Domingo, 27.11.11
Ajuda vital para corporação de Leixões
Vinte e dois barcos de pesca do cerco da Póvoa do Varzim, Leixões, Afurada e Caxinas aceitaram doar, durante esta semana, pelo menos dois cabazes diários de sardinha para pagar os três salários em atraso dos Bombeiros Voluntários de Leixões, em Matosinhos.
A iniciativa vai permitir arrecadar 20 mil euros, que ajudarão uma corporação onde já há elementos a passar fome, dadas as dificuldades financeiras, conforme noticiou o JN. Em Agosto, os Bombeiros de Leixões ficaram com as contas bancárias penhoradas e sem meios para pagar os salários.
A maioria dos 23 funcionários assalariados daquela corporação de Matosinhos estava em risco de ficar sem água, luz ou gás em casa, se não pagasse a dívida àqueles serviços até quinta-feira.
fonte: JN
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por Diário de um Bombeiro às 12:17
Domingo, 27.11.11
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Feira lançou uma obra que visa dignificar o trabalho desenvolvido a partir de 1921
No ano em que comemora o 90.o aniversário, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Feira decidiu retratar a sua história numa obra, apresentada ontem na Biblioteca Municipal da cidade.
“90 anos em Missão” é um livro - coordenado pelo historiador Roberto Reis que contou com a colaboração do investigador Luís Filipe Higino e do chefe Augusto Pais – onde estão reunidos recortes de jornais, fotografias, testemunhos e todos os documentos alusivos à história dos bombeiros feirenses.
Considerado “um legado para as gerações futuras”, o livro dá a conhecer o trabalho desempenhado pela associação ao longo destas nove décadas, manifesto na “notável” missão dos bombeiros, que “muitas vezes arriscam a sua própria vida para salvar a dos outros”, como disse o vice-presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa.
Trata-se, em suma, de uma obra em que se evidenciam, segundo o presidente da Câmara Municipal, Alfredo Henriques, “os momentos mais marcantes de um longo e preenchido percurso, que lhe valeu inúmeras distinções, também elas aqui referenciadas, assim como os rostos e as funções daqueles que, ao longo de 90 anos, lideraram, com espírito de missão, os destinos desta associação”.
fonte: Diário de Aveiro
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por Diário de um Bombeiro às 12:16
Domingo, 27.11.11
Um grupo de três dezenas de bombeiros profissionais da corporação de Pombal estiveram em greve, desde as 20 horas de quinta-feira e as 8 de sexta-feira, para reivindicar o cumprimento do Acordo Empresa. Um documento que a Associação Humanitária assinou em março com o respetivo Sindicato.
Segundo um dos bombeiros, que pediu anonimato, aquela paralisação, sem prejuízo da prestação dos serviços mínimos, surgiu no âmbito do apelo feito pelo Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais. Uma organização que contesta a redução de salários, o congelamento de carreiras, o não pagamento do horário extraordinário, do descanso compensatório.
Quanto aos bombeiros voluntários, o Sindicato refere que «a não negociação coletiva de acordos de empresa por parte de alguns corpos de bombeiros para a criação de uma carreira para os bombeiros que trabalham nas associações humanitárias é também um dos pontos de desagrado que justificam a adesão à greve».
Os bombeiros grevistas de Pombal referem que apesar do Acordo Coletivo de Trabalho ter sido assinado no início de março, o mesmo ainda não começou a ser cumprido. Dão como exemplo a falta do aumento de 25 por cento do subsídio de turno, a existência de um seguro que garanta o vencimento do trabalhador na totalidade em caso de doença, o banco de horas, e o pagamento de retroativos desde janeiro, entre outros aspetos.
Por sua vez, o presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários afirma que o Acordo Empresa «está a ser aplicado em todas as suas vertentes».
Rodrigues Marques refere que a instituição tem mantido os salários dos 40 funcionários e está a ponderar para 2012 se irá «aumentar ou manter» dependendo dos resultados económicos. «Inclusivamente já pagámos o subsídio de Natal de 2011 a alguns empregados da associação e, este mês, vamos pagar aos que faltam», acrescenta, adiantando que «até agora não despedimos ninguém».
O dirigente refere, ainda, que «tínhamos duas escalas e desde setembro só temos uma onde estão vertidas as carreiras dos bombeiros e que não foi contestada».
Quanto ao facto de três dezenas de bombeiros terem feito greve, Rodrigues Marques pensa que «fizeram passar a mensagem de que estavam em greve, em solidariedade para com os bombeiros que não estão integrados» e que «a não ser assim como é que era possível só com dez bombeiros fazermos, no período de greve, nove serviços de socorro pré-hospitalar, sete serviços de consultas, oito transferências inter-hospitalares, serviços que são o normal para um dia normal».
«A nossa Equipa de Intervenção Permanente, composta por cinco bombeiros, só não atuou por não se terem verificado sinistros», adianta, referindo que «tanto assim é que vamos pagar o ordenado do dia da greve geral» até porque «se tivessem feito greve não pagávamos o dia, como decorre da Lei».
Rodrigues Marques aproveita para citar o comunicado do Sindicato dos Bombeiros, no qual refere que as associações humanitárias de bombeiros voluntários «vivem momentos difíceis, e, atendendo ao decréscimo de serviços efetuados, correm o risco de, a médio prazo, terem que despedir bombeiros profissionais ficando o socorro em causa».
fonte: Noticias do Centro
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por Diário de um Bombeiro às 12:14