Um usuário BioBioChile compartilhada imagem da Brigada de seis que morreram lutando um incêndio florestal em Carahue setor Aillinco.
Este é Marcelo de La Vega de La Vega, um nativo de Lumaco trabalhador florestal que, junto com Diego Mella, Ítalo Vidal, Christian Freire, Carlos Catalão Juan Cordeiro e Carlos Pinto foi vítima do fogo lavra na área.Outra brigada ainda está faltando.
De acordo com a nossa conta de usuário, a foto é datada de fevereiro de 2010 e foi capturado em uma feira agrícola realizada em Cañete. Lá, ele apresentou o helicóptero da Brigada Lumaco Santa Julia, um grupo que agora foi a vítima da tragédia.
A assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal de Setúbal e os bombeiros voluntários para substituir os bombeiros sapadores na primeira linha de proteção e socorro nas freguesias de S. Simão e de S. Lourenço, em Azeitão, é para a presidente da autarquia, “uma mudança histórica na organização do sistema de proteção civil do concelho”. Maria das Dores Meira reconhece “algumas diferenças e rivalidades entre os bombeiros sapadores e voluntários, mas existem todas as condições para que se desenvolva um exemplar trabalho na nova fase de proteção e socorro do concelho”. Por seu lado, José Luís Bucho, presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Setúbal (AHBVS), admite não existir “qualquer polémica entre voluntários, sapadores ou forças políticas”, acrescentando que não encontra quaisquer distinções entre as duas forças de bombeiros existentes em Setúbal.
O técnico da proteção civil e presidente dos bombeiros voluntários setubalenses admite a existência algumas carências no que respeita a meios existentes em Setúbal e afirma a necessidade para “a recruta de 25 homens na Companhia de Bombeiros Sapadores”, além de “viaturas a combates florestais, desencarceramento, mais formação e especialmente mais informação para a população”. “É necessário respeitar as pessoas e não serem tomadas decisões precipitadas no que diz respeito à defesa das populações”, afirma José Luís Bucho, acrescentando que na câmara de Setúbal, a sua recomendação relativamente ao protocolo que vai ceder 150 mil euros por doze meses à AHBVS “foi tomada no sentido de reestruturar o socorro aproveitado todos os meios disponíveis no concelho”.
Maria das Dores Meira explica que o protocolo assinado com os bombeiros voluntários“vem fortalecer o papel destes, que têm, pela primeira vez em Setúbal, um papel de primeira intervenção com plena autonomia”. A presidente da Câmara Municipal de Setúbal adianta que o protocolo “rentabiliza também os meios dos bombeiros existentes no concelho e uma efetiva redução de custos”, referindo-se ao novo esquema de turnos implementado na Companhia de Bombeiros Sapadores,“que garante não apenas a libertação de recursos financeiros mas a existência de um maior dispositivo operacional disponível em permanência para prestar socorro”.
Duarte Caldeira, presidente da Liga de Bombeiros Profissionais, declara que “o protocolo demonstra a coragem, convicção e determinação do poder público na sua articulação com os corpos de bombeiros” e acrescenta que estes têm todas as condições para ser “os principais agentes de proteção civil em Portugal”. A“mudança histórica na organização do sistema de proteção civil do concelho”evidenciada por Maria das Dores Meira, reflete-se também no Complexo Industrial daMitrena, onde a autarquia pretende promover melhores condições de segurança, com a eventualidade da construção de um quartel de bombeiros no local.
“Têm sido agendadas reuniões entre a autarquia e as indústrias no complexo da Mitrena no sentido de implementar as recomendações da carta de risco”, afirma José Luís Bucho, acrescentando que “as próprias empresas sedeadas no complexo não se conhecem”. Acerca da instalação de um quartel de bombeiros no local, o técnico municipal da proteção civil e presidente da AHBVS não adianta qual o corpo de bombeiros com melhores condições para se instalar no local, se voluntários se sapadores.
ADMINISTRAÇÃO ENVIA AS CONDOLÊNCIAS Á BRIGADA 317 / CHILE, BEM COMO AOS AMIGOS E Á RESPECTIVAS FAMILIAS
DOS 6 BOMBEIROS FALECIDOS
Marcelo de la Vega RR (34)
foi o mais experiente dos trabalhadores
Faleceu ontem em La Araucanía, incêndio no Chile
Seu chefe de brigada 317 Santa Julia de Cerda IERL Forestal e tinha ido para o Chile em 01 de outubro, depois de passar o verão europeu em Portugal, combate a incêndios.
Oito anos atrás, estas foram suas tarefas de rotina de trabalho: passam metade do ano no Chile e os restantes meses na Europa, combate a incêndios.
Em meados de dezembro, após seu retorno, para o comando mod desta brigada.
"Nós escolhemos ir à Europa para a força de trabalho, porque no Chile não há continuidade no fogo.
Fomos, pois tem uma experiência diferente, cultura diferente e é mais dinheiro ", diz Mario Santana, que foi chefe de De la Vega e incêndios florestais monitor na Cerda.
De la Vega era o capitão Pastene e tinha 17 anos neste negócio. Colegas lembram que, em cerca de temporada o terceiro quando trabalhava para a Floresta IERL Cerda, assumiu o cargo de chefe de brigada. Em Portugal foi também na área do Porto.
Fonte: Mural de um amigo - Pedro Barreto ( PC MAIA )
As chuvas que atingem o Brasil colocaram em estado de atenção a cidade de Goiás Velho, classificada como Património Histórico e Cultural Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
A Defesa Civil acompanha o volume do rio Vermelho, que cruza a cidade, e já elaborou um plano de retirada da população do centro histórico, caso a água exceda o nível esperado.
"É um rio que, por ser perto da cabeceira, ganha volume muito rápido, mas também perde volume com a mesma rapidez", disse o major Jailton Figueiredo, da Defesa Civil, citado pelo jornal Folha de São Paulo.
Cerca de 2.000 pessoas vivem e trabalham na região que poderá ser evacuada.
Com arquitetura barroca preservada e tradições culturais seculares, Goiás Velho é uma das principais heranças do tempo em que o Brasil era uma colónia portuguesa.
O município foi reconhecido pela UNESCO em dezembro de 2001. Um mês depois da classificação, a cidade sofreu uma das maiores inundações da sua história, que danificou gravemente diversos casarões, incluindo a casa em que viveu a poetisa Cora Coralina.
Em 2011, uma nova inundação afetou a cidade, deixando mais de cem pessoas desalojadas.
Além de Goiás, a atual temporada de chuvas está a causar destruição também em estados do sudeste do Brasil.
Em Minas Gerais, duas pessoas morreram hoje em resultado de um deslizamento de terra na cidade de Governador Valadares, publicou o jornal O Estado de São Paulo. Com isso, sobe para dez o número de mortes no Estado em consequência dos temporais - oito delas aconteceram já este ano.
As chuvas afetaram 142 cidades de Minas Gerais, das quais 87 foram colocadas em estado de emergência. Mais de 10 mil pessoas estão desabrigadas.
No Rio de Janeiro, as autoridades tentavam hoje retirar cerca de 500 famílias que resistiam a sair do no bairro Três Vendas, na cidade de Campos dos Goytacazes, que foi inundado após a ruptura de um dique.
Segundo o último balanço divulgado pelo governo do Rio de Janeiro, 34.890 pessoas precisaram deixar as suas casas no Estado em resultado das tempestades.
Seis municípios do Rio de Janeiro decretaram situação de emergência e pelo menos duas pessoas já morreram no Estado - uma em Laje do Muriaé e outra em Miguel Pereira.
No Espírito Santo, 16 cidades enfrentam problemas por causa do mau tempo, que prejudicou quase 18 mil pessoas. Hoje, as chuvas começaram a diminuir em todo o país.
Com o novo ano, chegaram também… os rankings relativos a 2012. Lembra-se deste estudo da CareerCast sobre as profissões mais stressantes de 2011? Ele está de volta, com as profissões mais stressantes… de 2012.
Em relação ao estudo do ano anterior, o novo ranking tem um novo líder e muitas, muitas novidades. Ser piloto de aviação passou a terceira profissão mais stressante do mundo, sendo retirada da liderança do ranking pelos militares em missão e pelos bombeiros.
Conheça a metodologia usada pela CareerCast.
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A prestação do serviço de proteção e socorro em Azeitão pelos Bombeiros Voluntários de Setúbal foi formalizada ontem, ao final da tarde, com a assinatura de um protocolo com a Câmara Municipal.
A presidente da Autarquia, Maria das Dores Meira, sublinhou na cerimónia, realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho, que o protocolo de colaboração com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Setúbal (AHBVS) é o “culminar de um processo iniciado há quase um ano para reestruturar o sistema de socorro e proteção de pessoas e bens” em Setúbal.
A autarca salientou que o destacamento dos Bombeiros Voluntários em Azeitão, formalizado agora, mas no ativo desde outubro, representa uma “mudança histórica porque, pela primeira vez, se confere, em Setúbal, aos Bombeiros Voluntários, um papel que em determinadas circunstâncias e de acordo com a lei pode ser de primeira intervenção com plena autonomia”.
Uma visão partilhada pelo comandante dos Bombeiros Voluntários de Setúbal, Paulo Sedas, para quem ontem se alterou “o paradigma do papel de uma instituição”, que passou, “nos últimos anos, de corpo auxiliar, para assumir um papel ativo na prestação de socorro à população”.
Os Bombeiros Voluntários de Setúbal têm ao dispor em Azeitão 14 veículos, meios que incluem ambulâncias e viaturas de combate a incêndios e de intervenção aquática.
O protocolo de colaboração define que a Autarquia disponibiliza as instalações dos Voluntários em Azeitão, assumindo os custos respetivos, além de compensar os encargos suportados pela AHBVS decorrentes da colaboração com um montante global anual de 150 mil euros, atribuído em prestações mensais.
O protocolo estabelece que a AHBVS deve contactar o INEM com vista à criação de um posto de emergência médica, o que, a concretizar-se, resultará numa redução do montante disponibilizado pela Autarquia.
A presença dos Bombeiros Voluntários em Azeitão, reforçou Maria das Dores Meira, permitiu a rentabilização dos meios de proteção e socorro no Concelho, nomeadamente no que toca aos Sapadores.
“O novo esquema de turnos implementado na Companhia de Bombeiros Sapadores, conjugado com a concentração de meios e recursos deste corpo na cidade de Setúbal, garante não apenas a libertação de recursos financeiros, mas também a existência de um maior dispositivo operacional disponível em permanência para prestar socorro”, indicou.
Em quase três meses de operações do novo destacamento de Azeitão, os Bombeiros Voluntários, adiantou Paulo Sedas, já prestaram cerca de 300 serviços, recordando ainda que, no verão, acorreram em simultâneo a quatro incêndios florestais na Arrábida com apenas dois dias de intervalo, facto que considera demonstrativo da capacidade de intervenção da corporação.
A presidente da Câmara Municipal considera que a evidência do “sucesso destas alterações desmente todas as acusações lançadas pela Associação Nacional de Bombeiros Profissionais” (ANBP), tanto sobre a “concentração de meios e recursos dos Sapadores em Setúbal”, como no que concerne aos “irresponsáveis alarmismos criados por esta associação a propósito da capacidade operacional dos Bombeiros Voluntários”.
Maria das Dores Meira recordou que, a contrariar a acusação de que, “supostamente, as populações de Azeitão seriam mal servidas pelos Bombeiros Voluntários”, a medida mereceu parecer favorável da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
A edil sublinhou que a providência cautelar interposta pela ANBP para suspender a decisão de concentrar em Setúbal todos os meios dos Sapadores estava também desprovida de razão, uma vez que o Tribunal Fiscal e Administrativo de Almada a recusou porque “tal pretensão não poderia ser aceite por manifesta falta de fundamento”.
Para a autarca a conduta dos dirigentes da ANBP demonstra ainda interesses partidários. Lembrou que, enquanto em Setúbal aquela associação promoveu manifestações e conferências de imprensa, entre outras ações de contestação ao anúncio de ajustes nos turnos dos Bombeiros Sapadores, já em Lisboa, perante a divulgação da mesma medida, “os protestos não se viram e praticamente não se ouviram”. Talvez, equacionou a edil, “porque o dirigente máximo da ANBP é ali bombeiro sapador e talvez porque, como o próprio afirmou nestes Paços do Concelho, tem também uma ligação partidária forte ao partido que governa a autarquia” lisboeta.
Maria das Dores Meira exige agora um pedido de desculpas público “perante as evidências de erro da ANBP”, assim como dos vereadores socialistas na Câmara Municipal de Setúbal, “que secundaram as posições” daquela associação.
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira, presente da cerimónia realizada ontem, elogiou a intervenção da presidente da Autarquia. “Uma das mais corajosas que ouvi para acabar com as calúnias e as mentiras e repor a verdade em torno dos bombeiros”, afirmou.
Duarte Caldeira, que participou pela última vez numa ação pública enquanto presidente da LBP, abandonando o cargo no próximo sábado, distinguiu com o Crachá de Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses o presidente da AHBVS, José Luís Bucho, pelos relevantes serviços prestados aos bombeiros portugueses.
A cerimónia de ontem contou ainda com a apresentação do livro “Os 125 anos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Setúbal”, apresentada pelo presidente da assembleia-geral da AHBVS, Brissos Lino, e pelo autor, o historiador Alberto Pereira.
A obra, com 230 páginas, aponta, nomeadamente, os marcos mais significativos do percurso da instituição com recurso a texto, fotografias e documentos.
As associações dos Bombeiros vão endurecer a luta contra os cortes financeiros do Governo. As reivindicações vão estar em debate numa reunião da Federação das Associações que deve decorrer brevemente e onde vai estar o presidente da instituição da Póvoa de Varzim. Rui Coelho alega que a crise chegou às associações por causa dos cortes drásticos nos serviços prestados ao Estado (cerca de 30 por cento no caso da instituição poveira) e da quebra dos donativos de particulares.
O dirigente diz que cada saída de uma viatura afecta ao Instituto Nacional de Emergência Médica custa aos bombeiros 5 euros e 70 cêntimos, mas o Estado só paga um euro para consumíveis.
A associação poveira está a tentar evitar despedimentos e também não tem sido fácil manter elevada a moral do corpo de voluntários quando, por exemplo, o Governo decide retirar o único benefício que lhes concedia - a isenção do pagamento de taxas moderadoras – e que vai motivar a realização na próxima segunda-feira em Lisboa de uma manifestação organizada pela Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários.
O condutor de um motociclo morreu esta sexta-feira na sequência de uma colisão com um automóvel, ocorrida na estrada entre Évora e Vendinha, disse à Agência Lusa fonte do Destacamento de Trânsito de Évora da GNR.
O acidente, cujo alerta foi dado às 17h44, ocorreu na Estrada Nacional (EN) 256, perto da Ponte do Albardão.
Também hoje no distrito de Évora, ocorreu um outro acidente perto da povoação de Vimieiro, no concelho de Arraiolos, quando o despiste de um veículo ligeiro provocou um ferido grave, indicou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
Um incêndio deflagrou esta sexta-feira num centro de exames de diagnóstico, obrigando à retirada de utentes e funcionários, que se encontravam no edifício, situado no centro histórico de Leiria.
De acordo com o segundo comandante dos Bombeiros Municipais de Leiria, Horário Santos, o incêndio deflagrou nas águas furtadas do edifício. "Tratou-se de fogo encoberto e foi difícil de localizá-lo. Assim que conseguimos perceber onde era, passou-se de imediato para a sua extinção", referiu à Agência Lusa, garantindo que os prédios vizinhos nunca estiveram em risco.
O comandante disse que desconhece onde deflagrou o incêndio bem com as suas causas, mas adiantou que "o coração da Cedile [nome da empresa] não sofreu qualquer problema", ou seja, as máquinas de exames de diagnóstico.
A proprietária da Cedile, Júlia Gil, referiu à Agência Lusa, que o incêndio iniciou-se no edifício Galeria e de imediato se procedeu à evacuação do edifício. "A nossa principal preocupação eram os utentes. O plano de evacuação foi cumprido à risca e tudo correu bem", salientou Júlia Gil, ainda transtornada com o incêndio.
A responsável desconhece ainda os danos provocados pelo incêndio, pelo que não adiantou informação sobre a eventual suspensão de alguns exames agendados no centro de diagnóstico.
Segundo informação do Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria, o alerta foi dado às 14h33. Estiveram no local os Bombeiros Voluntários e Municipais de Leiria, com 18 homens, apoiados por seis viaturas.
Alguns meios ainda permanecem no local, uma vez que o incêndio encontra-se em fase de rescaldo.
Mas afinal o que se passa com a corporação dos Bombeiros de Macedo? Como é possível penhorarem uma corporação de Bombeiros? Como isso é possível?
Poder-se-ia dizer que é muito simples de explicar, bastaria ouvir o presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros ao qual ele apela à generosidade de toda a população.
“Esta direcção lamenta que isto tenha acontecido e solicita a toda a população uma pequena ajuda que seja para suplantar esta situação de miséria que os bombeiros atravessam”, diz José Carlos Dias. Atravessam os Bombeiros (Associação) ou irão atravessar os bombeiros (operacionais)?
O cbbraganca foi ouvir os bombeiros de Macedo, e apercebemo-nos que é preciso confrontar as palavras do presidente.
“os bombeiros ficam sem meios para poder socorrer as pessoas porque não temos maneira de pagar um litro de gasóleo nem um pneu que rebente”
- Esta não é uma situação pontual ou momentânea. Esta situação já prevalece desde o ano transacto, ainda numa altura anterior á entrada do dispositivo de combate a incêndios florestais. Consta-se que durante o verão já os Bombeiros estariam nesta situação de precaridade.
"já estão em causa também os vencimentos dos funcionários"
-Desde que se devem 200 mil euros, só agora estão em causa os vencimentos dos funcionários? Será só dos funcionários, ou também das famílias dos funcionários? A gestão danosa, reconhecida por grande parte do corpo activo da corporação, contrabalança com as necessidades da corporação, e dos seus funcionários. Estes estados começaram-se a prever à dois anos atrás e a precaver, e só agora é que se pede um milagre.
“Há pouco tempo veio dinheiro para pagarmos a fornecedores da época de incêndios. Os cheques bateram numa das contas e disseram que a conta estava penhorada."
- Não se pode aceitar o espanto de um presidente sobre esta situação. Se a direcção sabe que têm contas penhoradas, automaticamente tem de admitir que as verbas vindas do estado tinham de ir para a conta identificada como sendo da associação, e nem de outra maneira podia ser, pois o estado não transfere verbas para contas privadas. Assim sendo, nunca se poderia estar a contar com este dinheiro. Denota-se aqui um certo tom subtil de falsidade.
“Esta direcção lamenta que isto tenha acontecido e solicita a toda a população uma pequena ajuda que seja para suplantar esta situação de miséria que os bombeiros atravessam”.
- Uma direcção não pode lamentar a gestão que é feita pela própria direcção! A miséria não é dos bombeiros, é sim da corporação, mas mais uma vez, recorre-se à imagem do "Bombeiro Coitadinho" como justificação do estado a que se deixou chegar, e pede-se mais uma esmola... esmolas essas que escasseiam, e o estado de miséria cavalga a um ritmo impossível de acompanhar. Houve muitos que tentaram esconder, uns por vergonha, outros com o intuito de tentar elevar o espírito abnegado e corajoso do "Verdadeiro Bombeiro", mas esse sempre foi combatido pelos que já há muito desistiram.
"isto é uma associação humanitária que se dedica ao socorro de pessoas e bens que não merece isto”.
-Exactamente Sr. Presidente... a Associação Humanitária não merece isto... nem os seus homens. Nem esta, nem nenhuma... mas porque será que esta situação apareceu? Vejamos:
A AHVBMC é comportada por:
-8 motoristas
-3 funcionários do bar que ha anos dá prejuízo
-3 funcionários na direcção ( um passou agora para operador de central )
-Um Comandante
-Um mecânico
-4 operadores de central ( que a Câmara paga )
Por aqui se tem uma noção de como as coisas são… 8 motoristas não conseguem ganhar dinheiro para os outros 8 restantes (duvidamos muito). Alem do mais agora pedem aos motoristas para trabalhar como voluntários ás noites e aos fins de semana. Já nem nos alargamos nas condições de trabalho, que apesar de haver uma redução nos transportes, muitos continuam a sair da corporação de madrugada para fazer transportes e a voltar ao entardecer.
Mas há mais… diz-se que desapareceu muito dinheiro da venda da parte que estava em construção do antigo quartel.
Só ainda não se confirmou judicialmente (porque quem de direito não se empenhou em levar o caso à justiça) mas houve desvio de dinheiros por parte de um ex-director.
Havia um fundo de maneio na central que provinha de algumas conduções de doentes ao qual não havia controlo e facilmente era possível fazer desaparecer pequenas quantias de dinheiro.
A compra do 2º limpa-neves esta mal explicada.
As dividas de combustível chegam aos 30 mil euros.
Saco azul das ECIN´s ( semelhante àquele que levou Gil Martins a ser investigado) é constante todos os anos.
... e contudo isto os CULPADOS SÃO OS MÍSEROS FUNCIONÁRIOS???!!!
Ninguém vive bem com o mal dos outros, e não pretendemos fazer chacota dos Bombeiros de Macedo, mas preocupa muito a situação em que ficarão os funcionários da Associação, sobretudo aqueles que dão corpo ao manifesto, os bombeiros voluntários sobre os quais este episódio tem causado muito desconforto, os munícipes que mais uma vez ficam na dúvida de terem ou não Bombeiros, os utilizadores das vias de comunicação que, até que ponto, terão alguém que os socorra atempadamente entre Mirandela e Bragança?
É revoltante dar a conhecer estas condições, mas não se pode ver só um lado da moeda.
Os Bombeiros Voluntários do Barreiro – Corpo de Salvação Pública contam, desde o passado dia 30 de Dezembro, com mais um veículo operacional, atribuído pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.
O novo Veículo Florestal de Combate a Incêndios foi entregue pela ANPC, no âmbito da candidatura desta ao QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional, fazendo parte de um conjunto de 78 veículos atribuídos a Corpos de Bombeiros de Portugal Continental, mediante critérios de necessidade operacional nas suas respectivas áreas de actuação.
A atribuição do novo VFCI, que vem acrescentar a outro já existente nos BVB-CSP, representa, por parte das entidades responsáveis ao mais alto nível, um voto de confiança na capacidade técnica e no desempenho dos Bombeiros do Barreiro e vem, mais uma vez, provar que os Barreirenses têm motivo de orgulho nos seus Bombeiros.
Para além da melhor capacidade de resposta ao nível da respectiva área de actuação, que inclui a totalidade da Mata Nacional da Machada, a integração no Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais, a que é anualmente adstrito um número significativo de recursos humanos e técnicos dos BVB-CSP, fica mais eficaz, melhorando a capacidade de resposta a nível municipal, distrital e, até mesmo, nacional, quando solicitados pelo Comando Distrital de Operações de Socorro.
Apesar de este veículo já se encontrar operacional, o Corpo de Bombeiros está a realizar ações de formação interna para garantir que os seus elementos serão capazes de tirar o máximo partido do seu desempenho, tanto a nível da condução todo-o-terreno, como a nível da operação com os equipamentos.
O veículo é um Mercedes Atego 1326, especialmente vocacionado para o combate a incêndios florestais, com capacidade para 3500 litros de água, e possui os mais modernos equipamentos, incluindo sistemas para a protecção da tripulação, como um sistema de arrefecimento da cabine por água e a possibilidade de pressurizar a cabine, no caso de ser necessário intervir em zonas com atmosferas contaminadas.
Fonte: Bombeiros Voluntários do Barreiro - Corpo de Salvação Pública
As federações de bombeiros transmontanas não concordam com o tratamento diferenciado de que beneficiam, desde ontem, as corporações da região de Lisboa e Vale do Tejo, onde a taxa de saída para o transporte de doentes não urgentes vai continuar a ser paga pela ARS daquela região segundo as regras anteriores a 1 de Novembro de 2011.Até essa data, em cada saída de uma ambulância todos os doentes eram pagos a sete euros e meio. Com as novas regras, apenas o primeiro doente é pago a sete euros e meio, sendo que todos os outros custam ao Estado 20% daquele valor, ou seja, um euro e meio.O acordo entre a ARS de Lisboa e Vale do Tejo e as corporações de bombeiros daquela região foi alcançado, ontem, após decretarem a suspensão do transporte de doentes não urgentes, em desacordo com o novo sistema de gestão para este tipo de operações. A suspensão acabaria por ser levantada ao final da tarde.Agora, há vozes de responsáveis pelos bombeiros de outras regiões do país a reclamar o mesmo tratamento.Os presidentes das federações de bombeiros transmontanas não criticam os colegas da região de Lisboa, mas acham que a haver alterações deviam ser de âmbito nacional e não regional.É o que pensa o presidente da Federação de Bombeiros do distrito de Vila Real, Alfredo Almeida.“Em todo o território nacional, os bombeiros têm uma missão idêntica e fazem o mesmo tipo de transportes, e se um acordo é estabelecido a nível nacional não faz sentido que os bombeiros de Lisboa tenham um preço superior aos que estão a praticar outras corporações” afirma, acrescentando que “esta questão vai causar algum mal-estar entre os bombeiros que não vão compreender porque é que uns têm este direito e outros não”. O presidente da Federação de Bombeiros do distrito de Bragança, Diamantino Lopes, afina pelo mesmo diapasão.“Qualquer acordo que seja alcançado deve ser extensível a todos os corpos de bombeiros do país” refere.Diamantino Lopes teme que o acordo alcançado ontem entre ARS e bombeiros de Lisboa e Vale do Tejo possa ser um precedente para que comece a haver acordos pontuais para resolver problemas de certas regiões.“Todos os bombeiros do país atravessam problemas complicados que resultam da quebra de receitas em resultado do transporte de doentes não urgentes e entendo que a haver negociações elas devem ser gerais, que cubram todos os problemas e não apenas os relacionados com situações pontuais” afirma.O presidente da Federação de Bombeiros de Vila Real lembra que a alteração às regras do transporte de doentes não urgentes está a prejudicar seriamente as finanças das associações humanitárias.“Esta situação já está a lesar muito os bombeiros nomeadamente as 27 associações do distrito de Vila Real que viram diminuído o número de serviços como as receitas, algumas na ordem dos 30 a 40%” refere.As federações de bombeiros transmontanas vão juntar-se à do Porto no pedido de uma reunião à ARS-Norte para discutir a situação complicada por que atravessam as associações humanitárias e pedir um tratamento diferenciado como o que está em vigor desde ontem na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Resta então esperar por essa reunião para saber se apenas as corporações de bombeiros de Lisboa e Vale do Tejo terão direito a um tratamento diferenciado no pagamento do transporte de doentes não urgentes.
Um homem de 76 anos morreu, esta quinta-feira, na sequência de um acidente ocorrido na Estrada Nacional (EN) 106, entre Penafiel e Entre-os-Rios, que envolveu o automóvel ligeiro que conduzia e um camião.
A vítima terá perdido o controlo da viatura que conduzia e invadiu a faixa contrária, onde foi colhida pelo veículo pesado.
Os bombeiros de Penafiel tentaram ainda, durante cerca de 30 minutos, reanimar o homem, que residia perto da zona onde ocorreu o acidente, mas este acabaria por falecer ainda no local.
As corporações de bombeiros do distrito de Viana do Castelo poderão ter de dispensar cerca de uma centena de trabalhadores tendo em conta a diminuição nas requisições para o transporte de doentes não urgentes.
"Face à drástica diminuição na requisição dos serviços de transportes em 2011, acredito que corporações do distrito terão de dispensar mais de metade dos 180 trabalhadores contratados para assegurar estas funções", explicou à Lusa o presidente da federação distrital de bombeiros.
Segundo Luís Alberto Coelho, em 2011, face às "alterações e restrições introduzidas pelo ministério da Saúde, "o transporte não urgente de doentes sofreu quedas entre 60 a 70 por cento na generalidade das onze corporações do distrito que asseguram este tipo de serviço".
Acrescenta que os corpos de bombeiros do distrito "têm poucos trabalhadores" e, por isso, estão "bastante dependentes" deste tipo de serviço, de transporte não urgente ou ambulatório, para conseguir receitas próprias para garantir meios humanos que depois são colocados também ao serviço do socorro.
A diminuição é explicada pelo responsável com a "restrição imposta" ao número máximo de requisições para tratamentos de fisioterapia, ou a redução do universo de doentes em condições de serem apoiados no transporte, em função dos rendimentos.
"O problema é que estamos a falar de uma região que fica afastada de tudo, quase de interior e onde uma reforma de 600 euros já dá direito a uma pessoa ir todos os dias para a fisioterapia de táxi, a pagar", criticou ainda Luís Alberto Coelho.
O transporte não urgente de doentes representa para estes bombeiros uma faturação anual a rondar um milhão de euros, por requisição das unidades públicas de saúde.
"O que ninguém está a contabilizar é que o pessoal, quando não está nestes serviços, está no quartel pronto para avançar para as emergências. Se forem dispensados, está fácil de ver que o socorro vai ficar em causa, sem qualquer dúvida", explicou o responsável.
Além disso, recorda, há serviços de apoio, como centrais de emergências, secretaria e outros que funcionam para toda a corporação, mas que são assegurados por pessoal contratado "a contar" com a faturação do serviço de transporte não urgente.
"Com a saída destas pessoas, haverá uma redução do nível de operacionalidade que vai colocar em causa a capacidade de resposta das corporações, ficando totalmente dependentes dos voluntários", assumiu o presidente da federação distrital de bombeiros.
A solução, defende, passa por uma compensação de verbas através do ministério da Administração Interna, de forma a manter as estruturas funcionais.
"Não somos simples transportadores de clientes, temos um caráter social e isso tem de ser reconhecido. Nesta altura estamos muito apreensivos com a situação, das corporações e dos bombeiros contratados", rematou.
O incêndio que lavrava desde a madrugada desta sexta-feira numa zona de mato próxima do sítio da Foia, concelho de Monchique, já se encontra em fase de rescaldo, disse à Lusa fonte do Comando Operacional de Operações de Socorro.
O incêndio deflagrou às 04h15 e tinha uma frente activa que foi dominada perto das 09h40. No local estiveram 37 bombeiros das corporações de Monchique, Portimão, Lagoa, Messines e Aljezur apoiados por doze veículos e dois elementos da GNR.
As causas do incêndio ainda estão por apurar mas as autoridades suspeitam de uma atitude negligente na sequência de uma queimada.
Foram publicados os aumentos das taxas moderadoras nos serviços de saúde, que em vários casos são superiores a 100 por cento.
A DECO entende que alturas de exceção exigem medidas excecionais. No entanto, é essencial que o seu impacto prático seja devidamente fundamentado, porque as pessoas são mais do que um permanente contribuinte.
Taxas moderadoras aumentam para o dobro
Serviços
Custo (€)
2012
2011
Atendimento não urgente
Consulta de medicina geral ou familiar ou outra consulta médica que não da especialidade
5
2,25
Consulta de enfermagem ou de outros profissionais nos cuidados de saúde primários
4
0
Consulta de enfermagem ou de outros profissionais nos hospitais
5
0
Consulta da especialidade
7,5
4,6
Consulta no domicílio
10
4,8
Consulta médica sem a presença do doente
3
0
Atendimento urgente (1)
Urgência polivalente (num hospital onde há articulação entre várias urgências, como pediatria, obstetrícia)
20
9,6
Urgência medico-cirúrgica
17,5
8,6
Urgência hospitalar básica
15
8,6
Serviço de atendimento permanente ou prolongado (SAP)
10
3,8
(1) O valor total a pagar pela consulta, vários exames e tratamentos não pode ultrapassar 50 euros.
Tendo em conta o quadro recessivo da economia portuguesa, as crescentes dificuldades da generalidade da classe média e o empobrecimento de uma larga fatia da população, os aumentos preconizados representam, pela sua dimensão, um claro obstáculo no recurso às unidades públicas de saúde.
A DECO entende que cada vez menos faz sentido falar de taxas moderadoras na verdadeira aceção da palavra. As medidas implementadas não demonstram intenção de moderar o consumo ou o acesso aos serviços de saúde, antes dificultam o acesso à Saúde a muitos portugueses.
A DECO teme que estes aumentos promovam o afastamento dos utentes em relação ao Serviço Nacional de Saúde, ao estarem concebidos numa lógica de cobrar tudo o que for possível. Esta poupança no imediato poderá acarretar maiores custos no futuro. O SNS tenderá a ser utilizado apenas em caso de doença instalada, obrigando a tratamentos mais dispendiosos, deixando a prevenção para segundo plano.
Lamentamos, ainda, que esteja em cima da mesa a possibilidade de estas taxas voltarem a aumentar por imposição da troika durante 2012. Portugal era, já em 2007, um dos países da Europa onde os consumidores mais pagavam do seu bolso pelo acesso à Saúde, de acordo com o relatório do Observatório Europeu dos Sistemas e Políticas de Saúde. Estes pagamentos diretos, alerta a Organização Mundial de Saúde (OMS) afastam os utentes dos sistemas de Saúde e são geradores de iniquidades.
Por isso, a DECO exige maior transparência na fundamentação das medidas apresentadas e dos seus impactos na saúde e no orçamento dos consumidores, bem como no equilíbrio do próprio sistema.
Já se encontra em fase de rescaldo,o incêndio que lavrava desde a madrugada desta sexta-feira numa zona de mato próxima do sítio da Foia, concelho de Monchique informou fonte do Comando Operacional de Operações de Socorro.
O incêndio deflagrou às 04h15 e tinha uma frente activa que foi dominada perto das 09h40.
No local estiveram 37 bombeiros das corporações de Bombeiros de Monchique, Portimão, Lagoa, Messines e Aljezur apoiados por doze veículos e dois elementos da GNR.
As causas do incêndio ainda estão por apurar mas as autoridades suspeitam de uma atitude negligente na sequência de uma queimada.
Um idoso, com 86 anos, foi encontrado morto, esta manhã de sexta-feira, em casa, em Pedrógão, Torres Novas, tendo, aparentemente, sofrido uma intoxicação devido a um pequeno incêndio.
De acordo com o Centro Distrital de Operações de Socorro de Santarém, os bombeiros foram chamados cerca das 10.40 horas desta sexta-feira, pelas funcionárias do centro de dia, que estranharam a ausência do idoso.
Depois de entrarem no interior da residência, os bombeiros depararam-se com vestígios de um incêndio, tendo encontrado o idoso já sem vida, aparentemente por inalação de fumos, disse a mesma fonte.
O novo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) considera que o Ministério da Administração Interna devia participar ativamente nas negociações com o Ministério da Saúde sobre o transporte em ambulâncias de doentes não urgentes.
Jaime Soares e os restantes membros dos órgãos sociais da LBP tomam posse no sábado, nas Caldas da Rainha, numa altura em que as associações de bombeiros atravessam um “momento muito difícil” sobretudo devido à redução de pedidos de transporte de doentes não urgentes e consequente “redução drástica nas receitas”.
O recém-eleito presidente da LBP considera que esta situação está “afligir” as associações de bombeiros, estando muitas em falência técnica, a vender material e a despedir pessoas.
Daí ser necessário, que o grupo de trabalho criado pelo Ministério da Saúde para encontrar uma solução para o transporte de doentes não urgentes apresente conclusões “urgentemente”, adiantou.
O grupo de trabalho, que já realizou duas reuniões, integra representantes do Ministério da Saúde e da LBP. Mas o novo presidente da LBP defende que o Ministério da Administração Interna também devia estar presente nas negociações, tendo em conta que tutela os bombeiros e que o transporte de doentes não urgentes faz parte do socorro de emergência.
“Esta questão (transporte de doentes não urgentes) deve ter o acompanhamento técnico do Ministério da Saúde, mas deve ter sempre como protagonista o Ministério da Administração Interna, que tem que participar ativamente nas negociações”, disse à agência Lusa Jaime Soares.
”Se tutela os corpos de bombeiros, não pode estar desfasado do transporte de doentes e do socorro de emergência, que é uma atividade dos bombeiros”, sustentou.
Mas, “as dificuldades dos bombeiros portugueses não estão só no transporte de doentes”, salientou o novo presidente da LBP, que reclama também por um novo modelo de financiamento “sistematicamente adiado pelos sucessivos governos”.
Segundo a LBP, desde 2007 que as corporações de bombeiros estão a ser financiadas com uma solução provisória.
Nesse sentido, Jaime Soares quer uma tipificação dos corpos dos bombeiros para que possam exigir ao Governo a consignação de verbas no Orçamento de Estado compatíveis com o exercício da sua função.
“A tipificação dever ser feita ao nível de municípios e não de corpo de bombeiros” e tem como objetivo criar “regras bem definidas” sobre aquilo que é necessário em termos de equipamentos, materiais e recursos humanos, explicou.
Em Portugal existem mais de 30 mil bombeiros voluntários e cerca de 400 associações de bombeiros.
Ventos que mudaram levaram as chamas para cima de um grupo de bombeiros que lutavam contra um incêndio na região de Cautin, no sul do Chile, matando 6 deles, provocando queimadura graves em 2 e deixando um desaparecido, informou nesta quinta-feira o governador de Cautin, Miguel Mellado.
No momento, a região sul do Chile é atingida por 50 incêndios florestais. O fogo já destruiu centenas de casas, forçou a retirada de milhares de moradores e atingiu parcialmente o parque Torres del Paine, na Patagônia. Cautin fica 700 quilômetros ao sul da capital Santiago.
O vereador da Protecção Civil da Câmara de Lisboa disse na quarta-feira à Agência Lusa que reduziu os serviços mínimos da greve dos Sapadores Bombeiros para evitar o pagamento de horas aos funcionários que não estão a trabalhar.
A decorrer desde quarta-feira da semana passada, esta greve é feita aos pedidos mais pequenos de socorro, como fechar torneiras de água, abrir portas ou limpar estradas. Nos serviços mínimos incluem-se o salvamento de pessoas, fogos ou desencarceramentos.
Até ao início da noite de quarta-feira, os serviços mínimos feitos pelos Sapadores Bombeiros eram «quase todos», classificou Manuel Brito à Agência Lusa, uma vez que «os bombeiros apresentam-se no local de trabalho e só não respondem a pequenos socorros».
Os bombeiros em greve «apresentam-se à mesma no local de trabalho para garantir os mínimos, assinam a folha de presenças e recebem o respectivo salário», afirmou o vereador.
Foi para «evitar o pagamento do vencimento e horas extraordinárias», que Manuel Brito «reduziu os serviços mínimos ao mínimo», de modo a que «apenas os bombeiros estritamente necessários compareçam» e os «restantes possam não se apresentar ao serviço».
O delegado sindical dos Sapadores Bombeiros no Sindicato de Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) - que convocou a greve -, António Pascoal, alertou à Agência Lusa que esta «redução aos mínimos pode por em causa o socorro da cidade», porque «as guarnições não são as ideais».
António Pascoal indicou ainda que os mergulhadores, os autotanques e a ambulância dos Sapadores Bombeiros ficam agora fora dos serviços mínimos.
Manuel Brito «contestou totalmente» este alerta, quando confrontado pela Agência Lusa, porque, mesmo nos mínimos, «existe um rácio de quilómetro quadrado por 10 mil habitantes quase quatro vezes superior a outras cidades, como Madrid ou Barcelona», explicou.
O vereador exemplificou que com estes mínimos estão disponíveis 16 operacionais (menos cerca de quatro do que o habitual), quando num dia normal, naquelas cidades espanholas, estão quatro bombeiros a trabalhar.
Além disso, acrescentou, no caso de a necessidade de um socorro mais grave, os bombeiros voluntários da cidade podem também prestar auxílio à cidade.
Manuel Brito criticou ainda uma greve que considera ser «extemporânea», uma vez que a Câmara ainda está a estudar a reestruturação do sector, não só na criação de um quinto turno - o principal motivo da convocatória da greve -, mas também na adequação de quartéis, bombeiros e viaturas, entre outros.
«Estamos a estudar tudo, mas o que já sabemos é que não podemos pagar cinco milhões de euros por ano em horas extraordinárias», rematou.
A greve dos Sapadores Bombeiros está convocada até às 24h de dia 8 de Janeiro.
O Sindicato de Trabalhadores do Município de Lisboa convocou para as 11h de hoje uma conferência de imprensa.
Francisco Oliveira foi reeleito presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidago para os próximos três anos.
Francisco Oliveira continua à frente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidago, após o acto eleitoral que contou com uma única lista. Conhecedor das carências e potencialidades da Associação, “a nossa intenção é poder continuar a manter a casa navegável e sem grandes problemas em termos de resposta”, referiu Francisco Oliveira. No entanto, “tendo em conta as dificuldades que se avizinham”, o triénio 2012-2014 pretende «inovar nas acções», «identificar estratégias», «fixar compromissos», «mobilizar e envolver a comunidade», «valorizar o associativismo» e «estimular o voluntariado». Só assim poderemos levar a bom porto a missão a que nos propusemos”, concluiu.
Entre os objectivos apontados para o próximo triénio, Francisco Oliveira salientou a “manutenção da actual estrutura de equipamentos de socorro, a conclusão das obras de alargamento do quartel e, em termos de formação, continuar o trabalho que tem sido desenvolvido na escola de infantes e de cadetes para alimentar o corpo activo”.
Nesta missão, para os próximos três anos, Francisco Oliveira vai ter como vice-presidente Fausto Silvano, como tesoureiro Silvino Rodrigues e como secretários Rui Queirós e Eduardo Brás. Os vogais da direcção são Cândido Alves, Luís Costa, Manuel do Couto, Agripino Oliveira, Miguel Santos e Joaquim João Oliveira.
Quanto à assembleia geral, continua a ser liderada por Fernando Carvalho e o conselho fiscal por Horácio Ferreira.
Um incêndio num prédio em Gaia provocou, esta sexta-feira de madrugada, um morto.
O fogo deflagrou no primeiro andar do edifício e acabou por ser dominado pelos bombeiros. No entanto, a intervenção não evitou a vítima mortal, uma idosa.
O incêndio foi rapidamente extinto, «mas infelizmente deparámos com uma vítima mortal no quarto», disse à TSF o comandante dos bombeiros de Gaia, Salvador Almeida.
Apesar do bom estado de conservação do prédio, o mesmo responsável explicou que a «enorme carga térmica, um quarto completamente cheio de roupa, móveis e mobílias foi um excelente meio de propagação do incêndio e não permitiu uma intervenção mais eficaz».
por aBola.pt
Idosa morreu esta madrugada em incêndio num prédio
Um incêndio num apartamento de um prédio em Vila Nova de Gaia, no Porto, provocou na madrugada desta sexta-feira a morta a uma idosa e vários danos na habitação, avançou um dos bombeiros sapadores da zona.
O incêndio deflagrou cerca das 04h30 na Rua Fialho de Almeida, em Vila Nova de Gaia, tendo começado no quarto de um dos apartamentos daquela rua e resultado na morte de uma mulher idosa, avançou à Lusa a mesma fonte.
O fogo, entretanto já extinto, danificou toda a habitação, tendo os restantes moradores do prédio – cerca de 20 – sido evacuados "por precaução", acrescentou.
Acorreram ao local sete viaturas com 18 bombeiros ao todo, que se encontram ainda presentes no local para tomar medidas de segurança e remover o cadáver.
SANTIAGO, Chile — Seis bombeiros morreram e quatro ficaram feridos nesta quinta-feira, quando combatiam um novo incêndio forestal declarado no sul do Chile e de origem criminosa, segundo o presidente Sebastián Piñera.
"Quero expressar minhas condolências às famílias das seis vítimas, que perderam a vida combatendo o fogo no sul de nosso país", disse Piñera ao atualizar os números anteriores, que falavam de cinco mortos e três desaparecidos.
Os bombeiros trabalhavam para a empresa Florestal Mininco, pertencente à companhia CMPC, cujas terras foram afetadas pelas chamas na região de Araucanía, 700 km ao sul de Santiago, vizinha às zonas de Biobío e El Maule, onde o fogo consumiu quase 30.000 hectares, matando um ancião.
Num inesperado pronunciamento no palácio presidencial de La Moneda, Piñera denunciou "a intenção criminosa" desse incêndio.
"Portanto, precisamos combater não apenas o fogo, mas também os criminosos que estão por trás disso", acrescentou o presidente, anunciando, ao mesmo tempo, que o governo perseguirá os responsáveis através da promulgação de uma "lei antiterrorista", que vai endurecer as punições estabelecidas pela legislação em vigor.
"Definitivamente, por trás desta intencionalidade e conduta criminosa que provoca incêndios de forma simultânea e deliberada estão escondidos comportamentos de natureza terrorista", assinalou.
Em comunicado, a Florestal Mininco denunciou, também, a intencionalidade de um fogo que começou com 50 focos simultâneos.
Os bombeiros mortos eram considerados experientes e pertenciam a uma brigada composta por 10 pessoas, acrescentou a empresa.
"De repente, o fogo os envolveu devido ao vento que soprava com força; chegaram a ficar juntos uns dos outros e as chamas os encobriram", relatou Miguel Mellado, governador da província de Cautín, a 700 km ao sul de Santiago.
Pedro Vera, prefeito de Carahue, a comunidade onde fica a empresa forestal, explicou que as chamas começaram sábado em outro setor e se expandiram com rapidez.
Outro incêndio afetou também, nesta semana, o parque nacional Torres del Paine, na Patagônia chilena, a 3.000 km ao sul de Santiago.
Rio de Janeiro – Trinta homens do Corpo de Bombeiros e 30 militares do Exército auxiliaram a retirada dos moradores da localidade de Três Vendas, em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, onde um dique (barragem para conter a água de rios) se rompeu na manhã de hoje (5).
A Defesa Civil do estado montou 250 barracas para acomodar os desabrigados, cada uma com capacidade para até seis pessoas. Uma escola também foi disponibilizada em Cardoso Moreira para receber parte dos desalojados, da cidade vizinha. A água deve atingir a comunidade esta noite, por volta das 20h. Cerca de 1,2 mil famílias vivem no bairro – aproximadamente 4 mil pessoas.
De acordo com o secretário de estado de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, “esta foi à ação mais contundente do governo do estado, coordenada com a prefeitura de Campos, para mobilizar todos os esforços a fim de retirar as pessoas que estão nas áreas de risco”.
O secretário, que fez um sobrevoo na região, disse “que em uma análise mais abrangente, nas áreas mais altas, os rios começaram a baixar e as cidades vão voltando à normalidade. Mas as cidades mais baixas ainda sofrem com as águas chegando em grande volume. O importante é que a pronta ação integrada do governo e das prefeituras, com toda a sua estrutura em saúde, assistência social defesa civil e obras, permitiu uma plena assistência à população afetada nas regiões norte e noroeste, com a distribuição de alimentos não perecíveis, colchonetes e outros itens”.
Três cidades ainda continuam em situação de emergência: Cardoso Moreira, na região norte; e Italva e Laje do Muriaé, no noroeste fluminense. Em Laje do Muriaé, de acordo com a Defesa Civil, o nível da água do Rio Muriaé baixou 1 metro e 20 centímetros e continuará diminuindo 5 centímetros por hora. Espera-se que não haja mais pontos de alagamentos na cidade até amanhã (6). Assim, será possível o início do trabalho de limpeza e higienização da região.
Segundo o coronel Luiz Guilherme, um dos coordenadores do Centro de Comando e Controle montado pela Defesa Civil em Itaperuna, seis caminhões da Defesa Civil com donativos diversos, como cestas básicas, barracas, material de higiene, roupas de cama e água potável já chegaram à região. Mais cinco caminhões saíram hoje (5) do da capital fluminense e devem chegar agora à noite às regiões atingidas pelas enchentes. Além disso, seis caminhões chegaram com materiais diversos e alimentos doados pela Cruz Vermelha.
Segundo o último balanço, divulgado esta tarde, o número de desalojados pelas chuvas já passa de 29.900 e o de desabrigados chega a 1,997, no norte e noroeste do estado. Até agora, foram registradas três mortes.
A ordem da Troika é para cortar nas despesas dos centros de saúde. E, por isso, todas as unidades do país vão reduzir o horário de funcionamento e as consultas ao fim-de-semana e feriados vão deixar de existir.
Guimarães e Vizela vão ser os estreantes desta medida, que arranca já em Fevereiro mas sob protesto dos utentes.
No total, em Guimarães, vão encerrar 12 extensões de saúde, o que significa que são centenas de utentes que vão ser canalizados para o hospital de Guimarães, a única alternativa mais próxima.
Já em Vizela, os utentes vão ser obrigados a fazer cinco quilómetros até à unidade de saúde mais próxima.
Além da distância, uma consulta no hospital fica mais cara. O preço sobe de cinco para dez euros.
A TVI contactou a Administração Regional de Saúde do Norte que afirma, em comunicado, que estas alterações se devem às reformas impostas pelo Governo.
A Troika quer reduzir 20 por cento do trabalho suplementar no Serviço Nacional de Saúde.
A ordem da Troika é para cortar nas despesas dos centros de saúde. E, por isso, todas as unidades do país vão reduzir o horário de funcionamento e as consultas ao fim-de-semana e feriados vão deixar de existir.
Guimarães e Vizela vão ser os estreantes desta medida, que arranca já em Fevereiro mas sob protesto dos utentes.
No total, em Guimarães, vão encerrar 12 extensões de saúde, o que significa que são centenas de utentes que vão ser canalizados para o hospital de Guimarães, a única alternativa mais próxima.
Já em Vizela, os utentes vão ser obrigados a fazer cinco quilómetros até à unidade de saúde mais próxima.
Além da distância, uma consulta no hospital fica mais cara. O preço sobe de cinco para dez euros.
A TVI contactou a Administração Regional de Saúde do Norte que afirma, em comunicado, que estas alterações se devem às reformas impostas pelo Governo.
A Troika quer reduzir 20 por cento do trabalho suplementar no Serviço Nacional de Saúde.