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Quarta-feira, 31.08.11

Choque em cadeia no IC 19

Um acidente com cinco viaturas ligeiras ocorreu ao principio da noite desta quarta-feira no IC19, no sentido Sintra-Lisboa, junto à saída para o Tagus Park, adiantou fonte da PSP ao tvi24.pt.

Segundo a mesma fonte não foi registado qualquer ferido no sinistro e o embate ocorreu às 21:12. O trânsito no local está bastante condicionado, mas nenhuma faixa está cortada.

Fonte: TVI24.PT

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por Diário de um Bombeiro às 23:17

Quarta-feira, 31.08.11

Fogo matou homem que vivia em autocaravana

Um homem morreu, esta quarta-feira de madrugada, num incêndio que deflagrou numa autocaravana que servia como habitação, em Silves.

De acordo com fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, o incêndio ocorreu cerca da 01.20 horas, matando o ocupante da autocaravana, que teria cerca de 40 anos e era de nacionalidade angolana.
 
Fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) adiantou à Agência Lusa que o fogo destruiu por completo o veículo e que foi chamado ao local o delegado de saúde pública da zona para confirmar o óbito.  

A tomar conta da ocorrência estiveram os bombeiros de Silves, a GNR, o INEM e a PJ, que vai investigar o caso. 
 

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por Diário de um Bombeiro às 22:52

Quarta-feira, 31.08.11

Tubarão avistado a sul de Quarteira

Um tubarão-martelo com cerca de três metros foi avistado, terça-feira, a Sul de Quarteira pela tripulação de uma lancha da Marinha. Foi o terceiro avistamento de um tubarão num mês.

De acordo com a mesma fonte, o animal foi avistado a 4,5 milhas da costa (aproximadamente oito quilómetros), num mês em que já se registaram pelo menos mais dois avistamentos, na praia do Zavial, Vila do Bispo e na Fuseta, Olhão.

Na praia do Zavial os banhistas foram mesmo aconselhados pelos nadadores salvadores a sair da água, conduta que, segundo o director de Ciência e Educação do parque temático Zoomarine, é a correta nestes casos.

"Como com qualquer animal selvagem deve evitar-se estar próximo dos tubarões e sair da água de forma calma", referiu Élio Vicente à Lusa , lembrando, contudo, que o animal costuma também afastar-se na presença de humanos.

De acordo com o biólogo, a presença de tubarões na costa portuguesa "é normal", pois sempre houve, e o que é "novidade" é o facto de estes se aproximarem da costa e os humanos os avistarem.
"Os tubarões sempre estiveram cá, mas não eram vistos", resume, acrescentando que existe uma rota migratória de tubarões com passagem pela costa portuguesa nesta altura do ano.

Fonte:JN

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por Diário de um Bombeiro às 22:49

Quarta-feira, 31.08.11

Tubarão avistado a sul de Quarteira

Um tubarão-martelo com cerca de três metros foi avistado, terça-feira, a Sul de Quarteira pela tripulação de uma lancha da Marinha. Foi o terceiro avistamento de um tubarão num mês.

De acordo com a mesma fonte, o animal foi avistado a 4,5 milhas da costa (aproximadamente oito quilómetros), num mês em que já se registaram pelo menos mais dois avistamentos, na praia do Zavial, Vila do Bispo e na Fuseta, Olhão.

Na praia do Zavial os banhistas foram mesmo aconselhados pelos nadadores salvadores a sair da água, conduta que, segundo o director de Ciência e Educação do parque temático Zoomarine, é a correta nestes casos.

"Como com qualquer animal selvagem deve evitar-se estar próximo dos tubarões e sair da água de forma calma", referiu Élio Vicente à Lusa , lembrando, contudo, que o animal costuma também afastar-se na presença de humanos.

De acordo com o biólogo, a presença de tubarões na costa portuguesa "é normal", pois sempre houve, e o que é "novidade" é o facto de estes se aproximarem da costa e os humanos os avistarem.
"Os tubarões sempre estiveram cá, mas não eram vistos", resume, acrescentando que existe uma rota migratória de tubarões com passagem pela costa portuguesa nesta altura do ano.

Fonte:JN

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por Diário de um Bombeiro às 22:49

Quarta-feira, 31.08.11

Fogos em mato passam a ser punidos com prisão

O Parlamento aprovou, esta quarta-feira, uma proposta de lei que introduz no Código Penal o crime de incêndio em mato e zonas agrícolas e transpõe duas directivas europeias sobre crimes contra a natureza, actividades perigosas para o ambiente e poluição.

A proposta foi aprovada com os votos contra do PCP, a abstenção do Bloco de Esquerda (BE) e dos Verdes e com os votos favoráveis do PSP, CDS/PP e PS.

Agora, o diploma, apresentado na Assembleia da República pela ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, vai baixar à I Comissão Parlamentar (Direitos, Liberdades e Garantias) para ser discutida na especialidade.

A proposta mereceu críticas de alguns partidos, nomeadamente do PCP, através do deputado João Oliveira, que considerou que esta coloca em causa "a soberania nacional" e não está baseada em "estudos e pareceres técnicos".

A deputada do BE Cecília Honório disse que alguns artigos do diploma são ambíguos e o deputado socialista Ricardo Rodrigues considerou serem necessárias algumas alterações de forma.
A proposta introduz o crime de incêndio em mato, que passará a ser punido com uma pena de prisão de um a oito anos, à semelhança dos fogos florestais.

Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 22:44

Quarta-feira, 31.08.11

Fogos em mato passam a ser punidos com prisão

O Parlamento aprovou, esta quarta-feira, uma proposta de lei que introduz no Código Penal o crime de incêndio em mato e zonas agrícolas e transpõe duas directivas europeias sobre crimes contra a natureza, actividades perigosas para o ambiente e poluição.

A proposta foi aprovada com os votos contra do PCP, a abstenção do Bloco de Esquerda (BE) e dos Verdes e com os votos favoráveis do PSP, CDS/PP e PS.

Agora, o diploma, apresentado na Assembleia da República pela ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, vai baixar à I Comissão Parlamentar (Direitos, Liberdades e Garantias) para ser discutida na especialidade.

A proposta mereceu críticas de alguns partidos, nomeadamente do PCP, através do deputado João Oliveira, que considerou que esta coloca em causa "a soberania nacional" e não está baseada em "estudos e pareceres técnicos".

A deputada do BE Cecília Honório disse que alguns artigos do diploma são ambíguos e o deputado socialista Ricardo Rodrigues considerou serem necessárias algumas alterações de forma.
A proposta introduz o crime de incêndio em mato, que passará a ser punido com uma pena de prisão de um a oito anos, à semelhança dos fogos florestais.

Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 22:44

Quarta-feira, 31.08.11

FEB - REPORTAGEM ESPECIAL SIC ( já emitida)

 
A SIC emitirá hoje, entre as 20h00 e as 21h30, uma reportagem especial sobre meios aéreos no combate aos incêndios florestais em Portugal.

A reportagem, que procura privilegiar a componente humana em detrimento da componente operacional, inclui entrevistas a pilotos das diversas aeronaves, elementos da Força Especial de Bombeiros “Canarinhos”, Comandantes e pessoal de apoio Logístico dos Centros de Meios Aéreos.

A recolha de imagens foi feita através da instalação de câmaras a bordo das aeronaves (aviões e helicópteros), e ainda durante o acompanhamento da intervenção no terreno em situações reais de incêndio.
 
 
 







 
Fonte: Autoridade Nacional de Protecção Civil

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por Diário de um Bombeiro às 22:30

Quarta-feira, 31.08.11

Um Destes Veículos Não É Um Táxi. Sabe qual?

A história é verídica e passou-se este fim-de-semana: um cidadão bateu à porta da Sede do INEM, em Lisboa. Tinha sido assaltado cerca de uma hora antes, ficando sem o telemóvel e sem a carteira. Não foi agredido, nem tinha qualquer problema de saúde. Apresentou queixa na Polícia.

Mas voltemos à cena à porta do INEM: “Estou bem!”, disse o cidadão. “E em que podemos ser úteis?”, perguntou o interlocutor. “Como fiquei sem a carteira e dinheiro, era para que uma ambulância me levasse a casa”…

Esta situação é bem exemplificativa da falta de conhecimento do que são e para que servem as ambulâncias de emergência, sejam do INEM ou de qualquer outra entidade que tenha este tipo de veículos de socorro. E se compreendemos a dificuldade do cidadão em regressar a casa, gostaríamos de aproveitar esta oportunidade para – uma vez mais – tentar explicar o que são e para que servem as ambulâncias de emergência.

As ambulâncias de emergência destinam-se, tal como o nome indica, a prestar socorro a todos os doentes em que exista necessidade de actuar ainda no local da ocorrência e durante o transporte, com vista a preservar as suas vidas. O equipamento e a formação da Tripulação permite a avaliação e estabilização de vítimas de acidente ou doença súbita, assegurando o encaminhamento para as unidades de saúde adequadas.

Assim, uma ambulância não é um táxi. As ambulâncias de emergência devem ser utilizadas para situações de suspeita de risco de vida, não sendo legítimo que sejam utilizadas para situações como a que nos leva a escrever este texto.

Fonte: Facebook INEM

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por Diário de um Bombeiro às 22:18

Quarta-feira, 31.08.11

"O Socorro Pode Estar em Causa Muito Brevemente"

A actual crise nos Bombeiros da Póvoa é, essencialmente, uma crise de tesouraria?

Não é só uma crise de tesouraria. Ao contrário de em anos anteriores também estamos com uma crise económica. Os nossos resultados têm vindo a diminuir, e certamente chegaremos ao final do ano com resultados negativos. Isto deve-se aos cortes que o Ministério da Saúde está a fazer em alguns serviços que nós prestávamos, nomeadamente no transporte de doentes para as clínicas. É uma situação a que nos estamos a ajustar, e que poderá precipitar algumas medidas dolorosas, como a redução do pessoal. Aliado a isto, a situação agrava-se com as crises de tesouraria. O Estado tarda em pagar e isso dificulta-nos muito a nossa acção. Estamos numa época de Verão em que os gastos aumentam, devido aos fogos florestais, e só uma parte dessa despesa é comparticipada. Tudo junto cria problemas a que não podemos ficar calados, porque alguém tem mudar o rumo da situação.

Que valores têm ainda por receber?

Pelas nossas últimas contas temos em dívida, dos hospitais, cerca de 150 mil euros. Nós percebemos a situação dos hospitais, porque se o dinheiro também não entra lá eles também não podem pagar aos fornecedores. A nossa relação com o Centro Hospitalar Póvoa de Varzim / Vila do Conde é muito boa, e por isso não lhes apontamos o dedo, mas sim a quem tem obrigação de resolver o problema: o Estado. Outra das coisas que nos melindra bastante é que a troika impôs determinadas condições para pôr em ordem as contas do país, e algumas estão a ser cumpridas mas outras, nomeadamente o pagamento a 90 dias, não estão.

E só este dinheiro dos hospitais que está em falta?

Também prestamos serviços para a Administração Regional de Saúde do Norte e para o INEM, mas apesar de alguns atrasos as coisas têm sido cumpridas.

No caso da intervenção dos bombeiros nos fogos florestais tem uma ideia do que devia ser pago?

Ainda não temos as contas feitas, porque há muita despesa que não é contabilizada. Mas para ter uma ideia, nesta altura do Verão a nossa despesa com gasóleo ronda os 10 mil euros, e no resto do ano ronda os 7500 euros, só esse diferencial mostra algum do acréscimo que temos no combate e prevenção de fogos florestais. Além disso, temos algumas viaturas que estão disponíveis para actuar em incêndios florestais no concelho mas também fora, e ainda esta semana uma viatura nossa foi chamada para um incêndio fora, e teve uma avaria considerável, que terá de ser reparada com dinheiro do Estado. Mas em outras situações a que acorremos as nossas viaturas têm um desgaste significativo e se não avariarem durante a época de incêndios, temos de ser nós a assumir depois essas despesas. Outra coisa que não está correcta é que temos uma grande incidência de fogos florestais fora da época, e nessa altura a Autoridade Nacional já não comparticipa. Acabam por ser os bombeiros a financiar o combate a incêndios. Ainda para mais, as verbas que nos deviam ser pagas só o são quase um ano depois, numa espécie de motivação para a próxima época de incêndios.

Os Bombeiros têm algum desconto especial no gasóleo? O preço é o normal, tal como para toda a gente. No entanto, dado o nosso volume conseguimos negociar com o fornecedor uma redução do preço do litro. Uma das formas de financiamento dos Bombeiros podia passar por essa situação de termos descontos do Estado, como no caso da Agricultura, com o "gasóleo verde".

Estes problemas de tesouraria podem provocar dificuldades diárias para a corporação?

Claro que sim. O nosso serviço é baseado em viaturas, quer seja no combate a incêndios, na emergência, ou no transporte de doentes. E as viaturas consomem combustível e têm de ter seguro, e se não o conseguimos pagar, automaticamente o contrato fica suspenso, e não podemos deixar a viatura sair sem seguro. A alguns dos nossos fornecedores podemos pedir paciência, mas para as companhias de seguro isso não é possível. Se chegarmos a esses constrangimentos será a ruptura total. Não está em causa o socorro que se faz com os meios humanos, mas sim os meios técnicos que precisamos para o fazer. Deste modo, digo, claramente, que o socorro pode estar em causa muito brevemente.

"O Governo não pode fazer cortes cegos"

A redução que foi imposta aos gastos do Ministério da Saúde pode pôr em causa o transporte de doentes?

á a ter consequências, algumas delas graves. Temos consciência que há algumas situações que não podem continuar a existir, nomeadamente de doentes que não deviam ser transportados e que o estão a ser, mas os cortes não podem ser feitos de uma forma cega. Há pessoas, com parcos recursos, que na nossa opinião deveriam continuar a ser transportados para os tratamentos. O transporte de doentes para as clínicas é uma forma de amenizar o dinheiro que gostamos em outros serviços, e que ninguém nos paga, para tentarmos equilibrar a balança. Por exemplo, temos aqui um posto do INEM, com uma tripulação dedicada a esse serviço, que feitas as contas nos dá prejuízo, mas mantemos porque é um serviço para a população, num fim social. A deixar de existir esse transporte de doentes que equilibre, por exemplo, esse serviço do INEM, as corporações de bombeiros têm de pensar seriamente a sua acção, porque estamos a caminhar para um beco sem saída.

Acredita que é possível manter os actuais serviços que os bombeiros fazem, ou os cortes que podem ainda vir porão em causa algumas coisas?

Não gosto de ser alarmista, mas acho que se não se fizer nada estamos a caminhar para uma situação de grande dificuldade. O serviço que os bombeiros ou hospital presta é insubstituível para a nossa sociedade. A situação exige que tenhamos mais consciência, que nos empenhemos mais em ultrapassar esta crise, e pensamos mais nos outros. Era preciso que a solidariedade seja mais em actos do que em palavras. Choca-me que alguém que ganha milhões de euros venha dizer que não é rico...Deviam olhar mais para a função social que cada um pode ter.

Já admitiu que pode haver uma redução de pessoal na corporação, como é que essa mensagem foi passada para o interior? Estamos a tentar que numa primeira fase seja feita de uma forma pouco dolorosa, com alguns funcionários que temos que estão no limite da idade da reforma, ou outros que estão de baixa por doença ou invalidez possa também a avançar para a reforma. Mas nesta fase acreditamos que vamos conseguir evitar despedimentos. Mas a continuar assim, teremos de seriamente repensar e estar atentos às próxima medidas do Governo, para evitarmos a bancarrota.

Sente que a Associação Nacional de Bombeiros está consciente desta situação?

As autoridades nacionais já me contactaram a dizer que iam tomar algumas iniciativas junto do Ministério da Saúde para desbloquear a situação. Já tivemos um congresso extraordinário em que este assunto foi debatido, e já houve até um protocolo entre o Governo e a Liga de Bombeiros para tentar amenizar esta redução. Mas pelo o que sentimos não está ser cumprido este protocolo. Dentro de dois meses vamos ter outro congresso, e creio que este assunto será de novo debatido mas de uma forma mais corajosa e concreta. Teremos de fazer finca-pé, porque a situação está deveras preocupante. E para não ficarmos com a responsabilidade nas mãos, temos de denunciar o que se está a passar.

"Auto-escada já está legalizada"

Quanto à auto-escada, ela já está totalmente operacional?

Seguiu nos últimos dias toda a documentação para a Autoridade Nacional. O veículo já está totalmente legalizado, e partir daí já pode combater incêndios.

Ainda em relação a este veículo, apesar da campanha do empresário Artur Antunes, os bombeiros ainda ficaram com uma responsabilidade no pagamento?

Sim, só para auto-escada tivemos disponibilizar 140 mil euros. Não estava nos nossos planos, mas não deixamos de fazer face a isso, embora com o recurso à banca. Temos mais esta responsabilidade, e isso veio também alterar um pouco os nossos planos. Mas se as condições anteriores não se alterassem não seria nada que nos assustasse. Se recebêssemos todo o dinheiro que nos devem conseguíamos pagar toda a dívida da auto-escada. E se a partir daí continuassem a pagar a aquilo que já facturamos, conseguiríamos sobreviver com algum desafogo. Mas quando "a torneira pára de pingar" ficamos sufocados.

Ainda para as despesas da auto-escada, está a decorrer um leilão, com camisolas oferecidas por alguns jogadores de futebol, como está isso?

Esteve um pouco parado, mas nos últimos tempos conseguimos dar algum mediatismo à iniciativa e esperamos que haja coleccionadores que gostem destes artigos e que licitem para que tudo junto possa dar mais algum dinheiro. O leilão decorre, na internet, até 31 de Outubro.

O parque de estacionamento que exploram na marginal continua a ser uma boa fonte de receita?

Foi o que nos permitiu passar este mês de Agosto sem tantas dificuldades. Se não fosse essa receita extra, que ronda os 20 mil euros em Agosto, a situação seria pior. Além disso sem o subsídio da Câmara também não seria possível equilibrar as contas, funciona como uma tábua de salvação.

E o número de associados mantém-se?

Não, também tem diminuído, devido a pessoas que não conseguem pagar. Temos de dezenas de desistências, ainda mantemos 8 mil sócios. Além disso temos cerca de 7 mil euros de serviços que prestamos a pessoas e que não nos pagaram, e estamos ter alguns problemas com isso.

Fonte: Expresso

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por Diário de um Bombeiro às 22:16

Quarta-feira, 31.08.11

Câmara de Belmonte não renova com ANPC.

A Câmara Municipal de Belmonte, não vai renovar o protocolo com a Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC), para que os Bombeiros de Belmonte mantenham ao serviço a Equipa de Intervenção Permanente8EIP).

Recorde-se que a corporação de Belmonte possui cinco elementos assalariados, ao abrigo de um protocolo entre a autarquia e a ANPC. A decisão obteve a unanimidade da votação na reunião extraordinária desta segunda feira, do executivo municipal.

Amândio Melo, o autarca de Belmonte justifica o voto da maioria contra a renovação do protocolo com ANPC, com a falta de recursos e de não querer comprometer e aumentar o quadro de pessoal da corporação, ficando a promessa de levar por diante algumas diligência em torno de uma solução.

A questão mereceu igualmente o voto contra a oposição, Jorge Amaro, vereador independente sublinha no entanto que "surgiu uma proposta por parte dos vereadores independentes", poderá passar pela criação de uma equipa da Sapadores Florestais.

Recorde-se que o concelho de Belmonte não possui nenhuma equipa de Sapadores Florestais e agora com esta decisão da não renovação da EIP nos Bombeiros de Belmonte, a solução poderá passar pela candidatura a uma equipa do género.

A decisão da autarquia teria de surgir até final deste mês de Agosto, o contrato da actual equipa está válido até final de Outubro, a Câmara de Belmonte não renova o protocolo com a ANPC.

A notícia "apanhou de surpresa" a direcção da corporação, como refere António Dias Rocha. O presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Belmonte não tem dúvidas e afirma que “com esta decisão, a população é que fica a perder no que diz respeito à resposta ao socorro”. Dias Rocha acrescenta ainda que a direcção da colectividade estaria "disponível para encontrar uma solução, mas a Câmara Municipal nem sequer proporcionou um encontro para abordar a questão" da renovação protocolar.

Com a saída destes cinco elementos da Equipa de Intervenção Permanente poderá abrir-se "uma lacuna, no que diz respeito à resposta ao socorro", como reconhece também, António Leitão, comandante da corporação de Belmonte.

Actualmente no distrito de Castelo Branco existem dez equipas de intervenção permanente ao serviço em dez corporações, apenas a autarquia de Belmonte tomou a decisão de não renovar o protocolo. O presidente da direcção dos bombeiros de Belmonte espera que haja "bom senso" nesta questão que poderá ser reavaliada. Para já, por parte da direcção e comando dos Bombeiros de Belmonte resta aguardar por decisões futuras, por enquanto os cinco elementos da Equipa de Intervenção Permanente têm contrato, com a Associação Humanitária, até Maio de 2012.

Fonte: Radio Caria ( Belmonte)

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por Diário de um Bombeiro às 17:40

Quarta-feira, 31.08.11

Incêndio em Autocaravana em Silves faz um Morto

Um homem morreu hoje de madrugada num incêndio que deflagrou numa autocaravana que servia como habitação, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.

O incêndio ocorreu cerca da 01h20, matando o ocupante da autocaravana, que teria cerca de 40 anos e era de nacionalidade angolana.

Fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) adiantou também que o fogo destruiu por completo o veículo e que foi chamado ao local o delegado de saúde pública da zona a fim de confirmar o óbito.

A tomar conta da ocorrência estiveram os bombeiros de Silves, a GNR, o INEM e a PJ, que vai investigar o caso.

fonte: Publico

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por Diário de um Bombeiro às 12:38

Quarta-feira, 31.08.11

Incêndio em Autocaravana em Silves faz um Morto

Um homem morreu hoje de madrugada num incêndio que deflagrou numa autocaravana que servia como habitação, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.

O incêndio ocorreu cerca da 01h20, matando o ocupante da autocaravana, que teria cerca de 40 anos e era de nacionalidade angolana.

Fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) adiantou também que o fogo destruiu por completo o veículo e que foi chamado ao local o delegado de saúde pública da zona a fim de confirmar o óbito.

A tomar conta da ocorrência estiveram os bombeiros de Silves, a GNR, o INEM e a PJ, que vai investigar o caso.

fonte: Publico

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por Diário de um Bombeiro às 12:38

Quarta-feira, 31.08.11

Três Concelhos em Risco Máximo de Incêndio

Em risco muito elevado estão vários concelhos de Guarda, Bragança, Viseu, Castelo Branco, Santarém, Évora, Beja e Faro.

Os concelhos de Trancoso, distrito da Guarda, e Sernancelhe e Moimenta da Beira, em Viseu, estão esta quarta-feira em risco máximo de incêndios, de acordo com os dados do Instituto de Meteorologia (IM). O IM indica também que em risco muito elevado de incêndio estão vários concelhos dos distritos da Guarda, Bragança, Viseu, Castelo Branco, Santarém, Évora, Beja e Faro.

Na terça-feira, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) registou 85 incêndios que foram combatidos por 1635 bombeiros, com o auxílio de 402 veículos.

O IM prevê para esta quarta-feira céu em geral muito nublado, com boas abertas durante o dia na região Sul, períodos de chuva fraca ou aguaceiros mais prováveis a partir da tarde, vento fraco e pequena descida da temperatura máxima. Quanto às temperaturas, no Porto prevê-se uma máxima de 21 graus Célsius, em Lisboa 23 e em Faro 24. 

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por Diário de um Bombeiro às 11:41

Quarta-feira, 31.08.11

Três Concelhos em Risco Máximo de Incêndio

Em risco muito elevado estão vários concelhos de Guarda, Bragança, Viseu, Castelo Branco, Santarém, Évora, Beja e Faro.

Os concelhos de Trancoso, distrito da Guarda, e Sernancelhe e Moimenta da Beira, em Viseu, estão esta quarta-feira em risco máximo de incêndios, de acordo com os dados do Instituto de Meteorologia (IM). O IM indica também que em risco muito elevado de incêndio estão vários concelhos dos distritos da Guarda, Bragança, Viseu, Castelo Branco, Santarém, Évora, Beja e Faro.

Na terça-feira, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) registou 85 incêndios que foram combatidos por 1635 bombeiros, com o auxílio de 402 veículos.

O IM prevê para esta quarta-feira céu em geral muito nublado, com boas abertas durante o dia na região Sul, períodos de chuva fraca ou aguaceiros mais prováveis a partir da tarde, vento fraco e pequena descida da temperatura máxima. Quanto às temperaturas, no Porto prevê-se uma máxima de 21 graus Célsius, em Lisboa 23 e em Faro 24. 

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por Diário de um Bombeiro às 11:41

Quarta-feira, 31.08.11

Há Bombeiros Voluntários?

No verão, em que as temperaturas convidam a banhos de mar, há um lado negro e preocupante que vale a pena refletir. 
Os incêndios florestais e os valorosos homens que os combatem. Todos sabemos que a maioria dos incêndios tem origem negligente ou criminosa, e que quase nunca alguém é acusado ou castigado. 

Também sabemos que as pessoas que os combatem são os bombeiros, profissionais ou voluntários, muitas vezes lado a lado, com competência reconhecida. Sabemos também que estes homens, em determinadas alturas, nunca são demais (desde que devidamente coordenados……), bastando relembrar Agosto de 2010 .
 
Vamos agora pensar um pouco no voluntariado que temos nesta ilha. Todas as corporações voluntárias têm bombeiros profissionais, sem os quais não funcionariam, os voluntários propriamente ditos fazem o serviço sempre pelo mínimo e quando calha....Depois temos 3 corporações municipais, uma delas com bombeiros voluntários, e é sobre estes que vou falar um pouco.
 
São voluntários porque não têm contrato nem vínculo formal com a Câmara municipal. Fazem turnos nocturnos de três em três dias, incluindo 24h ao fim de semana (legalmente os profissionais não o podem fazer). Ganham 2,75€ por hora, auferindo de valores mensais e anuais substanciais, sem qualquer tipo de imposto (crise???). Chefiam os bombeiros profissionais…..ficam ao serviço efetivo até aos 68 anos ( ou mais…). 
 
No verão metem dispensas ao serviço, como se de férias se tratasse, sacrificando as folgas dos bombeiros profissionais.
 
Eu sei, os bombeiros sabem, a Câmara sabe (porque paga), os jornalistas sabem, quem ler também fica a saber, mas isto parece não incomodar ninguém!

fonte: DNoticias.pt

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por Diário de um Bombeiro às 11:40

Quarta-feira, 31.08.11

Há Bombeiros Voluntários?

No verão, em que as temperaturas convidam a banhos de mar, há um lado negro e preocupante que vale a pena refletir. 
Os incêndios florestais e os valorosos homens que os combatem. Todos sabemos que a maioria dos incêndios tem origem negligente ou criminosa, e que quase nunca alguém é acusado ou castigado. 

Também sabemos que as pessoas que os combatem são os bombeiros, profissionais ou voluntários, muitas vezes lado a lado, com competência reconhecida. Sabemos também que estes homens, em determinadas alturas, nunca são demais (desde que devidamente coordenados……), bastando relembrar Agosto de 2010 .
 
Vamos agora pensar um pouco no voluntariado que temos nesta ilha. Todas as corporações voluntárias têm bombeiros profissionais, sem os quais não funcionariam, os voluntários propriamente ditos fazem o serviço sempre pelo mínimo e quando calha....Depois temos 3 corporações municipais, uma delas com bombeiros voluntários, e é sobre estes que vou falar um pouco.
 
São voluntários porque não têm contrato nem vínculo formal com a Câmara municipal. Fazem turnos nocturnos de três em três dias, incluindo 24h ao fim de semana (legalmente os profissionais não o podem fazer). Ganham 2,75€ por hora, auferindo de valores mensais e anuais substanciais, sem qualquer tipo de imposto (crise???). Chefiam os bombeiros profissionais…..ficam ao serviço efetivo até aos 68 anos ( ou mais…). 
 
No verão metem dispensas ao serviço, como se de férias se tratasse, sacrificando as folgas dos bombeiros profissionais.
 
Eu sei, os bombeiros sabem, a Câmara sabe (porque paga), os jornalistas sabem, quem ler também fica a saber, mas isto parece não incomodar ninguém!

fonte: DNoticias.pt

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por Diário de um Bombeiro às 11:40

Quarta-feira, 31.08.11

Antigo Comandante dos Bombeiros da Povoação Pede Bom Senso ao Governo

Francisco Jacinto Cidade foi responsável pela Direcção dos Bombeiros da Povoação durante 17 anos.

Sobre ele recaem as acusações de má gestão.


Mas Francisco Jacinto justifica que todas as decisões tomadas, nomeadamente com a contratação de pessoal, continuam em vigor.


Não acredita que a Associação de Bombeiros da Povoação feche as portas, e pede bom senso ao Governo, em nome da população.


Jacinto Cidade ex cmdt bombeiros povoação (som) by info rdp açores

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por Diário de um Bombeiro às 11:38

Quarta-feira, 31.08.11

Antigo Comandante dos Bombeiros da Povoação Pede Bom Senso ao Governo

Francisco Jacinto Cidade foi responsável pela Direcção dos Bombeiros da Povoação durante 17 anos.

Sobre ele recaem as acusações de má gestão.


Mas Francisco Jacinto justifica que todas as decisões tomadas, nomeadamente com a contratação de pessoal, continuam em vigor.


Não acredita que a Associação de Bombeiros da Povoação feche as portas, e pede bom senso ao Governo, em nome da população.


Jacinto Cidade ex cmdt bombeiros povoação (som) by info rdp açores

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por Diário de um Bombeiro às 11:38

Quarta-feira, 31.08.11

Incêndios Originam Debate e Soluções

Debater “os diversos problemas relacionados com incêndios e tentar encontrar mais e novas formas de diminuir ou mesmo banir esta calamidade”, foi com estes objectivos em mente que o presidente da Junta de Freguesia de S. Simão, José Hilário, convocou uma reunião, na sequência dos incêndios que assolaram a freguesia a 13 e 14 de Agosto.

Realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a 18 de Agosto, a iniciativa juntou em torno da mesma mesa a presidente da Câmara Municipal de Nisa, Gabriela Tsukamoto, o comandante distrital operacional da Protecção Civil, Belo Costa, a comandante dos Bombeiros Voluntários de Nisa, Sílvia Félix, o responsável pelo Serviço Municipal de Protecção Civil de Nisa, José Agostinho, os presidentes das Juntas de Freguesia de Amieira do Tejo e Montalvão, respectivamente, Rogério Dias e António Belo e alguns habitantes da freguesia de S. Simão.

“Esta reunião é importante não só para debatermos o que se passou no Pé da Serra, mas também para que num futuro próximo possamos trabalhar de forma a evitar passar pelo mesmo e minorar os efeitos dos incêndios”, começou por esclarecer José Hilário, que destacou a importância que tiveram as charcas existentes na freguesia, ao permitirem um rápido abastecimento de água aos helicópteros envolvidos no combate ao incêndio.

Neste sentido, o autarca propôs que mais charcas e reservatórios de água fossem criados no concelho, sugerindo mesmo que o Município isente de licenças quem queira construir charcas e disponibilize maquinaria para o efeito, enquanto Rogério Dias, presidente da Junta de Freguesia de Amieira do Tejo, lembrou que a colocação de sinalética a indicar onde se encontram os reservatórios seria igualmente útil.
Já o comandante Belo Costa, responsável pela Protecção Civil a nível distrital, considerou que “a questão das charcas nem é um problema tão grave comparativamente a outros concelhos” e revelou que os “pontos de água em todo o distrito, tirando alguns novos que surgiram no último ano ou dois, estão todos identificados, cartografados e georreferenciados”, faltando apenas a aprovação dum regulamento nacional para definir a sinalética a ser colocada nesses locais.

Outra dificuldade com que se debateram os bombeiros é a falta de limpeza dos terrenos. Embora a legislação obrigue os proprietários a limpar os terrenos numa faixa de 50 metros à volta das edificações e numa faixa de 100 metros em torno das povoações inseridas ou confinadas por áreas florestais, estas medidas são muitas vezes descuradas.

No caso do incêndio do Pé da Serra, segundo foi revelado na reunião, só a intervenção dos moradores da freguesia impediu nalguns casos o fogo de chegar próximo das habitações, o que levou José Hilário a pedir que haja uma maior sensibilização junto das populações para a limpeza dos terrenos.
Admitindo ser extremamente difícil convencer as pessoas a procederem à limpeza, a presidente da Câmara Municipal de Nisa, Gabriela Tsukamoto, defendeu que a autarquia não pode intervir em propriedades privadas e “é das poucas que levantam autos contra os proprietários”, revelando que o problema é muitas vezes chegar a esses mesmos proprietários. Outro entrave é a elevada idade da população e a incapacidade de proceder à limpeza.

“Este concelho não pode ser acusado de não aplicar a coima. Há concelhos em que os autos levantados pela GNR não têm consequências, mas aqui não é o caso”, afirmou Belo Costa, sugerindo a criação de um grupo de trabalho para elaborar um Plano de Serviço Público do concelho, medida que permite “juntar os sapadores de todo o distrito durante um determinado período de tempo, com um objectivo”, que poderia passar por criar “um plano exequível que permita fazer esta limpeza nas povoações mais debilitadas em termos de média de idade”.

A não utilização dos kits de primeira intervenção no combate a incêndios que as Juntas de Freguesia possuem, semelhantes aos dos sapadores florestais, foi outra das questões debatidas na reunião. Disponibilizados mediante candidatura às freguesias em função da área florestal que possuem, foram entregues no distrito de Portalegre 32 kits “mas destes só andam a trabalhar cerca de 20% do total”, explicou Belo Costa.

No concelho de Nisa existem três kits – um pertence à Junta de Freguesia de Montalvão, um à de S. Simão e outro à Associação de Caçadores de Amieira do Tejo – que no entanto não estão sempre operacionais devido à falta de veículos, por parte destas entidades, que possam transportar os kits em exclusivo e em permanência durante todo o ano.

Segundo José Hilário, no caso de S. Simão, a Junta de Freguesia optou por entregar o kit ao clube de caçadores local, pagando as perfurações para instalar o equipamento na carrinha da colectividade, mas os caçadores resolveram voltar atrás na decisão e o autarca procura agora nova solução. No caso de Montalvão, o presidente António Belo revelou que o kit não está permanentemente instalado na carrinha da Junta pois esta é utilizada ao longo do ano para o transporte de monos.

Frisando que os kits “podem resolver o problema no ataque inicial porque estão no local”, Belo Costa revelou que a sua utilização já resolveu incêndios no distrito e apelou à procura de soluções. “O kit não evita a deslocação dos bombeiros, mas na fase inicial é extraordinário”, concluiu.

fonte: Jornal de Nisa

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por Diário de um Bombeiro às 11:36

Quarta-feira, 31.08.11

Incêndios Originam Debate e Soluções

Debater “os diversos problemas relacionados com incêndios e tentar encontrar mais e novas formas de diminuir ou mesmo banir esta calamidade”, foi com estes objectivos em mente que o presidente da Junta de Freguesia de S. Simão, José Hilário, convocou uma reunião, na sequência dos incêndios que assolaram a freguesia a 13 e 14 de Agosto.

Realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a 18 de Agosto, a iniciativa juntou em torno da mesma mesa a presidente da Câmara Municipal de Nisa, Gabriela Tsukamoto, o comandante distrital operacional da Protecção Civil, Belo Costa, a comandante dos Bombeiros Voluntários de Nisa, Sílvia Félix, o responsável pelo Serviço Municipal de Protecção Civil de Nisa, José Agostinho, os presidentes das Juntas de Freguesia de Amieira do Tejo e Montalvão, respectivamente, Rogério Dias e António Belo e alguns habitantes da freguesia de S. Simão.

“Esta reunião é importante não só para debatermos o que se passou no Pé da Serra, mas também para que num futuro próximo possamos trabalhar de forma a evitar passar pelo mesmo e minorar os efeitos dos incêndios”, começou por esclarecer José Hilário, que destacou a importância que tiveram as charcas existentes na freguesia, ao permitirem um rápido abastecimento de água aos helicópteros envolvidos no combate ao incêndio.

Neste sentido, o autarca propôs que mais charcas e reservatórios de água fossem criados no concelho, sugerindo mesmo que o Município isente de licenças quem queira construir charcas e disponibilize maquinaria para o efeito, enquanto Rogério Dias, presidente da Junta de Freguesia de Amieira do Tejo, lembrou que a colocação de sinalética a indicar onde se encontram os reservatórios seria igualmente útil.
Já o comandante Belo Costa, responsável pela Protecção Civil a nível distrital, considerou que “a questão das charcas nem é um problema tão grave comparativamente a outros concelhos” e revelou que os “pontos de água em todo o distrito, tirando alguns novos que surgiram no último ano ou dois, estão todos identificados, cartografados e georreferenciados”, faltando apenas a aprovação dum regulamento nacional para definir a sinalética a ser colocada nesses locais.

Outra dificuldade com que se debateram os bombeiros é a falta de limpeza dos terrenos. Embora a legislação obrigue os proprietários a limpar os terrenos numa faixa de 50 metros à volta das edificações e numa faixa de 100 metros em torno das povoações inseridas ou confinadas por áreas florestais, estas medidas são muitas vezes descuradas.

No caso do incêndio do Pé da Serra, segundo foi revelado na reunião, só a intervenção dos moradores da freguesia impediu nalguns casos o fogo de chegar próximo das habitações, o que levou José Hilário a pedir que haja uma maior sensibilização junto das populações para a limpeza dos terrenos.
Admitindo ser extremamente difícil convencer as pessoas a procederem à limpeza, a presidente da Câmara Municipal de Nisa, Gabriela Tsukamoto, defendeu que a autarquia não pode intervir em propriedades privadas e “é das poucas que levantam autos contra os proprietários”, revelando que o problema é muitas vezes chegar a esses mesmos proprietários. Outro entrave é a elevada idade da população e a incapacidade de proceder à limpeza.

“Este concelho não pode ser acusado de não aplicar a coima. Há concelhos em que os autos levantados pela GNR não têm consequências, mas aqui não é o caso”, afirmou Belo Costa, sugerindo a criação de um grupo de trabalho para elaborar um Plano de Serviço Público do concelho, medida que permite “juntar os sapadores de todo o distrito durante um determinado período de tempo, com um objectivo”, que poderia passar por criar “um plano exequível que permita fazer esta limpeza nas povoações mais debilitadas em termos de média de idade”.

A não utilização dos kits de primeira intervenção no combate a incêndios que as Juntas de Freguesia possuem, semelhantes aos dos sapadores florestais, foi outra das questões debatidas na reunião. Disponibilizados mediante candidatura às freguesias em função da área florestal que possuem, foram entregues no distrito de Portalegre 32 kits “mas destes só andam a trabalhar cerca de 20% do total”, explicou Belo Costa.

No concelho de Nisa existem três kits – um pertence à Junta de Freguesia de Montalvão, um à de S. Simão e outro à Associação de Caçadores de Amieira do Tejo – que no entanto não estão sempre operacionais devido à falta de veículos, por parte destas entidades, que possam transportar os kits em exclusivo e em permanência durante todo o ano.

Segundo José Hilário, no caso de S. Simão, a Junta de Freguesia optou por entregar o kit ao clube de caçadores local, pagando as perfurações para instalar o equipamento na carrinha da colectividade, mas os caçadores resolveram voltar atrás na decisão e o autarca procura agora nova solução. No caso de Montalvão, o presidente António Belo revelou que o kit não está permanentemente instalado na carrinha da Junta pois esta é utilizada ao longo do ano para o transporte de monos.

Frisando que os kits “podem resolver o problema no ataque inicial porque estão no local”, Belo Costa revelou que a sua utilização já resolveu incêndios no distrito e apelou à procura de soluções. “O kit não evita a deslocação dos bombeiros, mas na fase inicial é extraordinário”, concluiu.

fonte: Jornal de Nisa

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por Diário de um Bombeiro às 11:36

Quarta-feira, 31.08.11

Fogo Destruiu 147 Hectares no Pé da Serra

Cento e quarenta e sete hectares de terrenos destruídos, mais de 100 mil euros em custos no combate aéreo e terrestre e um grande susto para a população, foi este o balanço dos incêndios que nos dias 13 e 14 de Agosto assolaram a aldeia de Pé da Serra e onde as autoridades competentes não duvidam que houve mão criminosa.

Ao longo dos dois dias, por quatro vezes ecoaram as sirenes do quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Nisa. No dia 13, ao início da tarde, seria dado o primeiro alerta, que se repetiria por volta das 17h30, já que depois de praticamente dominado o primeiro foco de incêndio, um novo fogo deflagrou noutra zona de mato e lavrou até ao final do dia, tendo sido dado como dominado às 19h40. Já no domingo, 14 de Agosto, pelas 15h52 deflagrou um novo incêndio, sendo dominado cerca de duas horas mais tarde. À noite a sirene voltaria a soar, mas desta vez não passou de um falso alarme, tratando-se apenas de algumas árvores que ainda ardiam depois do rescaldo do incêndio da tarde, mas que foram suficientes para alarmar a população.

Juntos, os fogos consumiram 147 hectares de terrenos – 96 no sábado e 51 no domingo –, tendo no auge do incêndio de sábado, o maior e mais grave, estado envolvidos quatro helicópteros ligeiros e um pesado, 32 veículos e 131 combatentes, entre bombeiros, sapadores, elementos da GNR e da Afocelca, como revelou o comandante operacional distrital da Protecção Civil, Belo Costa, numa reunião convocada pela Junta de Freguesia de S. Simão para discutir os incêndios, no dia 18 de Agosto.

Segundo este responsável, da análise dos pontos de ignição dos incêndios facilmente se conclui que se tratou de fogo posto. “Olhando para aqueles incêndios vemos que há ali um denominador comum. Se olharmos para os fogos de longe, vemos que quem teve a intenção de provocar esta situação andou sempre para sul/poente; todos aqueles fogos foram feitos de modo a que o vento os levasse naquele sentido, em direcção a uma zona onde há eucaliptais e uma zona de caça”, esclareceu Belo Costa.

Para além dos prejuízos para os proprietários dos terrenos, o combate aos incêndios é também extremamente dispendiosos para o Estado. O aluguer de um helicóptero ligeiro, como os quatro que estiveram no Pé da Serra, ronda os 1700 € por hora, enquanto “um helicóptero pesado custa quase o triplo”, elucidou o comandante operacional distrital da Protecção Civil, que estimou que só “o combate aéreo a este incêndio andou à volta dos 20 mil euros”, valor que adicionado aos meios terrestres envolvidos, mais difíceis de contabilizar, “rondou os cento e muitos mil euros”.

Apesar dos custos implicados, a disponibilidade de meios e uma melhor organização e coordenação do dispositivo, relativamente a anos anteriores, revelou-se essencial para o sucesso do combate ao incêndio.
“Se a Protecção Civil e os bombeiros não tivessem tido um trabalho tão meritório e eficaz como tiveram, a freguesia ficava deserta e tudo seria negro desde o Pé da Serra até Montalvão, porque o vento estava precisamente a empurrar naquela direcção”, frisou o presidente da Junta de Freguesia, José Hilário, tendo sempre presente o fantasma dos incêndios que devastaram o concelho de Nisa em 2003. “Felizmente as coisas já estão organizadas de outra maneira, a mentalidade das populações também já mudou e tudo isso contribuiu para que isto ficasse reduzido ao mínimo.”

“Felizmente o dispositivo hoje responde com outros padrões de organização e os esforços que têm vindo a ser feitos estão a dar resultados”, concordou Belo Costa, revelando que no mesmo sábado outros dois incêndios deflagraram no distrito e foram combatidos com eficácia. Ainda assim, este responsável lembrou que “a melhor forma de combater os incêndios é evitá-los” e destacou a importância da autoprotecção dos aglomerados, nomeadamente o cumprimento da legislação que obriga os proprietários à limpeza dos terrenos.

fonte: Jornal de Nisa

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por Diário de um Bombeiro às 11:34

Quarta-feira, 31.08.11

Fogo Destruiu 147 Hectares no Pé da Serra

Cento e quarenta e sete hectares de terrenos destruídos, mais de 100 mil euros em custos no combate aéreo e terrestre e um grande susto para a população, foi este o balanço dos incêndios que nos dias 13 e 14 de Agosto assolaram a aldeia de Pé da Serra e onde as autoridades competentes não duvidam que houve mão criminosa.

Ao longo dos dois dias, por quatro vezes ecoaram as sirenes do quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Nisa. No dia 13, ao início da tarde, seria dado o primeiro alerta, que se repetiria por volta das 17h30, já que depois de praticamente dominado o primeiro foco de incêndio, um novo fogo deflagrou noutra zona de mato e lavrou até ao final do dia, tendo sido dado como dominado às 19h40. Já no domingo, 14 de Agosto, pelas 15h52 deflagrou um novo incêndio, sendo dominado cerca de duas horas mais tarde. À noite a sirene voltaria a soar, mas desta vez não passou de um falso alarme, tratando-se apenas de algumas árvores que ainda ardiam depois do rescaldo do incêndio da tarde, mas que foram suficientes para alarmar a população.

Juntos, os fogos consumiram 147 hectares de terrenos – 96 no sábado e 51 no domingo –, tendo no auge do incêndio de sábado, o maior e mais grave, estado envolvidos quatro helicópteros ligeiros e um pesado, 32 veículos e 131 combatentes, entre bombeiros, sapadores, elementos da GNR e da Afocelca, como revelou o comandante operacional distrital da Protecção Civil, Belo Costa, numa reunião convocada pela Junta de Freguesia de S. Simão para discutir os incêndios, no dia 18 de Agosto.

Segundo este responsável, da análise dos pontos de ignição dos incêndios facilmente se conclui que se tratou de fogo posto. “Olhando para aqueles incêndios vemos que há ali um denominador comum. Se olharmos para os fogos de longe, vemos que quem teve a intenção de provocar esta situação andou sempre para sul/poente; todos aqueles fogos foram feitos de modo a que o vento os levasse naquele sentido, em direcção a uma zona onde há eucaliptais e uma zona de caça”, esclareceu Belo Costa.

Para além dos prejuízos para os proprietários dos terrenos, o combate aos incêndios é também extremamente dispendiosos para o Estado. O aluguer de um helicóptero ligeiro, como os quatro que estiveram no Pé da Serra, ronda os 1700 € por hora, enquanto “um helicóptero pesado custa quase o triplo”, elucidou o comandante operacional distrital da Protecção Civil, que estimou que só “o combate aéreo a este incêndio andou à volta dos 20 mil euros”, valor que adicionado aos meios terrestres envolvidos, mais difíceis de contabilizar, “rondou os cento e muitos mil euros”.

Apesar dos custos implicados, a disponibilidade de meios e uma melhor organização e coordenação do dispositivo, relativamente a anos anteriores, revelou-se essencial para o sucesso do combate ao incêndio.
“Se a Protecção Civil e os bombeiros não tivessem tido um trabalho tão meritório e eficaz como tiveram, a freguesia ficava deserta e tudo seria negro desde o Pé da Serra até Montalvão, porque o vento estava precisamente a empurrar naquela direcção”, frisou o presidente da Junta de Freguesia, José Hilário, tendo sempre presente o fantasma dos incêndios que devastaram o concelho de Nisa em 2003. “Felizmente as coisas já estão organizadas de outra maneira, a mentalidade das populações também já mudou e tudo isso contribuiu para que isto ficasse reduzido ao mínimo.”

“Felizmente o dispositivo hoje responde com outros padrões de organização e os esforços que têm vindo a ser feitos estão a dar resultados”, concordou Belo Costa, revelando que no mesmo sábado outros dois incêndios deflagraram no distrito e foram combatidos com eficácia. Ainda assim, este responsável lembrou que “a melhor forma de combater os incêndios é evitá-los” e destacou a importância da autoprotecção dos aglomerados, nomeadamente o cumprimento da legislação que obriga os proprietários à limpeza dos terrenos.

fonte: Jornal de Nisa

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por Diário de um Bombeiro às 11:34

Quarta-feira, 31.08.11

"O socorro Pode Estar em Causa Muito Brevemente"

Rui Coelho

Quem o diz é Rui Coelho, presidente da Real Associação Humanitária dos Bombeiros da Póvoa de Varzim, que está a sentir muitas dificuldades para gerir a instituição devido aos atrasos nos pagamentos do Estado e aos cortes que também estão ser aplicados, nomeadamente no transporte de doentes 

A actual crise nos Bombeiros da Póvoa é, essencialmente, uma crise de tesouraria?
Não é só uma crise de tesouraria. Ao contrário de em anos anteriores também estamos com uma crise económica. Os nossos resultados têm vindo a diminuir, e certamente chegaremos ao final do ano com resultados negativos. Isto deve-se aos cortes que o Ministério da Saúde está a fazer em alguns serviços que nós prestávamos, nomeadamente no transporte de doentes para as clínicas. É uma situação a que nos estamos a ajustar, e que poderá precipitar algumas medidas dolorosas, como a redução do pessoal. Aliado a isto, a situação agrava-se com as crises de tesouraria. O Estado tarda em pagar e isso dificulta-nos muito a nossa acção. Estamos numa época de Verão em que os gastos aumentam, devido aos fogos florestais, e só uma parte dessa despesa é comparticipada. Tudo junto cria problemas a que não podemos ficar calados, porque alguém tem mudar o rumo da situação.

Que valores têm ainda por receber?
Pelas nossas últimas contas temos em dívida, dos hospitais, cerca de 150 mil euros. Nós percebemos a situação dos hospitais, porque se o dinheiro também não entra lá eles também não podem pagar aos fornecedores. A nossa relação com o Centro Hospitalar Póvoa de Varzim / Vila do Conde é muito boa, e por isso não lhes apontamos o dedo, mas sim a quem tem obrigação de resolver o problema: o Estado. Outra das coisas que nos melindra bastante é que a troika impôs determinadas condições para pôr em ordem as contas do país, e algumas estão a ser cumpridas mas outras, nomeadamente o pagamento a 90 dias, não estão.

E só este dinheiro dos hospitais que está em falta?
Também prestamos serviços para a Administração Regional de Saúde do Norte e para o INEM, mas apesar de alguns atrasos as coisas têm sido cumpridas.

No caso da intervenção dos bombeiros nos fogos florestais tem uma ideia do que devia ser pago?
Ainda não temos as contas feitas, porque há muita despesa que não é contabilizada. Mas para ter uma ideia, nesta altura do Verão a nossa despesa com gasóleo ronda os 10 mil euros, e no resto do ano ronda os 7500 euros, só esse diferencial mostra algum do acréscimo que temos no combate e prevenção de fogos florestais. Além disso, temos algumas viaturas que estão disponíveis para actuar em incêndios florestais no concelho mas também fora, e ainda esta semana uma viatura nossa foi chamada para um incêndio fora, e teve uma avaria considerável, que terá de ser reparada com dinheiro do Estado. Mas em outras situações a que acorremos as nossas viaturas têm um desgaste significativo e se não avariarem durante a época de incêndios, temos de ser nós a assumir depois essas despesas. Outra coisa que não está correcta é que temos uma grande incidência de fogos florestais fora da época, e nessa altura a Autoridade Nacional já não comparticipa. Acabam por ser os bombeiros a financiar o combate a incêndios. Ainda para mais, as verbas que nos deviam ser pagas só o são quase um ano depois, numa espécie de motivação para a próxima época de incêndios.

Os Bombeiros têm algum desconto especial no gasóleo? 
O preço é o normal, tal como para toda a gente. No entanto, dado o nosso volume conseguimos negociar com o fornecedor uma redução do preço do litro. Uma das formas de financiamento dos Bombeiros podia passar por essa situação de termos descontos do Estado, como no caso da Agricultura, com o "gasóleo verde".

Estes problemas de tesouraria podem provocar dificuldades diárias para a corporação?
Claro que sim. O nosso serviço é baseado em viaturas, quer seja no combate a incêndios, na emergência, ou no transporte de doentes. E as viaturas consomem combustível e têm de ter seguro, e se não o conseguimos pagar, automaticamente o contrato fica suspenso, e não podemos deixar a viatura sair sem seguro. A alguns dos nossos fornecedores podemos pedir paciência, mas para as companhias de seguro isso não é possível. Se chegarmos a esses constrangimentos será a ruptura total. Não está em causa o socorro que se faz com os meios humanos, mas sim os meios técnicos que precisamos para o fazer. Deste modo, digo, claramente, que o socorro pode estar em causa muito brevemente.
"O Governo não pode fazer cortes cegos"
A redução que foi imposta aos gastos do Ministério da Saúde pode pôr em causa o transporte de doentes? 
á a ter consequências, algumas delas graves. Temos consciência que há algumas situações que não podem continuar a existir, nomeadamente de doentes que não deviam ser transportados e que o estão a ser, mas os cortes não podem ser feitos de uma forma cega. Há pessoas, com parcos recursos, que na nossa opinião deveriam continuar a ser transportados para os tratamentos. O transporte de doentes para as clínicas é uma forma de amenizar o dinheiro que gostamos em outros serviços, e que ninguém nos paga, para tentarmos equilibrar a balança. Por exemplo, temos aqui um posto do INEM, com uma tripulação dedicada a esse serviço, que feitas as contas nos dá prejuízo, mas mantemos porque é um serviço para a população, num fim social. A deixar de existir esse transporte de doentes que equilibre, por exemplo, esse serviço do INEM, as corporações de bombeiros têm de pensar seriamente a sua acção, porque estamos a caminhar para um beco sem saída.

Acredita que é possível manter os actuais serviços que os bombeiros fazem, ou os cortes que podem ainda vir porão em causa algumas coisas?
Não gosto de ser alarmista, mas acho que se não se fizer nada estamos a caminhar para uma situação de grande dificuldade. O serviço que os bombeiros ou hospital presta é insubstituível para a nossa sociedade. A situação exige que tenhamos mais consciência, que nos empenhemos mais em ultrapassar esta crise, e pensamos mais nos outros. Era preciso que a solidariedade seja mais em actos do que em palavras. Choca-me que alguém que ganha milhões de euros venha dizer que não é rico...Deviam olhar mais para a função social que cada um pode ter.

Já admitiu que pode haver uma redução de pessoal na corporação, como é que essa mensagem foi passada para o interior?  
Estamos a tentar que numa primeira fase seja feita de uma forma pouco dolorosa, com alguns funcionários que temos que estão no limite da idade da reforma, ou outros que estão de baixa por doença ou invalidez possa também a avançar para a reforma. Mas nesta fase acreditamos que vamos conseguir evitar despedimentos. Mas a continuar assim, teremos de seriamente repensar e estar atentos às próxima medidas do Governo, para evitarmos a bancarrota.

Sente que a Associação Nacional de Bombeiros está consciente desta situação? 
As autoridades nacionais já me contactaram a dizer que iam tomar algumas iniciativas junto do Ministério da Saúde para desbloquear a situação. Já tivemos um congresso extraordinário em que este assunto foi debatido, e já houve até um protocolo entre o Governo e a Liga de Bombeiros para tentar amenizar esta redução. Mas pelo o que sentimos não está ser cumprido este protocolo. Dentro de dois meses vamos ter outro congresso, e creio que este assunto será de novo debatido mas de uma forma mais corajosa e concreta. Teremos de fazer finca-pé, porque a situação está deveras preocupante. E para não ficarmos com a responsabilidade nas mãos, temos de denunciar o que se está a passar.
"Auto-escada já está legalizada"
Quanto à auto-escada, ela já está totalmente operacional?
Seguiu nos últimos dias toda a documentação para a Autoridade Nacional. O veículo já está totalmente legalizado, e partir daí já pode combater incêndios.

Ainda em relação a este veículo, apesar da campanha do empresário Artur Antunes, os bombeiros ainda ficaram com uma responsabilidade no pagamento?
Sim, só para auto-escada tivemos disponibilizar 140 mil euros. Não estava nos nossos planos, mas não deixamos de fazer face a isso, embora com o recurso à banca. Temos mais esta responsabilidade, e isso veio também alterar um pouco os nossos planos. Mas se as condições anteriores não se alterassem não seria nada que nos assustasse. Se recebêssemos todo o dinheiro que nos devem conseguíamos pagar toda a dívida da auto-escada. E se a partir daí continuassem a pagar a aquilo que já facturamos, conseguiríamos sobreviver com algum desafogo. Mas quando "a torneira pára de pingar" ficamos sufocados. 

Ainda para as despesas da auto-escada, está a decorrer um leilão, com camisolas oferecidas por alguns jogadores de futebol, como está isso?
 Esteve um pouco parado, mas nos últimos tempos conseguimos dar algum mediatismo à iniciativa e esperamos que haja coleccionadores que gostem destes artigos e que licitem para que tudo junto possa dar mais algum dinheiro. O leilão decorre, na internet, até 31 de Outubro.

O parque de estacionamento que exploram na marginal continua a ser uma boa fonte de receita?
Foi o que nos permitiu passar este mês de Agosto sem tantas dificuldades. Se não fosse essa receita extra, que ronda os 20 mil euros em Agosto, a situação seria pior. Além disso sem o subsídio da Câmara também não seria possível equilibrar as contas, funciona como uma tábua de salvação.

E o número de associados mantém-se? 
Não, também tem diminuído, devido a pessoas que não conseguem pagar. Temos de dezenas de desistências, ainda mantemos 8 mil sócios. Além disso temos cerca de 7 mil euros de serviços que prestamos a pessoas e que não nos pagaram, e estamos ter alguns problemas com isso.

 

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por Diário de um Bombeiro às 11:31

Quarta-feira, 31.08.11

"O socorro Pode Estar em Causa Muito Brevemente"

Rui Coelho

Quem o diz é Rui Coelho, presidente da Real Associação Humanitária dos Bombeiros da Póvoa de Varzim, que está a sentir muitas dificuldades para gerir a instituição devido aos atrasos nos pagamentos do Estado e aos cortes que também estão ser aplicados, nomeadamente no transporte de doentes 

A actual crise nos Bombeiros da Póvoa é, essencialmente, uma crise de tesouraria?
Não é só uma crise de tesouraria. Ao contrário de em anos anteriores também estamos com uma crise económica. Os nossos resultados têm vindo a diminuir, e certamente chegaremos ao final do ano com resultados negativos. Isto deve-se aos cortes que o Ministério da Saúde está a fazer em alguns serviços que nós prestávamos, nomeadamente no transporte de doentes para as clínicas. É uma situação a que nos estamos a ajustar, e que poderá precipitar algumas medidas dolorosas, como a redução do pessoal. Aliado a isto, a situação agrava-se com as crises de tesouraria. O Estado tarda em pagar e isso dificulta-nos muito a nossa acção. Estamos numa época de Verão em que os gastos aumentam, devido aos fogos florestais, e só uma parte dessa despesa é comparticipada. Tudo junto cria problemas a que não podemos ficar calados, porque alguém tem mudar o rumo da situação.

Que valores têm ainda por receber?
Pelas nossas últimas contas temos em dívida, dos hospitais, cerca de 150 mil euros. Nós percebemos a situação dos hospitais, porque se o dinheiro também não entra lá eles também não podem pagar aos fornecedores. A nossa relação com o Centro Hospitalar Póvoa de Varzim / Vila do Conde é muito boa, e por isso não lhes apontamos o dedo, mas sim a quem tem obrigação de resolver o problema: o Estado. Outra das coisas que nos melindra bastante é que a troika impôs determinadas condições para pôr em ordem as contas do país, e algumas estão a ser cumpridas mas outras, nomeadamente o pagamento a 90 dias, não estão.

E só este dinheiro dos hospitais que está em falta?
Também prestamos serviços para a Administração Regional de Saúde do Norte e para o INEM, mas apesar de alguns atrasos as coisas têm sido cumpridas.

No caso da intervenção dos bombeiros nos fogos florestais tem uma ideia do que devia ser pago?
Ainda não temos as contas feitas, porque há muita despesa que não é contabilizada. Mas para ter uma ideia, nesta altura do Verão a nossa despesa com gasóleo ronda os 10 mil euros, e no resto do ano ronda os 7500 euros, só esse diferencial mostra algum do acréscimo que temos no combate e prevenção de fogos florestais. Além disso, temos algumas viaturas que estão disponíveis para actuar em incêndios florestais no concelho mas também fora, e ainda esta semana uma viatura nossa foi chamada para um incêndio fora, e teve uma avaria considerável, que terá de ser reparada com dinheiro do Estado. Mas em outras situações a que acorremos as nossas viaturas têm um desgaste significativo e se não avariarem durante a época de incêndios, temos de ser nós a assumir depois essas despesas. Outra coisa que não está correcta é que temos uma grande incidência de fogos florestais fora da época, e nessa altura a Autoridade Nacional já não comparticipa. Acabam por ser os bombeiros a financiar o combate a incêndios. Ainda para mais, as verbas que nos deviam ser pagas só o são quase um ano depois, numa espécie de motivação para a próxima época de incêndios.

Os Bombeiros têm algum desconto especial no gasóleo? 
O preço é o normal, tal como para toda a gente. No entanto, dado o nosso volume conseguimos negociar com o fornecedor uma redução do preço do litro. Uma das formas de financiamento dos Bombeiros podia passar por essa situação de termos descontos do Estado, como no caso da Agricultura, com o "gasóleo verde".

Estes problemas de tesouraria podem provocar dificuldades diárias para a corporação?
Claro que sim. O nosso serviço é baseado em viaturas, quer seja no combate a incêndios, na emergência, ou no transporte de doentes. E as viaturas consomem combustível e têm de ter seguro, e se não o conseguimos pagar, automaticamente o contrato fica suspenso, e não podemos deixar a viatura sair sem seguro. A alguns dos nossos fornecedores podemos pedir paciência, mas para as companhias de seguro isso não é possível. Se chegarmos a esses constrangimentos será a ruptura total. Não está em causa o socorro que se faz com os meios humanos, mas sim os meios técnicos que precisamos para o fazer. Deste modo, digo, claramente, que o socorro pode estar em causa muito brevemente.
"O Governo não pode fazer cortes cegos"
A redução que foi imposta aos gastos do Ministério da Saúde pode pôr em causa o transporte de doentes? 
á a ter consequências, algumas delas graves. Temos consciência que há algumas situações que não podem continuar a existir, nomeadamente de doentes que não deviam ser transportados e que o estão a ser, mas os cortes não podem ser feitos de uma forma cega. Há pessoas, com parcos recursos, que na nossa opinião deveriam continuar a ser transportados para os tratamentos. O transporte de doentes para as clínicas é uma forma de amenizar o dinheiro que gostamos em outros serviços, e que ninguém nos paga, para tentarmos equilibrar a balança. Por exemplo, temos aqui um posto do INEM, com uma tripulação dedicada a esse serviço, que feitas as contas nos dá prejuízo, mas mantemos porque é um serviço para a população, num fim social. A deixar de existir esse transporte de doentes que equilibre, por exemplo, esse serviço do INEM, as corporações de bombeiros têm de pensar seriamente a sua acção, porque estamos a caminhar para um beco sem saída.

Acredita que é possível manter os actuais serviços que os bombeiros fazem, ou os cortes que podem ainda vir porão em causa algumas coisas?
Não gosto de ser alarmista, mas acho que se não se fizer nada estamos a caminhar para uma situação de grande dificuldade. O serviço que os bombeiros ou hospital presta é insubstituível para a nossa sociedade. A situação exige que tenhamos mais consciência, que nos empenhemos mais em ultrapassar esta crise, e pensamos mais nos outros. Era preciso que a solidariedade seja mais em actos do que em palavras. Choca-me que alguém que ganha milhões de euros venha dizer que não é rico...Deviam olhar mais para a função social que cada um pode ter.

Já admitiu que pode haver uma redução de pessoal na corporação, como é que essa mensagem foi passada para o interior?  
Estamos a tentar que numa primeira fase seja feita de uma forma pouco dolorosa, com alguns funcionários que temos que estão no limite da idade da reforma, ou outros que estão de baixa por doença ou invalidez possa também a avançar para a reforma. Mas nesta fase acreditamos que vamos conseguir evitar despedimentos. Mas a continuar assim, teremos de seriamente repensar e estar atentos às próxima medidas do Governo, para evitarmos a bancarrota.

Sente que a Associação Nacional de Bombeiros está consciente desta situação? 
As autoridades nacionais já me contactaram a dizer que iam tomar algumas iniciativas junto do Ministério da Saúde para desbloquear a situação. Já tivemos um congresso extraordinário em que este assunto foi debatido, e já houve até um protocolo entre o Governo e a Liga de Bombeiros para tentar amenizar esta redução. Mas pelo o que sentimos não está ser cumprido este protocolo. Dentro de dois meses vamos ter outro congresso, e creio que este assunto será de novo debatido mas de uma forma mais corajosa e concreta. Teremos de fazer finca-pé, porque a situação está deveras preocupante. E para não ficarmos com a responsabilidade nas mãos, temos de denunciar o que se está a passar.
"Auto-escada já está legalizada"
Quanto à auto-escada, ela já está totalmente operacional?
Seguiu nos últimos dias toda a documentação para a Autoridade Nacional. O veículo já está totalmente legalizado, e partir daí já pode combater incêndios.

Ainda em relação a este veículo, apesar da campanha do empresário Artur Antunes, os bombeiros ainda ficaram com uma responsabilidade no pagamento?
Sim, só para auto-escada tivemos disponibilizar 140 mil euros. Não estava nos nossos planos, mas não deixamos de fazer face a isso, embora com o recurso à banca. Temos mais esta responsabilidade, e isso veio também alterar um pouco os nossos planos. Mas se as condições anteriores não se alterassem não seria nada que nos assustasse. Se recebêssemos todo o dinheiro que nos devem conseguíamos pagar toda a dívida da auto-escada. E se a partir daí continuassem a pagar a aquilo que já facturamos, conseguiríamos sobreviver com algum desafogo. Mas quando "a torneira pára de pingar" ficamos sufocados. 

Ainda para as despesas da auto-escada, está a decorrer um leilão, com camisolas oferecidas por alguns jogadores de futebol, como está isso?
 Esteve um pouco parado, mas nos últimos tempos conseguimos dar algum mediatismo à iniciativa e esperamos que haja coleccionadores que gostem destes artigos e que licitem para que tudo junto possa dar mais algum dinheiro. O leilão decorre, na internet, até 31 de Outubro.

O parque de estacionamento que exploram na marginal continua a ser uma boa fonte de receita?
Foi o que nos permitiu passar este mês de Agosto sem tantas dificuldades. Se não fosse essa receita extra, que ronda os 20 mil euros em Agosto, a situação seria pior. Além disso sem o subsídio da Câmara também não seria possível equilibrar as contas, funciona como uma tábua de salvação.

E o número de associados mantém-se? 
Não, também tem diminuído, devido a pessoas que não conseguem pagar. Temos de dezenas de desistências, ainda mantemos 8 mil sócios. Além disso temos cerca de 7 mil euros de serviços que prestamos a pessoas e que não nos pagaram, e estamos ter alguns problemas com isso.

 

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por Diário de um Bombeiro às 11:31

Quarta-feira, 31.08.11

Professor Ameaçou com Caçadeira Piloto que Combatia Fogos

A GNR anunciou a identificação de um homem de 50 anos, professor, residente em Moimentinha, Trancoso, por ter usado uma arma de fogo para ameaçar o piloto de um helicóptero que pretendia recolher água para combater um incêndio florestal.

O caso ocorreu na segunda-feira, pelas 19:00, precisamente em Moimentinha, quando o piloto do helicóptero alertou o centro de comunicações que um homem armado o impedia de abastecer a aeronave num tanque de água.

«O indivíduo terá impedido que responsáveis pelo helicóptero que colaborava no combate às chamas o abastecessem com água na sua propriedade, ameaçando-os com uma arma», contou fonte do Comando Distrital Guarda à agência Lusa.

Dado o alerta, adiantou, a patrulha do posto de Vila Franca das Naves deslocou-se ao local «e ainda encontrou o indivíduo - professor, que lecciona na Escola de Vila Franca das Naves, Trancoso - com a arma de caça».

O homem justificou a atitude por «ter acabado de fazer um investimento no depósito de água» e por ter gasto «uma soma avultada a comprar animais de pastorícia». Alegou que o helicóptero, ao efectuar o abastecimento no tanque, «além de retirar a água que tinha para rega e para a alimentação dos animais, iria assustá-los».

A GNR identificou o homem, apreendeu a arma e as munições que estavam na sua posse e encaminhou o processo para o Tribunal de Trancoso.

A fonte explicou que, após ter sido surpreendido com a ameaça, o piloto do helicóptero «teve que ir abastecer a outro local» e disse que «o incêndio acabou por não tomar grandes proporções» porque ocorreu ao fim da tarde e devido à acção dos bombeiros.

fonte: IOL Diário

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por Diário de um Bombeiro às 11:26

Quarta-feira, 31.08.11

Professor Ameaçou com Caçadeira Piloto que Combatia Fogos

A GNR anunciou a identificação de um homem de 50 anos, professor, residente em Moimentinha, Trancoso, por ter usado uma arma de fogo para ameaçar o piloto de um helicóptero que pretendia recolher água para combater um incêndio florestal.

O caso ocorreu na segunda-feira, pelas 19:00, precisamente em Moimentinha, quando o piloto do helicóptero alertou o centro de comunicações que um homem armado o impedia de abastecer a aeronave num tanque de água.

«O indivíduo terá impedido que responsáveis pelo helicóptero que colaborava no combate às chamas o abastecessem com água na sua propriedade, ameaçando-os com uma arma», contou fonte do Comando Distrital Guarda à agência Lusa.

Dado o alerta, adiantou, a patrulha do posto de Vila Franca das Naves deslocou-se ao local «e ainda encontrou o indivíduo - professor, que lecciona na Escola de Vila Franca das Naves, Trancoso - com a arma de caça».

O homem justificou a atitude por «ter acabado de fazer um investimento no depósito de água» e por ter gasto «uma soma avultada a comprar animais de pastorícia». Alegou que o helicóptero, ao efectuar o abastecimento no tanque, «além de retirar a água que tinha para rega e para a alimentação dos animais, iria assustá-los».

A GNR identificou o homem, apreendeu a arma e as munições que estavam na sua posse e encaminhou o processo para o Tribunal de Trancoso.

A fonte explicou que, após ter sido surpreendido com a ameaça, o piloto do helicóptero «teve que ir abastecer a outro local» e disse que «o incêndio acabou por não tomar grandes proporções» porque ocorreu ao fim da tarde e devido à acção dos bombeiros.

fonte: IOL Diário

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por Diário de um Bombeiro às 11:26

Quarta-feira, 31.08.11

Posit á 01h10: Incendios Nacionais

Fonte: ANPC/CNOS

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por Diário de um Bombeiro às 01:20

Quarta-feira, 31.08.11

Choveu dinheiro numa auto-estrada da Holanda

Quem pensou que estava a ter uma visão ao ver chover notas de euros, enganou-se. De facto, elas voavam e caíam no chão como chuva. O insólito aconteceu na muito movimentada auto-estrada 2 nos arredores de Maastricht, na Holanda.
Na segunda-feira, uma carrinha de valores deixou, literalmente, fugir notas de euros. O dinheiro espalhou-se pela auto-estrada e provocou o caos. Os automobilistas, entusiasmados com a dança esvoaçante das notas, estacionaram os carros na berma e correram atrás delas.

Um repórter holandês, que passava na A2 naquele momento, afirmou ter visto as pessoas a correrem para apanhar o dinheiro e a levarem os bolsos cheios para os carros.

Segundo uma mensagem postada no Twitter pela polícia da província holandesa de Limburgo, "por breves momentos choveram notas".
Não ficou apurada a quantia que voou da carrinha de valores, nem o que provocou o incidente.


http://youtu.be/KxeOV6JeKFk




Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 00:49


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