Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

diariobombeiro



Quarta-feira, 31.08.11

Choque em cadeia no IC 19

Um acidente com cinco viaturas ligeiras ocorreu ao principio da noite desta quarta-feira no IC19, no sentido Sintra-Lisboa, junto à saída para o Tagus Park, adiantou fonte da PSP ao tvi24.pt.

Segundo a mesma fonte não foi registado qualquer ferido no sinistro e o embate ocorreu às 21:12. O trânsito no local está bastante condicionado, mas nenhuma faixa está cortada.

Fonte: TVI24.PT

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 23:17

Quarta-feira, 31.08.11

Fogo matou homem que vivia em autocaravana

Um homem morreu, esta quarta-feira de madrugada, num incêndio que deflagrou numa autocaravana que servia como habitação, em Silves.

De acordo com fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, o incêndio ocorreu cerca da 01.20 horas, matando o ocupante da autocaravana, que teria cerca de 40 anos e era de nacionalidade angolana.
 
Fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) adiantou à Agência Lusa que o fogo destruiu por completo o veículo e que foi chamado ao local o delegado de saúde pública da zona para confirmar o óbito.  

A tomar conta da ocorrência estiveram os bombeiros de Silves, a GNR, o INEM e a PJ, que vai investigar o caso. 
 

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 22:52

Quarta-feira, 31.08.11

Tubarão avistado a sul de Quarteira

Um tubarão-martelo com cerca de três metros foi avistado, terça-feira, a Sul de Quarteira pela tripulação de uma lancha da Marinha. Foi o terceiro avistamento de um tubarão num mês.

De acordo com a mesma fonte, o animal foi avistado a 4,5 milhas da costa (aproximadamente oito quilómetros), num mês em que já se registaram pelo menos mais dois avistamentos, na praia do Zavial, Vila do Bispo e na Fuseta, Olhão.

Na praia do Zavial os banhistas foram mesmo aconselhados pelos nadadores salvadores a sair da água, conduta que, segundo o director de Ciência e Educação do parque temático Zoomarine, é a correta nestes casos.

"Como com qualquer animal selvagem deve evitar-se estar próximo dos tubarões e sair da água de forma calma", referiu Élio Vicente à Lusa , lembrando, contudo, que o animal costuma também afastar-se na presença de humanos.

De acordo com o biólogo, a presença de tubarões na costa portuguesa "é normal", pois sempre houve, e o que é "novidade" é o facto de estes se aproximarem da costa e os humanos os avistarem.
"Os tubarões sempre estiveram cá, mas não eram vistos", resume, acrescentando que existe uma rota migratória de tubarões com passagem pela costa portuguesa nesta altura do ano.

Fonte:JN

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 22:49

Quarta-feira, 31.08.11

Tubarão avistado a sul de Quarteira

Um tubarão-martelo com cerca de três metros foi avistado, terça-feira, a Sul de Quarteira pela tripulação de uma lancha da Marinha. Foi o terceiro avistamento de um tubarão num mês.

De acordo com a mesma fonte, o animal foi avistado a 4,5 milhas da costa (aproximadamente oito quilómetros), num mês em que já se registaram pelo menos mais dois avistamentos, na praia do Zavial, Vila do Bispo e na Fuseta, Olhão.

Na praia do Zavial os banhistas foram mesmo aconselhados pelos nadadores salvadores a sair da água, conduta que, segundo o director de Ciência e Educação do parque temático Zoomarine, é a correta nestes casos.

"Como com qualquer animal selvagem deve evitar-se estar próximo dos tubarões e sair da água de forma calma", referiu Élio Vicente à Lusa , lembrando, contudo, que o animal costuma também afastar-se na presença de humanos.

De acordo com o biólogo, a presença de tubarões na costa portuguesa "é normal", pois sempre houve, e o que é "novidade" é o facto de estes se aproximarem da costa e os humanos os avistarem.
"Os tubarões sempre estiveram cá, mas não eram vistos", resume, acrescentando que existe uma rota migratória de tubarões com passagem pela costa portuguesa nesta altura do ano.

Fonte:JN

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 22:49

Quarta-feira, 31.08.11

Fogos em mato passam a ser punidos com prisão

O Parlamento aprovou, esta quarta-feira, uma proposta de lei que introduz no Código Penal o crime de incêndio em mato e zonas agrícolas e transpõe duas directivas europeias sobre crimes contra a natureza, actividades perigosas para o ambiente e poluição.

A proposta foi aprovada com os votos contra do PCP, a abstenção do Bloco de Esquerda (BE) e dos Verdes e com os votos favoráveis do PSP, CDS/PP e PS.

Agora, o diploma, apresentado na Assembleia da República pela ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, vai baixar à I Comissão Parlamentar (Direitos, Liberdades e Garantias) para ser discutida na especialidade.

A proposta mereceu críticas de alguns partidos, nomeadamente do PCP, através do deputado João Oliveira, que considerou que esta coloca em causa "a soberania nacional" e não está baseada em "estudos e pareceres técnicos".

A deputada do BE Cecília Honório disse que alguns artigos do diploma são ambíguos e o deputado socialista Ricardo Rodrigues considerou serem necessárias algumas alterações de forma.
A proposta introduz o crime de incêndio em mato, que passará a ser punido com uma pena de prisão de um a oito anos, à semelhança dos fogos florestais.

Fonte: JN

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 22:44

Quarta-feira, 31.08.11

Fogos em mato passam a ser punidos com prisão

O Parlamento aprovou, esta quarta-feira, uma proposta de lei que introduz no Código Penal o crime de incêndio em mato e zonas agrícolas e transpõe duas directivas europeias sobre crimes contra a natureza, actividades perigosas para o ambiente e poluição.

A proposta foi aprovada com os votos contra do PCP, a abstenção do Bloco de Esquerda (BE) e dos Verdes e com os votos favoráveis do PSP, CDS/PP e PS.

Agora, o diploma, apresentado na Assembleia da República pela ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, vai baixar à I Comissão Parlamentar (Direitos, Liberdades e Garantias) para ser discutida na especialidade.

A proposta mereceu críticas de alguns partidos, nomeadamente do PCP, através do deputado João Oliveira, que considerou que esta coloca em causa "a soberania nacional" e não está baseada em "estudos e pareceres técnicos".

A deputada do BE Cecília Honório disse que alguns artigos do diploma são ambíguos e o deputado socialista Ricardo Rodrigues considerou serem necessárias algumas alterações de forma.
A proposta introduz o crime de incêndio em mato, que passará a ser punido com uma pena de prisão de um a oito anos, à semelhança dos fogos florestais.

Fonte: JN

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 22:44

Quarta-feira, 31.08.11

FEB - REPORTAGEM ESPECIAL SIC ( já emitida)

 
A SIC emitirá hoje, entre as 20h00 e as 21h30, uma reportagem especial sobre meios aéreos no combate aos incêndios florestais em Portugal.

A reportagem, que procura privilegiar a componente humana em detrimento da componente operacional, inclui entrevistas a pilotos das diversas aeronaves, elementos da Força Especial de Bombeiros “Canarinhos”, Comandantes e pessoal de apoio Logístico dos Centros de Meios Aéreos.

A recolha de imagens foi feita através da instalação de câmaras a bordo das aeronaves (aviões e helicópteros), e ainda durante o acompanhamento da intervenção no terreno em situações reais de incêndio.
 
 
 







 
Fonte: Autoridade Nacional de Protecção Civil

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tags:

por Diário de um Bombeiro às 22:30

Quarta-feira, 31.08.11

Um Destes Veículos Não É Um Táxi. Sabe qual?

A história é verídica e passou-se este fim-de-semana: um cidadão bateu à porta da Sede do INEM, em Lisboa. Tinha sido assaltado cerca de uma hora antes, ficando sem o telemóvel e sem a carteira. Não foi agredido, nem tinha qualquer problema de saúde. Apresentou queixa na Polícia.

Mas voltemos à cena à porta do INEM: “Estou bem!”, disse o cidadão. “E em que podemos ser úteis?”, perguntou o interlocutor. “Como fiquei sem a carteira e dinheiro, era para que uma ambulância me levasse a casa”…

Esta situação é bem exemplificativa da falta de conhecimento do que são e para que servem as ambulâncias de emergência, sejam do INEM ou de qualquer outra entidade que tenha este tipo de veículos de socorro. E se compreendemos a dificuldade do cidadão em regressar a casa, gostaríamos de aproveitar esta oportunidade para – uma vez mais – tentar explicar o que são e para que servem as ambulâncias de emergência.

As ambulâncias de emergência destinam-se, tal como o nome indica, a prestar socorro a todos os doentes em que exista necessidade de actuar ainda no local da ocorrência e durante o transporte, com vista a preservar as suas vidas. O equipamento e a formação da Tripulação permite a avaliação e estabilização de vítimas de acidente ou doença súbita, assegurando o encaminhamento para as unidades de saúde adequadas.

Assim, uma ambulância não é um táxi. As ambulâncias de emergência devem ser utilizadas para situações de suspeita de risco de vida, não sendo legítimo que sejam utilizadas para situações como a que nos leva a escrever este texto.

Fonte: Facebook INEM

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tags:

por Diário de um Bombeiro às 22:18

Quarta-feira, 31.08.11

"O Socorro Pode Estar em Causa Muito Brevemente"

A actual crise nos Bombeiros da Póvoa é, essencialmente, uma crise de tesouraria?

Não é só uma crise de tesouraria. Ao contrário de em anos anteriores também estamos com uma crise económica. Os nossos resultados têm vindo a diminuir, e certamente chegaremos ao final do ano com resultados negativos. Isto deve-se aos cortes que o Ministério da Saúde está a fazer em alguns serviços que nós prestávamos, nomeadamente no transporte de doentes para as clínicas. É uma situação a que nos estamos a ajustar, e que poderá precipitar algumas medidas dolorosas, como a redução do pessoal. Aliado a isto, a situação agrava-se com as crises de tesouraria. O Estado tarda em pagar e isso dificulta-nos muito a nossa acção. Estamos numa época de Verão em que os gastos aumentam, devido aos fogos florestais, e só uma parte dessa despesa é comparticipada. Tudo junto cria problemas a que não podemos ficar calados, porque alguém tem mudar o rumo da situação.

Que valores têm ainda por receber?

Pelas nossas últimas contas temos em dívida, dos hospitais, cerca de 150 mil euros. Nós percebemos a situação dos hospitais, porque se o dinheiro também não entra lá eles também não podem pagar aos fornecedores. A nossa relação com o Centro Hospitalar Póvoa de Varzim / Vila do Conde é muito boa, e por isso não lhes apontamos o dedo, mas sim a quem tem obrigação de resolver o problema: o Estado. Outra das coisas que nos melindra bastante é que a troika impôs determinadas condições para pôr em ordem as contas do país, e algumas estão a ser cumpridas mas outras, nomeadamente o pagamento a 90 dias, não estão.

E só este dinheiro dos hospitais que está em falta?

Também prestamos serviços para a Administração Regional de Saúde do Norte e para o INEM, mas apesar de alguns atrasos as coisas têm sido cumpridas.

No caso da intervenção dos bombeiros nos fogos florestais tem uma ideia do que devia ser pago?

Ainda não temos as contas feitas, porque há muita despesa que não é contabilizada. Mas para ter uma ideia, nesta altura do Verão a nossa despesa com gasóleo ronda os 10 mil euros, e no resto do ano ronda os 7500 euros, só esse diferencial mostra algum do acréscimo que temos no combate e prevenção de fogos florestais. Além disso, temos algumas viaturas que estão disponíveis para actuar em incêndios florestais no concelho mas também fora, e ainda esta semana uma viatura nossa foi chamada para um incêndio fora, e teve uma avaria considerável, que terá de ser reparada com dinheiro do Estado. Mas em outras situações a que acorremos as nossas viaturas têm um desgaste significativo e se não avariarem durante a época de incêndios, temos de ser nós a assumir depois essas despesas. Outra coisa que não está correcta é que temos uma grande incidência de fogos florestais fora da época, e nessa altura a Autoridade Nacional já não comparticipa. Acabam por ser os bombeiros a financiar o combate a incêndios. Ainda para mais, as verbas que nos deviam ser pagas só o são quase um ano depois, numa espécie de motivação para a próxima época de incêndios.

Os Bombeiros têm algum desconto especial no gasóleo? O preço é o normal, tal como para toda a gente. No entanto, dado o nosso volume conseguimos negociar com o fornecedor uma redução do preço do litro. Uma das formas de financiamento dos Bombeiros podia passar por essa situação de termos descontos do Estado, como no caso da Agricultura, com o "gasóleo verde".

Estes problemas de tesouraria podem provocar dificuldades diárias para a corporação?

Claro que sim. O nosso serviço é baseado em viaturas, quer seja no combate a incêndios, na emergência, ou no transporte de doentes. E as viaturas consomem combustível e têm de ter seguro, e se não o conseguimos pagar, automaticamente o contrato fica suspenso, e não podemos deixar a viatura sair sem seguro. A alguns dos nossos fornecedores podemos pedir paciência, mas para as companhias de seguro isso não é possível. Se chegarmos a esses constrangimentos será a ruptura total. Não está em causa o socorro que se faz com os meios humanos, mas sim os meios técnicos que precisamos para o fazer. Deste modo, digo, claramente, que o socorro pode estar em causa muito brevemente.

"O Governo não pode fazer cortes cegos"

A redução que foi imposta aos gastos do Ministério da Saúde pode pôr em causa o transporte de doentes?

á a ter consequências, algumas delas graves. Temos consciência que há algumas situações que não podem continuar a existir, nomeadamente de doentes que não deviam ser transportados e que o estão a ser, mas os cortes não podem ser feitos de uma forma cega. Há pessoas, com parcos recursos, que na nossa opinião deveriam continuar a ser transportados para os tratamentos. O transporte de doentes para as clínicas é uma forma de amenizar o dinheiro que gostamos em outros serviços, e que ninguém nos paga, para tentarmos equilibrar a balança. Por exemplo, temos aqui um posto do INEM, com uma tripulação dedicada a esse serviço, que feitas as contas nos dá prejuízo, mas mantemos porque é um serviço para a população, num fim social. A deixar de existir esse transporte de doentes que equilibre, por exemplo, esse serviço do INEM, as corporações de bombeiros têm de pensar seriamente a sua acção, porque estamos a caminhar para um beco sem saída.

Acredita que é possível manter os actuais serviços que os bombeiros fazem, ou os cortes que podem ainda vir porão em causa algumas coisas?

Não gosto de ser alarmista, mas acho que se não se fizer nada estamos a caminhar para uma situação de grande dificuldade. O serviço que os bombeiros ou hospital presta é insubstituível para a nossa sociedade. A situação exige que tenhamos mais consciência, que nos empenhemos mais em ultrapassar esta crise, e pensamos mais nos outros. Era preciso que a solidariedade seja mais em actos do que em palavras. Choca-me que alguém que ganha milhões de euros venha dizer que não é rico...Deviam olhar mais para a função social que cada um pode ter.

Já admitiu que pode haver uma redução de pessoal na corporação, como é que essa mensagem foi passada para o interior? Estamos a tentar que numa primeira fase seja feita de uma forma pouco dolorosa, com alguns funcionários que temos que estão no limite da idade da reforma, ou outros que estão de baixa por doença ou invalidez possa também a avançar para a reforma. Mas nesta fase acreditamos que vamos conseguir evitar despedimentos. Mas a continuar assim, teremos de seriamente repensar e estar atentos às próxima medidas do Governo, para evitarmos a bancarrota.

Sente que a Associação Nacional de Bombeiros está consciente desta situação?

As autoridades nacionais já me contactaram a dizer que iam tomar algumas iniciativas junto do Ministério da Saúde para desbloquear a situação. Já tivemos um congresso extraordinário em que este assunto foi debatido, e já houve até um protocolo entre o Governo e a Liga de Bombeiros para tentar amenizar esta redução. Mas pelo o que sentimos não está ser cumprido este protocolo. Dentro de dois meses vamos ter outro congresso, e creio que este assunto será de novo debatido mas de uma forma mais corajosa e concreta. Teremos de fazer finca-pé, porque a situação está deveras preocupante. E para não ficarmos com a responsabilidade nas mãos, temos de denunciar o que se está a passar.

"Auto-escada já está legalizada"

Quanto à auto-escada, ela já está totalmente operacional?

Seguiu nos últimos dias toda a documentação para a Autoridade Nacional. O veículo já está totalmente legalizado, e partir daí já pode combater incêndios.

Ainda em relação a este veículo, apesar da campanha do empresário Artur Antunes, os bombeiros ainda ficaram com uma responsabilidade no pagamento?

Sim, só para auto-escada tivemos disponibilizar 140 mil euros. Não estava nos nossos planos, mas não deixamos de fazer face a isso, embora com o recurso à banca. Temos mais esta responsabilidade, e isso veio também alterar um pouco os nossos planos. Mas se as condições anteriores não se alterassem não seria nada que nos assustasse. Se recebêssemos todo o dinheiro que nos devem conseguíamos pagar toda a dívida da auto-escada. E se a partir daí continuassem a pagar a aquilo que já facturamos, conseguiríamos sobreviver com algum desafogo. Mas quando "a torneira pára de pingar" ficamos sufocados.

Ainda para as despesas da auto-escada, está a decorrer um leilão, com camisolas oferecidas por alguns jogadores de futebol, como está isso?

Esteve um pouco parado, mas nos últimos tempos conseguimos dar algum mediatismo à iniciativa e esperamos que haja coleccionadores que gostem destes artigos e que licitem para que tudo junto possa dar mais algum dinheiro. O leilão decorre, na internet, até 31 de Outubro.

O parque de estacionamento que exploram na marginal continua a ser uma boa fonte de receita?

Foi o que nos permitiu passar este mês de Agosto sem tantas dificuldades. Se não fosse essa receita extra, que ronda os 20 mil euros em Agosto, a situação seria pior. Além disso sem o subsídio da Câmara também não seria possível equilibrar as contas, funciona como uma tábua de salvação.

E o número de associados mantém-se?

Não, também tem diminuído, devido a pessoas que não conseguem pagar. Temos de dezenas de desistências, ainda mantemos 8 mil sócios. Além disso temos cerca de 7 mil euros de serviços que prestamos a pessoas e que não nos pagaram, e estamos ter alguns problemas com isso.

Fonte: Expresso

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 22:16

Quarta-feira, 31.08.11

Câmara de Belmonte não renova com ANPC.

A Câmara Municipal de Belmonte, não vai renovar o protocolo com a Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC), para que os Bombeiros de Belmonte mantenham ao serviço a Equipa de Intervenção Permanente8EIP).

Recorde-se que a corporação de Belmonte possui cinco elementos assalariados, ao abrigo de um protocolo entre a autarquia e a ANPC. A decisão obteve a unanimidade da votação na reunião extraordinária desta segunda feira, do executivo municipal.

Amândio Melo, o autarca de Belmonte justifica o voto da maioria contra a renovação do protocolo com ANPC, com a falta de recursos e de não querer comprometer e aumentar o quadro de pessoal da corporação, ficando a promessa de levar por diante algumas diligência em torno de uma solução.

A questão mereceu igualmente o voto contra a oposição, Jorge Amaro, vereador independente sublinha no entanto que "surgiu uma proposta por parte dos vereadores independentes", poderá passar pela criação de uma equipa da Sapadores Florestais.

Recorde-se que o concelho de Belmonte não possui nenhuma equipa de Sapadores Florestais e agora com esta decisão da não renovação da EIP nos Bombeiros de Belmonte, a solução poderá passar pela candidatura a uma equipa do género.

A decisão da autarquia teria de surgir até final deste mês de Agosto, o contrato da actual equipa está válido até final de Outubro, a Câmara de Belmonte não renova o protocolo com a ANPC.

A notícia "apanhou de surpresa" a direcção da corporação, como refere António Dias Rocha. O presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Belmonte não tem dúvidas e afirma que “com esta decisão, a população é que fica a perder no que diz respeito à resposta ao socorro”. Dias Rocha acrescenta ainda que a direcção da colectividade estaria "disponível para encontrar uma solução, mas a Câmara Municipal nem sequer proporcionou um encontro para abordar a questão" da renovação protocolar.

Com a saída destes cinco elementos da Equipa de Intervenção Permanente poderá abrir-se "uma lacuna, no que diz respeito à resposta ao socorro", como reconhece também, António Leitão, comandante da corporação de Belmonte.

Actualmente no distrito de Castelo Branco existem dez equipas de intervenção permanente ao serviço em dez corporações, apenas a autarquia de Belmonte tomou a decisão de não renovar o protocolo. O presidente da direcção dos bombeiros de Belmonte espera que haja "bom senso" nesta questão que poderá ser reavaliada. Para já, por parte da direcção e comando dos Bombeiros de Belmonte resta aguardar por decisões futuras, por enquanto os cinco elementos da Equipa de Intervenção Permanente têm contrato, com a Associação Humanitária, até Maio de 2012.

Fonte: Radio Caria ( Belmonte)

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Diário de um Bombeiro às 17:40

Pág. 1/75



Mais sobre mim

foto do autor


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Pesquisar no Blog  





Tags

mais tags