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diariobombeiro



Sexta-feira, 14.01.11

Bombeiros do Beato em Quartel Decrépito

Nem as pinceladas, remendos com pladur ou a habilidade de alguns bombeiros para a electricidade ou carpintaria conseguem mascarar a realidade: o quartel dos Bombeiros do Beato não tem ponta por onde se pegue. Quando chove são eles que precisam de ajuda.
Ainda recentemente, quando a capital foi atingida por grandes chuvadas, os homens escalados para pernoitar no quartel, para ficarem de prevenção, foram também eles vítimas da intempérie.
A água entrou e molhou os colchões e cobertores de quem estava a dormir no chão. E dormiam no chão, porque não há, naquelas instalações, outro local para pernoitar. As camaratas são exíguas, tal como tudo o resto nas antigas cavalariças do Palácio do Conde de Lafões, onde estão sedeados desde 1932, altura da fundação.
"Naquele tempo, as cavalariças até poderiam ter algum luxo, mas agora seguramente que não. Isto é indigno para animais, quanto mais para pessoas", queixa-se Isolino Amarante, presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários do Beato e Olivais.
Isolino Amarante assumiu a direcção em Outubro de 2009 e encontrar um novo quartel transformou-se num "cavalo de batalha", até porque, diz, nos últimos dois anos, estiveram sempre acima das seis mil saídas e apoiaram o combate aos incêndios do Verão.
Recorda que, no ano passado, a Câmara de Lisboa aprovou, por unanimidade uma proposta dos vereadores do movimento "Lisboa com Carmona", a qual reconhecia que o quartel não tinha quaisquer condições e propunha que as instalações fossem transferidas para um edifício situado junto ao Palácio da Mitra, que já acolheu um posto municipal de bombeiros.

Já este mês, numa reunião descentralizada, Isolino Amarante chamou novamente a atenção do executivo para o problema. "Saí de lá sem respostas concretas", lamentou, acrescentando que o vereador responsável pelo pelouro da Protecção Civil, Manuel de Brito, está a par da situação.
"Nós não queremos luxos, apenas funcionalidade", frisou o presidente da corporação, sublinhando que o espaço junto ao Palácio da Mitra é suficientemente grande para acolher também as viaturas, que estão actualmente estacionadas na via pública.
A pedido dos bombeiros, a Câmara chegou a ceder, a título precário, um barracão para que a corporação pudesse guardar algum material de apoio, mas os dois botes semi-rígidos acabaram furados com facas e uma ambulância foi brutalmente vandalizada.
"Para se ser bombeiro no Beato é preciso gostar e ser o melhor dos bombeiros. Ninguém quer estar nestas situações", reconhece, por sua vez, Mário Ribeiro, comandante da corporação.

in: JN

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por Diário de um Bombeiro às 15:06

Sexta-feira, 14.01.11

Bombeiros do Beato em Quartel Decrépito

Nem as pinceladas, remendos com pladur ou a habilidade de alguns bombeiros para a electricidade ou carpintaria conseguem mascarar a realidade: o quartel dos Bombeiros do Beato não tem ponta por onde se pegue. Quando chove são eles que precisam de ajuda.
Ainda recentemente, quando a capital foi atingida por grandes chuvadas, os homens escalados para pernoitar no quartel, para ficarem de prevenção, foram também eles vítimas da intempérie.
A água entrou e molhou os colchões e cobertores de quem estava a dormir no chão. E dormiam no chão, porque não há, naquelas instalações, outro local para pernoitar. As camaratas são exíguas, tal como tudo o resto nas antigas cavalariças do Palácio do Conde de Lafões, onde estão sedeados desde 1932, altura da fundação.
"Naquele tempo, as cavalariças até poderiam ter algum luxo, mas agora seguramente que não. Isto é indigno para animais, quanto mais para pessoas", queixa-se Isolino Amarante, presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários do Beato e Olivais.
Isolino Amarante assumiu a direcção em Outubro de 2009 e encontrar um novo quartel transformou-se num "cavalo de batalha", até porque, diz, nos últimos dois anos, estiveram sempre acima das seis mil saídas e apoiaram o combate aos incêndios do Verão.
Recorda que, no ano passado, a Câmara de Lisboa aprovou, por unanimidade uma proposta dos vereadores do movimento "Lisboa com Carmona", a qual reconhecia que o quartel não tinha quaisquer condições e propunha que as instalações fossem transferidas para um edifício situado junto ao Palácio da Mitra, que já acolheu um posto municipal de bombeiros.

Já este mês, numa reunião descentralizada, Isolino Amarante chamou novamente a atenção do executivo para o problema. "Saí de lá sem respostas concretas", lamentou, acrescentando que o vereador responsável pelo pelouro da Protecção Civil, Manuel de Brito, está a par da situação.
"Nós não queremos luxos, apenas funcionalidade", frisou o presidente da corporação, sublinhando que o espaço junto ao Palácio da Mitra é suficientemente grande para acolher também as viaturas, que estão actualmente estacionadas na via pública.
A pedido dos bombeiros, a Câmara chegou a ceder, a título precário, um barracão para que a corporação pudesse guardar algum material de apoio, mas os dois botes semi-rígidos acabaram furados com facas e uma ambulância foi brutalmente vandalizada.
"Para se ser bombeiro no Beato é preciso gostar e ser o melhor dos bombeiros. Ninguém quer estar nestas situações", reconhece, por sua vez, Mário Ribeiro, comandante da corporação.

in: JN

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por Diário de um Bombeiro às 15:06

Sexta-feira, 14.01.11

“Os bombeiros não podem ser o parente pobre da protecção civil”

Joaquim Rebelo Marinho, presidente da Federação dos Bombeiros do distrito de Viseu
Joaquim Rebelo Marinho é presidente da Federação dos Bombeiros do distrito de Viseu. Apresentou na passada semana a candidatura à presidência da Liga dos Bombeiros Portugueses, com eleições marcadas para Outubro. Nesta conversa explica as razões da decisão e as propostas que tem para os bombeiros.

Na apresentação pública da candidatura definiu como uma das ideias fortes a necessidade dos bombeiros se autonomizarem em relação à Autoridade Nacional de Protecção Civil. Apresenta-se como um candidato de ruptura?
Não direi isso, é uma candidatura de realismo e de respeito pela identidade dos bombeiros.

Porquê a necessidade desta separação?
A separação nunca se devia ter feito. Foi um erro estratégico para os bombeiros e uma aposta descabida. O que fazia sentido era melhorar o antigo serviço nacional de bombeiros, que estava gordo, super dimensionado e torná-lo um serviço mais forte. É a minha bandeira do triénio e só deixarei de me bater por isso, quando a alcançar, que é os bombeiros terem a sua própria estrutura, à semelhança da que tem a Polícia de Segurança Publica, as Forças Armadas, o INEM e, naturalmente, que essa estrutura reporte à Autoridade Nacional de Protecção Civil enquanto instituição de supervisão e o chapéu de todos os agentes.

Quem vai pagar os custos de mais uma estrutura?
O que reclamo é que se pegue na estrutura que está constituída e se separe fisicamente, organicamente e funcionalmente. Não vai criar nenhum [aumento de custos] é a mesma estrutura autonomizada da Autoridade Nacional da Protecção Civil. Queremos ter um comandante dos bombeiros, como há um comandante da polícia, como há um comandante da GNR, e [hoje] o comandante distrital não é um comandante dos bombeiros, é um comandante da protecção civil. Os bombeiros é o único agente que precisa de estar na dependência da estrutura da protecção civil.

O que perderam os bombeiros com esta integração?
Perda de identidade, perda de sensibilidade na Autoridade Nacional de Protecção Civil. Estamos diluídos numa entidade que não é apenas a nossa entidade. O que é feito de um plano de equipamento para bombeiros? O que é feito da participação dos bombeiros a nível distrital em tudo aquilo que tem a ver com o nosso sector? Os bombeiros não participam na construção do dispositivo, não participam na construção da intervenção formativa, não participam na construção na produção legislativa. Hoje, a liga é ouvida a nível nacional, mas as estruturas distritais deixaram de ser ouvidas. Eu não sei qual é o dispositivo operacional no distrito de Viseu. Eu não sei qual foi o critério para a constituição das EIP’s no distrito, eu não sei qual é o critério da constituição dos GIP’s no Verão, no distrito de Viseu. A Liga não sabe isto, sabe no conjunto nacional. Porque é que a estrutura distrital não é ouvida?

Os comandantes das corporações são ouvidos pelo comandante distrital.
Provavelmente. Não chega, é uma questão de identidade dos bombeiros. Os bombeiros aceitam que haja uma estrutura de Estado que mande neles, mas que a estrutura não trate os bombeiros como seus funcionários, mas como elementos que integram estruturas associativas e voluntárias, que têm o direito de ser ouvidas. Se o problema é poupar, então emagrecemos tudo, INEM sem estrutura própria na protecção civil, PSP sem estrutura própria na protecção civil. Mas todos. Os bombeiros não podem ser o parente pobre da protecção civil. Querer fazer economias à custa dos bombeiros, não me parece equilibrado nem justo.

Como bombeiro sente-se usado?
Sinto que os bombeiros são o grande agente da protecção civil, mas, na prática, somos tratados de uma forma diferente dos outros agentes, somos menorizados nas circunstâncias de estarmos integrados num serviço em que somos apenas o único.

Faz sentido uma confederação de associações de voluntários (Liga) ter uma estrutura profissional?
Essa é a opção que os bombeiros têm que fazer. Se os bombeiros quiserem ter um presidente a tempo parcial, que vai à liga os fins-de-semana, que vai às festinhas e aniversários, não podem ter um presidente interventivo. A liga hoje já tem uma estrutura com profissionais a ganharem o seu vencimento, por acaso o presidente (Duarte Caldeira) é permanente e não remunerado, porque fez outras opções. O meu projecto é de um presidente permanente na liga, em exclusivo e naturalmente remunerado.

Porque defende um sistema alternativo de transporte de doentes?
Porque assim não vamos lá. Os bombeiros vêm tendo ao longo dos anos problemas no transporte de doentes. Não dá lucro às associações, hoje dizemos que não dá prejuízo porque nunca imputamos aos custos de transporte de doentes os custos das ambulâncias, porque normalmente são oferecidas.

Qual é a alternativa?
Todos os anos verificamos que o preço do quilómetro pago pelo Estado não é suficiente para dar rentabilidade às associações. Todos os anos propomos um aumento, o Estado dá sempre dez cêntimos e todos os anos andamos aqui pedintes para termos isto. O transporte de doentes decresceu 30 por cento nos bombeiros e as razões são as políticas restritivas que o Governo tem tido no transporte de doentes. No entanto, temos uma estrutura feita com pessoas que não queremos desempregar e com viaturas que temos que manter. A alternativa não é continuar nesta dependência, é termos o nosso modelo próprio, se não for assim, os bombeiros vão à ruína. Ao decréscimo do número de transportes ainda vamos ter mais um volume de facturação que não vai ser paga pelo Estado desde que o cidadão ganhe mais que o ordenado mínimo.

E qual é a sua proposta?
Os bombeiros têm que se autonomizar, trabalhar em rede. O nosso modelo é de racionalizar e rentabilizar as estruturas deixando de ter uma visão paroquial para isto.

Há associações de bombeiros à beirada falência?
Há associações de bombeiros à beira da falência, precisamente, porque se dimensionaram para o transporte de doentes. Sobretudo essas. Hoje não temos uma associação de bombeiros com menos de seis/sete funcionários. Se temos um decréscimo significativo no transporte de doentes, se temos atrasos nos pagamentos, em que é que isto vai resultar?

Defende uma cada vez maior profissionalização do socorro em Portugal.
Continuo com a ideia de que é preciso criar estruturas permanentes de resposta que assegurem os serviços de protecção e de socorro. O conjunto das missões dos bombeiros não é apenas transportar doentes. O modelo passa por um envolvimento do Estado e das câmaras municipais. É o modelo que temos hoje das EIP’s, só temos que as melhorar, todos os corpos de bombeiros têm que ter seis/sete homens criados e mantidos pelo Estado central e local que prestam um serviço de emergência.

Qual deve ser o papel das autarquias?
Devemos ter uma aproximação cada vez maior com as autarquias e com a Associação Nacional de Municípios. Os municípios são centrais na política de protecção civil onde os bombeiros se inserem.
O modelo das EIP’s pode ter os dias contados.
Lamentavelmente. Este é o modelo de futuro. Temos que ter uma estrutura combinada de voluntariado e de permanência. O Estado tem que assumir as suas responsabilidades. Com as exigências actuais da sociedade, não é possível estar lá sempre apenas com o voluntariado.
Vai ter como adversário Jaime Soares, presidente da Federação Distrital de Bombeiros do distrito de Coimbra, presidente da câmara municipal de Vila Nova de Poiares É um adversário de peso?
É um adversário de respeito. É um adversário difícil.

Qual é a sua vantagem em relação a Jaime Soares?
As coisas vão medir-se pelo programa e pelas equipas que vão ser constituídas. O Jaime tem o seu percurso e eu tenho o meu, são percursos diferentes.

Estando o Rebelo Marinho ligado ao PS e sendo Jaime Soares um autarca social-democrata, admite uma politização das duas candidaturas?
Eu sou assumidamente do Partido Socialista há muitos anos, agora, não confundo esta luta com lutas eleitorais. Admito que no terreno alguém faça essa leitura e interpretação. Garanto é que a minha candidatura não tem nenhum cunho partidário. Vai haver uma mudança significativa nas pessoas que integram a equipa e vai haver uma componente forte operacional no conselho executivo. Eu quero que o conselho executivo da Liga de Bombeiros Portugueses e os seus 11 elementos tenham uma presença significativa de comandantes de bombeiros no activo.

Cinquenta por cento?
Menos que isso não.

A sua candidatura não tem recuo possível até Outubro?
Nenhum recuo possível. Sempre disse que jamais seria candidato à liga se o dr. Caldeira o fosse. Não atraiçoo ninguém, nem esqueço amizades, identidades e cumplicidades. Jamais o Joaquim Marinho será o candidato de plástico.

Se Duarte Caldeira reconsiderar, retira a sua candidatura?
Terei que reconsiderar a minha.

in: JC

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por Diário de um Bombeiro às 15:05

Sexta-feira, 14.01.11

“Os bombeiros não podem ser o parente pobre da protecção civil”

Joaquim Rebelo Marinho, presidente da Federação dos Bombeiros do distrito de Viseu
Joaquim Rebelo Marinho é presidente da Federação dos Bombeiros do distrito de Viseu. Apresentou na passada semana a candidatura à presidência da Liga dos Bombeiros Portugueses, com eleições marcadas para Outubro. Nesta conversa explica as razões da decisão e as propostas que tem para os bombeiros.

Na apresentação pública da candidatura definiu como uma das ideias fortes a necessidade dos bombeiros se autonomizarem em relação à Autoridade Nacional de Protecção Civil. Apresenta-se como um candidato de ruptura?
Não direi isso, é uma candidatura de realismo e de respeito pela identidade dos bombeiros.

Porquê a necessidade desta separação?
A separação nunca se devia ter feito. Foi um erro estratégico para os bombeiros e uma aposta descabida. O que fazia sentido era melhorar o antigo serviço nacional de bombeiros, que estava gordo, super dimensionado e torná-lo um serviço mais forte. É a minha bandeira do triénio e só deixarei de me bater por isso, quando a alcançar, que é os bombeiros terem a sua própria estrutura, à semelhança da que tem a Polícia de Segurança Publica, as Forças Armadas, o INEM e, naturalmente, que essa estrutura reporte à Autoridade Nacional de Protecção Civil enquanto instituição de supervisão e o chapéu de todos os agentes.

Quem vai pagar os custos de mais uma estrutura?
O que reclamo é que se pegue na estrutura que está constituída e se separe fisicamente, organicamente e funcionalmente. Não vai criar nenhum [aumento de custos] é a mesma estrutura autonomizada da Autoridade Nacional da Protecção Civil. Queremos ter um comandante dos bombeiros, como há um comandante da polícia, como há um comandante da GNR, e [hoje] o comandante distrital não é um comandante dos bombeiros, é um comandante da protecção civil. Os bombeiros é o único agente que precisa de estar na dependência da estrutura da protecção civil.

O que perderam os bombeiros com esta integração?
Perda de identidade, perda de sensibilidade na Autoridade Nacional de Protecção Civil. Estamos diluídos numa entidade que não é apenas a nossa entidade. O que é feito de um plano de equipamento para bombeiros? O que é feito da participação dos bombeiros a nível distrital em tudo aquilo que tem a ver com o nosso sector? Os bombeiros não participam na construção do dispositivo, não participam na construção da intervenção formativa, não participam na construção na produção legislativa. Hoje, a liga é ouvida a nível nacional, mas as estruturas distritais deixaram de ser ouvidas. Eu não sei qual é o dispositivo operacional no distrito de Viseu. Eu não sei qual foi o critério para a constituição das EIP’s no distrito, eu não sei qual é o critério da constituição dos GIP’s no Verão, no distrito de Viseu. A Liga não sabe isto, sabe no conjunto nacional. Porque é que a estrutura distrital não é ouvida?

Os comandantes das corporações são ouvidos pelo comandante distrital.
Provavelmente. Não chega, é uma questão de identidade dos bombeiros. Os bombeiros aceitam que haja uma estrutura de Estado que mande neles, mas que a estrutura não trate os bombeiros como seus funcionários, mas como elementos que integram estruturas associativas e voluntárias, que têm o direito de ser ouvidas. Se o problema é poupar, então emagrecemos tudo, INEM sem estrutura própria na protecção civil, PSP sem estrutura própria na protecção civil. Mas todos. Os bombeiros não podem ser o parente pobre da protecção civil. Querer fazer economias à custa dos bombeiros, não me parece equilibrado nem justo.

Como bombeiro sente-se usado?
Sinto que os bombeiros são o grande agente da protecção civil, mas, na prática, somos tratados de uma forma diferente dos outros agentes, somos menorizados nas circunstâncias de estarmos integrados num serviço em que somos apenas o único.

Faz sentido uma confederação de associações de voluntários (Liga) ter uma estrutura profissional?
Essa é a opção que os bombeiros têm que fazer. Se os bombeiros quiserem ter um presidente a tempo parcial, que vai à liga os fins-de-semana, que vai às festinhas e aniversários, não podem ter um presidente interventivo. A liga hoje já tem uma estrutura com profissionais a ganharem o seu vencimento, por acaso o presidente (Duarte Caldeira) é permanente e não remunerado, porque fez outras opções. O meu projecto é de um presidente permanente na liga, em exclusivo e naturalmente remunerado.

Porque defende um sistema alternativo de transporte de doentes?
Porque assim não vamos lá. Os bombeiros vêm tendo ao longo dos anos problemas no transporte de doentes. Não dá lucro às associações, hoje dizemos que não dá prejuízo porque nunca imputamos aos custos de transporte de doentes os custos das ambulâncias, porque normalmente são oferecidas.

Qual é a alternativa?
Todos os anos verificamos que o preço do quilómetro pago pelo Estado não é suficiente para dar rentabilidade às associações. Todos os anos propomos um aumento, o Estado dá sempre dez cêntimos e todos os anos andamos aqui pedintes para termos isto. O transporte de doentes decresceu 30 por cento nos bombeiros e as razões são as políticas restritivas que o Governo tem tido no transporte de doentes. No entanto, temos uma estrutura feita com pessoas que não queremos desempregar e com viaturas que temos que manter. A alternativa não é continuar nesta dependência, é termos o nosso modelo próprio, se não for assim, os bombeiros vão à ruína. Ao decréscimo do número de transportes ainda vamos ter mais um volume de facturação que não vai ser paga pelo Estado desde que o cidadão ganhe mais que o ordenado mínimo.

E qual é a sua proposta?
Os bombeiros têm que se autonomizar, trabalhar em rede. O nosso modelo é de racionalizar e rentabilizar as estruturas deixando de ter uma visão paroquial para isto.

Há associações de bombeiros à beirada falência?
Há associações de bombeiros à beira da falência, precisamente, porque se dimensionaram para o transporte de doentes. Sobretudo essas. Hoje não temos uma associação de bombeiros com menos de seis/sete funcionários. Se temos um decréscimo significativo no transporte de doentes, se temos atrasos nos pagamentos, em que é que isto vai resultar?

Defende uma cada vez maior profissionalização do socorro em Portugal.
Continuo com a ideia de que é preciso criar estruturas permanentes de resposta que assegurem os serviços de protecção e de socorro. O conjunto das missões dos bombeiros não é apenas transportar doentes. O modelo passa por um envolvimento do Estado e das câmaras municipais. É o modelo que temos hoje das EIP’s, só temos que as melhorar, todos os corpos de bombeiros têm que ter seis/sete homens criados e mantidos pelo Estado central e local que prestam um serviço de emergência.

Qual deve ser o papel das autarquias?
Devemos ter uma aproximação cada vez maior com as autarquias e com a Associação Nacional de Municípios. Os municípios são centrais na política de protecção civil onde os bombeiros se inserem.
O modelo das EIP’s pode ter os dias contados.
Lamentavelmente. Este é o modelo de futuro. Temos que ter uma estrutura combinada de voluntariado e de permanência. O Estado tem que assumir as suas responsabilidades. Com as exigências actuais da sociedade, não é possível estar lá sempre apenas com o voluntariado.
Vai ter como adversário Jaime Soares, presidente da Federação Distrital de Bombeiros do distrito de Coimbra, presidente da câmara municipal de Vila Nova de Poiares É um adversário de peso?
É um adversário de respeito. É um adversário difícil.

Qual é a sua vantagem em relação a Jaime Soares?
As coisas vão medir-se pelo programa e pelas equipas que vão ser constituídas. O Jaime tem o seu percurso e eu tenho o meu, são percursos diferentes.

Estando o Rebelo Marinho ligado ao PS e sendo Jaime Soares um autarca social-democrata, admite uma politização das duas candidaturas?
Eu sou assumidamente do Partido Socialista há muitos anos, agora, não confundo esta luta com lutas eleitorais. Admito que no terreno alguém faça essa leitura e interpretação. Garanto é que a minha candidatura não tem nenhum cunho partidário. Vai haver uma mudança significativa nas pessoas que integram a equipa e vai haver uma componente forte operacional no conselho executivo. Eu quero que o conselho executivo da Liga de Bombeiros Portugueses e os seus 11 elementos tenham uma presença significativa de comandantes de bombeiros no activo.

Cinquenta por cento?
Menos que isso não.

A sua candidatura não tem recuo possível até Outubro?
Nenhum recuo possível. Sempre disse que jamais seria candidato à liga se o dr. Caldeira o fosse. Não atraiçoo ninguém, nem esqueço amizades, identidades e cumplicidades. Jamais o Joaquim Marinho será o candidato de plástico.

Se Duarte Caldeira reconsiderar, retira a sua candidatura?
Terei que reconsiderar a minha.

in: JC

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por Diário de um Bombeiro às 15:05

Sexta-feira, 14.01.11

Bombeiros de Angra do Heroísmo: 4º Ano da Equipa de Grande Ângulo

A equipa diferenciada de salvamento em grande ângulo do Corpo de Bombeiros de Angra do Heroísmo (BVAH) celebra no próximo dia 18 de Janeiro o seu quarto aniversário.
 
Constituída por 14 elementos, esta equipa actua em situações de socorro em estruturas de grande altura, como é o caso de escarpas, falésias, poços ou outros locais de difícil acesso às equipas de primeira intervenção e também em situações de enxurradas ou desabamentos de terra, para além de possuírem formação em emergência pré-hospitalar.

Em época de aniversário, Luís Picanço, comandante dos BVAH, pretende que a população tenha conhecimento que os bombeiros possuem uma equipa “preparada e equipada” para situações de emergência, destacando a acção que estes bombeiros desempenharam, por exemplo, nas cheias da Agualva em 2009.

Operacionalmente, a equipa tem uma média anual de três ocorrências que na sua maioria se prendem com salvamento de pessoas em trilhos pedestres de onde não conseguem sair ou o resgate de animais em locais de difícil acesso.
A equipa tem como responsável operacional Nuno Santos, Comandante Adjunto dos BVAH, que por sua vez nomeou o bombeiro Hugo Santos, como encarregado principal pela gestão desta força de intervenção especial.

Formação Contínua

Dos 14 elementos, oito receberam formação específica na área ministrada pelo Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores e os restantes são “formados de forma empírica dentro da própria equipa”, refere Luís Picanço.

Para além das missões, a equipa de salvamento e grande ângulo leva a cabo, pelo menos uma vez por mês, acções de treino, normalmente na zona da Serreta, Altares ou Ribeirinha, tendo participado recentemente num simulacro da queda de um avião na Terceira, levada a cabo pelo Serviço Regional de Protecção Civil.

Os interessados em integrar esta força são submetidos a um processo de selecção constituidor por uma entrevista e provas práticas. Caso passem entram num período de treino com a duração de três a seis meses sendo submetidos a uma avaliação final para determinar a sua inclusão, ou não, na equipa.

Suprir lacuna Luís Picanço recorda que a decisão de criar esta força surgiu da necessidade de “suprir uma lacuna que tínhamos no nosso corpo de bombeiros”.

Posteriormente os bombeiros da Praia da Vitória criaram uma equipa semelhante, tendo as duas equipas já participado em missões conjuntas “fruto da boa relação existente”, refere o líder dos Voluntários angrenses.

in: A União

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por Diário de um Bombeiro às 15:00

Sexta-feira, 14.01.11

Bombeiros de Angra do Heroísmo: 4º Ano da Equipa de Grande Ângulo

A equipa diferenciada de salvamento em grande ângulo do Corpo de Bombeiros de Angra do Heroísmo (BVAH) celebra no próximo dia 18 de Janeiro o seu quarto aniversário.
 
Constituída por 14 elementos, esta equipa actua em situações de socorro em estruturas de grande altura, como é o caso de escarpas, falésias, poços ou outros locais de difícil acesso às equipas de primeira intervenção e também em situações de enxurradas ou desabamentos de terra, para além de possuírem formação em emergência pré-hospitalar.

Em época de aniversário, Luís Picanço, comandante dos BVAH, pretende que a população tenha conhecimento que os bombeiros possuem uma equipa “preparada e equipada” para situações de emergência, destacando a acção que estes bombeiros desempenharam, por exemplo, nas cheias da Agualva em 2009.

Operacionalmente, a equipa tem uma média anual de três ocorrências que na sua maioria se prendem com salvamento de pessoas em trilhos pedestres de onde não conseguem sair ou o resgate de animais em locais de difícil acesso.
A equipa tem como responsável operacional Nuno Santos, Comandante Adjunto dos BVAH, que por sua vez nomeou o bombeiro Hugo Santos, como encarregado principal pela gestão desta força de intervenção especial.

Formação Contínua

Dos 14 elementos, oito receberam formação específica na área ministrada pelo Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores e os restantes são “formados de forma empírica dentro da própria equipa”, refere Luís Picanço.

Para além das missões, a equipa de salvamento e grande ângulo leva a cabo, pelo menos uma vez por mês, acções de treino, normalmente na zona da Serreta, Altares ou Ribeirinha, tendo participado recentemente num simulacro da queda de um avião na Terceira, levada a cabo pelo Serviço Regional de Protecção Civil.

Os interessados em integrar esta força são submetidos a um processo de selecção constituidor por uma entrevista e provas práticas. Caso passem entram num período de treino com a duração de três a seis meses sendo submetidos a uma avaliação final para determinar a sua inclusão, ou não, na equipa.

Suprir lacuna Luís Picanço recorda que a decisão de criar esta força surgiu da necessidade de “suprir uma lacuna que tínhamos no nosso corpo de bombeiros”.

Posteriormente os bombeiros da Praia da Vitória criaram uma equipa semelhante, tendo as duas equipas já participado em missões conjuntas “fruto da boa relação existente”, refere o líder dos Voluntários angrenses.

in: A União

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por Diário de um Bombeiro às 15:00

Sexta-feira, 14.01.11

Bombeiros Voluntários Torrejanos: Nova Direcção dos Bombeiros Tomou Posse

O General Lemos Caldas, na qualidade de presidente da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos, deu posse à nova direcção dos Bombeiros, conduzida novamente pelo Professor Arnaldo Santos. A cerimónia realizou-se nas instalações dos bombeiros, na segunda-feira, dia 10.

Objectivos para o mandato

Pretende a nova direcção que continue a existir uma boa cooperação com o Comandante do Corpo de Bombeiros, para encontrar as melhores soluções para as necessidades operacionais. Que a aposta na formação continue a acontecer, prometendo a direcção dar o seu contributo para que aconteça o alistamento de novos elementos. Nos meios operacionais será dado destaque aos equipamentos de protecção individual e aos veículos de socorro. Por fim expressou a vontade de ver iniciada a obra do novo quartel, pois, como afirmou, o quartel «não reúne hoje, como já não reunia há dez anos, as condições suficientes para o Corpo de Bombeiros».

Pede o Presidente dos Bombeiros que o “Estado Local”, a autarquia, responsável pela Protecção Civil do Concelho, dê uma resposta «célere e atempada às responsabilidades e compromissos assumidos no âmbito das suas competências e atribuições».

Queixou-se Arnaldo Santos de que a Câmara não se tem portado bem para com os Bombeiros, justificando, «Não é forma correcta de cooperação aguardar a Associação decisões de 2008, liquidação de facturas desde 2007, liquidação das responsabilidades na Equipa de Intervenção Permanente desde Abril de 2010, um ano de atraso na liquidação das comparticipações mensais, tudo nos termos dos acordos e protocolos celebrados». E por fim rematou, «não é aceitável protelar a decisão sobre o Quartel dez anos sucessivamente».

in: O Almonda

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por Diário de um Bombeiro às 14:57

Sexta-feira, 14.01.11

Bombeiros Voluntários Torrejanos: Nova Direcção dos Bombeiros Tomou Posse

O General Lemos Caldas, na qualidade de presidente da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos, deu posse à nova direcção dos Bombeiros, conduzida novamente pelo Professor Arnaldo Santos. A cerimónia realizou-se nas instalações dos bombeiros, na segunda-feira, dia 10.

Objectivos para o mandato

Pretende a nova direcção que continue a existir uma boa cooperação com o Comandante do Corpo de Bombeiros, para encontrar as melhores soluções para as necessidades operacionais. Que a aposta na formação continue a acontecer, prometendo a direcção dar o seu contributo para que aconteça o alistamento de novos elementos. Nos meios operacionais será dado destaque aos equipamentos de protecção individual e aos veículos de socorro. Por fim expressou a vontade de ver iniciada a obra do novo quartel, pois, como afirmou, o quartel «não reúne hoje, como já não reunia há dez anos, as condições suficientes para o Corpo de Bombeiros».

Pede o Presidente dos Bombeiros que o “Estado Local”, a autarquia, responsável pela Protecção Civil do Concelho, dê uma resposta «célere e atempada às responsabilidades e compromissos assumidos no âmbito das suas competências e atribuições».

Queixou-se Arnaldo Santos de que a Câmara não se tem portado bem para com os Bombeiros, justificando, «Não é forma correcta de cooperação aguardar a Associação decisões de 2008, liquidação de facturas desde 2007, liquidação das responsabilidades na Equipa de Intervenção Permanente desde Abril de 2010, um ano de atraso na liquidação das comparticipações mensais, tudo nos termos dos acordos e protocolos celebrados». E por fim rematou, «não é aceitável protelar a decisão sobre o Quartel dez anos sucessivamente».

in: O Almonda

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por Diário de um Bombeiro às 14:57

Sexta-feira, 14.01.11

Bombeiros Voluntários da Nazaré: Sócios Reúnem em Assembleia Geral a 14 de Janeiro

Os sócios dos Bombeiros Voluntários da Nazaré reúnem a 14 de janeiro, pelas 21 horas, em Assembleia-geral, para apresentação e discussão do orçamento para 2011.
No mesmo dia, e imediatamente a seguir, os sócios voltam a reunir, também em Assembleia-geral, mas para "análise e discussão do momento atual da associação".
Há quase seis meses sem comandante, aquela associação tem sido palco de alguns conflitos entre direção e bombeiros, no âmbito do processo de nomeação de um novo comandante, que entretanto chegou a um impasse.
O problema arrasta-se desde julho, data do pedido de exoneração de Alberto Mendes, num processo também ele complicado, segundo alguns elementos da corporação.
Para substituir Alberto Mendes chegou a ser indigitado Vítor Correia, ex-sapador em Lisboa e residente em São Marinho do Porto, mas o corpo de bombeiros fez sentir o seu desagrado pela escolha, e a direção viu-se com o que obrigada a desistir da nomeação.
Para o recuo da direção terá sido determinante o pedido de passagem de muitos bombeiros ao quadro de reserva, o que poderia originar falta de voluntários para a elaboração da escala de serviço.
Além da contestação do corpo de bombeiros à nomeação de Vítor Correia, foram também públicas algumas divergências no seio dos corpos sociais da associação, que deu origem ao pedido de demissão do presidente da Mesa da Assembleia Geral, Jacinto Meca.
A Assembleia Geral do dia 14 de janeiro deverá ser decisiva para ultrapassar o impasse criado, mas não está excluída a hipótese de haver mais demissões nos corpos sociais da associação, e a consequente marcação de novas eleições.

in: NazareFM

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por Diário de um Bombeiro às 14:56

Sexta-feira, 14.01.11

Bombeiros Voluntários da Nazaré: Sócios Reúnem em Assembleia Geral a 14 de Janeiro

Os sócios dos Bombeiros Voluntários da Nazaré reúnem a 14 de janeiro, pelas 21 horas, em Assembleia-geral, para apresentação e discussão do orçamento para 2011.
No mesmo dia, e imediatamente a seguir, os sócios voltam a reunir, também em Assembleia-geral, mas para "análise e discussão do momento atual da associação".
Há quase seis meses sem comandante, aquela associação tem sido palco de alguns conflitos entre direção e bombeiros, no âmbito do processo de nomeação de um novo comandante, que entretanto chegou a um impasse.
O problema arrasta-se desde julho, data do pedido de exoneração de Alberto Mendes, num processo também ele complicado, segundo alguns elementos da corporação.
Para substituir Alberto Mendes chegou a ser indigitado Vítor Correia, ex-sapador em Lisboa e residente em São Marinho do Porto, mas o corpo de bombeiros fez sentir o seu desagrado pela escolha, e a direção viu-se com o que obrigada a desistir da nomeação.
Para o recuo da direção terá sido determinante o pedido de passagem de muitos bombeiros ao quadro de reserva, o que poderia originar falta de voluntários para a elaboração da escala de serviço.
Além da contestação do corpo de bombeiros à nomeação de Vítor Correia, foram também públicas algumas divergências no seio dos corpos sociais da associação, que deu origem ao pedido de demissão do presidente da Mesa da Assembleia Geral, Jacinto Meca.
A Assembleia Geral do dia 14 de janeiro deverá ser decisiva para ultrapassar o impasse criado, mas não está excluída a hipótese de haver mais demissões nos corpos sociais da associação, e a consequente marcação de novas eleições.

in: NazareFM

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por Diário de um Bombeiro às 14:56

Sexta-feira, 14.01.11

Bombeiros Voluntários de Viseu: Novo Quartel Deverá Ser Inaugurado no Final de Fevereiro

As obras do novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Viseu, localizado em Travassós de Baixo, já foram dadas como terminadas estando prevista a inauguração para o dia 20 de Fevereiro próximo. Este poderá ser o último acto oficial de Paulo Correia enquanto presidente da direcção daquela Associação Humanitária já que se encontra em final de mandato não ponderando recandidatar-se ao cargo.

No dia da inauguração do novo quartel está previsto que as obras de acesso ao IP5 estejam já concluídas. Recordamos que a criação deste acesso esteve durante bastante tempo condicionada tendo a Estradas de Portugal formalizado a autorização de realização do mesmo apenas há alguns dias. A autorização foi dada colocando assim um ponto final a um desacordo que durava há vários meses e que colocava em risco a utilização do novo quartel. O novo acesso ao quartel dos Bombeiros Voluntários será muito idêntico aos das estações de serviço contando com uma faixa de desaceleração e de aceleração. Os sinais luminosos irão alertar os automobilistas para a saída de viaturas de emergência e uma cancela assegurará que o acesso só é usado por veículos dos bombeiros.
A primeira pedra do novo quartel foi lançada há sensivelmente um ano (11 de Janeiro 2010) na presença do ministro da Administração Interna, Rui Pereira. As obras foram financiadas em 70% pelo QREN sendo os restantes 30% assegurados pela Câmara Municipal de Viseu. No total, a obra rondou os 955 mil euros, sendo que 678.500 mil foram de fundos europeus e o restante, 276.500 mil euros, foram dados pela autarquia.
O novo quartel contará com uma espécie de biblioteca social, contando para isso com o donativo de cerca de mil livros por parte da Casa da Moeda.

in: daotv

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por Diário de um Bombeiro às 14:52

Sexta-feira, 14.01.11

Bombeiros Voluntários de Viseu: Novo Quartel Deverá Ser Inaugurado no Final de Fevereiro

As obras do novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Viseu, localizado em Travassós de Baixo, já foram dadas como terminadas estando prevista a inauguração para o dia 20 de Fevereiro próximo. Este poderá ser o último acto oficial de Paulo Correia enquanto presidente da direcção daquela Associação Humanitária já que se encontra em final de mandato não ponderando recandidatar-se ao cargo.

No dia da inauguração do novo quartel está previsto que as obras de acesso ao IP5 estejam já concluídas. Recordamos que a criação deste acesso esteve durante bastante tempo condicionada tendo a Estradas de Portugal formalizado a autorização de realização do mesmo apenas há alguns dias. A autorização foi dada colocando assim um ponto final a um desacordo que durava há vários meses e que colocava em risco a utilização do novo quartel. O novo acesso ao quartel dos Bombeiros Voluntários será muito idêntico aos das estações de serviço contando com uma faixa de desaceleração e de aceleração. Os sinais luminosos irão alertar os automobilistas para a saída de viaturas de emergência e uma cancela assegurará que o acesso só é usado por veículos dos bombeiros.
A primeira pedra do novo quartel foi lançada há sensivelmente um ano (11 de Janeiro 2010) na presença do ministro da Administração Interna, Rui Pereira. As obras foram financiadas em 70% pelo QREN sendo os restantes 30% assegurados pela Câmara Municipal de Viseu. No total, a obra rondou os 955 mil euros, sendo que 678.500 mil foram de fundos europeus e o restante, 276.500 mil euros, foram dados pela autarquia.
O novo quartel contará com uma espécie de biblioteca social, contando para isso com o donativo de cerca de mil livros por parte da Casa da Moeda.

in: daotv

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por Diário de um Bombeiro às 14:52

Sexta-feira, 14.01.11

Bombeiros Voluntários de Barcelos:

Decorreram ontem as comemorações do 128º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Barcelos

Vítor Coutinho é o novo presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Barcelos, substituindo Jorge Miranda, dez anos depois deste último ter assumido a liderança da instituição. Apesar de manter 80 por cento dos anteriores elementos, os Voluntários "rejuvenesceram" com a integração de responsáveis mais novos.
in. Barcelos Popular

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por Diário de um Bombeiro às 14:51

Sexta-feira, 14.01.11

Bombeiros Voluntários de Barcelos:

Decorreram ontem as comemorações do 128º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Barcelos

Vítor Coutinho é o novo presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Barcelos, substituindo Jorge Miranda, dez anos depois deste último ter assumido a liderança da instituição. Apesar de manter 80 por cento dos anteriores elementos, os Voluntários "rejuvenesceram" com a integração de responsáveis mais novos.
in. Barcelos Popular

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por Diário de um Bombeiro às 14:51


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