A fase "Bravo" de combate a incêndios florestais começa na terça-feira com mais de seis mil bombeiros operacionais, num ano atípico em que a área ardida já é cinco vezes superior à registada no período homólogo em 2011.
Durante a fase "Bravo", a segunda mais critica no combate e que se prolonga até 30 de junho, vão estar operacionais 6.271 homens, 1.577 veículos, 28 meios aéreos e 70 postos de vigia, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) para este ano.
Dos vários agentes que estão no terreno fazem parte bombeiros, elementos da Força Especial de Bombeiros (Canarinhos), do Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro (GIPS) e do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR, elementos da PSP, da Autoridade Florestal Nacional e do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, além dos operacionais da associação de produtos florestais AFOCELCA.
De acordo com o DECIF, os meios aéreos, da responsabilidade da Empresa de Meios Aéreos (EMA), vão aumentando ao longo da fase "Bravo", começando com sete até 31 de maio, aumentando para 24 até 15 de junho, chegando depois aos 28.
O Ministério da Administração Interna (MAI) garante que na fase "Bravo", a segunda de três que envolve um maior número de meios de combate aos fogos, haverá um reforço do dispositivo em relação a 2011, principalmente dos meios aéreos, que passam de 24 para 28.
A época mais crítica de incêndios florestais, a fase "Charlie", começa a 1 de julho, prolongando-se até 30 de setembro, e envolve 9.327 operacionais, 1.310 viaturas, 44 meios aéreos e 237 postos de vigia. Fonte: JN
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses disse, este domingo, à agência Lusa que o Governo devia "desengordurar" e dar "uma vassourada" na Autoridade Nacional de Proteção Civil, que classificou como uma estrutura ultrapassada, burguesa e elitista.
"O problema dos bombeiros portugueses não está em si, está efetivamente numa estrutura ultrapassada, burguesa e elitista, que é da responsabilidade do senhor secretário de Estado, que é a Autoridade Nacional de Proteção Civil", afirmou Jaime Soares, numa reação às declarações à Lusa de Filipe Lobo D'Ávila.
O secretário de Estado da Administração Interna português declarou que os bombeiros voluntários têm de encontrar novas fórmulas de organização, avançando que o Governo está a trabalhar num novo modelo de financiamento.
Contactado pela Lusa, Jaime Soares afirmou que a própria Liga avançou com medidas de reestruturação, nomeadamente para tipificar o risco de incêndio em cada município e adaptar os recursos materiais e humanos à dimensão de cada concelho, em função dessa avaliação.
O secretário de Estado disse ser incontornável uma reestruturação, face à conjuntura que o país vive.
"Queremos uma nova lei de financiamento dos corpos de bombeiros, que não existe. Os bombeiros são praticamente trabalhadores do Estado gratuitamente e isso tem de acabar, o Estado se quer ter uma estrutura tem de a pagar, tem a ajudar a pagar", defendeu o presidente da Liga, incluindo neste financiamento os municípios.
Fonte:JN
Um jovem estudante português, de 22 anos, está desaparecido há quase três dias depois de ter saltado para o rio Danúbio, em Budapeste, disse uma funcionária da embaixada de Portugal na capital da Hungria.
O incidente registou-se na madrugada de sexta-feira, às 5:30 horas.
Depois de sair de uma festa de estudantes Erasmus, o jovem português -- bolseiro do Instituto Superior de Gestão --, acompanhado por um colega francês, saltou para o rio Danúbio a partir de uma ponte no centro da cidade, com "perto de dez metros", referiu a fonte à Lusa.
O jovem francês escapou ileso ao mergulho e "está bem", mas o português "continua desaparecido". Os dois rapazes estudavam em Budapeste e, segundo a funcionária, "não se tratou de suicídio".
Um homem não identificado que passeava na zona ligou para o número de emergência quando os jovens ainda se encontravam na ponte, mas, quando a polícia chegou ao local, "cinco minutos depois, eles já tinham saltado", adiantou a funcionária diplomática.
A família do jovem português chegou a Budapeste logo na sexta-feira à noite e já esteve na polícia, que a levou ao local do incidente.
Fonte: JN