Quarta-feira, 29.02.12
Os Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António terão que reduzir a sua despesa em 22 por cento até 2014 se quiserem continuar a receber, da Câmara Municipal, a denominada Taxa Municipal de Proteção Civil, que está a ser cobrada à população junto com a fatura da água (1 euro por cada contador), desde o passado dia 1 de janeiro.
De acordo com o protocolo estabelecido entre a autarquia vila-realense e os Bombeiros Voluntários daquela cidade, aquela corporação "deverá seguir todas as boas práticas de gestão tendo como metas a promoção de uma política de redução de despesas e de reforço organizacional, tendo como horizonte a redução da despesa total em 15% para o ano de 2012, de 5% para o ano de 2013 e de 2% para o ano de 2014, sem que isso implique a redução injustificada dos recursos humanos".
O protocolo estabelece, ainda, que os Bombeiros têm que "dar sequência efetiva" ao relatório de conclusões e recomendações da auditoria realizada àquela instituição em setembro de 2010. Os Bombeiros ficam também obrigados a apresentar o seu relatório e contas anual à Câmara Municipal, que fará, ainda, um acompanhamento trimestral da execução orçamental.
Em relação ao valor que está a ser cobrado à população, 76 por cento vai diretamente para os Bombeiros Voluntários de VRSA como subsídio à manutenção da operacionalidade, transporte especial (vila-realenses que frequentam a Fundação Irene Rolo), Grupo de 1.ª Intervenção, prevenção nos eventos municipais e transporte de doentes. Os restantes 24 por cento serão distribuídos pela Proteção Civil (18%), viaturas de apoio aos serviços de Proteção Civil (4%) e seguros para a Associação Nacional de Municípios Portugueses (2%).
Primeiro município do país a implementar a taxa
Recorde-se que Vila Real de Santo António foi o primeiro município do país a implementar a denominada Taxa Municipal de Proteção Civil, que visa apoiar os Bombeiros locais.
"Esta taxa está legislada, sei que alguns municípios chegaram a debater o assunto, mas mais ninguém teve coragem de a implementar", frisou o presidente da Câmara Municipal de VRSA, Luís Gomes.
Em declarações ao Jornal do Algarve, o autarca recordou que a Câmara teve que fazer "grandes cortes" nos subsídios concedidos aos clubes e associações do concelho, mas sublinhou que "não se pode reduzir nestes casos, porque os Bombeiros desenvolvem um serviço público". Assim, e numa altura em que a receita da autarquia caiu 50 por cento, Luís Gomes explicou que "é preciso encontrar formas de apoiar entidades que têm um papel importante na sociedade, como é o caso dos Bombeiros".
José Neto, presidente direção dos Bombeiros Voluntários de VRSA explicou à nossa reportagem que a questão financeira daquela corporação "é um problema que já se arrasta há algum tempo". O dirigente diz que o problema "não ficará resolvido por aqui" e que este apoio "não é o suficiente", mas reconhece que "é uma grande ajuda".
"É mais um passo para tentar manter em pé esta casa. O que está em causa são os interesses da população que servimos. E não o podemos fazer sem meios. Os tempos são difíceis, estamos a tentar levar o barco para a frente e não vamos desistir", garantiu José Neto.
Quem também aplaudiu a medida implementada pela autarquia vila-realense foi o presidente da Federação dos Bombeiros do Algarve. Teodósio Carrilho considera que aquela taxa municipal é "um passo de gigante na relação entre os Bombeiros e o poder local" e "a melhor forma para salvaguardar a sobrevivência dos Bombeiros portugueses".
O dirigente admitiu que no passado "foram cometidos erros na gestão das corporações de Bombeiros" e defendeu que a medida lançada em Vila Real de Santo António deveria ser implementada nos restantes municípios da região.
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por Diário de um Bombeiro às 22:58
Quarta-feira, 29.02.12
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) revelou hoje que o Ministério da Saúde (MS) deve às corporações cerca de 20 milhões de euros no sector de transportes de doentes.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da LBP, Jaime Marta Soares, adiantou que foi feito um levantamento das dívidas do Ministério da Saúde aos bombeiros, situando-se a dívida em cerca de 20 milhões de euros e é oriunda das administrações regionais de saúde e dos hospitais locais e centrais.
Segundo o responsável, a dívida está relacionada com o transporte de doentes, horas de esperas dos bombeiros nos hospitais e utilização de oxigénio.
Se estas dívidas fossem pagas, permitiria que algumas corporações de bombeiros se preparassem para as “alterações radicais” que o Ministério da Saúde quer introduzir no transporte de doentes não urgentes, sublinhou.
O grupo de trabalho, do qual faz parte a LBP, criado pelo MS para analisar e apresentar proposta para o novo regulamento do transporte não urgente de doentes teve hoje mais uma reunião, tendo os bombeiros saído desagradados.
A LBP manifestou-se contra a proposta que contempla a possibilidade das viaturas ligeiras serem autorizadas a fazer o transporte não urgente de doentes.
“Os bombeiros não estão preparados para fazer transporte tipo terceiro mundo”, disse Jaime Soares, acrescentando que com as novas regras os médicos vão deixar de passar credenciais para os doentes serem transportados em ambulâncias.
Esta possibilidade vai condicionar a possibilidade da assinatura do acordo por parte da LBP, que não se identifica com “este tipo de transporte sem o mínimo de qualidade” para os utentes.
Jaime Soares disse também que ficam “aquém das expetativas” outras propostas apresentadas, como preço de quilómetro, oxigénio, horas de espera e taxas de saída.
A LBP vai solicitar hoje um encontro urgente ao secretário de Estado da Saúde e depois reunir com as federações distritais de bombeiros para ser tomada uma posição.
Jaime Soares promete que os bombeiros “não vão ficar calados”.
A agência Lusa contactou o MS, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.
Fonte: Noticias do Centro
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por Diário de um Bombeiro às 22:56
Quarta-feira, 29.02.12
Sérgio Ferreira, o bombeiro da Pampilhosa falecido a 29 de julho depois de um acidente à saída da vila quando acorria a um incêndio em Barcouço, será homenageado amanhã, quinta-feira, 1 de março, Dia Internacional da Proteção Civil, em Lisboa, na cerimónia nacional evocativa da data e presidida pelo Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.
A sessão comemorativa da efeméride terá lugar no Centro de Congressos da FIL (na Junqueira, em Lisboa), pelas 15h 30m, e é presidida pelo Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, contando também com a presença do Secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D’Ávila, e de numerosos dignitários das entidades públicas e privadas. Paula Ramos, comandante dos Bombeiros da Pampilhosa, bem como um representante da direção da Associação dos Bombeiros da Pampilhosa, acompanharão o pai e mãe de Sérgio Ferreira, que receberão das mãos do membro do Governo, a homenagem do Estado Português “aqueles que, tendo demonstrado elevado sentido cívico e genuína entrega à causa do bem comum, acabaram por perder a vida ou foram vítimas de graves ferimentos no decurso ou em consequência de operações de proteção e socorro”.
Durante a cerimónia serão impostas condecorações a vários elementos dos agentes de proteção civil que, no exercício do seu dever de proteger e socorrer pessoas e bens em perigo, se distinguiram por feitos valorosos dignos de público reconhecimento, quer no âmbito das atividades operacionais quer em funções de apoio e suporte às primeiras.
O Dia da Protecção Civil é uma efeméride instituída a nível mundial pela Organização Internacional de Protecção Civil (OIPC) e a nível nacional por despacho do Ministro da Administração Interna.
Sérgio Ferreira
O bombeiro de 3.ª Sérgio Miguel de Jesus Ferreira acabou por falecer no dia 29 de julho, depois de, 54 horas antes, ter sofrido, com mais quatro colegas, um acidente na estrada que liga a Pampilhosa à EN1 junto ao Carqueijo, a caminho de um incêndio florestal em Barcouço. Esteve internado nos HUC, nos cuidados intensivos, durante 54 horas, até às 18h 30m de sexta-feira, 29 de julho, altura em que foi declarado o óbito. O funeral realizou-se no domingo, 31 de julho, a partir do quartel dos Bombeiros da Pampilhosa, onde o corpo esteve em câmara ardente durante 24 horas. A cerimónia fúnebre contou com a presença de milhares de pessoas, representações de corporações de bombeiros de norte a sul do país, representantes da Liga dos Bombeiros Portugueses e, ainda, do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.
Sérgio Miguel de Jesus Ferreira, o 76 dos Bombeiros Voluntários da Pampilhosa, de 28 anos, constituía a equipa que na manhã de quarta-feira, 27 de julho, pouco depois das 10 horas, rumava ao Pisão, na freguesia de Barcouço, para dar combate a um fogo florestal. Pouco depois da rotunda do monumento aos trabalhadores do barro, na estrada que liga a Pampilhosa à EN1 junto ao Carqueijo, o veículo onde viajava, com mais três bombeiros, despistou-se, capotou, e Sérgio Ferreira, cuspido, ficou debaixo da viatura.
Os Bombeiros da Mealhada, seriam exatamente 10h 43m, foram chamados para socorro dos sinistrados. Os técnicos do INEM – com duas viaturas médicas e quatro ambulâncias – terão encontrado Sérgio Ferreira em paragem cardio-respiratória. Procederam às manobras de reanimação, desencarceraram-no da viatura que sobre ele perecia e levaram-no para os Hospitais da Universidade de Coimbra, onde entrou com vida e em estado muito grave. Outro bombeiro, de 45 anos, fraturou o fémur e foi classificado como ferido grave. As duas outras ocupantes do autotanque de combate a incêndios, duas mulheres de 25 anos de idade, verificou-se terem, apenas, ferimentos ligeiros.
fonte: JM
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por Diário de um Bombeiro às 14:25
Quarta-feira, 29.02.12
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, aplaude o desbloqueamento de 382 mil euros para as corporações que têm estado sob maior pressão devido ao anormal número de incêndios florestais desde o início do ano.
Jaime Marta Soares ressalva que se trata de uma antecipação.
O ministro da Administração Interna anunciou o desbloqueamento da verba para as 100 corporações de bombeiros através da antecipação imediata do pagamento por duodécimos.
Jaime Marta Soares sublinha à Antena1 que não se trata de uma verba extraordinária, mas apenas uma forma de ultrapassar as dificuldades.
fonte: RTP/Lusa
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por Diário de um Bombeiro às 14:23
Quarta-feira, 29.02.12
O ministro da Administração Interna (MAI) anunciou hoje o desbloqueamento de 382 mil euros para acudir às 100 corporações de bombeiros que têm estado sob maior pressão devido à anormal de incêndios florestais desde o início deste ano.
Para o efeito, Miguel Macedo determinou a antecipação imediata do pagamento, por duodécimos, às 100 corporações de bombeiros em causa.
Segundo o MAI, os procedimentos necessários à disponibilização de uma verba de 382.348 euros estão já em curso, de modo a que o depósito nas contas das associações de bombeiros ocorra entre o final desta semana e o início da próxima.
De acordo com a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), este ano já ocorreram cerca de cinco mil incêndios florestais.
Na semana passada, a Liga dos Bombeiros Portugueses reuniu-se com o ministro da Administração Interna para pedir que as corporações dos bombeiros sejam ressarcidas das despesas suportadas com o número anormal de incêndios para a época de inverno.
Na segunda-feira, o MAI reforçou os meios operacionais de combate aos incêndios florestais, designdamente mais um meio aéreo e 82 bombeiros.
fonte: RTP/Lusa
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por Diário de um Bombeiro às 14:22
Quarta-feira, 29.02.12
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FOTO@Nuno Cerqueira |
O fogo que lavra desde domingo no Parque Nacional da Peneda-Gerês já está dominado. Cerca de 120 bombeiros, apoiados por 40 viaturas e um meio aéreo conseguiram controlar as chamas, que já queimou centenas de hectares.
As condições atmosféricas evoluem de forma favorável para os 118 bombeiros que combatem, por esta hora, o incêndio que devasta floresta no seio do Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG) em Terras de Bouro. Victor Azevedo, comandante das operações no terreno da Proteção Civil de Braga, disse ao JN que já arderam centenas de hectares.
"É um incêndio complicado devido ao terreno agreste. Neste momento é impossível quantificar a área ardida, mas esta anda nas centenas de hectares. O maior receio acabou por não se verificar, ou seja, o vento não estava forte. Neste momento o incêndio está dominado, mas ainda é cedo para dizer que esta situação é definitiva", confirmou Victor Azevedo, que acrescentou ainda que em algumas zonas já está a proceder-se ao rescaldo.
Com início em Vilar da veiga, Terras de Bouro, no domingo passado, as chamas consumiram floresta protegida no PNPG. A aldeia da Ermida não corre riscos, até porque dos helicópteros bombardeiros, dois Kamov, descarregaram enormes quantidades de água na zona para evitar que as chamas começassem atingir os terrenos agrícolas em redor da Ermida.
Cerca de 40 veículos, distribuídos pelas corporações de bombeiros de todo distrito de Braga e Porto, num total de quase 120 homens, combatem as chamas. Ao que o JN conseguiu apurar, a PT está no terreno, pois algumas estruturas de comunicações foram danificadas.
por Nuno Cerqueira
fonte: JN
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por Diário de um Bombeiro às 14:22
Quarta-feira, 29.02.12
O fogo que lavra há mais de 24 horas no Parque Nacional Peneda-Gerês é o único incêndio activo no país, segundo a Protecção Civil.
O incêndio que lavra em Soalheira, Terras de Bouro, no distrito de Braga, cujo alerta foi dado às 16h48 de segunda-feira, tem uma frente activa e está a ser combatido por 23 bombeiros, apoiados por nove viaturas.
Por seu lado, o fogo no Parque Natural de Montesinho, em Lama Grande, Bragança, foi dominado às 22h05 desta terça-feira, depois de se ter reactivado na manhã de ontem – dia em que foram registados mais de 160 incêndios.
Na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Protecção Civil registou 208 ocorrências – algumas de pouca dimensão –, que envolveram 1447 operacionais (bombeiros, Guarda Nacional Republicana e serviços florestais), com o apoio de 403 veículos. Apesar de ainda ser Inverno, vários concelhos do país têm estado em alerta para risco de incêndio.
fonte: Público
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por Diário de um Bombeiro às 10:19
Quarta-feira, 29.02.12
Proposta do Ministério da Saúde
Viaturas ligeiras serão autorizadas a fazer transporte não urgente de doentes. Exigida apenas rápida formação em suporte básico de vida aos motoristas. Doentes também vão passar a pagar, até 30 euros.
O Ministério da Saúde quer liberalizar completamente o transporte não urgente de doentes para possibilitar a concorrência de preços neste sector, à semelhança do que é feito noutros países. O objectivo é que este tipo de transporte passe a ser feito também por viaturas ligeiras simples, para além das ambulâncias dos bombeiros e dos táxis, como acontece actualmente em Portugal.
A proposta de regulamentação do transporte não urgente de doentes em viaturas ligeiras - que hoje deve ser aprovada na última reunião do grupo de trabalho que há dois meses negoceia este dossier - prevê que os motoristas façam apenas uma rápida formação em suporte básico de vida e que as viaturas possuam um alvará conferido pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), apurou o PÚBLICO.
A proposta prevê, assim, que não haja exclusividade, mas sim concorrência de preços, mas será sempre obrigatório concurso público no âmbito da contratualização. Ao Ministério da Saúde caberá a definição do preço máximo a pagar por quilómetro.
Outro objectivo é o da optimização dos percursos efectuados, aproveitando a lógica regional. Na prática, o que se pretende é evitar, sempre que possível, que uma viatura se desloque, por exemplo, do Algarve a Lisboa apenas com um doente. Para isso haverá uma centralização regional da gestão de transporte não urgente por todas as entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Também está prevista a adopção de um sistema único de georeferenciação.
Protestos à vista
A negociação deste regulamento não tem sido fácil, tendo em conta as dificuldades orçamentais - no memorando de entendimento acordado com a troika está previsto um corte de um terço da factura com o transporte não urgente de doentes, que ascendeu, em 2010, a 168 milhões de euros.
Os bombeiros integram o grupo de trabalho donde resultou a proposta de regulamento, até pelo peso que representam neste sector (há, pelo menos, 463 corporações a fazer transporte de doentes em todo o país), mas o presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, não tem poupado críticas a algumas das sugestões do ministério.
À saída da última reunião do grupo de trabalho, Jaime Soares disse mesmo que as propostas da tutela para o transporte de doentes são "uma espécie de tudo ao molho e fé em deus". O presidente da LBP defende que a introdução da nova tipologia de viaturas - "numa carrinha de nove lugares basta pôr um dístico a dizer transporte de doentes" - é inaceitável e avisa que os bombeiros arranjarão forma de protestar contra tal decisão, se for para a frente nestes moldes.
Mas outros dirigentes da LBP admitiram aceitar este novo modelo, desde que sejam garantidos alguns pressupostos e desde que as próprias corporações possam ter viaturas a fazer transporte nestes moldes, mesmo que pago a preços inferiores à tabela que existe para as ambulâncias. E exigem que a tabela das ambulâncias seja finalmente revista (o preço pago por quilómetro é de 48 cêntimos e não é alterado há três anos).
Já o presidente da Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) discorda em absoluto do novo regime em estudo. Florêncio Almeida sublinha que o transporte em táxi é mais barato (há zonas onde são pagos 38 cêntimos por quilómetro) e garante que haverá protestos.
Máximo de 30 euros
Face às denúncias de que muitos doentes deixaram de fazer os tratamentos necessários por não terem dinheiro para custearem as deslocações, o Ministério da Saúde decidiu abrir uma excepção, pagando uma parte do transporte a pacientes que necessitem de cuidados de forma prolongada em três casos, independentemente da sua situação económica: doenças oncológicas, insuficiência renal crónica renais e reabilitação em fase aguda. Os doentes pagarão um máximo de 30 euros, em função do percurso. A partir desta taxa máxima, os custos serão suportados pelo SNS. A parte dos custos suportados pelos doentes será paga directamente ao transportador, proposta que é liminarmente rejeitada por Jaime Soares. "Os bombeiros não são cobradores de taxas", diz.
fonte: JN
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por Diário de um Bombeiro às 10:17
Quarta-feira, 29.02.12
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As chamas deflagraram com bastante intensidade |
O excesso de calor numa salamandra provocou um incêndio que destruiu por completo, ontem de madrugada, a sede do Clube Cruz Maltina Lobanense, em Lobão da Beira, Tondela.
O alerta foi dado à 01h30, três horas depois dos últimos sócios terem abandonado as instalações. "A salamandra, situada no rés-do-chão, na zona do bar, ateou o fogo, que se estendeu ao telhado. Só se salvou a traseira do edifício", disse Isaac Almeida, presidente da Junta .
O combate às chamas iniciou-se com algumas dificuldades, pois, quando os bombeiros chegaram, não encontraram qualquer boca de incêndio nas proximidades.
O valor dos danos está por calcular, mas chegam aos milhares de euros.
fonte: CM
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por Diário de um Bombeiro às 10:08
Quarta-feira, 29.02.12
O Dia Internacional da Protecção Civil, que se celebra no próximo dia 1 de Março, começa hoje a ser assinalado pelo Município de Cantanhede com uma semana dedicada a iniciativas de carácter pedagógico e cívico sobre a temática.
“O que se pretende é sensibilizar a população, particularmente os mais jovens, relativamente aos comportamentos e atitudes a adoptar para prevenir e fazer face a eventuais situações de risco, com o objectivo de promover a aquisição de competências de autoprotecção e protecção em geral”, refere uma nota da autarquia.
Organizada pelo Serviço Municipal de Protecção Civil do Município de Cantanhede, a quinta edição do evento será desenvolvida com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, Guarda Nacional Republicana, Delegação da Tocha da Cruz Vermelha Portuguesa e Equipa de Sapadores Florestais da Freguesia de Tocha, tendo em vista “a consolidação da cultura de prevenção e segurança que tem vindo a ser preconizada e implementada pela Câmara Municipal com a imprescindível colaboração dos agentes municipais de protecção civil”.
As acções agendadas no âmbito da Semana da Protecção Civil vão contar com a participação activa dos alunos de diversas escolas do concelho, que irão assumir o papel de “verdadeiros agentes promotores das normas de segurança que devem pautar a conduta dos cidadãos”.
Por um lado, pretende-se facultar à população escolar a compreensão dos fenómenos e factores que podem dar origem a ocorrências de risco e sobre como as prevenir, recorrendo para tal a actividades de natureza teórica em articulação com outras de carácter eminentemente prático, neste caso seguindo uma metodologia que coloca os intervenientes no contexto da simulação de situações de risco.
Paralelamente, os próprios jovens vão colaborar com os agentes das entidades que dinamizam a Semana da Protecção Civil em acções de sensibilização e informação que têm também como objectivo despertar a população em geral para os cuidados a ter em matéria de protecção civil.
Este ano, as acções previstas serão realizadas nas escolas EB1de Cadima (hoje), Varziela (amanhã), Fontinha (29 de Fevereiro) e Sanguinheira (1 de Março).
A equipa Escola Segura da GNR e elementos do Serviço Municipal de Protecção Civil irão dinamizar sessões sobre educação e prevenção rodoviária, incluindo a contextualização a actividade das várias valências da GNR, com apresentação de alguns recursos que utilizam diariamente na sua actividade operacional e a demonstração de procedimentos básicos.
A culminar esta vertente do programa os alunos realizarão uma Operação Stop nas ruas das imediações dos estabelecimentos de ensino, durante a qual, juntamente com elementos da GNR e técnicos da Protecção Civil Municipal, vão entregar aos condutores um folheto com informação de segurança e conselhos para uma condução segura e os riscos associados ao excesso de velocidade e à ingestão de álcool antes de conduzir, entre outros aspectos.
Outra iniciativa a desenvolver nas referidas escolas é a que diz respeito à divulgação do papel crucial que os bombeiros voluntários desempenham no âmbito da protecção civil, ponto de partida para uma abordagem a aspectos técnicos, organizativos e operacionais da corporação, bem como as atitudes e procedimentos tendentes a prevenir os incêndios e outras situações que requerem a intervenção dos soldados da paz.
Ainda relacionada com esta matéria, a equipa de sapadores florestais da Freguesia de Tocha fará uma apresentação que visa destacar a importância do seu trabalho especializado na prevenção dos fogos florestais, nomeadamente as acções de silvicultura preventiva com a roça de matos e limpeza de povoamentos, a realização de fogos controlados, a manutenção e beneficiação da rede divisional, linhas corta-fogo e outras infra-estruturas.
Finalmente, as escolas EB1de Cadima, Varziela, Fontinha e Sanguinheira recebem também a visita de uma equipa da Cruz Vermelha Portuguesa, que terá a seu cargo a dinamização de um workshop sobre prestação dos primeiros socorros, comportamentos de segurança e como actuar em caso de ocorrência de acidentes.
Do programa da Semana da Protecção Civil constam ainda dois simulacros para testar o Sistema Municipal de Protecção Civil. Para assinalar o encerramento das actividades, está agendado para o dia 2 de Março, às 10:30, um exercício/simulacro de acidente rodoviário envolvendo uma viatura e um motociclo na rua Luís de Camões, em frente à escola EB 2,3 de Cantanhade, operação que terá a intervenção Bombeiros Voluntários de Cantanhede, da Guarda Nacional Republicana e do Serviço Municipal de Protecção Civil, cujo desenrolar das operações irá ser transmitido aos alunos, numa acção de prevenção rodoviária e de conhecimento das técnicas e métodos operacionais adoptados.
Outras actividades programadas: Nos dias 1 e 3 de Março nas escolas EB 2,3 da Tocha e Centro de Estudos Educativos de Ançã, realiza-se uma formação sobre a utilização de extintores e num teste do plano de evacuação das escolas, tendo em vista exercitar os procedimentos de segurança, possibilitando uma evacuação rápida e segura da população escolar em caso de ocorrência de uma situação perigosa.
Ainda neste âmbito, durante a semana, o Serviço Municipal de Protecção Civil do Município de Cantanhede levará também a efeito nas escolas EB1 de Varziela, Vilamar, S. Caetano e Taboeira, acções de sensibilização e formação sobre a evacuação em ambiente escolar.
A iniciativa irá envolver alunos e professores na sistematização de rotinas de comportamentos autoprotecção e prevenção no decurso de uma evacuação simulada.
fonte: Rádio Regional do Centro
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por Diário de um Bombeiro às 10:06
Quarta-feira, 29.02.12
Gil Martins terá desviado um total de 102 mil € em contratos da ANPC com bombeiros
A relação de promiscuidade entre a Autoridade Nacional de Protecção de Civil (ANPC) e os Bombeiros de Barcarena – com pagamentos indevidos da primeira à segunda – tudo orquestrado e imposto por Gil Martins, o comandante operacional da ANPC, que recebia o excedente, sem que o Ministério Público encontre responsabilidade de mais alguém, permitiu--lhe a ele desviar do Estado, entre 2007 e 2009, 102 mil €, diz a acusação do DIAP de Lisboa.
O dinheiro terá sido esbanjado "em uso pessoal e benefício de terceiros" sob a forma de refeições (70 mil euros); dormidas (2200 euros); equipamento de TV, foto e vídeo (6200 €); compra de telemóveis e acessórios (6200 euros); aquisição de material informático (8500 euros) e outras despesas (9000 €).
Esta, pelo menos, foi a justificação contabilística apresentada por Gil Martins, que segundo a acusação – de peculato e falsificação – agora proferida e a que o CM teve acesso, aproveitou-se da posição de ‘todo poderoso’ na estrutura da Protecção Civil para montar um elaborado esquema.
Ludibriou os Recursos Humanos da ANPC quanto a pagamentos devidos à corporação de Barcarena, em Oeiras, por serviços prestados nas épocas críticas dos fogos – de Maio a Outubro de cada ano. Havia pagamentos excessivos – que Gil Martins arranjava forma de ir reclamar aos Bombeiros, alegando que tudo não passara de um erro.
Os cheques da corporação eram endossados ao motorista de Gil Martins, que os depositava para depois levantar todo o dinheiro e entregar ao comandante: 102 mil euros, em várias tranches.
O motorista foi premiado com um telemóvel – gastando num ano 700 € em chamadas à conta do Estado. Gil Martins também aproveitou para pagar milhares de euros em horas extra indevidas a outro comandante.
por Henrique Machadofonte: CM
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por Diário de um Bombeiro às 10:05