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Terça-feira, 13.09.11

Incêndio Urbano em Vale de Gouvinhas

Hoje, por volta das 15:00 horas, os bombeiros de Torre de Dona Chama, foram alertados para um incêndio urbano na localidade de Vale de Gouvinhas. Para o local, deslocou-se uma viatura com cinco homens e de seguida um VTTU. Os bombeiros de Mirandela e a GNR de Torre de Dona Chama também estiveram no local. Como se pode verificar nas fotografias, ardeu um barracão que servia para guardar lenha.







fonte e Fotos: [BLOG PARCEIRO] bvtorrededonachama.blogspot.com
 

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por Diário de um Bombeiro às 21:52

Terça-feira, 13.09.11

Incêndio Urbano em Vale de Gouvinhas

Hoje, por volta das 15:00 horas, os bombeiros de Torre de Dona Chama, foram alertados para um incêndio urbano na localidade de Vale de Gouvinhas. Para o local, deslocou-se uma viatura com cinco homens e de seguida um VTTU. Os bombeiros de Mirandela e a GNR de Torre de Dona Chama também estiveram no local. Como se pode verificar nas fotografias, ardeu um barracão que servia para guardar lenha.







fonte e Fotos: [BLOG PARCEIRO] bvtorrededonachama.blogspot.com
 

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por Diário de um Bombeiro às 21:52

Terça-feira, 13.09.11

Ourique: Bombeiro Paraplégico com Certificação em Mergulho de Recreio

Luís André, dos Voluntários de Ourique, é primeiro bombeiro paraplégico a conseguir a certificação num curso de mergulho de recreio. Bombeiro de “coração e de profissão”, em 1995 teve um acidente que o “atirou” para uma cadeira de rodas, mas nunca desistiu.

É uma história de vida diferente, mas, igual a tantas outras.

Luís André, 38 anos (na foto), natural de Grandaços, concelho de Ourique, teve um acidente de mota há 16 anos, que o “atirou” para uma cadeira de rodas. Conseguiu no passado mês de Agosto a certificação num Curso de Mergulho de Recreio, através da DDI-Portugal, uma organização sem fins lucrativos com origem na Dinamarca.

Bombeiro, por devoção e profissão, exerce a actividade na Central Telefónica dos Voluntários de Ourique e tornou-se no primeiro bombeiro deficiente motor, a conseguir essa certificação.
À Voz da Planície, Luís André, contou a sua história de vida e o mergulho como “a realização de um sonho de longo data”.

“Não pela cadeira de rodas que está a diferença” diz o jovem ouriquense, que descreve a mesma com o “orgulho em poder mergulhar ao lado de outros mergulhadores com a mesma certificação”.

Cada vez que Luís André mergulha tem que alugar um barco e o fato, desembolsando em média, 100 euros. O sonho do “bombeiro-mergulhador” é adquirir um fato de mergulho e um colete, cujo custo ronda, os 1.000 euros. A Voz da Planície lança o repto a quem possa dar uma ajuda a este jovem que quer continuar a mergulhar no mar de Sesimbra. 

fonte: A Voz da Planície

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por Diário de um Bombeiro às 21:14

Terça-feira, 13.09.11

Ourique: Bombeiro Paraplégico com Certificação em Mergulho de Recreio

Luís André, dos Voluntários de Ourique, é primeiro bombeiro paraplégico a conseguir a certificação num curso de mergulho de recreio. Bombeiro de “coração e de profissão”, em 1995 teve um acidente que o “atirou” para uma cadeira de rodas, mas nunca desistiu.

É uma história de vida diferente, mas, igual a tantas outras.

Luís André, 38 anos (na foto), natural de Grandaços, concelho de Ourique, teve um acidente de mota há 16 anos, que o “atirou” para uma cadeira de rodas. Conseguiu no passado mês de Agosto a certificação num Curso de Mergulho de Recreio, através da DDI-Portugal, uma organização sem fins lucrativos com origem na Dinamarca.

Bombeiro, por devoção e profissão, exerce a actividade na Central Telefónica dos Voluntários de Ourique e tornou-se no primeiro bombeiro deficiente motor, a conseguir essa certificação.
À Voz da Planície, Luís André, contou a sua história de vida e o mergulho como “a realização de um sonho de longo data”.

“Não pela cadeira de rodas que está a diferença” diz o jovem ouriquense, que descreve a mesma com o “orgulho em poder mergulhar ao lado de outros mergulhadores com a mesma certificação”.

Cada vez que Luís André mergulha tem que alugar um barco e o fato, desembolsando em média, 100 euros. O sonho do “bombeiro-mergulhador” é adquirir um fato de mergulho e um colete, cujo custo ronda, os 1.000 euros. A Voz da Planície lança o repto a quem possa dar uma ajuda a este jovem que quer continuar a mergulhar no mar de Sesimbra. 

fonte: A Voz da Planície

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por Diário de um Bombeiro às 21:14

Terça-feira, 13.09.11

Mulher Morre Atropelada por Carro Sem Condutor

Uma mulher de 68 anos foi atropelada mortalmente por uma viatura desgovernada, sem condutor, na Rua da Associação de Moradores, no bairro do Viso, em Setúbal, disse a PSP, citada pela agência Lusa.

Segundo a mesma fonte, o acidente ocorreu cerca das 11:00 de segunda-feira quando uma condutora abandonou momentaneamente a viatura sem que tivesse accionado o travão de mão.

Fonte da PSP referiu ainda que o veículo começou a deslizar, devido à inclinação da rua, e que só parou ao embater na parede de um prédio, atingindo mortalmente uma sexagenária que tinha acabado de sair de casa.

De acordo com as informações recolhidas pela PSP de Setúbal, a vítima foi esmagada contra a parede do prédio, tendo tido morte imediata. 

fonte: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 21:10

Terça-feira, 13.09.11

Mulher Morre Atropelada por Carro Sem Condutor

Uma mulher de 68 anos foi atropelada mortalmente por uma viatura desgovernada, sem condutor, na Rua da Associação de Moradores, no bairro do Viso, em Setúbal, disse a PSP, citada pela agência Lusa.

Segundo a mesma fonte, o acidente ocorreu cerca das 11:00 de segunda-feira quando uma condutora abandonou momentaneamente a viatura sem que tivesse accionado o travão de mão.

Fonte da PSP referiu ainda que o veículo começou a deslizar, devido à inclinação da rua, e que só parou ao embater na parede de um prédio, atingindo mortalmente uma sexagenária que tinha acabado de sair de casa.

De acordo com as informações recolhidas pela PSP de Setúbal, a vítima foi esmagada contra a parede do prédio, tendo tido morte imediata. 

fonte: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 21:10

Terça-feira, 13.09.11

Marido Corta Eucalipto que Acaba por Matar Mulher

Uma mulher de 76 anos morreu esta terça-feira na sequência de uma queda de uma árvore, em Sanfins, Santa Maria da Feira, apurou o tvi24.pt.

Segundo a GNR, o acidente ocorreu por volta das 15:12 quando a senhora apareceu «de repente» no local onde o marido cortava um eucalipto. O homem ainda gritou para avisar a mulher, mas esta acabou por fugir na direcção onde a árvore tombou ficando debaixo desta.

O comandante dos Bombeiros Voluntários da Feira, Manuel Neto, contou ao tvi24.pt que o corte do eucalipto «com algum porte» já foi «dentro de mato».

O marido, juntamente com o cunhado, não se aperceberam da chegada da vítima e a árvore «caiu logo por cima dela», acrescentou.

O INEM foi chamado ao local e ainda assistiu a vítima, mas as «fracturas nos membros inferiores e nas costas» acabaram por ser fatais. 

fonte: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 21:08

Terça-feira, 13.09.11

Marido Corta Eucalipto que Acaba por Matar Mulher

Uma mulher de 76 anos morreu esta terça-feira na sequência de uma queda de uma árvore, em Sanfins, Santa Maria da Feira, apurou o tvi24.pt.

Segundo a GNR, o acidente ocorreu por volta das 15:12 quando a senhora apareceu «de repente» no local onde o marido cortava um eucalipto. O homem ainda gritou para avisar a mulher, mas esta acabou por fugir na direcção onde a árvore tombou ficando debaixo desta.

O comandante dos Bombeiros Voluntários da Feira, Manuel Neto, contou ao tvi24.pt que o corte do eucalipto «com algum porte» já foi «dentro de mato».

O marido, juntamente com o cunhado, não se aperceberam da chegada da vítima e a árvore «caiu logo por cima dela», acrescentou.

O INEM foi chamado ao local e ainda assistiu a vítima, mas as «fracturas nos membros inferiores e nas costas» acabaram por ser fatais. 

fonte: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 21:08

Terça-feira, 13.09.11

Loulé: Incêndio Activo há 24 Horas em Centro de Reciclagem

O incêndio que há mais de 24 horas consome resíduos de um centro de reciclagem no Ludo, Loulé, causou prejuízos avultados à empresa pelo facto de terem ardido detritos e componentes do centro, disse a proprietária à agência Lusa.

O fogo, que deflagrou na madrugada desta segunda-feira, já consumiu toneladas de plástico e madeira, entre outros materiais, e mantém-se sob vigilância dos bombeiros, que conseguiram evitar que se propagasse para o pinhal que está próximo.

Embora não tenha ainda sido quantificado, o prejuízo deverá ser «muito avultado», uma vez que não só arderam materiais com valor comercial como alguns componentes do centro, disse a proprietária da empresa Inertegarve à agência Lusa.

Maria João Nunes disse que «arderam quadros eléctricos, a linha de triagem, o tapete de transporte de materiais e a máquina que fazia a sua separação», mostrando-se muito abalada pelo sucedido.

A proprietária disse que arderam igualmente «muitas toneladas» de material passível de ser valorizado, muito do qual já estava separado e que agora se perdeu irremediavelmente.

A proprietária afirma não ter ainda explicação para o que aconteceu e aponta o fogo posto como uma das hipóteses, já que o incêndio deflagrou de madrugada, numa altura em que não havia qualquer máquina a trabalhar.

«Apanhei um choque muito grande», revela, lamentando que o centro, construído «com muita luta» e praticamente «a partir do nada» tenha, de um dia para o outro, «ficado em chamas».

A proprietária revelou que o centro existe há cerca de três anos e dedica-se à reciclagem de resíduos de construção e demolição, material que é depois encaminhado para centros de tratamento.

Embora esteja também licenciado como aterro, a empresa não está ainda a dedicar-se a essa actividade.

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar as causas deste incêndio.

fonte: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 19:25

Terça-feira, 13.09.11

Loulé: Incêndio Activo há 24 Horas em Centro de Reciclagem

O incêndio que há mais de 24 horas consome resíduos de um centro de reciclagem no Ludo, Loulé, causou prejuízos avultados à empresa pelo facto de terem ardido detritos e componentes do centro, disse a proprietária à agência Lusa.

O fogo, que deflagrou na madrugada desta segunda-feira, já consumiu toneladas de plástico e madeira, entre outros materiais, e mantém-se sob vigilância dos bombeiros, que conseguiram evitar que se propagasse para o pinhal que está próximo.

Embora não tenha ainda sido quantificado, o prejuízo deverá ser «muito avultado», uma vez que não só arderam materiais com valor comercial como alguns componentes do centro, disse a proprietária da empresa Inertegarve à agência Lusa.

Maria João Nunes disse que «arderam quadros eléctricos, a linha de triagem, o tapete de transporte de materiais e a máquina que fazia a sua separação», mostrando-se muito abalada pelo sucedido.

A proprietária disse que arderam igualmente «muitas toneladas» de material passível de ser valorizado, muito do qual já estava separado e que agora se perdeu irremediavelmente.

A proprietária afirma não ter ainda explicação para o que aconteceu e aponta o fogo posto como uma das hipóteses, já que o incêndio deflagrou de madrugada, numa altura em que não havia qualquer máquina a trabalhar.

«Apanhei um choque muito grande», revela, lamentando que o centro, construído «com muita luta» e praticamente «a partir do nada» tenha, de um dia para o outro, «ficado em chamas».

A proprietária revelou que o centro existe há cerca de três anos e dedica-se à reciclagem de resíduos de construção e demolição, material que é depois encaminhado para centros de tratamento.

Embora esteja também licenciado como aterro, a empresa não está ainda a dedicar-se a essa actividade.

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar as causas deste incêndio.

fonte: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 19:25

Terça-feira, 13.09.11

Bombeiros de Portugal de Luto

António Neves - CB Lisboa
É com muita tristeza que publico esta noticia, o nosso amigo e colega António Neves não resistiu á doença que o atacou, partindo ontem dia 12 de Setembro.

Nestas alturas não existem as palavras adequadas para escrever sobre a morte de um colega, eu pelo menos não as tenho. Quem não conhecia o Neves? Poucos, os maçaricos talvez.

Bombeiro sempre pronto, não recusava nada. Mesmo quando o Senhor Comandante o mandava retirar do local porque tinham passado 7 dias depois da activação do GRIF, ele ficava lá. Era impossível mudar-lhe de ideias. Todos os anos, pela altura do verão ali estava ele, sempre pronto a ser mobilizado.

Não pensem que nos resto do ano não estava disponível. Ele estava sempre disponível, 24h sobre 24h... Bastava apenas uma chamada e lá vinha ele.

A melhor maneira de recordar o Neves, é estimar o VTTU. Como costumávamos dizer, era o carro dele.

Agora é tempo de dizer não um adeus, mas um até já...

por Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lisboa

A Administração do DB, informa também, que o camarada António Neves será velado hoje na Igreja da Encarnação, junto ao Chiado. O funeral realiza-se amanhã no talhão dos Bombeiros Voluntários da cidade de Lisboa, às 10h30 no cemitério do Alto de São João.

A Administração do DB, e todos os seus Colaboradores, apresentam as mais Sentidas Condolências à família, bem como a todos os seus camaradas do CB Lisboa.

Descansa em Paz!...

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por Diário de um Bombeiro às 17:50

Terça-feira, 13.09.11

Incêndios: Monchique com Risco Máximo

O concelho de Monchique, no distrito de Faro, está hoje com risco máximo de incêndio, enquanto mais quatro concelhos estão em risco muito elevado, de acordo com o Instituto de Meteorologia.

Portimão, no distrito de Faro, Mação e Sardoal, no distrito de Santarém, e Vila Real, no distrito de Castelo Branco, são os concelhos com risco muito elevado.

Os restantes distritos apresentam de forma repartida risco elevado, moderado ou reduzido.

Para hoje o IM prevê céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade no litoral a norte do Cabo Raso até meio da manhã. Prevê-se ainda uma pequena subida da temperatura máxima.

O risco de incêndio determinado pelo IM engloba cinco níveis, variando entre "reduzido" e "máximo".

O cálculo deste risco é feito com base nos valores observados às 13:00, na temperatura do ar, na humidade relativa, na velocidade do vento e na quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.

Na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Protecção de Civil (ANPC) registou 55 incêndios, que foram combatidos por 829 bombeiros com o auxílio de 200 veículos.

por © 2011 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

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por Diário de um Bombeiro às 12:03

Terça-feira, 13.09.11

Lisboa: Incêndio na Antiga Fábrica Simões Extinto

Um incêndio que deflagrou esta segunda-feira pelas 16h40 na antiga Fábrica Simões, em Benfica, Lisboa, foi dado como extinto uma hora depois, sem causar feridos.

O armazém que ardeu está "devoluto", mas continha "muita madeira e matéria com carga térmica no seu interior o que provocou muito fumo", disse fonte dos Bombeiros Sapadores à Lusa.

Os Bombeiros Sapadores de Lisboa conseguiram extinguir o incêndio pelas 17h55 e o fogo encontra-se agora em fase de rescaldo.

As causas do incêndio ainda estão por apurar.

No local estiveram três veículos e 14 bombeiros sapadores.

Na área ocupada pela antiga Fábrica, um espaço degradado que há cerca de 30 anos aguarda intervenção, deverão nascer mais de 300 habitações no empreendimento urbanístico Villa Simões, da TDF - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliários.

fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 12:01

Terça-feira, 13.09.11

Chamas Podem Durar Três Dias


Bombeiros circunscreveram chamas à área
onde estão acumuladas toneladas de
resíduos de obras

O incêndio que deflagrou num terreno da empresa de reciclagem Inertegarve, na madrugada de ontem, no Ludo, à entrada de Faro, poderá demorar até três dias a ser extinto, devido à quantidade de material combustível no local. A Judiciária está a investigar possível mão criminosa na origem das chamas.

O alerta foi dado cerca das 02h40 de ontem. Mais de três hectares de um terreno na mata do Ludo estavam a arder. Apesar de deflagrar numa zona de floresta, e perto das habitações dos proprietários da Inertegarve, os bombeiros conseguiram circunscrever as chamas antes de alastrarem. Mas situação complicou-se por, no local, estarem acumulados resíduos de obras para reciclar. As largas toneladas de madeira e plástico ficaram em combustão.

"É algo que poderá demorar até três dias a ser totalmente extinto, devido ao material combustível", explicou Abel Gomes, da Protecção Civil de Faro. "Há perigo de as chamas alastrarem para a mata, mas temos meios de prevenção", que se vão manter enquanto durar o incêndio.

Por as chamas terem começado de madrugada, há suspeitas de mão criminosa e a PJ esteve no local. "Aqui nunca ardeu nada e acho muito estranho ter acontecido àquelas horas da noite, acredito que tenha sido fogo posto", referiu José Manuel Viegas, 62 anos, familiar do proprietário. O dono da Inertegarve não quis prestar declarações.

No local estiveram 39 homens de seis corporações, apoiados por 11 veículos e um helicóptero, além da GNR.

por Tiago Griff
fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 11:57

Terça-feira, 13.09.11

Loulé: Incêndio que Lavra em Aterro há Mais de 24 Horas Dificilmente será Extinto Hoje

O incêndio que lavra há mais de 24 horas num aterro de inertes no Ludo continua a consumir detritos e dificilmente será extinto até ao final do dia, disse à Lusa fonte dos bombeiros de Loulé.

Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, o incêndio passou às 20:00 de segunda-feira de "ativo" para o estado de "vigilância", mantendo-se hoje de manhã no local 14 bombeiros apoiados por quatro viaturas.

Apesar de os bombeiros estarem a conseguir evitar a propagação das chamas para a zona florestal circundante - o aterro insere-se no Parque Natural da Ria Formosa -, o fogo poderá não ficar totalmente extinto hoje.

"Hoje antes do final do dia não é de certeza", afiançou à Lusa o comandante dos Bombeiros de Loulé, Irlandino Santos, sublinhando que a matéria existente no local - toneladas de madeira e plástico -, é de combustão lenta.

Segundo aquele responsável, a área afetada está circunscrita aos 2,6 hectares do aterro onde são depositados inertes da construção civil para reciclagem.

O fogo não está por enquanto a ameaçar o Ludo, embora as chamas tenham estado já a "escassos três metros do pinhal", acrescentou.

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar as causas deste incêndio. 

fonte: Diário Online

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por Diário de um Bombeiro às 11:54

Terça-feira, 13.09.11

Câmara da Horta Aplica Taxa de Protecção Civil de 44 Cêntimos Mensais desde 2008

A Câmara da Horta, no Faial, Açores, já está a cobrar uma taxa de protecção civil aos seus munícipes, numa altura em que se discute a possível aplicação de um novo imposto nesta área por parte das autarquias.

O município açoriano cobra uma 'Taxa de Protecção Civil' desde 2008, no valor de 44 cêntimos mensais por cada agregado familiar, depois de a proposta apresentada na altura pelo executivo municipal de coligação PS/CDU ter sido aprovada na Assembleia Municipal.

Na altura, a criação da taxa foi justificada com a alteração introduzida pelo Governo da República à legislação nacional sobre as equipas de emergência da Proteção Civil, que permitiam que os municípios criassem um novo imposto para financiar esse investimento.

O presidente da Câmara da Horta, João Fernando Castro, disse à Lusa que uma parte das receitas arrecadadas com esta taxa é “transferida para a Associação Faialense de Bombeiros Voluntários”, enquanto a restante é utilizada para pagar os “encargos em torno dos serviços municipais de Protecção Civil”.

O município utiliza as receitas desta taxa para fazer face às despesas com o Plano Municipal de Emergência, com os serviços de maquinaria e equipamentos associados a uma eventual intervenção de emergência, com a manutenção de bocas de incêndio e com o apoio aos serviços logísticos que suportam algumas intervenções de emergência no concelho.

“A taxa arrecada é um contributo para o exercício daquilo que são as competências dos municípios no âmbito da proteção Civil”, frisou João Castro.

A taxa de protecção civil aplicada no concelho da Horta vem discriminada na fatura da água e representa uma verba de cinco euros anuais, divididos em 12 prestações mensais de 44 cêntimos.

Uma fonte da Associação de Municípios dos Açores (AMRAA) disse à Lusa desconhecer se existe ou não mais alguma autarquia no arquipélago a aplicar esta taxa.

fonte: Aonilne/Lusa

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por Diário de um Bombeiro às 11:53

Terça-feira, 13.09.11

Câmara da Horta Aplica Taxa de Protecção Civil de 44 Cêntimos Mensais desde 2008

A Câmara da Horta, no Faial, Açores, já está a cobrar uma taxa de protecção civil aos seus munícipes, numa altura em que se discute a possível aplicação de um novo imposto nesta área por parte das autarquias.

O município açoriano cobra uma 'Taxa de Protecção Civil' desde 2008, no valor de 44 cêntimos mensais por cada agregado familiar, depois de a proposta apresentada na altura pelo executivo municipal de coligação PS/CDU ter sido aprovada na Assembleia Municipal.

Na altura, a criação da taxa foi justificada com a alteração introduzida pelo Governo da República à legislação nacional sobre as equipas de emergência da Proteção Civil, que permitiam que os municípios criassem um novo imposto para financiar esse investimento.

O presidente da Câmara da Horta, João Fernando Castro, disse à Lusa que uma parte das receitas arrecadadas com esta taxa é “transferida para a Associação Faialense de Bombeiros Voluntários”, enquanto a restante é utilizada para pagar os “encargos em torno dos serviços municipais de Protecção Civil”.

O município utiliza as receitas desta taxa para fazer face às despesas com o Plano Municipal de Emergência, com os serviços de maquinaria e equipamentos associados a uma eventual intervenção de emergência, com a manutenção de bocas de incêndio e com o apoio aos serviços logísticos que suportam algumas intervenções de emergência no concelho.

“A taxa arrecada é um contributo para o exercício daquilo que são as competências dos municípios no âmbito da proteção Civil”, frisou João Castro.

A taxa de protecção civil aplicada no concelho da Horta vem discriminada na fatura da água e representa uma verba de cinco euros anuais, divididos em 12 prestações mensais de 44 cêntimos.

Uma fonte da Associação de Municípios dos Açores (AMRAA) disse à Lusa desconhecer se existe ou não mais alguma autarquia no arquipélago a aplicar esta taxa.

fonte: Aonilne/Lusa

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por Diário de um Bombeiro às 11:53

Terça-feira, 13.09.11

Dramas Portugueses em Nova Iorque

O 11 de Setembro mudou para sempre as vidas dos portugueses que estavam em Manhattan. Histórias de vida e de morte.

João Crisóstomo Júnior não gosta da palavra herói. Mas o pai, com o mesmo nome, assume o orgulho que sente pelo que o filho fez no dia mais terrível que Nova Iorque conheceu e que a América não mais esquecerá. Quando o primeiro avião estilhaçou o vidro e betão da Torre Norte, às 8h46, os trabalhadores do banco de investimento Goldman Sachs que estavam no Liberty Plaza (em frente às torres do WTC) refugiaram-se num abrigo subterrâneo que existia no edifício. João Crisóstomo Jr. era um deles. O arranha-céus foi severamente afectado pela queda das torres e só ao fim de várias horas os funcionários puderam sair. “Chamam heróis aos bombeiros e aos polícias que correram ao sítio dos atentados para salvar vidas. Mas essa é a missão deles. Que posso eu dizer do meu filho, que esteve ali até às seis da manhã a tentar ajudar a salvar vidas, sem que tivesse alguma obrigação de o fazer?”, conta o pai, residente em Queens, a leste de Manhattan. João não quer voltar a falar do assunto. “Escreveram notícias a dizer que ele ficou debaixo dos escombros, mas isso não é verdade e ele ficou aborrecido. O que ele me contou é que passou a noite a ajudar os bombeiros. A polícia quis tirar dali todos os civis, mas ele não arredou pé até às seis da manhã, sempre preocupado em fazer chegar garrafões de água a todos os que ali estavam a tentar salvar vidas”. João Júnior passou a madrugada angustiado com o que teria acontecido a um grande amigo, que trabalhava na Torre Norte. “Só no dia seguinte soube que esse amigo se tinha atrasado para o trabalho, e por isso escapou ileso ao ataque”, conta o pai. João vive hoje fora de Manhattan e trabalha na nova sede da empresa, em New Jersey. Para ele, aquele dia é uma recordação dolorosa. “Ele viu corpos esmagados nos escombros, num cenário de total destruição. Evita falar do assunto”.

Mão de fumo

Naquela manhã, Rita Barros acordou no seu apartamento do mítico Chelsea Hotel, na rua 23 de Manhattan. Foi à janela e apercebeu-se de algo estranho. “Havia muito fumo a sair de uma das torres do World Trade Center. Pensei que tinha sido algum acidente com um helicóptero”. Fotógrafa de profissão, fez algumas imagens antes de sair de casa, de bicicleta. “Tinha marcada uma reunião numa fundação que ficava a sul das Torres Gémeas”. Durante o trajecto, Rita apercebeu-se de que a situação era mais grave do que um mero acidente de helicóptero. “Fui fazendo mais algumas fotos pelo caminho, mas como havia outros edifícios à frente não me apercebi de que a segunda torre também tinha sido atingida e continuei a pedalar”. A viagem foi interrompida violentamente. “Vi  avançar pela rua aquele monstro, uma mão de fumo que engolia tudo à sua passagem. Foi irreal, ninguém conseguia compreender o que estava a acontecer”. Sem perceber que tinha acabado de cair a Torre Norte do World Trade Center, Rita Barros, como todos os que estavam na rua, deu por si a correr, em pânico. Os carros ficaram parados nas ruas, vazios, de portas abertas e com os rádios ligados. “Foi assim que me apercebi do ataque”, conta esta portuguesa de 54 anos, que vive em Nova Iorque desde 1980. As fotos que tirou nesse dia já foram vistas em exposições nos Estados Unidos e em Portugal, mas as marcas ficaram na memória e nunca se apagaram. Nem nela, nem na cidade: “O medo ficou impregnado. Há uma outra maneira de estar, menos despreocupada”.

Os irmãos de New Jersey

À hora em que a Torre Norte foi atingida, o capitão Arthur Sanhudo estava na sua casa, em Newark, do outro lado do rio Hudson. “Tinha feito o turno da noite nos bombeiros e fui acordado pelo telefonema de um colega, que me disse que havia fogo em Manhattan. Pensei que fosse um acidente, mas liguei a televisão e assisti em directo ao embate do segundo avião”. Nascido na Murtosa e emigrado para os EUA em 1964, Arthur orgulha-se de ter sido o primeiro bombeiro nascido em Portugal a chegar a capitão em New Jersey. No dia 11 foi cumprir o turno da noite nos bombeiros de Newark. “No dia 12, eu e mais uma dúzia de colegas apanhámos o metro e a polícia levou nos até à zona dos atentados. O governador de New Jersey não queria que fôssemos, mas nós pensámos nos nossos irmãos de Nova Iorque”. A chegada ao Ground Zero foi um choque. “Era uma tristeza enorme, toda a gente chorava. Pediram-nos para pegar em baldes para combater os focos de incêndio. Procurámos horas a fio por sinais de vida de sobreviventes, mas não encontrámos ninguém”. Arthur – que nasceu Artur mas mudou o nome porque ninguém o sabia pronunciar – viu coisas que preferia nunca ter visto – “corpos mutilados, gente desesperada, parecia um filme de guerra”. Teve de regressar a Newark, mas voltou a Manhattan no dia seguinte. “Tinham criado uma zona onde estavam a guardar os corpos encontrados. Pediram nos para não olhar, mas era impossível desviar os olhos”. No dia 14 chegou uma equipa federal de resgate e os bombeiros de fora de Nova Iorque foram afastados. Arthur reformou-se  em Outubro de 2010. Aos 59 anos, tem mais tempo para os três filhos e os três netos, todos americanos. Reconhece que é uma pessoa diferente: “Hoje, se oiço falar de fogos ou de explosões imagino que poderá ser algo mais do que isso”.

Luto sem fim

Seis meses antes do atentado, a portuguesa Virgínia Ferreira e David LeMagne, o homem com quem iria casar em breve, subiram ao topo do World Trade Center, em Nova Iorque. “Foi a primeira vez que ele lá foi. Nesse dia disse-me que era o sítio mais calmo onde tinha estado, que se sentia uma paz que não existia em nenhum outro lugar da cidade”. Ironicamente, foi numa das torres do WTC que David, filho de pai cubano e mãe porto riquenha, veio a encontrar a morte, deixando Virgínia, nos EUA desde a infância, com a vida em suspenso. “Perdi a pessoa com quem ia passar o resto da minha vida. Íamos mudar nos no dia 1 de Outubro para uma casa nossa e tínhamos tudo planeado: a reforma em Portugal, um ‘bed and breakfast’ [hotel] em Anadia, junto à vinha do meu pai. Até tínhamos decidido que ele seria polícia e eu enfermeira para termos flexibilidade de horários e podermos criar os nossos futuros filhos”. Passaram dez anos mas para Virgínia “parece que foi ontem”. As memórias do último dia na vida do noivo foram-lhe contadas por colegas  que o viram antes da derrocada da Torre Sul, para onde tinha ido como polícia e paramédico, mas é como se já fossem dela, de tanto que as pensou na última década. 
Nesse dia, Virgínia, então com 25 anos, estava no hospital da universidade de New Jersey, onde trabalhava como paramédica, quando o noivo lhe ligou a contar o que tinha acontecido em Nova Iorque. Mais tarde deixou-lhe uma mensagem. “Ofereceu-se para ir ajudar as vítimas e sabemos que sobreviveu à primeira torre, apesar de ter ficado ferido, e que continuou a trabalhar em conjunto com os bombeiros na segunda torre”. Foi encontrado sem vida a 14 de Janeiro, debaixo de todo aquele entulho.
 “Não sei dizer o dia em que perdi a esperança. Em Novembro, no primeiro memorial às vítimas, ainda achava que ele podia estar vivo, que ele podia aparecer de um dia para o outro e a nossa vida continuar”. Nada disso aconteceu. Do fatídico dia lembra-se dos corpos que não paravam de chegar ao hospital onde trabalhava. “Estavam a evacuar os feridos de Nova Iorque, eram imensos, mas fui tentando telefonar ao David. Às sete da noite fui para casa dos pais dele esperar por notícias e à meia-noite fomos ao posto da polícia onde ele trabalhava. Disseram-me que estava desaparecido e desmaiei”.
Durante dias seguidos “chorava  e dormia”. “Mesmo quando voltei ao trabalho, os meus colegas faziam tudo por mim, não conseguia, estava anestesiada pela dor”. Em 2009, cumprindo o trilho que tinham planeado juntos, terminou o curso de enfermagem, profissão que hoje exerce. Mas não conseguiu refazer a sua vida com outra pessoa. “Sinto que hoje estou no ponto em estarei daqui em diante, numa luta contra as memórias. Mas outra pessoa não. Quem sabe um dia. Mas sei que tenho o David a olhar por mim”. 

Morreu pelos colegas

Este domingo, Taciana Aguiar vai estar em Nova Iorque com a irmã, Monique. Juntas vão prestar homenagem ao irmão, João Alberto Fonseca Aguiar Júnior, uma das cerca de 3000 vítimas mortais dos ataques a Nova Iorque e Washington. Taciana lembra o irmão como um herói. “Ele trabalhava no 88º andar da Torre Sul. Quando o primeiro avião chocou com a Torre Norte, ele teve imediata intuição de que estava em perigo. Ligou à namorada a dizer que estava bem e que ia sair do edifício. Sabemos que meteu todos os colegas de trabalho num elevador e ficou à espera do próximo. E foi nessa altura que o segundo avião atingiu a Torre Sul, no andar onde ele estava”. João tinha 30 anos. Filho de pai português e mãe americana, nasceu em New Jersey, mas estudou em Cascais quando os pais se mudaram para Portugal. “Ele adorava o país. Tinha aí muito amigos. Ia-se casar com uma americana que também era apaixonada por Portugal. Naquela manhã, tinha saído de casa dela, para onde já tinha começado a trazer os caixotes com as suas coisas”, conta Taciana, que hoje vive na Califórnia.
A irmã conta que não teve dúvidas acerca do que tinha acontecido. “Percebi logo que ele tinha morrido. O corpo nunca foi encontrado, nem sequer uma peça de roupa ou alguma coisa que lhe pertencesse”. Mestre em Gestão por uma universidade francesa, João era um homem bem sucedido. “Tinham-lhe prometido um alto cargo na empresa financeira onde trabalhava. E planeava casar e ter filhos em breve”, conta Taciana.
João é um dos nove nomes de portugueses e luso-descendentes inscritos no memorial que é hoje inaugurado no sítio dos ataques. A  lista inclui os portugueses  Manuel da Mota, António da Rocha , António José Rodrigues Carrusca, Carlos da Costa  e os luso-descendentes Mark Jardim, Dennis Gomes, Christopher Mello e Raymond J. Rocha. 

Cenário de terror

O médico português Paulo Pacheco, hoje com 44 anos, então a trabalhar no maior hospital de Nova Iorque, esteve no meio da destruição dos atentados. Depois de tratar dos feridos – principalmente queimados, “corpos deformados como plasticina”, que foram chegando à medida que as ambulâncias os iam trazendo – não conseguiu evitar sair de casa no dia seguinte para procurar os vivos no meio dos escombros. “Vesti a minha bata e andei pelas ruas. Juntei-me a um grupo de bombeiros, não havia mais nenhum médico nas imediações, e a cada ruído procurávamos alguém que tivesse sobrevivido. Só víamos destroços humanos no meio de andares destruídos, pedaços de roupa, vidas destruídas. Foi a experiência mais vulnerável da minha vida: procurar e só ouvir silêncio. Nunca mais fui o mesmo, mas sei que fiz o mais acertado”.
Luís Mendes, alfacinha de nascença, trocou Lisboa por Nova Iorque aos 16 anos, em 1974. Nos EUA formou-se em arquitectura e trabalhou durante muito anos no Departamento de Design e Construção de Nova Iorque. Especializou-se em limpezas e demolições, mas nada o preparou para o  11 de Setembro. “Estava na oficina do  mecânico quando ele me contou o que tinha acontecido. Fui chamado de urgência ao Departamento e, ao início da tarde, fomos mobilizados para uma reunião no quartel-general da polícia. A seguir  fomos ao Ground Zero”. As imagens da televisão não o prepararam para o que o esperava: “Fiquei chocado. Estava tudo destruído e viam-se pedaços de corpos entre os 10 andares de escombros”. Era preciso tomar decisões rápidas: “Havia estruturas a desabar e a pressão da água do rio Hudson ameaçava provocar uma inundação brutal. Mas estavam a decorrer operações de salvamento e não podíamos usar as máquinas como habitualmente”. Luís foi um dos responsáveis logísticos pela megaoperação de remoção dos escombros. “No primeiro dia dormi duas horas. Andávamos exaustos, mas sentia-se um espírito de união. Numa cidade feita de individualismo, desta vez os egos ficaram todos à porta”.
Em 2005 Luís Mendes juntou-se à comissão que construiu o memorial às vítimas do 11 de Setembro. Fala da obra com orgulho: “Depois de cinco anos de construção, estou  feliz por estar tudo pronto. Espero que seja um local onde as pessoas encontrem  algum conforto”. 
Durante 25 anos, Manuel Parente usou o comboio todas as manhãs para se deslocar de Newark, onde vivia, para o Banco Espírito Santo. Saía na estação de Penn Station. “Mas naquele dia uma obrigação fez-me deslocar de metro para as Torres Gémeas, tinha de registar um relatório do banco no Federal Reserve Bank. Cheguei lá às 8h20, o primeiro avião bateu vinte minutos depois”, já Manuel estava à superfície. “Quando cheguei ao escritório, no 49º andar, vi as torres a caírem. Lembro-me das sirenes e  ambulâncias. Milhões a divagar pelas ruas. Fumo e poeira. Choros”. Manuel, de 74 anos está nos EUA desde 1966 e também foi correspondente do jornal ‘Luso Americano’ durante 40 anos. “Perguntou-me se tenho receio de Nova Iorque depois do 11 de Setembro. Sim. Tudo o que há de bom está lá mas tudo o que há de mau também”.

O dia seguinte na cidade das Nações Unidas nas ruas

“Nova Iorque acordou para um pesadelo a 12 de Setembro. A véspera fora, porventura, o mais longo dia da história contemporânea da América. Todos quantos vivíamos naquela cidade nunca esqueceremos os passos que então demos, desde a manhã da tragédia até à noite de todas as interrogações que se seguiu.
Mas nós éramos estrangeiros, por mais solidários que estivéssemos com as vítimas da barbárie. Os americanos acordaram diferentes, numa pátria agredida, com uma raiva incontida, feridos no orgulho e na carne, por uma violência implausível e sem paralelo.
Nova Iorque fora, até 11/9, uma cidade tolerante, aberta, com regras fáceis e um estilo de vida que seduzia europeus e chegava a intrigar muitos americanos. A forte presença de várias comunidades, de muitos credos e cores, transformara a cidade numa espécie de Nações Unidas nas ruas.
Para os americanos, com a queda das torres ruíra parte da confiança íntima de um povo que se olha a si próprio de uma maneira especial, nessa cultura nacionalista feita de religião, heróis e de um sentido de destino. Nunca a América vivera sob o medo interno e isso reflectiu-se na mudança que se vislumbrava no olhar das pessoas que cruzávamos, escrutinando os que pressentiam diferentes – pelo trajes, pela raça, pelo simples aspecto, pelo facto de não trazerem na lapela ou não colocarem na janela a sua bandeira.
A América cresceu com o sofrimento do 11 /9. E mudou. Obama é talvez a melhor prova disso”.
Francisco Seixas da Costa, Embaixador português na ONU, em 2001

Por Marta Martins Silva e José Carlos Marques
fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 11:52


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