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diariobombeiro



Quinta-feira, 03.02.11

Despedida ao Antigo Comandante dos Bombeiros do Cadaval

Os bombeiros voluntários do Cadaval despediram-se, de forma emocionada no passado dia 25, do seu antigo comandante, António Santos.

O comandante do quadro de Honra, mais conhecido por Saroca, foi encontrado sem vida em sua casa, em Rocha Forte, Cadaval, no dia 23 de Janeiro.

Nas cerimónias fúnebres, além dos voluntários do Cadaval, centenas de outros elementos de corpos de bombeiros do país fizeram-se representar, além de elementos da força especial de bombeiros, dos GPIS, da autoridade nacional de protecção civil e organizações ligadas aos bombeiros e a acções humanitárias, já que Saroca era um elemento muito acarinhado por várias instituições e desempenhava funções humanitárias no país e no estrangeiro, devido às suas funções na área da protecção civil.

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por Diário de um Bombeiro às 14:27

Quinta-feira, 03.02.11

Despedida ao Antigo Comandante dos Bombeiros do Cadaval

Os bombeiros voluntários do Cadaval despediram-se, de forma emocionada no passado dia 25, do seu antigo comandante, António Santos.

O comandante do quadro de Honra, mais conhecido por Saroca, foi encontrado sem vida em sua casa, em Rocha Forte, Cadaval, no dia 23 de Janeiro.

Nas cerimónias fúnebres, além dos voluntários do Cadaval, centenas de outros elementos de corpos de bombeiros do país fizeram-se representar, além de elementos da força especial de bombeiros, dos GPIS, da autoridade nacional de protecção civil e organizações ligadas aos bombeiros e a acções humanitárias, já que Saroca era um elemento muito acarinhado por várias instituições e desempenhava funções humanitárias no país e no estrangeiro, devido às suas funções na área da protecção civil.

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por Diário de um Bombeiro às 14:27

Quinta-feira, 03.02.11

Resposta de Bombeiros Salva Vítima de AVC

Em Novembro de 2010 três bombeiros salvaram a vida de Isabel Carvalho, depois desta ter sido vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico.
Actualmente em plena recuperação e com poucas mazelas do AVC, Isabel e o seu marido Vasco Carvalho quiseram agradecer publicamente o trabalho desenvolvido por uma tripulação composta por dois bombeiros profissionais e um estagiário que numa noite de Novembro decidiram bater o pé para que fosse cumprido o protocolo para a via verde AVC.
“Os bombeiros só são bons quando são precisos. Há muitas pessoas que criticam os bombeiros. Eu já fiz parte desta corporação e sei o valor que eles têm. O que aconteceu à minha mulher, no meu tempo ela teria falecido. Pelo bom serviço dos bombeiros e em especial esta equipa, posso agradecer-lhes por ter hoje aqui a minha mulher viva”, disse Vasco Carvalho, de 55 anos, ao lado da sua esposa, com 50 anos.
“O médico em Santa Maria depois de ela ter saído da sala de operações, disse-me que o bom serviço começou nos bombeiros. Pela rapidez e pelo bom trabalho que fizeram ao avaliar a gravidade da doença. Posso agradecer aos três bombeiros o excelente trabalho que fizeram. Ela está viva por causa deles. Agradeço também ao médico”, sublinhou.
Da parte dos três bombeiros, Sérgio Pinheiro, de 30 anos e com 12 anos de bombeiro, Ricardo Soares, de 26 anos e com nove anos de bombeiro, e André Sousa, de 17 anos, ainda estagiário há um ano, viram este agradecimento com naturalidade, mas lembram estão a desempenhar funções para as quais trabalham diariamente.
“Nós estamos cá, é, para fazer este trabalho. É para termos sucessos destes que todos os dias trabalhamos. Receber um obrigado e um reconhecimento público é gratificante porque reconhecem o nosso trabalho. Nós agradecemos este agradecimento porque dá-nos alento e força para continuarmos a fazer o nosso trabalho. Mas o melhor agradecimento é a senhora estar bem”, disse Ricardo Soares.
Já o socorro foi algo atribulado, assim como a burocracia, porque fica patente nesta história que uma boa passagem de dados e o conhecimento de um bom técnico faz a diferença e pode salvar vidas, e há que haver do outro lado da linha também sensibilidade e confiança em quem está no terreno.
“Foi um domingo no final de turno, perto das 23h30 e fomos alertados para um mau estar súbito. Quando chegámos à casa da vítima, ao fazermos a abordagem, reparámos que havia alteração do comportamento e do estado de consciência. Apresentava possíveis sinais de um AVC e entretanto procedemos à evacuação para a ambulância e alertámos o CODU de Coimbra. Ao passarmos os dados eles disseram que iam avisar o Hospital de Caldas da situação, mas eu informei que o Hospital de Caldas ao domingo não tem serviço de TAC, exame fundamental para este tipo de situações e também não tem especialidade de neurologia. Aquele doente não poderia ir para Caldas e teria de ser encaminhado para a via verde de AVC”, explicou Sérgio Pinheiro.
O socorrista credenciado pelo INEM explicou também que a via verde do AVC tem vários procedimentos, entre os quais “ter sintomas do AVC, ter menos de 81 anos, não fazer medicação. Esta senhora encaixava-se perfeitamente bem. Perante estes factos praticamente me recusei a levar a senhora para Caldas e alertei o CODU para entrarmos no protocolo e pedi-lhes para arranjarem uma unidade para receber a senhora”, o que veio a ser feito.
A unidade de encaminhamento só lhes foi transmitida já os três bombeiros e a vítima seguiam na ambulância do INEM das Caldas a caminho da capital, onde chegaram cerca de 35 minutos depois ao Hospital de Santa Maria.
“Estamos conscientes de que salvámos a vida desta senhora”, reconheceu Ricardo Soares.
Como alerta a dupla de socorristas esclarece que “aos sinais dos primeiros sintomas com a perda de mobilidade de um braço ou de uma perna, fala enrolada, se houve desorientação, vómitos associados, dores de cabeça, devem accionar o socorro. Temos três horas para recuperar esse doente e todo o tempo conta para colocarmos os doentes na via verde de AVC. Os doentes ganham tempo, porque é-lhes feito um TAC precoce, iniciam uma trombólise precoce, a sua recuperação será melhor. Alguns deles ficam mesmo quase sem sequelas e fazem a sua vida quase normal. Esta senhora depois de estar em Santa Maria foi operada passados 15 minutos. Ela actualmente consegue fazer uma vida normal e ser autónoma. Se tivéssemos feito o caminho normal de transportar para o Hospital das Caldas, teria de ser avaliada, transferida, perdia-se entre uma hora e meia a duas horas. Quanto mais tempo demoramos, mais células estão a morrer e o resultado são mais lesões no doente”, disseram.

Carlos Barroso

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por Diário de um Bombeiro às 14:25

Quinta-feira, 03.02.11

Resposta de Bombeiros Salva Vítima de AVC

Em Novembro de 2010 três bombeiros salvaram a vida de Isabel Carvalho, depois desta ter sido vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico.
Actualmente em plena recuperação e com poucas mazelas do AVC, Isabel e o seu marido Vasco Carvalho quiseram agradecer publicamente o trabalho desenvolvido por uma tripulação composta por dois bombeiros profissionais e um estagiário que numa noite de Novembro decidiram bater o pé para que fosse cumprido o protocolo para a via verde AVC.
“Os bombeiros só são bons quando são precisos. Há muitas pessoas que criticam os bombeiros. Eu já fiz parte desta corporação e sei o valor que eles têm. O que aconteceu à minha mulher, no meu tempo ela teria falecido. Pelo bom serviço dos bombeiros e em especial esta equipa, posso agradecer-lhes por ter hoje aqui a minha mulher viva”, disse Vasco Carvalho, de 55 anos, ao lado da sua esposa, com 50 anos.
“O médico em Santa Maria depois de ela ter saído da sala de operações, disse-me que o bom serviço começou nos bombeiros. Pela rapidez e pelo bom trabalho que fizeram ao avaliar a gravidade da doença. Posso agradecer aos três bombeiros o excelente trabalho que fizeram. Ela está viva por causa deles. Agradeço também ao médico”, sublinhou.
Da parte dos três bombeiros, Sérgio Pinheiro, de 30 anos e com 12 anos de bombeiro, Ricardo Soares, de 26 anos e com nove anos de bombeiro, e André Sousa, de 17 anos, ainda estagiário há um ano, viram este agradecimento com naturalidade, mas lembram estão a desempenhar funções para as quais trabalham diariamente.
“Nós estamos cá, é, para fazer este trabalho. É para termos sucessos destes que todos os dias trabalhamos. Receber um obrigado e um reconhecimento público é gratificante porque reconhecem o nosso trabalho. Nós agradecemos este agradecimento porque dá-nos alento e força para continuarmos a fazer o nosso trabalho. Mas o melhor agradecimento é a senhora estar bem”, disse Ricardo Soares.
Já o socorro foi algo atribulado, assim como a burocracia, porque fica patente nesta história que uma boa passagem de dados e o conhecimento de um bom técnico faz a diferença e pode salvar vidas, e há que haver do outro lado da linha também sensibilidade e confiança em quem está no terreno.
“Foi um domingo no final de turno, perto das 23h30 e fomos alertados para um mau estar súbito. Quando chegámos à casa da vítima, ao fazermos a abordagem, reparámos que havia alteração do comportamento e do estado de consciência. Apresentava possíveis sinais de um AVC e entretanto procedemos à evacuação para a ambulância e alertámos o CODU de Coimbra. Ao passarmos os dados eles disseram que iam avisar o Hospital de Caldas da situação, mas eu informei que o Hospital de Caldas ao domingo não tem serviço de TAC, exame fundamental para este tipo de situações e também não tem especialidade de neurologia. Aquele doente não poderia ir para Caldas e teria de ser encaminhado para a via verde de AVC”, explicou Sérgio Pinheiro.
O socorrista credenciado pelo INEM explicou também que a via verde do AVC tem vários procedimentos, entre os quais “ter sintomas do AVC, ter menos de 81 anos, não fazer medicação. Esta senhora encaixava-se perfeitamente bem. Perante estes factos praticamente me recusei a levar a senhora para Caldas e alertei o CODU para entrarmos no protocolo e pedi-lhes para arranjarem uma unidade para receber a senhora”, o que veio a ser feito.
A unidade de encaminhamento só lhes foi transmitida já os três bombeiros e a vítima seguiam na ambulância do INEM das Caldas a caminho da capital, onde chegaram cerca de 35 minutos depois ao Hospital de Santa Maria.
“Estamos conscientes de que salvámos a vida desta senhora”, reconheceu Ricardo Soares.
Como alerta a dupla de socorristas esclarece que “aos sinais dos primeiros sintomas com a perda de mobilidade de um braço ou de uma perna, fala enrolada, se houve desorientação, vómitos associados, dores de cabeça, devem accionar o socorro. Temos três horas para recuperar esse doente e todo o tempo conta para colocarmos os doentes na via verde de AVC. Os doentes ganham tempo, porque é-lhes feito um TAC precoce, iniciam uma trombólise precoce, a sua recuperação será melhor. Alguns deles ficam mesmo quase sem sequelas e fazem a sua vida quase normal. Esta senhora depois de estar em Santa Maria foi operada passados 15 minutos. Ela actualmente consegue fazer uma vida normal e ser autónoma. Se tivéssemos feito o caminho normal de transportar para o Hospital das Caldas, teria de ser avaliada, transferida, perdia-se entre uma hora e meia a duas horas. Quanto mais tempo demoramos, mais células estão a morrer e o resultado são mais lesões no doente”, disseram.

Carlos Barroso

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por Diário de um Bombeiro às 14:25

Quinta-feira, 03.02.11

Governo Civil Ajuda Bombeiros a Terem Novas Viaturas

Os bombeiros das Caldas e de Óbidos vão receber uma viatura nova, na sequência de uma acção do Governo Civil de Leiria que está a ajudar no equipamento dos corpos de bombeiros do distrito.
O anúncio desta intenção foi feito por Paiva de Carvalho, governador civil de Leiria, numa cerimónia na passada semana, onde enalteceu a conquista de 2,3 milhões de euros de um bolo governamental de nove milhões e que serve para dotar os bombeiros do país.
Às corporações e autarquias caberá ainda uma fatia de 30 por cento do custo dos equipamentos.
Caldas da Rainha vai receber um tanque táctico urbano e Óbidos vai receber um veículo de combate a incêndios florestais.
Para os Voluntários de Pombal e de Leiria deverão seguir as viaturas mais caras, veículos de socorro e assistência especial. Além destas viaturas, o distrito de Leiria deverá receber mais dois veículos de combate a incêndios florestais para as corporações do Juncal e Alcobaça. Quatro veículos urbanos de combate a incêndios devem seguir para Alvaiázere, Maceira, Porto de Mós e Marinha Grande. Três veículos ligeiros de combate a incêndio serão entregues aos municipais de Leiria, e aos voluntários da Nazaré e da Batalha. Para Mira d’Aire será atribuído um veículo de socorro e assistência táctico e dois veículos tanque táctico urbano serão entregues em Pedrogão Grande e Bombarral.
De fora, por agora, ficam os bombeiros de Castanheira de Pêra, Vieira de Leiria, São Martinho do Porto e Peniche. As corporações de Ortigosa, Figueiró dos Vinhos, Ansião, Benedita e Pataias estão na fase de entrega de viaturas referentes a uma candidatura anterior.

in: JC

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por Diário de um Bombeiro às 14:24

Quinta-feira, 03.02.11

Governo Civil Ajuda Bombeiros a Terem Novas Viaturas

Os bombeiros das Caldas e de Óbidos vão receber uma viatura nova, na sequência de uma acção do Governo Civil de Leiria que está a ajudar no equipamento dos corpos de bombeiros do distrito.
O anúncio desta intenção foi feito por Paiva de Carvalho, governador civil de Leiria, numa cerimónia na passada semana, onde enalteceu a conquista de 2,3 milhões de euros de um bolo governamental de nove milhões e que serve para dotar os bombeiros do país.
Às corporações e autarquias caberá ainda uma fatia de 30 por cento do custo dos equipamentos.
Caldas da Rainha vai receber um tanque táctico urbano e Óbidos vai receber um veículo de combate a incêndios florestais.
Para os Voluntários de Pombal e de Leiria deverão seguir as viaturas mais caras, veículos de socorro e assistência especial. Além destas viaturas, o distrito de Leiria deverá receber mais dois veículos de combate a incêndios florestais para as corporações do Juncal e Alcobaça. Quatro veículos urbanos de combate a incêndios devem seguir para Alvaiázere, Maceira, Porto de Mós e Marinha Grande. Três veículos ligeiros de combate a incêndio serão entregues aos municipais de Leiria, e aos voluntários da Nazaré e da Batalha. Para Mira d’Aire será atribuído um veículo de socorro e assistência táctico e dois veículos tanque táctico urbano serão entregues em Pedrogão Grande e Bombarral.
De fora, por agora, ficam os bombeiros de Castanheira de Pêra, Vieira de Leiria, São Martinho do Porto e Peniche. As corporações de Ortigosa, Figueiró dos Vinhos, Ansião, Benedita e Pataias estão na fase de entrega de viaturas referentes a uma candidatura anterior.

in: JC

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por Diário de um Bombeiro às 14:24

Quinta-feira, 03.02.11

Explosão numa fábrica na Turquia fez três mortos

Pelo menos três pessoas morreram e 30 ficaram feridas na sequência de uma explosão registada, hoje, quinta-feira, num bairro industrial de Ancara, na Turquia.
"Infelizmente morreram três pessoas", devido à explosão que ocorreu na zona industrial e comercial Ostim da capital turca, disse Fethi Yasar, presidente da Câmara Municipal de Yenimahalle, à televisão turca NTV.
De acordo com Fethi Yasar e com as primeiras informações da investigação, "há 90% de hipóteses de se tratar de um acidente", provocado por uma fuga de gás.
Segundo a cadeia de informação NTV, a forte deflagração registou-se nas instalações de uma fábrica de geradores, onde trabalhavam, no máximo, 80 operários.
No local estiveram numerosas ambulâncias que transportaram os feridos para o hospital, tal como mostraram as imagens difundidas pela NTV.
Socorristas com cães procuram, agora, eventuais operários nos escombros do edifício, já que pelo menos dois andares ficaram danificados.

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por Diário de um Bombeiro às 13:10

Quinta-feira, 03.02.11

Entrevista a Ricardo Rocha. TAE e Presidente do STAE

Numa “conversa informal”, Ricardo Rocha respondeu a algumas perguntas colocadas pelos seguidores do Blog TAE.



TAE - Porque criou o STAE?

RR - Primeiramente, é importante realçar que o STAE não foi criado só por mim, mas por um conjunto de TAE da Delegação do Porto, muitos deles, membros constituintes dos actuais orgãos sociais do STAE.
A necessidade de criação do STAE surge porque na altura da sua criação, sentia-se e verificava-se um clima de instabilidade laboral contínuo, onde se colocava em causa permanentemente os direitos dos TAE. Daí ser necessário criar, urgentemente, uma estrutura que nos defendesse e que nos fizesse sentir mais respeitados.


TAE - O INEM já se pronunciou com uma decisão final acerca da carreira TEPH?

RR - Quanto à decisão de criar os TEPH, essa já foi tomada e por várias vezes defendida e divulgada quer pelo Ministério da Saúde, quer pelo próprio INEM. Neste momento, apenas falta regular as nossas competências e, posteriormente, partir para a estruturação legal da carreira.


TAE - Vão coexistir TAE's e TEPH's?

RR - Sim, pois pode haver TAE que não queiram passar para TEPH. E esse desejo deve ser respeitado.


TAE - Como é que os profissionais já existentes vão transitar para TEPH?

RR - Essa transição ainda se encontra em aberto. O modelo proposto pelo STAE, passaria por cada TAE candidatar-se para efectuar a requalificação, garantindo que ao longo de três anos o INEM apenas aceitaria como TEPH os TAE requalificados.


TAE - A formação será em regime laboral ou fora do horário de trabalho? E quem assume os custos da mesma? Que modelo de formação TEPH defende?

RR - Como referi anteriormente, esse assunto ainda se encontra em aberto, mas não cabe ao STAE definir esse modelo, pois tal papel apenas compete aos estabelecimentos de ensino, responsáveis pela formação. Claro, que como qualquer formação, seja ela superior ou não, terá sempre de ser suportado pela parte mais interessada. Por isso, em última instância pode ser necessário que os TAE tenham que pagar a sua requalificação. Considero que isso é um investimento no futuro, pois para além de mais e melhor formação, adiciona-se um aumento salarial significativo.


TAE - A classe de enfermagem insiste que a carreira TEPH é uma usurpação das suas competências. O que tem a dizer sobre isso?

RR - Neste momento essa matéria encontra-se em discussão no grupo de trabalho criado pelo INEM, ao qual o STAE estará representado a partir deste mês. No entanto, o STAE já iniciou conversações com a OE, que apelando ao respeito pelo roteiro de trabalho não quis avançar com nenhuma posição ofical. Por isso, vamos aguardar pelas primeiras reuniões, para que desta forma o STAE perceba quais as competências que a OE considera que sejam alvo de usurpação.


TAE - Que visão tem sobre a nossa carreira, e sobre a evolução da mesma?

RR - A carreira dos TAE é muito básica, apenas ocupa meia página de um despacho do governo, isso é manifestamente pouco, para não dizer nada. Considero que é urgente a criação de uma carreira nova com um perfil e um quadro de competências próprio, tal como um código deontológico apropriado. Por exemplo, todos os TAE, encontram-se no nível 1, escalão 1, desde 2004. Considero que isto é pouco apelativo e muito injusto, mas efectivamente o quadro legal é tão pobre que quase não permite alterações, por isso defendo a criação da carreira de TEPH.


TAE - Como tem evoluído as relações entre enfermeiros e TAE’s desde que existe o STAE?

RR - Acredito que inicialmente possa ter havido um pouco de tensão entre alguns Enfermeiros e alguns TAE devido à criação do STAE. Mas com o decorrer do tempo isso tem vindo a diminuir. É importante fomentar momentos como, por exemplo, a reunião entre o STAE e a OE, em que o comunicado conjunto foi um avanço para a estabilização das relações entre os dois grupos profissionais, grupos esses, indispensáveis no panorama do PH.


TAE - Em relação ao BackOffice, como encara a coordenação de grupos de SBV’s por enfermeiros?

RR - O que é o BackOffice? É que ninguém é muito esclarecedor sobre este assunto.
Se me perguntam se devem ser outros profissionais a assegurarem a chefia e controlo dos TAE, claramente respondo que NÃO. Apenas os TAE podem ser os únicos responsáveis dos TAE, trabalhando eles em SBV , SIV, RN ou Motas, não se pode confundir a componente técnica com a componente laboral.


TAE - Em relação aos horários, pondera-se voltar aos turnos de 8h. Acha positiva essa mudança e qual a posição do STAE?

RR - Não tenho conhecimento que o INEM queira alterar os turnos para 8h, apenas o que nos foi dito é que turnos de 12h consecutivas são ilegais, para além de violar o direito comunitário.
O INEM iniciou um processo de negociação com o STAE sobre esta matéria, espera-se que no dia 28 de Janeiro já ser possível apresentar a proposta final do INEM à assembleia-geral do STAE.
E sendo o STAE o único representante legal de todos os TAE a nível nacional, a decisão da A.G. será sempre aquela que defenderemos, independentemente da minha opinião pessoal.


TAE - Sendo a nossa uma profissão de risco para quando o subsidio de risco?

RR - Neste momento essa matéria nem sequer foi alvo de atenção. Achamos que o mesmo deveria existir, mas para isso acontecer temos primeiro que ter uma carreira legal, digna e completa.


TAE - Porque é que o INEM não possui um seguro de acidentes de trabalho para os seus funcionários?

RR - Não é o INEM, mas sim toda a função pública. O STAE elaborou um manual de procedimentos sobre como actuar numa situação de acidente de trabalho, o qual foi enviado para todos os associados por e-mail e encontra-se na página oficial do STAE.


TAE - Está alguma coisa a ser feita para racionalizar critérios de activação e transporte por parte do CODU?

RR - Sim, e apelamos aos nossos associados que nos façam chegar via e-mail ou por correio todas as situações anómalas de transportes não urgentes.
Ainda nesta última reunião entre o INEM e o STAE, apresentamos uma queixa de um transporte efectuado de um centro de saúde com credencial. Mas quantas mais situações forem relatadas, mais e melhor se pode fazer.


TAE - O turno da noite tem direito a pausa legalmente estabelecida? Se não, porque? Se sim, como se traduz na prática?

RR - Todos os turnos, após 6 horas consecutivas de trabalho, têm 30 minutos de descanso obrigatório.


TAE - Aos 55 anos os TEPH podem aposentar-se. Mas até lá tem que ter 35 anos como TEPH? Acha exequível?

RR - A nossa proposta defendia os 55 anos, mas a do INEM colocou nos 60 anos. Não acho possivel, com o tipo de material que existe nas nossas ambulâncias, até me questiono sobre o como chegar aos 50 anos. Talvez, daqui a algum tempo vamos ter que reflectir não na carreira mas, sobretudo nas formas de operacionalização sem consequências físicas para os TAE, soluções como plataformas eléctricas nas ambulâncias, cadeiras que permitem descer degraus,...


TAE - Vai recandidatar-se a mais um mandato no STAE?

RR - Após alguma reflexão e conversas com as pessoas que me rodeiam, foi-me pedido para não sair neste momento crucial, numa altura crítica de negociações. Desta forma, achei por bem e por me ter comprometido com o projecto de TEPH, recandidatar-me. Agora só é preciso que os associados queiram a minha continuidade, para que o fim seja aquele que é ambicionado por todos, uma carreira digna e de qualidade que todos nós merecemos.
in: TAE

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por Diário de um Bombeiro às 13:08

Quinta-feira, 03.02.11

Entrevista a Ricardo Rocha. TAE e Presidente do STAE

Numa “conversa informal”, Ricardo Rocha respondeu a algumas perguntas colocadas pelos seguidores do Blog TAE.



TAE - Porque criou o STAE?

RR - Primeiramente, é importante realçar que o STAE não foi criado só por mim, mas por um conjunto de TAE da Delegação do Porto, muitos deles, membros constituintes dos actuais orgãos sociais do STAE.
A necessidade de criação do STAE surge porque na altura da sua criação, sentia-se e verificava-se um clima de instabilidade laboral contínuo, onde se colocava em causa permanentemente os direitos dos TAE. Daí ser necessário criar, urgentemente, uma estrutura que nos defendesse e que nos fizesse sentir mais respeitados.


TAE - O INEM já se pronunciou com uma decisão final acerca da carreira TEPH?

RR - Quanto à decisão de criar os TEPH, essa já foi tomada e por várias vezes defendida e divulgada quer pelo Ministério da Saúde, quer pelo próprio INEM. Neste momento, apenas falta regular as nossas competências e, posteriormente, partir para a estruturação legal da carreira.


TAE - Vão coexistir TAE's e TEPH's?

RR - Sim, pois pode haver TAE que não queiram passar para TEPH. E esse desejo deve ser respeitado.


TAE - Como é que os profissionais já existentes vão transitar para TEPH?

RR - Essa transição ainda se encontra em aberto. O modelo proposto pelo STAE, passaria por cada TAE candidatar-se para efectuar a requalificação, garantindo que ao longo de três anos o INEM apenas aceitaria como TEPH os TAE requalificados.


TAE - A formação será em regime laboral ou fora do horário de trabalho? E quem assume os custos da mesma? Que modelo de formação TEPH defende?

RR - Como referi anteriormente, esse assunto ainda se encontra em aberto, mas não cabe ao STAE definir esse modelo, pois tal papel apenas compete aos estabelecimentos de ensino, responsáveis pela formação. Claro, que como qualquer formação, seja ela superior ou não, terá sempre de ser suportado pela parte mais interessada. Por isso, em última instância pode ser necessário que os TAE tenham que pagar a sua requalificação. Considero que isso é um investimento no futuro, pois para além de mais e melhor formação, adiciona-se um aumento salarial significativo.


TAE - A classe de enfermagem insiste que a carreira TEPH é uma usurpação das suas competências. O que tem a dizer sobre isso?

RR - Neste momento essa matéria encontra-se em discussão no grupo de trabalho criado pelo INEM, ao qual o STAE estará representado a partir deste mês. No entanto, o STAE já iniciou conversações com a OE, que apelando ao respeito pelo roteiro de trabalho não quis avançar com nenhuma posição ofical. Por isso, vamos aguardar pelas primeiras reuniões, para que desta forma o STAE perceba quais as competências que a OE considera que sejam alvo de usurpação.


TAE - Que visão tem sobre a nossa carreira, e sobre a evolução da mesma?

RR - A carreira dos TAE é muito básica, apenas ocupa meia página de um despacho do governo, isso é manifestamente pouco, para não dizer nada. Considero que é urgente a criação de uma carreira nova com um perfil e um quadro de competências próprio, tal como um código deontológico apropriado. Por exemplo, todos os TAE, encontram-se no nível 1, escalão 1, desde 2004. Considero que isto é pouco apelativo e muito injusto, mas efectivamente o quadro legal é tão pobre que quase não permite alterações, por isso defendo a criação da carreira de TEPH.


TAE - Como tem evoluído as relações entre enfermeiros e TAE’s desde que existe o STAE?

RR - Acredito que inicialmente possa ter havido um pouco de tensão entre alguns Enfermeiros e alguns TAE devido à criação do STAE. Mas com o decorrer do tempo isso tem vindo a diminuir. É importante fomentar momentos como, por exemplo, a reunião entre o STAE e a OE, em que o comunicado conjunto foi um avanço para a estabilização das relações entre os dois grupos profissionais, grupos esses, indispensáveis no panorama do PH.


TAE - Em relação ao BackOffice, como encara a coordenação de grupos de SBV’s por enfermeiros?

RR - O que é o BackOffice? É que ninguém é muito esclarecedor sobre este assunto.
Se me perguntam se devem ser outros profissionais a assegurarem a chefia e controlo dos TAE, claramente respondo que NÃO. Apenas os TAE podem ser os únicos responsáveis dos TAE, trabalhando eles em SBV , SIV, RN ou Motas, não se pode confundir a componente técnica com a componente laboral.


TAE - Em relação aos horários, pondera-se voltar aos turnos de 8h. Acha positiva essa mudança e qual a posição do STAE?

RR - Não tenho conhecimento que o INEM queira alterar os turnos para 8h, apenas o que nos foi dito é que turnos de 12h consecutivas são ilegais, para além de violar o direito comunitário.
O INEM iniciou um processo de negociação com o STAE sobre esta matéria, espera-se que no dia 28 de Janeiro já ser possível apresentar a proposta final do INEM à assembleia-geral do STAE.
E sendo o STAE o único representante legal de todos os TAE a nível nacional, a decisão da A.G. será sempre aquela que defenderemos, independentemente da minha opinião pessoal.


TAE - Sendo a nossa uma profissão de risco para quando o subsidio de risco?

RR - Neste momento essa matéria nem sequer foi alvo de atenção. Achamos que o mesmo deveria existir, mas para isso acontecer temos primeiro que ter uma carreira legal, digna e completa.


TAE - Porque é que o INEM não possui um seguro de acidentes de trabalho para os seus funcionários?

RR - Não é o INEM, mas sim toda a função pública. O STAE elaborou um manual de procedimentos sobre como actuar numa situação de acidente de trabalho, o qual foi enviado para todos os associados por e-mail e encontra-se na página oficial do STAE.


TAE - Está alguma coisa a ser feita para racionalizar critérios de activação e transporte por parte do CODU?

RR - Sim, e apelamos aos nossos associados que nos façam chegar via e-mail ou por correio todas as situações anómalas de transportes não urgentes.
Ainda nesta última reunião entre o INEM e o STAE, apresentamos uma queixa de um transporte efectuado de um centro de saúde com credencial. Mas quantas mais situações forem relatadas, mais e melhor se pode fazer.


TAE - O turno da noite tem direito a pausa legalmente estabelecida? Se não, porque? Se sim, como se traduz na prática?

RR - Todos os turnos, após 6 horas consecutivas de trabalho, têm 30 minutos de descanso obrigatório.


TAE - Aos 55 anos os TEPH podem aposentar-se. Mas até lá tem que ter 35 anos como TEPH? Acha exequível?

RR - A nossa proposta defendia os 55 anos, mas a do INEM colocou nos 60 anos. Não acho possivel, com o tipo de material que existe nas nossas ambulâncias, até me questiono sobre o como chegar aos 50 anos. Talvez, daqui a algum tempo vamos ter que reflectir não na carreira mas, sobretudo nas formas de operacionalização sem consequências físicas para os TAE, soluções como plataformas eléctricas nas ambulâncias, cadeiras que permitem descer degraus,...


TAE - Vai recandidatar-se a mais um mandato no STAE?

RR - Após alguma reflexão e conversas com as pessoas que me rodeiam, foi-me pedido para não sair neste momento crucial, numa altura crítica de negociações. Desta forma, achei por bem e por me ter comprometido com o projecto de TEPH, recandidatar-me. Agora só é preciso que os associados queiram a minha continuidade, para que o fim seja aquele que é ambicionado por todos, uma carreira digna e de qualidade que todos nós merecemos.
in: TAE

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Quinta-feira, 03.02.11

Enfermeiros de Plantão nos Bombeiros

Alguns dos oito autarcas cujos municípios perderam, anteontem à noite, serviço de urgência nocturna dos SAP, queixam-se de que não têm meios alternativos. Em Alfândega da Fé, Berta Nunes decidiu contratar enferneiros e colocá-los à noite nos bombeiros.

Encerrados os Serviços de Atendimento Permanente (SAP) em oito concelhos do distrito de Bragança (Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Vimioso e Vinhais), que perderam as urgências entre as 22 e as oito horas, os autarcas dos municípios afectados reagem de maneira diferente ao fim do regime de excepção criado em 2007, após o encerramento de serviços noutras regiões. Uns lamentam-se e exigem o SAP, pelo menos, até à meia-noite, outros criam alternativas, mas não negam que a decisão era esperada.

Em Alfândega da Fé, a presidente da Câmara, Berta Nunes, já encontrou uma solução para minimizar a perda, decidindo-se pela contratação de enfermeiros para ficarem de prevenção no quartel dos bombeiros à noite, e assim poderem ver quem precisa de ser encaminhado para as Urgências hospitalares e, até, para se deslocarem a casa dos doentes sempre que se justifique. A autarquia está a distribuir panfletos onde se facultam números de telefone úteis. A autarca considera, no entanto, que no seu município não estão criadas as condições necessárias para o fim do SAP, pois o Posto Avançado do INEM, prometido, ainda não está instalado. "Temos uma ambulância INEM com 13 anos, onde chove e não há condições", lamentou.

Também em Carrazeda de Ansiães, Vimioso e Miranda do Douro se continua à espera da ambulância SIV (Suporte Imediato de Vida), até agora só entregue em Freixo de Espada à Cinta, o que leva o autarca local, José Santos, a ser mais brando com a decisão da ARS-Norte. "Não é o ideal, o melhor seria ter o SAP aberto à noite, mas agora temos condições que anteriormente não existiam", referiu. Menos optimista está Artur Nunes, de Miranda do Douro, onde não foram criadas alternativas para o fim do SAP, defendendo a criação de um Serviço de Urgência Básica (SUB) na cidade.

"Estamos a 1.45 horas do hospital de Bragança, as ambulâncias não podem deslocar-se por Espanha onde a estrada é melhor, e algumas localidades do concelho estão a duas horas da SUB de Mogadouro", enumerou.
O edil já reivindicou várias vezes uma ambulância SIV, permissão para o transporte de doentes pelas estradas espanholas, consultas em Espanha e o financiamento para a construção do heliporto, cujas obras avançam a expensas da Câmara.

in: JN

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por Diário de um Bombeiro às 13:02

Quinta-feira, 03.02.11

Enfermeiros de Plantão nos Bombeiros

Alguns dos oito autarcas cujos municípios perderam, anteontem à noite, serviço de urgência nocturna dos SAP, queixam-se de que não têm meios alternativos. Em Alfândega da Fé, Berta Nunes decidiu contratar enferneiros e colocá-los à noite nos bombeiros.

Encerrados os Serviços de Atendimento Permanente (SAP) em oito concelhos do distrito de Bragança (Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Vimioso e Vinhais), que perderam as urgências entre as 22 e as oito horas, os autarcas dos municípios afectados reagem de maneira diferente ao fim do regime de excepção criado em 2007, após o encerramento de serviços noutras regiões. Uns lamentam-se e exigem o SAP, pelo menos, até à meia-noite, outros criam alternativas, mas não negam que a decisão era esperada.

Em Alfândega da Fé, a presidente da Câmara, Berta Nunes, já encontrou uma solução para minimizar a perda, decidindo-se pela contratação de enfermeiros para ficarem de prevenção no quartel dos bombeiros à noite, e assim poderem ver quem precisa de ser encaminhado para as Urgências hospitalares e, até, para se deslocarem a casa dos doentes sempre que se justifique. A autarquia está a distribuir panfletos onde se facultam números de telefone úteis. A autarca considera, no entanto, que no seu município não estão criadas as condições necessárias para o fim do SAP, pois o Posto Avançado do INEM, prometido, ainda não está instalado. "Temos uma ambulância INEM com 13 anos, onde chove e não há condições", lamentou.

Também em Carrazeda de Ansiães, Vimioso e Miranda do Douro se continua à espera da ambulância SIV (Suporte Imediato de Vida), até agora só entregue em Freixo de Espada à Cinta, o que leva o autarca local, José Santos, a ser mais brando com a decisão da ARS-Norte. "Não é o ideal, o melhor seria ter o SAP aberto à noite, mas agora temos condições que anteriormente não existiam", referiu. Menos optimista está Artur Nunes, de Miranda do Douro, onde não foram criadas alternativas para o fim do SAP, defendendo a criação de um Serviço de Urgência Básica (SUB) na cidade.

"Estamos a 1.45 horas do hospital de Bragança, as ambulâncias não podem deslocar-se por Espanha onde a estrada é melhor, e algumas localidades do concelho estão a duas horas da SUB de Mogadouro", enumerou.
O edil já reivindicou várias vezes uma ambulância SIV, permissão para o transporte de doentes pelas estradas espanholas, consultas em Espanha e o financiamento para a construção do heliporto, cujas obras avançam a expensas da Câmara.

in: JN

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por Diário de um Bombeiro às 13:02

Quinta-feira, 03.02.11

Bombeiros Voluntários de Barcelinhos: Fazem Parto em Plena Auto-Estrada

Filipe Silva e Augusto Gomes são os bombeiros voluntários do momento, na corporação de Barcelinhos. Tudo porque, na terça-feira, logo pela manhã, foram "padrinhos" de uma bebé que nasceu em pleno transporte de urgência que realizavam, após terem sido accionados pelo 112.

"Fomos chamados pelo centro de coordenação do CODU às seis e meia da manhã para prestar auxílio a uma grávida que estava na A 11", referiu Filipe Silva, 27 anos e bombeiro há dez. No entanto, e após 13 minutos a alta velocidade na ambulância, deram com a grávida na A 28, Viana do Castelo/ Porto, onde também se encontrava a VMER de Barcelos. "A senhora estava sentada no carro, juntamente com o marido. A viatura do casal avariou na zona de Apúlia, em plena auto-estrada, e pediram auxílio", explicou Augusto Gomes, que acabaria por receber um "presente" antecipado, pois comemora este mês 25 anos ao serviço dos voluntários de Barcelinhos.

"Ela estava grávida de 38 semanas e, dois minutos após entrar na ambulância, a bebé nasceu", disse, com um brilho nos olhos, o sub-chefe Silva. "É uma sensação única, poder dar apoio a um parto e é um momento que fica para a vida. Ainda por cima, o nosso primeiro parto", referiram os dois bombeiros, ao JN.
Segundo explicaram, foi a quinta vez que os Bombeiros Voluntários Barcelinhos tiveram uma das suas ambulâncias transformada em sala de partos, em 25 anos. Diana, nome da bebé, nasceu saudável e é a segunda filha de uma mãe que reside em Roriz, Barcelos, que preferiu manter o anonimato. Mãe e filha foram encaminhadas para o Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim, onde estão ambas bem mas ainda internadas.

in: JN

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por Diário de um Bombeiro às 12:59

Quinta-feira, 03.02.11

Bombeiros Voluntários de Barcelinhos: Fazem Parto em Plena Auto-Estrada

Filipe Silva e Augusto Gomes são os bombeiros voluntários do momento, na corporação de Barcelinhos. Tudo porque, na terça-feira, logo pela manhã, foram "padrinhos" de uma bebé que nasceu em pleno transporte de urgência que realizavam, após terem sido accionados pelo 112.

"Fomos chamados pelo centro de coordenação do CODU às seis e meia da manhã para prestar auxílio a uma grávida que estava na A 11", referiu Filipe Silva, 27 anos e bombeiro há dez. No entanto, e após 13 minutos a alta velocidade na ambulância, deram com a grávida na A 28, Viana do Castelo/ Porto, onde também se encontrava a VMER de Barcelos. "A senhora estava sentada no carro, juntamente com o marido. A viatura do casal avariou na zona de Apúlia, em plena auto-estrada, e pediram auxílio", explicou Augusto Gomes, que acabaria por receber um "presente" antecipado, pois comemora este mês 25 anos ao serviço dos voluntários de Barcelinhos.

"Ela estava grávida de 38 semanas e, dois minutos após entrar na ambulância, a bebé nasceu", disse, com um brilho nos olhos, o sub-chefe Silva. "É uma sensação única, poder dar apoio a um parto e é um momento que fica para a vida. Ainda por cima, o nosso primeiro parto", referiram os dois bombeiros, ao JN.
Segundo explicaram, foi a quinta vez que os Bombeiros Voluntários Barcelinhos tiveram uma das suas ambulâncias transformada em sala de partos, em 25 anos. Diana, nome da bebé, nasceu saudável e é a segunda filha de uma mãe que reside em Roriz, Barcelos, que preferiu manter o anonimato. Mãe e filha foram encaminhadas para o Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim, onde estão ambas bem mas ainda internadas.

in: JN

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por Diário de um Bombeiro às 12:59

Quinta-feira, 03.02.11

Homem Morre ao Realizar Trabalhos Agrícolas com Tractor

Um homem de 42 anos morreu ontem, terça-feira, em Fonte Arcada, no concelho de Sernancelhe, quando realizava trabalhos agrícolas com a ajuda de um tractor.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Sernancelhe, Luís Sérgio, explicou que o homem "andava a tirar arames das macieiras" quando aconteceu o acidente, cerca das 18 horas, disse à agência Lusa fonte dos bombeiros locais.

"Havia um ferro ligado à tomada de força do tractor para enrolar o arame das macieiras. Possivelmente o arame prendeu na camisola do braço esquerdo, começou por enrolar o braço e depois a vítima", contou.
Segundo Luís Sérgio, o homem apresentava "várias fracturas nas pernas e na coluna".

O corpo foi transportado para o gabinete médico-legal de Viseu.

in: JN

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por Diário de um Bombeiro às 12:57

Quinta-feira, 03.02.11

Homem Morre ao Realizar Trabalhos Agrícolas com Tractor

Um homem de 42 anos morreu ontem, terça-feira, em Fonte Arcada, no concelho de Sernancelhe, quando realizava trabalhos agrícolas com a ajuda de um tractor.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Sernancelhe, Luís Sérgio, explicou que o homem "andava a tirar arames das macieiras" quando aconteceu o acidente, cerca das 18 horas, disse à agência Lusa fonte dos bombeiros locais.

"Havia um ferro ligado à tomada de força do tractor para enrolar o arame das macieiras. Possivelmente o arame prendeu na camisola do braço esquerdo, começou por enrolar o braço e depois a vítima", contou.
Segundo Luís Sérgio, o homem apresentava "várias fracturas nas pernas e na coluna".

O corpo foi transportado para o gabinete médico-legal de Viseu.

in: JN

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por Diário de um Bombeiro às 12:57

Quinta-feira, 03.02.11

Pombal: Idoso Morre Carbonizado após Cair na Lareira

Um homem de 75 anos morreu carbonizado esta terça-feira após ter caído na lareira de casa, em Carrinhos, freguesia de Pombal, disse à agência Lusa o segundo comandante da corporação local.

Paulo Albano afirmou que o alerta chegou aos Bombeiros Voluntários de Pombal às 19h44, que deslocaram para o local uma ambulância com dois elementos.

«Foi accionado um carro de incêndio, mas acabou por não ser necessário», explicou o responsável, adiantando que estiveram ainda no local a viatura médica de emergência e reanimação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a GNR. 

in: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 12:56

Quinta-feira, 03.02.11

Pombal: Idoso Morre Carbonizado após Cair na Lareira

Um homem de 75 anos morreu carbonizado esta terça-feira após ter caído na lareira de casa, em Carrinhos, freguesia de Pombal, disse à agência Lusa o segundo comandante da corporação local.

Paulo Albano afirmou que o alerta chegou aos Bombeiros Voluntários de Pombal às 19h44, que deslocaram para o local uma ambulância com dois elementos.

«Foi accionado um carro de incêndio, mas acabou por não ser necessário», explicou o responsável, adiantando que estiveram ainda no local a viatura médica de emergência e reanimação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a GNR. 

in: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 12:56

Quinta-feira, 03.02.11

Relatório do Tribunal de Contas ao INEM: Email do Presidente aos Colaboradores

Colaboradores do INEM

Hoje é um dia importante para este Instituto, com cerca de 30 anos de existência.
É um dia em que face às duras criticas efectuadas pelo Tribunal de Contas, no seu relatório sobre os anos de 2007-2009, já espelhadas na Comunicação Social, o INEM fica com as suas fragilidades completamente expostas e inegáveis. É um dia em que a reflexão critica se impõe como obrigatória.

É pois um dia em que temos a oportunidade de definimos o que somos: se um rato, que foge e se esconde; ou uma Instituição forte, responsável e ambiciosa, que aprende e evolui, continuamente, na sua maravilhosa Missão de ajudar o próximo, de salvar vidas humanas.

Sugiro pois que leiam o relatório supracitado. E chorem. Chorem muito. Chorem tudo. Chorem de vergonha, pelos eventuais erros cometidos. De raiva, pela injustiça de não ser valorizado devidamente tanto de bom e positivo que a casa tem. De indignação, porque afinal somos muito melhores do que éramos antes. Chorem até de solidariedade, como eu.

No final, limpem essas lágrimas (que de nada servem) e decidam: rato ou Homem?

Se tiverem decidido bem (e estou certo que sim) arregacem as mangas para uma nova e ambiciosa era de trabalho no INEM, em que cada dia contará como uma única e irrepetível oportunidade para fazermos algo de bom e positivo, e gritem, bem alto, a plenos pulmões: VAMOS MELHORAR O INEM!!!
Eu cá estarei, convosco, nessa luta. A dar a cara nos momentos bons e nos momentos menos bons. A defender a causa –emergência - em que acredito e pela qual luto há vários anos e a grande Instituição (INEM) na qual tenho o privilégio e a oportunidade de trabalhar.

Cá estarei a tentar liderar-vos para um INEM melhor, dia-a-dia, contando com a preciosa colaboração de todos e com a força, capacidade e entusiasmo de cada um. E, principalmente, cá estarei a acreditar, sempre, incondicionalmente, no INEM e em todos os seus colaboradores.

PS- “Lição militar da Vida: O que não nos mata torna-nos mais fortes.” F. Nietzsche

Miguel Soares de Oliveira
Relatório do TC
Facebook oficial do INEM com mensagem do Presidente.

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por Diário de um Bombeiro às 12:55

Quinta-feira, 03.02.11

Relatório do Tribunal de Contas ao INEM: Email do Presidente aos Colaboradores

Colaboradores do INEM

Hoje é um dia importante para este Instituto, com cerca de 30 anos de existência.
É um dia em que face às duras criticas efectuadas pelo Tribunal de Contas, no seu relatório sobre os anos de 2007-2009, já espelhadas na Comunicação Social, o INEM fica com as suas fragilidades completamente expostas e inegáveis. É um dia em que a reflexão critica se impõe como obrigatória.

É pois um dia em que temos a oportunidade de definimos o que somos: se um rato, que foge e se esconde; ou uma Instituição forte, responsável e ambiciosa, que aprende e evolui, continuamente, na sua maravilhosa Missão de ajudar o próximo, de salvar vidas humanas.

Sugiro pois que leiam o relatório supracitado. E chorem. Chorem muito. Chorem tudo. Chorem de vergonha, pelos eventuais erros cometidos. De raiva, pela injustiça de não ser valorizado devidamente tanto de bom e positivo que a casa tem. De indignação, porque afinal somos muito melhores do que éramos antes. Chorem até de solidariedade, como eu.

No final, limpem essas lágrimas (que de nada servem) e decidam: rato ou Homem?

Se tiverem decidido bem (e estou certo que sim) arregacem as mangas para uma nova e ambiciosa era de trabalho no INEM, em que cada dia contará como uma única e irrepetível oportunidade para fazermos algo de bom e positivo, e gritem, bem alto, a plenos pulmões: VAMOS MELHORAR O INEM!!!
Eu cá estarei, convosco, nessa luta. A dar a cara nos momentos bons e nos momentos menos bons. A defender a causa –emergência - em que acredito e pela qual luto há vários anos e a grande Instituição (INEM) na qual tenho o privilégio e a oportunidade de trabalhar.

Cá estarei a tentar liderar-vos para um INEM melhor, dia-a-dia, contando com a preciosa colaboração de todos e com a força, capacidade e entusiasmo de cada um. E, principalmente, cá estarei a acreditar, sempre, incondicionalmente, no INEM e em todos os seus colaboradores.

PS- “Lição militar da Vida: O que não nos mata torna-nos mais fortes.” F. Nietzsche

Miguel Soares de Oliveira
Relatório do TC
Facebook oficial do INEM com mensagem do Presidente.

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por Diário de um Bombeiro às 12:55

Quinta-feira, 03.02.11

ANBP e SNBP Reúne Com Comandante dos Municipias do Funchal

A Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP) e o Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP) vão reunir-se amanhã, 3 de Fevereiro, pelas 15h00, com o comandante dos Bombeiros Municipais do Funchal, Nelson Bettencourt, no Quartel dos BMF.

Em cima da mesa vão estar as situações internas, a falta de efectivos, a formação profissional dos bombeiros e a legislação do socorro para os bombeiros profissionais.

Na reunião vai estar presente o presidente da ANBP, Fernando Curto.

Pelas 21h00, no mesmo local, terá lugar um plenário com todos os bombeiros municipais. Nesta reunião será discutida a legislação para os bombeiros, a proposta legislativa entregue pela ANBP/SNBP e o resultado da reunião com o comandante Nelson Bettencourt.

in: DN

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por Diário de um Bombeiro às 12:54

Quinta-feira, 03.02.11

ANBP e SNBP Reúne Com Comandante dos Municipias do Funchal

A Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP) e o Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP) vão reunir-se amanhã, 3 de Fevereiro, pelas 15h00, com o comandante dos Bombeiros Municipais do Funchal, Nelson Bettencourt, no Quartel dos BMF.

Em cima da mesa vão estar as situações internas, a falta de efectivos, a formação profissional dos bombeiros e a legislação do socorro para os bombeiros profissionais.

Na reunião vai estar presente o presidente da ANBP, Fernando Curto.

Pelas 21h00, no mesmo local, terá lugar um plenário com todos os bombeiros municipais. Nesta reunião será discutida a legislação para os bombeiros, a proposta legislativa entregue pela ANBP/SNBP e o resultado da reunião com o comandante Nelson Bettencourt.

in: DN

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por Diário de um Bombeiro às 12:54

Quinta-feira, 03.02.11

Já Não Vai Haver Novo Quartel para os Voluntários de Coimbra

A Câmara e a Direcção da Associação Humanitária concordam com a permanência do quartel na Avenida Fernão de Magalhães. A elaboração do projecto de remodelação das actuais instalações arranca já este ano.

João Silva, presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Coimbra (AHBVC), e João Paulo Barbosa de Melo, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, estão de acordo quanto à permanência do quartel da corporação na Avenida Fernão de Magalhães.

Uma comunhão de ideias transmitida, ontem, no final de uma visita do autarca às instalações, seguida de uma reunião de trabalho onde foram transmitidos os projectos dos Voluntários para este ano.

«Gostaríamos que esta associação continuasse aqui, que é o seu espaço natural, e foi aqui que nasceu. Retirar daqui seria um erro», sublinhou João Silva, enquanto Barbosa de Melo, já depois de ter dito «nunca» ter sido «muito adepto» da saída do quartel para «os arredores», lembrou ter dito, em Abril de 2010, aquando do 121.º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, «porque não estudar a possibilidade da continuidade do quartel no âmago da cidade».

Além da zona de «riscos grandes» que é a Baixa, o presidente da autarquia de Coimbra justificou a opção com «uma questão de tradição», mas também com «uma questão de comodidade de acesso dos próprios bombeiros ao quartel». «Parecia-me uma boa solução e constato que encaixa na forma de ver o problema por parte da Direcção desta AHBVC», assumiu Barbosa de Melo, assegurando que «a Câmara ajudará a ter uma sede digna neste edifício».

Após sublinhar que «não vai ser tudo feito de uma só vez», o autarca destacou que «o objectivo primeiro é estudar bem o que aqui se vai fazer», esperando que, em 2012, se avance para a construção do novo quartel, assim como defendeu que o projecto, do ponto de vista urbanístico, «ajude a melhorar esta zona da cidade». Antes de terminar, Barbosa de Melo apelou à «sustentabilidade do projecto, que ajude a gerar as receitas, que, depois, ajudem a que os bombeiros continuem a sua missão».

“Não há dinheiro sem projecto”

Em Abril próximo, os Voluntários de Coimbra, com um corpo de 120 homens, assinalam o 122.º aniversário. João Silva quer «um projecto bom, que não suscite dificuldades ou discussão», confirmando ir «celebrar um contrato dentro de dias, tendente a desenvolver um estudo prévio para ver o que se pode fazer neste espaço». «Estamos a iniciar o processo, estamos no arranque da elaboração do projecto e pensamos avançar, no dia 10 de Abril, com alguma coisa mais», expressou o presidente da Direcção da AHBVC.

«A localização é uma questão que hoje está encerrada», garantiu João Silva, manifestando a vontade de contribuir para «encontrar uma nova geração de quartéis de bombeiros, de dimensão mais urbana». Quanto às ideias para o remodelado quartel dos Voluntários de Coimbra, o dirigente resumiu: «Temos uma frente para a Fernão de Magalhães e uma frente para o rio. Aquilo que imaginamos é que todo este espaço, que vai da Avenida Fernão de Magalhães até à Rua dos Oleiros, é para a componente operacional (aparcamento de viaturas, camaratas, quartel). A outra parte mais institucional, virada para as actividades, será nesta parte histórica».

Confrontado com as dificuldades financeiras, João Silva defendeu que «não há dinheiro sem projecto», reforçando que «os Voluntários de Coimbra têm património e uma boa solução de espaço». «Agora, vamos ver como o podemos aproveitar», prosseguiu, antes de concluir: «Não queremos andar sempre numa atitude de pedinchice junto da Câmara, sem a qual não podemos prescindir. Queremos ser um parceiro activo da cidade na procura de soluções, mas queremos que a cidade colabore connosco. Precisamos ter mais sócios, mais cidadãos activos e que as pessoas de Coimbra percebam a importância dos seus bombeiros».

Fachada do quartel pintada nos próximos dias

Na reunião de ontem, João Silva transmitiu a Barbosa de Melo algumas das iniciativas a concretizar em 2011. Além da melhoria da parte operacional, nomeadamente do aparcamento de viaturas, com a concretização de uma «pequena intervenção interna», o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Coimbra anunciou a melhoria da funcionalidade e do apoio dos bombeiros, através da reformulação de um pequeno barco, que contou com a «ajuda preciosa» da Junta de Freguesia de Santa Cruz.

As camaratas também entram na lista de melhoramentos. A pintura e a limpeza da fachada do quartel serão iniciadas nos próximos dias.

in: DC

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por Diário de um Bombeiro às 12:53

Quinta-feira, 03.02.11

Já Não Vai Haver Novo Quartel para os Voluntários de Coimbra

A Câmara e a Direcção da Associação Humanitária concordam com a permanência do quartel na Avenida Fernão de Magalhães. A elaboração do projecto de remodelação das actuais instalações arranca já este ano.

João Silva, presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Coimbra (AHBVC), e João Paulo Barbosa de Melo, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, estão de acordo quanto à permanência do quartel da corporação na Avenida Fernão de Magalhães.

Uma comunhão de ideias transmitida, ontem, no final de uma visita do autarca às instalações, seguida de uma reunião de trabalho onde foram transmitidos os projectos dos Voluntários para este ano.

«Gostaríamos que esta associação continuasse aqui, que é o seu espaço natural, e foi aqui que nasceu. Retirar daqui seria um erro», sublinhou João Silva, enquanto Barbosa de Melo, já depois de ter dito «nunca» ter sido «muito adepto» da saída do quartel para «os arredores», lembrou ter dito, em Abril de 2010, aquando do 121.º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, «porque não estudar a possibilidade da continuidade do quartel no âmago da cidade».

Além da zona de «riscos grandes» que é a Baixa, o presidente da autarquia de Coimbra justificou a opção com «uma questão de tradição», mas também com «uma questão de comodidade de acesso dos próprios bombeiros ao quartel». «Parecia-me uma boa solução e constato que encaixa na forma de ver o problema por parte da Direcção desta AHBVC», assumiu Barbosa de Melo, assegurando que «a Câmara ajudará a ter uma sede digna neste edifício».

Após sublinhar que «não vai ser tudo feito de uma só vez», o autarca destacou que «o objectivo primeiro é estudar bem o que aqui se vai fazer», esperando que, em 2012, se avance para a construção do novo quartel, assim como defendeu que o projecto, do ponto de vista urbanístico, «ajude a melhorar esta zona da cidade». Antes de terminar, Barbosa de Melo apelou à «sustentabilidade do projecto, que ajude a gerar as receitas, que, depois, ajudem a que os bombeiros continuem a sua missão».

“Não há dinheiro sem projecto”

Em Abril próximo, os Voluntários de Coimbra, com um corpo de 120 homens, assinalam o 122.º aniversário. João Silva quer «um projecto bom, que não suscite dificuldades ou discussão», confirmando ir «celebrar um contrato dentro de dias, tendente a desenvolver um estudo prévio para ver o que se pode fazer neste espaço». «Estamos a iniciar o processo, estamos no arranque da elaboração do projecto e pensamos avançar, no dia 10 de Abril, com alguma coisa mais», expressou o presidente da Direcção da AHBVC.

«A localização é uma questão que hoje está encerrada», garantiu João Silva, manifestando a vontade de contribuir para «encontrar uma nova geração de quartéis de bombeiros, de dimensão mais urbana». Quanto às ideias para o remodelado quartel dos Voluntários de Coimbra, o dirigente resumiu: «Temos uma frente para a Fernão de Magalhães e uma frente para o rio. Aquilo que imaginamos é que todo este espaço, que vai da Avenida Fernão de Magalhães até à Rua dos Oleiros, é para a componente operacional (aparcamento de viaturas, camaratas, quartel). A outra parte mais institucional, virada para as actividades, será nesta parte histórica».

Confrontado com as dificuldades financeiras, João Silva defendeu que «não há dinheiro sem projecto», reforçando que «os Voluntários de Coimbra têm património e uma boa solução de espaço». «Agora, vamos ver como o podemos aproveitar», prosseguiu, antes de concluir: «Não queremos andar sempre numa atitude de pedinchice junto da Câmara, sem a qual não podemos prescindir. Queremos ser um parceiro activo da cidade na procura de soluções, mas queremos que a cidade colabore connosco. Precisamos ter mais sócios, mais cidadãos activos e que as pessoas de Coimbra percebam a importância dos seus bombeiros».

Fachada do quartel pintada nos próximos dias

Na reunião de ontem, João Silva transmitiu a Barbosa de Melo algumas das iniciativas a concretizar em 2011. Além da melhoria da parte operacional, nomeadamente do aparcamento de viaturas, com a concretização de uma «pequena intervenção interna», o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Coimbra anunciou a melhoria da funcionalidade e do apoio dos bombeiros, através da reformulação de um pequeno barco, que contou com a «ajuda preciosa» da Junta de Freguesia de Santa Cruz.

As camaratas também entram na lista de melhoramentos. A pintura e a limpeza da fachada do quartel serão iniciadas nos próximos dias.

in: DC

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por Diário de um Bombeiro às 12:53

Quinta-feira, 03.02.11

Bombeiros São Mais Rápidos Mas Não Têm Desfibrilhadores

Os bombeiros são os primeiros a chegar aos locais onde foram identificados casos de paragens cardiorrespiratórias. Foram-no em 62% dos registos entre 2007 e 2009. No entanto, estes profissionais não dispõem de meios nem têm formação adequada para os utilizar, refere o relatórios do TC.

O documento refere que apenas as ambulâncias do INEM (VMER, suporte básico e imediato de vida) possuem desfibrilhadores automáticos externos, ou seja, um quinto dos meios da rede de socorro pré-hospitalar. Quando aplicados no primeiro minutos, podem ter uma eficácia de 100%, mas esta pode ser nula entre oito e dez depois da ocorrência.

O TC refere que os equipamentos devem existir nas 222 postos dos bombeiros, mas o INEM reagiu ontem, confirmando que 30 parceiros terão desfibrilhadores e que até ao final do ano os bombeiros irão ter mais cem. Até agora há 145 equipamentos licenciados 97 em espaços públicos e 887 pessoas com formação para os usar.

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), representante da "maior rede de socorro do País", concorda com a necessidade de rever a localização de alguns meios de socorro e a necessidade de aumentar a formação. Mas a LBP, que "é o maior parceiro do INEM", lembra que muitas das recomendações do TC "já estão em curso".

Na auditoria, o TC recomendou ao Governo a necessidade de "adequar a distribuição geográfica dos meios de socorro, tendo em conta o tempo e a distância entre a ocorrência e a unidade de saúde a par da necessidade de maior formação dos operadores das ambulâncias de socorro". Preocupações que o vice-presidente da LBP garante que "estão a ser tidas em conta pelo INEM e pelos bombeiros, o maior parceiro do instituto". Paulo Hortênsio lembra que "existe uma comissão científica activa e que tem corrigido alguns dos estrangulamentos existentes".

in: DN

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por Diário de um Bombeiro às 12:52

Quinta-feira, 03.02.11

Bombeiros São Mais Rápidos Mas Não Têm Desfibrilhadores

Os bombeiros são os primeiros a chegar aos locais onde foram identificados casos de paragens cardiorrespiratórias. Foram-no em 62% dos registos entre 2007 e 2009. No entanto, estes profissionais não dispõem de meios nem têm formação adequada para os utilizar, refere o relatórios do TC.

O documento refere que apenas as ambulâncias do INEM (VMER, suporte básico e imediato de vida) possuem desfibrilhadores automáticos externos, ou seja, um quinto dos meios da rede de socorro pré-hospitalar. Quando aplicados no primeiro minutos, podem ter uma eficácia de 100%, mas esta pode ser nula entre oito e dez depois da ocorrência.

O TC refere que os equipamentos devem existir nas 222 postos dos bombeiros, mas o INEM reagiu ontem, confirmando que 30 parceiros terão desfibrilhadores e que até ao final do ano os bombeiros irão ter mais cem. Até agora há 145 equipamentos licenciados 97 em espaços públicos e 887 pessoas com formação para os usar.

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), representante da "maior rede de socorro do País", concorda com a necessidade de rever a localização de alguns meios de socorro e a necessidade de aumentar a formação. Mas a LBP, que "é o maior parceiro do INEM", lembra que muitas das recomendações do TC "já estão em curso".

Na auditoria, o TC recomendou ao Governo a necessidade de "adequar a distribuição geográfica dos meios de socorro, tendo em conta o tempo e a distância entre a ocorrência e a unidade de saúde a par da necessidade de maior formação dos operadores das ambulâncias de socorro". Preocupações que o vice-presidente da LBP garante que "estão a ser tidas em conta pelo INEM e pelos bombeiros, o maior parceiro do instituto". Paulo Hortênsio lembra que "existe uma comissão científica activa e que tem corrigido alguns dos estrangulamentos existentes".

in: DN

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por Diário de um Bombeiro às 12:52


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