O ministro da Saúde garantiu esta quarta-feira que os doentes que precisam de cuidados de saúde prolongados ficam com “o transporte praticamente gratuito”.
Paulo Macedo esclarece que o objectivo do novo regulamento para o transporte não urgente de doentes é garantir que, nos casos de situações clínicas complicadas, mesmo quando os utentes não estão isentos por motivos económicos, o transporte esteja assegurado a baixo custo. “Na prática, o Estado está a disponibilizar uma fatia para uma fatia muito importante das pessoas, aquelas que necessitam por questões clínicas e não apenas por insuficiência económica - porque, repito, essas já estão hoje em dia isentas - o transporte de forma praticamente gratuito”, explicou o ministro.
O Estado passa a suportar, embora não de forma integral, o transporte de utentes com doença oncológica ou que fazem hemodiálise e não estão em situação de insuficiência económica.
Mesmo que necessitem de várias deslocações, os utentes só pagam até um máximo de 30 euros. “São dois euros no caso de transporte ligeiro até ao máximo de 30 euros mensais”, garante o ministro.
Já estão definidas as regras para o transporte não urgente de doentes. Os utentes podem ter de pagar até um máximo de 30 euros por mês em deslocações para actos médicos relacionados com a doença em tratamento.
A portaria já foi publicada em “Diário da República” e nem mesmo os doentes oncológicos estão isentos do pagamento de transporte.
Há duas condições para ter direito à isenção: a situação económica do utente e quando a situação clínica o justifique. Sempre que uma delas não se observe, então o doente pode ter de pagar a deslocação até ao hospital ou centro de saúde, podendo em todo o caso haver excepções que vão ter de ser devidamente justificadas e autorizadas.
No caso de doentes oncológicos, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) assegura parcialmente os encargos com transporte, mas apenas para actos clínicos relacionados com a patologia, independentemente do número de deslocações mensais.
O Ministério da Saúde quer ainda que o transporte não urgente de doentes seja feito, sempre que possível, sem recurso à ambulância. No caso de ser necessário recorrer a este meio, então deve ser justificado pelo médico assistente.
A portaria agora aprovada deixa ainda para definir no futuro o pagamento do Estado aos prestadores de transporte de doentes. Fonte: RRenascença
O Instituto de Meteorologia (IM) indicou esta quinta-feira que a descida das temperaturas, em particular das máximas, e a ocorrência de precipitação deverão manter-se em Portugal Continental até à próxima segunda-feira.
O IM prevê uma descida acentuada da temperatura e a ocorrência de chuva a partir de quinta-feira, em especial nas regiões Norte e Centro.
Segundo o IM, a chuva vai cair inicialmente nas regiões Norte e Centro, estendendo-se depois, no domingo, ao Sul.
«Este cenário meteorológico com precipitação e valores baixos da temperatura do ar, deverá manter-se até dia 21», adianta o IM.
O meteorologista Ricardo Tavares, do IM, disse à agência Lusa que as temperaturas vão descer, a partir de quinta-feira, cerca de 10º nas regiões do litoral Norte e Centro, caindo para valores próximos dos 20º de máxima.
Esta inversão no estado do tempo acontece uma semana depois de, na passada quinta-feira, se terem registado subidas de temperatura na ordem dos nove graus em alguns pontos do país, que chegaram a ultrapassar os 30 graus de máxima.
O Instituto de Meteorologia diz ainda que o tempo em Portugal Continental será condicionado, a partir de hoje à tarde, pela influência de uma massa de ar marítimo transportada na circulação de uma depressão centrada no Golfo da Biscaia. Fonte: TVI24.PT
Uma pessoa morreu hoje na Circular Regional Interior de Lisboa (CRIL), na zona de Odivelas, na sequência do despiste de uma mota, disse à Lusa fonte dos Bombeiros da Pontinha.
O alerta do despiste, que ocorreu no sentido Amadora-Odivelas, foi dado pelas 16:40, adiantou o 2.º comandante dos Bombeiros da Pontinha, Pedro Santos.
Quando os bombeiros chegaram ao local, «a condutora da mota estava em paragem cardiorrespiratória e acabou por falecer».
Na sequência do despiste, a circulação na faixa na direita foi cortada ao trânsito.
Também na Grande Lisboa, mas na zona da Parede (concelho de Cascais), foi hoje registado outro despiste com uma mota.
O homem que foi hoje encontrado morto, queimado por eletrocussão, junto a um poste de eletricidade na Penha, freguesia da Costa, Guimarães, estaria a tentar furtar cobre, admitiu à Lusa fonte policial.
Segundo a fonte, o homem terá subido ao poste, pensando que estaria desligado, acabando por ser vítima de uma descarga fatal.
«Não há indícios de homicídio, tudo aponta para acidente», acrescentou.
Aquele poste integra uma linha de média tensão que transporta energia da central hidroelétrica de Felgueiras para a rede da EDP.
«A linha não é da EDP», informou fonte desta empresa.
Aquela linha é de média tensão e transporta energia desde a central hidroelétrica de Corvete, em Felgueiras, para a rede da EDP.
A vítima estava acompanhada por mais dois homens, que terão alegado às autoridades que tinham ido à quinta onde se situa o poste para comprar lenha.
Portaria publicada em Diário da República que fixa em três euros o transporte dos doentes não urgentes em ambulâncias.
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou esta quarta-feira ter corrigido uma injustiça do Governo anterior em relação ao transporte de doentes sem carências económicas, mas com grandes necessidades de cuidados médicos.
Comentando a portaria publicada em Diário da República que fixa em três euros o transporte dos doentes não urgentes em ambulâncias e em dois euros em veículos ligeiros até um máximo de 50 quilómetros, o governante disse que o objetivo foi aumentar a «atribuição» de transportes.
Para o ministro, o transporte é «praticamente gratuito», que tem como teto máximo mensal 30 euros: «por exemplo, mesmo que haja oito deslocações por mês, as pessoas nunca pagam mais que estes 30 euros por mês».
«Foi corrigida uma injustiça que vinha da legislação do Governo anterior», afirmou aos jornalistas, à margem da inauguração de uma unidade de cuidados continuados na Amadora.
Segundo Paulo Macedo, o habitual uso de veículos ligeiros só agora foi regulamentado.
Como exemplo das novas regras, o ministro explicou que pessoas que fazem hemodiálise com «vida perto do normal» podem utilizar táxis «com acréscimo de comodidade para o próprio e também com menos custos».
Paulo Macedo lembrou que o transporte urgente é gratuito, assim como para os doentes com dificuldades financeiras e que o Governo concentrou-se agora em quem «não tem problemas de insuficiência económica, mas tem uma necessidade clínica acentuada».
Abrangidos estão «doentes oncológicos, os que necessitam de fisioterapia em caso agudo e as pessoas que necessitam de hemodiálise».
O governante caracterizou este transporte como «praticamente gratuito», que tem como teto máximo mensal 30 euros.
«Por exemplo, mesmo que haja oito deslocações por mês, as pessoas nunca pagam mais que estes 30 euros por mês», sustentou.
O ministro considerou ainda ter «corrigido uma injustiça que vinha da legislação do Governo anterior», acrescentando que o que fez foi aumentar a atribuição de transporte para quem não tem dificuldades económicas, mas tem grande necessidade de cuidado.
Alertamos os portugueses que isto é um tratamento indigno para as pessoas”, critica o presidente da Liga, Jaime Marta Soares.
A portaria que regulamenta o transporte de doentes não é benéfica nem para quem precisa, nem para os bombeiros, considera Jaime Marta Soares. O presidente da Liga dos Bombeiros diz que o acordo fechado com o Ministério da Saúde foi o possível, mas não o ideal.
O documento, agora publicado em Diário da República, prevê que o transporte de doentes não urgentes seja pago até um máximo de 30 euros quando a pessoa está em tratamento. Prevê também que o transporte em casos menos graves passe a ser feito por carros particulares, como os táxis.
A Liga dos Bombeiros diz que estas são veículos não habilitados para transportar doentes e deixa o alerta: “Que não seja levar o dístico de transporte de doentes, ter um documento qualquer a dizer que pode transportar doentes, meia dúzia de horas de formação e uma maleta de primeiros socorros e já está habilitada para transportar doentes.”
“Não aceitaremos e alertamos os portugueses que isto é um tratamento indigno para as pessoas que estão doentes. Não sei se chegam à porta do hospital e se os levam às cavalitas ou lá o que fazem – é efectivamente degradante”, critica Jaime Marta Soares.
Segundo as tabelas de preço por quilómetro, passa a ser mais barato procurar esses carros particulares. Jaime Marta Soares prevê um futuro negro para muitas corporações de bombeiros.
No que diz respeito à prevenção dos incêndios florestais, começou ontem a fase Bravo. Uma fase intermédia que envolve já um número considerável de recursos humanos e de meios.
Porque o concelho de Ferreira do Zêzere está situado num ponto estratégico para a Região Centro e Vale do Tejo, questionámos Pedro Mendes, Responsável Municipal pela Proteção Civil que nos indicou os meios disponíveis e alguns conselhos a ter.
Na pista municipal de Valadas, no nosso concelho (e para uma vasta região) passam a estar presentes DOIS helicópteros de combate a incêndios:
1 heli KAMOV (helicóptero pesado) e 1 helicóptero ligeiro, com brigada helitransportada da Força especial de Bombeiros “Canarinhos”;
Inicia atividade o posto de vigia da Pombeira (da responsabilidade da GNR);
Mantém-se a atividade dos bombeiros Vol. F. Zêzere com o pessoal voluntário 24h/dia e com uma EIP – Equipa de intervenção permanente durante o dia.
Mantém-se a atividade das duas equipas de sapadores florestais da Florzêzere, que efetuam trabalhos de silvicultura mas passam a estar em contacto rádio com o sistema de vigilância da GNR, podendo ser acionadas pelo dispositivo distrital de Protecção Civil para intervenção.
A partir de 1 de junho, vão ser reforçados meios dos bombeiros.
Até ao inicio da fase CHARLIE (01JULHO) o dispositivo disponível vais ser incrementado em diversas etapas, com meios aéreos nas zonas adjacentes ao nosso concelho, com meios da Força Especial de Bombeiros, com meios do agrupamento complementar de empresas AFOCELCA, com meios da GNR e dispositivo de vigilância, com meios suplementares de vigilância de iniciativa Municipal e com trabalho especifico das equipas de Sapadores Florestais.
Durante a fase BRAVO (dependendo da disponibilidade e condições meteorológicas) ficarão alerta para intervenção os “kit’s de combate a incêndios das juntas de freguesia”, que no nosso concelho existem em Águas Belas, Bêco e Dornes.
Mantêm-se os meios de apoio da Câmara Municipal.
Até 30 de junho mantem-se a proibição de realização de queimas de sobrantes de exploração (borralheiras) se o risco de incêndio previsto para o concelho for superior a três (4 ou 5), devendo ser mantida a máxima atenção quando forem efetuadas com risco 1, 2 ou 3;
Este RISCO é determinado diariamente pelo Instituto de Meteorologia e que pode ser consultado na internet, ou obtida informação do mesmo nos Bombeiros, GNR, Câmara Municipal, entre outros locais.
A partir de 1 de Julho passa a ser proibida a realização de borralheiras, até 30 de Setembro, independentemente do risco meteorológico de incêndio previsto. Fonte: ferreirazezere.blogspot.com
O CB Caminha temos vista previligiada para este hotel.
Pena que as obras do Cb não tenham uma qualidade arquitectónica na mesma linha. Não estou a dizer que devia ter os mesmo materiais e as mesmas soluções porque aí os custos seriam incomportáveis para uma Associação de Bombeiros mesmo sendo financiado. O que me refiro é à qualidade das soluções adoptadas, que nas obras do quartel ficam aquem do desejavel.
Fonte: Membro do Facebook
O Design & Wine Hotel, em Caminha, é inaugurado dia 18. E já é célebre aquém e além-fronteiras graças a um atributo sigular: um bloco com cinco suites que roda até 40 graus
A inauguração do Design & Wine, novo quatro estrelas em Caminha, está marcada para 18 de Maio e está já preenchida com hóspedes portugueses, brasileiros e espanhóis convidados para a inauguração, entre eles personalidades como o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.
A expectativa criada em torno do novo empreendimento de quatro estrelas deve-se sobretudo à sua componente inovadora, um bloco móvel com cinco quartos: neste módulo hi-tech metálico, de 180 toneladas, os hóspedes deitam-se virados para nascente e acordam com o mar e o monte de Santa Tecla, na Galiza, como pano de fundo. Graças a esta inovação, a imprensa galega tem feito eco da novidade deste hotel que gira até Espanha. E, também muito por isso, grande parte das reservas vindas de fora do país são sobretudo de espanhóis.
O arquitecto Pedro Guimarães, um dos promotores do investimento, adiantou ao PÚBLICO que, apesar da actual situação económica, a nova unidade hoteleira de luxo irá conseguir impor-se neste nicho de mercado. "Reúne todas as condições para ter sucesso", afirmou o responsável pelo projecto. O hotel, que representou um investimento de quatro milhões de euros de promotores locais, concilia a modernidade deste elemento com o património construído, neste caso o Solar das Torres, edifício datado do século XVIII, em pleno centro histórico da vila de Caminha, que foi totalmente reabilitado. Dar voltas à caminha
O grande destaque do hotel são as cinco suites giratórias, implantadas, resumem no projecto, num "corpo extra em forma de paralelepípedo", de concepção e execução lusa, "assente sobre um pilar" no logradouro do edifício. A estrutura, elevada a três metros do chão, gira sobre si própria, "duas vezes ao dia" e "no máximo, 40 graus": durante o dia estará virada para a foz do rio Minho, à noite para o galego Monte de Santa Tecla. A rotação é possível graças a um mecanismo similar ao usado na ponte móvel na marina de Viana, sendo o acesso às restantes facilidades feito através de um passadiço.
Além das cinco suites giratórias, oferece mais 18 quartos num espaço que "conservou e preservou os aspectos clássicos" e que promete o "conforto e design de um edifício moderno".
O projecto aposta também nas artes, que aqui ganham uma radical e global dimensão, servindo para tornar cada aposento único: "as contemporâneas no corpo high-tech, em que se destacam a street-art ou a video-art", "enquanto as mais tradicionais estão presentes nos restantes quartos", avançou à Fugas Marco Rebelo, da empresa responsável Design & Wine, a NML - Projectos e Desenvolvimento Turísticos.
O CB Caminha temos vista previligiada para este hotel.
Pena que as obras do Cb não tenham uma qualidade arquitectónica na mesma linha. Não estou a dizer que devia ter os mesmo materiais e as mesmas soluções porque aí os custos seriam incomportáveis para uma Associação de Bombeiros mesmo sendo financiado. O que me refiro é à qualidade das soluções adoptadas, que nas obras do quartel ficam aquem do desejavel.
Fonte: Membro do Facebook
O Design & Wine Hotel, em Caminha, é inaugurado dia 18. E já é célebre aquém e além-fronteiras graças a um atributo sigular: um bloco com cinco suites que roda até 40 graus
A inauguração do Design & Wine, novo quatro estrelas em Caminha, está marcada para 18 de Maio e está já preenchida com hóspedes portugueses, brasileiros e espanhóis convidados para a inauguração, entre eles personalidades como o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.
A expectativa criada em torno do novo empreendimento de quatro estrelas deve-se sobretudo à sua componente inovadora, um bloco móvel com cinco quartos: neste módulo hi-tech metálico, de 180 toneladas, os hóspedes deitam-se virados para nascente e acordam com o mar e o monte de Santa Tecla, na Galiza, como pano de fundo. Graças a esta inovação, a imprensa galega tem feito eco da novidade deste hotel que gira até Espanha. E, também muito por isso, grande parte das reservas vindas de fora do país são sobretudo de espanhóis.
O arquitecto Pedro Guimarães, um dos promotores do investimento, adiantou ao PÚBLICO que, apesar da actual situação económica, a nova unidade hoteleira de luxo irá conseguir impor-se neste nicho de mercado. "Reúne todas as condições para ter sucesso", afirmou o responsável pelo projecto. O hotel, que representou um investimento de quatro milhões de euros de promotores locais, concilia a modernidade deste elemento com o património construído, neste caso o Solar das Torres, edifício datado do século XVIII, em pleno centro histórico da vila de Caminha, que foi totalmente reabilitado. Dar voltas à caminha
O grande destaque do hotel são as cinco suites giratórias, implantadas, resumem no projecto, num "corpo extra em forma de paralelepípedo", de concepção e execução lusa, "assente sobre um pilar" no logradouro do edifício. A estrutura, elevada a três metros do chão, gira sobre si própria, "duas vezes ao dia" e "no máximo, 40 graus": durante o dia estará virada para a foz do rio Minho, à noite para o galego Monte de Santa Tecla. A rotação é possível graças a um mecanismo similar ao usado na ponte móvel na marina de Viana, sendo o acesso às restantes facilidades feito através de um passadiço.
Além das cinco suites giratórias, oferece mais 18 quartos num espaço que "conservou e preservou os aspectos clássicos" e que promete o "conforto e design de um edifício moderno".
O projecto aposta também nas artes, que aqui ganham uma radical e global dimensão, servindo para tornar cada aposento único: "as contemporâneas no corpo high-tech, em que se destacam a street-art ou a video-art", "enquanto as mais tradicionais estão presentes nos restantes quartos", avançou à Fugas Marco Rebelo, da empresa responsável Design & Wine, a NML - Projectos e Desenvolvimento Turísticos.
Depois de meses de acesas discussões, o Ministério da Saúde (MS) aprovou esta quarta-feira em portaria o novo regime relativo ao transporte não urgente.
O Governo garante a isenção de pagamento em situações de grave insuficiência económica e situação clínica que o justifique. Independentemente dos seus recursos, os doentes oncológicos e com insuficiência renal crónica com necessidade de tratamentos prolongados poderão pagar até um máximo 30 euros por mês.
Nas novas regras de transporte não urgente de doentes, o ministério retira exclusividade do transporte não urgente de doentes às ambulâncias e aos táxis, criando uma nova tipologia de veículo que passa a poder fazer este tipo de transporte. Estes véiculos poderão ser carrinhas até nove lugares com duas placas identificadoras, serão vistoriadas pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). O motorista apenas terá de ter um curso de suporte básico de vida (primeiros socorros), no veículo terá de ser incluída “uma mala de primeira abordagem”, onde terão de constar uma máscara para ventilação, dez sacos para vómito e 50 luvas não esterilizadas. Nestes veículos não é permitida o transporte de doentes acamados, em macas e ou cadeiras de rodas.
Isenções previstas Ficam isentos dos encargos com o transporte não urgente prescritos pelo médico os utentes em situação de insuficiência económica, correspondente a um rendimento médio mensal igual ou inferior a 628,83 euros, assim como situações clínicas, por exemplo, doentes com incapacidade igual ou superior a 60%, transplantados; insuficientes cardíacos e respiratórios graves; pessoas com perturbações visuais graves; com patologia do foro psiquiátrico; grávidas de risco; com doença infectocontagiosa que implique risco para a saúde pública; assim como doentes com cancro e insuficientes renais crónicos. Também o transporte para tratamentos de fisiatria é assegurado pelo Serviço Nacional de Saúde durante um período máximo de 120 dias.
Na portaria publicada, o ministério define ainda situações em que o doente tem de pagar uma parte do transporte, independentemente dos seus recursos, podendo ir até um máximo de 30 euros por mês. Aqui entram os doentes com cancro, insuficiências renais crónica e as pessoas em reabilitação em fase aguda com necessidade de tratamentos prolongados (que tenham que fazer pelo menos, oito deslocações num período de 30 dias).
Críticas dos bombeiros A negociação deste regulamento não tem sido fácil, tendo em conta as dificuldades orçamentais – no memorando de entendimento acordado com a troika está previsto um corte de um terço da factura com o transporte não urgente de doentes, que ascendeu, em 2010, a 168 milhões de euros.
Os bombeiros integram o grupo de trabalho donde resultou a proposta de regulamento, até pelo peso que representam neste sector (há, pelo menos, 463 corporações a fazer transporte de doentes em todo o país), mas o presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, não tem sido parco em críticas. À saída da última reunião do grupo de trabalho, Jaime Soares disse mesmo que as propostas da tutela para o transporte de doentes são “uma espécie de tudo ao molho e fé em Deus”.
O presidente da LBP defende que a introdução da nova tipologia de viaturas – “numa carrinha de nove lugares basta pôr um dístico a dizer transporte de doentes” – é inaceitável e avisa que os bombeiros arranjarão forma de protestar contra tal decisão, se for para a frente nestes moldes.
As eleições para os órgãos dirigentes dos Bombeiros Voluntários de Tarouca (BVT) foram em Dezembro de 2011, mas para quem pensa que a questão está resolvida desengane-se.
Aquando das eleições António Vasco Lima, antigo Comandante e actual Comandante Honorário dos Bombeiros Voluntários de Tarouca, entrepôs em tribunal uma acção judicial de impugnação do acto eleitoral naquela instituição. Na altura das eleições não foram respeitados os estatutos na parte relativa aos trãmites previstos para a convocatória para a assembleia – a convocatória não cumpriu os estatutos, visto esta ter de ser feita através de anúncio em um jornal nacional, um regional e ainda através de editais nos locais que lhe compete. No entanto, a direcção enviou cartas pelos CTT. Assim, António Vasco Lima, que encabeçava uma das listas às eleições para a direcção daquela instituição, decidiu impugnar o acto eleitoral.
Impugnadas as eleições, Vasco Lima, que por quatro décadas dedicou a sua vida à corporação como Comandante, disse ao Notícias de Vila Real (NVR) que várias foram as pessoas que lhe pediram para que desistisse da acção que tinha posto em tribunal, de forma a não prejudicar o bom funcionamento da instituição.
O Comandante Honorário considerou os pedidos e decidiu, através da sua advogada, apresentar uma proposta de desistência da acção em Tribunal à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tarouca. A proposta previa que as despesas da Impugnação que rondavam os 100.00€ teriam de ser pagas pelas duas partes, numa razão de 50 % cada. No entanto, a direcção não concordou com a proposta, pois segundo os seus dirigentes “quem não deve não teme” e o processo irá até ao fim. Foi o que referiu Vasco Lima ao NVR.
(...)
Leia o artigo na íntegra na edição impressa de 16 de Maio, do Notícias de Vila Real.
Dezoito concelhos de Portugal continental apresentam hoje risco "muito elevado" de incêndio, o segundo mais grave de uma escala de cinco, informa o Instituto de Meteorologia (IM), na sua página na Internet.
O distrito de Faro é o mais afetado, com nove concelhos com risco "muito elevado", seguido dos distritos de Santarém, Castelo Branco e Coimbra, todos com três concelhos a apresentar também risco "muito elevado" de incêndio".
Estão ainda com risco "elevado" de incêndio, o terceiro mais grave de uma escala de cinco, 45 concelhos dos distritos de Faro, Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Coimbra, Guarda, Viseu, Aveiro e Viana do Castelo.
O risco de incêndio, determinado pelo IM, engloba cinco níveis, variando entre "reduzido" e "máximo".
O seu cálculo é feito com base nos valores, observados às 13:00, da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
Na terça-feira, que marcou o início da "Fase Bravo", um Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais, foram contabilizadas 41 ocorrências, combatidas por 337 operacionais, apoiados por 82 veículos.
A "Fase Bravo" vai envolver, até 30 de junho, 6.242 operacionais e 1.449 veículos pertencentes aos Bombeiros, à Guarda Nacional Republicana (GNR), à Polícia de Segurança Pública (PSP), à Força Especial de Bombeiros "Canarinhos" da ANPC, ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e à AFOCELCA, apoiados por 28 meios aéreos.
A GNR vai ainda assegurar o funcionamento de 70 postos de vigia.
Em complemento e sempre que se a situação operacional o justifique, poderão ser acionados pelotões militares, para ações específicas de consolidação e vigilância pós rescaldo.
O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) vem realizando Simulados Operacionais de Combate a Incêndios Florestais em reservas ambientais de Minas. Na última semana os trabalhos foram realizados no Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Já nesta sexta-feira (18), o simulado ocorrerá no Parque Estadual da Serra do Papagaio, no Sul de Minas.
O trabalho reproduz todas as condições de um combate ao fogo, desde a identificação dos sinais de fumaça, emissão dos primeiros alertas até a confirmação de um incêndio florestal de grande porte e que exija a participação da Força-Tarefa do Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais de Minas Gerais (Previncêndio).
A atividade é conduzida por integrantes da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) e do Corpo de Bombeiros Militar, além de técnicos do Previncêndio e do Instituto Estadual de Florestas (IEF). Cerca de 60 pessoas participam das simulações, com utilização de todos os equipamentos habitualmente empregados no combate ao fogo, incluindo helicópteros. Também participam da atividade aPolícias Militar e a Polícia Civil de Minas Gerais, além da Copasa e brigadistas voluntários.
O Simulado Operacional é uma importante etapa de preparação e envolve as diversas organizações parceiras da Força-Tarefa Previncêndio, que coordena os esforços para o combate a incêndios florestais, especialmente durante o período mais seco do ano, que vai de junho a outubro. A atividade também é uma aplicação prática do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do Parque.
Também estão previstas as realizações de simulados para combate a incêndios florestais no Parque Estadual do Biribiri, no Alto Jequitinhonha, no próximo dia 24; no Refúgio de Vida Silvestre do Rio Pandeiros Norte, na região do Alto Médio São Francisco, no dia 31 deste mês; e no Refúgio de Vida Silvestre Libélulas da Serra de São José – Centro-Sul, em Tiradentes, no dia 06 de junho.
O simulado operacional é uma das inovações do Plano de Ação 2012 para Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, desenvolvido pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). O investimento previsto é de cerca de R$ 26 milhões em 2012.
O Governo contratou este ano 21 aviões a privados para ajudar no combate aos fogos florestais durante a "Fase Bravo", que arranca hoje e se prolonga até 30 de Junho. A este dispositivo, juntam-se sete meios aéreos estatais no dispositivo especial, que complementa o efectivo dos bombeiros voluntários. No total, são mais quatro aviões do que em 2011.
O Governo contratou este ano 21 aviões a privados para ajudar no combate aos fogos florestais durante a "Fase Bravo", que arranca hoje e se prolonga até 30 de Junho. A este dispositivo, juntam-se sete meios aéreos estatais no dispositivo especial, que complementa o efectivo dos bombeiros voluntários. No total, são mais quatro aviões do que em 2011.
Três bombeiros da secção de Monte Redondo dos Bombeiros Voluntários de Leiria foram agredidos, no sábado à tarde, com bengalas, ferros e pedras por elementos de um acampamento instalado nas Várzeas, Souto da Carpalhosa, onde foram chamados a prestar socorro a um doente.
Segundo Almeida Lopes, comandante dos Bombeiros Voluntários de Leiria, o alerta para a corporação de Monte Redondo foi dado “às 17h47 de sábado” pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) e “passados seis minutos a ambulância estava no local que nos indicaram”. “Quando os tripulantes saíram da ambulância para assistir a vítima, que se debatia com problemas cardíacos e que já tinha sido transportada para o Hospital de Leiria por alguém daquela comunidade, foram agredidos com bengalas, ferros e pedras".
O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) vai receber um sistema pioneiro de vigilância através de espetrometria ótica com capacidade de reconhecer fumo orgânico de fogos florestais a 15 quilómetros de distância, através de um sensor ótico.
A instalação deste equipamento, confirmada hoje à Agência Lusa por fonte oficial da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), deverá ser concretizada em 16 semanas, apresentado o sistema a "capacidade única" de reconhecer fumo orgânico, através de uma análise química da atmosfera por espetrometria ótica.
"Distinguindo-o de outras fontes de fumo, por exemplo o proveniente de indústrias" e decidindo "de forma completamente autónoma, até uma distância de 15 quilómetros, se há motivo para enviar um alerta de incêndio", explicou a fonte, sublinhando tratar-se de um projeto-piloto para apoiar a decisão de primeira intervenção.
Lisboa, 15 mai (Lusa) -- O presidente da Associação de Bombeiros Profissionais defendeu hoje que o combate aos incêndios florestais não será afetado pelas dificuldades financeiras das associações, já que essas verbas estão orçamentadas e são asseguradas pela Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Apesar de admitir que algumas corporações de bombeiros vivem com muitas dificuldades financeiras e algumas já não têm crédito nas gasolineiras, Fernando Curto garante que esse problema não vai afetar o combate aos fogos.
"São duas questões separadíssimas: as questões financeiras no que diz respeito a serviços [como o transporte de doentes] e as que dizem respeito aos dispositivos dos incêndios", afirmou, em declarações à Lusa.
O presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa disse hoje que várias associações de bombeiros já despediram funcionários porque não conseguem manter o serviço de transporte de doentes.
As várias associações de bombeiros do distrito de Lisboa estiveram reunidas esta noite em Vila Franca de Xira, para avaliar a situação financeira das várias corporações dos 16 concelhos do distrito.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa, António Carvalho, disse que no primeiro trimestre deste ano as associações tiveram uma quebra de 40 por cento de receitas face a 2011.
O responsável avançou que essa quebra se deve à diminuição do número de serviços de transporte de doentes não urgentes "que já não é sustentável financeiramente", uma vez que desde o início do ano o Ministério da Saúde deliberou uma redução dos valores pagos às associações por este serviço.
"Várias associações estão a começar a encostar os carros e a despedir ou a reconduzir funcionários para outro tipo de atividades como o socorro. Não há dinheiro para sustentar este serviço. Tem um custo muito acrescido em relação às receitas", disse.
António Carvalho adiantou que os despedimentos ocorreram nos concelhos de Cascais, Sintra, Azambuja e Vila Franca de Xira.
"Trata-se de despedimentos ou da não renovação de contratos. As associações estão a cortar no que menos está a mexer com o socorro mas, a curto prazo, isso vai ter impacto nessa área", afirmou.
Em março, o Ministério da Saúde e a Liga dos Bombeiros chegaram a acordo em relação ao transporte de doentes, depois de acertarem o aumento de três cêntimos no preço a pagar por cada quilómetro, que passa para 51 cêntimos e o aumento do preço da taxa de saída de ambulâncias de 7,5 para 10 euros.
António Carvalho disse à Lusa que as associações de bombeiros do distrito de Lisboa rejeitam este acordo e que vão aguardar uma nova solução para o serviço de transportes de doentes que, se não for encontrada, poderá levar as associações a suspender definitivamente o serviço.
A fase “Bravo” de combate a incêndios florestais, que arrancou esta terça feira, mobiliza, no distrito de Portalegre, um total de 24 bombeiros, distribuídos por seis equipas de combate e apoio logístico, apoiados por 6 veículos.
No segundo período da fase Bravo, no inicio do mês de junho, o dispositivo é reforçado com mais 5 equipas de combate, perfazendo um total de 55 bombeiros e 11 viaturas.
De acordo com o responsável do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre, Belo Costa, o dispositivo que está operacional cumpre os parâmetros definidos que, à semelhança do ano passado, concentra o combate aos fogos no ataque inicial.
O mesmo responsável admitiu que este ano as condições meteorológicas fazem aumentar, consideravelmente, o índice de perigosidade.
A fase Bravo de combate a incêndios florestais arrancou esta terça feira e decorre até 30 de Junho. A época mais crítica de incêndios florestais, a fase “Charlie”, começa a 1 de Julho, prolongando-se até 30 de Setembro.
A queda de uma grua no concelho de Arganil provocou dois feridos graves esta terça-feira à noite, disse à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra.
Segundo a fonte, o acidente ocorreu às 21:05, nas obras de construção do Parque Eólico do Piódão, em plena Serra do Açor.
O comandante dos Bombeiros de Côja, Paulo Tavares, adiantou que os dois homens se encontravam politraumatizados, tendo sido transportados para os Hospitais da Universidade de Coimbra.
No entanto, Paulo Tavares não soube precisar se os trabalhadores estavam na cabine da grua ou nas suas imediações quando esta tombou, por causas ainda não apuradas.
Os Bombeiros de Côja estiveram no local com três ambulâncias e cinco elementos, apoiados por uma equipa do INEM.