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diariobombeiro



Domingo, 20.02.11

Incêndio em fábrica com 50 toneladas de cianeto

É um problema ambiental grave, que não deveria acontecer em Portugal. Espero que nos sirva a todos de lição”, as palavras são do comandante dos Bombeiros de Moreira da Maia, Manuel Carvalho, após o combate às chamas, anteontem às 20h00, na Naimet, em Moreira da Maia, uma fábrica devoluta de produtos químicos.
O incêndio pôs a nu um problema ambiental grave: no local estavam cinquenta toneladas de cianeto de sódio e ainda resíduos de hidróxido de sódio e acetona mal acondicionados. Estes são produtos tóxicos que colocam em perigo a saúde pública.
“Poderia ter sido muito mais complicado, havia muitos produtos químicos”, disse Manuel Carvalho. O combate às chamas revelou uma realidade que bombeiros, Protecção Civil e Câmara Municipal não conheciam. A origem do fogo não é ainda conhecida, mas suspeita-se de mão criminosa, tendo inclusive sido chamados à fábrica devoluta inspectores da Polícia Judiciária.
“Não fazíamos ideia do que íamos encontrar”, acrescentou o comandante dos bombeiros. A mesma ideia é partilhada por fonte da edilidade que revelou que “se trata de uma empresa em fase de insolvência e que neste momento tem como liquidatário uma entidade bancária responsável pelo acondicionamento do material químico”.
CHAMAS INTENSAS
O combate às chamas foi bastante complicado para os bombeiros, pelo desconhecimento do local e “devido à intensidade do fumo”. O material era muito inflamável, o que ainda provocou duas violentas explosões de dois grandes depósitos cheios de acetona.
Oito bombeiros tiveram de ser transportados para o Hospital Pedro Hispano, Matosinhos. Cinco apresentavam problemas respiratórios e três tinham queimaduras ligeiras.
A Câmara da Maia afirmou ao CM que comunicou ao Tribunal de Trabalho a ocorrência e que a juíza responsável pelo caso ordenou ao “fiel depositário da fábrica que removesse o material perigoso e que se procedesse à selagem das instalações”. Essa entidade terá um período para cumprir a ordem do tribunal, sendo que, se tal não acontecer, será a edilidade a assumir as responsabilidades.
O sinistro ocorreu numa zona industrial, sem moradores por perto. No entanto, o comandante dos bombeiros afirmou que “a propagação dos fumos poderia ser perigosa.”

Maia: Oito bombeiros necessitaram de tratamento hospitalar


in: Correio da Manhã

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por Diário de um Bombeiro às 23:14

Domingo, 20.02.11

Incêndio em fábrica com 50 toneladas de cianeto

É um problema ambiental grave, que não deveria acontecer em Portugal. Espero que nos sirva a todos de lição”, as palavras são do comandante dos Bombeiros de Moreira da Maia, Manuel Carvalho, após o combate às chamas, anteontem às 20h00, na Naimet, em Moreira da Maia, uma fábrica devoluta de produtos químicos.
O incêndio pôs a nu um problema ambiental grave: no local estavam cinquenta toneladas de cianeto de sódio e ainda resíduos de hidróxido de sódio e acetona mal acondicionados. Estes são produtos tóxicos que colocam em perigo a saúde pública.
“Poderia ter sido muito mais complicado, havia muitos produtos químicos”, disse Manuel Carvalho. O combate às chamas revelou uma realidade que bombeiros, Protecção Civil e Câmara Municipal não conheciam. A origem do fogo não é ainda conhecida, mas suspeita-se de mão criminosa, tendo inclusive sido chamados à fábrica devoluta inspectores da Polícia Judiciária.
“Não fazíamos ideia do que íamos encontrar”, acrescentou o comandante dos bombeiros. A mesma ideia é partilhada por fonte da edilidade que revelou que “se trata de uma empresa em fase de insolvência e que neste momento tem como liquidatário uma entidade bancária responsável pelo acondicionamento do material químico”.
CHAMAS INTENSAS
O combate às chamas foi bastante complicado para os bombeiros, pelo desconhecimento do local e “devido à intensidade do fumo”. O material era muito inflamável, o que ainda provocou duas violentas explosões de dois grandes depósitos cheios de acetona.
Oito bombeiros tiveram de ser transportados para o Hospital Pedro Hispano, Matosinhos. Cinco apresentavam problemas respiratórios e três tinham queimaduras ligeiras.
A Câmara da Maia afirmou ao CM que comunicou ao Tribunal de Trabalho a ocorrência e que a juíza responsável pelo caso ordenou ao “fiel depositário da fábrica que removesse o material perigoso e que se procedesse à selagem das instalações”. Essa entidade terá um período para cumprir a ordem do tribunal, sendo que, se tal não acontecer, será a edilidade a assumir as responsabilidades.
O sinistro ocorreu numa zona industrial, sem moradores por perto. No entanto, o comandante dos bombeiros afirmou que “a propagação dos fumos poderia ser perigosa.”

Maia: Oito bombeiros necessitaram de tratamento hospitalar


in: Correio da Manhã

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Domingo, 20.02.11

Bombeiros Voluntários de Mira: Simulacro de Acidente Rodoviário - "Estrada Segura"



O Governo Civil de Coimbra, numa parceria com protecção civil do município de Mira promoveu diversas acções de prevenção e sensibilização rodoviária, no âmbito da campanha “Estrada Segura”.

Do conjunto de actividades, destaque para o simulacro de acidente rodoviário, que teve lugar, recentemente, nas imediações da escola de Mira e que permitiu testar os meios de socorro numa colisão de duas viaturas ligeiras, que fez quadro vítimas, tendo, mesmo, obrigado ao desencarceramento de duas pessoas.

No teatro de operações intervieram 23 elementos apoiados por 6 veículos dos bombeiros voluntários de Mira e vários elementos da Guarda Nacional Republicana, da protecção civil municipal e do Comando Distrital de Operações de Coimbra.Governo Civil de Coimbra, numa parceria com protecção civil do município de Mira promoveu diversas acções de prevenção e sensibilização rodoviária, no âmbito da campanha “Estrada Segura”.
in: BP

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por Diário de um Bombeiro às 02:06

Domingo, 20.02.11

Bombeiros Voluntários de Mira: Simulacro de Acidente Rodoviário - "Estrada Segura"



O Governo Civil de Coimbra, numa parceria com protecção civil do município de Mira promoveu diversas acções de prevenção e sensibilização rodoviária, no âmbito da campanha “Estrada Segura”.

Do conjunto de actividades, destaque para o simulacro de acidente rodoviário, que teve lugar, recentemente, nas imediações da escola de Mira e que permitiu testar os meios de socorro numa colisão de duas viaturas ligeiras, que fez quadro vítimas, tendo, mesmo, obrigado ao desencarceramento de duas pessoas.

No teatro de operações intervieram 23 elementos apoiados por 6 veículos dos bombeiros voluntários de Mira e vários elementos da Guarda Nacional Republicana, da protecção civil municipal e do Comando Distrital de Operações de Coimbra.Governo Civil de Coimbra, numa parceria com protecção civil do município de Mira promoveu diversas acções de prevenção e sensibilização rodoviária, no âmbito da campanha “Estrada Segura”.
in: BP

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por Diário de um Bombeiro às 02:06

Domingo, 20.02.11

Imposto Unico de Circulação: Bombeiros Passam a estar Abrangidos

As viaturas que não tenham averbado nos seus documentos a menção de veículo especial de bombeiros ou, apenas, de veículo especial, não obstante poderem pertencer a associações de bombeiros, deixam de estar isentas de Imposto Único de Circulação (IUC).

Essa alteração prende-se com o facto da lei do Orçamento de Estado para 2011 eliminar o benefício de isenção do IUC dos veículos propriedade das pessoas colectivas de utilidade pública, em geral.
A isenção mantém-se, no entanto, para as viaturas propriedade das associações de bombeiros que se destinem ao cumprimento das missões de socorro atribuídas aos corpos de bombeiros, desde que essa função fique averbada nos documentos. Recorde-se que, nem sempre, os documentos atestam a missão da viatura, situação que agora deixa de ser contornável.

Enquadram-se nas missões de protecção, socorro, assistência, apoio e combate a incêndios, nos termos do Despacho nº 21638/2009 do presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), os veículos de socorro e assistência a doentes, os veículos de operações específicas, de transporte de pessoal, de comando operacional, para protecção de bens e assistência, veículos de técnicas de socorro e assistência, com meios elevatórios, apoio logístico (incluindo autotanques) e veículos de combate a incêndios.

in: BP

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por Diário de um Bombeiro às 01:58

Domingo, 20.02.11

Imposto Unico de Circulação: Bombeiros Passam a estar Abrangidos

As viaturas que não tenham averbado nos seus documentos a menção de veículo especial de bombeiros ou, apenas, de veículo especial, não obstante poderem pertencer a associações de bombeiros, deixam de estar isentas de Imposto Único de Circulação (IUC).

Essa alteração prende-se com o facto da lei do Orçamento de Estado para 2011 eliminar o benefício de isenção do IUC dos veículos propriedade das pessoas colectivas de utilidade pública, em geral.
A isenção mantém-se, no entanto, para as viaturas propriedade das associações de bombeiros que se destinem ao cumprimento das missões de socorro atribuídas aos corpos de bombeiros, desde que essa função fique averbada nos documentos. Recorde-se que, nem sempre, os documentos atestam a missão da viatura, situação que agora deixa de ser contornável.

Enquadram-se nas missões de protecção, socorro, assistência, apoio e combate a incêndios, nos termos do Despacho nº 21638/2009 do presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), os veículos de socorro e assistência a doentes, os veículos de operações específicas, de transporte de pessoal, de comando operacional, para protecção de bens e assistência, veículos de técnicas de socorro e assistência, com meios elevatórios, apoio logístico (incluindo autotanques) e veículos de combate a incêndios.

in: BP

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por Diário de um Bombeiro às 01:58

Domingo, 20.02.11

Candidaturas à Liga dos Bombeiros Portugueses: Objectivos Estão Definidos

Jaime Marta Soares, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra e comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares, e Joaquim Rebelo Marinho, presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu tornaram pública a decisão de se candidatarem ao cargo de presidente do Conselho Executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses. Num altura em que já se sabe que o actual presidente, Duarte Caldeira, não aceita recandidatar-se a outro mandato, o sector dos bombeiros promove já as habituais movimentações rumo o Congresso de Outubro, a ter lugar em Peso da Régua, reunião magna onde será eleita a próxima equipa directiva para o triénio 2011-2014. O “BP” publica nesta edição os dois documentos enviados à Confederação, nos quais os dois candidatos dão a conhecer os seus objectivos estratégicos. Saiba todos os pormenores destas candidaturas na edição em papel do “BP”.

in: BP

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por Diário de um Bombeiro às 01:54

Domingo, 20.02.11

Candidaturas à Liga dos Bombeiros Portugueses: Objectivos Estão Definidos

Jaime Marta Soares, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra e comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares, e Joaquim Rebelo Marinho, presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu tornaram pública a decisão de se candidatarem ao cargo de presidente do Conselho Executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses. Num altura em que já se sabe que o actual presidente, Duarte Caldeira, não aceita recandidatar-se a outro mandato, o sector dos bombeiros promove já as habituais movimentações rumo o Congresso de Outubro, a ter lugar em Peso da Régua, reunião magna onde será eleita a próxima equipa directiva para o triénio 2011-2014. O “BP” publica nesta edição os dois documentos enviados à Confederação, nos quais os dois candidatos dão a conhecer os seus objectivos estratégicos. Saiba todos os pormenores destas candidaturas na edição em papel do “BP”.

in: BP

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por Diário de um Bombeiro às 01:54

Domingo, 20.02.11

Bombeiros: Uma Vida Entre o "Doente e o Cangalheiro"


Ser bombeiro exige dedicação e algum sacrifício

Desde o combate a fogos, ao transporte de doentes ou à intervenção em sinistros, os bombeiros actuam em várias áreas. O JPN acompanhou o trabalho da corporação de Valadares.
"Não é bombeiro quem quer, é bombeiro quem gosta", atira, de imediato, Abel Lopes, bombeiro de primeira classe. E a explicação não tarda: "Nós estamos entre o doente e o cangalheiro".
E, por isso, apesar de "toda a gente poder ser bombeiro", na opinião de Manuel Pereira, formador de cursos internos para bombeiros, "nem todos o chegam a ser". É preciso "gostar, ter muita dedicação e amor ao próximo", confirma Márcia Oliveira.

Exigência, disponibilidade, polivalência. São três palavras-chave do dia-a-dia dos Bombeiros Voluntários de Valadares, em Vila Nova de Gaia. Propósitos que os profissionais não esquecem, mesmo quando estão afastados do comando a recuperar "relíquias" da corporação.

Se há dias em que o bulício dos fogos florestais não dá tempo para respirar, outros há em que a calma toma conta do quartel e os trabalhos rotineiros ditam o dia-a-dia.
O transporte de doentes, conhecidos carinhosamente como "encrencas" pelo pessoal da corporação, é um dos serviços diários. São cerca de 90 os doentes que necessitam de serviços de fisioterapia.
Quem lida de perto com todos os pedidos são os bombeiros da central de telecomunicações que recebe as chamadas. Sérgio Costa trabalha na central há quatro anos, mas já há 20 que é voluntário.

"Não é fácil, tanto que é o local onde ninguém quer estar. Tenho que estar aqui preso, tem que se lidar com muitas situações", salienta o bombeiro. Trabalha oito horas por dia à semana, doze ao fim-de-semana. E a calma é um bem necessário. "Se não tivermos calma o socorro não vai ser bem prestado", revela Márcia Oliveira, que também trabalha nesta divisão.
O trabalho das diferentes secções é sempre feito em equipa. Apesar de não estarem divididas em termos de espaço físico, existem diferentes células dentro de uma corporação: a área de planeamento, a de operações e formações, a de pessoal e instrução, a área de comunicações e a área logística, cada uma com um responsável.

Apesar das especializações, tem de existir sempre uma grande polivalência e, sobretudo, disponibilidade. "Não existe horário de entrada nem de saída, às vezes tem que haver uma disponibilidade de 24, 36 horas", afirma Abel Lopes, motorista, e um dos bombeiros supra-numerários que, de acordo com a nova legislação, passará, até ao final do ano, a bombeiro de terceira classe.

por Verónica Pereira
in: JPN

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por Diário de um Bombeiro às 01:39

Domingo, 20.02.11

Bombeiros: Uma Vida Entre o "Doente e o Cangalheiro"


Ser bombeiro exige dedicação e algum sacrifício

Desde o combate a fogos, ao transporte de doentes ou à intervenção em sinistros, os bombeiros actuam em várias áreas. O JPN acompanhou o trabalho da corporação de Valadares.
"Não é bombeiro quem quer, é bombeiro quem gosta", atira, de imediato, Abel Lopes, bombeiro de primeira classe. E a explicação não tarda: "Nós estamos entre o doente e o cangalheiro".
E, por isso, apesar de "toda a gente poder ser bombeiro", na opinião de Manuel Pereira, formador de cursos internos para bombeiros, "nem todos o chegam a ser". É preciso "gostar, ter muita dedicação e amor ao próximo", confirma Márcia Oliveira.

Exigência, disponibilidade, polivalência. São três palavras-chave do dia-a-dia dos Bombeiros Voluntários de Valadares, em Vila Nova de Gaia. Propósitos que os profissionais não esquecem, mesmo quando estão afastados do comando a recuperar "relíquias" da corporação.

Se há dias em que o bulício dos fogos florestais não dá tempo para respirar, outros há em que a calma toma conta do quartel e os trabalhos rotineiros ditam o dia-a-dia.
O transporte de doentes, conhecidos carinhosamente como "encrencas" pelo pessoal da corporação, é um dos serviços diários. São cerca de 90 os doentes que necessitam de serviços de fisioterapia.
Quem lida de perto com todos os pedidos são os bombeiros da central de telecomunicações que recebe as chamadas. Sérgio Costa trabalha na central há quatro anos, mas já há 20 que é voluntário.

"Não é fácil, tanto que é o local onde ninguém quer estar. Tenho que estar aqui preso, tem que se lidar com muitas situações", salienta o bombeiro. Trabalha oito horas por dia à semana, doze ao fim-de-semana. E a calma é um bem necessário. "Se não tivermos calma o socorro não vai ser bem prestado", revela Márcia Oliveira, que também trabalha nesta divisão.
O trabalho das diferentes secções é sempre feito em equipa. Apesar de não estarem divididas em termos de espaço físico, existem diferentes células dentro de uma corporação: a área de planeamento, a de operações e formações, a de pessoal e instrução, a área de comunicações e a área logística, cada uma com um responsável.

Apesar das especializações, tem de existir sempre uma grande polivalência e, sobretudo, disponibilidade. "Não existe horário de entrada nem de saída, às vezes tem que haver uma disponibilidade de 24, 36 horas", afirma Abel Lopes, motorista, e um dos bombeiros supra-numerários que, de acordo com a nova legislação, passará, até ao final do ano, a bombeiro de terceira classe.

por Verónica Pereira
in: JPN

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por Diário de um Bombeiro às 01:39


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