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Cinco crianças morreram, esta sexta-feira, num incêndio de uma habitação no centro de Inglaterra, informou a polícia local, avançando ainda que uma mulher foi detida por suspeitas de envolvimento na morte dos menores.

Um outro menor ficou ferido e foi hospitalizado, indicou a mesma fonte.

"A polícia pode confirmar que cinco crianças morreram" num incêndio em Derby, afirmou um porta-voz da polícia. Os menores tinham idades compreendidas entre os cinco e os 10 anos.

"Uma criança de 13 anos foi transferida para o hospital de Birmingham (centro) para os cuidados intensivos", informou o mesmo porta-voz, acrescentando que dois adultos que também se encontravam no interior da casa no momento do incêndio não sofreram ferimentos graves.

Uma mulher com cerca de 20 anos, suspeita da morte das cinco crianças, foi entretanto detida, divulgou um responsável da polícia local, Steve Cotterill, sem precisar a identidade ou a eventual ligação familiar da suspeita com as vítimas.

A polícia salientou que não exclui, neste momento, nenhuma pista sobre as causas do incêndio.

"Neste momento, temos uma abordagem muito, muito aberta sobre as causas do incêndio", disse Cotterill.

As primeiras informações indicam que as cinco crianças pertenciam à mesma família.

O pai da família "tentou corajosamente" ajudar as crianças que estavam presas no primeiro andar da habitação, precisou o mesmo responsável.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Coja apresentou o novo veículo florestal de combate a incêndios e o limpa-neve, ambos financiados pelo QREN, e inaugurou as obras de requalificação do quartel, comparticipadas pelo Programa Operacional de Valorização do Território. Apresentações que tiveram como pano de fundo o quarto desfile de fanfarras, que contou com a participação das fanfarras dos bombeiros de Coja, Queluz, Gouveia, Figueira da Foz, Cantanhede, Oliveira do Hospital, Vila Nova de Oliveirinha, Tábua e Penacova.


A viatura de combate a incêndios foi comparticipado pelo FEDER, Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional com 90.580 euros, tendo custado 129.400 euros. O equipamento de remoção de neve foi também comparticipado por este programa, com 17.150 euros, tendo um custo total de 24.500 euros. Relativamente às obras no quartel, contaram com uma compartição na ordem dos 70% do POVT, tendo um custo total de 119 mil euros. Aos bombeiros cabe pagar os restantes 30% do investimento, tendo já a verba necessária.


Fonte: Diário de Coimbra

Seis concelhos do distrito de Faro apresentam hoje um risco de incêndio "muito elevado", informa o Instituto de Meteorologia (IM), na sua página na Internet.

Os concelhos em causa são Monchique, Silves, Loulé e São Brás de Alportel, Tavira e Alcoutim.

Ainda de acordo com a mesma fonte, 18 outros concelhos estão com risco elevado, oito no distrito de Faro, quatro no distrito de Santarém, dois no distrito de Beja e um nos distritos de Portalegre, Castelo Branco, Coimbra e Guarda.

O risco de incêndio, determinado pelo IM, engloba cinco níveis, variando entre "reduzido" e "máximo".Na quinta-feira foram contabilizadas 22 ocorrências, combatidas por 160 operacionais, apoiados por 49 veículos.

 

 

Fátima, 11 mai 2012 (Ecclesia) – O secretário de Estado Adjunto do ministro da Saúde visitou hoje o hospital de campanha do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), no âmbito da operação 'Fátima 2012'.

O hospital encontra-se integrado no dispositivo de operações de proteção e socorro das comemorações do 13 de maio, no Santuário de Fátima.

“Esta é a primeira vez que o INEM utiliza em situação real o módulo básico do seu Hospital de Campanha, que corresponde sensivelmente ao definido para um Serviço de Urgência Básico da Rede de Serviços de Urgência”, revela o ‘Portal da Saúde’.

O hospital está em utilização entre hoje e domingo, colocando à disposição dos peregrinos “três médicos, quatro enfermeiros, quatro técnicos de ambulância de emergência e um psicólogo, com recurso a exames complementares de diagnóstico (radiografia convencional, ecografia e análises clínicas básicas), capacidade para a realização de pequenas cirurgias e também manobras de reanimação (suporte avançado de vida)”, explica o INEM.

OC

Os Bombeiros Portuenses não receberam metade do salário do mês de Abril. Em causa está o corte do subsídio anual, de 20 mil euros, da câmara municipal, assim como as dívidas do FC Porto – que não tem pago atempadamente à corporação pela assistência nos jogos. Cerca de 28 bombeiros estão a passar por dificuldades.


Ao CM, o presidente da Direcção dos Bombeiros Portuenses, Carlos Pereira, desdramatizou. "Há serviços particulares que não têm sido pagos dentro dos prazos, o que obrigou a que não fosse possível reunir a verba para o pagamento mensal." Confirmou ainda que um dos faltosos é o FC Porto.


"É verdade que tem havido um atraso nos pagamentos aos bombeiros, mas é normal. Vão pagando à medida que podem", disse. Para Carlos Pereira, também o corte do subsídio da Câmara do Porto tem contribuído para a corporação passar por dificuldades.


"O dinheiro é fundamental para a actividade da associação. Estas dificuldades devem-se à crise. Também temos tido menor afluência do transporte de doentes", referiu, garantindo que hoje se irá reunir com toda a corporação para chegarem a um consenso. O CM tentou contactar o director de comunicação do clube que não atendeu o telemóvel.

Os bombeiros de Monção realizam, na sexta-feira, a quarta assembleia-geral desde que em fevereiro se instalou a crise diretiva na instituição, mas ainda sem qualquer garantia de futuro.

"Será a quarta assembleia, entre as quais duas eletivas desconvocadas porque não apareceu nenhum candidato. Agora, vamos fazer um ponto de situação e esperar que alguém queira liderar os destinos da associação", disse hoje à Lusa o presidente da assembleia-geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Monção.

Segundo Emílio Fontainhas, apesar do vazio diretivo criado a 21 de fevereiro, com o anúncio da demissão da direção, eleita um mês antes, seguida, a 26 de abril, pela renúncia efetiva ao cargo destes elementos, já foi possível reduzir o passivo da corporação em 50 mil euros.

"Era de 280 mil euros quando estes órgãos tomaram posse e agora é de 230 mil. Isso foi possível com muito empenho de todos, nomeadamente em peditórios e nas cobranças entretanto realizadas", acrescentou.

Números que serão apresentados aos associados na sexta-feira à noite, em assembleia-geral extraordinária, numa altura em que a corporação já é liderada por uma comissão administrativa entretanto nomeada.

A 21 de fevereiro, a direção apresentou a demissão, um mês depois de vencer as eleições e alegando a situação financeira herdada da gestão anterior, que afirmou desconhecer.

Uma assembleia-geral eletiva chegou a ser marcada para 20 de março, mas acabou por não se concretizar devido à falta de listas candidatas, o mesmo acontecendo com a segunda, agendada 04 de maio.

"Entretanto, vamos ver se aparece alguém. Se isso não acontecer até final de maio, e porque a corporação não pode continuar a andar ao Deus dará, eu próprio me encarregarei de convidar alguns sócios para formarem uma lista para a direção já em junho", garantiu o presidente da assembleia-geral, excluindo, no entanto, qualquer intenção de liderar a associação.

A situação "preocupante" vivida pela corporação tinha sido admitida à Agência Lusa pelo comandante da corporação, José Passos, face à demissão seguida de renúncia apresentada pela direção daquela associação.

É que dos cerca de 200 mil euros em dívidas a fornecedores, 60 mil euros são relativos ao abastecimento de combustíveis da corporação, que nesta altura já é feito apenas a crédito.

"Quando as pessoas assim não o entenderem [abastecer a crédito], entramos em rotura", admitiu José Passos.

Lembrou, ainda, que só os hospitais devem mais de 100 mil euros à corporação, referentes a transportes de doentes.

Todos os meses, a fatura com combustíveis chega aos 7.000 euros mas, na época de fogos florestais, dispara para quase 12.000 euros. A curto prazo, admite José Passos, a corporação pode mesmo ter de começar a fazer opções, entre o socorro e combate a fogos florestais.

"Caso não se tomem medidas, os fornecedores com dívidas maiores poderão querer receber a curto prazo e nós não temos fundo de maneio. Podemos ficar sem alternativas", acrescentou o comandante.

Entretanto, com a época de fogos florestais à porta, a apreensão com o futuro já tomou conta dos bombeiros.

"Temos 21 pessoas cá a trabalhar, são 21 famílias. Estamos cá para servir, mas também temos a parte social inerente ao nosso serviço", sublinhou José Passos, que nesta altura admite que, embora sem salários em atraso, todo o planeamento está a ser feito sem certezas de futuro.


Fonte: DN