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diariobombeiro



Domingo, 17.04.11

A1: “Corpos estavam caídos na berma”

"Havia corpos caídos, espalhados na berma da estrada e no campo. Foi dramático ver tanta gente para socorrer", conta Paulo Marques, 2º comandante dos Bombeiros de Condeixa-a-Nova, um dos primeiros a chegar ontem ao acidente com um autocarro, à saída da A1, em Coimbra, que causou um morto e 34 feridos – 14 graves e 20 ligeiros.

Entre as vítimas estão seis crianças - entre os quatro e os 15 anos -, três delas com ferimentos graves. Ao final do dia, quatro tinham recebido alta do Hospital dos Covões e uma dos Hospitais da Universidade de Coimbra.
O autocarro transportava participantes num encontro da Associação Portuguesa de Hemofilia, no Luso, sendo a maior parte dos passageiros hemofílicos. A vítima mortal é António Manuel Dias Serra, 64 anos, residente no Seixal, que viajava com a mulher e o filho, ambos feridos. A família comemorava o aniversário do filho, que fez ontem 18 anos.

O autocarro arrancou de Lisboa às 09h00 e, ao sair da A1, em Taveiro, para apanhar outros doentes em Coimbra, despistou-se (às 11h52) e capotou na curva. Às autoridades, o motorista referiu que travou e que as rodas bloquearam. Frederico Tadeu, um dos feridos, ficou com a ideia de que circulava "com um bocadinho de velocidade a mais".
O pânico instalou-se e viveram--se momentos de terror. "As pessoas estavam desorientadas", disse a médica do INEM Sofia Madeira. "Principalmente as crianças estavam assustadas. Não compreendiam porque estavam ali e só pediam para ir para casa".
ESCURIDÃO ATRASA AJUDA A VÍTIMAS
O trabalho de desencarceramento das pessoas que ficaram presas no interior e nos destroços do autocarro demorou mais de uma hora e revelou-se "complicado". Paulo Marques, comandante dos Bombeiros de Condeixa-a-Nova, explicou que, devido à posição em que ficou o pesado, "não havia luz nenhuma no interior do veículo".
DOENTES LEVAVAM MEDICAÇÃO
Os doentes hemofílicos que viajavam no autocarro traziam consigo uma bolsa com informação detalhada sobre a sua doença e a medicação a tomar caso sofressem alguma hemorragia, o que aconteceu. Os bombeiros tiveram o cuidado de retirar do autocarro as bolsas e entregá-las aos seus proprietários.


por Paula Gonçalves/ Gonçalo Silva / Luís Oliveira / João Tavares
fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 16:16

Domingo, 17.04.11

A1: “Corpos estavam caídos na berma”

"Havia corpos caídos, espalhados na berma da estrada e no campo. Foi dramático ver tanta gente para socorrer", conta Paulo Marques, 2º comandante dos Bombeiros de Condeixa-a-Nova, um dos primeiros a chegar ontem ao acidente com um autocarro, à saída da A1, em Coimbra, que causou um morto e 34 feridos – 14 graves e 20 ligeiros.

Entre as vítimas estão seis crianças - entre os quatro e os 15 anos -, três delas com ferimentos graves. Ao final do dia, quatro tinham recebido alta do Hospital dos Covões e uma dos Hospitais da Universidade de Coimbra.
O autocarro transportava participantes num encontro da Associação Portuguesa de Hemofilia, no Luso, sendo a maior parte dos passageiros hemofílicos. A vítima mortal é António Manuel Dias Serra, 64 anos, residente no Seixal, que viajava com a mulher e o filho, ambos feridos. A família comemorava o aniversário do filho, que fez ontem 18 anos.

O autocarro arrancou de Lisboa às 09h00 e, ao sair da A1, em Taveiro, para apanhar outros doentes em Coimbra, despistou-se (às 11h52) e capotou na curva. Às autoridades, o motorista referiu que travou e que as rodas bloquearam. Frederico Tadeu, um dos feridos, ficou com a ideia de que circulava "com um bocadinho de velocidade a mais".
O pânico instalou-se e viveram--se momentos de terror. "As pessoas estavam desorientadas", disse a médica do INEM Sofia Madeira. "Principalmente as crianças estavam assustadas. Não compreendiam porque estavam ali e só pediam para ir para casa".
ESCURIDÃO ATRASA AJUDA A VÍTIMAS
O trabalho de desencarceramento das pessoas que ficaram presas no interior e nos destroços do autocarro demorou mais de uma hora e revelou-se "complicado". Paulo Marques, comandante dos Bombeiros de Condeixa-a-Nova, explicou que, devido à posição em que ficou o pesado, "não havia luz nenhuma no interior do veículo".
DOENTES LEVAVAM MEDICAÇÃO
Os doentes hemofílicos que viajavam no autocarro traziam consigo uma bolsa com informação detalhada sobre a sua doença e a medicação a tomar caso sofressem alguma hemorragia, o que aconteceu. Os bombeiros tiveram o cuidado de retirar do autocarro as bolsas e entregá-las aos seus proprietários.


por Paula Gonçalves/ Gonçalo Silva / Luís Oliveira / João Tavares
fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 16:16

Domingo, 17.04.11

A1: “Capotou e foi o pânico total”

Quatro dos feridos tiveram ontem alta hospitalar.
Uma das vítimas, muita abalada, recusou falar
José Luís Roque, 38 anos, viajava no autocarro com a mulher e o filho, de cinco anos, hemofílico. 

"Foram minutos de pânico. O autocarro capotou de imediato, a dar a curva, e depois foi o pânico total. As pessoas ajudavam-se umas às outras como podiam. Algumas conseguiram saíram do autocarro pelo próprio pé. Eu tive de me aguentar para tirar de lá o meu filho", descreveu ontem ao CM, após receber alta no Hospital dos Covões, em Coimbra.

"Isto foi uma irresponsabilidade total do motorista, pela velocidade a que ele ia a sair da auto-estrada. Isto não se faz", adiantou José Luís Roque. "Eu por sorte sofri apenas ferimentos ligeiros e o meu filho e a minha mulher estão bem. Pior são as outras pessoas, para mais quem é hemofílico", referiu.
Frederico Tadeu, 45 anos, residente em Lisboa, um dos feridos que ontem recebeu alta, teve a mesma percepção de que o autocarro seguia "com um bocadinho de velocidade a mais". A determinada altura "começou a inclinar e a partir daí foi horrível", descreveu à saída do Hospital dos Covões, onde foi assistido. Visivelmente abalado, Frederico Tadeu conta que viajava com a mulher, "cuspida para fora do autocarro". E Frederico não conseguiu sair logo do veículo, o que aumentou o pânico: "Tinha uma pessoa sobre mim que não me deixava movimentar".

Ontem, familiares e amigos das vítimas, alguns dos quais já se encontravam no Luso para participar no encontro promovido pela Associação Portuguesa de Hemofilia, concentraram-se nos hospitais da cidade. "Ficámos em choque. É muito triste o que aconteceu. Todos nos conhecemos e estamos muito abalados", conta Pedro Ferreira, que já se encontrava no Luso para participar no encontro quando recebeu a notícia da tragédia.
Pedro Ferreira conhecia a vítima mortal, António Serra, e recorda-se do hábito que a família tinha de festejar o aniversário do filho durante o encontro. "Já no ano passado o fizeram", na iniciativa que decorreu no Fundão.

João Paulo Silva, presidente da Associação Portuguesa de Hemofilia, também estava no Luso quando soube da tragédia. "Tinha acabado de chegar num autocarro do Porto", referiu. E vê com muita preocupação o sucedido: "A situação é mais gravosa para os hemofílicos devido à doença. Quando há traumas há maior risco de vida".
HEMOFILIA AUMENTA RISCO
Sofia Madeira, médica do INEM que coordenou as operações no terreno, salientou que a hemofilia "aumenta o risco hemorrágico", podendo agravar a situação dos pacientes. Uma vez que a maior parte dos feridos eram hemofílicos foram adoptados cuidados redobrados.
"PRONTIDÃO E EFICÁCIA"
António Martins, comandante distrital de operações e socorro de Coimbra, fez o primeiro balanço do acidente. Destacou a "prontidão e a eficácia" com que o socorro foi prestado. Lembrou que foi instalado um posto médico avançado que encaminhou os feridos para os hospitais. 
AVARIA OU EXCESSO DE VELOCIDADE
Várias equipas do Núcleo de Investigação de Acidentes do Destacamento de Trânsito da GNR de Coimbra estiveram ontem cinco horas no local a recolher vestígios com vista a apurar as causas que provocaram o despiste do autocarro da empresa Polibus. Excesso de velocidade ou avaria mecânica são as duas possibilidades apontadas como sendo as causas mais prováveis do despiste do veículo pesado de passageiros. Segundo o comandante do Destacamento de Trânsito de Coimbra da GNR, João Caleiras, o condutor do veículo foi submetido nos HUC ao teste do álcool, tendo feito ainda a despistagem de substâncias psicotrópicas, mas os resultados ainda não são conhecidos. Os militares estão também a analisar o tacógrafo do autocarro. O local onde se verificou o acidente só foi aberto à circulação às 17h15, depois de o veículo ter sido removido e os investigadores da GNR terem realizado todas as perícias.

por Paula Gonçalves/ Gonçalo Silva 
fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 16:10

Domingo, 17.04.11

A1: “Capotou e foi o pânico total”

Quatro dos feridos tiveram ontem alta hospitalar.
Uma das vítimas, muita abalada, recusou falar
José Luís Roque, 38 anos, viajava no autocarro com a mulher e o filho, de cinco anos, hemofílico. 

"Foram minutos de pânico. O autocarro capotou de imediato, a dar a curva, e depois foi o pânico total. As pessoas ajudavam-se umas às outras como podiam. Algumas conseguiram saíram do autocarro pelo próprio pé. Eu tive de me aguentar para tirar de lá o meu filho", descreveu ontem ao CM, após receber alta no Hospital dos Covões, em Coimbra.

"Isto foi uma irresponsabilidade total do motorista, pela velocidade a que ele ia a sair da auto-estrada. Isto não se faz", adiantou José Luís Roque. "Eu por sorte sofri apenas ferimentos ligeiros e o meu filho e a minha mulher estão bem. Pior são as outras pessoas, para mais quem é hemofílico", referiu.
Frederico Tadeu, 45 anos, residente em Lisboa, um dos feridos que ontem recebeu alta, teve a mesma percepção de que o autocarro seguia "com um bocadinho de velocidade a mais". A determinada altura "começou a inclinar e a partir daí foi horrível", descreveu à saída do Hospital dos Covões, onde foi assistido. Visivelmente abalado, Frederico Tadeu conta que viajava com a mulher, "cuspida para fora do autocarro". E Frederico não conseguiu sair logo do veículo, o que aumentou o pânico: "Tinha uma pessoa sobre mim que não me deixava movimentar".

Ontem, familiares e amigos das vítimas, alguns dos quais já se encontravam no Luso para participar no encontro promovido pela Associação Portuguesa de Hemofilia, concentraram-se nos hospitais da cidade. "Ficámos em choque. É muito triste o que aconteceu. Todos nos conhecemos e estamos muito abalados", conta Pedro Ferreira, que já se encontrava no Luso para participar no encontro quando recebeu a notícia da tragédia.
Pedro Ferreira conhecia a vítima mortal, António Serra, e recorda-se do hábito que a família tinha de festejar o aniversário do filho durante o encontro. "Já no ano passado o fizeram", na iniciativa que decorreu no Fundão.

João Paulo Silva, presidente da Associação Portuguesa de Hemofilia, também estava no Luso quando soube da tragédia. "Tinha acabado de chegar num autocarro do Porto", referiu. E vê com muita preocupação o sucedido: "A situação é mais gravosa para os hemofílicos devido à doença. Quando há traumas há maior risco de vida".
HEMOFILIA AUMENTA RISCO
Sofia Madeira, médica do INEM que coordenou as operações no terreno, salientou que a hemofilia "aumenta o risco hemorrágico", podendo agravar a situação dos pacientes. Uma vez que a maior parte dos feridos eram hemofílicos foram adoptados cuidados redobrados.
"PRONTIDÃO E EFICÁCIA"
António Martins, comandante distrital de operações e socorro de Coimbra, fez o primeiro balanço do acidente. Destacou a "prontidão e a eficácia" com que o socorro foi prestado. Lembrou que foi instalado um posto médico avançado que encaminhou os feridos para os hospitais. 
AVARIA OU EXCESSO DE VELOCIDADE
Várias equipas do Núcleo de Investigação de Acidentes do Destacamento de Trânsito da GNR de Coimbra estiveram ontem cinco horas no local a recolher vestígios com vista a apurar as causas que provocaram o despiste do autocarro da empresa Polibus. Excesso de velocidade ou avaria mecânica são as duas possibilidades apontadas como sendo as causas mais prováveis do despiste do veículo pesado de passageiros. Segundo o comandante do Destacamento de Trânsito de Coimbra da GNR, João Caleiras, o condutor do veículo foi submetido nos HUC ao teste do álcool, tendo feito ainda a despistagem de substâncias psicotrópicas, mas os resultados ainda não são conhecidos. Os militares estão também a analisar o tacógrafo do autocarro. O local onde se verificou o acidente só foi aberto à circulação às 17h15, depois de o veículo ter sido removido e os investigadores da GNR terem realizado todas as perícias.

por Paula Gonçalves/ Gonçalo Silva 
fonte: CM

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por Diário de um Bombeiro às 16:10

Domingo, 17.04.11

Acções de Formação em Fogo Controlado no Montejunto

Duas acções de formação em fogo controlado realizadas durante o mês de Março na serra do Montejunto permitiram a criação de uma barreira de progressão do fogo entre as áreas de matos e de povoamentos florestais existentes.
O fogo controlado é uma acção prevista por lei e devidamente regulamentada, que consiste no “uso do fogo na gestão de espaços florestais, sob condições, normas e procedimentos conducentes à satisfação de objectivos específicos e quantificáveis e que é executada sob responsabilidade de técnico credenciado”.
A actividade foi promovida pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta do Cadaval (CMDFC), durante o qual bombeiros e sapadores florestais ficaram a conhecer as técnicas utilizadas neste tipo de operação, que permite reduzir a quantidade de material combustível florestal.
A ideia de realizar estas duas acções surgiu no seio das reuniões da CMDFC, onde têm sido estudadas novas possibilidades de intervenção e de defesa da floresta, em função do conhecimento existente do histórico e do comportamento dos incêndios florestais.
O objectivo passa pela redução e eliminação de material combustível florestal, com vista à defesa das áreas florestais em locais estratégicos, mas também melhorar a capacidade de resposta aos incêndios pelos bombeiros voluntários, nas acções de primeira intervenção e combate.
Devido à riqueza e biodiversidade de povoamentos florestais que ali se desenvolveu após os grandes incêndios de 2003, foi identificada como área ideal para a realização destas acções o perímetro florestal da serra de Montejunto.
Segundo uma nota da autarquia, “a quantidade de material combustível que ali se encontra e o ordenamento avulso que tem vindo acontecer, com as plantações de eucalipto, nas zonas de baldio envolventes, tornam esta área ainda mais susceptível aos incêndios florestais”.
Após escolhido o local e verificadas as características da vegetação (tipo, altura, densidade e sua continuidade ao longo da área), realizaram-se as duas acções de formação em fogo controlado que permitiram reduzir em 80% a quantidade de combustível da parcela, composta essencialmente por carrasco.

por P.A.
fonte: Gazeta das Caldas

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por Diário de um Bombeiro às 16:06

Domingo, 17.04.11

Acções de Formação em Fogo Controlado no Montejunto

Duas acções de formação em fogo controlado realizadas durante o mês de Março na serra do Montejunto permitiram a criação de uma barreira de progressão do fogo entre as áreas de matos e de povoamentos florestais existentes.
O fogo controlado é uma acção prevista por lei e devidamente regulamentada, que consiste no “uso do fogo na gestão de espaços florestais, sob condições, normas e procedimentos conducentes à satisfação de objectivos específicos e quantificáveis e que é executada sob responsabilidade de técnico credenciado”.
A actividade foi promovida pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta do Cadaval (CMDFC), durante o qual bombeiros e sapadores florestais ficaram a conhecer as técnicas utilizadas neste tipo de operação, que permite reduzir a quantidade de material combustível florestal.
A ideia de realizar estas duas acções surgiu no seio das reuniões da CMDFC, onde têm sido estudadas novas possibilidades de intervenção e de defesa da floresta, em função do conhecimento existente do histórico e do comportamento dos incêndios florestais.
O objectivo passa pela redução e eliminação de material combustível florestal, com vista à defesa das áreas florestais em locais estratégicos, mas também melhorar a capacidade de resposta aos incêndios pelos bombeiros voluntários, nas acções de primeira intervenção e combate.
Devido à riqueza e biodiversidade de povoamentos florestais que ali se desenvolveu após os grandes incêndios de 2003, foi identificada como área ideal para a realização destas acções o perímetro florestal da serra de Montejunto.
Segundo uma nota da autarquia, “a quantidade de material combustível que ali se encontra e o ordenamento avulso que tem vindo acontecer, com as plantações de eucalipto, nas zonas de baldio envolventes, tornam esta área ainda mais susceptível aos incêndios florestais”.
Após escolhido o local e verificadas as características da vegetação (tipo, altura, densidade e sua continuidade ao longo da área), realizaram-se as duas acções de formação em fogo controlado que permitiram reduzir em 80% a quantidade de combustível da parcela, composta essencialmente por carrasco.

por P.A.
fonte: Gazeta das Caldas

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por Diário de um Bombeiro às 16:06

Domingo, 17.04.11

No Ar com o INEM


O JN acompanhou uma equipa médica a bordo de um helicóptero do INEM. Do heliporto de Baltar até Viana do Castelo, onde estava o sinistrado, e de volta ao Porto, onde aterrou no H. Pedro Hispano. Uma ambulância transportou depois o doente para o H. S. João. Leia mais na versão e-paper ou na edição impressa.

fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 16:05

Domingo, 17.04.11

No Ar com o INEM


O JN acompanhou uma equipa médica a bordo de um helicóptero do INEM. Do heliporto de Baltar até Viana do Castelo, onde estava o sinistrado, e de volta ao Porto, onde aterrou no H. Pedro Hispano. Uma ambulância transportou depois o doente para o H. S. João. Leia mais na versão e-paper ou na edição impressa.

fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 16:05

Domingo, 17.04.11

Bombeiros de Penacova recebem formação para operar com Desfibrilhadores Automáticos


Por ano, morrem mais de 700 mil adultos em toda a Europa, vítimas de doença cardiovascular, fazendo desta a primeira causa de morte no mundo ocidental.
Segundo dados tornados públicos pelo INEM, destes, pelo menos 40 por cento morrem de morte súbita cardíaca, antes de chegarem ao hospital.
Com base nesta realidade, o INEM propõem-se, através do programa de DAE, melhorar a taxa de sobrevivência de pessoas que sofrem morte súbita cardíaca. Porque a legislação em vigor impõe especificações sobre o treino das pessoas que podem utilizar estes equipamentos (operacionais de DAE), e porque os bombeiros são o ‘braço direito’ do INEM
na área da emergência pré-hospitalar, o instituto deu início a uma série de acções de formação.
O Desfibrilhador Automático Externo é um dispositivo portátil que permite, através de eléctrodos adesivos colocados no tórax de uma vítima em situação de paragem cardio-respiratória, analisar o ritmo cardíaco e recomendar ou não um choque eléctrico. O DAE regista som, electrocardiograma, fornece indicações aos reanimadores, analisa os dados e indica o choque ou não, segundo o algoritmo predefinido. Eventuais falhas neste tipo de procedimentos são considerados “erros fatais” por constituírem um perigo para a saúde e podem justificar o “chumbo” dos bombeiros na formação, explica ao “BP” um dos formadores.
Os principais cuidados a ter antes do choque eléctrico passam por verificar se a vítima tem algum dispositivo implantado por baixo da pele, designadamente ‘pacemakers’ (neste caso o DAE dá indicação do procedimento a seguir), retirar adesivos cutâneos e limpar a pele, porque alguns têm nitroglicerina (altamente inflamável), ou rapar o peito no caso dos homens peludos. Os eléctrodos são então ligados por baixo do peito esquerdo e abaixo do ombro direito da vítima e todos os procedimentos são relatados em voz alta pelo formando, para que o aparelho grave.
 
O DAE dá ordem para as pessoas se manterem afastadas, ordem que é repetida em voz alta, enquanto se assegura de que todos estarão em segurança durante a descarga eléctrica, caso seja essa a recomendação, após a análise da vítima.
As botijas de oxigénio também exigem um cuidado especial, por serem inflamáveis, devendo ficar afastadas num perímetro superior a metro e meio. Após a descarga elétrica, as compressões para massagem cardíaca devem ser retomadas e o aparelho nunca deve ser desligado até indicação médica.
Estas são regras que não podem ser esquecidas e, por isso mesmo, são repetidas pelos formadores até à exaustão.
“Quem não as assimilar, não ficará habilitado a utilizar o DAE”, refere o formador num tom grave.
“Já presenciei uma paragem cardio-respiratória em que a utilização do DAE poderia eventualmente ter sido decisiva, aumentando a probabilidade de sobrevivência da vítima”, conta ao “BP”, Pedro Marques, 23 anos, estudante na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, e bombeiro voluntário de 3ª, na corporação de Penacova.
Ao fim de cinco anos de missão nos bombeiros, Pedro conta que novo “ganhou o gosto pelo voluntariado”.
“Sempre gostei e tive curiosidade pelo trabalho que era desenvolvido na associação de bombeiros e não hesitei em ingressar logo que me foi possível.
Depois a proximidade com a população ainda mais motivação me deu. Tive também sorte em ingressar num corpo de bombeiros que sabe estimular e aumentar o gosto pela causa”, sublinha o jovem bombeiro que passou pela formação do INEM, em Coimbra.
A área da “emergência préhospitalar” é a vertente que mais gosta e talvez essa seja a explicação para “valorizar” a formação em DAE:
Como entidade de proximidade para com a população, acho que é de extrema importância o alargamento do programa DAE aos corpos de bombeiros. Esta mais valia pode agora chegar com mais eficácia a maior número de cidadãos, sendo o socorro mais eficaz e ficando mais fortalecida a cadeia de sobrevivência”.
Sobre a metodologia utilizada pelo INEM nas acções de formação descentralizadas, diz que é “muito positiva”, tanto para quem intervém como para a própria vítima. Sobre os formadores, Pedro Marques sublinha a forma “atenciosa”, “disponível” e “muito empenhada” dos docentes que tentam sempre “tornar as situações de treino o mais reais possível”. Para o voluntário de Penacova, só há um pequeno detalhe a assinalar: “ A formação é muito intensiva, talvez se fosse distribuída fosse mais benéfica”.
Os níveis de formação na área da saúde tiveram um grande incremento, principalmente na última década, uma realidade que o bombeiro Rafael Silva faz questão de sublinhar.
Assalariado nos Bombeiros Voluntários da Batalha, o jovem de 27 anos assume que gostou da formação ministrada pelo INEM, especialmente pela forma como “foi orientada”.
“O feedback desta formação é de facto excelente, tanto ao nível de instalações, como a nível dos formadores, que após um longo período de trabalho, esforçaram-se com o objectivo de nos darem o seu melhor. Considero que nos últimos anos existe uma franca melhoria na qualidade do socorrismo feito em Portugal, e este curso veio comprovar isso mesmo”.
Rafael Silva ingressou no corpo de bombeiros em 2000 por “mero acaso”. “Apesar deste mundo sempre me ter fascinado, não tinha qualquer tipo de relação, quer familiar ou de amizade, com ninguém que fosse bombeiro. Certo dia a minha irmã desafiou-me para tentar perceber como podia ser voluntariado. Já lá vão 11 anos”, conta.
Ainda sobre o Programa de DAE, Rafael Silva diz que é uma mais-valia para todos os bombeiros, sobretudo para os profissionais de saúde que lidam “diariamente” com situações extremas. Também o Rafael considera que o concurso devia “ser mais alargado” , talvez dois dias para reforçar a “componente prática”.
Já para Rui Leitão, os bombeiros são um “vício” que nasceu com ele. Também para este bombeiro dos voluntários de Santa Comba Dão, a área da Saúde é a sua principal “paixão”, que junta à que nutre pelos bombeiros. “Tenho vários familiares nos bombeiros - pai, irmãos, primos e tios. Desde miúdo que sempre gostei disto.
Ainda na escola primária, mal acabavam as aulas ia para os bombeiros para junto do meu pai, e era lá que fazia os trabalhos de casa. As minhas férias eram passadas no quartel de manha à noite e aos dez anos já vestia uma farda feita por medida”, lembra.
Pegando na formação que recebeu no INEM em Coimbra, Rafael conta que os Bombeiros Voluntários de Santa Comba Dão foram já “abrangidos” por um programa do género denominado “Choque para a Vida”.
“Dispomos de dois equipamentos e tive o prazer de trabalhar com colegas que são operacionais de DAE. Já foram salvas algumas vidas com ajuda deste meio.
Sobre a formação, Rafael Silva refere ao “BP” que “excedeu” todas as suas expectativas.
“Só tenho de dar os parabéns à instituição e aos seus formadores pelo trabalho desenvolvido”.

por Patrícia Cerdeira
fonte: Penacova Actual

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por Diário de um Bombeiro às 16:03

Domingo, 17.04.11

Bombeiros de Penacova recebem formação para operar com Desfibrilhadores Automáticos


Por ano, morrem mais de 700 mil adultos em toda a Europa, vítimas de doença cardiovascular, fazendo desta a primeira causa de morte no mundo ocidental.
Segundo dados tornados públicos pelo INEM, destes, pelo menos 40 por cento morrem de morte súbita cardíaca, antes de chegarem ao hospital.
Com base nesta realidade, o INEM propõem-se, através do programa de DAE, melhorar a taxa de sobrevivência de pessoas que sofrem morte súbita cardíaca. Porque a legislação em vigor impõe especificações sobre o treino das pessoas que podem utilizar estes equipamentos (operacionais de DAE), e porque os bombeiros são o ‘braço direito’ do INEM
na área da emergência pré-hospitalar, o instituto deu início a uma série de acções de formação.
O Desfibrilhador Automático Externo é um dispositivo portátil que permite, através de eléctrodos adesivos colocados no tórax de uma vítima em situação de paragem cardio-respiratória, analisar o ritmo cardíaco e recomendar ou não um choque eléctrico. O DAE regista som, electrocardiograma, fornece indicações aos reanimadores, analisa os dados e indica o choque ou não, segundo o algoritmo predefinido. Eventuais falhas neste tipo de procedimentos são considerados “erros fatais” por constituírem um perigo para a saúde e podem justificar o “chumbo” dos bombeiros na formação, explica ao “BP” um dos formadores.
Os principais cuidados a ter antes do choque eléctrico passam por verificar se a vítima tem algum dispositivo implantado por baixo da pele, designadamente ‘pacemakers’ (neste caso o DAE dá indicação do procedimento a seguir), retirar adesivos cutâneos e limpar a pele, porque alguns têm nitroglicerina (altamente inflamável), ou rapar o peito no caso dos homens peludos. Os eléctrodos são então ligados por baixo do peito esquerdo e abaixo do ombro direito da vítima e todos os procedimentos são relatados em voz alta pelo formando, para que o aparelho grave.
 
O DAE dá ordem para as pessoas se manterem afastadas, ordem que é repetida em voz alta, enquanto se assegura de que todos estarão em segurança durante a descarga eléctrica, caso seja essa a recomendação, após a análise da vítima.
As botijas de oxigénio também exigem um cuidado especial, por serem inflamáveis, devendo ficar afastadas num perímetro superior a metro e meio. Após a descarga elétrica, as compressões para massagem cardíaca devem ser retomadas e o aparelho nunca deve ser desligado até indicação médica.
Estas são regras que não podem ser esquecidas e, por isso mesmo, são repetidas pelos formadores até à exaustão.
“Quem não as assimilar, não ficará habilitado a utilizar o DAE”, refere o formador num tom grave.
“Já presenciei uma paragem cardio-respiratória em que a utilização do DAE poderia eventualmente ter sido decisiva, aumentando a probabilidade de sobrevivência da vítima”, conta ao “BP”, Pedro Marques, 23 anos, estudante na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, e bombeiro voluntário de 3ª, na corporação de Penacova.
Ao fim de cinco anos de missão nos bombeiros, Pedro conta que novo “ganhou o gosto pelo voluntariado”.
“Sempre gostei e tive curiosidade pelo trabalho que era desenvolvido na associação de bombeiros e não hesitei em ingressar logo que me foi possível.
Depois a proximidade com a população ainda mais motivação me deu. Tive também sorte em ingressar num corpo de bombeiros que sabe estimular e aumentar o gosto pela causa”, sublinha o jovem bombeiro que passou pela formação do INEM, em Coimbra.
A área da “emergência préhospitalar” é a vertente que mais gosta e talvez essa seja a explicação para “valorizar” a formação em DAE:
Como entidade de proximidade para com a população, acho que é de extrema importância o alargamento do programa DAE aos corpos de bombeiros. Esta mais valia pode agora chegar com mais eficácia a maior número de cidadãos, sendo o socorro mais eficaz e ficando mais fortalecida a cadeia de sobrevivência”.
Sobre a metodologia utilizada pelo INEM nas acções de formação descentralizadas, diz que é “muito positiva”, tanto para quem intervém como para a própria vítima. Sobre os formadores, Pedro Marques sublinha a forma “atenciosa”, “disponível” e “muito empenhada” dos docentes que tentam sempre “tornar as situações de treino o mais reais possível”. Para o voluntário de Penacova, só há um pequeno detalhe a assinalar: “ A formação é muito intensiva, talvez se fosse distribuída fosse mais benéfica”.
Os níveis de formação na área da saúde tiveram um grande incremento, principalmente na última década, uma realidade que o bombeiro Rafael Silva faz questão de sublinhar.
Assalariado nos Bombeiros Voluntários da Batalha, o jovem de 27 anos assume que gostou da formação ministrada pelo INEM, especialmente pela forma como “foi orientada”.
“O feedback desta formação é de facto excelente, tanto ao nível de instalações, como a nível dos formadores, que após um longo período de trabalho, esforçaram-se com o objectivo de nos darem o seu melhor. Considero que nos últimos anos existe uma franca melhoria na qualidade do socorrismo feito em Portugal, e este curso veio comprovar isso mesmo”.
Rafael Silva ingressou no corpo de bombeiros em 2000 por “mero acaso”. “Apesar deste mundo sempre me ter fascinado, não tinha qualquer tipo de relação, quer familiar ou de amizade, com ninguém que fosse bombeiro. Certo dia a minha irmã desafiou-me para tentar perceber como podia ser voluntariado. Já lá vão 11 anos”, conta.
Ainda sobre o Programa de DAE, Rafael Silva diz que é uma mais-valia para todos os bombeiros, sobretudo para os profissionais de saúde que lidam “diariamente” com situações extremas. Também o Rafael considera que o concurso devia “ser mais alargado” , talvez dois dias para reforçar a “componente prática”.
Já para Rui Leitão, os bombeiros são um “vício” que nasceu com ele. Também para este bombeiro dos voluntários de Santa Comba Dão, a área da Saúde é a sua principal “paixão”, que junta à que nutre pelos bombeiros. “Tenho vários familiares nos bombeiros - pai, irmãos, primos e tios. Desde miúdo que sempre gostei disto.
Ainda na escola primária, mal acabavam as aulas ia para os bombeiros para junto do meu pai, e era lá que fazia os trabalhos de casa. As minhas férias eram passadas no quartel de manha à noite e aos dez anos já vestia uma farda feita por medida”, lembra.
Pegando na formação que recebeu no INEM em Coimbra, Rafael conta que os Bombeiros Voluntários de Santa Comba Dão foram já “abrangidos” por um programa do género denominado “Choque para a Vida”.
“Dispomos de dois equipamentos e tive o prazer de trabalhar com colegas que são operacionais de DAE. Já foram salvas algumas vidas com ajuda deste meio.
Sobre a formação, Rafael Silva refere ao “BP” que “excedeu” todas as suas expectativas.
“Só tenho de dar os parabéns à instituição e aos seus formadores pelo trabalho desenvolvido”.

por Patrícia Cerdeira
fonte: Penacova Actual

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por Diário de um Bombeiro às 16:03

Domingo, 17.04.11

Pombal: Motociclista Morre com Queda de Cabo Elétrico

Um motociclista morreu esta manhã na sequência da queda de um cabo elétrico no Itinerário Complementar 21, na localidade de Tinto, Pombal, disse à agência Lusa fonte dos Bombeiros Voluntários de Pombal.
«Um cabo elétrico que estava a ser montado por uma empresa caiu e apanhou os motociclistas que se deslocavam no sentido sul-norte para o Dia Nacional do Motociclista, em Coimbra», informou o adjunto do comando da corporação, Carlos Silva.
Segundo o responsável, os quatro motociclistas, que seguiam em duas motorizadas, «caíram ao chão e um acabou por falecer no local».

fonte: Lusa

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por Diário de um Bombeiro às 16:02

Domingo, 17.04.11

Pombal: Motociclista Morre com Queda de Cabo Elétrico

Um motociclista morreu esta manhã na sequência da queda de um cabo elétrico no Itinerário Complementar 21, na localidade de Tinto, Pombal, disse à agência Lusa fonte dos Bombeiros Voluntários de Pombal.
«Um cabo elétrico que estava a ser montado por uma empresa caiu e apanhou os motociclistas que se deslocavam no sentido sul-norte para o Dia Nacional do Motociclista, em Coimbra», informou o adjunto do comando da corporação, Carlos Silva.
Segundo o responsável, os quatro motociclistas, que seguiam em duas motorizadas, «caíram ao chão e um acabou por falecer no local».

fonte: Lusa

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por Diário de um Bombeiro às 16:02

Domingo, 17.04.11

Vela para atrair namorado provoca incêndio e mata três crianças

Uma vela acesa numa 'simpatia' para atrair namorado causou uma tragédia em Nova Iguaçú, na área metropolitana do Rio de Janeiro. A vela provocou um grande incêndio e matou três crianças que tinham sido deixadas sozinhas em casa.
De acordo com a polícia carioca, Juliana Melo, de 19 anos, e a irmã, J., de 17, mães das três crianças, sairam de casa na noite de sexta-feira para beberem cerveja numa praça do bairro Jardim da Viga, e deixaram os filhos a dormir juntos no mesmo quarto. A adolescente de 17 anos, que recentemente perdeu o namorado, antes de sair fez uma “simpatia”, que, entre rezas e outras acções, incluiu deixar uma vela acesa a noite toda, o que, segundo amigas, traria o ex-namorado de volta oufaria aparecer outro homem na vida dela.
A miúda deixou a vela acesa em cima do guarda-roupa, de madeira, no mesmo quarto onde as crianças dormiam, e, ainda por cima, ao lado de um colchão. Avela foi colocada dentro de um recipiente de plástico, mas, assim mesmo, incendiou o colchão e, depois, o quarto das crianças e toda a casa.
O incêndio alastrou tão rapidamente que, quando os vizinhos perceberam, já não dava para entrar na casa e salvar os meninos, um com um ano e quatro meses e os outros dois com quatro anos. Quando a avó das crianças, que também vivia na casa e tinha saído, chegou, ainda ouviu os gritos desesperados dos meninos, mas toda a habitação estava tomada por chamas altas.
Ao serem avisadas e chegarem ao local, na Rua Maranhão, as duas mulheres quase foram linchadas pelos vizinhos, tendo sido salvas pela polícia. Elas foram presas e cada uma poderá apanhar até 12 anos de cadeia.

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por Diário de um Bombeiro às 16:00

Domingo, 17.04.11

Risco de Incêndio para Hoje - 17 Abril 2011

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por Diário de um Bombeiro às 01:30

Domingo, 17.04.11

Risco de Incêndio para Hoje - 17 Abril 2011

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por Diário de um Bombeiro às 01:30

Domingo, 17.04.11

Condeixa: Colisão Frontal faz Dois Feridos Graves

Uma colisão frontal, envolvendo um automóvel ligeiro de passageiros e uma carrinha de caixa fechada, no IC2, junto a Cernache, Condeixa-a-Nova, provocou um total de três feridos, dois deles em estado grave. 

Imagem enviada do Local por Telemóvel
Segundo o JN apurou, o acidente ocorreu cerca das 21 horas de sexta-feira, numa zona de alguma inclinação do IC2, e ocorreu quando o veículo que subia, por motivos desconhecidos, terá embatido frontalmente no que seguia em sentido contrário.
Acorreram ao local os bombeiros de Coimbra e Condeixa-a-Nova, e ainda uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica. Os dois feridos em estado mais grave ficaram encarcerados dentro de cada um dos veículos.
Uma terceira pessoa sofreu igualmente ferimentos ainda que de menor gravidade.
A zona do IC2 onde ocorreu a colisão é conhecida por ser palco frequente de acidentes graves. Nos últimos tempos, duas pessoas morreram no mesmo local em dois acidentes distintos.
Os feridos foram transportados para um hospital de Coimbra, enquanto no local permanecem ainda os meios de socorro, que irão proceder à limpeza e desobstrução da via.

por Paulo Lourenço
fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 01:20

Domingo, 17.04.11

Condeixa: Colisão Frontal faz Dois Feridos Graves

Uma colisão frontal, envolvendo um automóvel ligeiro de passageiros e uma carrinha de caixa fechada, no IC2, junto a Cernache, Condeixa-a-Nova, provocou um total de três feridos, dois deles em estado grave. 

Imagem enviada do Local por Telemóvel
Segundo o JN apurou, o acidente ocorreu cerca das 21 horas de sexta-feira, numa zona de alguma inclinação do IC2, e ocorreu quando o veículo que subia, por motivos desconhecidos, terá embatido frontalmente no que seguia em sentido contrário.
Acorreram ao local os bombeiros de Coimbra e Condeixa-a-Nova, e ainda uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica. Os dois feridos em estado mais grave ficaram encarcerados dentro de cada um dos veículos.
Uma terceira pessoa sofreu igualmente ferimentos ainda que de menor gravidade.
A zona do IC2 onde ocorreu a colisão é conhecida por ser palco frequente de acidentes graves. Nos últimos tempos, duas pessoas morreram no mesmo local em dois acidentes distintos.
Os feridos foram transportados para um hospital de Coimbra, enquanto no local permanecem ainda os meios de socorro, que irão proceder à limpeza e desobstrução da via.

por Paulo Lourenço
fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 01:20

Domingo, 17.04.11

Limpeza das Matas Não Está a ser Cumprida

Termina hoje o prazo para a limpeza das florestas e matas numa faixa de 50 metros em redor de casas e empresas, mas a maioria dos proprietários ainda não efectuou esse trabalho.

Jaime Soares, responsável pela pasta da Protecção Civil na Associação de Municípios em declarações à TSF acusa o Governo de esquecer a prevenção.

«Diminuíram os meios de combate por terra e pelo ar. Esta crise apanha todas as pessoas e principalmente nas zonas rurais onde as pessoas já têm poucos recursos», refere.

«Temo que se este ano for um ano de temperaturas muito altas e de baixo grau de humidade, o país comece a arder. As autarquias não têm meios humanos, nem dinheiro, para fazer cumprir a lei», afirma Jaime Soares.

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por Diário de um Bombeiro às 01:18

Domingo, 17.04.11

Limpeza das Matas Não Está a ser Cumprida

Termina hoje o prazo para a limpeza das florestas e matas numa faixa de 50 metros em redor de casas e empresas, mas a maioria dos proprietários ainda não efectuou esse trabalho.

Jaime Soares, responsável pela pasta da Protecção Civil na Associação de Municípios em declarações à TSF acusa o Governo de esquecer a prevenção.

«Diminuíram os meios de combate por terra e pelo ar. Esta crise apanha todas as pessoas e principalmente nas zonas rurais onde as pessoas já têm poucos recursos», refere.

«Temo que se este ano for um ano de temperaturas muito altas e de baixo grau de humidade, o país comece a arder. As autarquias não têm meios humanos, nem dinheiro, para fazer cumprir a lei», afirma Jaime Soares.

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por Diário de um Bombeiro às 01:18

Domingo, 17.04.11

A1: «A visão foi pior que a realidade»

Temeu-se o pior no acidente deste sábado na A1. À chegada o INEM deparou com dezenas de pessoas em pânico depois do autocarro em que seguiam se ter despistado e capotado. Apesar da vítima mortal e dos muitos feridos, o INEM revela que a «visão» à chegada foi pior do que a realidade.
 
«Quando chegamos, quando havia ainda pessoas dentro do autocarro. Via-se pessoas com muitas escoriações, via-se muitos pedaços de vidro, muito sangue à volta e as pessoas bastante desorientadas. A visão foi pior, apesar de tudo do aquilo que a realidade depois nos mostrou», referiu o INEM.

Três feridos provocados pelo despiste e capotamento do autocarro, hoje, pelas 12:00, na saída da Auto-estrada 1 para Coimbra, «inspiram cuidados especiais», mas, segundo fontes hospitalares, não «correm perigo de vida».

Dos 32 feridos causados pelo acidente (do qual também resultou uma morte), 13 sofreram «ferimentos graves», mas apenas três «inspiram mais cuidados», pois «padecem de lesões mais graves e delicadas».

Segundo o correspondente da TVI no local, João Bizarro, o autocarro tinha partido de Lisboa e dirigia-se para um hotel no Luso, onde vai decorrer este fim-de-semana um encontro promovido pela Associação Portuguesa de Hemofilia. 
 
fonte: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 01:16

Domingo, 17.04.11

A1: «A visão foi pior que a realidade»

Temeu-se o pior no acidente deste sábado na A1. À chegada o INEM deparou com dezenas de pessoas em pânico depois do autocarro em que seguiam se ter despistado e capotado. Apesar da vítima mortal e dos muitos feridos, o INEM revela que a «visão» à chegada foi pior do que a realidade.
 
«Quando chegamos, quando havia ainda pessoas dentro do autocarro. Via-se pessoas com muitas escoriações, via-se muitos pedaços de vidro, muito sangue à volta e as pessoas bastante desorientadas. A visão foi pior, apesar de tudo do aquilo que a realidade depois nos mostrou», referiu o INEM.

Três feridos provocados pelo despiste e capotamento do autocarro, hoje, pelas 12:00, na saída da Auto-estrada 1 para Coimbra, «inspiram cuidados especiais», mas, segundo fontes hospitalares, não «correm perigo de vida».

Dos 32 feridos causados pelo acidente (do qual também resultou uma morte), 13 sofreram «ferimentos graves», mas apenas três «inspiram mais cuidados», pois «padecem de lesões mais graves e delicadas».

Segundo o correspondente da TVI no local, João Bizarro, o autocarro tinha partido de Lisboa e dirigia-se para um hotel no Luso, onde vai decorrer este fim-de-semana um encontro promovido pela Associação Portuguesa de Hemofilia. 
 
fonte: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 01:16

Domingo, 17.04.11

A1: Feridos Ainda «Inspiram Cuidados Especiais»

Há três casos mais graves, mas que não implicam perigo de vida
 
Três feridos provocados pelo despiste e capotamento do autocarro, hoje, pelas 12:00, na saída da Auto-estrada 1 para Coimbra, «inspiram cuidados especiais», mas, segundo fontes hospitalares, não «correm perigo de vida».

Dos 32 feridos causados pelo acidente (do qual também resultou uma morte), 13 sofreram «ferimentos graves», mas apenas três «inspiram mais cuidados», pois «padecem de lesões mais graves e delicadas».

Um dos feridos graves tem 12 anos e está internado no Hospital Pediátrico de Coimbra (HPC), exigindo o seu estado de saúde «cuidados especiais», mas «não corre perigo de vida», disse fonte desta unidade, onde deram entrada e se mantêm internados mais cinco menores.

Nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) continuavam internados, ao final da tarde, nove feridos, um dos quais sofreu «fractura da coluna», mas sem «afectar os parâmetros vitais», disse o cirurgião Francisco Castro Sousa.

«Dois dos nove feridos» internados nos HUC «poderão ter alta ainda hoje», admitiu aquele médico, que falava aos jornalistas ao final da tarde.

Os restantes feridos vitimados pelo acidente foram socorridos no Hospital dos Covões (Centro Hospitalar de Coimbra), onde o estado de saúde de um deles era considerado «grave» e requeria «cuidados especiais», embora também «sem correr perigo de vida», disse fonte deste estabelecimento.

Ao final da tarde mantinham-se no Hospital dos Covões «15 feridos, mas dois poderiam ter alta médica ainda durante o dia de hoje».

As vítimas do acidente eram todos passageiros do autocarro que se despistou no acesso da A1 para Coimbra Sul (só o motorista não sofreu qualquer ferimento). Deslocavam-se de Lisboa para o Luso, para participarem, neste fim-de-semana, num encontro de hemofílicos.

O autocarro deveria parar em Coimbra, para «recolher mais alguns passageiros» para viajarem até ao Luso e participarem naquela reunião. «Todas as actividades foram canceladas», disse o presidente da Associação Portuguesa de Hemofilia e de Outras Coagulopatias Congénitas, João Paulo Silva.

Na altura do acidente, João Paulo Silva já estava no Luso, com outros participantes no encontro, com quem tinha viajado desde o Porto, também de autocarro.

O encontro de hemofílicos no Luso incluía iniciativas integradas no Dia Mundial da Hemofilia, que se assinala domingo, acrescentou. 
 
fonte: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 01:14

Domingo, 17.04.11

A1: Feridos Ainda «Inspiram Cuidados Especiais»

Há três casos mais graves, mas que não implicam perigo de vida
 
Três feridos provocados pelo despiste e capotamento do autocarro, hoje, pelas 12:00, na saída da Auto-estrada 1 para Coimbra, «inspiram cuidados especiais», mas, segundo fontes hospitalares, não «correm perigo de vida».

Dos 32 feridos causados pelo acidente (do qual também resultou uma morte), 13 sofreram «ferimentos graves», mas apenas três «inspiram mais cuidados», pois «padecem de lesões mais graves e delicadas».

Um dos feridos graves tem 12 anos e está internado no Hospital Pediátrico de Coimbra (HPC), exigindo o seu estado de saúde «cuidados especiais», mas «não corre perigo de vida», disse fonte desta unidade, onde deram entrada e se mantêm internados mais cinco menores.

Nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) continuavam internados, ao final da tarde, nove feridos, um dos quais sofreu «fractura da coluna», mas sem «afectar os parâmetros vitais», disse o cirurgião Francisco Castro Sousa.

«Dois dos nove feridos» internados nos HUC «poderão ter alta ainda hoje», admitiu aquele médico, que falava aos jornalistas ao final da tarde.

Os restantes feridos vitimados pelo acidente foram socorridos no Hospital dos Covões (Centro Hospitalar de Coimbra), onde o estado de saúde de um deles era considerado «grave» e requeria «cuidados especiais», embora também «sem correr perigo de vida», disse fonte deste estabelecimento.

Ao final da tarde mantinham-se no Hospital dos Covões «15 feridos, mas dois poderiam ter alta médica ainda durante o dia de hoje».

As vítimas do acidente eram todos passageiros do autocarro que se despistou no acesso da A1 para Coimbra Sul (só o motorista não sofreu qualquer ferimento). Deslocavam-se de Lisboa para o Luso, para participarem, neste fim-de-semana, num encontro de hemofílicos.

O autocarro deveria parar em Coimbra, para «recolher mais alguns passageiros» para viajarem até ao Luso e participarem naquela reunião. «Todas as actividades foram canceladas», disse o presidente da Associação Portuguesa de Hemofilia e de Outras Coagulopatias Congénitas, João Paulo Silva.

Na altura do acidente, João Paulo Silva já estava no Luso, com outros participantes no encontro, com quem tinha viajado desde o Porto, também de autocarro.

O encontro de hemofílicos no Luso incluía iniciativas integradas no Dia Mundial da Hemofilia, que se assinala domingo, acrescentou. 
 
fonte: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 01:14

Domingo, 17.04.11

A1: Ministra Garante que Não Falta Sangue aos Feridos

«Temos a garantia dos hospitais que os stocks de suplemento de sangue estão totalmente assegurados»
 
O suplemento sanguíneo necessário para os 32 feridos (todos hemofílicos) resultantes do despiste de um autocarro em Coimbra é suficiente nos três hospitais que receberam as vítimas, revelou fonte oficial do Ministério da Saúde.

«Temos a garantia dos hospitais que os stocks de suplemento de sangue estão totalmente assegurados», disse hoje à agência Lusa fonte do gabinete da ministra Ana Jorge.

A mesma fonte explicou que «a ministra esteve em comunicação com os hospitais» que receberam os 13 feridos graves e os 19 feridos ligeiros originados pelo acidente ocorrido ao final da manhã de hoje, que vitimou mortalmente uma pessoa.

«Não há problema nenhum [com os stoks de suplemento sanguíneo aplicado aos hemofílicos]», garantiu também à Lusa um médico cirurgião dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).

O responsável precisou que, entre os feridos recebidos na sua unidade, dois doentes foram operados, com as cirurgias a correrem bem, e que os restantes estão em recuperação sob vigilância ou já tiveram alta.

Entretanto, já terminaram os trabalhos na zona do acidente feitos pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), através do seu Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra, tendo sido emitido um comunicado em que se oficializam diversas informações.

A hora exacta do acidente foi às 11:52 de hoje, na saída Coimbra-Sul da auto-estrada número 1, sentido sul-norte, com o autocarro de passageiros que seguia com 34 pessoas a bordo (apenas o motorista não ficou ferido) a despistar-se e a capotar de seguida.

A Protecção Civil mobilizou para o local corpos de bombeiros e forças de segurança, articulando a resposta com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Estiveram no local 158 operacionais, 55 veículos, um Posto Médico Avançado e dois helicópteros do INEM.

As vítimas foram evacuadas para os Hospitais da Universidade de Coimbra, Hospital Pediátrico de Coimbra e Hospital dos Covões. 
 
fonte: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 01:12

Domingo, 17.04.11

A1: Ministra Garante que Não Falta Sangue aos Feridos

«Temos a garantia dos hospitais que os stocks de suplemento de sangue estão totalmente assegurados»
 
O suplemento sanguíneo necessário para os 32 feridos (todos hemofílicos) resultantes do despiste de um autocarro em Coimbra é suficiente nos três hospitais que receberam as vítimas, revelou fonte oficial do Ministério da Saúde.

«Temos a garantia dos hospitais que os stocks de suplemento de sangue estão totalmente assegurados», disse hoje à agência Lusa fonte do gabinete da ministra Ana Jorge.

A mesma fonte explicou que «a ministra esteve em comunicação com os hospitais» que receberam os 13 feridos graves e os 19 feridos ligeiros originados pelo acidente ocorrido ao final da manhã de hoje, que vitimou mortalmente uma pessoa.

«Não há problema nenhum [com os stoks de suplemento sanguíneo aplicado aos hemofílicos]», garantiu também à Lusa um médico cirurgião dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).

O responsável precisou que, entre os feridos recebidos na sua unidade, dois doentes foram operados, com as cirurgias a correrem bem, e que os restantes estão em recuperação sob vigilância ou já tiveram alta.

Entretanto, já terminaram os trabalhos na zona do acidente feitos pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), através do seu Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra, tendo sido emitido um comunicado em que se oficializam diversas informações.

A hora exacta do acidente foi às 11:52 de hoje, na saída Coimbra-Sul da auto-estrada número 1, sentido sul-norte, com o autocarro de passageiros que seguia com 34 pessoas a bordo (apenas o motorista não ficou ferido) a despistar-se e a capotar de seguida.

A Protecção Civil mobilizou para o local corpos de bombeiros e forças de segurança, articulando a resposta com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Estiveram no local 158 operacionais, 55 veículos, um Posto Médico Avançado e dois helicópteros do INEM.

As vítimas foram evacuadas para os Hospitais da Universidade de Coimbra, Hospital Pediátrico de Coimbra e Hospital dos Covões. 
 
fonte: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 01:12


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