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diariobombeiro



Domingo, 11.09.11

Litoral Alentejano: VMER deu assistência a mais de 1300 pessoas em dois anos

A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Litoral Alentejano, instalada há dois anos na região, já respondeu a 1275 ocorrências tendo dado assistência a mais de 1300 pessoas. O 2.º aniversário da VMER foi celebrado esta semana, no Hospital do Litoral Alentejano, onde está sedeada, com uma sessão que visou revelar e fazer uma primeira análise de dados recolhidos desde que este equipamento passou a trabalhar na região.

Fonte: Radio Sines

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por Diário de um Bombeiro às 22:56

Domingo, 11.09.11

11 de Setembro: Socorro Também Se Fez em Português

O socorro às vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001 também se fez em português.

Nas operações de socorro, durante os dias que se seguiram ao colapso das Torres Gémeas, participaram voluntários de vários cantos do mundo, entre eles, os comandantes dos bombeiros de Albergaria-a-Velha e Alpiarça.

Nos atentados morreram mais de 3 mil pessoas de dezenas de países.

Fonte: IOL Diário

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por Diário de um Bombeiro às 22:37

Domingo, 11.09.11

Queda de avião mata equipa russa de hóquei no gelo

Estas são as imagens, captadas pelos primeiros civis que chegaram ao local, do acidente com um avião Yak-42 que transportava a equipa de hóquei do gelo do Lokomotiv. Morreram 43 das 44 pessoas a bordo.











Fonte: RTP.PT

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por Diário de um Bombeiro às 22:27

Domingo, 11.09.11

Quatro feridos em acidente na EN125

Um carro que transportava uma mulher no final da gravidez esteve envolvido no acidente que aconteceu esta tarde na EN125, entre Olhão e Faro. Há mais três feridos.

O acidente terá sido provocado pelo carro que transportava a mulher e o marido, que, não se tendo apercebido de um semáforo vermelho, embateu por trás numa outra viatura. Esta, por sua vez, foi bater numa mota parada à sua frente.

Quarto pessoas ficaram feridas neste acidente: os condutores da mota e de um dos carros e a mulher grávida e o marido.

Duas pessoas tiveram de ser desencarceradas pelos bombeiros, tendo sido transportadas para o hospital pelas 19h20.


Fonte: DN

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por Diário de um Bombeiro às 22:19

Domingo, 11.09.11

Protecção Civil retira moradores de prédio que ameaça ruir

A Protecção Civil de Lisboa retirou este domingo, por questões de segurança, 16 pessoas de um prédio na Rua Morais Soares, Lisboa, depois de fazer uma avaliação ao estado do edifício em que concluiu que o risco de ruir era "elevado".

Os moradores vão ser encaminhados para centros de acolhimento provisórios, estando já a ser contactadas instituições que possam ajudar na resolução do problema, como a Santa Casa da Misericórdia.

"O risco para nós é elevado. As portas vão ficar fechadas e segunda-feira será feita uma vistoria mais profunda e tomadas mais diligências", disse no local à Agência Lusa a directora da Protecção Civil de Lisboa, Emília Castel.

Três estabelecimentos comerciais que se encontram no rés do chão e primeiro andar do imóvel, junto à Praça do Chile, também não vão poder abrir as suas portas segunda-feira.

A operação da Protecção Civil com o apoio do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa e da Polícia Municipal foi desencadeada depois de uma moradora ter telefonado às 9.35 horas a dar conta que uma das paredes da escada do edifício estaria em perigo de cair.

Esta não foi a primeira vez que os Sapadores Bombeiros foram chamados ao local por razões semelhantes.

Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 21:59

Domingo, 11.09.11

Protecção Civil retira moradores de prédio que ameaça ruir

A Protecção Civil de Lisboa retirou este domingo, por questões de segurança, 16 pessoas de um prédio na Rua Morais Soares, Lisboa, depois de fazer uma avaliação ao estado do edifício em que concluiu que o risco de ruir era "elevado".

Os moradores vão ser encaminhados para centros de acolhimento provisórios, estando já a ser contactadas instituições que possam ajudar na resolução do problema, como a Santa Casa da Misericórdia.

"O risco para nós é elevado. As portas vão ficar fechadas e segunda-feira será feita uma vistoria mais profunda e tomadas mais diligências", disse no local à Agência Lusa a directora da Protecção Civil de Lisboa, Emília Castel.

Três estabelecimentos comerciais que se encontram no rés do chão e primeiro andar do imóvel, junto à Praça do Chile, também não vão poder abrir as suas portas segunda-feira.

A operação da Protecção Civil com o apoio do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa e da Polícia Municipal foi desencadeada depois de uma moradora ter telefonado às 9.35 horas a dar conta que uma das paredes da escada do edifício estaria em perigo de cair.

Esta não foi a primeira vez que os Sapadores Bombeiros foram chamados ao local por razões semelhantes.

Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 21:59

Domingo, 11.09.11

Presidente dos bombeiros profissionais pede "celeridade" ao Governo

O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais defendeu, este domingo, "um novo impulso" na protecção civil, e apelou ao Governo "mais celeridade" na resolução das "graves preocupações" que afectam os bombeiros profissionais há mais de cinco anos.

"É necessário efectuar um novo impulso na protecção civil, rentabilizando os esforços de quem assume a resposta imediata em qualquer situação de catástrofe", disse Fernando Curto durante o seu discurso que assinalou o Dia Nacional do Bombeiro Profissional, em Loulé.

Aquele responsável defende "como prioridade para melhorar a protecção civil e o trabalho dos bombeiros, uma actuação mais célere do Governo", observando que "há matérias que aguardam revisão há mais de cinco anos".

Fernando Curto apontou a assistência médica/medicamentosa, os seguros, a reorganização do horário de trabalho e a integração dos bombeiros profissionais na actual estrutura da função pública, como "algumas das reivindicações que aguardam por uma revisão há vários anos".

O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais defende também a criação de uma taxa municipal destinada exclusivamente aos bombeiros e protecção civil que "permita um maior investimento por parte das autarquias na salvaguarda da vida e haveres das populações".

Para aquele responsável, "o crescimento populacional e a emergência de novos problemas sociais representam um desafio para os responsáveis autárquicos e exigem a adopção de novas formas de resposta baseadas no princípio da cooperação".

Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 21:55

Domingo, 11.09.11

Presidente dos bombeiros profissionais pede "celeridade" ao Governo

O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais defendeu, este domingo, "um novo impulso" na protecção civil, e apelou ao Governo "mais celeridade" na resolução das "graves preocupações" que afectam os bombeiros profissionais há mais de cinco anos.

"É necessário efectuar um novo impulso na protecção civil, rentabilizando os esforços de quem assume a resposta imediata em qualquer situação de catástrofe", disse Fernando Curto durante o seu discurso que assinalou o Dia Nacional do Bombeiro Profissional, em Loulé.

Aquele responsável defende "como prioridade para melhorar a protecção civil e o trabalho dos bombeiros, uma actuação mais célere do Governo", observando que "há matérias que aguardam revisão há mais de cinco anos".

Fernando Curto apontou a assistência médica/medicamentosa, os seguros, a reorganização do horário de trabalho e a integração dos bombeiros profissionais na actual estrutura da função pública, como "algumas das reivindicações que aguardam por uma revisão há vários anos".

O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais defende também a criação de uma taxa municipal destinada exclusivamente aos bombeiros e protecção civil que "permita um maior investimento por parte das autarquias na salvaguarda da vida e haveres das populações".

Para aquele responsável, "o crescimento populacional e a emergência de novos problemas sociais representam um desafio para os responsáveis autárquicos e exigem a adopção de novas formas de resposta baseadas no princípio da cooperação".

Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 21:55

Domingo, 11.09.11

Contenção orçamental "não impede" investimento na protecção civil

O ministro da Administração Interna assegurou, este domingo, que a contenção orçamental "não impede" o investimento na protecção civil, e anunciou a assinatura, este mês, de contratos de financiamento superiores a 21 milhões de euros para 37 corporações de bombeiros.

"Outros investimentos se seguirão, tendo em conta as prioridades e os meios financeiros disponíveis", disse Miguel Macedo, que presidiu à sessão solene comemorativa do Dia Nacional do Bombeiro Profissional, que decorreu em Loulé.

O ministro reconheceu que "a dotação de mais e melhores meios" é uma aspiração de todas as corporações de bombeiros, mas alertou para a "necessidade de potenciar os recursos e garantir uma justa e racional aplicação dos dinheiros públicos".

"A situação económica exige o maior rigor e transparência na aplicação dos meios", observou Miguel Macedo, acrescentando que "é possível obter melhores resultados, caso se saiba gerir prioridades, evitar o desperdício e controlar a execução".

O governante assegurou que a segurança das populações "nunca será subestimada, mesmo neste período de forte contenção orçamental que o país atravessa".

"Queremos, com todo o rigor, continuar a reforçar e a reformar o sistema de protecção civil em várias frentes", disse o ministro, recordando no mês de Julho "foram assinados contratos de financiamento com corporações de bombeiros do distrito do Porto, no valor de 13 milhões de euros".

Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 21:52

Domingo, 11.09.11

Despiste de moto na A42 mata homem e mulher

Um homem e uma mulher morreram, na noite deste domingo, depois do motociclo em que seguiam se ter despistado, na A42, perto da saída de Paredes, no sentido Matosinhos-Lousada. As vítimas aparentam ter cerca de 30 anos.

O acidente, que aconteceu cerca das 19.30 horas, obrigou a cortar uma das faixas de rodagem. As causas do despiste ainda estão por apurar. O trânsito circula de uma forma condicionada.

Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 21:49

Domingo, 11.09.11

Os 5 nomes portugueses que faleceram no WTC


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por Diário de um Bombeiro às 21:46

Domingo, 11.09.11

Desastre Ferroviário de Moimenta-Alcafache - Parte 3


acidente_alcafache_2
Foi naquele fim de tarde do dia 11 de Setembro de 1985 que aconteceu o maior acidente ferroviário ocorrido em Portugal, ainda hoje passados estes anos todos não se sabe muito bem o número de vitimas mortais, mas é possível que ele se situe muito perto da centena. Entre os 460 passageiros que viajavam nos dois comboios sinistrados estão confirmados 49 mortos, embora apenas tenha sido possível reconhecer 14. E 64 passageiros continuam dados como desaparecidos.

Na via férrea única que cruza o centro do País, serpenteando entre Coimbra e Vilar Formoso, tinham chocado dois comboios. A composição número 315, mais conhecida por Sud-Express, tinha saído do Porto com cerca de meia hora de atraso, por volta das 15h40, com destino a Vilar Formoso, Hendaia e finalmente à estação de Austerlitz, em Paris. Como já era costume, o fim das férias marcava o adeus de milhares de emigrantes à terra natal e algumas centenas enchiam naquele dia as carruagens-cama do “Sud”.
Atrasos eram corriqueiros, mas naquele dia a central de Coimbra avisara já os chefes das estações de comboio até Nelas, que aquela composição tinha prioridade sobre o tráfego regional.
acidente_alcafache_4
Um aviso feito por telefone, única forma, nessa altura, de comunicar com as estações, que por sua vez transmitiam as instruções aos maquinistas das composições. Entre comboios imperava igualmente o silêncio, já que à época, em Portugal, nenhum dispunha de qualquer dispositivo de comunicação.
Em sentido contrário, às 16h55 partia pontualmente da Guarda a composição número 1324, com destino a Coimbra, algumas dezenas de passageiros a bordo e paragem marcada em todas as estações e apeadeiros. Era uma questão de fazer contas. O comboio da Guarda devia aguardar a passagem do Sud-Express na estação de Mangualde. A falta de dispositivos de comunicação revelar-se-ia, no entanto, fatal, como já nesse ano tinha ficado demonstrado com a ocorrência de outros oito acidentes ferroviários. Uma situação que o acidente de Alcafache obrigaria, aliás, a mudar radicalmente.

Contando com o atraso do comboio proveniente do Porto, a composição da Guarda seguiu caminho, rumo a Nelas. Encontraram-se da pior maneira, numa das poucas zonas de recta do caminho-de-ferro, perto do apeadeiro de Alcafache e de Moimenta do Dão, a povoação mais próxima.
O alerta, segundo as noticias da época, terá sido dado por uma brigada da GNR, que ali perto, na Estrada Nacional 234, montara uma operação stop de rotina.
O desastre de Alcafache foi uma tragédia á qual os operacionais de socorro que acorreram ao local souberam responder.


 
e


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por Diário de um Bombeiro às 16:47

Domingo, 11.09.11

Desastre Ferroviário de Moimenta-Alcafache - Parte 3


acidente_alcafache_2
Foi naquele fim de tarde do dia 11 de Setembro de 1985 que aconteceu o maior acidente ferroviário ocorrido em Portugal, ainda hoje passados estes anos todos não se sabe muito bem o número de vitimas mortais, mas é possível que ele se situe muito perto da centena. Entre os 460 passageiros que viajavam nos dois comboios sinistrados estão confirmados 49 mortos, embora apenas tenha sido possível reconhecer 14. E 64 passageiros continuam dados como desaparecidos.

Na via férrea única que cruza o centro do País, serpenteando entre Coimbra e Vilar Formoso, tinham chocado dois comboios. A composição número 315, mais conhecida por Sud-Express, tinha saído do Porto com cerca de meia hora de atraso, por volta das 15h40, com destino a Vilar Formoso, Hendaia e finalmente à estação de Austerlitz, em Paris. Como já era costume, o fim das férias marcava o adeus de milhares de emigrantes à terra natal e algumas centenas enchiam naquele dia as carruagens-cama do “Sud”.
Atrasos eram corriqueiros, mas naquele dia a central de Coimbra avisara já os chefes das estações de comboio até Nelas, que aquela composição tinha prioridade sobre o tráfego regional.
acidente_alcafache_4
Um aviso feito por telefone, única forma, nessa altura, de comunicar com as estações, que por sua vez transmitiam as instruções aos maquinistas das composições. Entre comboios imperava igualmente o silêncio, já que à época, em Portugal, nenhum dispunha de qualquer dispositivo de comunicação.
Em sentido contrário, às 16h55 partia pontualmente da Guarda a composição número 1324, com destino a Coimbra, algumas dezenas de passageiros a bordo e paragem marcada em todas as estações e apeadeiros. Era uma questão de fazer contas. O comboio da Guarda devia aguardar a passagem do Sud-Express na estação de Mangualde. A falta de dispositivos de comunicação revelar-se-ia, no entanto, fatal, como já nesse ano tinha ficado demonstrado com a ocorrência de outros oito acidentes ferroviários. Uma situação que o acidente de Alcafache obrigaria, aliás, a mudar radicalmente.

Contando com o atraso do comboio proveniente do Porto, a composição da Guarda seguiu caminho, rumo a Nelas. Encontraram-se da pior maneira, numa das poucas zonas de recta do caminho-de-ferro, perto do apeadeiro de Alcafache e de Moimenta do Dão, a povoação mais próxima.
O alerta, segundo as noticias da época, terá sido dado por uma brigada da GNR, que ali perto, na Estrada Nacional 234, montara uma operação stop de rotina.
O desastre de Alcafache foi uma tragédia á qual os operacionais de socorro que acorreram ao local souberam responder.


 
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por Diário de um Bombeiro às 16:47

Domingo, 11.09.11

Desastre Ferroviário de Moimenta-Alcafache - Parte 2

Passados 24 anos, o acidente ferroviário de Alcafache continua ainda bem presente na memória daqueles que tiveram de enfrentar a tragédia, que hoje seria "praticamente impossível de acontecer".

O número exacto de vítimas continua por apurar, variando as estimativas, em jornais, observadores oculares e outras fontes, entre 40 e 200 mortos pelo choque frontal na Linha da Beira Alta entre um Sud-Express com destino a Paris e um Regional que seguia para Coimbra, em 11 de Setembro de 1985.

Segundo o médico Américo Borges, que na altura era comandante dos Bombeiros de Canas de Senhorim (Nelas) e que coordenou as operações de socorro, tudo se passou num final de tarde quente, quando "estava sentado em frente à central de comunicações".
"Tragam muitas ambulâncias para a estrada entre Nelas e Mangualde", foi a mensagem que ouviu, que posteriormente veio a saber ter sido emitida por uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Aguiar da Beira que passava na EN 234.

Américo Borges contou que na altura pensou que tivesse acontecido um acidente com um autocarro e mandou sair cinco ambulâncias, todas as que tinha.
Mais tarde, a mensagem "tragam também autotanques que as carruagens estão a arder" fê-lo perceber que se tratava de um acidente com comboios e ele próprio seguiu no autotanque da corporação.
"Cheguei lá e vi um espectáculo dantesco, uma coisa pavorosa que nunca mais esqueço. Carruagens a arder, carruagens fora da via-férrea, descarriladas", contou.

O número de vítimas foi variando de fonte para fonte. Américo Borges estima, "sem grande rigor científico", que tenham morrido "entre 120 e 130", entre aqueles corpos que foi possível contabilizar e aqueles que, reduzidos a cinzas, foram arrastados pela água das agulhetas dos bombeiros e ficaram no local.
O acidente naquela linha de via única deu-se devido a uma falha de comunicação, numa altura em que os comboios nem sequer rádio tinham e o sistema usado era o "cantonamento telefónico".
"O chefe de estação tinha que pedir avanço (autorização para avançar) à estação seguinte. Havia também o posto regulador, em Coimbra, que poderia alterar o local de cruzamento dos comboios, por exemplo, em caso de atraso, e comunicava a decisão à estação. Tudo isto por telefone fixo", explicou José Rebelo, antigo condutor da CP.

Uma falha na comunicação, como aconteceu em Alcafache, era muito difícil de corrigir a partir do momento em que os comboios deixassem a estação, uma situação bem diferente da actual, segundo explicou António Arménio, que é controlador de circulação.
"Agora há sinalização eléctrica, agulhas computorizadas, tudo reunido num servidor em que ao executar o comando para abrir a sinalização num sentido, esta é automaticamente fechada no sentido oposto", explicou.

Na sua opinião, hoje em dia um acidente como o de Alcafache é praticamente impossível e só aconteceria "se se conjugassem muitos factores, nomeadamente se houvesse erro do maquinista e o Convel (sistema que controla a velocidade e avisa o maquinista dos sinais) estivesse fora de serviço".
"Por outro lado, se antes era tudo a diesel, agora é tudo eléctrico. Podíamos cortar a energia eléctrica que os comboios paravam logo", acrescentou.

O maior acidente ferroviário de sempre em Portugal, volta este ano a ser assinalado com uma missa campal promovida por Augusto Sá, anterior presidente da Associação dos Emigrantes de Santa Maria de Válega, Ovar (de onde eram muitas das vítimas).
A cerimónia está marcada para domingo, no local onde se deu o acidente e existe um túmulo e um memorial de homenagem às vítimas e a todos os que estiveram envolvidos no socorro.

AMF

Lusa/fim

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por Diário de um Bombeiro às 16:28

Domingo, 11.09.11

Desastre Ferroviário de Moimenta-Alcafache - Parte 2

Passados 24 anos, o acidente ferroviário de Alcafache continua ainda bem presente na memória daqueles que tiveram de enfrentar a tragédia, que hoje seria "praticamente impossível de acontecer".

O número exacto de vítimas continua por apurar, variando as estimativas, em jornais, observadores oculares e outras fontes, entre 40 e 200 mortos pelo choque frontal na Linha da Beira Alta entre um Sud-Express com destino a Paris e um Regional que seguia para Coimbra, em 11 de Setembro de 1985.

Segundo o médico Américo Borges, que na altura era comandante dos Bombeiros de Canas de Senhorim (Nelas) e que coordenou as operações de socorro, tudo se passou num final de tarde quente, quando "estava sentado em frente à central de comunicações".
"Tragam muitas ambulâncias para a estrada entre Nelas e Mangualde", foi a mensagem que ouviu, que posteriormente veio a saber ter sido emitida por uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Aguiar da Beira que passava na EN 234.

Américo Borges contou que na altura pensou que tivesse acontecido um acidente com um autocarro e mandou sair cinco ambulâncias, todas as que tinha.
Mais tarde, a mensagem "tragam também autotanques que as carruagens estão a arder" fê-lo perceber que se tratava de um acidente com comboios e ele próprio seguiu no autotanque da corporação.
"Cheguei lá e vi um espectáculo dantesco, uma coisa pavorosa que nunca mais esqueço. Carruagens a arder, carruagens fora da via-férrea, descarriladas", contou.

O número de vítimas foi variando de fonte para fonte. Américo Borges estima, "sem grande rigor científico", que tenham morrido "entre 120 e 130", entre aqueles corpos que foi possível contabilizar e aqueles que, reduzidos a cinzas, foram arrastados pela água das agulhetas dos bombeiros e ficaram no local.
O acidente naquela linha de via única deu-se devido a uma falha de comunicação, numa altura em que os comboios nem sequer rádio tinham e o sistema usado era o "cantonamento telefónico".
"O chefe de estação tinha que pedir avanço (autorização para avançar) à estação seguinte. Havia também o posto regulador, em Coimbra, que poderia alterar o local de cruzamento dos comboios, por exemplo, em caso de atraso, e comunicava a decisão à estação. Tudo isto por telefone fixo", explicou José Rebelo, antigo condutor da CP.

Uma falha na comunicação, como aconteceu em Alcafache, era muito difícil de corrigir a partir do momento em que os comboios deixassem a estação, uma situação bem diferente da actual, segundo explicou António Arménio, que é controlador de circulação.
"Agora há sinalização eléctrica, agulhas computorizadas, tudo reunido num servidor em que ao executar o comando para abrir a sinalização num sentido, esta é automaticamente fechada no sentido oposto", explicou.

Na sua opinião, hoje em dia um acidente como o de Alcafache é praticamente impossível e só aconteceria "se se conjugassem muitos factores, nomeadamente se houvesse erro do maquinista e o Convel (sistema que controla a velocidade e avisa o maquinista dos sinais) estivesse fora de serviço".
"Por outro lado, se antes era tudo a diesel, agora é tudo eléctrico. Podíamos cortar a energia eléctrica que os comboios paravam logo", acrescentou.

O maior acidente ferroviário de sempre em Portugal, volta este ano a ser assinalado com uma missa campal promovida por Augusto Sá, anterior presidente da Associação dos Emigrantes de Santa Maria de Válega, Ovar (de onde eram muitas das vítimas).
A cerimónia está marcada para domingo, no local onde se deu o acidente e existe um túmulo e um memorial de homenagem às vítimas e a todos os que estiveram envolvidos no socorro.

AMF

Lusa/fim

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por Diário de um Bombeiro às 16:28

Domingo, 11.09.11

Desastre Ferroviário de Moimenta-Alcafache - Parte 1

O Desastre Ferroviário de Moimenta - Alcafache ou Desastre Ferroviário de Alcafache foi um acidente de natureza ferroviária, ocorrido na Linha da Beira Alta, em Portugal, a 11 de Setembro de 1985. Este acidente foi o pior desastre ferroviário ocorrido neste país

O acidente deu-se junto ao Apeadeiro de Moimenta-Alcafache, na freguesia de Moimenta de Maceira Dão, no concelho de Mangualde. Este apeadeiro situa-se entre as estações de Nelas e Mangualde, numa zona de via única.
O acidente envolveu duas composições de passageiros, uma efectuando o serviço internacional entre o Porto e Paris, que circulava com 18 minutos de atraso; a outra fazia um serviço de natureza regional, na direcção de Coimbra. A composição regional era composta pela locomotiva número 1439, da Série 1400 dos Caminhos de Ferro Portugueses, e por 6 ou 7 carruagens, construídas pela companhia das Sociedades Reunidas de Fabricações Metálicas; o Sud-Express era formado por uma locomotiva Série 1960, com o número 1961, e por cerca de 12 carruagens. No total, viajavam cerca de 460 passageiros.

O serviço regional, com paragem em todas as estações e apeadeiros, chegou à estação de Mangualde, aonde deveria permanecer até fazer o cruzamento com o Internacional. No entanto, e não obstante o facto de se terem dado ordens para que a prioridade na circulação fosse atribuída ao serviço internacional, o regional continuou viagem, estimando que o atraso na marcha do Internacional fosse suficiente para a chegada à estação de Nelas, aonde, então, se poderia fazer o cruzamento. No entanto, o outro serviço estava circulando com um atraso menor do que o esperado; considerando, erroneamente, que a via estava livre até à estação de Mangualde, também continuou viagem. Após a partida, o chefe da estação de Nelas telefonou para a estação de Moimenta-Alcafache, para avisar da partida do Internacional, sendo, então, informado, que o serviço Regional já se encontrava a caminho. Prevendo que as composições iriam colidir, tentou avisar a guarda-barreira de uma passagem de nível entre ambas as estações, de modo a que esta parasse a composição através da ostentação de uma bandeira ou da colocação de petardos na via; no entanto, esta manobra não foi possível, porque o comboio já ali tinha passado.
Por volta das 18h37, ambas as composições colidiram, encontrando-se a circular a uma velocidade aproximada de 100 quilómetros/hora; o choque destruiu as locomotivas e algumas carruagens em ambas as composições, e provocou vários incêndios devido ao combustível presente nas locomotivas e nos sistemas de aquecimento das carruagens. Devido ao facto dos materiais utilizados nas carruagens não serem à prova de chamas, o fogo propagou-se rapidamente, produzindo grandes quantidades de fumo.
Logo após o acidente, gerou-se o pânico entre os passageiros, que tentaram sair das carruagens. Várias pessoas, entre elas crianças, ficaram presas nos destroços das carruagens, tendo sido socorridos por outros passageiros; outros não conseguiram sair a tempo, tendo morrido nos incêndios ou asfixiadas.

O alerta foi dado por militares da Guarda Nacional Republicana, que se encontravam em operações na Estrada Nacional 234, nas proximidades do local do acidente. Apesar dos serviços de salvamento terem chegado apenas escassos minutos após o acidente, a situação no local era caótica, com incêndios no material circulante e na floresta em redor, vários feridos e passageiros em pânico.
Estima-se que, neste acidente, tenham falecido cerca de 150 pessoas, embora as circunstâncias do acidente, e a falta de controlo sobre o número de passageiros em ambos os serviços, impeçam uma contagem exacta do número de vítimas mortais. A estimativa oficial aponta para 49 mortos, dos quais apenas 14 foram identificados, continuando ainda 64 passageiros oficialmente desaparecidos.
A maior parte dos restos mortais que não foram identificados foram sepultados numa vala comum junto ao local do desastre, aonde também foi erguido um monumento em memória das vítimas e das equipas de salvamento.

Verificou-se que os chefes das estações não comunicaram entre si, e ao posto de comando de Coimbra, como estava regulamentado, a alteração do local de cruzamento de Mangualde para Nelas; tivesse isto sido feito, a discrepância na circulação teria sido detectada, e uma das composições teria ficado parada na estação, de modo a se fazer o cruzamento em segurança.
Por outro lado, devido à falta de um equipamento próprio, revelou-se impossível comunicar directamente com os comboios envolvidos; a única forma de avisar os condutores era através da sinalização, e da instalação de petardos na via, o que, neste caso, não se revelou suficiente. Tivesse isto sido realizado, as composições poderiam ter sido paradas nas estações, sendo o Sem meios para comunicar directamente com as composições envolvidas, excepto pela a alteração do local de cruzamento O sistema de comunicação utilizado na altura naquele troço, denominado Cantonamento Telefónico, dependia do uso de telefones para transmitir informações entre as estações e o centro de comando.
Após o acidente, foram instalados sistemas mais avançados de segurança, sinalização e controlo de tráfego, como o Controlo de Velocidade (Convel), permitindo uma maior eficiência e segurança nas operações ferroviárias, e fazendo com que acidentes como este sejam praticamente impossíveis de acontecer; por outro lado, a introdução de sistemas de rádio-solo permite uma comunicação directa entre os maquinistas e as centrais de controlo, e foi proibida a utilização de materiais que facilitem a propagação de chamas nos comboios

Cronologia


  • 11 de Setembro
    • 15h57m: Parte da Estação Ferroviária de Porto-Campanhã, com 17 minutos de atraso, a composição internacional número 315, denominada Sud-Express, com destino a Vilar Formoso, de aonde iria seguir viagem para Espanha e França
    • 16h55m: Parte, à hora prevista, a composição regional número 1324, da Estação Ferroviária da Guarda, com destino a Coimbra.
    • 18h19m: Hora suposta a que o serviço internacional devia chegar à Estação Ferroviária de Nelas; no entanto, chegou com um ligeiro atraso, tendo conseguido recuperar algum do tempo perdido na saída do Porto durante a viagem.
    • 18h23m: O serviço regional chega à estação de Mangualde, com pouco ou nenhum atraso. Aqui, em circunstâncias normais, deveria ter aguardado pelo cruzamento com o serviço número 315; no entanto, prossegue viagem até à Estação de Alcafache, para aonde o cruzamento foi mudado.
    • 18h31m: Hora suposta a que o serviço internacional deveria chegar à Estação Ferroviária de Mangualde.
    • 18h34m: Hora à qual o serviço regional deveria ter chegado à Estação de Alcafache, se o cruzamento se tivesse efectuado em Mangualde, como normalmente. Prossegue a marcha, pois o cruzamento com o serviço internacional foi de novo alterado, para a Estação de Nelas.
    • 18h37m: Dá-se a colisão entre as duas composições, entre o actual apeadeiro de Moimenta-Alcafache e a Estação de Nelas.
    • 18h41m: Hora suposta a que o serviço regional deveria ter chegado à Estação de Nelas.
  • 13 de Setembro
    • 16h30m: Providenciou-se o enterro de restos mortais não identificados no Cemitério de Mangualde, segundo ordens do Ministério da Justiça.
  • 14 de Setembro
    • Dá-se a recolha dos últimos restos mortais e desinfestação do local.
  • 16 de Setembro
    • É restabelecida a circulação ferroviária no troço aonde se deu o acidente. É publicado, no periódico Correio da Manhã, o balanço provisório deste desastre: 8 mortos, 170 feridos, 110 sobreviventes e 64 desaparecidos.
  • 18 de Setembro
    • Passa o primeiro serviço Internacional neste troço, após o acidente. Nele circulam 61 sobreviventes do desastre, com destino a França

fonte: Wikipédia

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por Diário de um Bombeiro às 16:27

Domingo, 11.09.11

Desastre Ferroviário de Moimenta-Alcafache - Parte 1

O Desastre Ferroviário de Moimenta - Alcafache ou Desastre Ferroviário de Alcafache foi um acidente de natureza ferroviária, ocorrido na Linha da Beira Alta, em Portugal, a 11 de Setembro de 1985. Este acidente foi o pior desastre ferroviário ocorrido neste país

O acidente deu-se junto ao Apeadeiro de Moimenta-Alcafache, na freguesia de Moimenta de Maceira Dão, no concelho de Mangualde. Este apeadeiro situa-se entre as estações de Nelas e Mangualde, numa zona de via única.
O acidente envolveu duas composições de passageiros, uma efectuando o serviço internacional entre o Porto e Paris, que circulava com 18 minutos de atraso; a outra fazia um serviço de natureza regional, na direcção de Coimbra. A composição regional era composta pela locomotiva número 1439, da Série 1400 dos Caminhos de Ferro Portugueses, e por 6 ou 7 carruagens, construídas pela companhia das Sociedades Reunidas de Fabricações Metálicas; o Sud-Express era formado por uma locomotiva Série 1960, com o número 1961, e por cerca de 12 carruagens. No total, viajavam cerca de 460 passageiros.

O serviço regional, com paragem em todas as estações e apeadeiros, chegou à estação de Mangualde, aonde deveria permanecer até fazer o cruzamento com o Internacional. No entanto, e não obstante o facto de se terem dado ordens para que a prioridade na circulação fosse atribuída ao serviço internacional, o regional continuou viagem, estimando que o atraso na marcha do Internacional fosse suficiente para a chegada à estação de Nelas, aonde, então, se poderia fazer o cruzamento. No entanto, o outro serviço estava circulando com um atraso menor do que o esperado; considerando, erroneamente, que a via estava livre até à estação de Mangualde, também continuou viagem. Após a partida, o chefe da estação de Nelas telefonou para a estação de Moimenta-Alcafache, para avisar da partida do Internacional, sendo, então, informado, que o serviço Regional já se encontrava a caminho. Prevendo que as composições iriam colidir, tentou avisar a guarda-barreira de uma passagem de nível entre ambas as estações, de modo a que esta parasse a composição através da ostentação de uma bandeira ou da colocação de petardos na via; no entanto, esta manobra não foi possível, porque o comboio já ali tinha passado.
Por volta das 18h37, ambas as composições colidiram, encontrando-se a circular a uma velocidade aproximada de 100 quilómetros/hora; o choque destruiu as locomotivas e algumas carruagens em ambas as composições, e provocou vários incêndios devido ao combustível presente nas locomotivas e nos sistemas de aquecimento das carruagens. Devido ao facto dos materiais utilizados nas carruagens não serem à prova de chamas, o fogo propagou-se rapidamente, produzindo grandes quantidades de fumo.
Logo após o acidente, gerou-se o pânico entre os passageiros, que tentaram sair das carruagens. Várias pessoas, entre elas crianças, ficaram presas nos destroços das carruagens, tendo sido socorridos por outros passageiros; outros não conseguiram sair a tempo, tendo morrido nos incêndios ou asfixiadas.

O alerta foi dado por militares da Guarda Nacional Republicana, que se encontravam em operações na Estrada Nacional 234, nas proximidades do local do acidente. Apesar dos serviços de salvamento terem chegado apenas escassos minutos após o acidente, a situação no local era caótica, com incêndios no material circulante e na floresta em redor, vários feridos e passageiros em pânico.
Estima-se que, neste acidente, tenham falecido cerca de 150 pessoas, embora as circunstâncias do acidente, e a falta de controlo sobre o número de passageiros em ambos os serviços, impeçam uma contagem exacta do número de vítimas mortais. A estimativa oficial aponta para 49 mortos, dos quais apenas 14 foram identificados, continuando ainda 64 passageiros oficialmente desaparecidos.
A maior parte dos restos mortais que não foram identificados foram sepultados numa vala comum junto ao local do desastre, aonde também foi erguido um monumento em memória das vítimas e das equipas de salvamento.

Verificou-se que os chefes das estações não comunicaram entre si, e ao posto de comando de Coimbra, como estava regulamentado, a alteração do local de cruzamento de Mangualde para Nelas; tivesse isto sido feito, a discrepância na circulação teria sido detectada, e uma das composições teria ficado parada na estação, de modo a se fazer o cruzamento em segurança.
Por outro lado, devido à falta de um equipamento próprio, revelou-se impossível comunicar directamente com os comboios envolvidos; a única forma de avisar os condutores era através da sinalização, e da instalação de petardos na via, o que, neste caso, não se revelou suficiente. Tivesse isto sido realizado, as composições poderiam ter sido paradas nas estações, sendo o Sem meios para comunicar directamente com as composições envolvidas, excepto pela a alteração do local de cruzamento O sistema de comunicação utilizado na altura naquele troço, denominado Cantonamento Telefónico, dependia do uso de telefones para transmitir informações entre as estações e o centro de comando.
Após o acidente, foram instalados sistemas mais avançados de segurança, sinalização e controlo de tráfego, como o Controlo de Velocidade (Convel), permitindo uma maior eficiência e segurança nas operações ferroviárias, e fazendo com que acidentes como este sejam praticamente impossíveis de acontecer; por outro lado, a introdução de sistemas de rádio-solo permite uma comunicação directa entre os maquinistas e as centrais de controlo, e foi proibida a utilização de materiais que facilitem a propagação de chamas nos comboios

Cronologia


  • 11 de Setembro
    • 15h57m: Parte da Estação Ferroviária de Porto-Campanhã, com 17 minutos de atraso, a composição internacional número 315, denominada Sud-Express, com destino a Vilar Formoso, de aonde iria seguir viagem para Espanha e França
    • 16h55m: Parte, à hora prevista, a composição regional número 1324, da Estação Ferroviária da Guarda, com destino a Coimbra.
    • 18h19m: Hora suposta a que o serviço internacional devia chegar à Estação Ferroviária de Nelas; no entanto, chegou com um ligeiro atraso, tendo conseguido recuperar algum do tempo perdido na saída do Porto durante a viagem.
    • 18h23m: O serviço regional chega à estação de Mangualde, com pouco ou nenhum atraso. Aqui, em circunstâncias normais, deveria ter aguardado pelo cruzamento com o serviço número 315; no entanto, prossegue viagem até à Estação de Alcafache, para aonde o cruzamento foi mudado.
    • 18h31m: Hora suposta a que o serviço internacional deveria chegar à Estação Ferroviária de Mangualde.
    • 18h34m: Hora à qual o serviço regional deveria ter chegado à Estação de Alcafache, se o cruzamento se tivesse efectuado em Mangualde, como normalmente. Prossegue a marcha, pois o cruzamento com o serviço internacional foi de novo alterado, para a Estação de Nelas.
    • 18h37m: Dá-se a colisão entre as duas composições, entre o actual apeadeiro de Moimenta-Alcafache e a Estação de Nelas.
    • 18h41m: Hora suposta a que o serviço regional deveria ter chegado à Estação de Nelas.
  • 13 de Setembro
    • 16h30m: Providenciou-se o enterro de restos mortais não identificados no Cemitério de Mangualde, segundo ordens do Ministério da Justiça.
  • 14 de Setembro
    • Dá-se a recolha dos últimos restos mortais e desinfestação do local.
  • 16 de Setembro
    • É restabelecida a circulação ferroviária no troço aonde se deu o acidente. É publicado, no periódico Correio da Manhã, o balanço provisório deste desastre: 8 mortos, 170 feridos, 110 sobreviventes e 64 desaparecidos.
  • 18 de Setembro
    • Passa o primeiro serviço Internacional neste troço, após o acidente. Nele circulam 61 sobreviventes do desastre, com destino a França

fonte: Wikipédia

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por Diário de um Bombeiro às 16:27

Domingo, 11.09.11

Bombeiros - Os Heróis que Nasceram e Morreram no 11 de Setembro [por DB]


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por Diário de um Bombeiro às 15:59

Domingo, 11.09.11

Bombeiros - Os Heróis que Nasceram e Morreram no 11 de Setembro [por DB]



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por Diário de um Bombeiro às 15:58

Domingo, 11.09.11

Bombeiros, os Heróis que Nasceram a 11 de Setembro


Bombeiros de Nova Iorque [Foto: Reuters]

Mal ouviram as primeiras notícias que davam conta que um avião tinha embatido numa das torres gémeas, correram para o World Trade Center. Foram quase todos: os que estavam a trabalhar, os que estavam de folga e até os que já se tinham retirado. Os bombeiros de Nova Iorque foram os primeiros a chegar ao local dos atentados, no dia 11 de Setembro de 2001. 

Por terem sido tão rápidos, 343 morreram quando as torres caíram. Mas muitas mais pessoas terão sido salvas por estes homens, que passaram os primeiros dias sem dormir, à procura de sobreviventes, e meses depois a limpar, com consequências nefastas para o seu futuro. As corporações transformaram-se depois do 11 de Setembro. Os bombeiros passaram a ter a porta quase sempre aberta e os cidadãos passaram a vê-los como heróis. 

fonte: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 14:45

Domingo, 11.09.11

Campanha Solidária para Ajudar Bombeiro

Habituados a dar 'vida por vida', os Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro procuram agora ajuda para salvar um elemento do seu corpo activo. Fernando Silva Morgado, de 34 anos, precisa de um transplante de medula óssea e a corporação lançou uma campanha para tentar encontrar um dador compatível. Fernando Morgado já fez vários tratamentos de quimioterapia, mas no último mês o seu estado de saúde piorou.

Ninguém da família deste bombeiro, residente no concelho de Terras de Bouro, é suficientemente compatível para o transplante. Por isso, a corporação onde é voluntário avançou com uma campanha para angariar um potencial dador. A colheita de sangue para dadores ainda não tem data marcada, mas acontecerá no final do corrente mês, num fim-de-semana e nas instalações do quartel dos Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro, avançou ao 'Correio do Minho' fonte da corporação.

Uma equipa do Centro de Histocompatibilidade do Norte irá deslocar-se a Terras de Bouro para fazer a recolha de sangue. Há já duas centenas de inscritos, mas o número irá certamente aumentar. Para aceder ao formulário basta clicar em: 

http://www.chnor-te.min-saude.pt/files/inscricao.pdf

O formulário deve ser preenchido e entregue no quartel dos bombeiros terrabourenses.
 
A campanha de solidariedade é alimentada pela esperança de encontrar um dador compatível com Fernando Morgado, mas serve para aumentar o número de potenciais dadores inscritos no Registo Português de Dadores de Medula Óssea.

fonte: Correio do Minho

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por Diário de um Bombeiro às 14:41

Domingo, 11.09.11

Campanha Solidária para Ajudar Bombeiro

Habituados a dar 'vida por vida', os Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro procuram agora ajuda para salvar um elemento do seu corpo activo. Fernando Silva Morgado, de 34 anos, precisa de um transplante de medula óssea e a corporação lançou uma campanha para tentar encontrar um dador compatível. Fernando Morgado já fez vários tratamentos de quimioterapia, mas no último mês o seu estado de saúde piorou.

Ninguém da família deste bombeiro, residente no concelho de Terras de Bouro, é suficientemente compatível para o transplante. Por isso, a corporação onde é voluntário avançou com uma campanha para angariar um potencial dador. A colheita de sangue para dadores ainda não tem data marcada, mas acontecerá no final do corrente mês, num fim-de-semana e nas instalações do quartel dos Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro, avançou ao 'Correio do Minho' fonte da corporação.

Uma equipa do Centro de Histocompatibilidade do Norte irá deslocar-se a Terras de Bouro para fazer a recolha de sangue. Há já duas centenas de inscritos, mas o número irá certamente aumentar. Para aceder ao formulário basta clicar em: 

http://www.chnor-te.min-saude.pt/files/inscricao.pdf

O formulário deve ser preenchido e entregue no quartel dos bombeiros terrabourenses.
 
A campanha de solidariedade é alimentada pela esperança de encontrar um dador compatível com Fernando Morgado, mas serve para aumentar o número de potenciais dadores inscritos no Registo Português de Dadores de Medula Óssea.

fonte: Correio do Minho

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por Diário de um Bombeiro às 14:41

Domingo, 11.09.11

Cerimónias Nacionais do Dia do Bombeiro Profissional em Loulé

O Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo vai estar em Loulé hoje, dia 11, para participar nas celebrações da 4ª edição do Dia Nacional do Bombeiro Profissional. 

A iniciativa é promovida pela Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e vai contar ainda com a presença do edil louletano, Seruca Emídio e outros responsáveis de organismos e instituições ligadas ao setor da proteção civil.
 
A cerimónia vai decorrer na Praça da República, a partir das 16h00.

fonte: JA

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por Diário de um Bombeiro às 14:39

Domingo, 11.09.11

Cerimónias Nacionais do Dia do Bombeiro Profissional em Loulé

O Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo vai estar em Loulé hoje, dia 11, para participar nas celebrações da 4ª edição do Dia Nacional do Bombeiro Profissional. 

A iniciativa é promovida pela Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e vai contar ainda com a presença do edil louletano, Seruca Emídio e outros responsáveis de organismos e instituições ligadas ao setor da proteção civil.
 
A cerimónia vai decorrer na Praça da República, a partir das 16h00.

fonte: JA

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por Diário de um Bombeiro às 14:39

Domingo, 11.09.11

Bombeiros Procuram Construtor Civil de Miranda do Corvo

O paradeiro de um indivíduo de 53 anos, residente em Espinho, Miranda do Corvo, encontra-se desconhecido desde as 20h00 de sexta-feira, informou o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS). Ao que foi possível apurar, o construtor civil, aparentemente, sem problemas de saúde graves, ter-se-á sentido mal e afirmado que ia ao hospital, no entanto, desde essa altura, a família e os amigos mais próximos não souberam mais nada dele.
 
As autoridades já percorreram os percursos que fazem ligação às várias unidades de saúde possíveis e do indivíduo e do automóvel – um Fiat Uno azul – nem sinal. Também nos hospitais não há qualquer registo da entrada do construtor civil, pelo que, desde a hora de almoço de ontem, os Bombeiros Municipais da Lousã e os Voluntários de Miranda do Corvo desencadearam operações de buscas, que, até ao momento, se revelaram infrutíferas.

fonte: DC

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por Diário de um Bombeiro às 14:38

Domingo, 11.09.11

Bombeiros Procuram Construtor Civil de Miranda do Corvo

O paradeiro de um indivíduo de 53 anos, residente em Espinho, Miranda do Corvo, encontra-se desconhecido desde as 20h00 de sexta-feira, informou o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS). Ao que foi possível apurar, o construtor civil, aparentemente, sem problemas de saúde graves, ter-se-á sentido mal e afirmado que ia ao hospital, no entanto, desde essa altura, a família e os amigos mais próximos não souberam mais nada dele.
 
As autoridades já percorreram os percursos que fazem ligação às várias unidades de saúde possíveis e do indivíduo e do automóvel – um Fiat Uno azul – nem sinal. Também nos hospitais não há qualquer registo da entrada do construtor civil, pelo que, desde a hora de almoço de ontem, os Bombeiros Municipais da Lousã e os Voluntários de Miranda do Corvo desencadearam operações de buscas, que, até ao momento, se revelaram infrutíferas.

fonte: DC

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por Diário de um Bombeiro às 14:38

Domingo, 11.09.11

Os Bombeiros que Salvaram e Morreram nas Torres Gémeas



 
O vazio deixado no espaço antes ocupado pelas torres que simbolizavam a grandiosidade americana, é agora ocupado pela memória, pela lembrança das vítimas e dos heróis da chamada infâmia terrorista.

Muitos desses heróis eram bombeiros nova-iorquinos, homenageados num desfile que percorreu a Quinta Avenida e culminou na Catedral de St. Patrick

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por Diário de um Bombeiro às 14:37

Domingo, 11.09.11

Catedral de St. Patrick Homenageia Bombeiros Mortos no 11/9

Bombeiro escuta relato de filha de colega de trabalho que morreu nos ataques, durante cerimônia na Catedral de Saint Patrick
Foto: AFP
Uma cerimônia na catedral de St. Patrick em Nova York homenageou neste sábado os 343 membros bombeiros da cidade mortos enquanto tentavam resgatar as vítimas dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, episódio que neste domingo completa dez anos. "Esta é uma semana tremendamente difícil para o Departamento de Bombeiros de Nova York. É uma semana terrivelmente difícil para todos nós. As emoções voltam junto a tantas memórias e histórias...", disse nessa cerimônia religiosa o prefeito da cidade, Michael Bloomberg.

Na famosa catedral nova-iorquina, elevada pela Igreja Católica à categoria de basílica em dezembro, reuniram-se familiares dos mais de 300 bombeiros que morreram nos atentados, que foram acompanhados por membros do Departamento de Bombeiros da cidade e pelo atual diretor da corporação, Salvatore Cassano. Durante a missa, com canções como "Ave Maria" e "God Bless America", foram lidos os nomes dos 343 bombeiros mortos nas tarefas de regaste após os atentados que acabaram com a vida de cerca de 3 mil pessoas.

"Nesta casa de Deus todos são bem-vindos. Nesta casa que pertence ao Senhor, que quer salvar, proteger e dar às boas-vindas ao seu povo, aqueles que fazem o mesmo, como nossos bombeiros, também estão em suas casas", disse o arcebispo de Nova York, Timothy Dolan. Alguns filhos de bombeiros mortos em 11/9 participaram da cerimônia, como Patrick Lyons, de quase dez anos, quem lamentou não ter conhecido seu pai. Ele nasceu dias depois dele morrer nos atentados.

A maior homenagem às vítimas dos atentados ocorrerá neste domingo, quando o ex-presidente George W. Bush e o atual governante americano, Barack Obama, entre outros políticos, estarão reunidos com as vítimas no "marco zero" de Nova York para lembrar este simbólico décimo aniversário de 11/9. O ato será realizado em meio a fortes medidas de segurança depois da divulgação de que a cidade poderia ser alvo de novo atentado terrorista da Al-Qaeda.

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por Diário de um Bombeiro às 14:36

Domingo, 11.09.11

Homenagem aos Bombeiros do 11/9 - Bombeiro Tatuou as Torres Gêmeas em Chamas nas Costas

Há homenagens de todos os tipos às pessoas que morreram no 11 de setembro. Um cartaz exposto em hotel de Manhattan mostra a escolhida por um bombeiro americano. Em homenagem aos colegas mortos nos atentados, ele tatuou as Torres Gêmeas em chamas nas costas.

Tatuagem homenageia bombeiros do 11/9

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por Diário de um Bombeiro às 14:33

Domingo, 11.09.11

Tenda Improvisada Guarda Túmulo Esquecido do 11 de Setembro

Restos mortais das vítimas não-identificadas dos atentados jazem em local temporário enquanto museu não fica pronto

Durante quase uma década, uma grande tenda branca permaneceu armada no East Side de Manhattan, uma intrusa no contexto urbano localizada na Rua Franklin D. Roosevelt. Uma tela semitransparente divide o espaço da tenda: de um lado uma tranquila capela improvisada, do outro lado unidades de armazenamento que contém cerca de 14 mil restos humanos da catástrofe do World Trade Center, secas ao ar e embaladas a vácuo.

Foto: NYT
Unidades de armazenamento guardam os restos mortais das vítimas do 11 de Setembro
Várias rodadas de testes de DNA não conseguiram identificar os cerca de 9.000 pedaços de restos humanos. Os demais foram identificados, mas não reivindicados, por diversas razões. Algumas famílias, por exemplo, já enterraram partes de seus entes queridos e não suportariam ter de fazê-lo novamente.

Em breve, esses restos humanos serão armazenados no Monumento e Museu Nacional 11 de Setembro, que será construído no fundo do leito rochoso onde antes ficava o World Trade Center. O instituto legista da cidade vai manter a custódia dos restos mortais, porém, permitindo que sejam realizados mais testes quando os avanços científicos permitirem, ou que voltem às suas famílias, caso haja uma mudança de ideia.
Até então, esse lugar, que é intencionalmente temporário, localizado entre um estacionamento lotado e um abrigo de estilo gótico para homens que se estende entre as ruas 29ª e 30ª, é o verdadeiro memorial ao 11 de Setembro. Das 2.753 vítimas que morreram em Nova York, 1.121 ainda não tiveram seus restos mortais identificados.

No início, os visitantes vinham diariamente à capela, marcando horário para sentar-se e refletir, escrever anotações em um bloco ou deixar uma lembrança ou mais. Agora, diz Benjamin J. Figura, diretor de medicina legal de identificação, "em média recebemos uma ou duas pessoas por mês."
A exposição que já dura uma década danificou os cartões e as fotografias grampeados a uma parede de madeira compensada, antes lotada com os rostos dos mortos. Além disso, no outono de 2009, um advogado de alto calibre embriagado invadiu a capela e causou um incêndio que danificou o telhado, fotografias, arranjos florais e animais de pelúcia cheios de significado.
Mas as autoridades rapidamente restauraram a capela na tenda temporária que estará para sempre na memória.

Por Dan Barry
fonte: ultimosegundo

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por Diário de um Bombeiro às 14:30

Domingo, 11.09.11

Nova York Reforça Segurança à Espera das Homenagens ao 11/9

Nova York amanheceu com as ruas repletas de policiais no dia em que se completam 10 anos dos atentados terroristas às Torres Gêmeas. Os acessos ao sul da ilha de Manhattan estão todos com barreiras montadas pela polícia.

O trânsito está bloqueado em um perímetro que pode chegar a dez quadras do World Trade Center, dependendo da região. Por volta das 6h30, havia mais viaturas do que carros de civis nas ruas. Nas estações de metrô, avisos nas caixas de som diziam que as pessoas com mochilas poderiam ter que passar por revistas. No céu, dois helicópteros sobrevoavam a área do World Trade Center. No rio Hudson, lanchas da Guarda Costeira com metralhadoras na proa faziam patrulha na margem oeste, no Battery Park.
Nas pontes do Brooklyn, de Manhattan e de Williamsburg, policiais param todos os veículos. A seguranca é intensa e para se chegar a área de imprensa, no lado ocidental do Memorial do 11/9, é preciso atravessar pelo limite sul da ilha, perto do Battery Park.

Centenas de familiares de vítimas se aglomeravam ao amanhacer na área à espera dos presidentes Barack Obama e George W. Bush, que participarão do tributo. Ao contrário do que os meteorologistas previam, nao chove. O céu está azul, com poucas nuvens, exatamente como no dia 11 de setembro de 2001.
A cerimônia começará às 8h35(horário de Brasília) e deve terminar por volta das 13h.
O chefe de polícia de Nova York, Raymond Kelly, confirmou o reforço do esquema de segurança, que prevê o aumento de 30% no número de patrulhas, a colocação em prática de controles de veículos, a multiplicação das revistas de pessoas nos transportes comunitários, uma vigilância maior de pontes, túneis, monumentos e prédios oficiais, ao lado da inclusão de um maior número de cães farejadores no policiamento.

O principal assessor antiterrorismo de Barack Obama, John Brennan, e o da Segurança Nacional, Tom Donilon, mantêm o presidente Barack Obama informado sobre os mais recentes desdobramentos de uma ameaça verossímil, mas não confirmada de atentado, lembrou o porta-voz da presidência, Jay Carney.
O reforço no policiamento foi estendido a Washington e Shanksville (no Estado da Pensilvânia), onde os atentados também deixaram vítimas e onde serão realizadas cerimônias.
Com informações adicionais da agência AFP
por Eduardo Graça Moreno Osório
         (Directo de Nova York)

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por Diário de um Bombeiro às 14:28

Domingo, 11.09.11

September 11, 2001



About a month after the events of September 11, 2001 I was asked by journalist Allison Gilbert to contribute my experiences at the Pentagon on that day to a book called Covering Catastrophe: Broadcast Journalists Report September 11. While I knew I was only one of many TV and radio reporters and anchors who would be contributing to the book, and Allison would only be using a couple of blurbs, it was an opportunity for me to write a chronology of the day and put a few thoughts down. 
Below is that account. It is a view of September 11 through the eyes of a TV reporter who arrived on Washington Boulevard in front of the Pentagon helipad six-minutes after impact. YouTube has some of the TV coverage from that day broadcast by my colleagues at WUSA-TV in Washington. I have added those clips at the appropriate times.
I conclude with a postscript written 40-days after the attacks that looks at the public's perception of firefighters following the sacrifice made by 343 members of the Fire Department of New York.
September 11, 2001

8:52 AM:
Spending time with my son is always the best way to start the day. Sam, almost two years old, is eating his breakfast.  I bring my toast into the den to sit with him.  The television is on so we can do what we usually do in the morning, watch my wife, Hillary Howard, Sam’s mom, do the weather on WUSA-TV.  Instead of the “Early Show” ending to make way for local news, I see the open to a “CBS News Special Report”.  I turn the sound up, but don’t need Bryant Gumbel to tell me that something is very wrong at one of the World Trade Center towers.  The thick, black smoke pouring out of many windows and from the roof makes it very clear this is a major disaster in the making.  Gumbel says there is a report that a plane hit the building.  Those words send me out of the room and upstairs to quickly finish getting dressed.

9:03 AM:
I occasionally glance at the TV upstairs. A little slow to comprehend some of what it going on, it dawns on me that this appears to be a crystal clear day.  I am starting to wonder if this plane crash is really an accident.  As I think about calling the newsroom to suggest we might be dealing with a terrorist attack of some sort, any doubts I had are immediately erased.  My head quickly turns toward to the TV as I hear a woman say to Byrant Gumbel, “Oh, there is another one! Another plane just hit!  Oh, my gosh! Another plane has hit! Another building! Flew right into the middle of it.  Explosion.”
It hit me instantly that our lives have suddenly changed.

9:05 AM:
On the phone to the station, I talk to Dave Roberts, our news director. I am convinced that if the people who did this were organized enough to quickly hit two targets like the World Trade Center towers, Washington would be next.  We decide I will head into town to start looking around for increased security measures and be ready if another attack occurs.

9:10 AM:
No time for our normal goodbye ritual.  I give Sam a quick kiss and hug. Sam says something about “Jay Jay”.  “Jay Jay the Jet Plane”, Sam’s favorite TV show, comes on soon.  Not knowing what he may have already seen on TV this morning, I tell him calmly that “Jay Jay” is having a bad day.  With the uncertainty of what was ahead, I didn’t want to leave Sam.  I knew, though, he was in good hands with Glenda, the woman who takes care of him while we are at work.

9:15 AM:
Realizing my good friend, Dan Patrick, our night assignment manager, is probably asleep and has no idea what is going on, I wake him.  Dan doesn’t believe me when I describe the events of the morning along with my concern that Washington is next.  Certainly I would have thought this was one of his sick practical jokes if the situation were reversed.  Hanging up, I’m not sure he is convinced that this is for real.

9:25 AM:
My first stop, the State Department.  I circle the block and notice some extra officers being deployed around the building. Other street activity appears normal. Checking out the Pentagon never enters my mind.


9:38 AM: East bound on Pennsylvania Avenue near the White House, I turn north on 17th Street.  At that moment the scanners in my car come alive.  On numerous police and fire radio frequencies, people are yelling that a plane hit the Pentagon.  Making a fast U-turn, I see the smoke rising across the Potomac River.  I get the assignment desk on the phone.  It’s a bad connection.  I yell into the phone, “Pentagon, Pentagon, Pentagon.  Send everyone to the Pentagon. I should be there soon."
I carefully bust a few lights on southbound 17th Street.  Making a right turn, traffic is light on westbound Independence Avenue.

9:41 AM: Anchors Mike Buchanan and Andrea Roane break into CBS coverage to report that there has been an apparent plane crash at the Pentagon.  They have distant, but clear pictures of the Pentagon ablaze from our rooftop camera in Rosslyn. 

9:43 AM: There is also little traffic heading outbound on the Memorial Bridge. Across the river, I now have a distant view of the Pentagon. The very black smoke I am seeing is surely caused by the fuel, now burning, that was in the plane’s tanks.  I call the control room to try and get on the air, but the call cuts out as the anchors lead to me.

9:44 AM: Somehow I end up on southbound Washington Boulevard directly in front of the Pentagon helipad. That is good news, but for the moment it does me no good because there is wireless gridlock.  I am unable to get a phone call out.

9:46 AM: I have my home video camera out and on the tripod, rolling off a few shots. The phone still isn’t working.

9:48 AM: Walking down Washington Boulevard is Heather Cabot a recently hired reporter for WUSA.  She tells me her phone isn’t getting out either.  I ask her to take over my camera and I will work on trying to get a phone call to the station. Heather tells me she is with photographer Mike Trammel.  I look back to see Trammel and put my camera away.

9:52 AM: Heather’s phone finally gets through.  I describe the scene as firefighters from Ft. Meyer and National Airport put the first water and foam on the burning Pentagon. Some people are looking at the sky, making sure another plane isn’t approaching. I suggest to Heather, that it is probably a good idea for us to do the same. Amazingly traffic on northbound Washington Boulevard has not been blocked and drivers are just whizzing by the burning Pentagon as they head to work.
A familiar red van pulls a few feet past us. It is one of our microwave vans with Bruce Bookholtz at the wheel. I am a bit amazed that, with no communication, we all end up at the same spot.
We hear a number of small pops and explosions. I am guessing those are tires popping from the vehicles that were parked against the building and are now burning, or possibly some small canisters exploding. Among the vehicles on fire is the new crash/rescue fire truck, belonging to the Ft. Meyer Fire Department. It is stationed at the Pentagon and is routinely on hand for helicopter landings and takeoffs, in case of an emergency. It is a fire truck designed for just this rare event, a plane crash, and it can’t be used.   

9:55 AM: Heather tells me to look down on the street around us. I was so intent on watching the burning Pentagon, I hadn’t noticed there are what appear to be small pieces from the airplane at my feet. I had already seen the large amount of debris scattered on the Pentagon lawn, but so far no piece is large enough to be easily identified as an airplane part.


9:57 AM: Our first live video is on the air. You see flames crawling up the familiar face of the Pentagon along with some of the first victims as they are carried away from the building.

9:59 AM: I am on the air with Michael Kelly, an eyewitness Heather pulled out of the crowd. Kelly was driving on nearby I-395 when he saw the plane take aim on the Pentagon.

10:00 AM: Anchor Andrea Roane interrupts me, “Dave, Dave, Dave. We want to break in, because we want to go back to New York, where Dan Rather is anchoring our coverage, where one of the towers at the World Trade Center has collapsed”.
These words stop me in my tracks for a moment.  I have no TV monitor to see this for myself.  Just Andrea’s words.  It doesn’t compute in my brain.  I had been a firefighter.  I had studied high-rise firefighting.  There had been a number of major high-rise fires throughout the world that burned for many hours.  To my knowledge there had never been a catastrophic collapse of an entire building.  This was just one of many things happening today that no one has ever had to deal with. 
Knowing how aggressive New York firefighters are, I realize there must be scores of dead rescuers. The last pictures I saw out of New York were from an hour ago. Even then it was pretty apparent, from the amount of fire, that anyone at the impact points and above had little chance of survival.

10:05 AM: They come back to me for our first interview with someone who was in the Pentagon at the time of the attack. Two or three men on stretchers pass by us. It is our first close-up look at the injured and they are severely, if not critically burned over a good portion of their bodies.  These victims are flown out by helicopter to a hospital burn unit.  Their lives will never be the same.

10:10 AM: A Virginia State Trooper starts moving everyone back.  There is concern another plane is coming toward the Pentagon. We don’t move.



10:15 AM: As they come back to our live shot, five floors suddenly collapse around the jet's impact point. There is now a large gash on the west side of the Pentagon.

10:18 AM: People start running away from the Pentagon. This time, FBI agents are telling us another plane is just minutes out.  They order us to move immediately.  I am able to get in a few quick words, attempting to explain to Mike and Andrea what is happening, before the transmitter is turned off and the live truck’s mast starts coming down.


10:28 AM: We move just a short distance off Washington Boulevard and down the ramp to Columbia Pike.  As Bruce tries to re-establish a signal, I hear through my earpiece that the second tower in New York has collapsed.  I just can’t imagine what it going on in Manhattan.  The death toll must be staggering. I recall my wife once telling me her grandfather hauled truckloads of steel used to build the Twin Towers. Now those buildings don’t exist. 

10:32 AM: We are again feeding live pictures of the burning Pentagon.

10:36 AM: Witnesses are giving different descriptions of the plane that hit the building. Some say it is an American Airlines 757, while others believe it was a business jet. The fire is still burning out of control.

10:38 AM: Mike Buchanan asks me if I have seen any large pieces of an airplane at the scene. As I answer this question, he interrupts me,“Hold on Dave. Hold on just a second. We’ve got a bulletin from AP. A large plane has just crashed in Western Pennsylvania.” 
Mike also reads an AP report about a car bomb going off at the State Department. We are just across the river from State and we didn’t hear an explosion. 

10:42 AM: An F-16 makes a low pass near the Pentagon. That, along with the plane crash in Pennsylvania, makes me think there was something to the threats that forced us move away from the building. I notice a large group of people huddled under the Washington Boulevard overpass.

10:52 AM: A Lt. Colonel with Air Force Public Affairs passes our location.  We snag him. He urges people to keep far away from the Pentagon. If you have loved ones you can’t account for, he asks that you not come to the Pentagon.  He has no idea of the number of dead or injured.  Not much in the way of information, but it is the first official word.
WUSA anchorman Gordon Peterson, who was originally sent to nearby National Airport for a flight to New York, arrives at our location.

10:54 AM: Mike and Andrea confirm there was no car bomb at the State Department. A little bit of good news.

11:06 AM: Gordon interviews Mike Walter, a television reporter for “USA Today Live”.  Mike, on his way to work in Rosslyn, witnessed the Pentagon crash and offers the most vivid description so far. 

11:10 AM: We are again ordered to move our live truck further away from the Pentagon.

11:31 AM: Our shot is back up.  This time, from a hill in front of the Quick Mart.  This Citgo, looks like a normal service station, but it is exclusively for use by military personnel. 

11:39 AM: The fire is spreading.  Suddenly there are flames showing in a number of windows far from the point of impact.
People again start moving quickly from the Pentagon. There is more talk of another hijacked plane heading our way. 

11:52 AM: Again, more people rush from the Pentagon.

12:16 PM: I listen to Dan Patrick, with a phone report, describe his attempts to get from Northern Virginia to the TV station in Northwest Washington.  Dan says he had to show identification to a police officer and explain his business in the city. Only then was he allowed to cross Key Bridge into Georgetown. The city is in lockdown.

12:18 PM: Gordon notices an ambulance convoy from the Bethesda-Chevy Chase Rescue Squad pull up along Columbia Pike. It was a repeat of a scene I had witnessed, just on the other side of the Pentagon, almost 20 years earlier. The same Maryland squad sent a similar contingent after Air Florida Flight 90 crashed into the 14th Street Bridge on January 13th, 1982.

12:20 PM: If I am not convinced how much turmoil there is in the country from these attacks, this does it.  Mike and Andrea announce Disney World is being evacuated.

12:28 PM: A Navy public affairs officer officially confirms what has been painfully obvious. Besides the dead on the aircraft, Pentagon workers are dead inside the building. He has no idea how many people didn’t get out. 

12:32 PM: Talking on the air with Mike and Andrea, it still isn’t clear which of the four hijacked jets smashed into the Pentagon.  Right now, American Airlines believes the hijacked flight from Dulles crashed into one of the towers in New York.
Police move everyone, including the news media, off the hillside. Bruce pulls the truck around to the other end of the service station lot. This fourth move winds up being our last. It becomes home for the better part of two weeks.

1:19 PM: The first official briefing from the Pentagon. Rear Admiral Craig Quigley, Assistant Secretary of Defense for Public Affairs, announces that this was “a full assault on the United States of America”.  The admiral says there was no way to prepare for an attack like this. I am shaking my head at the fact that the spokesman for the military headquarters of the United States of America is forced to talk to the world from a service station parking lot.

1:30 PM: CNN Pentagon Correspondent Jamie McIntyre joins me on the air for a few minutes. Our first time working together was at WTOP radio, 20 years ago, covering the Air Florida plane crash. Jamie says they always anticipated a terrorist attack at the Pentagon, but figured it would be on the other side of the building where all the top brass is located. 
Off camera, Jamie tells me that just yesterday his son’s class in middle school had a discussion about the bombing in Oklahoma City.  Jamie’s son told the class he always worries about his dad being hurt by an attack like this, because his dad works at the Pentagon. Jamie tried getting word to the school to let his son know he was okay. 

1:50 PM: Andrea announces that the Urban Search and Rescue Team from Fairfax County, known as Virginia Task Force 1, has been activated and will be at the Pentagon shortly. 
American Airlines now says they aren’t sure where Flight 77 ended up.

WUSA-TV's Mike Trammel's shot of Secretary of Defense Donald Rumsfeld (third from the right) helping carry one of the injured from the Pentagon to a waiting ambulance.
1:56 PM: Admiral Quigley sets the tone for his second briefing by saying “you are going to have a lot more questions than I have answers.” Quigley doesn’t have an answer to the one question all of us are asking. He can only say, “we know there are casualties.”
He tells us Secretary of Defense Donald Rumsfeld was among the Pentagon workers hurrying from the building after the explosion.  Rumsfeld helped the injured for about 15 minutes, getting several people onto stretchers. Then he went back inside to the National Military Command Center. The command center is reportedly smoky, but not damaged. (NOTE: Approaching the one-year anniversary of the attack, CNN's Vito Maggiolo contacted me after looking at the raw video from September 11 shot by WUSA-TV photojournalist Mike Trammel. While many people had viewed that video, and all of it played out in front my own eyes, Vito was the only person to notice that one of the men carrying a stretcher with one of the first victims removed from the Pentagon was Secretary Rumsfeld.)  

2:10 PM: Virginia Task Force 1 arrives.  Normally Fairfax County’s Urban Search and Rescue Team is sent to some far off land by way of military transport.  This time it was just a quick drive down Interstate 66 to the county on its eastern border.

2:23 PM: WUSA Photographer Greg Guise is able to provide some details surrounding the hijacked jet that went down in Pennsylvania.  Greg grew up a few miles from the crash site and has business interests in the community.  Greg relays a description of the scene from a radio engineer friend in Somerset County.

2:43 PM: For the past few hours we’ve seen no ambulances leave the area with lights and siren. We’re pretty certain that anyone alive is already being treated.  Now reporter Jennifer Ryan, at the Virginia Hospital Center, confirms no more victims are expected from the Pentagon.

2:49 PM: Mike and Andrea report it’s now fairly clear the plane wreckage at the Pentagon is from American Airlines Flight 77 out of Dulles.

2:55 PM: Rear Admiral Stephen Pietropaoli, U.S. Navy Office of Information, tells us that in the recently renovated wedge of the Pentagon, where the attack occurred, there is blast resistant glass on the windows. In the days to come we hear from many who believe that this very expensive glass saved lives.

3:53 PM: Now briefing us at the Citgo press center, Pentagon spokeswoman Torie Clark and Defense Protective Service Chief John Jester.  Jester tells us the impact from the jet extends through to the C ring, the middle of the 5 rings of the Pentagon. All we see from our location, is that a portion of the E ring, the outer most portion of the Pentagon, has crumbled.
Clark admits she can’t confirm that all members of the Joint Chiefs of Staff are accounted for. That news is a bit unsettling.  We also hear about a Navy captain who burned his hands rescuing others. Clark says that man is already back from the hospital and wants to be put to work again, helping at the Pentagon.

4:12 PM: Rumors have been spreading that the U.S. military brought down the hijacked plane in Pennsylvania.  Rear Admiral Craig Quigley says, “That didn’t happen.  I cannot explain to you the cause of the crash of the airplane near Pittsburgh, but it was not engagement by a U.S. fighter aircraft.”
The Pentagon now confirms all the Joint Chiefs are accounted for.

4:54 PM: The second Urban Search and Rescue Team arrives.  This one is from Montgomery County, Maryland.

5:04 PM: I see International Association of Firefighters General President, Harold Schaitberger and his press person, George Burke arrive at the Citgo.  I grab Harold for a live interview. Harold has been in close touch with his people in New York. We learn for the first time that more than 200 New York firefighters probably perished when the towers collapsed.  He calls firefighters “our domestic soldiers”. Schaitberger says the civilian death toll will be in the thousands.  Off camera he lets me know that much of FDNY’s command staff was lost, including the Chief of the Department and the head of Special Operations.

5:36 PM: Harold Schaitberger joins me again with the story of two Ft. Meyer firefighters who were at the Pentagon when the crash occurred.  They were standing near the fire truck we saw burning this morning. Both men were knocked down and injured by the force of the crash.  They helped rescue a group of people through some of the office windows, before the firefighters themselves were hospitalized.

6:42 PM: Secretary of Defense Donald Rumsfield briefs the press.  For the first time since the crash, the press conference is held inside the Pentagon.  I watch it from our van. Pushed for a body count, Rumsfeld says, “It will not be a few”.  The Pentagon “will be in business tomorrow”.

8:45 PM: New information has been slow in coming, but marching up Columbia Pike with the television lights reflecting off his orange vest is a member of Montgomery County’s Urban Search and Rescue (USAR) Team.  Captain Scott Graham gives us the first solid information about the fire and rescue efforts.  Scott becomes a lifeline for information in the days to come.
Despite the large fire still burning, Graham says the USAR team members are always optimistic about finding people alive.  He says, “We have to look at it as a rescue effort for us. We have to look at it as a very unstable building.  And our job, pretty much, is to take the name of the Pentagon off the outside of it and go in and rescue the people that are in there”.

9:52 PM: Another familiar face shows up at the Citgo. Ed Plaugher is the fire chief of Arlington County.  The Pentagon is in Arlington County, Virginia and Chief Plaugher is the man in charge of the fire and rescue operations.  None of the other reporters nearby seem to know who Plaugher is, or if they do, they don’t care.  Ed joins me live at 10:00 PM with the first solid news about the loss of life at the Pentagon.  There are no figures as of yet, but the Pentagon has given him a range to work with.  Plaugher says it is believed that anywhere from 100 to 800 people work in the area where the impact occurred.  While that is fairly large range, it lets us know that the death toll will likely be in the hundreds at the Pentagon, as compared to the thousands presumed dead in New York.  Plaugher’s guess is, when it is over, the number at the Pentagon will be in the low hundreds.
Plaugher later receives some heat when his statements are taken out of context.  Some news reports claim Plaugher estimated the death toll at 800.  Days later we learn that 125 were killed on the ground and 64 perished aboard Flight 77.
On another topic Chief Plaugher says, “To be honest with you, we always were afraid of the Pentagon as being a target, but never in our wildest dreams to this extent.  I am still in disbelief.”

11:03 PM: Fire has broken through in at least four places along the Pentagon roof.  Chief Plaugher says aggressive interior firefighting operations will cease until daylight.  But, crews overnight, will continue to pour in water from the outside to keep the fire from spreading further. 
I relay a phone conversation with Scott Graham a few minutes before our 11:00 PM newscast.  Scott and most of the USAR team members from Montgomery and Fairfax Counties worked very closely with Deputy Chief Ray Downey from the Fire Department of New York.  Downey, commander of  FDNY’s Special Operations, is unaccounted for after the towers collapsed.  Scott says Downey commanded all the USAR teams in Oklahoma City after the bombing there.  He says Downey wrote the book on urban search and rescue. Skills Downey taught will be utilized in New York and Arlington by hundreds of rescuers in the difficult days to come. His voice cracking, Scott tells me, “We lost a damn good man”.
We lost a lot of good men and women today.
por Dave Statter

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por Diário de um Bombeiro às 11:52

Domingo, 11.09.11

Reflections of 9|11; You do what God has called you to do. You get on that rig, you go out and do the Job

FDNY Father Mychal Judge
Excerpts from the Last Homily of Father Mychal Judge FDNY Chaplain, at Mass for Firefighters: Sept. 10, 2001:

You do what God has called you to do. You get on that rig, you go out and do the job. No matter how big the call, no matter how small, you have no idea of what God is calling you to do, but God needs you. He needs me. He needs all of us.
God needs us to keep supporting each other, to be kind to each other, to love each other…
We love this job, we all do. What a blessing it is! It’s a difficult, difficult job, but God calls you to do it, and indeed, He gives you a love for it so that a difficult job will be well done.
Isn’t God wonderful?! Isn’t He good to you, to each one of you, and to me? Turn to God each day — put your faith, your trust, your hope and your life in His hands.
He’ll take care of you, and you’ll have a good life. And this firehouse will be a great blessing to this neighborhood and to this city. Amen.
See full text of Mychal’s Last Homily here

Blessed John Paul II offered the day after the events of September 11th, 2001, at his weekly audience of Sept. 12, 2001:
“Yesterday was a dark day in the history of humanity, a terrible affront to human dignity. After receiving the news, I followed with intense concern the developing situation, with heartfelt prayers to the Lord. How is it possible to commit acts of such savage cruelty? The human heart has depths from which schemes of unheard-of ferocity sometimes emerge, capable of destroying in a moment the normal daily life of a people. But faith comes to our aid at these times when words seem to fail. Christ’s word is the only one that can give a response to the questions which trouble our spirit. Even if the forces of darkness appear to prevail, those who believe in God know that evil and death do not have the final say. Christian hope is based on this truth; at this time our prayerful trust draws strength from it.”
Read more: http://www.ncregister.com/blog/remembering-9-11/#ixzz1XbSah6Gg

Reflections of 9|11

Like so many of us, the events of 9|11 have transcended time in a way that makes the events of that day, and the weeks and months that have now  turned into years still feel like yesterday in so many ways. 
As the increased focus and attention on the 10th anniversary of 9|11 drew near and escalated into the remembrance, recollections and reminders of what 9|11 was ten years ago; and still is today and in the future of our nation’s history and heritage.  Each of us has stories, recollections and emotions related to 9|11. Many were directly involved to a degree that all of us certainly desired and to so many who never wished for it. The streaming consciousness of recollections and emotions never seemed to be too far below the surface or recessed in the back of your mind;  but have now become discernible with palpable presence.
Each of us in the fire and emergency services carry with us direct or indirect reminders of 9|11; its history, legacy and the accounts and events that manifest themselves into what our place in time, at that time were and are.
Whether we were at Ground Zero physically on 9|11 or there in the ensuing months and years after or emotionally connected in some way; to this day we each have our remembrances that have made us who we are today and that will stay with us forever.
To many of our brothers, the survivors of 9|11; who worked relentlessly at Ground Zero for months that seamlessly flowed into one another, they endured the effects of those days of days well into the next year. The effects of 9|11 continue to this day to impact the fire service, the firehouses, and the families and loved ones. We are only beginning to recognize the extent of what lies in the years ahead for those who gave so much of themselves in the years that have comprised this past decade.
Last night my family and I attended a special mass service that reflected upon this the tenth anniversary of September 11th, 2001. During the prayers and the service, I began to think of so many personal friends; of those who would be called brothers in the tradition of our fire service – all victims of 9|11.
These were firefighters that I had the privilege and honor of knowing over many, many years, of working with directly in various capacities on state and national level projects, tasks forces or committees, of having the opportunity to run alarms in the various boroughs of New York City back in the day while taking in tours and ride-alongs with their company and the house. There are certainly lots of tremendous memories of those simple days pre- 9|11 and certainly in the recollections and in the tears of the post 9|11 days, certainly up to today.
Each of us has had a journey in our lives in the ten years since that day of September 11th, 2001. We all share a common bond that is defined by who we are and that is; firefighters. We are also defined by our families and loved ones and by the paths these past ten years have given us; and where they may lead us in the years ahead.
 
September 11, 2002 ~ September 10, 2011
As Father Mychal Judge stated; You do what God has called you to do. You get on that rig, you go out and do the job. No matter how big the call, no matter how small, you have no idea of what God is calling you to do, but God needs you. He needs me. He needs all of us. God needs us to keep supporting each other, to be kind to each other, to love each other…
We love this job, we all do. What a blessing it is! It’s a difficult, difficult job, but God calls you to do it, and indeed, He gives you a love for it so that a difficult job will be well done.  
  • The First Step or our Journey ( first written and published in September, 2001) HERE
We are brothers; we share a rich tradition, of duty, honor, courage, fortitude and family. Let us take pause today and each and every day hence to truly honor the sacrifices made on that day in 2001 and to honor the memories of those we knew and those that were part of the bond of the firefighting brotherhood that defines the American Fire Service. It’s not something you do, It’s something you are; Firefighters.  


In Remembrance of my brother firefighters, who made the ultimate sacrifice; who I had the privilege of knowing;  

Battalion Chief Ray Downey, FDNY

 Patrol Officer George Howard, PAPD, ESU and Vol. FF, LI, NY

Patrol Officer George Howard, PAPD ESU

Andy Frederick, FDNY


      
Christopher Blackwell, FDNY

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por Diário de um Bombeiro às 11:39

Domingo, 11.09.11

09.12.01

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My Fellow Americans,
September 11th brought with it the most devastating event I have ever witnessed in my lifetime. In fact, the terrorist attacks on this country, on that day were some of the most atrocious actions that most living Americans have witnessed in their lifetimes. On that day the country gasped. The sense of power and security that Americans had for so long dwindled as soon as the second plane hit the second tower of the World Trade Center. That was the exact moment we all realized we were under attack. The rest of that day seemed to go by so slowly as Americans wondered what would happen next. We had just seen our fellow countrymen killed in a cold-blooded act. We witnessed human beings leap from skyscrapers to escape the pain of burning flesh. Hundreds of people poured out of the exits of the towers as evacuation attempts begun. As those lucky individuals escaped, firefighters, police officers, EMTs, and paramedics rushed to the scene–running in as everyone else ran out. When those towers collapsed, one after the other, it was as if America’s lungs had collapsed with it–stealing the breath of those who bore witness. The country was apneic.

I remember feeling physically sick on that day, and I still get goosebumps whenever I see the images replayed on television. Its hard to think of anything good that could have come from such an atrocious act. Something good did come from that awful day. When I think back about the events of September 11th, I try to remember September 12th, and everyday after. This country came together like I’d never seen before. American flags found their way onto every car, truck, and van on the roadway. People came together. It was no longer a country of white people, black people, chinese people, christians, jews, or muslims. It was a country of Americans. We were sad. We were shocked. We were appalled. And by God, we were pissed. Everything we felt, we felt it together. This is our country… how dare they compromise our freedom. How dare they!

The months and years that followed gave people a new appreciation for our first responders that risk themselves for others. Firefighters were the new celebrities. Grant money began to fly in to public safety programs and agencies like never before. Finally, the much deserved appreciation was given to those who deserve it most. The salaries of first responders became a little more bearable, the technology in ambulances, on fire engines, and in police cars improved. And people began to say “thank you”. “It felt like people finally understood”, one firefighter told me.

Its been 10 years, and that respect and appreciation has since dwindled. People still respect first responders of course, but as they begin to have their own problems, like the economy, their interest is fading. Firefighters are losing jobs and money at alarming rates, EMS agencies are understaffed and over-utilized, and police officers are praying their unions can protect their jobs. The economical impact has not ignored public safety.
Where’s the love? The finest, bravest, and best are seeing rough budget cuts nationwide. Does this mean that people have forgotten the courageous acts of 9.11? No, of course not. Its like a deep flesh wound. At first it was an open gash that hurt every-time the wind blew. Now its become a scar, slowly healed over, and a reminder of the pain–still hurts if you push on it.

On this tenth anniversary of the day that 42 EMS workers, 50 police officers, and 343 firefighters lost their lives doing what they loved, lets also remember the day after. Lets remember how we came together as Americans. Lets remember how we looked at our heros. We grieve 9.11, lets celebrate 9.12. There’s no other place I’d rather be than this great country, and no flag I’d rather fly. God Bless America!

 
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por Diário de um Bombeiro às 11:34

Domingo, 11.09.11

11 de setembro – Conheça o novo World Trade Center e o Ground Zero Memorial

Dez anos após os ataques de 11 de setembro de 2001, o mundo se prepara para a cerimônia de inauguração do Ground Zero ou WTC Memorial, construído em homenagem às vítimas do maior ataque terrorista da história. O plano mestre para a reconstrução do World Trade Center é de Daniel Libeskind, com a colaboração de outros arquitetos e designers para o planejamento final.
Foto: dbox (cortesia: Silverstein Properties)
O projeto original de Liberskind sofreu algumas alterações desde que foi escolhido, mas mantém sua essência. A poucos dias do décimo aniversário dos ataques, o BlogPortobello te convida para um passeio pelo novo WTC.
Projeto inicial
Foto: dbox (cortesia: Silverstein Properties)
Foto: dbox (cortesia: Silverstein Properties)
O complexo ocupa uma área de aproximadamente 16 acres e o exato local onde as Torres Gêmeas ficavam foi transformado em duas piscinas imponentes, com o nome das cerca de 3 mil vítimas impresso em suas bordas e quedas d’água impressionantes.
O memorial em si e o museu tiveram sua fundação construída até atingir uma camada rochosa. O design das construções leva em consideração as emoções presentes no local e representam a aura das antigas torres.

O World Trade Center Site deve ficar completamente pronto em 2020. Por enquanto, apenas o memorial foi finalizado e as torres 1 e 2 estão em processo de construção.

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por Diário de um Bombeiro às 11:32

Domingo, 11.09.11

Nova Iorque: O Ground Zero Agora é uma Tenda Branca

A primeira página do PÚBLICO de 11 de Setembro de 2001 tinha temas bem diferentes dos que no dia seguinte fariam a manchete: “O atentado que mudou o mundo”, escreveu-se então, em letras brancas, por cima de uma única grande fotografia que mostrava o momento em que desabava uma das torres do World Trade Center, em Nova Iorque.

Nesse dia, os 16 hectares de terreno ocupados pelo antigo World Trade Center mudaram de aspecto e de nome. Passaram a chamar-lhe Ground Zero.

Em termos militares, esta expressão terá sido usada pela primeira vez na imprensa norte-americana pelo New York Times, em 1946. O jornal aludia nessa altura aos locais onde foram detonadas as duas bombas atómicas que os EUA tinham lançado, um ano antes, sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Uma busca online permite encontrar outras formas de definir Ground Zero: ponto de partida, alvo de um míssil ou bomba, centro nevrálgico de uma mudança brusca.

Dez anos depois dos ataques que mataram quase 3000 pessoas no World Trade Center de Nova Iorque, no Pentágono em Washington e num terreno rural em Shanksville, estado da Pensilvânia , o verdadeiro Ground Zero nova-iorquino mudou de sítio. Agora fica num local muito mais pequeno, situado na zona leste de Manhattan, entre as ruas 29 e 30, colado à FDR Drive e perto do hospital de Bellevue.

927588-Twin_Beams_of_Light_New_York_CityNova Iorque tem muitos edifícios marcantes, mas se deitassem a cidade no divã do psicanalista, um dos temas de conversa seria esta tenda, onde estão depositados milhares de restos humanos pertencentes aos corpos dos que morreram a 11 de Setembro de 2001 e nunca foram identificados. Não é uma zona de romaria, ao contrário do local onde as torres caíram.

A tenda foi erguida logo a seguir ao ataque. Era para ser uma morgue provisória, onde especialistas forenses pudessem trabalhar. Uma década depois, a tenda ali continua, com 13.790 restos humanos acondicionados no vácuo e no frio. São na maioria pedaços que nunca foram identificados, nem com recurso a testes de DNA. Outros foram atribuídos a vítimas, mas as respectivas famílias nunca os reclamaram porque, segundo o New York Times, os funerais desses mortos já se tinham realizado e ninguém quis reviver a perda de alguém tão chegado.

Ontem, o PÚBLICO seguiu na direcção contrária dos que decidiram aproveitar um dia quente e húmido para visitarem o World Trade Center, que está a renascer com novos edifícios para escritórios, um memorial que será inaugurado no próximo domingo (mas só abre ao público na segunda-feira, 12 de Setembro) e uma estação de transportes, desenhada por Santiago Calatrava – o mesmo autor da Gare do Oriente, no Parque das Nações, em Lisboa.

2399884-SHOULDNT_EVEN_BE_A_TOURIST_ATTRACTION_New_York_CityDo World Trade Center segue-se para nordeste para se chegar à tenda, que está protegida por uma vedação e tem os portões fechados com placas de aviso de que o acesso só é permitido a pessoal autorizado. O movimento é nulo. Às três da tarde de ontem, via-se apenas um polícia, olhando de dentro para fora, e uns pombos que picavam o passeio, mesmo debaixo de uma das câmaras de videovigilância que estão apontadas para a frente norte da tenda.

O espaço foi importante logo a seguir ao 11 de Setembro. Por toda a cidade apareceram folhas com rostos e nomes de gente que estava desaparecida. Cartazes com nomes, símbolos do desespero de pessoas que tinham perdido o rasto de familiares, de amigos ou colegas. Dez anos depois, essas folhas desapareceram das paredes de Nova Iorque, das paragens de autocarro, do metro e dos cais de embarque dos barcos.
Porém, há pelo menos um local onde essas folhas continuam à vista. É ali ao lado daquela tenda branca, cujo corredor de 3957994-A_gate_where_you_could_see_a_bit_of_the_site_New_York_Cityacesso ainda tem folhas coladas à parede, folhas com rostos impressos, um nome e contactos. São meia dúzia, se tanto, amareladas pelo sol, num papel tão baço que quase não permite ler o que nelas está escrito. São pequenos sinais de uma memória congelada, como os restos mortais que estão dentro nos contentores, dentro daquela tenda. Hoje, dia de feriado nacional nos Estados Unidos (os norte-americanos celebram o Dia do Trabalhador com o seu Labor Day), o cenário junto ao World Trade Center e à volta da tenda não deve ser muito diferente do que se viu ontem.
No primeiro sítio, vai repetir-se a romaria de turistas, alguns dos quais poderão ter acompanhado o desenrolar do ataque pela televisão, em directo, e que agora até têm uma loja onde podem comprar souvenirs relacionados com o que viram na TV – t-shirts, casacos e demais roupa com as iniciais da polícia de Nova Iorque, canecas com as torres gémeas ou com os dois feixes de luz que substituem as torres caídas, ímans, livros ou postais, entre outros artefactos.
5112418-taken_1442011_ground_zero_New_York_CityA receita deste negócio reverte para o memorial em homenagem às 2753 pessoas que ali morreram, dos quais 1121 continuam por identificar.
Pelo contrário, à volta da tenda branca – o segundo Ground Zero desses 1121 desaparecidos – não haverá ninguém. Porém, no próximo domingo, as coisas podem mudar ligeiramente de figura. Espera-se que muitos dos que nunca chegaram a reaver os corpos dos seus familiares passem pela tenda, cujo interior foi renovado com a criação de uma pequena capela. Poderá produzir-se uma pequena enchente – e nem será preciso grande afluência para tal, dada a exiguidade do espaço.

Já o World Trade Center ficará mais vazio, porque o local será fechado ao público. Na cerimónia de inauguração do memorial – que deverá receber no futuro os restos mortais que por agora ainda estão na tenda – serão admitidos apenas familiares dos que ali perderam a vida, a imprensa credenciada para um momento em que participará também o Presidente Barack Obama. As ruas em volta serão fechadas no dia em que a nação norte-americana e o mundo voltarem a abrir as memórias desse dia que ficou para a história como um momento de mudança.

fonte: Publico

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Domingo, 11.09.11

Ground Zero: Rostos com História



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