2 de Fevereiro de 2011 - diariobombeiro

Amadeu Gouveia deu duas ambulâncias aos bombeiros e uma carrinha à Misericórdia de Mortágua com poupanças de uma vida

Amadeu Gouveia é o único irmão da Santa Casa da Misericórdia de Mortágua a quem foi atribuído o estatuto de benemérito. Uma distinção que o orgulha, e que ficou a dever-se, em parte, ao altruísmo que revelou ao oferecer à instituição, em 2005, um mini-autocarro, de 68 mil euros, dinheiro que retirou das poupanças de uma vida de intenso trabalho.

Nos dois últimos anos, em 2009 e 2010, o gesto solidário de Amadeu Gouveia repetiu-se, desta vez com a doação de duas ambulâncias aos Bombeiros Voluntários de Mortágua. O ancião, hoje com 89 anos, já distribuiu por instituições sociais do seu concelho equipamentos no valor total de 158 mil euros.

O que move este homem, que nunca casou, a partilhar com os outros o que tanto lhe custou a ganhar? "Nada de especial. Apenas fico muito feliz ao dar o que tenho. Sobretudo quando o faço a favor de instituições que existem para apoiar quem precisa. A cabeça e o coração mandam--me ajudar", justifica.

O benemérito reconhece, no entanto, que tem num dos sobrinho, o engenheiro Manuel Gouveia, um "cúmplice" dos actos filantropos que pratica. "É como um filho. Estamos sempre unidos e em sintonia", enfatiza.

Amadeu Gouveia nasceu em Vale de Mouro, a cerca de 8 quilómetros de Mortágua, em 21 de Agosto de 1921, no seio de uma família de agricultores. Foi um de cinco filhos. A exemplo dos irmãos, os primeiros anos foram passados a ajudar os pais, a guardar ovelhas e a estudar para fazer a quarta classe. "Na altura não era fácil. Era como andar hoje na Universidade", recorda. Na década de 60, e depois de ter sido proprietário de uma taberna com mercearia, rumou a França. Ficou lá cinco anos, a trabalhar nas obras, até que um acidente de trabalho o fez regressar. Na sua aldeia, onde além do comércio se dedicava ao negócio dos eucaliptos, era já então reconhecido como um "mãos largas": emprestava dinheiro, vendia fiado e até dava injecções. "Não devemos pensar só em nós. Afinal, não podemos levar o material [dinheiro] connosco", ironiza.

in: JN

Amadeu Gouveia deu duas ambulâncias aos bombeiros e uma carrinha à Misericórdia de Mortágua com poupanças de uma vida

Amadeu Gouveia é o único irmão da Santa Casa da Misericórdia de Mortágua a quem foi atribuído o estatuto de benemérito. Uma distinção que o orgulha, e que ficou a dever-se, em parte, ao altruísmo que revelou ao oferecer à instituição, em 2005, um mini-autocarro, de 68 mil euros, dinheiro que retirou das poupanças de uma vida de intenso trabalho.

Nos dois últimos anos, em 2009 e 2010, o gesto solidário de Amadeu Gouveia repetiu-se, desta vez com a doação de duas ambulâncias aos Bombeiros Voluntários de Mortágua. O ancião, hoje com 89 anos, já distribuiu por instituições sociais do seu concelho equipamentos no valor total de 158 mil euros.

O que move este homem, que nunca casou, a partilhar com os outros o que tanto lhe custou a ganhar? "Nada de especial. Apenas fico muito feliz ao dar o que tenho. Sobretudo quando o faço a favor de instituições que existem para apoiar quem precisa. A cabeça e o coração mandam--me ajudar", justifica.

O benemérito reconhece, no entanto, que tem num dos sobrinho, o engenheiro Manuel Gouveia, um "cúmplice" dos actos filantropos que pratica. "É como um filho. Estamos sempre unidos e em sintonia", enfatiza.

Amadeu Gouveia nasceu em Vale de Mouro, a cerca de 8 quilómetros de Mortágua, em 21 de Agosto de 1921, no seio de uma família de agricultores. Foi um de cinco filhos. A exemplo dos irmãos, os primeiros anos foram passados a ajudar os pais, a guardar ovelhas e a estudar para fazer a quarta classe. "Na altura não era fácil. Era como andar hoje na Universidade", recorda. Na década de 60, e depois de ter sido proprietário de uma taberna com mercearia, rumou a França. Ficou lá cinco anos, a trabalhar nas obras, até que um acidente de trabalho o fez regressar. Na sua aldeia, onde além do comércio se dedicava ao negócio dos eucaliptos, era já então reconhecido como um "mãos largas": emprestava dinheiro, vendia fiado e até dava injecções. "Não devemos pensar só em nós. Afinal, não podemos levar o material [dinheiro] connosco", ironiza.

in: JN

O Instituto de Meteorologia (IM) colocou hoje 12 distritos e o arquipélago da Madeira sob aviso amarelo devido a valores baixos da temperatura mínima ou de rajadas de vento de 70 quilómetros/hora nas terras altas. Além da Madeira, estão sob aviso amarelo os distritos de Braga, Vila Real, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria, Setúbal, Évora e Beja.

Cerca das 7h00, segundo o "site" do IM, a temperatura mais baixa registava-se no distrito de Bragança, com 4,5 graus Celsius negativos.

O aviso amarelo, o menos grave da escala do IM, chama a atenção para uma "situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica".

Para hoje, o IM prevê céu pouco nublado ou limpo, aumentando de nebulosidade por nuvens altas no Minho e Douro Litoral no final do dia.

O vento será em geral fraco (inferior a 20 km/h) de nordeste, soprando moderado (20 a 30 km/h) no litoral oeste, em especial a sul do Cabo Mondego, e tornando-se forte (35 a 50 km/h) nas terras altas, com rajadas da ordem dos 70 km/h.

Nos Açores, a previsão é de aguaceiros fracos, tal como no arquipélago madeirense, onde poderão ser de neve nos pontos mais altos da ilha da Madeira.

O IM antecipa também uma pequena subida da temperatura máxima, com 14 no Porto e em Lisboa, 15 em Faro, 16 em Ponta Delgada e 19 no Funchal.

in: Lusa

O Instituto de Meteorologia (IM) colocou hoje 12 distritos e o arquipélago da Madeira sob aviso amarelo devido a valores baixos da temperatura mínima ou de rajadas de vento de 70 quilómetros/hora nas terras altas. Além da Madeira, estão sob aviso amarelo os distritos de Braga, Vila Real, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria, Setúbal, Évora e Beja.

Cerca das 7h00, segundo o "site" do IM, a temperatura mais baixa registava-se no distrito de Bragança, com 4,5 graus Celsius negativos.

O aviso amarelo, o menos grave da escala do IM, chama a atenção para uma "situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica".

Para hoje, o IM prevê céu pouco nublado ou limpo, aumentando de nebulosidade por nuvens altas no Minho e Douro Litoral no final do dia.

O vento será em geral fraco (inferior a 20 km/h) de nordeste, soprando moderado (20 a 30 km/h) no litoral oeste, em especial a sul do Cabo Mondego, e tornando-se forte (35 a 50 km/h) nas terras altas, com rajadas da ordem dos 70 km/h.

Nos Açores, a previsão é de aguaceiros fracos, tal como no arquipélago madeirense, onde poderão ser de neve nos pontos mais altos da ilha da Madeira.

O IM antecipa também uma pequena subida da temperatura máxima, com 14 no Porto e em Lisboa, 15 em Faro, 16 em Ponta Delgada e 19 no Funchal.

in: Lusa

Onze pessoas, incluindo um bombeiro, tiveram de ser transportadas ao hospital Garcia de Orta, em Almada, devido a inalação de fumo provocada por um incêndio num prédio no Laranjeiro, esta terça-feira à noite.

O alerta foi dado às 20.17 horas, com as chamas a destruírem a sala de um apartamento no quarto andar de um prédio de cinco pisos. No local estiveram 14 bombeiros de Cacilhas.

in: abola

Onze pessoas, incluindo um bombeiro, tiveram de ser transportadas ao hospital Garcia de Orta, em Almada, devido a inalação de fumo provocada por um incêndio num prédio no Laranjeiro, esta terça-feira à noite.

O alerta foi dado às 20.17 horas, com as chamas a destruírem a sala de um apartamento no quarto andar de um prédio de cinco pisos. No local estiveram 14 bombeiros de Cacilhas.

in: abola

Uma carrinha de transporte de valores foi atingida por uma pequena explosão, após uma fuga de gás, que ocorreu hoje, quarta-feira, nas antigas instalações da Petroquímica, próximo da Expo, em Lisboa.

O Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa foi chamado após uma "pequena explosão numa conduta de gás" na via pública, próximo do Parque das Nações, que não causou feridos.

De acordo com fonte dos Sapadores Bombeiros, o alerta foi dado às 8.16 horas e quando os bombeiros chegaram ao local, junto às avenidas Infante D. Henrique e Marechal Gomes da Costa, já o gás tinha sido fechado, pelo piquete da empresa responsável.

No local estiveram seis bombeiros do Regimento e uma viatura.

in: JN

Uma carrinha de transporte de valores foi atingida por uma pequena explosão, após uma fuga de gás, que ocorreu hoje, quarta-feira, nas antigas instalações da Petroquímica, próximo da Expo, em Lisboa.

O Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa foi chamado após uma "pequena explosão numa conduta de gás" na via pública, próximo do Parque das Nações, que não causou feridos.

De acordo com fonte dos Sapadores Bombeiros, o alerta foi dado às 8.16 horas e quando os bombeiros chegaram ao local, junto às avenidas Infante D. Henrique e Marechal Gomes da Costa, já o gás tinha sido fechado, pelo piquete da empresa responsável.

No local estiveram seis bombeiros do Regimento e uma viatura.

in: JN

Quase 80% das chamadas de emergência por risco imediato de vida não têm resposta atempada pelas ambulâncias do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). De acordo com a "Auditoria de Resultados do INEM" do Tribunal de Contas, com dados de 2007, 2008 e 2009, só em 20,5% dos casos os meios chegam ao local no intervalo de tempo recomendado a nível europeu, oito minutos.

Fonte do INEM ressalvou ao DN que "nunca se chegou a um consenso em relação a tempos de resposta e que há aspectos variáveis em todos os países, como a inclusão de médicos ou o envio de ambulâncias em todos os casos", refere. O INEM tem-se orientado pela proposta da rede da Comissão Técnica associada à requalificação das urgências, que define tempos de 15 minutos em meio urbano e 30 em meio rural. "Podemos dizer que na esmagadora maioria dos casos o tempo é cumprido."

O relatório do Tribunal de Contas refere, porém, que se os sistemas de triagem automática "estivessem devidamente potenciadas permitiriam uma aproximação aos padrões internacionais". Por outro lado, a comissão técnica também previa que com a evolução do sistema de socorro os tempos se aproximassem dos referidos atrás.

A prestação de socorro na emergência pré-hospitalar inclui cinco problemas de saúde muito graves, como os AVC, ataques cardíacos, dores de peito, dificuldades severas de respiração ou traumas severos. Nada mais, nada menos que doenças associadas às quatro principais causas de morte na União Europeia.

O Projecto Europeu de Recolha de Dados de Emergência define que as ambulâncias cheguem ao local no máximo em oito minutos. O Algarve é a região com piores resultados, já que as ambulâncias de suporte básico de vida e de suporte imediato de vida só cumprem esses tempos em 7,8% dos casos. Coimbra e Lisboa são as regiões mais céleres, no entanto, só cumprem os oito minutos em 22,5% e 22%, respectivamente. Os dados do INEM, com data de 22 de Abril de 2010, apontam que 75% das situações ultrapassam os 20 minutos, aproximadamente.

in: DN

Quase 80% das chamadas de emergência por risco imediato de vida não têm resposta atempada pelas ambulâncias do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). De acordo com a "Auditoria de Resultados do INEM" do Tribunal de Contas, com dados de 2007, 2008 e 2009, só em 20,5% dos casos os meios chegam ao local no intervalo de tempo recomendado a nível europeu, oito minutos.

Fonte do INEM ressalvou ao DN que "nunca se chegou a um consenso em relação a tempos de resposta e que há aspectos variáveis em todos os países, como a inclusão de médicos ou o envio de ambulâncias em todos os casos", refere. O INEM tem-se orientado pela proposta da rede da Comissão Técnica associada à requalificação das urgências, que define tempos de 15 minutos em meio urbano e 30 em meio rural. "Podemos dizer que na esmagadora maioria dos casos o tempo é cumprido."

O relatório do Tribunal de Contas refere, porém, que se os sistemas de triagem automática "estivessem devidamente potenciadas permitiriam uma aproximação aos padrões internacionais". Por outro lado, a comissão técnica também previa que com a evolução do sistema de socorro os tempos se aproximassem dos referidos atrás.

A prestação de socorro na emergência pré-hospitalar inclui cinco problemas de saúde muito graves, como os AVC, ataques cardíacos, dores de peito, dificuldades severas de respiração ou traumas severos. Nada mais, nada menos que doenças associadas às quatro principais causas de morte na União Europeia.

O Projecto Europeu de Recolha de Dados de Emergência define que as ambulâncias cheguem ao local no máximo em oito minutos. O Algarve é a região com piores resultados, já que as ambulâncias de suporte básico de vida e de suporte imediato de vida só cumprem esses tempos em 7,8% dos casos. Coimbra e Lisboa são as regiões mais céleres, no entanto, só cumprem os oito minutos em 22,5% e 22%, respectivamente. Os dados do INEM, com data de 22 de Abril de 2010, apontam que 75% das situações ultrapassam os 20 minutos, aproximadamente.

in: DN

O CDS-PP requereu esta terça-feira a presença da ministra da Saúde e do presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica no Parlamento, Miguel Soares Oliveira, para explicarem «as falhas e deficiências estruturais» daquele instituto.

Em requerimento entregue no Parlamento, a deputada do CDS-PP Teresa Caeiro explicou que o objectivo é «explicarem as falhas e as deficiências estruturais e funcionais» do INEM e «de que forma as pretendem ultrapassar».

A deputada considerou que o relatório do Tribunal de Contas recentemente divulgado relativo ao funcionamento e às contas do INEM entre 2007 e 2009 mostra que os problemas daquele instituto «parecem longe do fim».

Por um lado, os tempos médios de atendimento de chamadas «são bastante mais lentos do que os padrões estabelecidos internacionalmente».

No que diz respeito às chamadas em que está em causa risco imediato de vida, a «capacidade de resposta com os meios adequados é `manifestamente insuficiente» quando comparada com os padrões internacionais de 8 minutos.

«A taxa de inoperacionalidade das viaturas de emergência médica também é visada neste relatório uma vez que mais de um quinto das viaturas estão paradas por períodos superiores a um mês», sublinhou Teresa Caeiro.

No entanto, acrescentou, «o INEM aumentou em 84% os custos com o pessoal», registando-se em 2009 um «acréscimo de gastos de 24,1 milhões de euros».

in: IOL

O CDS-PP requereu esta terça-feira a presença da ministra da Saúde e do presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica no Parlamento, Miguel Soares Oliveira, para explicarem «as falhas e deficiências estruturais» daquele instituto.

Em requerimento entregue no Parlamento, a deputada do CDS-PP Teresa Caeiro explicou que o objectivo é «explicarem as falhas e as deficiências estruturais e funcionais» do INEM e «de que forma as pretendem ultrapassar».

A deputada considerou que o relatório do Tribunal de Contas recentemente divulgado relativo ao funcionamento e às contas do INEM entre 2007 e 2009 mostra que os problemas daquele instituto «parecem longe do fim».

Por um lado, os tempos médios de atendimento de chamadas «são bastante mais lentos do que os padrões estabelecidos internacionalmente».

No que diz respeito às chamadas em que está em causa risco imediato de vida, a «capacidade de resposta com os meios adequados é `manifestamente insuficiente» quando comparada com os padrões internacionais de 8 minutos.

«A taxa de inoperacionalidade das viaturas de emergência médica também é visada neste relatório uma vez que mais de um quinto das viaturas estão paradas por períodos superiores a um mês», sublinhou Teresa Caeiro.

No entanto, acrescentou, «o INEM aumentou em 84% os custos com o pessoal», registando-se em 2009 um «acréscimo de gastos de 24,1 milhões de euros».

in: IOL

O regime de excepção de que beneficiaram os centros de saúde do Nordeste Transmontano nos últimos três anos acabou esta terça-feira, sem pré-aviso, com um fax a ordenar o encerramento do atendimento nocturno a partir das 22h00.

O fax foi enviado às oito câmaras e centros de saúde, às 17h00, pela Administração Regional de Saúde (ARS) Norte, com a indicação de que a partir desta terça-feira estas unidades encerram entre as 22h00 e as 8h00, de segunda a sexta-feira, e até às 9h00 aos fins-de-semana e feriados.

A informação foi confirmada à Lusa pelo presidente da câmara de Vimioso, o social-democrata José Rodrigues, que, apesar de a ter recebido em cima da hora, disse não ter ficado «surpreendido», pois já contava com a medida, na sequência de uma reunião com o secretário de Estado da Saúde.

Manuel Pizarro deslocou-se na quinta-feira ao Nordeste Transmontano para falar com os autarcas sobre o assunto, num encontro não divulgado.

José Rodrigues referiu que a população da região saíra «prejudicada» pelas distâncias e pela falta de ligações. «Devia ter havido mais divulgação à população sobre os procedimentos», defendeu o comandante dos bombeiros de Freixo de Espada à Cinta, Sá Lopes.

A corporação do concelho da região mais afastado das principais unidades ganhou recentemente um posto do INEM e o comandante acredita que «há condições para dar resposta às necessidades das pessoas». Para Sá Lopes, os centros de saúde são praticamente «centros de despacho», já que os casos verdadeiramente urgentes acabam por ser encaminhados para outras unidades.

Esta é uma das justificações da ARS Norte, que a Lusa tentou contactar sem êxito, mas que no fax enviado revela que, em 2010, a média em cada unidade não foi sequer de um utente por noite (0,8).

O distrito de Bragança tem beneficiado de um regime de excepção que há mais de três anos tem permitido a oito centros de saúde permanecerem abertos durante a noite, com um enfermeiro, um administrativo e um médico de prevenção (à chamada telefónica). Esta excepção foi criada pelo antigo ministro da Saúde Correia de Campos, tendo em conta a dispersão geográfica da população e vigoraria por apenas um ano, mas foi-se prolongando até hoje.

O distrito de Bragança foi, entretanto, dotados de meios para emergência e socorro, que contemplam as urgências médico-cirúrgicas de Bragança e Mirandela, duas urgências básicas em Mogadouro e Macedo de Cavaleiros e ambulâncias SIV (Suporte Imediato de Vida) em Miranda do Douro e Torre de Moncorvo/Freixo de Espada à Cinta. De todos os meios e serviços previstos, o que demorou mais foi o helicóptero, que chegou em Abril de 2010, com mais uma ambulância de emergência para quando o meio aéreo não pode operar.

Naquela ocasião, a actual ministra da Saúde, Ana Jorge, afirmou que ainda era «cedo» para decidir o futuro do atendimento nocturno. Na região prevalecia, no meio político, a ideia de que o serviço se manteria até estarem concluídas as novas estradas dentro de um a dois anos.

in: IOL

O regime de excepção de que beneficiaram os centros de saúde do Nordeste Transmontano nos últimos três anos acabou esta terça-feira, sem pré-aviso, com um fax a ordenar o encerramento do atendimento nocturno a partir das 22h00.

O fax foi enviado às oito câmaras e centros de saúde, às 17h00, pela Administração Regional de Saúde (ARS) Norte, com a indicação de que a partir desta terça-feira estas unidades encerram entre as 22h00 e as 8h00, de segunda a sexta-feira, e até às 9h00 aos fins-de-semana e feriados.

A informação foi confirmada à Lusa pelo presidente da câmara de Vimioso, o social-democrata José Rodrigues, que, apesar de a ter recebido em cima da hora, disse não ter ficado «surpreendido», pois já contava com a medida, na sequência de uma reunião com o secretário de Estado da Saúde.

Manuel Pizarro deslocou-se na quinta-feira ao Nordeste Transmontano para falar com os autarcas sobre o assunto, num encontro não divulgado.

José Rodrigues referiu que a população da região saíra «prejudicada» pelas distâncias e pela falta de ligações. «Devia ter havido mais divulgação à população sobre os procedimentos», defendeu o comandante dos bombeiros de Freixo de Espada à Cinta, Sá Lopes.

A corporação do concelho da região mais afastado das principais unidades ganhou recentemente um posto do INEM e o comandante acredita que «há condições para dar resposta às necessidades das pessoas». Para Sá Lopes, os centros de saúde são praticamente «centros de despacho», já que os casos verdadeiramente urgentes acabam por ser encaminhados para outras unidades.

Esta é uma das justificações da ARS Norte, que a Lusa tentou contactar sem êxito, mas que no fax enviado revela que, em 2010, a média em cada unidade não foi sequer de um utente por noite (0,8).

O distrito de Bragança tem beneficiado de um regime de excepção que há mais de três anos tem permitido a oito centros de saúde permanecerem abertos durante a noite, com um enfermeiro, um administrativo e um médico de prevenção (à chamada telefónica). Esta excepção foi criada pelo antigo ministro da Saúde Correia de Campos, tendo em conta a dispersão geográfica da população e vigoraria por apenas um ano, mas foi-se prolongando até hoje.

O distrito de Bragança foi, entretanto, dotados de meios para emergência e socorro, que contemplam as urgências médico-cirúrgicas de Bragança e Mirandela, duas urgências básicas em Mogadouro e Macedo de Cavaleiros e ambulâncias SIV (Suporte Imediato de Vida) em Miranda do Douro e Torre de Moncorvo/Freixo de Espada à Cinta. De todos os meios e serviços previstos, o que demorou mais foi o helicóptero, que chegou em Abril de 2010, com mais uma ambulância de emergência para quando o meio aéreo não pode operar.

Naquela ocasião, a actual ministra da Saúde, Ana Jorge, afirmou que ainda era «cedo» para decidir o futuro do atendimento nocturno. Na região prevalecia, no meio político, a ideia de que o serviço se manteria até estarem concluídas as novas estradas dentro de um a dois anos.

in: IOL

A explosão de uma cisterna carregada com alcatrão quente causou queimaduras graves num operário de 35 anos, ontem à tarde, na zona industrial de Cabeça Santa, Penafiel.

A vítima ficou coberta pelo alcatrão. O operário foi socorrido pelos bombeiros e transferido, de helicóptero, para a Unidade de Queimados do Hospital de S. José, em Lisboa.

Sérgio Carlos Vasconcelos, de 35 anos, ajudante de camionista, morador em Fermentelos, Águeda, encontrava-se junto ao camião, no interior das instalações da empresa de construção civil M. Santos, na zona industrial de Cabeça Santa. Segundo conseguimos apurar, o pesado estaria ali para descarregar o alcatrão.

Cerca das 15 horas, a cisterna, montada no camião, explodiu e libertou elevada quantidade de alcatrão ainda a ferver. Na origem do acidente poderá ter estado um problema numa válvula da tampa. O estrondo lançou o pânico na empresa.

Os Bombeiros Voluntários de Entre-os-Rios, que deslocaram meios de socorro para o local, encontraram um cenário dramático, já que a vítima estava coberta pela imensa massa negra.

Sérgio Vasconcelos foi retirado do alcatrão e submetido a uma intervenção de primeiros socorros, dentro da ambulância dos Bombeiros de Entre-os-Rios, enquanto se aguardou a chegada de um helicóptero do INEM. Logo que aquele meio aéreo chegou, a vítima foi transportada para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, para receber assistência aos graves ferimentos.

O estado de saúde de Sérgio Vasconcelos inspira sérios cuidados, desde logo pelas várias queimaduras que sofreu em diversas partes do corpo.

A meio da tarde de ontem, inspectores da Autoridade Para as Condições de Trabalho (ACT) estiveram no local, para tentar perceber as causas deste acidente. Os inspectores recolheram informações para saber, ainda, se estavam reunidas as condições de segurança no manuseamento deste tipo de produtos. potencialmente perigosos.