Sábado, 21.05.11
A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades vai manter por mais três anos a sua Equipa de Intervenção Permanente (EIP). A EIP resulta da congregação de esforços entre a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Câmara Municipal de Oliveira de Frades e a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades, sendo esta uma mais-valia no socorro as populações do concelho.
Estes elementos têm como principal missão assegurar, no período laboral das 09h00 às 18h00, de segunda a sexta-feira, o socorro às populações, designadamente nos casos de combate a incêndios florestais, urbanos e industriais, inundações, desabamentos, abalroamentos e em todos os acidentes ou catástrofes, auxílio a náufragos, e efectuado ainda ao longo do ano ações de sensibilização junto de empresas, população e em toda a comunidade escolar do concelho, bem como reconhecimentos a caminhos rurais, vias de acesso e pontos de água existentes.
Sendo a sua principal preocupação as vidas humanas e inserido no plano permanente de formação estes elementos executam varias horas por ano em formação teórica e prática de Salvamento e Desencarceramento, Fogos Florestais, Fogos Urbanos e Industriais, Busca e Salvamento, em Resgate e Emergência Pré-Hospitalar.
Números
No decorrer do último triénio a EIP foi solicitada para intervir em 727 situações no ano da sua criação 2008, 1006 em 2009 e 1043 no ano de 2010.
Composição
A equipa é composta por cinco elementos sendo eles:
Pedro Ferreira (Chefe de Equipa) com as valências de Operador de Central, Chefe de Equipa de Fogos Florestais, Fogos Urbanos e Industriais e Salvamento e Desencarceramento, Curso de Organização Inicial de Teatros de Operações de Fogos Florestais e Urbanos, Técnicas de Socorrismo e Curso de Manobras de Busca e Salvamento.
António Castro (1 Elemento) com as valências de Operador de central, Técnicas de Salvamento e Desencarceramento, Tripulante de Ambulância de Socorro, Controlo de Acidentes com Matérias Perigosas e Nadador Salvador.
Nuno Maria (2 Elemento) com as valências de Condução Fora de Estrada, Tripulante de Ambulância de Socorro, Técnicas de Salvamento e Desencarceramento.
Leonel Silva (3 Elemento) com as valências de Técnicas de Socorrismo e Técnicas de Salvamento e Desencarceramento.
Nuno Rocha (4 Elemento) com as valências de Técnicas de Socorrismo e Técnicas de Salvamento e Desencarceramento.
por Salete Costa
fonte: Noticias de Vouzela
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por Diário de um Bombeiro às 11:27
Sábado, 21.05.11
Guarda, 21 mai (Lusa) - O Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR está a dedicar especial atenção a situações de terrenos por limpar, em redor de casas isoladas e de povoações, do distrito da Guarda.
Para minimizar o risco de incêndio e evitar a repetição de situações de anos anteriores, com fogos que atingiram casas e aglomerados populacionais, o SEPNA tem em mãos o levantamento dos casos "mais preocupantes", anunciou o seu responsável.
Segundo o major Silva Lourenço, chefe da secção SEPNA do Comando Territorial da GNR da Guarda, que na sexta-feira promoveu uma ação no terreno para divulgar a missão dos guardas, "a prevenção de incêndios florestais e a defesa da floresta contra incêndios" são preocupações do momento.
O responsável referiu que, no âmbito do Plano Distrital de Prevenção relativo a aglomerados populacionais, edificações isoladas e perímetros florestais, o serviço está a dar especial atenção a este assunto.
"Há questões relacionadas com a limpeza dos matos à volta dos aglomerados populacionais e de habitações isoladas que nos preocupam bastante", declarou à Agência Lusa.
Silva Lourenço adiantou que os guardas estão a realizar diariamente "ações de fiscalização para verificar os incumprimentos".
Entre janeiro e o dia 15 de maio, o SEPNA levantou 29 autos a particulares que não procederam à limpeza dos terrenos, salientou.
Os casos detetados "são relatados e enviados à entidade administrativa competente" para que posteriormente sejam acionados os mecanismos legais que conduzam à notificação dos proprietários e aplicação de eventual coima.
"Há casos em todos os concelhos do distrito da Guarda", disse, admitindo que as situações mais críticas ainda possam ser "resolvidas a curto prazo", antes da época crítica de incêndios.
Prevenir, detetar e investigar as causas de incêndios florestais, proteger o património natural e zelar pelo cumprimento da legislação florestal, da caça e da pesca, são algumas das atribuições do SEPNA.
Durante a ação realizada no concelho do Sabugal foram explicados procedimentos do dia a dia, como situações de incumprimento de limpeza de terrenos, investigação de incêndio, recolha de água para análise e fiscalização de pescadores na albufeira da barragem da Senhora da Graça.
Os habitantes da região já se habituaram à presença dos guardas da natureza, como é o caso do pescador Tiago Monteiro.
Foi abordado pela patrulha e não se mostrou preocupado, alegando que já foi fiscalizado muitas vezes e "nunca" teve problemas.
O SEPNA da Guarda dispõe de um total de 47 homens, adiantando o seu responsável que o dispositivo será reforçado "em breve", com a entrada de mais dois elementos.
"Os meios humanos e materiais são os necessários e suficientes para o cumprimento da missão", garantiu Silva Lourenço.
Na área abrangida, encontram-se os Parques Naturais da Serra da Estrela e do Douro Internacional e a Reserva Natural da Serra da Malcata.
ASR.
fonte: SIC Noticias
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por Diário de um Bombeiro às 11:25
Sábado, 21.05.11
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Bombeiros combateram as chamas durante toda a tarde |
Um homem com cerca de 35 anos sofreu queimaduras nos braços na sequência de uma explosão num silo de resíduos de madeira, no Terminal Norte do Porto de Aveiro.
O acidente ocorreu às 09h20 de ontem, quando um camião, conduzido pela vítima, fazia uma descarga para o silo. "Ouvi um estrondo e depois vi uma bola de fogo", contou uma testemunha. Um operador do porto, com um camião--cisterna, foi o primeiro a acorrer à situação. Logo depois, chegaram os bombeiros.
Face às características da matéria em combustão – resíduo florestal em forma granulada – o combate ao incêndio prolongou-se durante toda a tarde. Bombeiros de Ílhavo e Aveiro criaram uma abertura no cimo do silo – onde estavam cerca de três mil toneladas de resíduos de madeira – para despejar água com maior facilidade, segundo explicou o comandante dos Bombeiros de Ílhavo, Carlos Mouro.
"A explosão ocorreu na boca do silo por razões ainda não apuradas", afirmou ao CM José Luís Cacho, presidente da Administração do Porto de Aveiro. O responsável admite que o camião já pudesse transportar madeira em combustão lenta. O plano de emergência foi acionado e para o local foram mobilizados 46 bombeiros.
fonte: CM
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por Diário de um Bombeiro às 11:24
Sábado, 21.05.11
As cheias causadas pela chuvada de quarta-feira inundaram dois pisos do Teatro Municipal de Faro e obrigaram a desativar o sistema antifogo do edifício. Bombeiros de Faro estão a garantir a segurança quando há espetáculos.
As inundações dos pisos -2 e -3 do Teatro Municipal de Faro – também conhecido como Teatro das Figuras – deixaram o sistema antifogo do edifício submergido durante várias horas, o que obrigou à sua desativação, por tempo indeterminado.
"Só anteontem à tarde é que a água das chuvas foi extraída na totalidade dos pisos inferiores do teatro e, como medida de segurança, tivemos de desativar o sistema antifogo", admitiu, ao CM, Alexandra Gonçalves, vereadora da autarquia farense, responsável pela cultura, e responsável pelo Teatro das Figuras.
"A vistoria [que irá avaliar a extensão dos danos] está prevista num curto prazo de tempo", acrescentou, mas Alexandra Gonçalves garante que o sistema não estará avariado, "apenas desativado". Enquanto não há sistema antifogo, e para não interromper a programação, bombeiros da FOCON (Força Operacional Conjunta dos Bombeiros de Faro) são destacados para o teatro nos dias de espetáculos.
"Ontem [anteontem] mesmo houve um espetáculo e, por questões de segurança, já lá estiveram os bombeiros", explicou a vereadora. "Pela quantidade de água, pensávamos que os estragos seriam muito maiores", disse ainda Alexandra Gonçalves.
Refira-se que nos dias em que a chuva é mais intensa, as inundações nas caves do teatro, que estão construídas numa zona abaixo do nível do mar, são recorrentes.
por Tiago Griff
fonte: CM
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por Diário de um Bombeiro às 11:06