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diariobombeiro



Segunda-feira, 15.08.11

Incêndio Florestal em Vialonga [esta tarde]


@Direitos Reservados

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por Diário de um Bombeiro às 21:24

Segunda-feira, 15.08.11

Incêndio Florestal em Vialonga [esta tarde]


@Direitos Reservados

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por Diário de um Bombeiro às 21:24

Segunda-feira, 15.08.11

Fotos do incendio de Vialonga


Incêndio no Monte de Serves, Vialonga.
No T.O. estiveram vários Cb's


Fonte: Habitante da zona
( reservado o direito de publicação)

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por Diário de um Bombeiro às 18:23

Segunda-feira, 15.08.11

Bombeiro é assassinado em viatura dentro de lava-jato no Rio

Um bombeiro foi assassinado a tiros na manhã de domingo, em Queimados, na Baixada Fluminense. A vítima estava em uma viatura do Corpo de Bombeiros dentro de um lava-jato, quando dois homens em uma motocicleta azul se aproximaram e atiraram contra o oficial.

De acordo com o 24º BPM (Queimados), o crime ocorreu por volta das 10h30. A vítima foi identificada como o segundo-sargento José Edvan Santos, 42 anos, motorista do comandante do Grupamento Especial Prisional dos Bombeiros (GEP) de São Cristóvão.

O bombeiro foi atingido por seis disparos (três no tórax, dois no abdome e um no braço) e chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, mas não resistiu aos ferimentos e morreu antes ser internado.

A polícia suspeita que o crime tenha sido uma execução, já que nada foi levado pelos criminosos. Até as 12h desta segunda-feira, nenhum suspeito havia sido localizado. O caso foi registrado na 55ª DP.

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por Diário de um Bombeiro às 17:50

Segunda-feira, 15.08.11

IF no Pêgo, Abrantes

Actualização do POSIT : às 18h00 - Incendio Dominado

Fonte: ANPC/CNOS




 


Local: Incendio no Pêgo, Abrantes, distrito de Santarem
Meios: 88 BOM´S, 12 FEB´s, 26 SF, 34 viat´s , 2 meios aereos no total de 126 elementos
Incendio com 1 frente activa, arde mato.
COP: Ajudt B M Abrantes


Fonte: ANPC/CNOS

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por Diário de um Bombeiro às 17:34

Segunda-feira, 15.08.11

POSIT ás 17h20 : Incendios Nacionais


Fonte: ANPC/CNOS

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por Diário de um Bombeiro às 17:29

Segunda-feira, 15.08.11

MANGUALDE DA SERRA - CABEÇO DOS GODINHOS - PNSE

Direitos Reservados @Pedro Dias

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por Diário de um Bombeiro às 16:49

Segunda-feira, 15.08.11

POSIT: IF às 16:36


fonte: ANPC / CNOS

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por Diário de um Bombeiro às 16:38

Segunda-feira, 15.08.11

POSIT: Deslizamento em Peniche



Fonte: Estação Aquário



Fonte: ANPC/CNOS


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por Diário de um Bombeiro às 16:24

Segunda-feira, 15.08.11

Bombeiros: Vale a Pena Entrar Neste 3 Grupos do Facebook

Dada a dimensão que o nosso Blogue, encontrou, temos tido uma grande afluência de amizades e de aderência, não só à nossa Página do Facebook, como ao nosso Grupo!... Nesse grupo é constantemente publicado e actualizado pelos cerca de 1000 membros, só lá faltas TU!... Sim... TU!... 

Mas para além do Grupo do "Diário de um Bombeiro", recomendamos-te outros dois Grupos, de bombeiros para bombeiros, em que também vale a pena Aderires!...




Grupo "Orgulho de Ser Bombeiro"





Grupo "DECIF"



nosso Grupo "Diário de um Bombeiro"




Clica nos nomes e adere aos Grupos, Vem-nos Ajudar a crescer, e aos Grupos por nós aconselhados!... Clica também no link da nossa Página e torna-te nosso fã!...
Um Bem Hajam!...

em nome da Administração
Marco António Francisco

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por Diário de um Bombeiro às 15:59

Segunda-feira, 15.08.11

Bombeiros: Vale a Pena Entrar Neste 3 Grupos do Facebook

Dada a dimensão que o nosso Blogue, encontrou, temos tido uma grande afluência de amizades e de aderência, não só à nossa Página do Facebook, como ao nosso Grupo!... Nesse grupo é constantemente publicado e actualizado pelos cerca de 1000 membros, só lá faltas TU!... Sim... TU!... 

Mas para além do Grupo do "Diário de um Bombeiro", recomendamos-te outros dois Grupos, de bombeiros para bombeiros, em que também vale a pena Aderires!...




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em nome da Administração
Marco António Francisco

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por Diário de um Bombeiro às 15:59

Segunda-feira, 15.08.11

Os Exemplos Têm de Vir de Cima!...

O Ministério da Saúde criou inúmeras normas para ser aplicadas na área do transporte de doentes, normas que servem para regular esse sector, que devem ser compridas por todas as instituições que se dedicam ao transporte de doentes a nível nacional.

Mas são as próprias instituições do Ministério da Saúde que não cumprem com o dito regulamento de transporte de doentes.


Já algum tempo denunciei um caso preocupante de saúde pública, pela falta de limpeza e de material nas ambulâncias de um hospital central do Ministério da Saúde, situação que continua acontecer, e se a situação era grave a um ano atrás, agora ainda é mais grave, porque se passou um ano sem qualquer limpeza.


Outra situação preocupante é que os motoristas não têm o averbamento na carta de condução para condução de ambulância como a lei exige, e quer o motorista quer o segundo elemento também não possuem qualquer curso de Tripulante de Ambulância de Transporte, como os veículos não têm inspecção legalmente passada pelo INEM.


Com tantas infracções, como pode o Ministério da saúde exigir que as outras entidades sejam obrigadas a cumprir com legislação criadas por esse Ministério?


O mais grave de tudo é que esses veículos raramente são inspeccionados e multados pelos agentes de autoridade, que fazem de vista grossa aos atropelos da lei, enquanto aplicam sigilosamente a lei aos veículos e tripulações das outras entidades.


por Fénix

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por Diário de um Bombeiro às 15:12

Segunda-feira, 15.08.11

Cinco incêndios na tarde de ontem

Montemor, Soure, Condeixa e Góis

As chamas atingiram ontem quatro concelhos do distrito de Coimbra, com a situação mais complicada a ser vivida no concelho de Montemor-o-Velho onde, às 21h30, os bombeiros davam como dominado o incêndio que desde as 17h34 lavrava em Reveles, freguesia de Abrunheira.
Na vizinha freguesia de Soure, as chamas deflagraram quase em simultâneo em Cavaleiros, freguesia de Soure, e Urmar, freguesia de Samuel. No primeiro caso, o alerta foi dado às 17h00 e às 19h33 os bombeiros davam o incêndio, que consumiu um hectare de pinheiro e mato, como extinto. No local estiveram 27 bombeiros de Soure, apoiados por oito viaturas. Em Urmar, o alerta para incêndio foi dado às 17h20 e duas horas depois era dado como extinto. 18 homens apoiados por seis viaturas combateram as chamas que consumiram meio hectare de eucalipto, mato e silvas.


Fonte: D.C

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por Diário de um Bombeiro às 14:41

Segunda-feira, 15.08.11

Cinco incêndios na tarde de ontem

Montemor, Soure, Condeixa e Góis

As chamas atingiram ontem quatro concelhos do distrito de Coimbra, com a situação mais complicada a ser vivida no concelho de Montemor-o-Velho onde, às 21h30, os bombeiros davam como dominado o incêndio que desde as 17h34 lavrava em Reveles, freguesia de Abrunheira.
Na vizinha freguesia de Soure, as chamas deflagraram quase em simultâneo em Cavaleiros, freguesia de Soure, e Urmar, freguesia de Samuel. No primeiro caso, o alerta foi dado às 17h00 e às 19h33 os bombeiros davam o incêndio, que consumiu um hectare de pinheiro e mato, como extinto. No local estiveram 27 bombeiros de Soure, apoiados por oito viaturas. Em Urmar, o alerta para incêndio foi dado às 17h20 e duas horas depois era dado como extinto. 18 homens apoiados por seis viaturas combateram as chamas que consumiram meio hectare de eucalipto, mato e silvas.


Fonte: D.C

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por Diário de um Bombeiro às 14:41

Segunda-feira, 15.08.11

"...no meio do Trágico braseiro, surge a figura altiva do Bombeiro, trazendo ao colo o pequenino ser..."


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por Diário de um Bombeiro às 14:32

Segunda-feira, 15.08.11

"...no meio do Trágico braseiro, surge a figura altiva do Bombeiro, trazendo ao colo o pequenino ser..."


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por Diário de um Bombeiro às 14:32

Segunda-feira, 15.08.11

Bombeiro da Mealhada morreu em serviço


faleceu mais um soldado da paz
António Rui Nunes, 38 anos, sentiu-se mal quando se dirigia para um acidente na A1 e acabou por falecer.

Um bombeiro voluntário da Mealhada faleceu ontem de madrugada quando se encontrava ao serviço da corporação. António Rui Pereira Simões Nunes, de 38 anos, conduzia uma ambulância em direcção a um acidente na A1 mas sentiu-se mal e imobilizou a viatura. Apesar das manobras de reanimação dos colegas e do transporte para os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), o bombeiro acabaria por falecer.
O comandante António Lousada explicou ao Diário de Coimbra que cerca das 3h00 a corporação foi chamada a um acidente na A1, entre a Mealhada e Aveiro Sul, tendo deslocado para o local bombeiros e mais do que uma viatura. António Rui Nunes conduzia uma das ambulâncias e sentiu-se indisposto logo que entrou na auto-estrada: «Disse que se estava a sentir mal e que tinha de parar a viatura».


Fonte: D.C

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por Diário de um Bombeiro às 14:30

Segunda-feira, 15.08.11

Bombeiro da Mealhada morreu em serviço


faleceu mais um soldado da paz
António Rui Nunes, 38 anos, sentiu-se mal quando se dirigia para um acidente na A1 e acabou por falecer.

Um bombeiro voluntário da Mealhada faleceu ontem de madrugada quando se encontrava ao serviço da corporação. António Rui Pereira Simões Nunes, de 38 anos, conduzia uma ambulância em direcção a um acidente na A1 mas sentiu-se mal e imobilizou a viatura. Apesar das manobras de reanimação dos colegas e do transporte para os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), o bombeiro acabaria por falecer.
O comandante António Lousada explicou ao Diário de Coimbra que cerca das 3h00 a corporação foi chamada a um acidente na A1, entre a Mealhada e Aveiro Sul, tendo deslocado para o local bombeiros e mais do que uma viatura. António Rui Nunes conduzia uma das ambulâncias e sentiu-se indisposto logo que entrou na auto-estrada: «Disse que se estava a sentir mal e que tinha de parar a viatura».


Fonte: D.C

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por Diário de um Bombeiro às 14:30

Segunda-feira, 15.08.11

Despiste: Mãe e filho feridos

Uma mulher, de 44 anos, e o filho, de 11, ficaram feridos na sequência de um despiste de mota, ontem ao final da tarde, quando seguiam na estrada em Góios, Marinhas, Esposende.
As vítimas foram socorridas pelos bombeiros e transportadas para o hospital. O seu estado não era considerado crítico.

Fonte: Correio da Manha

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por Diário de um Bombeiro às 13:08

Segunda-feira, 15.08.11

Bebê morre durante incêndio em casa de Canoas

Fogo pode ter sido causado por um curto-circuito, segundo pais da vítima

Um bebê morreu durante um incêndio em uma casa em Canoas no domingo (14). De acordo com os pais da vítima, que tinha apenas dois meses de idade, um curto-circuito pode ter originado o fogo que se alastrou pelo imóvel.

Além do pai e da mãe, outras quatro crianças conseguiram sair da casa de madeira. A família relatou que não houve tempo para retirar o bebê do imóvel, que morreu carbonizado. A casa foi totalmente destruída pelas chamas.

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por Diário de um Bombeiro às 11:22

Segunda-feira, 15.08.11

“O meu pai queria dar-nos o melhor”

Se "alguma coisa de grave lhe acontecesse", António Rui Nunes, 38 anos, já avisara a companheira de que seria o seu comandante nos Bombeiros da Mealhada, onde prestava serviço, a dar-lhe a notícia. Ontem, assim que António Lousada bateu à porta da família, às 05h00, Cristina "ficou em choque" ainda antes de lhe contarem que o seu companheiro se sentiu mal e morreu quando ia socorrer as vítimas de um acidente na A1.
"Foi horrível. Nós nem sequer tivemos reacção – ficámos em choque", descreve ao CM a filha do bombeiro, Sofia Nunes, 18 anos, que estava em casa, na Mealhada, com o irmão de 14 anos e a companheira do pai.
António Rui Nunes era o condutor da terceira ambulância que foi accionada para um despiste, às 03h05, na A1, entre a Mealhada e Aveiro-Sul, com dois feridos. À entrada da auto-estrada, sentiu-se indisposto e já só teve tempo de encostar a viatura ao separador, diz o comandante António Lousada.

Os dois colegas que o acompanhavam em serviço, apoiados por outros elementos daquela corporação, tentaram reanimá--lo até à chegada aos Hospitais da Universidade de Coimbra, mas não resistiu. Só a autópsia poderá revelar as causas da morte.

Bombeiro voluntário há cerca de 17 anos, António Rui Nunes era funcionário de uma empresa de transportes, a Transdev, em Coimbra, onde exercia a função de fiscal. A vítima deixa três filhos, dois dos quais menores.

A mais velha, 18 anos, e o rapaz, de 14, viviam com ele e com a sua companheira. A terceira filha, de 12 anos, reside com a mãe, da qual António Nunes estava divorciado. "Os filhos ficam agora numa situação de dificuldade", lamenta Lídia Malta, mãe da vítima. "O meu pai era um lutador, tentava dar-nos o melhor", diz Sofia Nunes, visivelmente abalada.

"DESDE MENINO QUE SONHAVA SER BOMBEIRO"

Filho de um bombeiro voluntário, António Rui Nunes alimentava desde criança o sonho de vir um dia a fazer parte da corporação da Pampilhosa, Mealhada, onde o pai prestou serviço durante cerca de 40 anos. "Desde menino que sonhava com isso", recorda a mãe, Lídia Malta. Aos 20 anos, concretizou o desejo. As duas irmãs seguiram-lhe as pisadas, mas acabaram por desistir. Só ele continuou. Primeiro nos Voluntários da Pampilhosa, vila onde a família reside, e desde há cerca de três anos na Mealhada, para onde foi morar. "Era uma pessoa dedicada aos outros e muito activa", lembra Helena Lopes, prima da vítima, que está agora a cuidar da filha mais velha, enquanto o rapaz de 14 anos está com outros familiares.  

BANDEIRA A MEIA HASTE EM DUAS CORPORAÇÕES

A bandeira está desde ontem a meia haste nas duas corporações onde António Rui Nunes foi voluntário: Mealhada e Pampilhosa. Nos quartéis, o ambiente é de dor . "Perdemos um elemento extremamente importante", lamenta António Lousada, comandante dos Voluntários da Mealhada, onde a vítima tinha ingressado há cerca de três anos. Antes fora voluntário nos Bombeiros da Pampilhosa, onde é recordado como um "bombeiro exemplar" pelo chefe Diamantino de Oliveira. "Aos toques da sirene, era dos primeiros a chegar", recorda.

fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 10:50

Segunda-feira, 15.08.11

“O meu pai queria dar-nos o melhor”

Se "alguma coisa de grave lhe acontecesse", António Rui Nunes, 38 anos, já avisara a companheira de que seria o seu comandante nos Bombeiros da Mealhada, onde prestava serviço, a dar-lhe a notícia. Ontem, assim que António Lousada bateu à porta da família, às 05h00, Cristina "ficou em choque" ainda antes de lhe contarem que o seu companheiro se sentiu mal e morreu quando ia socorrer as vítimas de um acidente na A1.
"Foi horrível. Nós nem sequer tivemos reacção – ficámos em choque", descreve ao CM a filha do bombeiro, Sofia Nunes, 18 anos, que estava em casa, na Mealhada, com o irmão de 14 anos e a companheira do pai.
António Rui Nunes era o condutor da terceira ambulância que foi accionada para um despiste, às 03h05, na A1, entre a Mealhada e Aveiro-Sul, com dois feridos. À entrada da auto-estrada, sentiu-se indisposto e já só teve tempo de encostar a viatura ao separador, diz o comandante António Lousada.

Os dois colegas que o acompanhavam em serviço, apoiados por outros elementos daquela corporação, tentaram reanimá--lo até à chegada aos Hospitais da Universidade de Coimbra, mas não resistiu. Só a autópsia poderá revelar as causas da morte.

Bombeiro voluntário há cerca de 17 anos, António Rui Nunes era funcionário de uma empresa de transportes, a Transdev, em Coimbra, onde exercia a função de fiscal. A vítima deixa três filhos, dois dos quais menores.

A mais velha, 18 anos, e o rapaz, de 14, viviam com ele e com a sua companheira. A terceira filha, de 12 anos, reside com a mãe, da qual António Nunes estava divorciado. "Os filhos ficam agora numa situação de dificuldade", lamenta Lídia Malta, mãe da vítima. "O meu pai era um lutador, tentava dar-nos o melhor", diz Sofia Nunes, visivelmente abalada.

"DESDE MENINO QUE SONHAVA SER BOMBEIRO"

Filho de um bombeiro voluntário, António Rui Nunes alimentava desde criança o sonho de vir um dia a fazer parte da corporação da Pampilhosa, Mealhada, onde o pai prestou serviço durante cerca de 40 anos. "Desde menino que sonhava com isso", recorda a mãe, Lídia Malta. Aos 20 anos, concretizou o desejo. As duas irmãs seguiram-lhe as pisadas, mas acabaram por desistir. Só ele continuou. Primeiro nos Voluntários da Pampilhosa, vila onde a família reside, e desde há cerca de três anos na Mealhada, para onde foi morar. "Era uma pessoa dedicada aos outros e muito activa", lembra Helena Lopes, prima da vítima, que está agora a cuidar da filha mais velha, enquanto o rapaz de 14 anos está com outros familiares.  

BANDEIRA A MEIA HASTE EM DUAS CORPORAÇÕES

A bandeira está desde ontem a meia haste nas duas corporações onde António Rui Nunes foi voluntário: Mealhada e Pampilhosa. Nos quartéis, o ambiente é de dor . "Perdemos um elemento extremamente importante", lamenta António Lousada, comandante dos Voluntários da Mealhada, onde a vítima tinha ingressado há cerca de três anos. Antes fora voluntário nos Bombeiros da Pampilhosa, onde é recordado como um "bombeiro exemplar" pelo chefe Diamantino de Oliveira. "Aos toques da sirene, era dos primeiros a chegar", recorda.

fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 10:50

Segunda-feira, 15.08.11

“Parecia Mesmo que Iam Cair”

Um helicóptero que transportava, anteontem à tarde, seis elementos de um Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), dirigia-se para combater um fogo em Felgueiras e teve que aterrar de emergência após chocar contra cabos de alta tensão. O pânico instalou-se entre os elementos dos GIPS que, por momentos, chegaram a temer que o helicóptero caísse. O piloto acabou por conseguir controlar a situação, tendo aterrado o aparelho em segurança.

O incidente ocorreu anteontem às 16h15. Os elementos do GIPS viajavam no helicóptero que os iria deixar numa zona de mato, onde momentos antes tinha deflagrado um incêndio, que entretanto tinha já atingido grandes proporções e que estava muito perto da população.
Ao que tudo indica, o piloto não se terá apercebido da presença dos cabos de alta tensão, e as hélices do helicóptero acabaram por chocar contra os cabos de electricidade, levando-o a perder o controlo do aparelho por momentos.
"O embate foi violento, as hélices bateram nos cabos e o helicóptero abanou todo. Os elementos que seguiam no interior ficaram assustados, parecia mesmo que iam cair", explicou ao CM um colega dos elementos que seguiam no aparelho.

QUEDA DAS TEMPERATURAS LEVA A DIMINUIÇÃO DOS INCÊNDIOS

Os incêndios florestais registaram, nos últimos dois dias, uma diminuição de ocorrências, ao que não será alheia a descida verificada nas temperaturas, que irá manter-se hoje, com possibilidade de chuva no Litoral, a Norte do Cabo da Roca. Até às 20h00 de ontem, a Autoridade Nacional de Protecção Civil registou 173 ocorrências, menos 65 do que no sábado. Na quinta e sexta-feira, houve 280 e 288 incêndios florestais, que mobilizaram mais de quatro mil bombeiros. Nos primeiros sete meses do ano, houve 11235 ocorrências, o que corresponde a 1924 incêndios florestais e 9311 fogachos, que resultaram em 18 415 hectares de área ardida, entre povoamentos (5979 hectares) e zonas de mato (12 436 hectares). Em comparação com anos anteriores, verifica-se que o número de ocorrências é inferior a quatro dos últimos dez anos. O distrito mais afectado é o do Porto, com 3276 alertas registados.
fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 10:47

Segunda-feira, 15.08.11

“Parecia Mesmo que Iam Cair”

Um helicóptero que transportava, anteontem à tarde, seis elementos de um Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), dirigia-se para combater um fogo em Felgueiras e teve que aterrar de emergência após chocar contra cabos de alta tensão. O pânico instalou-se entre os elementos dos GIPS que, por momentos, chegaram a temer que o helicóptero caísse. O piloto acabou por conseguir controlar a situação, tendo aterrado o aparelho em segurança.

O incidente ocorreu anteontem às 16h15. Os elementos do GIPS viajavam no helicóptero que os iria deixar numa zona de mato, onde momentos antes tinha deflagrado um incêndio, que entretanto tinha já atingido grandes proporções e que estava muito perto da população.
Ao que tudo indica, o piloto não se terá apercebido da presença dos cabos de alta tensão, e as hélices do helicóptero acabaram por chocar contra os cabos de electricidade, levando-o a perder o controlo do aparelho por momentos.
"O embate foi violento, as hélices bateram nos cabos e o helicóptero abanou todo. Os elementos que seguiam no interior ficaram assustados, parecia mesmo que iam cair", explicou ao CM um colega dos elementos que seguiam no aparelho.

QUEDA DAS TEMPERATURAS LEVA A DIMINUIÇÃO DOS INCÊNDIOS

Os incêndios florestais registaram, nos últimos dois dias, uma diminuição de ocorrências, ao que não será alheia a descida verificada nas temperaturas, que irá manter-se hoje, com possibilidade de chuva no Litoral, a Norte do Cabo da Roca. Até às 20h00 de ontem, a Autoridade Nacional de Protecção Civil registou 173 ocorrências, menos 65 do que no sábado. Na quinta e sexta-feira, houve 280 e 288 incêndios florestais, que mobilizaram mais de quatro mil bombeiros. Nos primeiros sete meses do ano, houve 11235 ocorrências, o que corresponde a 1924 incêndios florestais e 9311 fogachos, que resultaram em 18 415 hectares de área ardida, entre povoamentos (5979 hectares) e zonas de mato (12 436 hectares). Em comparação com anos anteriores, verifica-se que o número de ocorrências é inferior a quatro dos últimos dez anos. O distrito mais afectado é o do Porto, com 3276 alertas registados.
fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 10:47

Segunda-feira, 15.08.11

Cegonhas Mortas Provocam Fogos

Portimão: Aves morrem em cabos de alta tensão e caem a arder

A electrocussão de cegonhas em postes de alta tensão, na zona do Porto de Lagos, concelho de Portimão, já deu origem a vários focos de incêndio neste ano. Os bombeiros e a população da zona estão preocupados com o risco dos fogos.

"Quase todas as semanas temos sido chamados a combater focos de incêndio na zona", confirma o comandante dos Bombeiros de Portimão, José Mestre, referindo que "a situação já foi comunicada ao Comando Distrital de Bombeiros e à REN [Rede Eléctrica Nacional]".

Francisco Jesus, morador na zona, diz que "muitas cegonhas vão alimentar-se no Aterro Sanitário do Barlavento, que fica próximo, e depois pousam nos cabos de alta tensão, que vão ter à subestação de electricidade".

"Algumas das cegonhas acabam por morrer sem causar fogos, mas outras caem a arder e provocam incêndios", explica Francisco Jesus, que diz também serem "frequentes os cortes de energia". Os residentes "vão deitar-se com a preocupação de que possa começar um fogo de um momento para o outro e que as chamas possam atingir as casas", refere ainda.

O combate aos incêndios junto dos postes de alta tensão também obriga a cuidados redobrados por parte dos bombeiros. Recentemente, para impedir o corte de energia, optaram por usar apenas material sapador para apagar as chamas, em vez de água.

O CM contactou a REN para saber se estava prevista alguma intervenção no local, mas não houve resposta em tempo útil. 
 
fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 10:45

Segunda-feira, 15.08.11

Cegonhas Mortas Provocam Fogos

Portimão: Aves morrem em cabos de alta tensão e caem a arder

A electrocussão de cegonhas em postes de alta tensão, na zona do Porto de Lagos, concelho de Portimão, já deu origem a vários focos de incêndio neste ano. Os bombeiros e a população da zona estão preocupados com o risco dos fogos.

"Quase todas as semanas temos sido chamados a combater focos de incêndio na zona", confirma o comandante dos Bombeiros de Portimão, José Mestre, referindo que "a situação já foi comunicada ao Comando Distrital de Bombeiros e à REN [Rede Eléctrica Nacional]".

Francisco Jesus, morador na zona, diz que "muitas cegonhas vão alimentar-se no Aterro Sanitário do Barlavento, que fica próximo, e depois pousam nos cabos de alta tensão, que vão ter à subestação de electricidade".

"Algumas das cegonhas acabam por morrer sem causar fogos, mas outras caem a arder e provocam incêndios", explica Francisco Jesus, que diz também serem "frequentes os cortes de energia". Os residentes "vão deitar-se com a preocupação de que possa começar um fogo de um momento para o outro e que as chamas possam atingir as casas", refere ainda.

O combate aos incêndios junto dos postes de alta tensão também obriga a cuidados redobrados por parte dos bombeiros. Recentemente, para impedir o corte de energia, optaram por usar apenas material sapador para apagar as chamas, em vez de água.

O CM contactou a REN para saber se estava prevista alguma intervenção no local, mas não houve resposta em tempo útil. 
 
fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 10:45

Segunda-feira, 15.08.11

Abrantes: Acidente com Cavalo na A23

Um cavalo invadiu ontem de madrugada a A23, próximo de Abrantes, e foi colhido em plena faixa de rodagem por uma viatura ligeira. Do acidente resultaram ferimentos ligeiros em duas pessoas, que foram assistidas no local. Já o animal ficou ferido com gravidade e teve de ser depois abatido pela veterinária municipal de Abrantes.

O alerta para o acidente chegou aos Bombeiros de Abrantes às 00h55. Um condutor assustado dizia ter colidido com um cavalo quando circulava entre os nós de Abrantes Norte e Abrantes Oeste. Fonte dos bombeiros admite que o animal tenha escapado de uma das várias quintas existentes na zona.

Segundo António Manuel Jesus, comandante dos Voluntários de Abrantes, o cavalo poderá ter saltado a vedação da auto-estrada ou simplesmente ter entrado num dos nós de acesso, onde não existem portagens.

fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 10:43

Segunda-feira, 15.08.11

Abrantes: Acidente com Cavalo na A23

Um cavalo invadiu ontem de madrugada a A23, próximo de Abrantes, e foi colhido em plena faixa de rodagem por uma viatura ligeira. Do acidente resultaram ferimentos ligeiros em duas pessoas, que foram assistidas no local. Já o animal ficou ferido com gravidade e teve de ser depois abatido pela veterinária municipal de Abrantes.

O alerta para o acidente chegou aos Bombeiros de Abrantes às 00h55. Um condutor assustado dizia ter colidido com um cavalo quando circulava entre os nós de Abrantes Norte e Abrantes Oeste. Fonte dos bombeiros admite que o animal tenha escapado de uma das várias quintas existentes na zona.

Segundo António Manuel Jesus, comandante dos Voluntários de Abrantes, o cavalo poderá ter saltado a vedação da auto-estrada ou simplesmente ter entrado num dos nós de acesso, onde não existem portagens.

fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 10:43

Segunda-feira, 15.08.11

Operário e Bombeiro Feridos nas Chamas

Barreiro: Coluna de fumo em parque industrial cercou Margem Sul

A Margem Sul do Tejo ficou ontem à tarde debaixo de uma cortina de fumo negro, visível em Lisboa.
 
Um incêndio violento numa zona de tratamento de cartão, nas instalações da empresa de tratamento de resíduos sólidos IPODEC, no Parque Industrial do Barreiro, levou à mobilização de 68 homens de várias corporações de bombeiros e 24 viaturas. Duas pessoas, incluindo um bombeiro, ficaram feridas com gravidade. De acordo com o 2º comandante operacional Distrital de Setúbal, Rui Costa, as vítimas sofreram queimaduras de primeiro e segundo graus.

Foram transportados ao Hospital do Barreiro, mas a gravidade dos ferimentos obrigou à sua retirada para o Hospital de S. José, em Lisboa.

"Isto sempre foi um perigo. Há toneladas de papel ao abandono. Há ainda vários carros para abate que costumam estar estacionados junto da fábrica", disse ao CM Paulo Alves, que saiu de casa quando ouviu as viaturas da PSP a dirigirem-se para o Quimiparque. "Há alguns anos tivemos um fogo no parque industrial com três mortos".

De acordo com o comandante Rui Costa, o bombeiro que foi transferido para o hospital sofreu uma queda e, por isso, os ferimentos foram graves. Pelas 22h20, o incêndio foi dado pelos bombeiros como dominado, mas os meios ainda se mantinham todos no local.

"Na fábrica trabalham quase 30 pessoas, mas ao fim-de-semana não costuma estar ninguém a trabalhar", disse Manuel Dias, um dos moradores que acorreu ao local do fogo.

SEGURANÇAS DÃO ALERTA DE FOGO

O comandante operacional distrital de Setúbal, Rui Costa, disse ontem que no local do incêndio não estava ninguém a trabalhar: "Estavam apenas duas pessoas, que pertencem a uma empresa de segurança e foram eles que deram o alerta". Ao longo da tarde os bombeiros

necessitaram de deslocar para a fábrica várias viaturas de transporte de água e reforços por causa do tipo de combustível. 
 
fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 10:41

Segunda-feira, 15.08.11

Espanha Ajuda Combate a Fogo

Sem telefones, rádios e impedidos até de passarem com os carros nas estreitas ruas das aldeias, os bombeiros viveram horas de aflição no ataque às chamas que, anteontem e ontem, rodearam as aldeias do Cambedo, Vilela Seca e Vilarelho da Raia, no concelho de Chaves.

O fogo ameaçou as casas e foram muitos os moradores que se juntaram aos bombeiros para travar o incêndio que só foi dado como extinto pelas 4h00. Vieram bombeiros de Espanha e juntaram-se às corporações transmontanas. "Foi muito complicado comandar as operações com uma frente de fogo com mais de 25 km", disse ao CM o comandante operacional distrital de Vila Real, Almor Salvador.

Além dos incalculáveis prejuízos de vinha, foi na Quinta da Barreirinha que os prejuízos foram maiores. O edifício, as alfaias agrícolas e um tractor arderam. Morreram 10 cães de gado. "Se os meios aéreos não tivessem demorado tinha salvo a criação", disse Domingos.

fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 10:38

Segunda-feira, 15.08.11

Espanha Ajuda Combate a Fogo

Sem telefones, rádios e impedidos até de passarem com os carros nas estreitas ruas das aldeias, os bombeiros viveram horas de aflição no ataque às chamas que, anteontem e ontem, rodearam as aldeias do Cambedo, Vilela Seca e Vilarelho da Raia, no concelho de Chaves.

O fogo ameaçou as casas e foram muitos os moradores que se juntaram aos bombeiros para travar o incêndio que só foi dado como extinto pelas 4h00. Vieram bombeiros de Espanha e juntaram-se às corporações transmontanas. "Foi muito complicado comandar as operações com uma frente de fogo com mais de 25 km", disse ao CM o comandante operacional distrital de Vila Real, Almor Salvador.

Além dos incalculáveis prejuízos de vinha, foi na Quinta da Barreirinha que os prejuízos foram maiores. O edifício, as alfaias agrícolas e um tractor arderam. Morreram 10 cães de gado. "Se os meios aéreos não tivessem demorado tinha salvo a criação", disse Domingos.

fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 10:38

Segunda-feira, 15.08.11

Incêndios: Depois do mar de chamas. Os Homens da PJ não têm Medo de Pôr as Mãos no Fogo

É um dos trabalhos mais difíceis na polícia: pela brigada de incêndios da Judiciária passa de tudo, desde crimes passionais a tentativas de suicídio
São chamados a seguir ao rescaldo. Sempre que há a suspeita de que um fogo urbano, seja num carro ou numa casa, teve mão criminosa, entra em cena a brigada de incêndios da Polícia Judiciária (PJ). Em Lisboa, são 12 homens e três mulheres, todos com formação diferente - há engenheiros, físicos, químicos, psicólogos -, mas com o mesmo objectivo: recolher vestígios e provar que houve origem criminosa.

A investigação, considerada uma das mais complexas do ponto de vista técnico dentro da polícia, tem sempre o mesmo ponto de partida e o mesmo ponto de chegada. Numa fase inicial, o que a brigada faz num cenário de incêndio não é mais do que procurar o local exacto onde as chamas pararam e, depois, percorrer o caminho inverso. Um trabalho que exige "paciência" e "perícia", diz o responsável pela secção de incêndios. Mas o rasto deixado pelas chamas leva ao ponto de origem do fogo. E é aí que estará a causa da ignição. Depois deste trabalho técnico, o que se segue, explica António Carvalho, é trabalho de polícia "puro e duro". Havendo mão criminosa, há que descobrir quem desencadeou o incêndio, por que razões e ainda prová-lo. É por isso, garante o responsável, que esta é uma das carreiras mais complexas dentro da investigação criminal. "Muitas vezes não há causa-efeito entre o acto e quem o praticou", exemplifica. As motivações podem ser as mais diversas e, no que toca à parte técnica, seguir o rasto de um incêndio requer experiência. "Demora anos até que um investigador vá sozinho para um local de crime", diz António Carvalho.

Vinganças e vandalismo De qualquer forma, a grande maioria dos incêndios urbanos não tem origem criminosa. Nos carros, não são raras as situações em que avarias eléctricas desencadeiam fogos. Mas quando há fogo posto, as vinganças e o vandalismo encabeçam a lista de motivações. As vinganças estão frequentemente relacionadas com cobranças difíceis. "Quando há uma dívida que não é paga, há quem destrua o carro do devedor", explica o coordenador. Ou para servir de aviso a quem deve ou, pura e simplesmente, para prejudicar o devedor no montante do valor do carro. Casos assim podem parecer fáceis de investigar, mas não são. As vítimas nem sempre colaboram com a polícia, "por terem vergonha de admitir que devem dinheiro". Foi o que aconteceu em 1996, num dos casos mais complexos com que a brigada já se deparou. Arderam vários carros na linha de Cascais e tudo apontava para actos de vandalismo. "Até que uma das vítimas admitiu que tinha uma dívida", recorda António Carvalho. A partir daí, foi desfiar a meada. Afinal, tratava-se de cobranças de dívidas relacionadas com emissões de cheques. O grupo de "cobradores" acabou preso.

Nos incêndios urbanos, contrariamente ao que acontece nos florestais, não existe um perfil-tipo dos incendiários, apesar de serem crimes normalmente ligados a indivíduos de classe baixa "e incapazes de partir para a violência e para o confronto físico", tipifica a PJ. Normalmente, são mais homens do que mulheres. Sendo mulheres, estão em jogo razões passionais. "Uma mulher pega fogo ao carro de um homem porque sabe que é um dos pontos mais sensíveis do ego masculino", diz António Carvalho, que trabalha com incêndios há mais de 30 anos.

Se se tratar de vandalismo, os crimes são ainda mais difíceis de investigar, porque não existe uma causa concreta: é ter o carro errado no local errado e à hora errada. Aqui, os incendiários são sobretudo jovens e actuam em grupos.

A casa a arder Os fogos nas habitações raramente têm origem criminosa. Mas mesmo tratando-se de um acidente e provando-se que não houve intencionalidade no acto, a legislação prevê uma pena de prisão entre três e dez anos para quem coloque em risco a vida e os bens de terceiros - desde que os danos patrimoniais ascendam aos 5100 euros.

Muitos dos fogos de origem acidental começam devido a sobrecargas eléctricas ou devido à má qualidade de equipamentos - como extensões e fichas de marca branca que não cumprem requisitos de segurança.

Quando há intencionalidade, os crimes são maioritariamente passionais: homens que se querem vingar de mulheres. E elas deles. Frequentemente, os fogos são ateados no quarto da casa. Ou mesmo na cama, "como forma de purificação no caso de traições conjugais", exemplifica o coordenador. Pela PJ já desfilaram histórias de mulheres que atearam fogo ao roupeiro do marido, "para que ele perdesse a roupa toda e deixasse de andar bonito". Ou casos em que o dinheiro fala mais alto, como a história de um casal que decidiu atear fogo à própria oficina, porque o negócio andava mal. O plano era simples: receber o dinheiro do seguro e arranjar emprego em Angola. Acabaram presos.

Outras vezes, um incêndio pode esconder verdades ainda mais assustadoras. Há dois anos, um homem ateou fogo à própria casa. Quando a PJ chegou ao local, encontrou o cadáver da mulher, carbonizado. Tudo apontava para um acidente, mas o homicida foi traído pela sua fraca habilidade para o crime: depois de ter regado a casa com gasolina e, enquanto se afastava do local, deu-se uma violenta explosão. Saltaram da janela duas pedras de mármore, que lhe partiram as pernas. Mais tarde, as perícias viriam a mostrar que a mulher já estava morta antes de o incêndio ter deflagrado. O caso transitou para a brigada de homicídios: na verdade, o homem tinha assassinado a companheira e tentou que a morte parecesse acidental.

O gás e os suicídios A brigada dos incêndios também já está habituada a lidar com as tentativas de suicídio. Muitas delas acontecem recorrendo à libertação de gás. Há uns anos, uma mulher de 30 e poucos anos lembrou-se de meter a cabeça no forno para inalar gás e morrer intoxicada, mas não teve sucesso. Quando desistiu, sentou-se no chão da cozinha e acendeu um cigarro. Entretanto, já o gás se tinha espalhado pela casa. Como era de botija - este tipo de gás é mais pesado que o oxigénio -, concentrou-se no chão. Acender o isqueiro foi tudo quanto bastou à mulher para morrer. Outra história mais ou menos semelhante aconteceu há três anos, em Oeiras, onde um homem abriu todos os bicos do gás, em casa, e ainda tomou comprimidos para ficar inconsciente. Acordou horas depois e acendeu um cigarro. A casa explodiu, mas o suicida - por estar perto da zona da ignição - sobreviveu, apesar de ter ficado com lesões irreversíveis. São casos complicados de desvendar, porque quem sobrevive "nunca admite que foi intencional". E também há quem use o gás de casa para conseguir alterações de consciência. Uma espécie de droga muito perigosa, "porque é difícil a pessoa controlar o limiar entre a alteração da consciência, a perda dos sentidos e a morte".
 
fonte: Informação

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por Diário de um Bombeiro às 10:36

Segunda-feira, 15.08.11

Incêndios: Depois do mar de chamas. Os Homens da PJ não têm Medo de Pôr as Mãos no Fogo

É um dos trabalhos mais difíceis na polícia: pela brigada de incêndios da Judiciária passa de tudo, desde crimes passionais a tentativas de suicídio
São chamados a seguir ao rescaldo. Sempre que há a suspeita de que um fogo urbano, seja num carro ou numa casa, teve mão criminosa, entra em cena a brigada de incêndios da Polícia Judiciária (PJ). Em Lisboa, são 12 homens e três mulheres, todos com formação diferente - há engenheiros, físicos, químicos, psicólogos -, mas com o mesmo objectivo: recolher vestígios e provar que houve origem criminosa.

A investigação, considerada uma das mais complexas do ponto de vista técnico dentro da polícia, tem sempre o mesmo ponto de partida e o mesmo ponto de chegada. Numa fase inicial, o que a brigada faz num cenário de incêndio não é mais do que procurar o local exacto onde as chamas pararam e, depois, percorrer o caminho inverso. Um trabalho que exige "paciência" e "perícia", diz o responsável pela secção de incêndios. Mas o rasto deixado pelas chamas leva ao ponto de origem do fogo. E é aí que estará a causa da ignição. Depois deste trabalho técnico, o que se segue, explica António Carvalho, é trabalho de polícia "puro e duro". Havendo mão criminosa, há que descobrir quem desencadeou o incêndio, por que razões e ainda prová-lo. É por isso, garante o responsável, que esta é uma das carreiras mais complexas dentro da investigação criminal. "Muitas vezes não há causa-efeito entre o acto e quem o praticou", exemplifica. As motivações podem ser as mais diversas e, no que toca à parte técnica, seguir o rasto de um incêndio requer experiência. "Demora anos até que um investigador vá sozinho para um local de crime", diz António Carvalho.

Vinganças e vandalismo De qualquer forma, a grande maioria dos incêndios urbanos não tem origem criminosa. Nos carros, não são raras as situações em que avarias eléctricas desencadeiam fogos. Mas quando há fogo posto, as vinganças e o vandalismo encabeçam a lista de motivações. As vinganças estão frequentemente relacionadas com cobranças difíceis. "Quando há uma dívida que não é paga, há quem destrua o carro do devedor", explica o coordenador. Ou para servir de aviso a quem deve ou, pura e simplesmente, para prejudicar o devedor no montante do valor do carro. Casos assim podem parecer fáceis de investigar, mas não são. As vítimas nem sempre colaboram com a polícia, "por terem vergonha de admitir que devem dinheiro". Foi o que aconteceu em 1996, num dos casos mais complexos com que a brigada já se deparou. Arderam vários carros na linha de Cascais e tudo apontava para actos de vandalismo. "Até que uma das vítimas admitiu que tinha uma dívida", recorda António Carvalho. A partir daí, foi desfiar a meada. Afinal, tratava-se de cobranças de dívidas relacionadas com emissões de cheques. O grupo de "cobradores" acabou preso.

Nos incêndios urbanos, contrariamente ao que acontece nos florestais, não existe um perfil-tipo dos incendiários, apesar de serem crimes normalmente ligados a indivíduos de classe baixa "e incapazes de partir para a violência e para o confronto físico", tipifica a PJ. Normalmente, são mais homens do que mulheres. Sendo mulheres, estão em jogo razões passionais. "Uma mulher pega fogo ao carro de um homem porque sabe que é um dos pontos mais sensíveis do ego masculino", diz António Carvalho, que trabalha com incêndios há mais de 30 anos.

Se se tratar de vandalismo, os crimes são ainda mais difíceis de investigar, porque não existe uma causa concreta: é ter o carro errado no local errado e à hora errada. Aqui, os incendiários são sobretudo jovens e actuam em grupos.

A casa a arder Os fogos nas habitações raramente têm origem criminosa. Mas mesmo tratando-se de um acidente e provando-se que não houve intencionalidade no acto, a legislação prevê uma pena de prisão entre três e dez anos para quem coloque em risco a vida e os bens de terceiros - desde que os danos patrimoniais ascendam aos 5100 euros.

Muitos dos fogos de origem acidental começam devido a sobrecargas eléctricas ou devido à má qualidade de equipamentos - como extensões e fichas de marca branca que não cumprem requisitos de segurança.

Quando há intencionalidade, os crimes são maioritariamente passionais: homens que se querem vingar de mulheres. E elas deles. Frequentemente, os fogos são ateados no quarto da casa. Ou mesmo na cama, "como forma de purificação no caso de traições conjugais", exemplifica o coordenador. Pela PJ já desfilaram histórias de mulheres que atearam fogo ao roupeiro do marido, "para que ele perdesse a roupa toda e deixasse de andar bonito". Ou casos em que o dinheiro fala mais alto, como a história de um casal que decidiu atear fogo à própria oficina, porque o negócio andava mal. O plano era simples: receber o dinheiro do seguro e arranjar emprego em Angola. Acabaram presos.

Outras vezes, um incêndio pode esconder verdades ainda mais assustadoras. Há dois anos, um homem ateou fogo à própria casa. Quando a PJ chegou ao local, encontrou o cadáver da mulher, carbonizado. Tudo apontava para um acidente, mas o homicida foi traído pela sua fraca habilidade para o crime: depois de ter regado a casa com gasolina e, enquanto se afastava do local, deu-se uma violenta explosão. Saltaram da janela duas pedras de mármore, que lhe partiram as pernas. Mais tarde, as perícias viriam a mostrar que a mulher já estava morta antes de o incêndio ter deflagrado. O caso transitou para a brigada de homicídios: na verdade, o homem tinha assassinado a companheira e tentou que a morte parecesse acidental.

O gás e os suicídios A brigada dos incêndios também já está habituada a lidar com as tentativas de suicídio. Muitas delas acontecem recorrendo à libertação de gás. Há uns anos, uma mulher de 30 e poucos anos lembrou-se de meter a cabeça no forno para inalar gás e morrer intoxicada, mas não teve sucesso. Quando desistiu, sentou-se no chão da cozinha e acendeu um cigarro. Entretanto, já o gás se tinha espalhado pela casa. Como era de botija - este tipo de gás é mais pesado que o oxigénio -, concentrou-se no chão. Acender o isqueiro foi tudo quanto bastou à mulher para morrer. Outra história mais ou menos semelhante aconteceu há três anos, em Oeiras, onde um homem abriu todos os bicos do gás, em casa, e ainda tomou comprimidos para ficar inconsciente. Acordou horas depois e acendeu um cigarro. A casa explodiu, mas o suicida - por estar perto da zona da ignição - sobreviveu, apesar de ter ficado com lesões irreversíveis. São casos complicados de desvendar, porque quem sobrevive "nunca admite que foi intencional". E também há quem use o gás de casa para conseguir alterações de consciência. Uma espécie de droga muito perigosa, "porque é difícil a pessoa controlar o limiar entre a alteração da consciência, a perda dos sentidos e a morte".
 
fonte: Informação

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por Diário de um Bombeiro às 10:36

Segunda-feira, 15.08.11

Viana: Bombeiros Municipais Vão ter Veículo de Combate e Desencarceramento

Os Bombeiros Municipais de Viana do Castelo vão ser equipados com um veículo de combate e desencarceramento. O Presidente da Câmara assinou o contrato de financiamento para a aquisição de um veículo urbano de combate a incêndios que pode também intervir em operações de desencarceramento. A viatura, orçada em 180 mil euros, foi alvo de uma candidatura ao Eixo Prioritário III – Valorização e Qualificação Ambiental do Território – Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos – Acções Materiais.
A candidatura “Equipar para Proteger e Salvar” foi promovida pela Federação de Bombeiros do Distrito de Viana do Castelo tendo como parceiras dez Associações Humanitárias detentoras de Corpos de Bombeiros Voluntários do Distrito de Viana do Castelo e ainda o Município de Viana do Castelo, na qualidade de entidade detentora do único Corpo de Bombeiros Profissionais. Assim, a corporação vianense vai poder adquirir um veículo do tipo todo o terreno (4X2), da categoria M1, dotado de bomba de serviço de incêndios, destinado prioritariamente à intervenção nos incêndios em edificações e podendo intervir em operações de desencarceramento. Já está assegurada a comparticipação financeira de 70%, podendo ainda ser negociada até 85%. O protocolo foi assinado esta semana entre a CCRD-Norte, com o Presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito, Presidentes das Associações Humanitárias e o Presidente da Câmara Municipal, em nome dos Bombeiros Municipais.
fonte: Rádio Geice

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por Diário de um Bombeiro às 10:34

Segunda-feira, 15.08.11

Viana: Bombeiros Municipais Vão ter Veículo de Combate e Desencarceramento

Os Bombeiros Municipais de Viana do Castelo vão ser equipados com um veículo de combate e desencarceramento. O Presidente da Câmara assinou o contrato de financiamento para a aquisição de um veículo urbano de combate a incêndios que pode também intervir em operações de desencarceramento. A viatura, orçada em 180 mil euros, foi alvo de uma candidatura ao Eixo Prioritário III – Valorização e Qualificação Ambiental do Território – Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos – Acções Materiais.
A candidatura “Equipar para Proteger e Salvar” foi promovida pela Federação de Bombeiros do Distrito de Viana do Castelo tendo como parceiras dez Associações Humanitárias detentoras de Corpos de Bombeiros Voluntários do Distrito de Viana do Castelo e ainda o Município de Viana do Castelo, na qualidade de entidade detentora do único Corpo de Bombeiros Profissionais. Assim, a corporação vianense vai poder adquirir um veículo do tipo todo o terreno (4X2), da categoria M1, dotado de bomba de serviço de incêndios, destinado prioritariamente à intervenção nos incêndios em edificações e podendo intervir em operações de desencarceramento. Já está assegurada a comparticipação financeira de 70%, podendo ainda ser negociada até 85%. O protocolo foi assinado esta semana entre a CCRD-Norte, com o Presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito, Presidentes das Associações Humanitárias e o Presidente da Câmara Municipal, em nome dos Bombeiros Municipais.
fonte: Rádio Geice

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por Diário de um Bombeiro às 10:34

Segunda-feira, 15.08.11

CHAMUSCA: Falecimento de um bombeiro


SENTIDAS CONDOLENCIAS


Administração do blogue Diario de um Bombeiros envia as Sentidas Condolências ao Corpo de Bombeiros da Chamusca e á respectiva família

Fonte: Colaboradora Sofia Richau

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por Diário de um Bombeiro às 03:04

Segunda-feira, 15.08.11

MEALHADA: Falecimento de um bombeiro


SENTIDAS CONDOLÊNCIAS


Administração do blogue Diario de um Bombeiros envia as Sentidas Condolências ao Corpo de Bombeiros da Mealhada e á respectiva família

Fonte: Colaboradora Sofia Richau

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por Diário de um Bombeiro às 02:56

Segunda-feira, 15.08.11

Carta Aberta do Presidente da Direcção da A.H.B.V.Coimbra

Ao Senhor Presidente da Câmara Municipal  de Coimbra
Aos Senhores Vereadores da Câmara Municipal de Coimbra
Ao Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Coimbra
Aos Senhores Deputados Municipais
Aos Senhores Presidentes das Juntas de Freguesia do Município de Coimbra
Aos Senhores Empresários, Industriais e Comerciantes
Aos Cidadãos de Coimbra

Na impossibilidade de me dirigir individualmente a todas V.ªs Ex.ªs venho, através desta Carta Aberta e na qualidade de Presidente da Direcção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Coimbra, expor, no dia da nossa Cidade, um conjunto de preocupações e suscitar uma reflexão e uma resposta colectiva.

Faço-o como uma obrigação decorrente das responsabilidades que tenho na Direcção de uma instituição que há mais de 122 anos tem por missão proteger e socorrer pessoas e bens e que se encontra numa encruzilhada que não permite mais enganos ou sofismas.
Caros Autarcas e Caros Concidadãos, tenho a profunda convicção que o pleno desenvolvimento de Coimbra implica um ambiente geral de segurança, a existência de uma adequada estrutura de Protecção Civil e os meios humanos e materiais indispensáveis à prevenção e socorro de pessoas e bens.

Coimbra é uma cidade média com uma população significativa, que tem uma enorme gama de “bens colectivos” únicos – monumentos e documentos históricos, obras de arte, equipamentos científicos, etc. –, para além, de uma imensa “carga” de equipamentos e serviços – hospitais, estabelecimentos de ensino, vias de comunicação, penitenciária de alta segurança, aeródromo, etc. –, que implicam uma particular atenção, a somar àquela que a Cidade e o Município exigem no seu todo, seja pela configuração do casco histórico,
pela orografia, pela ocupação do solo, pela estrutura urbana, pelo tecido empresarial, etc.

Tudo isto, que só sinteticamente pode ser referido, leva a concluir que o Protecção Civil é uma área prioritária e, se sabemos que temos uma excelente unidade de bombeiros profissionais – a Companhia de Bombeiros Sapadores –, a verdade é que a qualidade e dimensão dos riscos existentes leva facilmente a concluir que os Bombeiros Voluntários de Coimbra e Brasfemes desempenham um importante papel na segurança e protecção do Município.

Mas se esta conclusão não tem até hoje sido contestada a verdade é que ela também não tem sido suficientemente assumida pela comunidade. Há uma certeza! Quando há um acidente os bombeiros aparecem, sem que no momento seguinte alguém se interrogue sobre as condições em que aquelas mulheres e homens vivem, se preparam e exercem a sua missão. Ninguém pergunta como chegaram ali, quem suporta os combustíveis, a manutenção das viaturas e muito menos qual é a compensação pelo esforço e dedicação voluntária com que se dedicam a esta causa

Este contexto de certeza de acção, conjugada com a existência de uma unidade de bombeiros profissionais, da responsabilidade da Câmara, tem levado a algum alheamento dos cidadãos de Coimbra, dos responsáveis pelo seu tecido económico e social e dos responsáveis políticos pela “sorte” dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, que estão instalados naquele que será hoje o pior Quartel de Bombeiros a nível nacional.
Mas este alheamento não pode continuar e os Bombeiros Voluntários de Coimbra precisam de saber de uma vez por todas qual o papel que lhe reconhecem e consequentemente qual o apoio que estão dispostos a dar-lhes.

É esta a razão desta carta aberta.

É que, ou há um sobressalto cívico e político relativamente à actividade e às condições dos Bombeiros Voluntários de Coimbra e se decide colocá-los como uma verdadeira prioridade em termos de apoio consistente, ou então teremos de nos interrogar se merece a pena viver um quotidiano de insuportável desconsideração e pedinchice.
Para que possamos continuar a cumprir a nossa missão com eficácia e competência, recuperar, renovar e ampliar as nossas instalações, concretamente o Quartel, precisamos: em primeiro lugar, do apoio dos cidadãos, garantindo um número de sócios correspondente a 10% da população. Depois, dum apoio anual das empresas, mo âmbito da sua responsabilidade social. Finalmente, que a Câmara assuma, claramente e em tempo útil, um apoio financeiro a realizar com um calendário seguro e respeitado.

Estas são condições que 122 anos de bons e generosos serviços prestados a Coimbra nos permitem apresentar, neste dia da cidade, e para as quais ficamos a aguardar resposta.
Caso os cidadãos, empresários e poder político entendam que somos dispensáveis e que não se justifica o seu apoio então que o digam claramente porque este não é, não pode ser, mais um tempo de enganos. Temos direito a respostas claras e concretas. 

Basta de indefinições!

Coimbra, 4 de Julho de 2011
João Silva
Presidente da Direcção da Associação
Humanitária de Bombeiros Voluntários
de Coimbra

fonte: Jornal BP

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por Diário de um Bombeiro às 00:52


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