Quarta-feira, 21.09.11
Tem capital para investir, pode criar milhares de postos de trabalho e dinamizar as exportações nacionais. Mas não tem condições para isso. Quem o diz é o presidente-executivo do grupo Portucel Soporcel, José Honório.
A maior papeleira portuguesa, responsável por 3% das exportações nacionais, precisa de mais matéria-prima – eucaliptos –, mas não consegue avançar com os investimentos de que necessita. De acordo com o CEO, a Portucel regista actualmente um défice de 200 milhões de euros na importação de eucaliptos.
«Claro que gostaríamos de investir em Portugal. Temos vários projectos para o aumento de capacidade na gaveta, porque não temos matéria-prima», disse, quando questionado pelo SOL, durante uma conferência de imprensa, esta semana, em Lisboa. «Temos aqui um sector que podia criar milhares de postos de trabalho».
Segundo o responsável da empresa detida pela Semapa, de Pedro_Queiroz Pereira, Portugal tem cerca de dois milhões de hectares de terra cultivável abandonados, devido à excessiva repartição do território.
Alterar a legislação e incentivar os proprietários a juntarem-se para rentabilizar estas terras são duas soluções sugeridas pela Portucel, que «não custam dinheiro e dariam emprego».
Além da criação de emprego, os investimentos da Portucel poderiam ajudar o país a equilibrar a sua balança comercial. A fileira florestal representou, no primeiro semestre, 9,9% das exportações nacionais, cerca de dois mil milhões de euros, segundo dados no INE. Apenas os sectores da maquinaria e automóvel estão à frente do sector da madeira.
«No entanto, 70% do valor das nossas exportações ficam em Portugal, enquanto no sector automóvel apenas 30% fica aqui», disse o CEO da Portucel. O economista João Ferreira do Amaral apoiou esta posição, dizendo que «precisamos de exportar, mas com alto valor acrescentado».
Enquanto as condições não aparecem em Portugal, o grupo irá continuar com o investimento de cerca de 2,3 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros) em Moçambique, onde irá gerir perto de 173 mil hectares de floresta, «mas temos a expectativa de chegar aos 220 mil», disse o administrador Manuel Regalado.
A fase de testes durará até 2013-2014 e a partir daí iniciam-se os investimentos pesados: floresta e fábricas.
Fonte: SOL
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por Diário de um Bombeiro às 01:21
Quarta-feira, 21.09.11
Tem capital para investir, pode criar milhares de postos de trabalho e dinamizar as exportações nacionais. Mas não tem condições para isso. Quem o diz é o presidente-executivo do grupo Portucel Soporcel, José Honório.
A maior papeleira portuguesa, responsável por 3% das exportações nacionais, precisa de mais matéria-prima – eucaliptos –, mas não consegue avançar com os investimentos de que necessita. De acordo com o CEO, a Portucel regista actualmente um défice de 200 milhões de euros na importação de eucaliptos.
«Claro que gostaríamos de investir em Portugal. Temos vários projectos para o aumento de capacidade na gaveta, porque não temos matéria-prima», disse, quando questionado pelo SOL, durante uma conferência de imprensa, esta semana, em Lisboa. «Temos aqui um sector que podia criar milhares de postos de trabalho».
Segundo o responsável da empresa detida pela Semapa, de Pedro_Queiroz Pereira, Portugal tem cerca de dois milhões de hectares de terra cultivável abandonados, devido à excessiva repartição do território.
Alterar a legislação e incentivar os proprietários a juntarem-se para rentabilizar estas terras são duas soluções sugeridas pela Portucel, que «não custam dinheiro e dariam emprego».
Além da criação de emprego, os investimentos da Portucel poderiam ajudar o país a equilibrar a sua balança comercial. A fileira florestal representou, no primeiro semestre, 9,9% das exportações nacionais, cerca de dois mil milhões de euros, segundo dados no INE. Apenas os sectores da maquinaria e automóvel estão à frente do sector da madeira.
«No entanto, 70% do valor das nossas exportações ficam em Portugal, enquanto no sector automóvel apenas 30% fica aqui», disse o CEO da Portucel. O economista João Ferreira do Amaral apoiou esta posição, dizendo que «precisamos de exportar, mas com alto valor acrescentado».
Enquanto as condições não aparecem em Portugal, o grupo irá continuar com o investimento de cerca de 2,3 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros) em Moçambique, onde irá gerir perto de 173 mil hectares de floresta, «mas temos a expectativa de chegar aos 220 mil», disse o administrador Manuel Regalado.
A fase de testes durará até 2013-2014 e a partir daí iniciam-se os investimentos pesados: floresta e fábricas.
Fonte: SOL
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por Diário de um Bombeiro às 01:21
Quarta-feira, 21.09.11
A terra tremeu na noite de terça-feira na ilha do Pico, nos Açores, com um sismo que atingiu a intensidade máxima de II/III na Escala de Mercalli Modificada.
O sismo, segundo o Centro de Vigilância Sismovulcânica dos Açores, ocorreu às 20:25 horas (21:25 horas em Lisboa), tendo o epicentro sido registado a cerca de 10 quilómetros a sudoeste da Candelária, no Pico.
O evento foi sentido com intensidade máxima de II/III na Escala de Mercalli Modificada na Candelária, mas o comunicado divulgado pelo Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores não indica a ocorrência de danos materiais ou pessoais.
Fonte: Expresso
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por Diário de um Bombeiro às 01:15
Quarta-feira, 21.09.11
Uma carpintaria da rua de São João de Sobrado, em Valongo, ficou ontem completamente destruída devido a um incêndio.
Nenhum dos trabalhadores ficou ferido.
No local, estiveram 17 homens dos Bombeiros Voluntários de Valongo, que durante quatro horas combateram as chamas.
Fonte: Correio da Manhã
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por Diário de um Bombeiro às 01:07