse o médico. Setenta por cento dos casos de emergência são doença súbita e quarenta por cento são de acidentes rodoviários, quedas, afogamentos, acidentes com armas de fogo, intoxicações entre outros incidentes. “Há algumas situações de paragem cardiorespiratória em que os esforços da equipa médica e dos bombeiros é fundamental para salvar o doente”, frisou.
Com as medidas de austeridade, Joaquim Urbano diz que a equipa da VMER, como a maioria das pessoas em Portugal, está desmotivada. “Sentimos isto também na população que socorremos, além de atendermos as vítimas também ouvimos os familiares e muitas vezes também os temos que confortar”, sublinhou o coordenador deste serviço. O médico frisou ainda “que não fazemos milagres, utilizamos os meios e conhecimentos que temos”, fazendo notar que “só faz emergência médica quem tem perfil para isso”.
Dentro da equipa da VMER estabeleceu-se um laço de amizade. “Costumamos dizer que é a nossa segunda família”, disse Joaquim Urbano, adiantando que existe também uma ligação entre os cuidados primários de saúde e o hospital.
Passados dez anos de atividade, Joaquim Urbano continua otimista e determinado que haja mais dez anos de intervenção social. “Há medida que os anos vão passando dá-se lugar a colegas mais novos e todos passam por formação que é da responsabilidade do INEM”, disse o médico.
Exposição assinalou aniversário da VMER
Uma exposição de fotografia, da autoria do fotojornalista caldense Carlos Barroso na sede da VMER foi um dos pontos altos da comemoração do décimo aniversário. O autor apresentou 60 imagens dos médicos e enfermeiros em momentos de descontração, já que nos anos anteriores as imagens apresentadas são de momentos de trabalho.
“Costumo tirar as fotos quando a equipa está em socorro. Este ano achei que estava na altura da população vê-los de uma forma mais descontraída, então decidi tirar as fotos no seu local de trabalho mas onde cada um, ou em grupo, brincou um pouco com a sua ferramenta de socorro, desde o carro, à mochila, dando um pouco de ironia ao uso dos seus utensílios”, explicou.
Carlos Barroso tem uma paixão pela fotografia na área da saúde. “Desde que a VMER entrou em funcionamento nas Caldas que tenho acompanhado de perto o trabalho destes profissionais”. As imagens capturadas pelo fotógrafo são um testemunho da coragem e força desta equipa que faz tudo para salvar vidas.
Fonte: Jornal das Caldas
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por Diário de um Bombeiro às 16:07
Sábado, 30.06.12
Um incêndio deflagrou ontem à noite, pelas 23h00, numa roulote, na Sobreda da Caparica, em Almada.
O fogo provocou queimaduras a uma vítima, que teve de foi assistida no local.
A controlar as chamas estiveram 22 bombeiros da Trafaria e de Almada com seis veículos de socorro.
O incêndio foi extinto por volta da meia noite, disse ao CM fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal.
As causas do incêndio estavam ao final da noite de sexta-feira a serem apuradas.
Fonte: CM
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por Diário de um Bombeiro às 16:03
Sábado, 30.06.12
Um incêndio deflagrou hoje ao final da manhã no Hotel dos Anjos, em Lisboa, estando a ser combatido por 36 elementos do Regimento de Sapadores Bombeiros.
O hotel tem cinco pisos, havendo fogo no segundo andar, disse à agência Lusa fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.
O edifício foi evacuado, não havendo registo de feridos até ao meio-dia.
Os bombeiros têm no local sete viaturas.
Fonte: RTP
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por Diário de um Bombeiro às 15:56
Sábado, 30.06.12
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O presidente americano, Barack Obama (C), conversa com bombeiros durante visita a àrea afetada por incêndio em Colorado Springs (AFP, Brendan Smialowski) |
COLORADO SPRINGS, EUA — O presidente americano, Barack Obama, visitou nesta sexta-feira os restos de um vasto incêndio no Colorado (oeste), que deixou um morto e queimou centenas de casas, enquanto polícia e bombeiros procuravam vítimas em meio às cinzas.
O incêndio, que teve início no sábado e chegou esta terça-feira à cidade de Colorado Springs, destruiu 346 moradias, forçou a evacuação de 36.000 pessoas e deixou pelo menos um morto, segundo autoridades. O fogo ainda ameaça 20.000 casas e 160 prédios comerciais.
O presidente foi ao Colorado para avaliar danos e incentivar os bombeiros após ter declarado a região afetada "área de desastre".
Enquanto isso, equipes de resgate e emergência buscavam restos humanos em meio às cinzas das casas destruídas no incêndio, denominado Waldo Canyon Fire, surgido inicialmente em uma área florestal nos arredores de Colorado Springs.
A caravana presidencial percorreu ruas com casas completamente incendiadas e tubulações derretidas por onde jorrava água.
O presidente, que se mostrou impressionado com os danos, apontou três casas que estavam de pé em meio à destruição: "O que fizeram para proteger estas casas?", perguntou a um grupo de bombeiros.
Um dos homens explicou que encharcou as casas com água, mas que precisou tomar a decisão de deixar que algumas queimassem.
"Digo-lhes uma coisa, vocês fizeram uma grande diferença na vida destas famílias", disse Obama aos bombeiros.
Na quinta-feira, o prefeito da cidade, Steve Bach, declarou que as chamas reduziram a cinzas 346 residências.
O chefe de polícia de Colorado Springs, Peter Carey, disse à imprensa na noite de quinta-feira que um corpo havia sido encontrado entre os escombros provocados pelas chamas nos arredores desta cidade, deixando uma primeira vítima fatal desde que começou este incêndio voraz, no sábado.
A polícia procura agora pelo menos 10 desaparecidos.
O incêndio, que arrasou 6.700 hectares, é o pior desastre que Colorado sofreu em sua história em termos de residências destruídas.
Na sexta-feira, as causas do desastre continuavam desconhecidas e o incêndio estava controlado em 15%, segundo o Sistema Nacional de Informação de Incidentes.
Cerca de 40 incêndios afetam atualmente o oeste dos Estados Unidos, submetido a temperaturas de calor extremo. Os mais importantes se observam nos estados de Colorado, Utah, Montana, Novo México e inclusive o Alasca.
Copyright © 2012 AFP
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por Diário de um Bombeiro às 13:52
Sábado, 30.06.12

Os recentes fogos florestais no estado do Colorado, Estados Unidos, serviram de teste para o
Google e a
Esri – empresa especializada em informações geográficas –, testarem uma nova ferramenta que alerta e actualiza para os fogos florestais.
Para além de servir como importante fonte para as autoridades serem informadas do que se está a passar em tempo real, a ferramenta – um mapa – ajudar a prever para onde o fogo se vai deslocar, ajudando a população local nos programas de evacuação.
“A principal utilização [desta ferramenta] é para os residentes que estão à espera de informações sobre para onde se desloca o fogo, se terão de ser evacuadas ou não”, explicou ao
Huffington Post Michael Goodchild, geógrafo da Universidade da Califórnia. Segundo o responsável, os cidadãos costumam utilizar mapas online para descobrir os abrigos mais próximos da sua casa ou até preparar percursos para conduzir até pontos de evacuação.
Segundo Michael Goodchild, as pessoas confiam mais nesta ferramenta que nas informações oficiais. O geógrafo diz que os mapas não-oficiais podem ser actualizados assim que a informação é recebida, enquanto os mapas do Governo têm de esperar pela confirmação de uma determinada informação.
A ferramenta da Esri e Google combina dados oficiais e de fontes não-governamentais. O Google Maps mostra os locais onde os fogos estão activos, o seu perfil, os locais de abrigo ou evacuação e fotos tiradas na última hora. Os dados combinam informações do estado do Colorado, do serviço geográfico norte-americano, imagens de satélite da NASA e da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration). Para as fotos, o Google utiliza o webcams.travel.
Os mapas da Esri mostram a localização do fogo, áreas queimadas, direcção do vento, precipitação e áreas em perigo. Recolhe também todos os tweets sobre o assunto e vídeos do YouTube.
por GreenSavers
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por Diário de um Bombeiro às 13:50
Sábado, 30.06.12

Vai ter início no domingo, 1 de julho, a Fase Charlie do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) para o corrente ano, informou hoje a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
Esta fase contará, até ao dia 30 de setembro, com o empenhamento de 9324 operacionais e 1982 veículos pertencentes aos Corpos de Bombeiros, Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia de Segurança Pública (PSP), Força Especial de Bombeiros “Canarinhos” da ANPC, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e AFOCELCA, apoiados por 44 meios aéreos. Saliente-se que a GNR assegurará, ainda, o funcionamento de 237 postos de vigia.
A ANPC releva o empenho de todas as forças e instituições que integram o Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (SIOPS), e que diariamente cooperam na luta contra o flagelo dos incêndios florestais, relembrando todavia o enorme papel do cidadão - que deve evitar assumir comportamentos de risco - para que o objetivo de redução da área ardida anual seja uma constante.
fonte: DiáriOnline
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por Diário de um Bombeiro às 13:47
Sábado, 30.06.12
Um incêndio deflagrou hoje ao final da manhã no Hotel dos Anjos, em Lisboa, estando a ser combatido por 36 elementos do Regimento de Sapadores Bombeiros.
O hotel tem cinco pisos, havendo fogo no segundo andar, disse à agência Lusa fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.
O edifício foi evacuado, não havendo registo de feridos até ao meio-dia.
Diário Digital / Lusa
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por Diário de um Bombeiro às 13:46
Sábado, 30.06.12
Monção, 29 jun (Lusa) - A associação dos bombeiros de Monção elegeu hoje a nova direção, depois de quatro tentativas falhadas por falta de listas candidatas, devido às dificuldades financeiras que a corporação atravessa.
"Sempre que precisámos de ajuda, os bombeiros estão lá. Desta vez, sentimos que eram os bombeiros que precisavam da nossa ajuda", explicou Jorge Almeida, eleito hoje à noite presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Monção.
A este ato eleitoral concorreu uma única lista e participaram na votação cerca de 50 associados.
"Temos a missão de tentar equilibrar a situação financeira da associação, tarefa que sabemos ser gigantesca. No entanto, o sentido de responsabilidade falou mais alto", acrescentou o novo presidente da direção, que deverá tomar posse na próxima semana.
A 21 de fevereiro, a direção anterior apresentou a demissão, um mês depois de vencer as eleições, alegando a situação financeira herdada da gestão anterior e que afirmaram desconhecer quando se candidataram
Só a divida a fornecedores da corporação ascendia, no início do ano, a mais de 280 mil euros, mas foi entretanto reduzida em 100 mil euros.
Uma assembleia-geral eletiva chegou a ser marcada para 20 de março, mas não se concretizou devido à falta de listas candidatas, o mesmo acontecendo com a segunda, agendada para 04 de maio e igualmente uma semana depois.
A 26 de abril, a direção, então demissionária, avançou para a renúncia efetiva ao cargo, o que obrigou à nomeação de uma comissão de gestão, que tem vindo a assegurar o funcionamento da corporação.
Apesar do passivo total de 180 mil euros, os bombeiros de Monção afirmam ser credores em cerca de 100 mil euros do ministério da Saúde, relativos a transportes e serviços efetuados ainda em 2011.
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por Diário de um Bombeiro às 13:44
Sábado, 30.06.12
O deputado do CDS-PP, eleito por Viseu, Hélder Amaral, deixa aqui a sua opinião.
Quem salva os Bombeiros Municipais
«Não consigo calar esta revolta. Deixo uma declaração inicial: ninguém dos Bombeiros Municipais de Viseu (BMV) me encomendou o “sermão”; este resulta de uma conversa com elementos do Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais, que me relataram como são tratados os Bombeiros Municipais da minha terra, e como quem não se sente não é filho de boa gente, não posso calar o que me foi contado.
Tenho o maior respeito pelas opções políticas de quem foi eleito de forma tão clara, mas a cidade merece uma explicação da parte do Município: os Bombeiros Municipais são para acabar ou não? Que falha ou crime cometeram para serem, como parece, completamente esquecidos pela Autarquia? Tem a Autarquia alternativa para os serviços que os Bombeiros Municipais oferecem? Convém recordar que o Presidente da Câmara é o responsável da proteção civil, e que o que pode estar em causa é a segurança de pessoas e bens…
Estava eu a teclar estas desajeitadas palavras quando sou assaltado por um sinal de mensagem acabadinha de entrar no meu telemóvel. Pensei aguardar, mas a curiosidade falou mais alto e fui ver. Em boa hora alguém, que não consigo identificar, mas a quem presto aqui o meu agradecimento, alertava – e vou citar: “os BMV têm desde Janeiro o único carro urbano do concelho capaz de combater incêndios em altura na oficina. O orçamento de reparação são de 3 mil euros. Se houver fogo acima do quarto andar, só pedindo ajuda fora do concelho”.
Pedir ajuda não envergonha ninguém, mas alguém consegue perceber que não haja 3 mil euros para este efeito, mas existam 25 mil euros para a criação de um circuito de manutenção “medicalizado”, dando a possibilidade aos utilizadores de efetuarem alguns exames à sua condição física? O que deve ter prioridade: a segurança e prevenção do risco da população, principalmente numa altura em que o perigo de incêndio aumenta à velocidade do mercúrio, ou uma redundante oferta de exames físicos? Nada me opõe, por princípio, aos exames à condição física de cada um: é bom manter a saúde sob vigilância.
Mas existem vários empresários que investiram muitos euros e oferecem hoje com rapidez e qualidade todos os meios complementares de diagnóstico. Bem sei que não faltam voluntários para as referidas análises: basta uma passagem em ritmo de joking pelos blogues da cidade para ver que não faltam especialistas em toque retal ou apalpação mamária.
De regresso à seriedade que o tema obriga, sugiro que se compare, por exemplo, Viseu e o Município de Coimbra. Este último oferece uma Unidade de Bombeiros Sapadores com valências que passam por incêndios urbanos e Industriais, socorro em cheias, inundações e tempestades, acidentes com risco ambiental ou materiais perigosos, acidentes em meio aquático, deslizamento e colapso de estruturas, entre outras mais triviais, como fogos florestais, etc.. O quadro de pessoal é composto por 138 efetivos. Percebe-se a diferença. Será que Coimbra é assim tão diferente de Viseu?
O concelho de Viseu tem uma área geográfica bastante grande, com uma vasta área florestal desordenada e um centro histórico com elevada carga térmica (dada a antiguidade da construção). O tecido empresarial do concelho cresceu ao longo dos últimos anos, existindo cada vez mais indústria que utiliza máquinas e aparelhos complexos que, em caso de utilização imprudente e desinformada, podem conduzir a acidentes. A rede rodoviária que faz parte integrante deste Município é constituída por várias estradas nacionais, municipais e ainda por estradas de grande volume de tráfego, como são os casos da A 24, a A 25 ou do IP 3. Os nossos Bombeiros Municipais têm mais de 100 anos, têm património e história que importa preservar e mostrar, mas parecem precisar que desta vez sejamos nós a ligar o 112.
Os BMV têm um forte deficit de pessoal, apenas 8 bombeiros por piquete. Um estudo levado a cabo pela ANBP/SNBP aconselha um aumento urgente do número que meios humanos, dado que nos próximos 2 anos se vão aposentar 15 elementos da corporação. A Câmara Municipal de Viseu procedeu à abertura de um concurso (Outubro de 2008) com vista à admissão de 7 bombeiros; contudo, em Janeiro de 2011 os apurados nas provas de admissão foram informados que o respetivo concurso tinha sido cancelado. O Decreto-Lei n.º247/2007 diz, sobre a organização dos corpos de bombeiros, o seguintes:
“a) São criados, detidos e mantidos na dependência direta de uma câmara municipal;
b) São exclusivamente integrados por elementos profissionais;
c) Detêm uma estrutura que pode compreender a existência de regimentos, batalhões, companhias ou secções, ou pelo menos, de uma destas unidades estruturais;
d) Designam-se bombeiros sapadores.”.
Os nossos, até à data, não foram merecedores dessa “honra”. É urgente saber o que se quer para o
futuro destes Homens da Paz.
Hélder Amaral – Deputado CDS-PP – Viseu, 29 de Junho de 2012»
fonte: ViseuMais
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por Diário de um Bombeiro às 13:44
Sábado, 30.06.12
Mais de 20 pessoas estão em observação no Hospital da Figueira da Foz devido à fuga de amoníaco ocorrida hoje numa fábrica na localidade de Marinha das Ondas, disse à Lusa fonte daquela unidade hospitalar.
De acordo com o chefe de equipa do Serviço de Urgências daquele hospital, José Couceiro, até às 17h tinham dado entrada naquela unidade 24 pessoas, “clinicamente estáveis, com alguma dificuldade respiratória”.
“São situações aparentemente controladas e leves”, mas “os doentes ficarão em observação algumas horas”.
O médico acredita que o número de pacientes poderá aumentar, dado que estiveram expostas à fuga “todos os trabalhadores”, que são cerca de 400.
Uma fuga de amoníaco numa fábrica na Marinha das Ondas, Figueira da Foz, obrigou hoje à retirada dos cerca de 400 trabalhadores.
Segundo adiantou à Lusa o comandante dos bombeiros municipais da Figueira da Foz, Nuno Osório, a fuga de amoníaco ocorreu na fábrica da Lusiaves, um centro de abate de frangos, situado na localidade da Marinha das Ondas.
De acordo com fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Figueira da Foz, em declarações à Lusa, no terreno está uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que tem feito a triagem das vítimas.
A mesma fonte adiantou que o alerta foi dado pelas 14h55 e que “está a ser feita a contenção da fuga do depósito de amoníaco”.
No local, estão cerca de duas centenas de pessoas. Uma psicóloga do INEM está a fazer a triagem dos trabalhadores, tentando perceber em que locais se encontravam quando se deu a fuga, reencaminhando-os depois para o posto avançado da instituição.
Além do posto, o INEM tem também no local uma viatura de intervenção em catástrofe e quatro viaturas médicas, duas de Coimbra, uma da Figueira da Foz e outra de Leiria.
Na zona estão também ambulâncias dos bombeiros voluntários e municipais, da Figueira da Foz e de Pombal, e elementos e meios da GNR e da Cruz Vermelha.
De acordo com o CDOS, pelo menos um dos feridos foi transportado para o Centro Hospitalar da
Universidade de Coimbra, não adiantando mais informações.
Notícia actualizada às 17h49
fonte: Público
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por Diário de um Bombeiro às 13:36
Sábado, 30.06.12
O INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica, revelou que entre os meses de Julho e Setembro, vai ter à disposição quatro helicópteros de emergência médica e cinco nos restantes meses do ano.
Segundo o INEM, citado pela Agência Lusa, entre 01 de Julho e 30 de Setembro, os quatro helicópteros ligeiros com equipas médicas vão estar localizados em Vila Real, Santa Comba Dão, Loures e Beja ou Loulé, estando estes dois locais ainda por definir.
Nos restantes nove meses do ano, o INEM terá um helicóptero Kamov em Santa Comba Dão e outro em Loulé, além de helicópteros ligeiros estacionados em Vila Real, Loures e Beja.
Fonte: Rádio PAX
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por Diário de um Bombeiro às 02:05
Sábado, 30.06.12
Um sismo de magnitude 6,0 na escala de Richter foi esta sexta-feira registado a noroeste da ilha de Macquarie, no sul da Austrália, não havendo, para já, registo de vítimas ou danos materiais.
De acordo com o Serviço Geológico dos EUA, o sismo teve o seu epicentro a nove quilómetros de profundidade e a 24 quilómetros da ilha de Macquarie, que regista cerca de 14 mil sismos todos os anos, dos quais 100 a 150 são sentidos.
Fonte: CM
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por Diário de um Bombeiro às 01:33
Sábado, 30.06.12
A China acordou a tremer. Um tremor de magnitude 6,6 na escala de Richter foi registado a oeste da China, próximo da fronteira com o Cazaquistão.
A informação partiu do Serviço Geológico dos Estados Unidos, que adiantou, que o abalo, inicialmente avançado como de 6,5, foi de facto de 6,6.
O epicentro do terramoto ocorreu a 160 quilómetros a sudoeste da cidade de Shihezi, na província de Xinjiang, sem que conheça ainda quais os danos causados.
Devido à diferença horária, o sismo ocorreu este sábado de manhã, escreve a agência Reuters.
Fonte: aBola
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por Diário de um Bombeiro às 01:31
Sábado, 30.06.12
No passado Domingo, dia 24 de Junho, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Foz Côa comemorou o seu 78º aniversário.
A comemoração da efeméride, que decorreu em semblante de modéstia muito por culpa das contingências que afectam todo o país, teve início às 9 horas da manhã conforme o programado com o hastear das Bandeiras e homenagem aos Bombeiros já falecidos, seguindo-se depois uma missa alusiva à “velhice” dos Bombeiros. O ponto alto das comemorações protocolares ocorreu pouco depois das 12 horas e teve lugar no Salão Nobre do quartel da Associação com os discursos da praxe e imposição de insígnias de mérito a Bombeiros e Dirigentes.
Na sessão solene que decorreu no Salão Nobre dos Bombeiros o Presidente da Direcção, Antonio Lourenço, abriu a cerimónia com um discurso muito crítico ao actual estado da situação económica das Associações de Bombeiros em todo o País. Contudo e não esquecendo os esforços pessoais e profissionais dos recursos humanos que compõem infra-estruturas organizacionais desta natureza, deixou uma palavra de esperança e de confiança no futuro, concluindo com apelos á generalidade da sociedade para uma maior mobilização no sentido de agregar mais juventude “jovem e menos jovem” á causa dos Bombeiros.
Seguidamente teve a palavra o representante da Liga dos Bombeiros Portugueses, o conhecido e amigo deste Corpo de Bombeiros Professor Madeira Grilo que, carinhosamente, com um discurso sentido e de semblante carregado de afectividade, se desdobrou em elogios aos Bombeiros de Foz Côa, actuais e antigos dirigentes, actuais e antigos comandantes e Bombeiros em geral, sobre a corajosa e difícil missão que é ser Bombeiro, com farda e sem farda, terminando com incentivos e encorajamento dos homens e mulheres abnegados á causa.
Após as duas interessantes e pertinentes intervenções, a sala assistiu á condecoração de Bombeiros com medalhas de assiduidade atribuídas pela Liga dos Bombeiros Portugueses, de grau Cobre, Prata e Ouro, por serviços prestados em 5, 10 e 15 anos respectivamente.
Foram também distinguidos com a medalha de mérito por serviços prestados da Liga dos Bombeiros Portugueses, o Comandante do Quadro de Honra Aníbal Carvalho pelo altruísmo demonstrado durante 24 anos e Antonio Lourenço, presidente da direcção desde 2004, pelo empenhamento, dedicação e obra apresentada nos últimos anos.
Em início de encerramento da cerimonia protocolar, teve a palavra o Comandante Distrital em representação da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Comandante Antonio Fonseca que, de uma forma particular, reiterou palavras de apoio e solidariedade para com os Bombeiros de Foz Côa e de todo o País, lembrando o papel fundamental e interventivo dos órgãos de soberania junto das associações com natureza humanitária, considerando-as como um aliado na procura de uma sociedade mais justa e equilibrada perante um cenário cada vez mais egoísta e egocêntrico. Aproveitou o momento e a presença do Director do Agrupamento das Escolas para relembrar o quanto este núcleo educativo e de concentração de jovens é essencial ao crescimento dos Bombeiros, havendo a necessidade de colaboração e cooperação não só no recrutamento de elementos para o Corpo de Bombeiros, mas também na obrigação de incutir valores, espíritos humanitários e abnegados á educação cívica dos alunos que, com estas idades e em âmbito escolar, são perfeitamente moldáveis.
Em conclusão, usou da palavra o Excelentíssimo Presidente do Município de Foz Côa, Engenheiro Gustavo Duarte, relembrando a cooperação e cumplicidade que existe entre a edilidade e os Bombeiros de Foz Côa, afirmando que esta “Associação está no lugar cimeiro no que diz respeito a apoios e resolução de necessidades, tendo por ela e por toda a massa humana que a compõem um enorme respeito e carinho”. Naturalmente que se referiu ao estrangulamento económico em todas as vertentes, impostas pelos “sistemas” mais fortes que controlam a economia europeia, referindo que “Foz Côa não esta á margem dessas imposições, mas entre fundos e migalhas há-de sempre encontrar-se solução às dificuldades apresentadas”.
Findadas as cerimónias protocolares, seguiu-se um almoço convívio no terraço das novas instalações, sendo que quem reinou foi um bom espírito, boa disposição e o calor que se fazia sentir.
Fonte: Bombeiros de Foz Côa
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por Diário de um Bombeiro às 01:27
Sábado, 30.06.12
Os Bombeiros Voluntários de Nisa receberam, recentemente, um louvor do Governo, a propósito dos 75 anos de existência. O acto público de reconhecimento, justo, peca, no entanto, por residir num erro histórico, que sucessivos elencos directivos desta Associação Humanitária não têm querido rectificar. Uma vez mais e para alertar consciências "adormecidas", aqui deixamos, devidamente documentada, a história da fundação dos Bombeiros Voluntários de Nisa, uma associação que nasceu em Outubro de 1916, estando a 4 anos de completar um centenário de existência.
A história dos Bombeiros Voluntários de Nisa é rica em acontecimentos e exemplos de dedicação. Há 96 anos, mais de três dezenas de homens metia ombros à tarefa de criar uma associação voltada para o socorro e a protecção de pessoas e bens, uma iniciativa que, para a época, foi uma verdadeira aventura colectiva.
Notícia da fundação dos Bombeiros de Nisa
José Francisco Figueiredo, na sua "Monografia da Notável Vila de Nisa", aponta como razões para a criação dos Bombeiros, "um incêndio de grandes proporções, ocorrido a 18 de Outubro de 1915 e que muito impressionou a população da vila". O fogo destruiu uma dependência da casa agrícola do lavrador Augusto Serralha e de imediato, de acordo com o mesmo autor, " a firma Almadanim e Bento tomou a iniciativa de angariar fundos para adquirir o material indispensável a tais corporações".
Uma iniciativa que mereceu o melhor apoio, de tal modo que "em Setembro de 1916, já os Bombeiros de Nisa recebiam instrução, ministrada por um técnico da Corporação de Portalegre".
Nessa altura e de acordo com José Figueiredo, foi comandante e seu imediato, respectivamente, Aníbal da Graça Vieira e Albano Curado Biscaia. E, poucas mais informações, adianta sobre os Bombeiros de Nisa, além de tecer elogios à sua acção ao longo de mais de três décadas, até 1951, ano da morte do autor da "Monografia".
Documentação não falta, no entanto, para atestar a fundação e actividade dos Bombeiros de Nisa, nos primeiros anos da sua existência. Conhecemos o teor (e reproduzimo-lo, aqui) da carta enviada ao Governador Civil de Portalegre em 9 de Novembro de 1916 e na qual se dá conta da criação da Associação dos Bombeiros de Niza que tem por fim "socorrer e prover tudo quanto respeita a incêndios e calamidades". Na carta, a que se juntou um exemplar dos Estatutos, se informa ainda que "a sede é no largo Heliodoro Salgado". Foi aí, efectivamente, no largo do Boqueirão, num espaço que serviu de garagem aos Bombeiros até finais dos anos 70 e onde hoje está instalada a Caixa de Crédito Agrícola, a primitiva sede dos Bombeiros de Niza.
Em Outubro de 1916 e no auge do entusiasmo com a criação desta associação, o maestro Joaquim Augusto da Silva Aveleira, dedicava-lhe uma obra sua "Hino dos Bombeiros Voluntários de Niza", como "homenagem à briosa Corporação dos Bombeiros Voluntários de Niza"
Quem foram os primeiros bombeiros
À excepção dos indivíduos assinalados, os restantes elementos que integraram a Corporação dos Bombeiros Voluntários, tem registada a data de admissão em 30/7/1916. Nesta data, há 96 anos, nasciam, no terreno, os Bombeiros de Nisa. A fundação oficial remonta a Outubro de 1916. Aqui ficam os seus nomes:
Aníbal Dinis da Graça Vieira, proprietário - 1º Comandante; Albano da Cruz Curado Biscaia, proprietário - 2º Comandante; Júlio Pires Bento, comerciante - Chefe de Viatura; Leandro Diniz Melato, sapateiro - Chefe de Viatura; António Henriques da Silva, comerciante - Chefe da Viatura; José Dinis da Graça Vieira, proprietário - Chefe do Corpo de Salvados; João da Graça Reizinho, barbeiro - Chefe de Ambulância.
Bombeiros Activos
Leonardo Alvega de Matos, empregado (1); José Alves Mouzinho Almadanim, regente agrícola; Francisco da Graça Zacarias (2); José Araújo Baptista, comerciante; António Tremoil, empregado público; António Bernardo Duarte Tonilhas, proprietário; António Rosário Figueiredo, sapateiro; Adelino Henriques da Silva, alfaiate; Júlio Tavares da Silva (o Marzia) (2); Joaquim Maria Pereira, alfaiate, João Diniz Correia, empregado (2); José Maria Thomaz, seleiro; Manuel Carita Gomes, alfaiate, Carlos da Graça Figueiredo, sapateiro, José Bizarro Serra (Ranisca), jornaleiro; António da Graça Maia, alfaiate, Adelino da Cruz Salgueiro (Canatário), António Maria Gonçalves, comerciante; Francisco Marquito Júnior, proprietário; João Maria Grave, proprietário - 1º Clarim (corneteiro); João Emílio Figueiredo Salgueiro - 2º Clarim (corneteiro) (3); Alberto Thomaz de Faria, empregado público; Aníbal Goulão (4); Manuel da Graça Charrinho (Bonita), jornaleiro; Jeronymo da Cruz Pimpão, albardeiro; José Maria Grave (4), Joaquim Dinis Bagulho(4), José Fernandes Grave(4) e Viriato Dinis Correia. (5)
Notas
(1) - Admitido a 11/2/1917 ; (2) - Admitidos a 12/6/1917; (3) - Admitido a 15/12/1917; (4) - Admitidos a 2/2/1920; (5) Admitido a 1/6/1924
Bombeiros por profissões
Entre os primeiros homens de Nisa que integraram a Corporação de Bombeiros, num total de 35, a maior representação (6) é de proprietários rurais, o que não será de estranhar, tendo em conta que a actividade agrícola era a principal actividade económica do concelho e que ocupava a quase totalidade da força de trabalho. Seguem-se as profissões de "artistas" como os alfaiates (4), sapateiros (4) comerciantes (4) empregados públicos (3) e um barbeiro. Há ainda 2 jornaleiros, 1 regente agrícola, um seleiro e albardeiro, para além de 8 indivíduos sem indicação, específica, da ocupação.
Os meios de intervenção dos Bombeiros
Na listagem do material de intervenção dos Bombeiros de Nisa, encontrámos:
- Carro da Bomba; Carreta, espia de lança, estrado, machado de arrombamento, quatro lances de mangueira, dois francalotes para suster os archotes, corpo de bomba, braços de picotas, dois varaes das picotas, duas correntes para suster o braço das piscotas, uma escada de ganchos, dois francalotes para suster a escada de ganchos, quatro archotes, um tubo aspirador, um ralo de cobre, duas chaves para as rodas das carretas.
Notícias de Incêndios
Nos documentos consultados há notícia dos seguintes incêndios:
Rua da Devesa, em 1 de Junho de 1920; Palheiro do sr. José da Cruz Nunes (Africano) em 9 de Junho de 1920; Palheiro do sr. António Tonilhas em 26 de Setembro de 1920; Casa do sr. Joaquim Mendes Lopes em 8 de Janeiro de 1923; Forno do sr. Visconde em 19 de Abril de 1924.
Receitas e despesas dos Bombeiros
Nos primeiros anos de vida, a Associação dos Bombeiros Voluntários de Niza (esta era grafia da época) quase se bastava a si própria, muito por força dos jogos na sede (e para os quais se regista a compra de tremoços) do voluntariado, puro, dos seus elementos, da escassa quotização que não chegava á centena de sócios, e ainda das contribuições monetárias de alguns proprietários rurais, os mais atingidos pelos incêndios.
O apoio da Câmara e das Juntas de Freguesia (Paróquia) era, no início, irrisório e foi aumentando gradualmente, à medida que os Bombeiros iam adquirindo novos equipamentos e viaturas. Como curiosidade e como elementos que mostram aspectos da sociedade nisense dos anos 20, publicam-se alguns dados relativos a receitas e despesas.
As curiosidades não terminam por aqui. No mapa de receitas de Maio de 1917, constata-se que a receita foi de1.308$70,5 para uma despesa de 1.209$67,5, registando-se o saldo de 99$03. Neste ano, assinala-se ainda uma "despesa da mudança com a sede da Corporação" no valor de $20. Imagine-se, por aqui, o valor do dinheiro no início do século passado...
No ano seguinte (1918) a Câmara garantia o subsídio anual (24$00) e regista-se como receita a "venda de um balcão à Cooperativa Nisense", no valor de 20$00. Em 1919, há uma oferta extraordinária (pelo valor) aos Bombeiros. Por ofício de 16 de Agosto, regista-se "uma oferta do sr. Aníbal Diniz da Graça Vieira - 1º commandante d´esta Corporação", no valor de 120$00.
Esta atitude, por exemplar, não pode deixar de ser assinalada. Além de servir a Corporação como comandante, com todas as responsabilidades inerentes a tal cargo, Aníbal Vieira, ainda contribuía, do seu bolso e com elevadíssimo montante, para o sustento da Corporação que comandava. Além do lema "Vida por Vida", estes eram exemplos de bombeiros que punham bem alto, um outro, "Servir e não servir-se", como os princípios éticos da época.
No início de 1920 (Janeiro) a Corporação devia ter mais do que uma viatura, a avaliar por uma despesa de 14$760 de "pintura das viaturas, tintas e trabalho". A juntar ao subsídio da Câmara, há ofertas de Francisco da Cruz Gaspar e de José da Cruz Nunes, ambas de 20$00.Atentos à sua missão humanitária, os Bombeiros não esqueciam a sua própria limpeza e registavam: "uma mulher caiando a sede da Corporação e um pincel 1$500; 5 Kg de cal branca 1$500."
Em 1923 o subsídio da Câmara aumenta para 100$00. Esta verba não chegou para pagar a despesa feita com a representação dos Bombeiros de Nisa aos festejos do Barreiro. O contínuo começa a receber pela percentagem da cobrança de quotas realizada.
Em 1924 há registo do pagamento da assinatura do Jornal dos Bombeiros e a quota da Federação dos Bombeiros Portugueses, no valor de 16 escudos que correspondiam a 16 bombeiros federados
De 1923 a 1931 não encontrámos documentos de receita e despesa. A falta destes elementos pode indiciar um período de relativo apagamento dos Bombeiros Voluntários de Nisa, embora no livro de actas da direcção ("Hade servir este livro para se lavrarem as actas das sessões da Corporação dos Bombeiros, assinado em 1 de Janeiro de 1923 pelo secretário, Leandro Diniz Melato, se possa ler que, relativo ao ano de 1924, foi apurado um saldo de 933$92, os "quaes foram entregues ao novo tesoureiro, sr. Júlio Pires Bento."
É este mesmo tesoureiro que, a 29 de Abril de 1931, "fará entrega da quantia de seiscentos cinquenta seis escudos noventa dois centavos, saldo existente nesta data, da antiga Corporação dos Bombeiros Voluntários de Nisa, em virtude da referida Corporação passar a ser municipalizada."
Há, também, aqui, um hiato de seis anos (1931-1937) dos quais pouco se sabe sobre os Bombeiros, agora, já, municipais.
Fonte: Jornal de Nisa
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por Diário de um Bombeiro às 01:22
Sábado, 30.06.12
No próximo dia 30 de junho, sábado, pelas 17 horas decorre o lançamento da Monografia “Bombeiros Voluntários de Figueiró dos Vinhos – História e Património de Uma Corporação”, obra da autoria de TOZÉ SILVA.
Esta publicação é objeto de apoio do PRODER no âmbito da «Conservação e valorização do património rural», reconhecida que foi a importância da corporação de Bombeiros na comunidade em que se insere e a relevância do seu historial.
Ao longo das 350 páginas e mais de 150 fotografias é apresentado o historial da corporação cuja fundação data de 18
Fonte: CM Figueiró dos Vinhos
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por Diário de um Bombeiro às 01:13
Sábado, 30.06.12
O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Faial, Hélio Pamplona, manifestou satisfação com a intenção do Governo dos Açores de lançar na próxima legislatura a construção do novo quartel da corporação.
“É uma aspiração antiga que vai ser concretizada”, afirmou Hélio Pamplona, em declarações à Lusa, acrescentando, no entanto, que a instituição “continua expectante” relativamente à concretização deste projeto.
Hélio Pamplona destacou a “evolução” registada no discurso dos responsáveis regionais, que anteriormente remetiam para o futuro a construção do novo quartel, mas agora apontam para os próximos quatro anos.
A construção de um novo quartel era a prenda de aniversário mais desejada nas comemorações do centenário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Faial, que se assinalou em meados de maio.
Na intervenção que proferiu na cerimónia realizada a 16 de maio, Hélio Pamplona considerou que “não é muito agradável que o projeto do novo quartel continue a ser adiado ‘sine die’”.
Na altura, recordou que as novas instalações são "fundamentais", não apenas para oferecer mais espaço para as viaturas e atividades da corporação, mas também para permitir retirar o quartel do centro da cidade e agilizar as ações de socorro.
No quadro das comemorações dos 100 anos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Faial foi lançado no passado sábado um selo alusivo à efeméride.
Fonte: Açorianooriental
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por Diário de um Bombeiro às 01:10
Sábado, 30.06.12
A Câmara do Sardoal aprovou, por unanimidade, um voto de louvor ao respetivo Corpo de Bombeiros Municipais.
O louvor surgiu na sequência de uma sugestão, de uma família de quatro irmãos, cuja mãe sofreu uma paragem cardiorrespiratória, em fevereiro último.
A mulher foi prontamente atendida pela equipa em serviço na cooperação local, e segundo nota da autarquia, os bombeiros conseguiram “reverter o gravíssimo estado da paciente, nunca desistindo até conseguir a efetiva reanimação”.
A Câmara do Sardoal classifica a actuação dos Bombeiros Municipais como “um acto de heroísmo e de profunda doação às causas humanitárias”.
Fonte: Rádio Pernes
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por Diário de um Bombeiro às 01:09