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Quinta-feira, 19.04.12

Costa nacional exposta a tsunamis

O antigo reitor da Universidade de Coimbra Fernando Rebelo defendeu hoje que toda a costa portuguesa está sujeita ao risco de tsunami, e não apenas a sul de Peniche, como consta no Mapa Oficial de Riscos.

Aquele académico falava em Aveiro, no Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração, sobre o tema "o Litoral e riscos naturais", no VII Encontro Nacional de Riscos e I Fórum sobre Riscos e Segurança, em que teceu várias críticas ao Mapa Oficial de Riscos, publicado em 2006, em anexo ao Plano Nacional da Política de Ordenamento do Território.

Embora reconhecendo que o risco é maior na costa alentejana e no Algarve, Fernando Rebelo considerou que "um mapa de riscos de tsunami tem de ser bem pensado para Portugal" e salientou que, de acordo com dados históricos, o tsunami que se seguiu ao terramoto de 1755 teve efeitos conhecidos na Irlanda e a norte de Londres, ou mesmo na Suécia, para concluir que "o risco de tsunami está em toda a costa portuguesa".

Referiu também um artigo publicado por um grupo de geógrafos franceses que visitou Portugal e no qual estes especialistas defendem que todas as praias portuguesas devem muito ao tsunami que se seguiu ao terramoto de 1755, que terá arrastado muita areia do fundo [do mar] para as praias.

"O risco mais elevado está no sul, particularmente na costa ocidental do Alentejo e no Algarve, no resto do país é médio ou pequeno, mas não há risco zero", disse.

Aquele professor salientou, por outro lado, que a origem dos tsunamis está nos terramotos, mas não é a única e são referidas como "outras causas" as erupções vulcânicas e deslizamentos.

Nessa linha, observou que "logo no início do estudo das placas tectónicas apareceu frente à Península Ibérica um Rifte (zona de fratura, acompanhada por afastamento em direções opostas da superfície terrestre), onde havia conhecimento de muitas erupções submarinas", lembrando: "os Açores nasceram assim".

Rebelo salienta que tem havido vulcões a funcionar que já não estavam ativos há 500 anos, para concluir que não há garantias de que um vulcão não venha a entrar em atividade nessa área, tanto mais que, ao largo da Ilha Terceira, o vulcão submarino da Serreta esteve em erupção entre 1998 e 2001, limitando a passagem na área de navios e aviões.

Para corroborar a sua tese, socorreu-se ainda de um estudo comandado pelo geólogo Vítor Forjaz, que aponta para a possibilidade de existir, na placa euroasiática, uma microplaca na zona dos Açores, com riscos graves para São Miguel.

Lembrou ainda que estudos recentes admitem a possibilidade de existir uma zona de subducção (área de convergência de placas tectônicas, onde uma delas se infiltra debaixo da outra) muito perto de Cádis, hipótese que classificou como "assustadora, principalmente se foi a responsável pelo tremor de terra em Granada [que ocorreu em 2010]".

Segundo aquele docente, que os riscos de tsunami, tufão e tempestade no mar desdobram-se em riscos de inundações no Litoral (igualmente ignorados no Mapa Oficial de Riscos), de ventos fortes e de movimentos de massa em arribas ou em vertentes.

"O conhecimento de casos já ocorridos permite ter uma melhor consciência desses riscos, tanto através da análise dos processos envolvidos, como através das vulnerabilidade existentes. Mas o facto de não serem conhecidas manifestações de riscos desse tipo num determinado local não dispensa uma análise criteriosa da possibilidade de virem a ocorrer", concluiu.
 
Fonte: DN


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por Diário de um Bombeiro às 18:50

Quinta-feira, 19.04.12

Porto: Câmara mandou bombeiros profissionais "sem farda e de cara tapada" para o despejo na Fontinha

A Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais condenou hoje a Câmara do Porto por enviar 11 profissionais dos Sapadores Municipais para a intervenção de despejo do coletivo Es.Col.A, no bairro da Fontinha, "sem farda e de cara tapada".
Em comunicado, a associação refere que os 11 bombeiros foram mandados pela Câmara para intervir na ação de despejo, "alegadamente sem conhecimento real do serviço que iriam prestar".
"O Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais condena veementemente a utilização dos bombeiros, de forma alegadamente clandestina, para estas funções que em nada correspondem às que estão associadas à atividade dos bombeiros", acrescenta.

Fonte: Expresso

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por Diário de um Bombeiro às 16:00

Quinta-feira, 19.04.12

Meios de Combate a Incêndios «São Adequados»

O secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D’Ávila, considera «adequados» os meios de combate aos incêndios, mas admite que podem vir a ser tomadas «medidas excepcionais» em situações extraordinárias. «Nós não excluímos que, para situações excepcionais, possam vir a ser tomadas medidas excepcionais», afirmou Filipe Lobo D’Ávila em conferência de imprensa, no final da reunião da Comissão Nacional de Protecção Civil, na qual foi aprovada a Directiva Operacional Nacional – Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF 2012).

O secretário de Estado explicou que, na sequência da «monotorização constante e diária» feita pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), já foram tomadas algumas medidas, dando como exemplo o pagamento antecipado a algumas corporações de bombeiros e o reforço do dispositivo. «A propósito desta sobrecarga [de incêndios] que se tem sentido nestes dois meses, o Governo determinou a antecipação de cerca de 400 mil euros em verbas destinadas a 100 corpos de bombeiros, situados em concelhos sujeitos a uma grande pressão, do ponto de vista do número de incêndios», avançou. Lobo D’Ávila sublinhou que, «não obstante as condições que o país atravessa, conseguiu-se um pequeno reforço do dispositivo, que não exclui outro tipo de medidas que poderão ser ponderadas através da análise operacional feita pela ANPC».

O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais contará, no Verão, com mais nove mil elementos e 44 meios aéreos. Este dispositivo representa um «esforço financeiro de 70,2 milhões de euros» para a ANPC, dos quais 45 milhões de euros são para os meios aéreos, 17 ME para despesas com pessoal, 1,7 ME para combustíveis e 6,5 ME para despesas extraordinárias, disse o comandante operacional nacional da Protecção Civil, Vítor Vaz Pinto. «As verbas que estão previstas são sensivelmente as mesmas», reforçou Lobo D’Ávila, observando: «com as mesmas verbas conseguiu-se um reforço, nomeadamente, nos meses mais críticos».

Para o secretário de Estado, a aprovação deste dispositivo é «absolutamente essencial para dar resposta a um Verão que se estima ser difícil», apelando também à sensibilização da população. Como novidade para este ano, Filipe Lobo D’Ávila apresentou um projecto piloto de monotorização, com recurso a novas tecnologias de prevenção e combate a incêndios, que será operacionalizado através de um plano de operações no Parque Nacional Peneda Gerês, resultante de uma parceria entre os ministérios da Agricultura e da Administração Interna.

Desde Janeiro já deflagram cerca de 5800 incêndios em floresta e mato, perto de cinco vezes mais do que nos três primeiros meses de 2011, quando ocorreram 1653 fogos, segundo dados da ANPC e da Autoridade Florestal Nacional. Os dados indicam igualmente que, no último mês de Fevereiro, com 4186 fogos, registaram-se mais incêndios florestais do que em Agosto do ano passado (3982).

Questionado pelos jornalistas sobre os meios actualmente no terreno, o comandante Vaz Pinto adiantou que «estão adequados à situação que se está a viver» e que, até agora, «o dispositivo tem respondido com muita eficiência». «O dispositivo responde de acordo com o risco», frisou.

Mais de nove mil elementos e 44 meios aéreos no combate aos fogos no Verão
O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) 2012 vai contar, na fase mais crítica (fase Charlie), com 44 meios aéreos, 2.253 equipas de diferentes forças envolvidas, 1.987 viaturas e 9.327 elementos, revelou fonte da Protecção Civil.

O DECIF 2012 contempla o posicionamento de meios aéreos e terrestres para combate aos incêndios florestais, adicionados ao dispositivo existente ao longo do ano, entre 15 de Maio e 15 de Outubro (fases Bravo, Charlie e Delta).

Segundo adiantou à Agência Lusa fonte da Protecção Civil, entre os meios a incorporar no dispositivo, na fase Charlie, destacam-se 44 meios aéreos - 35 helicópteros médios e ligeiros para ataque inicial, 5 helicópteros pesados e 4 aviões médios anfíbios para ataque ampliado

O Governo já autorizou uma verba até 36,5 milhões de euros, sem IVA, para a contratação dos meios aéreos, segundo fonte do Ministério da Administração Interna (MAI), continuando a Empresa de Meios Aéreos (EMA) a ser responsável pelo combate aéreo aos fogos florestais. Neste dispositivo não estão incluídos três helicópteros da AFOCELCA, que actuarão nas áreas próprias desta associação ligada à Portucel.

Na fase mais crítica dos incêndios, o dispositivo contará ainda com 12 máquinas de rasto, cedidas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), 2.253 equipas, grupos ou brigadas das diferentes forças e serviços envolvidos, 1.987 viaturas e 9.327 elementos. A fonte precisou que, num período de «necessária contenção da despesa pública, o dispositivo foi «ajustado ao período de maior perigosidade, com uma aposta na vertente qualitativa dos meios a alocar ao combate a incêndios.

Por seu lado, o dispositivo terrestre terá em 2012 um acréscimo de cerca de 1.2 por cento, na fase mais crítica (os três meses da fase Charlie - Julho/Agosto/Setembro) e uma ligeira diminuição na fase Bravo (cerca de sete por cento do número total de efectivos) e nos 15 dias da fase Delta, com uma redução de cerca de quatro por cento do total de elementos.

Fonte: Porta da Estrela

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por Diário de um Bombeiro às 15:52

Quinta-feira, 19.04.12

Aljezur Atribui Subsídio Extraordinário aos Bombeiros


A Câmara de Aljezur atribuiu um subsídio extraordinário de 25 mil euros à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aljezur, numa altura em que a mesma associação se depara com enormes dificuldades financeiras que põem em causa a sua missão.

“Os bombeiros voluntários são uma estrutura básica indispensável da sociedade portuguesa, pelo que o país não se pode dar ao luxo de os ignorar, em especial quando não há catástrofes”, realça a autarquia, frisando que “o papel do voluntariado, a sua abnegação cívica e coragem exemplares, deve ser pois valorizado, desde logo pelas ações de socorro que garantem em matéria de acidentes rodoviários, combate a incêndios e a toda a sorte de desastres naturais e industriais, assim como na emergência pré-hospitalar e transporte de doentes ou abastecimento de água às populações e os socorros a náufragos”.

A Câmara de Aljezur adianta ainda em comunicado que os municípios, como a restante sociedade, vivem tempos difíceis, com cada vez menos recursos à sua disposição. “Temos pois, face a esta nova realidade, de reinventar novos modelos de governação, pautados pelo rigor na gestão da coisa pública. A eficiência, a eficácia e a qualidade têm de estar sempre presentes nos nossos atos”, remata a autarquia, que deliberou assim atribuir um subsídio no valor de vinte e cinco mil euros à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aljezur, no sentido de permitir “continuar a assegurar a sua missão de socorro e apoio à população com os níveis de qualidade, empenho e operacionalidade”.

Fonte: jornaldoalgarve.pt

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por Diário de um Bombeiro às 15:44

Quinta-feira, 19.04.12

Fecho de urgência pode aumentar mortes em ambulâncias



O presidente da câmara de Torres Vedras (PS) escreveu ao ministro da Saúde a alertar que as 96 mortes ocorridas nas ambulâncias do concelho no último ano podem vir a aumentar, se a urgência médico-cirúrgica do hospital vier a encerrar.

No ofício enviado ao ministro da Saúde, a que a agência Lusa teve hoje acesso, citando dados dos bombeiros de Torres Vedras, Carlos Miguel refere que cem pessoas morreram no último ano nas ambulâncias no concelho, na sequência de paragens cardiorrespiratórias.

O autarca alerta que se prevê que mais pessoas venham a morrer nas ambulâncias, se a urgência médico-cirúrgica da cidade encerrar, uma vez que a distância dos doentes do concelho até à urgência de Caldas da Rainha passa de 12 para 40 quilómetros, aumentando "quatro vezes mais" o tempo de deslocação das ambulâncias.

"Quantas mais pessoas irão morrer no transporte até terem assistência médica, quem é o responsável pelo aumento previsível de mortes sem terem assistência médica, quem irá pagar as vidas", questiona Carlos Miguel.

O presidente da autarquia lembra que Torres Vedras é o concelho com maior área territorial do distrito de Lisboa, obrigando os cidadãos a deslocarem-se até 12 quilómetros para se deslocarem de uma ponta do concelho até à atual urgência.

Na quarta-feira, Carlos Miguel reuniu com vários grupos parlamentares, na sequência de uma petição subscrita por mais de 4600 cidadãos contra o encerramento da urgência.

Os subscritores sensibilizam o Ministério da Saúde e a ARSLVT para que, "a ser inviável a manutenção de ambas as urgências médico-cirúrgicas, que se mantenha a de Torres Vedras".

A posição é sustentada pelo critério geográfico de Torres Vedras se localizar mais a sul, tendo em conta que a população de toda a região tem como hospital central de referência o de Santa Maria, em Lisboa.

De acordo com uma proposta da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), o Ministério da Saúde pretende transformar a urgência médico-cirúrgia do Centro Hospitalar de Torres Vedras (CHTV) em básica, mantendo a urgência médico-cirúrgica das Caldas da Rainha.

Além disso, quer encerrar o bloco de partos e a urgência pediátrica em Torres Vedras, concentrando estes serviços nas Caldas da Rainha, que, por sua vez, perde a ortopedia e a cirurgia em prol de Torres Vedras.

Os autarcas da região aguardam uma decisão definitiva do Ministério da Saúde, que tinha dado o prazo até ao final de março.

A região Oeste é servida pelo Centro Hospitalar Oeste Norte (Caldas da Rainha), que abrange os concelhos de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche, e pelo Centro Hospitalar de Torres Vedras, que serve o Cadaval, Lourinhã, Torres Vedras e parte do concelho de Mafra.

Fonte: dn.pt

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por Diário de um Bombeiro às 15:18

Quinta-feira, 19.04.12

Entregue Novo Veículo ao Corpo de Bombeiros





O município procedeu há dias à entrega de um veículo de comando tático aos Bombeiros Voluntários de Albufeira, numa cerimónia que contou com a presença do secretário de Estado da Administração Interna. Filipe Lobo d’Ávila visitou as instalações e conheceu de perto a realidade da corporação.

O presidente da Autarquia, Desidério Silva, entregou a chave da nova viatura dos Bombeiros Voluntários de Albufeira, ao comandante da Associação Humanitária, Luís Zeferino.

A cerimónia foi acompanhada de perto por Filipe Lobo D´Ávila, secretário de Estado da Administração Interna, que se deslocou ao concelho para uma reunião de trabalho com o autarca local.

O veículo de comando tático- com caraterísticas Todo-o-Terreno e dotado de um sistema de comunicação inovador -veio juntar-se às 28 viaturas operacionais já existentes, contribuindo para a diminuição das carências de meios técnicos na área da proteção e socorro.

Esta é a primeira fase de transferência de equipamento adquirido pelos municípios para os corpos de bombeiros, ao abrigo da candidatura promovida pela Amal (Comunidade Intermunicipal do Algarve) ao PO Algarve 21 (Programa Operacional Regional do Algarve), que conta com um investimento de 4 milhões de euros, co-financiados em 60 por cento pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional).

O projeto faz parte de uma estratégia de âmbito regional que visa dotar os 17 corpos de bombeiros de novos meios técnicos na área da proteção e socorro. Os veículos agora cedidos integram, assim, uma das três componentes de equipamento a ser adquirido pelas autarquias até ao final do primeiro semestre de 2013.

Além da viatura de comando operacional tático (VCOT), o município vai ainda adquirir equipamento de proteção individual para incêndios florestais e urbanos.

Após a visita às instalações da corporação local, Filipe Lobo D´Ávila salientou o importante papel que a Autarquia desempenha no apoio à Associação e que se reflete na sua eficaz operacionalidade. “Temos consciência das dificuldades vividas pelos Bombeiros Voluntários e estamos a trabalhar para encontrar soluções ajustadas a cada município”, referiu o governante, que defende a criação de um novo modelo de financiamento para as corporações, “que tenha em consideração os riscos, a coesão territorial e a prestação de serviços em cada concelho”.

Na sua intevenção, Desidério Silva mostrou-se satisfeito com a deslocação do secretário de Estado ao município: “É essencial que o Governo demonstre interesse em conhecer a especificidade de cada concelho e as necessidades de cada corporação, para que se aperceba do imenso esforço empreendido por todos os que integram e apoiam os Bombeiros”.

O município atribui anualmente uma comparticipação financeira aos Bombeiros Voluntários, no âmbito do protocolo de colaboração existente. Esse apoio financeiro tem como intuito fazer face às dificuldades vividas pela instituição sem fins lucrativos, assegurando a operacionalidade e a rapidez de resposta dos seus meios de segurança de pessoas e bens.

“A Câmara Municipal de Albufeira tem sido incansável no apoio prestado à Associação, o que nos tem permitido honrar alguns compromissos “, destacou o comandante Luís Zeferino.

Refira-se que no passado ano de 2011, a verba atribuída atingiu um total de 460 mil euros, o que evidencia o reconhecimento por parte da Autarquia da importância social dos serviços prestados pelos Bombeiros junto de todos os munícipes.

Fonte: jornalavezinha.com

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por Diário de um Bombeiro às 15:17

Quinta-feira, 19.04.12

Avisos Continente

Porto

LaranjaAgitação MarítimaOndas de noroeste com 5 a 5,5 metros, diminuindo gradualmente para 4 a 4,5 metros.
Válido entre 2012-04-19 06:00:00 e 2012-04-19 17:59:59 (hora UTC)

Guarda

AmareloNeveQueda de neve acima dos 1200/1400 metros.
Válido entre 2012-04-19 06:00:00 e 2012-04-19 11:59:59 (hora UTC)

Faro

AmareloAgitação MarítimaNa costa ocidental: Ondas de noroeste com 4 a 4,5 metros, diminuindo gradualmente para 3 a 3,5 metros.
Válido entre 2012-04-19 06:00:00 e 2012-04-19 17:59:59 (hora UTC)

Setúbal

AmareloAgitação MarítimaOndas de noroeste com 4 a 4,5 metros, diminuindo gradualmente para 3 a 3,5 metros.
Válido entre 2012-04-19 06:00:00 e 2012-04-19 17:59:59 (hora UTC)

Viana do Castelo

LaranjaAgitação MarítimaOndas de noroeste com 5 a 5,5 metros, diminuindo gradualmente para 4 a 4,5 metros.
Válido entre 2012-04-19 06:00:00 e 2012-04-19 17:59:59 (hora UTC)

Lisboa

AmareloAgitação MarítimaOndas de noroeste com 4 a 4,5 metros, diminuindo gradualmente para 3 a 3,5 metros.
Válido entre 2012-04-19 06:00:00 e 2012-04-19 17:59:59 (hora UTC)

Leiria

LaranjaAgitação MarítimaOndas de noroeste com 5 a 5,5 metros, diminuindo gradualmente para 4 a 4,5 metros.
Válido entre 2012-04-19 06:00:00 e 2012-04-19 17:59:59 (hora UTC)

Beja

AmareloAgitação MarítimaOndas de noroeste com 4 a 4,5 metros, diminuindo gradualmente para 3 a 3,5 metros.
Válido entre 2012-04-19 06:00:00 e 2012-04-19 17:59:59 (hora UTC)

Castelo Branco

AmareloNeveQueda de neve acima dos 1200/1400 metros.
Válido entre 2012-04-19 06:00:00 e 2012-04-19 11:59:59 (hora UTC)

Aveiro

LaranjaAgitação MarítimaOndas de noroeste com 5 a 5,5 metros, diminuindo gradualmente para 4 a 4,5 metros.
Válido entre 2012-04-19 06:00:00 e 2012-04-19 17:59:59 (hora UTC)

Coimbra

LaranjaAgitação MarítimaOndas de noroeste com 5 a 5,5 metros, diminuindo gradualmente para 4 a 4,5 metros.
Válido entre 2012-04-19 06:00:00 e 2012-04-19 17:59:59 (hora UTC)

Braga

LaranjaAgitação MarítimaOndas de noroeste com 5 a 5,5 metros, diminuindo gradualmente para 4 a 4,5 metros.
Válido entre 2012-04-19 06:00:00 e 2012-04-19 17:59:59 (hora UTC)

Este email não dispensa a consulta da informação publicada no sítio de internet do Instituto de Meteorologia, I.P..
Mais informação sobre os avisos no portal do Instituto de Meteorologia

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por Diário de um Bombeiro às 12:51

Quinta-feira, 19.04.12

Mistério: estrondos sem causa aparente assustam o mundo

Pessoas do mundo todo relatam barulhos assustadores e inexplicáveis, que soam como trovões. Porém, a causa desse fenômeno pode estar no interior da Terra.
 
Há relatos de estrondos misteriosos mesmo em lugares remotos da Carolina do Norte (Fonte da imagem: ThinkStock)

De repente, um grande estrondo quebra a calma do dia. A princípio, parece um trovão, mas o céu está limpo e azul como nunca. Essa é uma cena razoavelmente comum na Carolina do Norte, Estados Unidos, e poderia ser apenas um fato cotidiano e sem importância, não fosse a presença de muitos relatos semelhantes, provenientes de partes diferentes do mundo.

De acordo com o artigo “What’s that sound?”, publicado na revista New Scientist de 18 de fevereiro de 2012, há séculos esse tipo de fenômeno vem sendo testemunhado pelos seres humanos. Na região do lago Seneca, nos Estados Unidos, o evento misterioso ganhou o nome de Seneca guns; na cordilheiro dos Apeninos, na Itália, os barulhos são conhecidos como brontidi; e, no Japão, eles ganharam o apelido de yan. Já a Bélgica optou por uma expressão curiosa: mistpouffers, que em bom português quer dizer “arrotos do nevoeiro”.

Boa parte dos barulhos naturais que ouvimos possui uma explicação plausível, como tempestades ou o quebrar de ondas no mar. Porém, essas respostas parecem insuficientes para explicar os estrondos ouvidos na Carolina do Norte e em outros locais. Outra possível explicação seria a ação do ser humano sobre a Terra, mas o fenômeno também ocorre em locais afastados e longe de grandes centros.

Teorias demais, certezas de menos

Existem diversas ideias sobre a causa desses barulhos assombrosos. A primeira explicação que vem à mente de muitas pessoas são trovões, ou seja, rápidas expansões de ar causadas pelo aumento de calor e de pressão provocado pelos raios. Porém, a Carolina do Norte possui um clima calmo e as tempestades são raras.
Além disso, como reportado pela revista, o especialista em acústica da Universidade do Havaí, Milton Garces, afirma que o oceano também pode provocar barulhos muito curiosos por meio do impacto de uma onda com a superfície ou, então, pelo ar comprimido que pode ser expelido de dentro dela. Entretanto, esse tipo de evento também é percebido em locais afastados da costa.

Até mesmo meteoros já foram apontados como culpados (Fonte da imagem: Shutterstock)  
Há também quem acredite que esses estrondos sejam causados por meteoros que sobrevivem à entrada na atmosfera terrestre. Como estão caindo à uma velocidade muito alta, é provável que produzam uma explosão sônica e que o rastro deixado por eles já tenha desaparecido quando o barulho chega aos ouvidos dos cidadãos locais. Mas, em entrevista para a New Scientist, o geofísico Michael Hedlin afirma que um evento como esse seria raro e, portanto, não condiz com as explosões ouvidas no período de alguns meses ou anos.
Outra possibilidade está na liberação e explosão de grandes quantidades de metano do fundo do mar. Porém, é muito pouco provável que esse gás seja liberado com a velocidade e quantidade ideal para que isso acontecesse. Alguns também culpam a presença de bases militares na região, mas a verdade é que os barulhos também são ouvidos a uma distância muito longe delas.
Eliminando todos esses suspeitos, ainda sobra um possível culpado por trás desse mistério: terremotos não detectados.

Quando a Terra resolve “falar”

Terremotos podem ser a causa dos barulhos inexplicáveis (Fonte da imagem: Shutterstock)  

 

De acordo com a New Scientist, a região da Carolina do Norte possui uma rede muito deficiente de sismógrafos e, por isso, vários terremotos pequenos podem passar despercebidos. David Hill, cientista emérito da Unites States Geological Survey (USGS), acredita que não são necessários grandes sismos para que um ruído enorme seja ouvido.
Terremotos menores acontecem o tempo todo, mesmo longe das fronteiras de placas tectônicas e, apesar de serem quase indetectáveis pelos sismógrafos, juntos esses sismos poderiam causar um estrondo capaz de ressoar superfície afora. Entretanto, não é fácil confirmar, com exatidão, que essa é a causa dos “trovões” da Carolina do Norte.
Quem já passou por um terremoto sabe o quão barulhenta pode ser a situação. Afinal, quando a crosta terrestre treme, tudo o que está sobre ela também balança: carros, edifícios, casas, prateleiras, mesas etc. Sendo assim, fica difícil saber qual é o som de um terremoto sem que construções e objetos interfiram nele.
Uma pessoa que chegou muito perto de saber como soa um sismo é um dos colegas de Hill, Malcom Johnston. Em 2008, enquanto estava a uma profundidade de 3,6 km, em uma mina de ouro sul-africana, Johnston presenciou um terremoto de magnitude 2 que se originou a 20 metros de distância dele. De imediato, ele ouviu um som que se parecia com uma sequencia de trovões, mas que também possuía ruídos de alta frequência sobrepostos.
Na superfície, a sensação é diferente, pois apenas as ondas de uma frequência muito baixa chegam até nós e, normalmente, elas não são percebidas pelo ouvido humano. Já as ondas audíveis e de comprimentos menores, de 20 hertz a 20 kilohertz, acabam sendo absorvidas e dispersadas pelas pedras atravessadas ao longo do caminho.

Clima e solo também influenciam

Hill acredita que o barulho de terremoto pode ser ouvido na superfície sob determinadas condições. Um sismo não muito profundo, por exemplo, pode aumentar as chances de que o ruído chegue até os ouvidos das pessoas. Além disso, a constituição do solo colabora para barrar ou não o estrondo: rochas como o granito, por exemplo, não dispersam tanto as ondas de som.
Caso o barulho encontre uma fenda, ele chega ainda mais facilmente à superfície, já que pode viajar sem obstáculos. Como se não bastasse, o clima também exerce influência sobre a propagação da onda. Uma camada de ar quente na atmosfera, por exemplo, pode fazer com que o som alcance distâncias ainda mais longas.
Mesmo assim, há quem duvide dessa possibilidade. Jonathan Lees, geofísico da Universidade da Carolina do Norte, afirma que os instrumentos usados para detectar terremotos são sensíveis demais e acredita que esses barulhos sejam causados por outro tipo de fenômeno natural.
Seja lá qual for a causa desses misteriosos estrondos, o fato é que, muitas vezes, temos atribuído à atividade humana um fenômeno que pode estar sendo causado pelo próprio planeta. Vamos torcer para que esse barulho todo não seja um grito de socorro da Terra.
 
Fonte: Mega Curioso

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por Diário de um Bombeiro às 12:44

Quinta-feira, 19.04.12

Ilhas da Índia se preparam para tsunami de até 4 metros



Milhares de pessoas das ilhas indianas Andaman e Nicobar foram levadas para lugares elevados nesta quarta-feira, enquanto as ilhas se preparam para ondas de até 3,9 metros de altura após os fortes terremotos que atingiram a costa da Indonésia, disseram autoridades.

"Podem acontecer ondas de 1,5 metro em Port Blair e de 3,9 metros em Campbell Bay", disse Prabhakar Rao, funcionário responsável pela sala de controle de desastres de Port Blair, a principal cidade das ilhas.

Ondas pequenas de até meio metro já tinham atingido a área de Campbell Bay, na ilha Grande Nicobar, segundo ele.

"Nós retiramos as pessoas de áreas baixas das ilhas de Campbell Bay e também alertamos que há um aviso de que ondas grandes podem atingir a área de Indira Point", disse o superintende da polícia para o sul de Andaman, S.B.S. Tyagi.
 
Fonte: Reuters

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por Diário de um Bombeiro às 12:30


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