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diariobombeiro



Domingo, 27.05.12

«Bombeiros irão criar dificuldades às populações»

Liga dos Bombeiros Portugueses reage ao anúncio da suspensão do transporte de doentes não urgentes por parte de 56 corporações do distrito de Lisboa
 
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) assegurou que fez tudo para convencer o Governo a pagar mais pelo transporte de doentes não urgentes e pediu às corporações que não deixem de transportar quem precisa.

As declarações do presidente da LBP, Jaime Soares, sucederam-se ao anúncio de que as 56 corporações de bombeiros do distrito de Lisboa vão suspender, a partir de sexta-feira, o serviço de transporte de doentes não urgentes, porque não conseguem manter este serviço com os preços que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e o Ministério da Saúde (MS) pretendem pagar.

A Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa aprovou ainda um voto de desconfiança ao conselho executivo da Liga dos Bombeiros por causa das «desastrosas consequências das negociações que tiveram com o MS relativamente ao transporte de doentes» não urgentes.

«Lamentamos [a decisão dos bombeiros da Federação de Lisboa] e ficamos preocupados. Não era o acordo que desejávamos, mas foi o acordo possível»
, disse à Lusa Jaime Soares, acrescentando que, «garantidamente, a LBP fez tudo, tudo, tudo o que estava ao seu alcance».

«Não conseguimos demover o Governo, com todos os argumentos que apresentámos. Como sabe, à mesa das negociações têm de existir dois parceiros, mas um tem a força do poder da decisão e o outro não tem», acrescentou.

Jaime Soares realçou que se os bombeiros prosseguirem com esta atitude «irão criar dificuldades para as populações que devem servir» e que nunca poderão deixar de apoiar os cidadãos, mesmo que não tenham conseguido atingir os seus objetivos.

O dirigente apelou ainda aos bombeiros que «usem de toda a arte e engenho» para ultrapassar a crise e que tenham «um forte sentimento de unidade», de forma a conseguirem «ter a força necessária para que o Governo entenda as razões» que defendem.

A agência Lusa contactou o Ministério da Saúde para obter uma posição sobre esta ameaça das corporações de bombeiros, mas tal não foi possível até ao momento. 
 
 
fonte: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 11:01

Domingo, 27.05.12

Oliveira Soares, B. V. Barreiro – CSP Não aceita pressões para unificação das duas Corporações


Ontem, no final da Cerimónia da Entrega de Condecorações aos Bombeiros Voluntários do Barreiro, Oliveira Soares, presidente da Direcção da Associação dos Bombeiros Voluntários do Barreiro – Corpo de Salvação Pública, a propósito da unificação das duas corporações, em diálogo com os órgãos de comunicação social, referiu - “não estou a dizer que seja um mal, digo é que já fui mais adepto do que sou neste momento”.

Oliveira Soares, presidente da Direcção da Associação dos Bombeiros Voluntários do Barreiro – Corpo de Salvação Pública, comentando o repto lançado, momentos antes por Eduardo Correia, presidente da Direcção da Associação dos Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste, sobre a necessidade de ser corrigido “um erro histórico” e perspectivando a necessidade de serem unificadas as duas corporações de Bombeiros do concelho do Barreiro, sublinhou – “já fui mais adepto da junção do que sou agora”.
“Não sei se é um erro histórico, nesse tempo eu ainda não era nascido, não sei se foi um erro da história” – comentou.

Já fui mais adepto do que sou neste momento

Oliveira Soares, colocado pelos jornalistas com diversas perguntas, nomeadamente as dificuldades financeiras das corporações e a situação de crise que o país vive, se eram ou não motivações para avançar com o processo de unificação das duas corporações, comentou – “não estou a dizer que seja um mal, digo é que já fui mais adepto do que sou neste momento”.

Não sou muito adepto das pressões.

Salientou que a sua mudança de opinião resulta de se sentir – “demasiado pressionado, e não sou muito adepto das pressões”.
Interrogado sobre a origem das pressões comentou – “não sei”, acrescentando – “sinto é os associados deslocarem-se à associação a perguntar o que se passa, e os associados não andam muito satisfeitos”.
Por outro lado sublinhou que não gosta de ser empurrado, comentando – “podem empurrar, mas talvez estejam, neste momento, a pisar o risco”. 
 
 
fonte: Rostos.pt

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por Diário de um Bombeiro às 10:58

Domingo, 27.05.12

Eduardo Correia, Bombeiros Voluntários Sul e Sueste do Barreiro Defende Unificação das Duas Corporações de Bombeiros do Concelho

Hoje, no decorrer da Sessão Solene de Entrega das Condecorações aos Bombeiros, iniciativa integrada nas comemorações do Dia Municipal do Bombeiro, Eduardo Correia, presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste, defendeu que é necessário “corrigir um erro histórico” e “equacionar seriamente essa possibilidade de juntar as duas corporações”.

Eduardo Correia, à margem da sessão, referiu aos órgãos de comunicação social que – “no enquadramento actual dos Bombeiros Portugueses, sabemos que temos 408 associações, agora são 407, porque infelizmente uma já fechou as portas, e a perspectiva a médio prazo é que mais algumas venham a fechar por serem completamente insustentáveis e insolventes.”
Neste contexto, sublinhou que – “temos que começar a cuidar no Barreiro, de pensar nessa questão e de equacionar seriamente essa possibilidade de juntar as duas corporações”.

Juntar as duas corporações de bombeiros é uma questão antiga

“O juntar as duas corporações de bombeiros é uma questão antiga, sabemos que isto funciona como os clubes de futebol, é mais ou menos como as dificuldades de juntar o Barreirense com a CUF, mas é possível, e se nós não formos lá por nós próprios, certamente seremos empurrados por cima, e, e é isso que eu queria evitar.”

Este assunto já não é tabu

Colocado perante a questão se as duas direcções já conversaram sobre este assunto, Eduardo Correia, sublinhou – “este assunto já não é tabu, já se vai falando sobre ele, por enquanto, à mesa do café, temos que passar, quanto a nós, para uma fase mais séria e equacionar seriamente esta questão”.

fonte: Rostos.pt

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por Diário de um Bombeiro às 10:54


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