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diariobombeiro



Sexta-feira, 20.01.12

Câmara de Aljezur retoma atribuição de subsídio à escola de música dos bombeiros

Aljezur Câmara Municipal
Não obstante a crise diretiva que assola a associação, através da incapacidade de surgimento de nova direção, a Câmara Municipal de Aljezur face aos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos pela Comissão da Escola de Música/Banda, desta Associação de Bombeiros, bem como em presença dos resultados obtidos, deliberou retomar o Protocolo que consagra a atribuição de um subsídio mensal, por parte da Câmara, no valor de 500 €.

A autarquia faz votos, não só para que a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aljezur resolva, a curto prazo, a crise diretiva que atravessa, bem como que a Banda de Música possa, o mais breve possível, voltar ao convívio de todos.

Fonte: Barlavento

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por Diário de um Bombeiro às 23:36

Sexta-feira, 20.01.12

Bombeiros querem “homenagear” Alzira Serrasqueiro

A Federação de Bombeiros de Castelo Branco (FBCB) vai sugerir à Liga de Bombeiros Portugueses (LBP) a atribuição do crachá de ouro à última governadora civil de Castelo Branco. A proposta foi aprovada pela anterior direcção da FBCB, revelou José Mariano, novo presidente da direcção daquele órgão.

Trata-se de um gesto de gratidão para com “uma senhora que muito fez e que merece o nosso agradecimento público. Em todos os momentos em que esteve com os bombeiros soube transmitir um calor humano”, referiu José Flávio, ex-comandante de bombeiros da Covilhã.


Além de Alzira Serrasqueiro, também a Câmara Municipal de Castelo Branco deverá ser reconhecida. A autarquia albicastrense “tem apoiado os bombeiros de forma muito eficaz”, disse José Mariano. É com o município de Castelo Branco que a FBCB conta para mudar de instalações acrescenta Mariano.


Declarações à margem da cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos da FBCB. Um encontro marcado pela atribuição, a José Flávio e Francisco Fernandes, de duas medalhas de ouro da LBP. Tratou-se de reconhecer os “serviços distintos” de dois antigos comandantes de bombeiros que agora estão no quadro de honra das corporações de bombeiros da Covilhã e de Oleiros, respectivamente. Na ocasião, José Flávio deixou críticas ao legislador e um recado para o interior dos bombeiros da Covilhã.


Agora no quadro de honra, pois atingiu os 65 anos de idade, José Flávio lamenta que o bombeiros da região não tenham aproveitado projectos por ele pensados e deu o exemplo da “unidade local de formação contínua”. As palavras de José Flávio motivaram um apelo do vice-presidente da LBP. Gil Barreiros: “Deves continuar a estar presente na vida dos bombeiros. Não podemos dar-nos ao luxo de perder bombeiros como tu”, afirmou.


Por entre elogios a José Flávio, Gil Barreiros, sublinhou a necessidade de os bombeiros que passaram ao quadro de honra partilharem o conhecimento e causas.

Fonte: Jornal do Fundão
Por: Dulce Gabriel

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por Diário de um Bombeiro às 23:20

Sexta-feira, 20.01.12

INEM não divulga números das saídas dos helicópteros à noite

O INEM recusa divulgar os números das saídas nocturnas dos helicópteros por “não ser oportuno”, uma vez que “decorrem negociações com o Ministério da Saúde”.


Foi esta a resposta dada ontem à Brigantia pelo Gabinete de Comunicação e Imagem daquele instituto público, na sequência de um pedido de esclarecimento a propósito das declarações dos autarcas do distrito de Bragança.


Recorde-se que, após uma reunião que juntou à mesma mesa dez dos 12 autarcas do distrito, os presidentes de câmara contrariaram, terça-feira, o próprio presidente do INEM, Miguel Soares de Oliveira, que alega que os helicópteros têm apenas uma saída a cada dois dias.


Berta Nunes, a presidente da câmara de Alfândega da Fé, garantiu que o meio aéreo estacionado em Macedo de Cavaleiros era o segundo com mais saídas, logo atrás do de Aguiar da Beira. Já o meio pesado estacionado em Baltar era o que tinha menos serviço.

Os números genéricos a que tivemos acesso, que não fazem a distinção entre serviços à noite e durante o dia, indicam que, de facto, até Novembro, o helicóptero de Aguiar da Beira foi o mais activo, com 209 saídas. Logo atrás segue o de Macedo de Cavaleiros, que registou 185 saídas, excluindo as que não puderam ser efectuadas por causa das condições meteorológicas, apesar de haver a necessidade do serviço.

Berta Nunes considerou que se está a enganar a população. “A ideia que foi passada na comunicação social é que se iriam desactivar os helicópteros do INEM por falta de saídas mas o de Macedo é o segundo com mais saídas do país, a seguir ao de Santa Comba Dão. O que tem menos é o de Matosinhos. Isso é estar a enganar as pessoas.”

O INEM promete divulgar os dados, mas apenas quando terminarem as negociações.

Fonte: Brigantia

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por Diário de um Bombeiro às 23:01

Sexta-feira, 20.01.12

Lisboa: Câmara participa ao DIAP suspeitas de irregularidades em serviços prestados aos Sapadores

A Câmara de Lisboa participou ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) suspeitas de irregularidades em reparações de autoescadas entre 2006 e 2008 no Regimento Sapadores Bombeiros (RSB) de Lisboa, junto de uma empresa que alega «nada tem a esconder».

Segundo os documentos do RSB enviados à Câmara de Lisboa e já entregues no DIAP, e a que a agência Lusa teve acesso, estas alegadas irregularidades constituem um facto de «enorme gravidade», envolvendo «reparações e aquisições» de material para autoescadas junto da empresa Extincêndios, que assumia os serviços através de «quatro bombeiros aposentados».

Segundo os documentos agora investigados pelas autoridades, «não se encontra correspondência direta» para as intervenções nas viaturas, num valor que ascende a mais de 100 mil euros. A essa verba somam-se ainda, pelo menos, 81.470 euros entregues em prestações mensais a cada um dos bombeiros aposentados, durante «o período compreendido entre outubro de 2006 e junho de 2008». 
 
fonte: Diário Digital / Lusa

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por Diário de um Bombeiro às 11:37

Sexta-feira, 20.01.12

Entidades defendem bombeiros voluntários

Mobilização deverá ser forte na semana que vem.

Entidades que representam o coletivo sindical reuniram a imprensa na tarde de ontem para explicar de que forma apoiarão os Bombeiros Voluntários nesta campanha para que a corporação local volte a realizar o trabalho de vistoria técnica.

O presidente do coletivo sindical, que abrange 13 entidades sindicais, Bruno Marques, ressalta que está sendo muito boa a adesão da comunidade. Ele também confirma que dois ônibus serão disponibilizados para a população ir a Florianópolis entregar o abaixo-assinado ao governo.

Hoje pela manhã, ás 11h, as entidades e sindicatos se reúnem no auditório da CDL para analisar como estão as estratégias traçadas no último encontro, que ocorreu terça-feira.
 
fonte: Rádio Rural AM 840Khz

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por Diário de um Bombeiro às 11:36

Sexta-feira, 20.01.12

Psicólogos “reforçam” Bombeiros de Baltar

Os Bombeiros de Baltar, em Paredes, são a primeira corporação do país a disponibilizar apoio psicológico às vítimas, ou seus familiares, de acidentes rodoviários, incêndios e outras catástrofes.

Para tal, a corporação conta, desde sexta-feira da semana passada, com a colaboração voluntária de seis psicólogas do Núcleo de Intervenção Psicológica de Emergência e Crise (NIPEC), da Associação Perdas e Afectos.

Esta instituição, com sede no Porto, mas pensada em Paredes, foi criada em Abril do ano passado por Lúcia Ferreira, de 34 anos, e Vera Ferreira, de 29 anos, ambas especializadas em intervenção psicológica no luto.

"Quando sentirmos que há necessidade de acompanhamento psicológico em casos de crise vamos accionar logo o NIPEC", esclarece o comandante Delfim Cruz. "E nós vamos estar disponíveis 24 horas por dia para fazermos uma intervenção no local, informando, por exemplo, os familiares que a vítima faleceu", explica Lúcia Ferreira.
Associação Perdas e Afectos fundada por duas valsousenses

Lúcia Ferreira e Vera Ferreira são amigas desde que se cruzaram nas salas de aula da CESPU, instituição de ensino superior na qual ambas se formaram em Psicologia. Desde então foram trilhando um percurso comum, tendo sempre como base o luto e as suas consequências psicológicas. Aos estudos foram juntando colaborações com instituições internacionais. "Sobretudo do Reino Unido", refere Vera Ferreira.

Os resultados entretanto alcançados incentivaram as duas jovens a criar o "Projecto Asfalto" e, consequentemente, a Associação Perdas e Afectos. "A associação nasceu à mesa de uma pizzaria de Lordelo e, desde logo, se direccionou para a sensibilização, a formação, a investigação e a intervenção psicológica qualificada em contexto de Luto", explica Lúcia Ferreira.

Entre outros objectivos, a Associação Perdas e Afectos, através do NIPEC, pretende intervir psicologicamente em situações de luto que envolvam acidentes rodoviários, suicídios, homicídios, catástrofes ou qualquer tipo de morte traumática. "Neste tipo de acidentes, o apoio qualificado deve existir logo desde o momento do sinistro, no local em que o mesmo ocorre, devendo ser contínuo e mantido junto das vítimas e respectivos familiares, assim como comunidades (quando se justificar), até que haja uma reorganização quotidiana e emocional por parte dos beneficiários deste apoio", sustenta Vera Ferreira.

Definido o objectivo, era tempo de procurar parceiros e foi nessa altura que surgiu Delfim Cruz, comandante dos Bombeiros de Baltar. "A aceitação foi imediata e começámos logo a tentar enquadrar a área de actuação", afirma o comandante.

Para Delfim Cruz, os bombeiros não tem formação, nem tão pouco vocação, para prestar apoio psicológico às vítimas ou aos familiares que muitas vezes acorrem rapidamente aos locais onde a tragédia acabou de acontecer. "É uma área sensível", admite.

Assim, com o protocolo assinado na sexta-feira da semana passada, os Bombeiros de Baltar passam a ter à disposição, 24 horas por dia, uma equipa de psicólogos pronta a actuar. "Neste momento, temos seis psicólogos disponíveis. São todos da região Norte e são os suficientes para responder 24 horas por dia", garante Lúcia Ferreira.

Ao lado, Vera Ferreira diz que a actual equipa da Associação Perdas e Afectos permite alargar o projecto a outras corporações e concelho. "O nosso objectivo é disseminar este apoio psicológico ao maior número de vítimas possível. Somos a primeira instituição a fazer isto em Portugal e está a ser estudado um protocolo com uma autarquia da região", diz.

Lúcia Ferreira
34 anos
Natural de Recarei, Paredes
Licenciada em Enfermagem e Psicóloga Clínica
Investigadora na área do luto e especialista em Intervenção Psicológica no luto
Enfermeira no IPO - Porto

Vera Ferreira
29 anos
Natural de Paços de Ferreira
Psicóloga e terapeuta do luto
Colaboradora no Departamento de Ethics Education for Children da Fundação Arigatou

Morte de jovem causou trauma psicológico em Manuel M.
Bombeiro esteve seis meses sem conseguir entrar numa ambulância

Manuel M., 48 anos, dos quais os últimos 25 foram passados como bombeiro. "Já encontrei e vi de tudo", refere. Entre "acidentes e incêndios dramáticos", houve, no entanto, uns que ficaram mais gravados na memória do que outros. Um desses casos aconteceu há cerca de dois anos. "Eram 20h00 de um domingo e houve um alerta para um acidente rodoviário na A4. Ao chegar lá, deparei-me com uma situação que não esperava.

Duas raparigas tinham tido um pequeno acidente e quando uma delas saiu para sinalizar o carro foi atropelada por uma viatura que se pôs em fuga. Depois ainda foi colhida para outro carro. Ficou esmagada, decapitada e desmembrada", conta.

Manuel M. afirma que o cenário encontrado o afectou, "provavelmente por a rapariga ter 21 anos", a idade da filha. "Andei uns tempos abalado. Aquilo não me saía da cabeça e de noite tinha sonhos. Recordava as imagens do acidente", lembra.

Devido ao trauma, Manuel M. esteve seis meses sem conseguir entrar numa ambulância para acorrer a situações de socorro. "Fazia voluntariado, mas ficava na retaguarda, no quartel", refere. Hoje, o bombeiro de 1ª classe já faz todos os serviços, mas sempre que pode mantém-se longe de acidentes e outras tragédias.

Manuel M. é apenas um exemplo dos muitos bombeiros que ficam traumatizados com os casos que enfrentam todos os dias. "Há situações em que os bombeiros ficam bastantes afectados e precisam de acompanhamento", confirma o comandante Delfim Cruz.

Por isso, o trabalho dos psicólogos da Associação Perdas e Afectos também irá incidir nos elementos da própria corporação. "Não tive qualquer ajuda médica e enfrentei tudo sozinho. Apenas contei com a ajuda dos colegas e do Comando", afirma Manuel M., que não tem dúvidas que um acompanhamento psicológico qualificado teria ajudado a ultrapassar mais facilmente o trauma. "Não tinha qualquer problema em falar com os psicólogos. Acho até que me iam ajudar bastante", frisa.

"Até agora, os bombeiros é que eram os psicólogos dos próprios bombeiros. Eles vão continuar a falar uns com os outros, mas também vão ter a ajuda das técnicas do NIPEC", finaliza Delfim Cruz.

fonte: Jornal O Verdadeiro Olhar 

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por Diário de um Bombeiro às 11:34

Sexta-feira, 20.01.12

Fafe: “Porque queremos Servir” é o lema da lista B candidata à direcção dos Bombeiros Voluntários

Servir é o lema da lista B, liderada pelo advogado José Augusto Sousa, para os orgãos sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fafe, cuja eleição se realiza no próximo dia 28. Entre os objectivos da lista estão a pacificação da corporação “unindo todos os seus orgãos e corpo activo em torno do seu ideal de servir”, lese no manifesto eleitoral apresentado recentemente.

A modernização da estrutura da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fafe “quer na vertente humana, quer na material e logística” é outra das intenções da lista liderada por José Augusto Sousa, que promete, ainda, apostar numa “sempre maior e melhor formação dos bombeiros como homens que são dados à comunidade”.

Além de José Augusto Sousa, a Lista B integra, também, os nomes de João Rolando Silva, como vice presidente, José Manuel Ribeiro como secretário e Armando Mota como tesoureiro.
Delfim Ribeiro, Sónia Silva e Fernando Soares foram propostos para os cargos de vogais da direcção. Para a Mesa da Assembleia Geral são apontados os nomes de Clementino Cunha (presidente), Osvaldo Neves (vice-presidente) e Jorge Costa (secretário). Fernando Silva
concorre ao cargo de presidente do Conselho Fiscal, acompanhado de Maximiano Mourão como vice-presidente e José Silva, como secretário relator. 
 
fonte: Correio do Minho

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por Diário de um Bombeiro às 11:28

Sexta-feira, 20.01.12

EUA: incêndio em Nevada força evacuação de 10 mil pessoas

Bombeiro tenta evitar propagação de incêndio na cidade de Reno
Foto: AP
Um incêndio de grandes proporções na cidade de Reno, no Estado de Nevada, nos Estados Unidos, queimou várias casas e forçou a evacuação de cerca de 10 mil pessoas na noite dessa quinta-feira, de acordo com a agência AP.

Os bombeiros conseguiram conter o avanço do fogo, mas sem impedir que alguns estragos fossem causados. Segundo o chefe dos bombeiros de Reno, Michael Hernandez, mais de 230 homens foram combater as chamas. Há dois meses um incêndio similar destruiu 30 casas na cidade.

O fogo começou por causa do tempo seco que atinge a região, o que foi reforçado pelos fortes ventos na região, o que obrigou moradores a deixar suas residências às pressas. Hernandez não soube precisar o número de casas destruídas, mas afirmou que as "notícias não são boas". Não houve registro de mortes ou feridos.

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por Diário de um Bombeiro às 11:25

Sexta-feira, 20.01.12

Forno impulsiona estudo sobre estruturas em incêndios

SÃO PAULO (Agência USP) - O Grupo de Pesquisa de Segurança das Estruturas contra Incêndio, coordenado pelo professor Valdir Pignatta e Silva, da Escola Politécnica da USP (Poli) da USP, promove estudos sobre a resistência de materiais usados em edificações em situações de incêndio. A equipe do grupo colaborou com a construção do primeiro forno brasileiro para pesquisa de estruturas em caso de incêndio, coordenada pelo professor Carlito Calil Junior, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, e financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A previsão é de que em março deste ano ele já esteja em funcionamento.
O trabalho dos pesquisadores dos grupos de Pignatta e de Calil é determinar quais são as mínimas dimensões de elementos da construção para suportar os esforços do dia-a-dia e assegurar sua resistência quando submetidos a situações de incêndio. “Hoje, a grande filosofia se baseia, antes de tudo, em garantir que os usuários tenham tempo para sair do edifício em chamas, antes que a estrutura se rompa, que entre em colapso”, explica Calil.
Além disso, trabalha-se com a exigência de algumas normas governamentais, como a paulista, de que, caso o incêndio ocorra, que seja o máximo compartimentado. “Isso quer dizer que o fogo não deve se alastrar para outros andares e setores do edifício. Daí a importância da eficiência de portas-corta-fogo, por exemplo”, complementa Pignatta. O grupo do professor da Poli reúne pesquisadores da EESC, das  Universidades Federais de Minas Gerais (UFMG), do Rio Grande do Sul (UFRS), de Santa Catarina (UFSC), do Rio Grande do Norte (UFRN), e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), entre outras instituições.
A previsão do comportamento de estruturas como as portas corta-fogo é imprescindível. “Até agora, todos os pesquisadores que trabalham no Brasil nessa área fazem simulações computacionais, em que se analisa virtualmente o comportamento das estruturas. Quando muito, fazemos alguns estudos com fornos muito pequenos”, lembra Pignatta. “Como se conhece muito dos materiais que compõem as estruturas, recorremos também a normas internacionais e adotamos valores para os nossos casos”, completa Calil.

Forno

Em vários países com grande investimento em pesquisa e inovação, existem laboratórios equipados com fornos que permitem que elementos estruturais (vigas, colunas, lajes, paredes) e, em alguns casos, até subconjuntos sejam submetidos ao fogo do forno, para se analisar o comportamento das estruturas em incêndio. “Na América Latina, existe um forno para pesquisas no Chile. No Brasil, temos um forno mais voltado para prestação comercial de serviço no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e um forno no Centro Tecnológico de Engenharia Civil da usina Eletrobras Furnas, em Goiânia, mas que não têm todas as qualidades de forno ideal para o trabalho de pesquisa”, esclarece Pignatta.
Foi diante desse panorama, que os professores Calil, Pignatta, Jorge Munaiar Neto, também da EESC e Armando Lopes Moreno Junior, da Unicamp criaram, em 2009, um projeto temático para a Fapesp, para construção de um forno horizontal. A partir de março ele permitirá realizar ensaios que antes não eram possíveis de serem feitos no Brasil. “Será, portanto, o segundo forno na América Latina para pesquisa de estruturas contra incêndio”, comemora Pignatta.
Coordenador do projeto, Calil detalha a escolha e vantagens do forno recém-construído. “Vamos poder fazer ensaios de elementos estruturais (pilares, vigas, lajes e colunas), de aço, madeira e concreto em sistemas mistos, por exemplo. E por ser horizontal, conseguiremos fazer o ensaio com a aplicação de carga, simulando, portanto, uma estrutura está sob carregamento do dia a dia em situação de incêndio.” Toda a empreitada custou cerca de dois milhões de reais. Além do forno, que foi produzido por uma empresa paulista de cerâmica, foi necessário importar oito queimadores alemães e construir um prédio especial para abrigar o equipamento. “A  Fapesp [Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo] colaborou muito para que esse forno fosse construído”, ressalta Calil.

Segurança

No Brasil, a exigência de segurança contra incêndio não é federal, é estadual. Com isso, cada estado tem o seu regulamento. “A legislação paulista é umas das mais rigorosas quanto à segurança contra incêndio”, avalia Pigatta. As legislações estipulam os critérios que têm que ser cumpridos tanto pelo projeto arquitetônico quando pela obra de engenharia. “O problema, pondera Pignatta, é a falta de conhecimento dos profissionais. Não há no Brasil curso de graduação, incluindo os da USP, que ensine os engenheiros a calcular estruturas em situação de incêndio, ou um arquiteto a bem projetar um edifício nessas condições”.
Ciente dessa deficiência na grade curricular da Poli, Pignatta criou uma disciplina de graduação com a temática de segurança contra incêndio. “Desde 2010, começamos a oferecer esta disciplina optativa que é a primeira na América Latina, chamada Projetos de Estruturas em Situação de Incêndio. No ano retrasado foram mais de 40 alunos que cursaram a disciplina, e no ano passado, mais de 30 alunos”. Além disso, desde 1999, Pignatta oferece disciplina semelhante na pós-graduação.
Com o aumento da obras de construção civil e a entrada de novo elementos no canteiro de obras, a tendência é que tanto a demanda por profissionais mais bem formados quanto por testes em forno como o de São Carlos cresçam. “A nossa expectativa é de bastante de trabalho, tanto de pesquisa, como de prestação de serviço à comunidade já para os próximos meses”, comemora Calil.

fonte: O Reporter.com

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por Diário de um Bombeiro às 11:23

Sexta-feira, 20.01.12

Bombeiros Terão Que “Redefinir Prioridades”

Coelho espera mandato difícil e pede à câmara reforço do subsídio em 2013.

O presidente da direção dos Bombeiros Voluntários de S. João da Madeira está convencido de que os constrangimentos financeiros que se avizinham obrigarão a associação a “redefinir prioridades”.

Carlos Coelho tomou posse na passada quinta-feira, dia 12, e acredita que “este é o momento ideal para repensar toda a associação”.

Para Coelho, a situação que se vive atualmente nos bombeiros é “difícil e complexa”, tendendo a piorar. “Antevejo um mandato de 2012/2014 marcado por dificuldades económico-financeiras”, disse aos restantes elementos dos órgãos sociais.

O dirigente queixou-se sobretudo do corte “abrupto e radical” no serviço de transporte de doentes, “sem que antes qualquer estudo fosse feito ou medidas compensatórias fossem tomadas”. O transporte de doentes é a principal fonte de receita das associações de bombeiros, que asseguravam o serviço no âmbito de protocolos celebrados entre o Estado e a Liga dos Bombeiros Portugueses. Foram os recursos financeiros afetos a esses protocolos que “permitiram manter os corpos de bombeiros (...), na ausência do tão propalado, necessário e indispensável Plano de Financiamento Estatal dos Corpos de Bombeiros”, sublinhou Carlos Coelho.

Assim, “é hora de fazer um exame sério e ponderado”, afirmou o presidente da direção. “Os constrangimentos financeiros terão que levar à redefinição de algumas das nossas prioridades”, continuou. “Teremos que ter uma visão inovadora e sem vícios do que será necessário fazer. Novas receitas terão que ser inventadas, ao mesmo tempo que novos cortes nas despesas terão que ser feitos, mas tendo sempre em conta que não se pode pôr em risco o socorro às populações”.

Além da significativa redução na principal fonte de receita – na ordem dos 100 mil euros por ano, Coelho queixou-se ainda da redução dos donativos de empresas e particulares e da quebra de cinco por cento no subsídio de transferências correntes da câmara. “A qual não compreendemos, mas com que acabamos por concordar, e aceitar como medida pontual, na certeza que será revista e alterada para os próximos anos”, acrescentou. Aproveitou mesmo para pedir à autarquia que reforce as verbas em 2013, em virtude das “novas condicionantes”.

Concluiu a intervenção, assegurando que a equipa respeitará os números sem descurar o socorro, pelo contrário, aumentando mesmo o seu grau de excelência.

fonte: Labor.pt

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por Diário de um Bombeiro às 11:09

Sexta-feira, 20.01.12

Sismo de 5,1 fere cem no Irão

Um sismo de magnitude 5,1 da escala de Richter ocorreu esta quinta-feira a 11 quilómetros de Neyshabur, no nordeste do Irão, causando pelo menos cem feridos e estragos em zonas residenciais, informou fonte oficial, citada pela imprensa estatal iraniana.
 
O tremor de terra registou-se às 16h05 locais (12h35 em Lisboa) próximo de Neyshabur, uma cidade de cerca de meio milhão de habitantes, na província de Khorasan Razavi, a cem quilómetros a oeste da cidade santa xiita de Mashhad, onde o abalo foi igualmente sentido. Hojat Ali Shayanfar, responsável pela gestão de crises em Khorasan Razavi, disse que uma centena de pessoas ficou feridas, das quais 17 foram hospitalizadas. 
 
Nenhuma vítima mortal foi reportada. Segundo a imprensa iraniana, uma dezena de réplicas foi sentida em Neyshabur, onde casas ficaram com janelas partidas e paredes com fissuras. O Irão localiza-se sobre várias falhas sísmicas.

Fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 10:51


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