Um pesado de mercadorias carregado com peixe incendiou-se, esta quinta-feira à tarde, junto às portagens da A3 em Valença, tendo do incidente resultado a destruição total do atrelado e também de uma parte da estrutura do terminal de pagamento de portagem.
No camião, que circulava no sentido Ponte de Lima-Valença, em direcção a Espanha, seguiam dois motoristas húngaros, que saíram ilesos e aind conseguiram salvar das chamas a cabine e chassis do veículo.
O fogo deflagrou cerca das 16.30 horas num dos pneus do pesado, e, apesar da tentativa dos tripulantes de o apagar com recurso a um extintor, depressa se propagou ao atrelado frigorífico.
"Um dos motoristas conseguiu desligar o tractor do camião e deixou a galera a arder na zona das portagens. Isso afectou a parte onde se fazem as cobranças, duas ou três cabines, e, atendendo às temperaturas muito elevadas e ao fumo muito denso, também atingiu a estrutura superior do terminal. O trânsito teve de ser parado para se poder trabalhar na extinção do incêndio em condições de segurança", explicou o comandante da corporação de Valença, Veiga Rodrigues que esteve no local a coordenar a operação de socorro.
Trânsito interrompido cerca de uma hora
A GNR esteve a controlar o trânsito que esteve interrompido durante cerca de uma hora, passando depois ao final da tarde, durante o rescaldo e limpeza da estrada, a fazer-se apenas numa via em cada sentido. No local estiveram 15 bombeiros e quatro viaturas, e também uma brigada da Brisa.
Fonte Correio da Manhã
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Direitos Reservados@EMA |
Infelizmente o país vive mais um episódio de incêndios florestais fora da época "tradicional", mas que reforça a opção de dotar o Estado Português de meios aéreos permanentes para o combate a este flagelo.
Ora essa opção foi concretizada com a constituição da EMA, empresa que o actual Ministro da Administração Interna anunciou que irá ser extinta, evitando sempre esclarecer o que acontecerá aos seus colaboradores.
Não obstante esse anuncio, os trabalhadores da EMA continuam a dar o seu melhor, apanágio constante deste a sua existência, mas é certamente uma boa oportunidade para o futuro destas pessoas ser questionado aos actuais governantes.
Neste momento o dispositivo da EMA está a ser mobilizado ao limite e certamente estas pessoas merecem saber o que o futuro lhes reserva.
Obrigado
EMA - Empresa de Meios Aéreos, S.A.

Até às 18h00, o site da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) contabilizava 244 incêndios florestais, destacando 12 incêndios. Os fogos concentram-se na região Norte e Centro do país. No total combatem estes fogos 620 operacionais apoiados por mais de 200 veículos. O fogo de Penela, em Coimbra, é o que tem exigido mais recursos, tendo levado durante a tarde ao corte de um troço do IC3.
Até às 18h00, foram registados 244 fogos, dos quais 34 deles ainda activos. Dos 12 que o site da ANPC destaca três localizam-se em Braga, dois no Porto e dois em Viseu. Há ainda ocorrências em Bragança, Aveiro, Viana do Castelo, Leiria e Coimbra, todas elas deflagradas já depois do final da manhã. Só a combater o fogo de Penela há 303 operacionais e 77 veículos, numa ocorrência que teve início perto do meio-dia e que levou ao corte, durante a tarde, de um troço do IC3, forçando os condutores a seguir, como alternativa, uma estrada de Miranda do Corvo.
A forte concentração de fumos motivou o corte, como informou à Lusa uma fonte da Protecção Civil Municipal de Penela. Pouco depois das 18h00, o fogo, que durante a maior parte da tarde se restringiu a uma frente, estava novamente com duas frentes activa. Contudo, José Carlos Reis, coordenador da Protecção Civil do conselho, garantiu à Lusa que nenhuma das localidades próximas está em perigo, uma vez que estão assegurados meios de combate nas imediações.
fonte: Publico
Penela: IC3 cortado devido ao fumo
O
incêndio que lavra no
concelho de
Penela desde as 11H00 de hoje obrigou esta tarde ao corte de um
troço do IC3, por questões de
segurança, devido à forte concentração de fumos, informou fonte da proteção civil municipal.
A interrupção na circulação da via aconteceu pouco depois das 15H00 junto à localidade de Monte Vez (Condeixa-a-Nova), obrigando os automobilistas a circular, em alternativa, por uma estrada de Miranda do Corvo.
José Carlos Reis, coordenador da Protecção Civil Municipal de Penela revelou à agência Lusa que, cerca das 16:30, o fogo tinha uma frente ativa que se encontrava próximo das localidades de Palras, Vale de Melhorado, Venda de Podentes e Camarinha.
No entanto, acrescentou que em todas essas localidades as chamas não estavam a colocar em perigo habitações, pois tinham sido instalados meios de combate nas imediações para as proteger.
Embora o incêndio que lavrou na quarta-feira no município se encontrasse “praticamente resolvido”, cerca das 11:00 de hoje eclodiu um outro na zona de Tola, que esta tarde ainda se mantém com uma frente ativa, adiantou o mesmo responsável.
A Autoridade Nacional de Protecção Civil, na sua página na internet, cerca das 17H00 de hoje, revelava que o incêndio florestal em Penela mobilizava 251 bombeiros, com 75 veículos operacionais, apoiados por dois helicópteros bombardeiros.
fonte: asBeiras Novo fogo lavra no concelho de Penela (em atualização)
Um
incêndio florestal que
deflagrou cerca das 11H00 na localidade de
Tola, Penela, está a ser
combatido por 179
bombeiros, com o apoio de dois
helicópteros, informou o
Comando Distrital de Operações de Socorro (
CDOS) de Coimbra.
Segundo a mesma fonte, está um terceiro meio aéreo a caminho do local.
O incêndio, que deflagrou cerca das 11H00, mantém duas frentes ativas, uma delas com cerca de 700 metros, e o combate é dificultado pelo vento, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra.
Os bombeiros, pertencentes a várias corporações dos distritos de Coimbra, Leiria e Santarém, são apoiados por 51 viaturas operacionais e helicópteros bombardeiros pesados.
As chamas consomem eucaliptal e mato e “não há conhecimento” de habitações ou povoações em perigo, disse a fonte do CDOS de Coimbra.
No mesmo concelho, outros 151 bombeiros, com 44 viaturas, mantém-se em operações de vigilância, rescaldo e controlo de reacendimentos do incêndio que deflagrou quarta-feira na localidade de S. João do Deserto – um dos maiores ocorridos no país e que obrigou à retirada de 58 idosos de um lar, em Serradas de Freixiosa.
fonte: asBeiras

Uma viatura dos Bombeiros de Entre-os-Rios ardeu parcialmente, ontem à tarde, no combate a um incêndio na freguesia de Lagares, Penafiel. Cercados pelo fogo, cinco bombeiros atravessaram as chamas com a viatura, escapando sem ferimentos. Receberam apoio psicológico no quartel da corporação.
Foi um susto enorme e momentos de pânico que cinco voluntários de Entre-os-Rios passaram no meio do monte quando, cerca das 16h30, se viram cercados pelo fogo.
A mudança súbita do vento pôs em perigo a vida daquela equipa de bombeiros que, num rasgo de lucidez conseguiu fugir, atravessando as chamas.
“O motorista, ao aperceber-se do perigo, atravessou o fogo e a viatura caiu num buraco, partindo a trave da direção. Com muita dificuldade o motorista conseguiu controlar a viatura que acabou por parar”, explicou Luís Neves, comandante daquela corporação.
“Foi graças à ajuda de colegas de outras corporações que se conseguiu combater as chamas e evitar que a viatura ficasse completamente destruída. Mesmo assim, temos um prejuízo elevado porque se queimaram mangueiras e peças da bomba de água”, disse Luís Neves.
Ultrapassado o susto, a equipa de voluntários sentiu-se mal e, apesar de não haver feridos, foi necessário prestar apoio psicológico já que alguns bombeiros ficaram muito abalados com o incidente.
Os Bombeiros de Entre-os-Rios têm ao dispor dos homens uma médica que rapidamente se deslocou ao quartel.
Ontem à noite a equipa ainda revelava sinais de nervosismo e ansiedade.
Fonte: Jornal Aberto
Um incêndio florestal que deflagrou por volta das 11:00 na localidade de Tola, Penela, está a ser combatido por 75 bombeiros, com o apoio de um helicóptero.
O incêndio tem duas frentes ativas e, cerca das 12:30, estavam a ser «mobilizados mais meios para o local», na freguesia de S. Miguel, segundo disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra.
O incêndio encontra-se «não circunscrito» e o combate às chamas envolve um helicóptero bombardeiro pesado, estando os bombeiros a ser apoiados por 19 viaturas.
Não há indicação de populações ameaçadas.
Penela foi um dos concelhos do país mais fustigados pelos fogos florestais ocorridos na quarta-feira, que obrigaram mesmo à retirada de 58 idosos de um lar de em Serradas de Freixiosa, que entretanto já voltaram ao local.
O fogo começou às 12:30 de quarta-feira em São João do Deserto e às 12:30 desta quinta-feira mantinham-se no local 195 bombeiros, em operações de vigilância, rescaldo e controlo de reacendimentos.
fonte: TVI24
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ANPC |
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Daniel Rocha |
Mais de 270 bombeiros estão envolvidos esta quinta-feira de manhã na vigilância ao incêndio que, na quarta-feira, atingiu o concelho de Penela, tendo as pessoas deslocadas regressado já aos seus locais de origem, informaram fontes da Protecção Civil.
Segundo o comandante operacional distrital de Coimbra da Protecção Civil, António Martins, o fogo foi dominado de madrugada e hoje já mobilizava 273 bombeiros e 73 veículos.
O incêndio começou às 12:30 de quarta-feira em São João do Deserto e foi considerado dominado às 03:21 de hoje.
“O vento continua muito forte e os valores da humidade e da temperatura deixam-nos apreensivos”, disse ainda o coordenador da Protecção Civil Municipal, referindo que as chamas destruíram sobretudo eucaliptal e pinhal.
Entretanto, os 58 idosos retirados de um lar em Serradas de Freixiosa regressaram à instituição na noite de quarta-feira, tendo as operações decorrido sem incidentes, disse o coordenador da Serviço Municipal de Proteção Civil de Penela, José Carlos Reis.
“Foi uma mera precaução devido ao fumo. O incêndio esteve muito longe do lar”, disse este responsável ao referir-se à retirada dos idosos da unidade.
Os 12 moradores de quatro povoações que também foram deslocados devido ao incêndio, já voltaram todos para as suas casas, às quais começaram a regressar ao final da tarde de quarta-feira, informou José Carlos Reis.
De acordo com o comandante operacional distrital de Coimbra, António Martins, na vigilância que se vai manter durante todo o dia estão empenhados meios deste distrito e dos de Leiria, Santarém e Castelo Branco.
fonte: Público