Ministro da Administração Interna reconhece que algumas dificuldades financeiras dos bombeiros advêm do transporte de doentes, mas outras não.
O ministro da Administração Interna diz que algumas situações de dificuldades financeiras de corporações de bombeiros "são casos de polícia e de tribunal", mas reconheceu que outras decorrem da questão do transporte de doentes.
"Convém fazer bem a separação de cada uma das situações", referiu Miguel Macedo.
Falando em Braga, à margem de uma acção de prevenção rodoviária, Miguel Macedo disse que há situações que decorrem sobretudo da matéria do transporte de doentes, mas lembrou que esta questão "não é nova, não começou há seis meses, vem de trás, porque se introduziu um conjunto de regras que não existiam anteriormente".
Segundo o governante, essas matérias "estão a ser tratadas" pelo Ministério da Saúde. "Mas há outras onde as situações são muito diferentes. Algumas delas, é do conhecimento público, são casos de polícia e de tribunal. Convém separar bem as coisas para as não confundirmos", acrescentou.
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) pediu, na quarta-feira, urgência na resolução da questão do transporte em ambulâncias de doentes não urgentes, alertando que os corpos de bombeiros "não aguentam muito mais tempo a quebra de serviço" que têm tido.
Segundo Rodeia Machado, vice-presidente da LBP, em algumas corporações de bombeiros verificou-se uma redução de 30 a 50% no transporte de doentes não urgentes desde o início do ano, criando uma situação "dramática" para muitas das cerca de 400 associações.
Fonte: RR
Seis pessoas morreram nas estradas portuguesas desde o início da Operação Ano Novo da GNR e até às 20.30 horas deste domingo, números semelhantes aos do mesmo período do ano passado, disse fonte oficial da corporação.
O porta-voz da GNR, tenente-coronel Pedro Costa Lima, disse à Lusa que, dos seis mortos, quatro ocorreram na sexta-feira, primeiro dia da operação, um no sábado e outro este domingo.
Costa Lima admitiu que os quatro mortos registados na sexta-feira poderão ser "a parte mais delicada de toda a operação, porque não é normal morrerem quatro pessoas num dia". Questionado sobre uma eventual explicação para este número, o porta-voz da GNR disse que os acidentes ocorreram em zonas diferentes, pelo que só as peritagens permitirão tirar conclusões.
Até às 20.30 horas, no que diz respeito aos números da sinistralidade rodoviária, a operação "está em tudo igual à do ano passado", afirmou. A Operação Ano Novo 2010/2011 resultou em cinco mortos, 12 feridos graves e 227 ligeiros.
"Como a operação do ano passado foi significativamente melhor do que a de 2009, sentimos que, do ponto de vista dos números, esta operação vem na sequência de uma ligeira melhoria do comportamento dos portugueses nas estradas", disse Costa Lima.
Sublinhou contudo que, "porque ainda continuam a morrer muitas pessoas nas estradas, vamos ter de continuar a estar atentos e envolvidos - comunicação social, forças de segurança, autarquias, escolas - no sentido da mentalização dos condutores portugueses de que é preciso tomar medidas para reduzir a sinistralidade rodoviária.
Fonte: JN
«Rescue Challenge 2011» põe bombeiros de todo o país em competição
Desencarcerar vítimas de um acidente de viação exige técnicas apuradas, sangue frio e sobretudo capacidade de decisão, num curto espaço de tempo.
É um cenário habitual quando as equipas de socorro chegam ao teatro de operações.
Portugal recebeu o primeiro concurso de técnicas de desencarceramento, organizado pelo regimento de sapadores de lisboa. Vinte equipas de bombeiros participaram no concurso.
Vídeo:
Fonte:TVI24.PT