Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

diariobombeiro



Sexta-feira, 16.03.12

Chamadas Falsas Para os Bombeiros Crescem a Velocidade Preocupante

Algumas corporações de bombeiros da região têm vindo a receber dezenas de chamadas de emergência que se revelam falsas. O caso de Cête, em Paredes, é o mais paradigmático. Só de Dezembro de 2011 a Fevereiro deste ano, os bombeiros desta associação humanitária ocorreram a 18 situações inventadas por pessoas que telefonaram directamente para o quartel ou para números de emergência como o 112 e o 117. 


Os comandantes dos Bombeiros mostram-se muito preocupados com esta situação, uma vez que, dizem, as chamadas falsas obrigam a accionar viaturas e homens que podem vir a ser necessários em situações reais. Alegam também que causam custos que os Bombeiros começam a ter grandes dificuldades em pagar e, pior, colocam em perigo a vida dos "soldados da paz" que, querendo chegar o mais rapidamente possível ao local sinalizado, correm riscos desnecessários. 


Em Cête, os bombeiros já desconfiam sempre que o telefone toca a anunciar mais um desastre, incêndio ou uma doença súbita. "Muitas vezes, os homens não acreditam que a emergência seja verdade", refere o 2º comandante, José Luís Ribeiro. 


A desconfiança justifica-se pelo número elevado de chamadas falsas recebido. Em 2011, foram 20, valor que, no entanto, deverá ser ultrapassado muito rapidamente este ano. "Só nos meses de Dezembro do ano passado, Janeiro e Fevereiro já recebemos 18", salienta José Luís Ribeiro. 


O 2º comandante explica que as chamadas são feitas directamente para o quartel, mas também para o 112 e 117 e, consequentemente, transferidas pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) e pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) para Cête. "Logo que recebemos a chamada, accionamos os meios necessários ao caso descrito. Meios que depois podem faltar para uma emergência verdadeira. Também há gastos desnecessários com as viaturas, mas o pior é que os homens colocam-se em perigo sem necessidade. Eles querem chegar o mais rápido possível ao local e correm riscos", explica. 


Corporações avisam que meios podem faltar para emergências reais 


Em Penafiel não há números concretos. Mas há a percepção de que as chamadas falsas são um concreto problema. "Acontecem mais de uma vez por mês. Há dias em que recebemos três ou quatro chamadas falsas", garante o 2º comandante Fernando Campos. 


Segundo este elemento do Comando, as chamadas falsas têm origem, essencialmente, na freguesia de Oldrões, mas o mal não se confina a esta localidade. 


Em Baltar, o comandante Delfim Cruz divulga que em 2011 a corporação registou cinco chamadas falsas e que este ano esse número já vai em três. "Inventam emergências de todo o tipo. Há doenças súbitas graves, incêndios, acidentes e até partos", desfia. 


Delfim Cruz e Fernando Campos juntam-se a José Luís Ribeiro nas críticas às chamadas falsas e destacam, igualmente, a mobilização de meios que podem faltar para outras emergências, os gastos com as viaturas e o perigo em que os bombeiros ficam sempre que saem em marcha urgente. 
Neste grupo, podemos inserir ainda Luís Neves, comandante dos Bombeiros de Entre-os-Rios, corporação que, no ano passado, teve seis situações de emergência falsas. "Infelizmente, este tipo de situações acontece com uma frequência que não devia", afirma. 



Há quem telefone a meio da noite e quem invente partos prematuros 


"Ainda na madrugada de quarta-feira fomos chamados para um incêndio numa habitação, em Luzim. O alerta foi dado à 1h51 e tivemos de tocar a sirene, tirar as pessoas da cama, mas quando lá chegámos não era nada". O caso é contado pelo 2º Comandante de Penafiel e exemplifica o que acontece tantas vezes. 


Mas há casos de outro género. "Na semana passada, houve um alerta que dava conta de dois feridos em virtude de uma luta com facas. Disseram que os homens estavam muito mal e inconscientes. Não havia nada", descreve José Luís Ribeiro, de Cête. 


Em Baltar já houve quem telefonasse a pedir ajuda para um parto prematuro e em Entre-os-Rios a imaginação permitiu inventar intoxicações alcoólicas e fugas de gás. 


Muitas vezes, os números utilizados para fazer as chamadas são privados, mas há quem tenha vários cartões de telefone para usar neste tipo de situações, tornando a identificação do autor quase impossível. Mesmo assim, em 2010, ano em que foram confrontados com várias chamadas falsas, os Bombeiros de Baltar apoiaram a GNR na apresentação de uma queixa no Ministério Público. "Mas não sei como é que isso ficou", refere Delfim Cruz. 


Fonte: Verdadeiro Olhar

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 21:31

Sexta-feira, 16.03.12

Governo paga nove milhões à Cruz Vermelha

O Governo vai disponibilizar nove milhões de euros para reactivar o protocolo com o Hospital da Cruz Vermelha que prevê o atendimento de utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A reactivação do protocolo com esta unidade privada – que estava suspenso depois de o Tribunal de Contas ter alertado em Junho para irregularidades e recomendado alterações – está a chocar os médicos dos hospitais públicos, que se preparam para tomar em conjunto uma posição pública contra a decisão de Paulo Macedo. «É uma vergonha. Não temos dinheiro para nada, e até já há falta de material nos hospitais e o Ministério vai dar nove milhões ao Hospital da Cruz Vermelha (HVC)», acusa um médico do Hospital de Santa Marta.

O presidente da Administração Regional de Saúde de Vale do Tejo (ARSLVT), Luís Cunha Ribeiro, confirmou ao SOL que o protocolo vai em breve ser assinado, admitindo que fica assegurado, ao HCV, o pagamento de oito de milhões de euros em rastreios, meios complementares de diagnóstico e terapêutica e cirurgias. A esses oito milhões acresce uma margem de erro que se situa entre os 5 e os 10% daquele total (para casos de doentes mais complicados), o que pode elevar o valor final para cerca de nove milhões de euros. O acordo é para 2012 e para áreas como cirurgia cardiotorácica, oftalmologia, urologia e ortopedia.

Cunha Ribeiro alega que a decisão foi do Governo, e defende que o seu objectivo foi reduzir os valores envolvidos. «Há dois anos, o protocolo estabelecia 26 milhões de euros, o ano passado 16 milhões. E agora conseguiu reduzir-se o valor e ficar por menos de metade», diz, justificando a razão porque o Estado não põe pura e simplesmente fim ao protocolo com o hospital, tendo em conta, a grave situação económica do país: «É preciso manter a credibilidade do Estado. Durante anos, precisou-se do HCV e este constituiu equipas para isso. Não é correcto que de um momento para o outro acabe». Argumentos que, para os clínicos dos hospitais públicos, «não fazem qualquer sentido».

«O SNS tem capacidade para realizar esses rastreios e operações. Por isso não faz sentido pagar para as fazer noutro sítio, muito menos numa altura destas», critica um médico.

Um outro clínico cirurgião do Centro Hospitalar de Lisboa Central, aproveita para lembrar que na região de Lisboa já se fazem, por ano, 250 cirurgias cardiotorácicas pediátricas, não sendo necessárias mais. «Há três hospitais a fazer cirurgias cardiotorácicas a adultos e dois a crianças. E chegam», garante o profissional, que vê na reactivação do acordo uma forma de o Governo «salvar e financiar o HCV».

Já fonte oficial do hospital privado lembra que este «é parte do Sistema Nacional de Saúde», «dispõe de equipas altamente especializadas» e «nunca se recusou a prestar serviço ao Estado ao longo de 14 anos».

O protocolo com o HCV, em vigor desde 1998, foi suspenso em Junho passado pelo anterior presidente da ADRLVT, Rui Portugal, depois de o TC ter recomendado ao Estado que fizesse uma análise rigorosa do seu custo-benefício e alertado para o facto de não estar esgotada a capacidade do SNS.

Entretanto, o SOL sabe que o Tribunal de Contas pediu há dias esclarecimentos ao Hospital de Santa Marta sobre a sua disponibilidade e capacidade para operar uma criança que a ARSLVT, no mês passado, permitiu que fosse atendida no HCV, apesar de o acordo estar suspenso. O Presidente da ARS que autorizou este caso (e entretanto mais cinco), alega que o fez porque as crianças começaram a ser atendidas no HCV quando o acordo estava ainda em vigor. «Trata-se de respeitar as boas práticas médicas», alerta Cunha Ribeiro.

Fonte: Sol

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 21:28

Sexta-feira, 16.03.12

Incêndio em hotel de Albufeira faz um ferido

Uma pequena deflagração na cozinha de um hotel em Albufeira provocou hoje queimaduras numa pessoa, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.

Segundo a mesma fonte, o incidente, que resultou num ferido leve, aconteceu na cozinha do Hotel Grande Real Santa Eulália, mas não provocou incêndio.

O alarme foi dado às 17:00 e cerca de uma hora depois a situação já estava resolvida, acrescentou.

No local estiveram elementos dos Bombeiros de Albufeira, da GNR e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Fonte das Relações Públicas do INEM explicou à Lusa que o ferido leve “foi uma senhora de cerca de 50 anos, que ficou com queimaduras de primeiro grau na face e nas extremidades”.

«Accionámos uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Albufeira e uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação e a vítima foi transportada para o Hospital de Faro com acompanhamento médico», acrescentou a fonte do INEM.

Fonte: Lusa/SOL

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 21:26

Sexta-feira, 16.03.12

Fim-de-semana de chuva

O fim-de-semana ficará marcado pela chuva em todo o país, mas segunda-feira já se prevê um dia com céu pouco nublado e sem precipitação, disse à Lusa a meteorologista Cristina Simões, do Instituto de Meteorologia.

Segundo a mesma fonte, para hoje ainda está prevista a ocorrência de aguaceiros, por vezes acompanhados de trovoadas, especialmente nas regiões do interior do país e durante a tarde.

Cristina Simões revelou que no sábado «esta depressão já está no interior de Espanha» e devido à «aproximação de um sistema frontal» deverá chover «a começar no Minho e Douro Litoral, estendendo-se gradualmente ao centro e do sul».

Estão assim previstos, além de uma pequena descida da temperatura, «períodos de chuva passando gradualmente a regime de aguaceiros, que poderão até ser de neve em quotas entre os 800 e os 1.000 metros».

De acordo com a meteorologista, na região sul, «um pouco menos afectada por esta frente, prevêem-se períodos de céu muito nublado, vento fraco e descida da temperatura mínima».

«Para domingo estamos numa situação de pós frontal e ficamos com alguns aguaceiros especialmente durante a manhã. A tarde será bem melhor com boas abertas e já não deverá chover. Uma situação a manter para o início da semana com uma segunda-feira de céu pouco nublado já sem precipitação», disse Cristina Simões.

Quinta-feira ficou marcada pelo regresso da chuva ao território continental português, «essencialmente na região do sul e litoral».

«A depressão estava a sudoeste do território, aproximando-se de Sagres, e portanto a zona mais afectada foi a região sul, incluindo Setúbal e Lisboa», concluiu.

Fonte: Lusa/SOL

Com a aproximação e passagem de uma superfície frontal, o Centro de Previsão do Instituto de Meteorologia, I.P. prevê para amanhã, sábado dia 17 de março, céu muito nublado com períodos de chuva nas regiões do Norte e Centro durante a madrugada e manhã passando gradualmente a regime de aguaceiros para o final da tarde. Acima dos 1200/1400m a precipitação que vier a ocorrer, será de neve, baixando a cota para os 800/1000m no final do dia. 

Esta situação é acompanhada de uma descida da temperatura máxima, prevendo-se para Lisboa 17ºC, Porto 13ºC, Bragança 12ºC e Penhas Douradas 7ºC. 

Para domingo dia 18, após a passagem da superfície frontal e com a entrada de uma massa de ar frio que afetará todo o território prevê-se uma pequena descida da temperatura máxima e mínima. A norte do sistema Montejunto-Estrela prevê-se a ocorrência de aguaceiros, que serão de neve acima dos 800/1000m. 

A partir de segunda-feira, dia 20, prevê-se o regresso do tempo seco com céu pouco nublado ou limpo. Esta situação deverá manter-se até domingo, 26 de março, e será acompanhada de acentuado arrefecimento noturno e pequena subida da temperatura máxima. 

O IM sugere o acompanhamento desta situação através da sua Página WEB

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 15:41

Sexta-feira, 16.03.12

Há Cada Vez Mais Pessoas a Recorrer Aos Bombeiros em Situações de Emergência


Há cada vez mais pessoas a recorrer aos bombeiros em situações de emergência. O presidente da Federação dos Bombeiros de Bragança afirma que as corporações do distrito têm registado um aumento do número de emergências e uma quebra no transporte programado. 


Para Diamantino Lopes, os idosos estão a deixar de ir às consultas e a ir ao médico apenas em situações de urgência, para não pagarem o transporte do próprio bolso. “É um mecanismo de reforço que as pessoas utilizam para suprir uma dificuldade. Como não têm o transporte dado directamente pelo Centro de Saúde recorrem a uma estratégia de que obtêm o transporte pago pela via da urgência. Não me quero comprometer com nenhum número, mas já analisámos esses dados e verificámos que aumentou este tipo de transporte e diminuiu muito o transporte de doentes. Isto faz com que o transporte de doentes no distrito tenha diminuído mais de 50 por cento”, afirma o presidente da Federação. 


Diamantino Lopes critica o Governo por ter cortado o apoio para o transporte de doentes e lembra que o que está em causa não é só a sobrevivências das corporações de bombeiros, mas também o acesso da população com menos posses à Saúde. “Na cabeça de alguém isto até não é mau de todo, porque quanto mais morrerem menos despesa vamos ter com o transporte, menos despesa vamos ter com a Saúde e menos despesa vamos ter com as reformas. Não tenho dúvidas disso. O lema dos bombeiros é servir e portanto a nós preocupa-nos a diminuição da receita dos bombeiros e isto é grave, mas por outro lado também temos a certeza de que as populações estão a ser mal servidas e isso também nos preocupa, porque nós quando fazemos um transporte é de qualidade”, atira Diamantino Lopes. 


O presidente da Federação dos Bombeiros de Bragança a acusar o Governo de estar a barrar o acesso à Saúde aos idosos do distrito. 
Fonte: Brigantia

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 15:37

Sexta-feira, 16.03.12

"Descuido" em exercício militar provocou incêndio no Pinhal de Leiria

Mais de um hectare de pinhal foi consumido pelas chamas junto à costa, em Vieira de Leiria, durante um exercício militar que serviu para testar meios de defesa antiaéreos. Responsável pelo exercício foi identificado pela GNR
Um incêndio no Pinhal de Leiria marcou ontem o exercício do exército português, que todos os anos testa a operacionalidade dos meios de defesa antiaéreos em cenário de guerra junto à costa, em Vieira de Leiria, concelho da Marinha Grande.

O fogo ocorreu pelas 12h45, quando os militares testavam o Canhão Bitudo que disparava contra um alvo aéreo, já no final do exercício. Segundo o coronel Sardinha Dias, comandante do Regimento de Artilharia Antiaérea n.o 1 de Queluz, também responsável por aquele exercício, "o incêndio aconteceu porque uma munição tracejante passou no mato, que estava bastante seco".

Fonte: Diário de Leiria

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 15:25

Sexta-feira, 16.03.12

Dominado incêndio em Mosteiro

O incêndio florestal que deflagrou ontem à noite na localidade de Mosteiro, no concelho de Vieira do Minho, foi dominado pelos bombeiros ao início da manhã.
Segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil, o fogo foi dominado por 20 operacionais, pelas 6.47 horas, depois de já ter consumido uma área de mato.

Para esta sexta-feira, os concelhos de Pampilhosa da Serra e Arganil, no distrito de Coimbra, apresentam risco elevado de incêndio, o terceiro mais grave de uma escala de cinco.

Fonte: aBola

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 15:22

Sexta-feira, 16.03.12

“Não perdoo os 79 mil euros que a Câmara nos deve”

António Pinto
(Foto: Nuno André Ferreira)
António Pinto, 58 anos, é presidente da direção dos Bombeiros Voluntários de Castro Daire, há 16 anos. É também vice-presidente dos órgãos da Federação dos Bombeiros do distrito de Viseu. Ao Jornal do Centro, o presidente falou da situação delicada dos bombeiros, da falta de verbas para abastecer os carros, da problemática da seca, das divergências com a autarquia, das dívidas e da situação caótica que pode voltar a acontecer, caso não seja injetado dinheiro na corporação.

Qual é neste momento a situação dos bombeiros?
Neste momento, em termos de combustíveis, os bombeiros pagaram a verba ao fornecedor e, para já, o problema está ultrapassado, de futuro não sei. Ainda hoje (segunda-feira, dia 12) tivemos cinco incêndios florestais mas trabalhámos normalmente.

Há risco de a situação voltar a piorar?
Não somos donos do tempo e não conseguimos controlá-lo. Mas, se estas temperaturas se mantiverem prevejo que dentro de poucos dias as coisas voltem a piorar, se a temperatura baixar, com certeza que tudo será melhor. Este “verão” não tem ajudado. Tenho, neste momento, um plafom de 40 mil euros, mas para se gastarem três ou quatro mil euros num dia não é preciso grande coisa, bastam três fogos de 24 horas.

A seca veio prejudicar?
Se veio. Para se ter uma ideia, houve mais incêndios entre o dia 1 de janeiro e 28 de fevereiro, do que na época alta de fogos florestais do ano passado. E, se continuar assim não sei como irá acabar.

O combustível, ou a falta dele, é o único problema ou há outros?
A nível de corpo de bombeiros posso afirmar que tenho os melhores do mundo, não só porque sou presidente, mas a verdade é que em termos de recursos humanos estamos muito bem servidos. A parte económica é sem dúvida a mais complicada. A Unidade Local de Formação de Parada é que também veio complicar ainda mais a situação. A obra custou 130 mil euros e o município comprometeu-se a pagar. Fez o projeto e adiantou a fase inicial mas, em ano de eleições, mudou o presidente e como diz o ditado: mudam-se os tempos, mudam-se as vontades…Conclusão, os bombeiros levaram um arrombo de 130 mil euros, entretanto a empresa, que fez grande parte da obra, colocou-nos um processo em tribunal e durante quatro meses penhorou-nos todos os subsídios, o que nos deixou de pés e mãos atados. Nós vivemos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), da Administração Regional de Saúde (ARS) Centro, dos hospitais e do subsídio camarário. Quando nos cortam esse dinheiro não há nada a fazer. Em 2009, a Câmara atribuiu-nos 12 mil euros quando normalmente seriam 75 mil. Agora, há uma divergência entre os bombeiros e a autarquia. Eu já expliquei ao presidente, que diz que não nos deve nada, que não teve nada. O que se passa é que nem a antiga nem o atual presidente sabem dos papéis…

Quanto é que a Câmara deve aos bombeiros de Castro Daire?
Setenta e nove mil euros. 63 mil do subsídio e o restante referente ao período de transição de presidentes. O atual presidente tem uma pasta com os documentos, mas há papeis que desapareceram, nomeadamente da nossa contabilidade. Inicialmente estava com vontade de pagar ainda mais quando no ano passado deu 75 mil euros.

Os 3 mil euros que a Câmara adiantou serão descontados nos 79 mil euros?
Não. Apesar de não ter percebido o ofício que o presidente enviou, porque não ser esclarecedor se é um subsídio ou um subsídio extraordinário…

Tem receio que o presidente da Câmara peça esta verba aos Bombeiros?
Ou a peça ou a desconte, como aliás já o fez. Há dois anos descontou.

Pode dizer-se que, perante a situação, há desconforto entre os bombeiros e autarquia de Castro Daire?
Sim. A verdade é que é muito chato quando eu peço, por favor, uma verba de três mil euros ao presidente da Câmara e ele responde nos órgãos de comunicação social que não é preciso alarido porque vai resolver a situação no imediato, e só passadas duas semanas é que os bombeiros têm o dinheiro. Quem arranjou o alarido foi ele e não sei o porquê. Eu não entendo e fico triste, quando o presidente da minha terra, em declarações a uma rádio regional, diz porque é que se apagam fogos com água e espumífero. Isso cria um grande mal-estar. É lamentável que não saiba disso e ainda critique, os bombeiros indignaram-se porque o presidente da Câmara não sabe, não pergunta e manda umas papaias para o ar. Ele preocupa-se com uma calçada que diz que os bombeiros estragaram e eu pergunto, será que os bombeiros têm que andar com todo o jeitinho para não estragar a calçada? Eu acho é que a calçada estava mal construída porque deveria aguentar, os bombeiros não podem estar com cuidado com as agulhetas e com a água para não danificar a calçada, porque não é uma prioridade em relação às pessoas.

A população está em risco?
Neste momento não. Delineámos uma estratégia e chagámos à conclusão que só temos uma hipótese. Sair para a rua e pedir, já que as juntas de freguesia foram tão solidárias connosco perante este desencontro entre a direção e a autarquia, vamos sair à rua e contactar com os presidentes de junta. Vamos começar em Alva, explicar o porquê de estarmos lá e vamos pedir de casa em casa.

É mais fácil resolver esta questão com as Juntas?
Sim, com a autarquia não vamos a lado nenhum, porque o presidente já disse que não dá um cêntimo e que não deve nada. Só assim temos hipótese de nos salvar porque as juntas mostraram muita recetividade, algumas até querem pagar o combustível. O presidente da Junta de Moledo disponibilizou-se para, caso houvesse algum sinistro naquela zona, assegurar todas as despesas. Foi um exemplo seguido por todas as outras freguesias.

Qual o valor das dívidas dos bombeiros?
Cerca de 280 mil euros, contra 142 mil euros que nos devem a nós.

Quem vos deve e que montante?
A Câmara 79 mil euros. Depois, por exemplo, a ARS cerca de 10 mil euros. O INEM, cerca de 14 mil. Há hospitais a dever entre três a cinco mil e outros particulares. Se formos fazer um diferencial, verifica-se que há um montante de cerca de 140 mil euros, que corresponde ao que foi empregue na Unidade Local de Formação. Pagámos à firma e ficámos com esta despesa. Este dinheiro da Câmara, se nos tem sido pago, mesmo não sendo no mandato do atual presidente, apesar de o termos posto ocorrente da situação quando tomou posse, num ofício enviado no dia 17/11/2009, a nossa situação financeira seria mais saudável.

Mas as contas não correspondem às da autarquia?
Não sei. O que eu sei é que, em declarações à imprensa, o presidente da Câmara insinuou que eu não sabia gerir os bombeiros e isso magoa-me porque eu tenho feito das tripas coração por esta instituição. Os bombeiros estão sempre prontos, só não estão quando não têm dinheiro e a Câmara tem responsabilidades nisso.

Já algum bombeiro injetou dinheiro próprio para resolver este problema da falta de combustíveis?
Os bombeiros não, porque não têm nenhuma obrigação de o fazer, mas eu já, e muito. Cerca de 50 mil euros. Neste momento, a associação deve-me 6.731 mil euros.

Em 2008, o presidente ameaçou que os bombeiros poderiam combater fogos de táxi, se não recebessem o Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios (VLCI), que tinha sido prometido. Passados quatro anos parece que nada mudou…
Parece que não. Na altura não me restavam alternativas. E o mais grave é que ainda hoje estou à espera do VLCI. O de Castro Daire continua na lista de espera. A cada Governo que assume o poder, envio uma carta ao ministro da Administração Interna para relembrar esta questão. Até já propus que me dessem o dinheiro da viatura. A minha associação tem de receber um VLCI, eu não perdoo isso, tal como os 79 mil euros que a Câmara nos deve.

O apoio demonstrado pela Federação dos Bombeiros do Distrito de Viseu foi importante?
Foi muito importante. Todos nós sentimos essa força vinda da Liga dos Bombeiros Portugueses e da Federação. A Federação disse que nos ajudava, se tivesse dinheiro, mas também não tem.

A Federação chegou mesmo a dizer que a situação vivida pelos bombeiros, e de uma forma geral, é o reflexo das sucessivas más políticas governamentais. Concorda?
Sem dúvida. Enquanto não se reformular o plano de apoio aos corpos de bombeiros não há possibilidade. Há uma discrepância enorme entre verbas atribuídas a diferentes associações do país. Umas recebem muito, outras nada. Quando o Plano Programa Corporação entrou em vigor, em 2008, as verbas foram distribuídas de acordo com o número de funcionários. Como Castro Daire tinha poucos, na altura, ficou a receber 2.262 mil euros, com a promessa de que, no ano seguinte, iria ser revisto, caso tivesse mais gente. A associação de Guimarães recebe 40 mil euros por mês. Este princípio tem de ser urgentemente revisto porque a situação atual não é igual a 2008.

O Ministério da Administração Interna está sensível aos problemas de Casto Daire?
Disseram que iriam tentar resolver a situação e pouco mais. Mas há muitas outras questões sem explicação. Eu pergunto, porque é que não nos atribuem alertas amarelos? Por exemplo, um dia como o de hoje, era considerado, há três anos atrás, como alerta amarelo e era pago. E agora não, colocam azul escuro no sítio da internet da Proteção Civil. Hoje, com a temperatura que está e com o número de incêndios, teria de ser colocado alerta amarelo, mas eles fogem a isto. Eu sei que não há dinheiro mas para estas problemáticas tem de haver dinheiro. Ouvi o Ministro dizer que está a preparar a época de fogos florestais para este ano e eu pergunto e não está preocupado com aqueles que já estão a decorrer? Quem é que me vai pagar os cerca de 15 mil euros que já gastámos desde janeiro? Tem de ser forçosamente a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC). Eles têm de arranjar verbas para isso. Refeições, mangueiras e outras despesas, quem paga? De verão eu sei que pagam e quando há alertas amarelos também, mas agora, quem paga?

Se o tempo quente e os fogos continuarem e o Ministério não disponibilizar verbas, o que poderá acontecer?
Podemos voltar à estaca zero. Ou alguém injeta dinheiro, a Câmara, um particular, ou então vamos até onde podermos ir. Isto é, até os depósitos ficarem vazios. Se isto continuar, a primeira medida que tomo é dizer ao comandante que pare o combate a fogos florestais, apesar de o transporte urgente de doentes também poder parar. Se não houver combustíveis nada poderemos fazer.


por Marcos Rebelo
fonte: Jornal do Centro

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 15:17

Sexta-feira, 16.03.12

Boticas – Fernando Queiroga vai liderar Federação Distrital de Bombeiros

Fernando Queiroga
O vice-presidente da Câmara Municipal de Boticas e actual dirigente dos soldados da paz do concelho, Fernando Queiroga, é candidato único à presidência da Federação Distrital de Bombeiros de Vila Real, que reúne 26 associações de voluntários. Eleições decorrem no próximo dia 26 de Março.

Já foi bombeiro e aceitou o desafio por conhecimento da causa e “gosto pessoal”. Fernando Queiroga, vice-presidente da Câmara Municipal de Boticas e actual presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do concelho, é candidato único à presidência da Federação Distrital de Bombeiros de Vila Real, cujas eleições irão realizar-se no próximo dia 26 de Março, em Vidago.

Face à intenção expressa de Alfredo Almeida em não se recandidatar ao cargo após o exercício de três mandatos, Fernando Queiroga, que é também responsável pela Protecção Civil do concelho de Boticas, foi incentivado a avançar com uma lista, que tem como característica a abrangência e representação das 26 corporações do distrito, desde o Barroso ao Alto Douro. Na vice-presidência da Federação, estará o comandante dos Bombeiros de Murça, Joaquim Teixeira.

“É um grande desafio porque os bombeiros estão a passar por um mau bocado”, admite Fernando Queiroga, convicto que a experiência nos Bombeiros de Boticas e o conhecimento do terreno o ajudarão a desempenhar as novas funções. Como objectivo primordial da Federação Distrital, o responsável destaca a concertação de posições relativas aos interesses dos bombeiros de modo a fazer chegar as suas reivindicações à Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e ao Governo. Nas eleições para a presidência da LBP, Fernando Queiroga apoiou a candidatura de Jaime Soares, que viria a ser eleito, e cujo contacto facilitado poderá ser uma “mais valia para as associações do distrito”.

Voz activa e mais subsídios na lista de prioridades

Na lista de prioridades de Fernando Queiroga, está a garantia dos mesmos direitos a todas as associações e um meio para que sejam ouvidas pelas entidades decisoras. “A minha prioridade será que as associações do distrito de Vila Real tenham uma voz activa. […] Na tomada de decisões do Governo relativas aos bombeiros, que tudo seja equacionado para que sejam atendidas as necessidades básicas das corporações”, avançou o futuro líder da Federação Distrital.

Contudo, Fernando Queiroga não espera facilidades. Em cima da mesa, estarão questões como os subsídios, “insuficientes” para garantir a sustentabilidade da actividade dos soldados da paz – agora agravada pelos gastos com a época antecipada e anormal de incêndios que não foi contemplada com nenhuma verba extraordinária –, bem como o decréscimo do transporte de doentes não urgentes devido ao corte nas compartições aos utentes. Sobre esta matéria, cujo novo acordo com o Ministério da Saúde deverá ser alcançado esta sexta-feira, Fernando Queiroga nota que “o próprio Ministério exigiu-nos o apetrechamento das ambulâncias e, de uma hora para a outra, esquece tudo o que está feito e vai para novas modalidades, como o transporte por particulares”. Sem adiantar nomes, o responsável aponta que “há associações no distrito a passar por dificuldades severas. Já despediram pessoas e estão na iminência de fechar portas”.

De resto, ao retirar os “poucos benefícios que os bombeiros tinham”, como a isenção das taxas moderadoras, torna-se mais difícil incentivar o voluntariado para a próxima época de incêndios florestais, confessa o futuro líder da Federação, acrescentando que “é um trabalho árduo que se me depara pela frente porque já tenho conhecimento [destes problemas] sem ainda ter auscultado as associações todas”. Do legado da direcção anterior, Fernando Queiroga afirma que “se não fez mais, foi porque foi humanamente impossível. A herança vai ser pesada porque fizeram um excelente trabalho e espero estar ao nível dos anteriores colegas”.

por Sandra Pereira
fonte: Diário Actual

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 15:11

Sexta-feira, 16.03.12

Liga dos Bombeiros e Ministério da Saúde assinam hoje acordo

A Liga dos Bombeiros e o Ministério da Saúde assinam hoje um acordo que deverá pôr fim ao diferendo que as duas entidades vinham mantendo, nomeadamente sobre o transporte de doentes.

No final da última reunião com elementos do Ministério de Paulo Macedo, Jaime Marta Soares, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, disse à agência Lusa que 80 por cento das questões ficaram acordadas.

O pacote que esteve em negociações incluiu uma dívida do Ministério da Saúde, que os bombeiros dizem ser superior as 20 milhões de euros, situação que está a tornar-se insustentável para muitas associações de voluntários e a quebra no transporte de doentes que fez decrescer bastante as receitas naquelas instituições de socorro. 
 
Durante o processo negocial, os bombeiros chamaram a atenção para a "degradação progressiva da sustentabilidade económica de cada vez maior número de associações de bombeiros voluntários, motivada pela quebra de receitas proveniente desse tipo de transporte"
 
 
fonte: CM

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 15:11

Sexta-feira, 16.03.12

Valpaços – Bombeiros voluntários dizem que população está em risco

Paz parece ser um ingrediente que não há entre os “soldados da paz” valpacenses e a comissão administrativa que, actualmente, gere a instituição. Os bombeiros voluntários afirmam até que “a população tem em risco o socorro” que seja prestado pelos mesmos. A Comissão Administrativa discorda.

“A população de Valpaços tem em risco qualquer tipo de socorro que seja prestado pelos bombeiros voluntários”. É esta a tese que motiva uma carta à qual A Voz de Chaves teve acesso, cujas razões que a motivaram também já foram dadas a conhecer à Câmara Municipal de Valpaços, na pessoa do autarca Francisco Tavares, assinada por mais de trinta bombeiros voluntários. Razões essas que também já terão sido demonstradas em reuniões com a comissão administrativa, alegadamente por esta se “intrometer nas decisões de comando, ou seja nas funções operacionais, que não se devem confundir com funções directivas”. Alguns bombeiros voluntários vão mais longe e afirmaram que não efectuariam “qualquer tipo de socorro enquanto aquela comissão ocupar cargos de órgãos sociais”.

Os mentores da referida carta, com a qual querem dar a conhecer à população valpacense o estado crítico das relações internas da instituição, esclarecem com alguns exemplos. “Todos puderam ver uma formatura com cinco bombeiros na inauguração de uma viatura (no passado mês de Fevereiro), mas mais grave ainda é que tem havido vários incêndios nos últimos meses e nenhum voluntário comparece para fazer serviço. Quase todos os dias os bombeiros são chamados a intervir, toca a sirene três ou quatro vezes por semana e não aparece um único voluntário”, esclareceram.

Além dos funcionários da corporação, pouco mais de uma dezena, que garantem serviços de transporte de doentes, na central e secretariado, entre outros, estão afectos àquela instituição cerca de quarenta bombeiros voluntários, que são chamados quando há serviços fora do habitual e não existe pessoal suficiente, sejam acidentes, incêndios, entre outras. Aqui, alguns bombeiros voluntários dizem que o socorro não está assegurado e por isso, através de carta, apelam “aos valpacenses que para bem da associação e da população, porque o socorro depende muito dos voluntários, tomem uma atitude, afim de impedirem que uma desgraça possa vir a acontecer e tomem as rédeas daquela associação, sem os elementos da actual comissão administrativa”.

António Cruz é actualmente o comandante interino dos bombeiros valpacenses. Sobre o assunto remeteu as questões para o passado: “existiram alguns problemas entre a comissão, comando e corpo activo, mas já estão ultrapassados”.

“Nunca interferi no comando”

Contactado pel’ A Voz de Chaves, Leonardo Batista, que é também o presidente da comissão administrativa que gere o Grupo Desportivo de Valpaços e presidente da Junta de Freguesia de Sanfins, referiu que as declarações feitas pelo grupo de voluntários são falsas. “É mentira. São pessoas que dizem essas coisas para destabilizar. Simplesmente havia e houve situações inadmissíveis com que não podíamos compactuar”, explicou, enumerando algumas: “não podemos admitir que um funcionário se ausente do país para ir para as vindimas e não avise a direcção, não podemos permitir que o bar que funcione nos bombeiros pague menos de renda (100 euros) do que a luz que gasta, que é suportada pela instituição e mandei colocar lá um contador, não podemos permitir que haja gente a fazer horas sem passar recibo, entre outras coisas”.

Por, alegadamente, pôr travão ao tipo de situações mencionadas, Leonardo Batista assumiu que conseguiu um equilíbrio nas contas da instituição valpacense. “O valor das nossas dívidas é mais ou menos igual ao valor daquilo que nos devem. Esta instituição pode e deve ser gerida de forma sustentável e com o apoio que temos tido da parte da câmara conseguimos fazê-lo”.

Sobre a alegada interferência nas decisões do comando, o dirigente afiança que não é verdade. “Nunca interferi no comando. Tenho exercido a gestão do que me compete e não é verdade que interferimos. No início achámos que algumas pessoas tentavam mandar ou influenciar o comandante e não o permitimos. Tentamos é trabalhar em conjunto para que possamos levar a instituição a bom porto. O comandante é uma excelente pessoa, mas tem limitações, como todos nós, e tentamos ajudá-lo”.

Relativamente à ideia da falta de apoio e não comparência para serviços dos bombeiros voluntários, o presidente da actual comissão administrativa do Corpo de Salvação Pública de Valpaços fala de “profetas da desgraça”, “pessoas que querem destabilizar e se servem dos bombeiros para tentar defender apenas interesses pessoais”. Leonardo Batista vai mais longe e afirma que “é mentira que ainda há dias ocorreu um incêndio e nenhum voluntário apareceu. Existem é pessoas que querem boicotar aquilo que fazemos, como aconteceu no nosso aniversário”.

Novo acto eleitoral irá ser marcado em breve

Telmo Moreira é o presidente da assembleia e confirmou Á Voz de Chaves que já tem em seu poder uma lista candidata à direcção da corporação valpacense e por isso irá marcar em breve novo acto eleitoral.
Sobre os “alegados conflitos” no seio da instituição, Telmo Moreira declarou que “se se ultrapassou a crise financeira mais depressa se ultrapassa uma crise no comando”. O presidente da assembleia quis, contudo, enaltecer o trabalho da comissão administrativa liderada por Leonardo Batista: “é uma pessoa extraordinária, que pegou nos bombeiros quando não havia quem pegasse porque não havia dinheiro para nada. Equilibrou financeiramente a instituição por isso é um trabalho louvável e é justo que se realce porque é uma referência positiva”.

Telmo Moreira declarou mesmo que a actual comissão administrativa “salvou os bombeiros financeiramente” e que para tal contribuiu o apoio da autarquia. “A câmara tem ajudado e o presidente da câmara tem- se mostrado preocupado com a situação, o que é preciso valorizar e enaltecer”, culminou.
Sobre a possibilidade de encabeçar uma lista candidata à direcção dos soldados da paz, Leonardo Batista afirmou que não quer fazê-lo. “Só se for obrigado. Há quem queira que eu me candidate, mas prefiro apoiar uma lista”. O dirigente referiu ainda que tem conhecimento da lista candidata e avançou que é composta por “pessoas que têm interesses pessoais naquela casa, pessoas que por lá já passaram e pessoas que devem ter sido enganadas. Aquela casa vai recuar e voltar ao passado”.

por Cátia Mata
fonte: Diário Actual

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 15:09

Sexta-feira, 16.03.12

Chaves – Mulher morre após falta de socorro adequado

Uma mulher morreu no passado fim-de-semana, na cidade flaviense. Com sintomas de ataque cardíaco, o caso gerou polémica porque demorou duas horas a ter uma resposta adequada e foi tarde demais.

No passado sábado, cerca das 19 horas, Maria de Lurdes, mais conhecida por D. Quinhas, de 79 anos sentiu-se mal numa rua do centro histórico da cidade flaviense, onde residia. Com sintomas de um ataque cardíaco, foi inicialmente referenciada para o Hospital de Chaves, que alegadamente terá recusado a emergência por não dispor de serviço de cardiologia, encerrado no passado mês de Janeiro.

Ao que conseguimos apurar, o INEM terá ido buscar a senhora, depois o médico ligou para o INEM e disseram para ir para Vila Real, porque Chaves não tinha cardiologia. O INEM terá ligado para Vila Real, mas a resposta ao socorro da vítima terá sido que não poderiam aceitar a doente por falta de vagas.

A vítima terá sido então transportada para o Hospital de Chaves, onde foi observada por um médico e ficou claro que se tratava de um enfarte e teria de ser transportada com urgência para Vila Real.

Só nessa altura foi chamado o INEM e veio o helicóptero, mas a senhora já teria falecido. Tinham decorrido quase duas horas desde o primeiro alerta para o Instituto Nacional de Emergência Médica.

O Hospital de Chaves integra o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, que tem a denominada Via Verde Coronária. A administração do Centro Hospitalar já fez saber que foi aberto um inquérito de averiguação, escusando-se a prestar mais esclarecimentos.

Autarca flaviense aponta responsabilidades

O presidente da Câmara Municipal de Chaves, João Batista, considera que devem ser assacadas responsabilidades a quem optou pelo encerramento do serviço de cardiologia no Hospital da cidade.

O autarca alega que os responsáveis “foram alertados” e “é evidente que quando se toma uma decisão se deve precaver as consequências possíveis dessa decisão. Infelizmente, verificámos a razão dos protestos e das posições que foram tomadas no sentido de que a unidade de Chaves possa responder em situações desta natureza e desta urgência”.

Fonte: @ctual

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tags:

por Diário de um Bombeiro às 15:07

Sexta-feira, 16.03.12

Mensagem do Presidente da A. H. Bombeiros Voluntários de Torre de Dona Chama

Hoje dia 16 de Março 2012 a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Torre de Dona chama, celebra mais um aniversário e já lá vão 34 anos de existência. Enquanto Presidente da Direcção não poderia deixar passar este dia sem dar os parabéns a esta grandiosa Instituição e a todos que a ajudam no dia a dia a ser cada vez mais respeitada e digna na execução do seu propósito que é ajudar: no combate aos incêndios, no socorro, em actividades cuturais e recreativas e no desporto.
 
Esta Associação, dado a situação económica em que o país se encontra, necessita mais do que nunca toda ajuda do comando, bombeiros, orgãos sociais e sócios para continuar a desenvolver a sua actividade e sei que vamos conseguir ultrapassar esta situação como o fizemos até agora com maior ou menor sacrificio para que os Bombeiros da Torre continuem a ser uma instituição cada vez mais presente na resolução dos problemas com que nos vamos deparando quer na nossa área de influência quer fora dela.
 
Queria deixar um agradecimento á administração do Blogue e a todos os seguidores do Blogue e do Facebook pelas vossas opiniões e fazerem destas ferramentas um meio para dar a conhecer esta Associação de Bombeiros, que é de todos.
 
Muitos parabéns, mais uma vez, á Associação e muitos anos de vida são os votos dos órgãos sociais.
Cumprimentos,

Paulo Miguel
Presidente da Direcção da AHBV Torre de Dona chama.
 
Blogue Parceiro: CB Torre D. Chama

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 15:07

Sexta-feira, 16.03.12

Fogo em Mosteiro, distrito de Braga, dominado pelos bombeiros

Um incêndio na localidade de Mosteiro, Vieira do Minho, distrito de Braga, que deflagrou na passada quinta-feira às 23h40, foi esta sexta-feira dominado às 06h47 pelos bombeiros, informou a Autoridade Nacional de Protecção Civil, na sua página de Internet.

O fogo, que consumiu uma área de mato, chegou a ter duas frentes activas, mas acabou por ser controlado ao início da manhã depois de ter sido combatido por 20 bombeiros, apoiados por oito viaturas.

Desde as 00h00 desta sexta-feira, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) registou oito incêndios, apesar da chuva que assolou alguns pontos do país.

Na passada quarta-feira foram contabilizados 186 incêndios, combatidos por 1.492 elementos, apoiados por 415 veículos.

Os concelhos de Pampilhosa da Serra e Arganil, no distrito de Coimbra, apresentam esta sexta-feira risco elevado de incêndio, o terceiro mais grave de uma escala de cinco, informou o Instituto de Meteorologia (IM).

O risco de incêndio, determinado pelo IM, engloba cinco níveis, variando entre "reduzido" e "máximo". O seu cálculo é feito com base nos valores, observados às 13:00, da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.

O alerta azul de incêndios florestais devido às previsões de tempo seco, com condições favoráveis à propagação de fogos, activado pela Protecção Civil mantém-se para os distritos de Santarém, Leiria, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Viseu, Aveiro, Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança.

Segundo a ANPC, o nível azul, o estado de alerta mais baixo de uma escala de quatro do sistema de operações e socorro prolonga-se até às 20h00 do dia 20 de Março.Face às previsões meteorológicas, a ANPC refere que é proibido fazer queimadas ou fogueiras, lançamento de foguetes e fumar ou fazer lume de qualquer tipo nos espaços florestais e vias que os circundem.
 
 
fonte: CM

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 11:46

Sexta-feira, 16.03.12

Meia Centena de Bombeiros no Combate às Chamas em Santa Ovaia

Cinco corporações de bombeiros e um helicóptero combateram hoje aquele que é considerado o maior incêndio de 2012 no concelho de Oliveira do Hospital.

Uma queimada terá estado na origem do incêndio que às 11h50 de hoje deflagrou na Quinta dos Cortinhais, freguesia de Santa Ovaia, e que chegou a estar próximo de algumas habitações não chegando porém a constituir situação de risco.

O incêndio já considerado como o maior de 2012 foi combatido por 52 bombeiros de cinco corporações – Oliveira do Hospital, Tábua, Vila Nova de Oliveirinha, Lagares da Beira e Coja – com o apoio do helicóptero da Autoridade Nacional de Proteção Civil estacionado em Santa Comba Dão. No local esteve também o responsável pelo gabinete técnico florestal e o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital.

O fogo que deixou a freguesia de Santa Ovaia e arredores coberta de fumo e sem vista sobre o horizonte, chegando a recrear o típico cenário dos incêndios de verão, foi dado como controlado a meio da tarde, procedendo-se nesta altura à operação de rescaldo.

Ainda que seja o maior em área ardida, rondando entre os quatro e os cinco hectares, o fogo que deflagrou ao final da manhã não foi o primeiro ocorrido no concelho, ainda em pleno inverno.

“Tem acontecido quase todos os dias”, referiu há instantes o comandante dos bombeiros voluntários de Oliveira do Hospital, contando que a maior parte dos focos de incêndio registados têm resultado de queimas ou queimadas.

Uma situação que preocupa o comandante Emídio Camacho que disse já ter alertado a Câmara Municipal para a necessidade de realização de sessões de sensibilização no sentido de alertar a população para o perigo de realização de queimas e queimadas, quando se assistem a temperaturas quase de verão.

“A lei permite queimas e queimadas nesta época do ano, mas também condiciona a sua realização quando as temperaturas são elevadas”, explicou.

Hoje, o trabalho dos bombeiros não se fica, porém, pelo combate ao incêndio de Santa Ovaia. Há instantes a sirene da corporação voltou a soar e, por esta altura, os bombeiros enfrentam as chamas numa zona de pinhal do Senhor das Almas, freguesia de Nogueira do Cravo.
 
 
fonte: Correio da Beira Serra

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 11:45

Sexta-feira, 16.03.12

Aeronaves transferidas da EMA para a Protecção Civil

Supervisão mantém-se no INAC

 O Ministério da Administração Interna esclareceu que os meios aéreos da EMA vão ser transferidos para a Autoridade Nacional de Protecção Civil, no processo de liquidação da empresa, mantendo o Instituto Nacional de Aviação Civil a supervisão das aeronaves, noticia a Lusa.

Numa resposta à pergunta do grupo parlamentar Ecologista «Os Verdes», o Ministério da Administração Interna (MAI) refere que os meios próprios da Empresa de Meios Aéreos (EMA), em especial a respetiva operação e manutenção, se encontram sob supervisão do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), entidade competente para o efeito, que «assegura a respetiva aeronavegabilidade permanente através das ações de controlo, inspeção e fiscalização necessárias».

Esta competência, adianta o MAI, vai manter-se depois da extinção da EMA, assegurando desta forma a aeronavegabilidade dos meios aéreos.

O MAI reafirma que a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) vai assumir as competências da gestão dos meios aéreos atribuídos atualmente à EMA, mas não especifica quando é que o processo de liquidação da empresa vai ficar concluído.

Na resposta, o Ministério diz igualmente que, no âmbito do processo de liquidação, o MAI «tomará as opções concretas de execução da decisão política tomada, quer quanto aos trabalhadores da EMA, quer quanto aos meios aéreos próprios».

A EMA ainda vai ser este ano responsável pela contratação dos 44 meios aéreos de combate a incêndios florestais para época mais crítica, segundo a resolução aprovada no mês passado em Conselho de Ministros.

O MAI salienta ainda que o Governo não prevê qualquer «perturbação na operacionalidade» do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR na sua ação de combate aos incêndios florestais.

fonte: tvi24

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tags:

por Diário de um Bombeiro às 07:20

Sexta-feira, 16.03.12

POSIT NACIONAL 16/03/2012


Fonte: Página ANPC

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tags:

por Diário de um Bombeiro às 04:25

Sexta-feira, 16.03.12

Dois fogos em curso em Portugal às 20h20

Dois incêndios estavam nesta quinta-feira em curso pelas 20h20, um no distrito de Bragança e outro no de Vila Real, de acordo com a página da Protecção Civil.

Em Ervedosa, concelho de Vinhais (distrito de Bragança), deflagrou um incêndio às 16h05, que prosseguia mais de quatro depois, com uma frente activa. No local, estavam 23 bombeiros e cinco veículos operacionais.

Na localidade de Fafião, no Parque Nacional Peneda Gerês, concelho de Montalegre (distrito de Vila Real), o incêndio que deflagrou às 14h00 foi dado como dominado às 19h54, estando ainda no local 39 bombeiros e dez viaturas.

Um outro incêndio, em Areal do Pereira, também no concelho de Montalegre, foi dado como dominado às 18h42, cerca de sete horas depois de as chamas terem deflagrado.

Segundo a Protecção Civil, ocorreram desde a meia-noite de hoje 148 fogos e estavam, pelas 20h20, dez incêndios em curso em Portugal Continental.

Fonte: CM

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 01:38

Sexta-feira, 16.03.12

Corpo retirado do interior de automóvel submerso no Tâmega

Os bombeiros do Marco de Canaveses resgataram hoje do Tâmega o corpo de um homem, aparentando 50 anos, cuja viatura caiu ao rio, próximo da ponte de Canaveses.

Rui Vasconcelos, segundo comandante da corporação, disse à Lusa que o corpo foi retirado, cerca das 18h20, por mergulhadores quando ainda se encontrava no interior do automóvel, submerso no rio Tâmega, a cerca de 10 metros de um dos pilares da ponte.

As operações de resgate foram realizadas por mergulhadores dos bombeiros de Cete e de Valongo.

O responsável dos bombeiros do Marco de Canaveses disse não ter explicação para o sucedido, explicando que o automóvel terá caído ao rio a partir de uma estrada secundária, na margem direita, que dá acesso a um cais de embarcações de recreio.

«Não há sinais de quaisquer travagens», afirmou à Lusa.

O alarme para a submersão do automóvel foi dado aos bombeiros, pouco depois do meio-dia, por testemunhas oculares.

A GNR local tomou conta da ocorrência.

Fonte: Lusa/SOL

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 01:33


Mais sobre mim

foto do autor


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Março 2012

D S T Q Q S S
123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031




Tags

mais tags