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diariobombeiro



Sábado, 25.12.10

Cinco pessoas resgatadas em Lagos


Cinco pessoas foram na manhã deste sábado resgatadas pelo helicóptero da protecção Civil da zona da Portela, em Lagos, depois de terem ficado isoladas devido à chuva intensa, disse à Lusa fonte oficial.

As cinco pessoas - uma portuguesa, uma inglesa e três de nacionalidade polaca - foram transportadas para o Aeródromo de Portimão. Fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) do Algarve frisou que não houve danos materiais e acrescentou que o mau tempo obrigou, também no concelho de Lagos, a cortar provisoriamente a Ponte de Arão, na EN 125, local por onde passa uma ribeira.
Entre as 06h00 e as 11h00, o CDOS do Algarve registou 31 ocorrências relacionadas com o mau tempo, a maioria das quais inundações (23), tendo ocorrido também uma queda de árvore e um desabamento.
A maioria das inundações ocorreu na zona do Barlavento, sobretudo nos concelhos de Portimão (12) e Lagos, mas também em Aljezur, Albufeira, Faro e Tavira.

in: Correio da Manhã

 

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por Diário de um Bombeiro às 23:49

Sábado, 25.12.10

Cinco pessoas resgatadas em Lagos


Cinco pessoas foram na manhã deste sábado resgatadas pelo helicóptero da protecção Civil da zona da Portela, em Lagos, depois de terem ficado isoladas devido à chuva intensa, disse à Lusa fonte oficial.

As cinco pessoas - uma portuguesa, uma inglesa e três de nacionalidade polaca - foram transportadas para o Aeródromo de Portimão. Fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) do Algarve frisou que não houve danos materiais e acrescentou que o mau tempo obrigou, também no concelho de Lagos, a cortar provisoriamente a Ponte de Arão, na EN 125, local por onde passa uma ribeira.
Entre as 06h00 e as 11h00, o CDOS do Algarve registou 31 ocorrências relacionadas com o mau tempo, a maioria das quais inundações (23), tendo ocorrido também uma queda de árvore e um desabamento.
A maioria das inundações ocorreu na zona do Barlavento, sobretudo nos concelhos de Portimão (12) e Lagos, mas também em Aljezur, Albufeira, Faro e Tavira.

in: Correio da Manhã

 

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por Diário de um Bombeiro às 23:49

Sábado, 25.12.10

Incêndio destrói prédio em Lisboa


Um incêndio deflagrou na manhã deste sábado num prédio devoluto na travessa dos Pescadores, junto à Avenida D. Carlos I, em Lisboa. No local estiveram 35 bombeiros, apoiados por 11 viaturas, que pelas 13h00 já tinham extinto as chamas.

Os moradores de um prédio contíguo asseguraram, em declarações à agência Lusa, que o edifício, devoluto há mais de dez anos, não estava entaipada e que, de vez em quando, servia de abrigo a toxicodependentes.
"A porta de entrada está fechada só a cadeado. Qualquer pessoa com um pontapé arromba-a", afirmou Maria da Graça Isidoro da Silva, acrescentando que de vez em quando "isso acontece".
O marido, Feliciano Silva, corroborou a ideia da mulher, lembrando que uma vez "houve quatro indivíduos toxicodependentes que se enfiaram no prédio e que só saíram com intervenção policial". "Já houve aqui anteriormente um incêndio, provocado por pessoas que se meteram lá dentro", acrescentou.
Uma vizinha de um outro andar do mesmo prédio, Anabela Maduro, confirmou igualmente a presença de pessoas dentro daquele prédio por mais do que uma vez, manifestando-se convicta, tal como os outro, de que só pode ter sido hoje uma situação dessas a causar o fogo. "Então se o prédio está abandonado, se não mora lá ninguém, se não tem electricidade, como é que ia começar a arder sem mais nem menos, ainda por cima num dia de chuva como o de hoje?", questionou Feliciano Silva.
Contudo, o segundo comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros, Carlos Monteiro, assegurou que não foi encontrado ninguém dentro do edifício e que são desconhecidas as causas do incêndio, cabendo agora à Polícia Judiciária apurar a origem do fogo e eventuais responsabilidades.
A mesma fonte garantiu também que o prédio estava entaipado e que foi preciso arrombar uma porta para os bombeiros conseguirem entrar, o que à partida afasta a possibilidade de o incêndio ter sido causado por mão humana.
Para os bombeiros, a principal preocupação das autoridades no combate às chamas foi evitar que o incêndio alastrasse aos prédios contíguos. E apesar das chamas não terem alastrado a outros edifícios, os vizinhos foram retirados de casa “por questões de segurança”.

in: Correio da Manhã

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por Diário de um Bombeiro às 23:46

Sábado, 25.12.10

Incêndio destrói prédio em Lisboa


Um incêndio deflagrou na manhã deste sábado num prédio devoluto na travessa dos Pescadores, junto à Avenida D. Carlos I, em Lisboa. No local estiveram 35 bombeiros, apoiados por 11 viaturas, que pelas 13h00 já tinham extinto as chamas.

Os moradores de um prédio contíguo asseguraram, em declarações à agência Lusa, que o edifício, devoluto há mais de dez anos, não estava entaipada e que, de vez em quando, servia de abrigo a toxicodependentes.
"A porta de entrada está fechada só a cadeado. Qualquer pessoa com um pontapé arromba-a", afirmou Maria da Graça Isidoro da Silva, acrescentando que de vez em quando "isso acontece".
O marido, Feliciano Silva, corroborou a ideia da mulher, lembrando que uma vez "houve quatro indivíduos toxicodependentes que se enfiaram no prédio e que só saíram com intervenção policial". "Já houve aqui anteriormente um incêndio, provocado por pessoas que se meteram lá dentro", acrescentou.
Uma vizinha de um outro andar do mesmo prédio, Anabela Maduro, confirmou igualmente a presença de pessoas dentro daquele prédio por mais do que uma vez, manifestando-se convicta, tal como os outro, de que só pode ter sido hoje uma situação dessas a causar o fogo. "Então se o prédio está abandonado, se não mora lá ninguém, se não tem electricidade, como é que ia começar a arder sem mais nem menos, ainda por cima num dia de chuva como o de hoje?", questionou Feliciano Silva.
Contudo, o segundo comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros, Carlos Monteiro, assegurou que não foi encontrado ninguém dentro do edifício e que são desconhecidas as causas do incêndio, cabendo agora à Polícia Judiciária apurar a origem do fogo e eventuais responsabilidades.
A mesma fonte garantiu também que o prédio estava entaipado e que foi preciso arrombar uma porta para os bombeiros conseguirem entrar, o que à partida afasta a possibilidade de o incêndio ter sido causado por mão humana.
Para os bombeiros, a principal preocupação das autoridades no combate às chamas foi evitar que o incêndio alastrasse aos prédios contíguos. E apesar das chamas não terem alastrado a outros edifícios, os vizinhos foram retirados de casa “por questões de segurança”.

in: Correio da Manhã

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por Diário de um Bombeiro às 23:46

Sábado, 25.12.10

The Chief’s Point of View

A perda de dois bombeiros e vários feridos no incidente recente em Chicago, Illinois, em 22 de dezembro de 2010 recorda-nos tudo o que esta é uma profissão muito perigosa que escolhemos. Apenas sobre o tempo, acreditamos que temos este estratégicos e táticos de ataque de fogo operações coisa descobri, algo como isto ocorre.

Nós todos vamos aprender os detalhes do que ocorreu e como ocorrências semelhantes podem ser evitados no futuro. Um dos muitos atributos tornar a nossa profissão tão bem-sucedido e honrado é o que não temos profundos segredos corporativos. Quando algo ruim acontece, partilhamos os detalhes com nossos profissionais para que outros colegas não sofrerão a mesma infelicidade.

Federal, estadual e autoridades locais vão estudar o incidente e emitir um relatório. O grande Chicago Fire Department liderança nos ajudará a preparar-nos melhor como líderes, oficiais de segurança e prevenção de incêndios, dos educadores e dos bombeiros. Estamos em estados desatados Fire Administração e National Fire Academy vai ficar sintonizado com muita atenção os resultados das críticas, investigações e outros dados que é disponibilizado para que possamos compartilhar o que é aprendido a partir deste trágico incidente com os chefes de fogo futuro e líderes EMS. Encorajo-vos a fazer o mesmo.

Em minha carreira como diretor ou chefe, eu nunca tinha experimentado uma linha de morte direito, embora, como o oficial número dois chefe do nosso departamento (Fairfax County Fire, VA e Salvamento) eu estava em posição quando o nosso chefe (Warren Isman) morreu inesperadamente . Ele estava de visita em um país estrangeiro, então eu era o único que tinha a comunicar a sua esposa e família de sua morte. Cada vez que eu sou notificado de mortes bombeiro, a dor emocional dessas organizações estão enfrentando ressoam infeliz comigo. Eu não posso imaginar o quão difícil deve ser para o nosso irmão e irmã em Chicago membros Corpo de Bombeiros neste momento.

 
Neste momento de alegria, esperança e paz, os bombeiros americanos em todo o país e bombeiros em todo o mundo estão a pensar e, talvez, dizer uma oração para nossos amigos e compatriotas em Chicago.
 
Por Chefe Glenn Gaines
 
Traduzido no Google Tradutor

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por Diário de um Bombeiro às 11:04

Sábado, 25.12.10

FEB Apta a Intervir em Cenários Internacionais

Foto: CBMacedo

Através do Despacho nº 116-P/2010, de 20 de Dezembro de 2010, do Presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, foi criado o Grupo de Resposta Internacional da Força Especial de Bombeiros (FEB), dando cumprimento ao disposto no n.º 4 do artigo 51.º da Lei de Bases de Protecção Civil, aprovada pela Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho, e no n.º 1 do artigo 31.º do Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 134/2006, de 25 de Julho.

Este Grupo tem por missão executar missões internacionais de protecção e socorro ou ajuda humanitária, podendo intervir integrado em forças conjuntas ou combinadas, em simultâneo com outros agentes de protecção civil, ou de forma destacada, como força de reacção rápida.

O Grupo integra 22 elementos, de entre o efectivo territorial da FEB, com competências e qualificações técnicas específicas.
 
in: ANPC

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por Diário de um Bombeiro às 10:58

Sábado, 25.12.10

FEB Apta a Intervir em Cenários Internacionais

Foto: CBMacedo

Através do Despacho nº 116-P/2010, de 20 de Dezembro de 2010, do Presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, foi criado o Grupo de Resposta Internacional da Força Especial de Bombeiros (FEB), dando cumprimento ao disposto no n.º 4 do artigo 51.º da Lei de Bases de Protecção Civil, aprovada pela Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho, e no n.º 1 do artigo 31.º do Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 134/2006, de 25 de Julho.

Este Grupo tem por missão executar missões internacionais de protecção e socorro ou ajuda humanitária, podendo intervir integrado em forças conjuntas ou combinadas, em simultâneo com outros agentes de protecção civil, ou de forma destacada, como força de reacção rápida.

O Grupo integra 22 elementos, de entre o efectivo territorial da FEB, com competências e qualificações técnicas específicas.
 
in: ANPC

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por Diário de um Bombeiro às 10:58

Sábado, 25.12.10

Palavras Para Quê?...

in: Fenix

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por Diário de um Bombeiro às 10:56

Sábado, 25.12.10

Palavras Para Quê?...

in: Fenix

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por Diário de um Bombeiro às 10:56

Sábado, 25.12.10

INEM só Pede Resposta a "perguntas simples"

Onde está?
Qual o seu número de telefone?
O que aconteceu?
Estas são, essencialmente, as perguntas que o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) faz a quem o contacta. Muitos não entendem que disso depende um socorro eficaz.

"Pode haver muita tecnologia - e estamos muito bem equipados -, mas se não houver a colaboração das pessoas a situação torna-se complicada. Os contactantes, muitas vezes, irritam-se quando fazemos perguntas. São perguntas simples, não são questionários", explica a delegada regional do Centro do INEM, Regina Pimentel.

A resistência de quem telefona espelha-se em frases como "não me faça perguntas", "não tenho nada que dar o meu número de telefone", ou "não sei, não sou médico". No entanto, "nenhum sistema informático funciona se nós [INEM] não soubermos para onde enviar os meios de socorro", frisa Regina Pimentel.

O número de telefone das pessoas que estabelecem o contacto pode ajudar à localização da vítima, já após a saída da ambulância, e permitir que quem está junto dela vá recebendo aconselhamento do INEM. "No espaço de tempo entre o pedido de socorro e a chegada dos meios, há sempre gestos que podem ajudar a salvar uma vida", garante a responsável da Delegação Regional do Centro.

Já se fizeram partos e resolveram situações de engasgamento em crianças dando instruções, por telefone. É essencial dizer o que se deve - e não se deve - fazer. Por exemplo, em caso de acidente, por vezes, o conselho é não mexer na vítima.

"O primeiro passo para que uma operação de socorro corra bem é que a pessoa que liga 112 mantenha a calma suficiente para responder a perguntas", reforça Cristina Nunes, coordenadora dos operadores do Centro de Orientação de Doentes Urgentes do Centro. "O que é que aconteceu?" é das perguntas que mais se ouve ali, da boca dos operadores. A par de expressões como "as melhoras", já depois de avisarem que o socorro vai a caminho.

"Temos consciência de que ninguém quer falar connosco. Se as pessoas falam, é porque estão numa situação extrema", observa Cristina Nunes. E prossegue: "Todos os dias somos insultados. Mas isso entra a 100 e sai a 200. Não são insultos personalizados. Custa mais quando [os contactantes] são resistentes àquilo que estamos a fazer, que é pelo melhor. A vítima está sempre em primeiro lugar".

As pessoas que telefonam protestam, sobretudo, quando os operadores consideram que o envio de uma ambulância não é necessário. "O português ainda acha que a ambulância de emergência serve para fazer transporte", observa Regina Pimentel.
 
in: JN

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por Diário de um Bombeiro às 10:53

Sábado, 25.12.10

INEM só Pede Resposta a "perguntas simples"

Onde está?
Qual o seu número de telefone?
O que aconteceu?
Estas são, essencialmente, as perguntas que o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) faz a quem o contacta. Muitos não entendem que disso depende um socorro eficaz.

"Pode haver muita tecnologia - e estamos muito bem equipados -, mas se não houver a colaboração das pessoas a situação torna-se complicada. Os contactantes, muitas vezes, irritam-se quando fazemos perguntas. São perguntas simples, não são questionários", explica a delegada regional do Centro do INEM, Regina Pimentel.

A resistência de quem telefona espelha-se em frases como "não me faça perguntas", "não tenho nada que dar o meu número de telefone", ou "não sei, não sou médico". No entanto, "nenhum sistema informático funciona se nós [INEM] não soubermos para onde enviar os meios de socorro", frisa Regina Pimentel.

O número de telefone das pessoas que estabelecem o contacto pode ajudar à localização da vítima, já após a saída da ambulância, e permitir que quem está junto dela vá recebendo aconselhamento do INEM. "No espaço de tempo entre o pedido de socorro e a chegada dos meios, há sempre gestos que podem ajudar a salvar uma vida", garante a responsável da Delegação Regional do Centro.

Já se fizeram partos e resolveram situações de engasgamento em crianças dando instruções, por telefone. É essencial dizer o que se deve - e não se deve - fazer. Por exemplo, em caso de acidente, por vezes, o conselho é não mexer na vítima.

"O primeiro passo para que uma operação de socorro corra bem é que a pessoa que liga 112 mantenha a calma suficiente para responder a perguntas", reforça Cristina Nunes, coordenadora dos operadores do Centro de Orientação de Doentes Urgentes do Centro. "O que é que aconteceu?" é das perguntas que mais se ouve ali, da boca dos operadores. A par de expressões como "as melhoras", já depois de avisarem que o socorro vai a caminho.

"Temos consciência de que ninguém quer falar connosco. Se as pessoas falam, é porque estão numa situação extrema", observa Cristina Nunes. E prossegue: "Todos os dias somos insultados. Mas isso entra a 100 e sai a 200. Não são insultos personalizados. Custa mais quando [os contactantes] são resistentes àquilo que estamos a fazer, que é pelo melhor. A vítima está sempre em primeiro lugar".

As pessoas que telefonam protestam, sobretudo, quando os operadores consideram que o envio de uma ambulância não é necessário. "O português ainda acha que a ambulância de emergência serve para fazer transporte", observa Regina Pimentel.
 
in: JN

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por Diário de um Bombeiro às 10:53

Sábado, 25.12.10

Bombeiros de San Vitero - Instalações


Os Bombeiros de San Vitero são uma corporação de Bombeiros Profissionias sob tutela do Ayutamiento de Zamora e sobre alçada do 112  de Valladolid ( equivalentes a centrais distritais de operações de socorro),e têm como base de Comando os Bombeiros de Zamora. Localizam-se na Zona de Alistes.
O seu quartel, um armazém detido pelo Ayuntamiento, foi aproveitado para fazer de Parque de Bombeiros. Foram instituídos á 8 anos na pequena vila de San Vitero, mas só desde Maio de 2010 é que começaram a funcionar só com profissionais, podendo por vezes requerer o apoio de voluntários.
 Como não funcionam com central de comunicações, o Comandante de Parque, centra as suas actividades de registo semanal de serviços nesta sala, onde dispõem também de outros elementos usados para fazer de sala de estar.
 A troca de roupa para entrada de serviço é feita nesta sala, onde alberga os cacifos individuais. Como contam apenas 2 a 3 Bombeiros Profissionais por dia, não existe ainda a necessidade de arranjar espaço neste local, mas isso será alterado com a construção do novo quartel, que iremos ver mais á frente.
 O corredor acima é o que dá acesso aos WC´s, camaratas, arrecadação e despensa.
A camarata apenas alberga 5 camas.
 Acesso ao parque de viaturas. Em todas as divisões estão colocadas nas paredes fotografias sobre um acidente ferroviário ocorrido na Puebla de Sanabria á alguns anos atrás.
 Ginásio, com a representativa corda ao tecto existente em todos os quartéis espanhóis.
 O EPI é individual, cada Bombeiros dispõem do seu fato. Visto serem poucos elementos é possível a aquisição de material completo, e todo este equipamento foi adquirido pela corporação, não havendo propriamente apoios objectivos a este equipamento, ou seja, ou são os EPI´s ou é outra coisa qualquer.
 Este é o novo quartel, com um parque maior, zonas de cozinha, escritório e camaratas maiores, bem como todas as zonas de estar são mais amplas. Este quartel e está localizado á saída de San Vitero, em direcção N e a Rio Negro Del Puente.

O cbbraganca agradeçe ao Chefe de Parque David Mejias, a excelente recepção e o acompanhamento dado para a execução destas visitas

in:CBBragança
Fotos: CBBragança

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por Diário de um Bombeiro às 10:50

Sábado, 25.12.10

Bombeiros de San Vitero - Instalações


Os Bombeiros de San Vitero são uma corporação de Bombeiros Profissionias sob tutela do Ayutamiento de Zamora e sobre alçada do 112  de Valladolid ( equivalentes a centrais distritais de operações de socorro),e têm como base de Comando os Bombeiros de Zamora. Localizam-se na Zona de Alistes.
O seu quartel, um armazém detido pelo Ayuntamiento, foi aproveitado para fazer de Parque de Bombeiros. Foram instituídos á 8 anos na pequena vila de San Vitero, mas só desde Maio de 2010 é que começaram a funcionar só com profissionais, podendo por vezes requerer o apoio de voluntários.
 Como não funcionam com central de comunicações, o Comandante de Parque, centra as suas actividades de registo semanal de serviços nesta sala, onde dispõem também de outros elementos usados para fazer de sala de estar.
 A troca de roupa para entrada de serviço é feita nesta sala, onde alberga os cacifos individuais. Como contam apenas 2 a 3 Bombeiros Profissionais por dia, não existe ainda a necessidade de arranjar espaço neste local, mas isso será alterado com a construção do novo quartel, que iremos ver mais á frente.
 O corredor acima é o que dá acesso aos WC´s, camaratas, arrecadação e despensa.
A camarata apenas alberga 5 camas.
 Acesso ao parque de viaturas. Em todas as divisões estão colocadas nas paredes fotografias sobre um acidente ferroviário ocorrido na Puebla de Sanabria á alguns anos atrás.
 Ginásio, com a representativa corda ao tecto existente em todos os quartéis espanhóis.
 O EPI é individual, cada Bombeiros dispõem do seu fato. Visto serem poucos elementos é possível a aquisição de material completo, e todo este equipamento foi adquirido pela corporação, não havendo propriamente apoios objectivos a este equipamento, ou seja, ou são os EPI´s ou é outra coisa qualquer.
 Este é o novo quartel, com um parque maior, zonas de cozinha, escritório e camaratas maiores, bem como todas as zonas de estar são mais amplas. Este quartel e está localizado á saída de San Vitero, em direcção N e a Rio Negro Del Puente.

O cbbraganca agradeçe ao Chefe de Parque David Mejias, a excelente recepção e o acompanhamento dado para a execução destas visitas

in:CBBragança
Fotos: CBBragança

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por Diário de um Bombeiro às 10:50

Sábado, 25.12.10

Homem morre após ficar preso em forno industrial na Inglaterra



Um homem de 54 anos morreu após ficar preso em um forno industrial numa fábrica no noroeste da Inglaterra. O homem era funcionário da fábrica Pyranha Mouldings, no condado de Cheshire.

Acredita-se que ele estava limpando o forno usado para a moldagem de caiaques e canoas quando ficou preso. Ele foi encontrado por outros funcionários na manhã desta quinta-feira.

Os bombeiros tiveram que desmontar o forno para retirar o corpo do funcionário do local. A empresa é uma das maiores fabricantes de caiaques e canoas da Europa.


Por Nuno Rebelo
In:Terra

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por Diário de um Bombeiro às 03:03

Sábado, 25.12.10

Mulher morre atacada por cão no sul de Londres

Uma mulher morreu depois de ser atacada por um cachorro em Londres, segundo a polícia local. A vítima, cuja idade estaria na faixa dos 40 aos 50 anos, sofreu "ferimentos múltiplos" durante o ataque, na noite de quinta-feira em uma casa no bairro de Wallington, no sul da capital britânica.

A polícia foi chamada por outra pessoa na casa. Quando chegaram, a mulher ainda estava lutando com o animal, da raça Mastiff Belga. Os policiais mataram o cão a tiros e a vítima foi atendida por paramédicos, mas ela morreu uma hora depois.

A outra pessoa que estava na casa não foi ferida. Não foi divulgada a relação que esta pessoa tinha com a vítima.

A polícia recolheu um filhote encontrado na casa. Cães da raça Mastiff Belga não são listados pela polícia como sendo perigosos. As autoridades examinarão o corpo do animal para saber se ele era de raça pura.

Os animais podem pesar até 50 kg. No passado, cães dessa raça eram usados para puxar carroças. Os Mastiffs Belgas eram tidos como uma raça em extinção, mas alguns criadores britânicos estão tentando reintroduzi-la.

Por Nuno Rebelo
In: Terra

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por Diário de um Bombeiro às 03:02

Sábado, 25.12.10

Acidente de trânsito mata 34 pessoas no Equador



Pelo menos 34 pessoas morreram e 32 ficaram feridas na queda de um ônibus em um barranco na província equatoriana de Manabí, no sudoeste do país, anunciou o major Diego Iñiguez, chefe de polícia de uma cidade próxima ao local da tragédia.

Ele disse que o número de mortos pode aumentar, já que seis pessoas ainda estariam presas debaixo do ônibus, que transportava passageiros em excesso. "Aparentemente uma falha mecânica fez com que o carro caísse no barranco", disse o chefe de polícia de El Carmen.

Segundo a Cruz Vermelha, várias crianças estão entre os mortos. No momento do acidente, a região era afetada por chuva e neblina. O ônibus viajava entre Quito e as cidades de Chone e San Isidro.

Por Nuno Rebelo
In: Terra

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por Diário de um Bombeiro às 03:01

Sábado, 25.12.10

Roménia: Homem atira-se das galerias do Parlamento em Protesto

Um electricista da televisão pública romena atirou-se da galeria do Parlamento, gritando "Boc, roubaste o futuro dos nossos filhos", em protesto contra as medidas de austeridade impostas pelo governo de centro-direita, liderado pelo primeiro-ministro Emil Boc.
Adrian Sobaru, de 40 anos, foi particularmente afectado pelo pacote de redução de despesas do Estado, pois o governo reduziu muitos subsídios sociais, incluindo o que o electricista recebia como ajuda para criar um filho autista.
Sobaru atirou-se da bancada quando estava prestes a começar o debate de uma moção de censura contra o governo apresentada pela oposição. Mesmo apesar do incidente de a sessão parlamentar ter sido suspenso por uma hora, a ausência de vários deputados da oposição foi suficiente para que a moção tivesse sido rejeitada quando foi levada a votos.
Segundo fonte hospitalar, o homem está em condições estável, depois de ter sido submetido a uma cirurgia, em virtude das várias fracturas no rosto que sofreu  na queda. Boc lamentou o "incidente trágico" e disse "compreender as dificuldades que muitos romenos enfrentam neste período de crise".
"Apelo a que procuremos soluções para ultrapassarmos este período difícil", disse o primeiro-ministro romeno, que teve de implementar neste ano duras medidas de controlo orçamental para ultrapassar a crise financeira e obter ajuda do Fundo Monetário Internacional e da União Europeia.

 

in: DN

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por Diário de um Bombeiro às 02:59

Sábado, 25.12.10

Fotografias Novas no "Bombeiros Fotográficos"

Embate Violento entre Ligeiro e Camião que causou um Morto
Veja Mais no "Bombeiros Fotográficos"

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por Diário de um Bombeiro às 02:57

Sábado, 25.12.10

Fotografias Novas no "Bombeiros Fotográficos"

Embate Violento entre Ligeiro e Camião que causou um Morto
Veja Mais no "Bombeiros Fotográficos"

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por Diário de um Bombeiro às 02:57

Sábado, 25.12.10

Embate entre ligeiro e camião em Coja causa um morto

Foto: DR

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por Diário de um Bombeiro às 02:55

Sábado, 25.12.10

Embate entre ligeiro e camião em Coja causa um morto

Foto: DR

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por Diário de um Bombeiro às 02:53

Sábado, 25.12.10

Embate entre ligeiro e camião em Coja causa um morto

Foto: DR

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por Diário de um Bombeiro às 02:52

Sábado, 25.12.10

Embate entre ligeiro e camião em Coja causa um morto

Foto: DR

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por Diário de um Bombeiro às 02:52

Sábado, 25.12.10

Figueira da Foz: Aparatoso Acidente com Três Feridos

Uma colisão na estrada entre Lavos e Paião, na zona de Regalheiras, provocou hoje, cerca das 12H00, o capotamento de uma das duas viaturas ligeiras e três feridos leves.
O carro capotado seguia no sentido Lavos/Paião com um casal da Leirosa a bordo e embateu num táxi local que circulava no sentido oposto.

in: asBeiras
Foto: Jot'Alves

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por Diário de um Bombeiro às 02:51

Sábado, 25.12.10

Figueira da Foz: Aparatoso Acidente com Três Feridos

Uma colisão na estrada entre Lavos e Paião, na zona de Regalheiras, provocou hoje, cerca das 12H00, o capotamento de uma das duas viaturas ligeiras e três feridos leves.
O carro capotado seguia no sentido Lavos/Paião com um casal da Leirosa a bordo e embateu num táxi local que circulava no sentido oposto.

in: asBeiras
Foto: Jot'Alves

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por Diário de um Bombeiro às 02:51

Sábado, 25.12.10

Felgueiras: Viu a irmã Morrer Atropelada à Saída da Fábrica

Acabara de sair da fábrica de calçado. No momento em que ligou o telemóvel foi colhida mortalmente, na berma da Estrada Nacional 101-4, na Lixa, em Felgueiras, por uma carrinha que seguia no sentido de Fafe. Rosa Guerra deixa um filho de seis anos.

Anteontem, quinta-feira, à tarde, cerca das 18 horas, Rosa Nogueira Guerra, de 39 anos, tinha saído da fábrica de calçado Fabincal, na companhia da irmã Paula. "Lembro-me apenas de ver a minha irmã a ligar o telemóvel e de repente vejo a carrinha a bater-lhe. Vinha numa velocidade tal que a minha irmã foi arrastada muitos metros", recorda Paula Guerra.

"Estávamos as duas ali, na beira da estrada, e eu só não fui colhida porque caí de costas e fiquei sentada no chão. Foi um horror", explicou ao JN, ainda abalada, a irmã da vítima mortal.
Perante a aflição, Paula Guerra desatou aos gritos e a pedir socorro. Algumas operárias, colegas de trabalho, tentaram ajudar a vítima, mas houve mesmo quem desmaiasse ao ver Rosa Guerra deitada no chão, em sofrimento.

"Senti que ainda batia o coração, mas estava muito mal tratada porque o choque foi muito violento", recorda Paula Guerra.

Accionado o socorro, e após as primeiras manobras de ajuda, os Bombeiros Voluntários da Lixa encetaram o transporte da vítima para o Hospital Padre Américo do Vale do Sousa, em Penafiel.
No entanto, e dada a gravidade dos ferimentos que sofreu na sequência do embate do veículo, Rosa Nogueira Guerra acabou por falecer, apesar das várias tentativas de reanimação. O corpo foi transportado para as instalações do Instituto de Medicina Legal de Guimarães.
A tragédia lançou um manto de consternação na localidade onde Rosa vivia. Ninguém ficou indiferente à morte da operária, em altura de comemorações natalícias.

Ontem, sexta-feira, em casa da mãe de Rosa, no pequeno lugar de Maçourre, em Macieira da Lixa, Felgueiras, o ambiente era tenso e de grande emoção. Muitos vizinhos e amigos, apanhados de surpresa pela trágica notícia, tentavam confortar a família da vítima, que deixa um filho pequeno e marido. "É uma tragédia muito grande", desabafou, ao JN, uma tia de Rosa, também muito abalada.
Rosa Nogueira Guerra morava na freguesia de Caramos, Felgueiras, com o marido e o filho, mas passava parte do seu tempo em casa da mãe, onde nasceu, em Maçourre. Era muito conhecida e estimada e nos cafés das redondezas não se falava de outra coisa a não ser da tragédia que bateu à porta daquela família.

in: JN

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por Diário de um Bombeiro às 02:45

Sábado, 25.12.10

Felgueiras: Viu a irmã Morrer Atropelada à Saída da Fábrica

Acabara de sair da fábrica de calçado. No momento em que ligou o telemóvel foi colhida mortalmente, na berma da Estrada Nacional 101-4, na Lixa, em Felgueiras, por uma carrinha que seguia no sentido de Fafe. Rosa Guerra deixa um filho de seis anos.

Anteontem, quinta-feira, à tarde, cerca das 18 horas, Rosa Nogueira Guerra, de 39 anos, tinha saído da fábrica de calçado Fabincal, na companhia da irmã Paula. "Lembro-me apenas de ver a minha irmã a ligar o telemóvel e de repente vejo a carrinha a bater-lhe. Vinha numa velocidade tal que a minha irmã foi arrastada muitos metros", recorda Paula Guerra.

"Estávamos as duas ali, na beira da estrada, e eu só não fui colhida porque caí de costas e fiquei sentada no chão. Foi um horror", explicou ao JN, ainda abalada, a irmã da vítima mortal.
Perante a aflição, Paula Guerra desatou aos gritos e a pedir socorro. Algumas operárias, colegas de trabalho, tentaram ajudar a vítima, mas houve mesmo quem desmaiasse ao ver Rosa Guerra deitada no chão, em sofrimento.

"Senti que ainda batia o coração, mas estava muito mal tratada porque o choque foi muito violento", recorda Paula Guerra.

Accionado o socorro, e após as primeiras manobras de ajuda, os Bombeiros Voluntários da Lixa encetaram o transporte da vítima para o Hospital Padre Américo do Vale do Sousa, em Penafiel.
No entanto, e dada a gravidade dos ferimentos que sofreu na sequência do embate do veículo, Rosa Nogueira Guerra acabou por falecer, apesar das várias tentativas de reanimação. O corpo foi transportado para as instalações do Instituto de Medicina Legal de Guimarães.
A tragédia lançou um manto de consternação na localidade onde Rosa vivia. Ninguém ficou indiferente à morte da operária, em altura de comemorações natalícias.

Ontem, sexta-feira, em casa da mãe de Rosa, no pequeno lugar de Maçourre, em Macieira da Lixa, Felgueiras, o ambiente era tenso e de grande emoção. Muitos vizinhos e amigos, apanhados de surpresa pela trágica notícia, tentavam confortar a família da vítima, que deixa um filho pequeno e marido. "É uma tragédia muito grande", desabafou, ao JN, uma tia de Rosa, também muito abalada.
Rosa Nogueira Guerra morava na freguesia de Caramos, Felgueiras, com o marido e o filho, mas passava parte do seu tempo em casa da mãe, onde nasceu, em Maçourre. Era muito conhecida e estimada e nos cafés das redondezas não se falava de outra coisa a não ser da tragédia que bateu à porta daquela família.

in: JN

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por Diário de um Bombeiro às 02:45

Sábado, 25.12.10

Ainda Existe O Natal!! Família Viveu na Rua Mais de 20 anos

José Quaresma tem 28 anos e não sabe ler nem escrever. O conceito de casa não lhe é familiar. Ontem, sexta-feira, foi o primeiro dia que passou, inteiro, num apartamento, onde a sua família, sem abrigo há mais de 20 anos, foi realojada pela Santa Casa da Misericórdia.

O passado da família é incerto, mas as suas origens são mais a sul do que o Porto. Foi, todavia, nesta cidade que José foi cedo retirado da escola para passar os dias a mendigar. Vivia com a mãe, Maria de Fátima, de 58 anos, e a namorada, num barraco junto ao Lima 5 (próximo do Marquês).

Chegaram a viver numa habitação social da Câmara Municipal do Porto, de onde foram despejados. Maria de Fátima sofre de diabetes e várias outras doenças que a tornam fisicamente incapaz para várias tarefas. É por isso que José, que agora está finalmente a adquirir a escolaridade básica, repete que é ele quem limpa a casa.

"Sou eu o responsável, eu sei que sou eu o responsável, senhor provedor", diz o jovem a António Tavares, o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP) que, ontem, foi visitar a família na casa que a instituição lhe destinou, na esperança de assim colocar a vida de quatro pessoas na direcção de um quotidiano normal.

A quarta pessoa é um irmão de José, recluso no estabelecimento prisional de Paços de Ferreira. O facto de finalmente ter uma casa para onde ir vai permitir que, este ano, tenha pela primeira vez uma saída precária para passar o Natal com os seus.

Maria de Fátima não se estende muito a falar do seu passado. Vivia com a mãe, desorientou-se quando ela morreu. No barraco "era tudo ratos". Assolada por vários males, entre eles diabetes, diz que só quer "estar sempre a dormir". Na casa escassamente mobilada, a sua cama ostenta a única peça decorativa - um urso de peluche que tem, no peito, o emblema do F.C. Porto.

"É bom ter uma casa. Para a minha mãe era mesmo preciso, ela tem muitas doenças e não podia estar na rua assim", diz José, olhos brilhantes, repetindo que ele é que toma conta de tudo. Este jovem que só agora aprende a ler já teve trabalho. A intenção da Santa Casa da Misericórdia é dar-lhe um emprego, mais tarde.

"Vão ser acompanhados permanentemente por uma assistente social", diz António Tavares. O alojamento é o princípio de tudo. "Todas as pessoas merecem habitação, é um direito constitucional. Fala-se muito do Estado social, mais difícil é concretizá-lo", observa o provedor.

O bairro Daniel Constant, onde a família passou a viver, é composto por dois edifícios com mais de 130 casas, todos pertença da Santa Casa da Misericórdia do Porto. Tornou-se o outro lado do espelho de vidas desgraçadas.

Foi inicialmente feito para abrigar a população que vivia em ilhas, legadas à SCMP pelos senhorios, mas tem recebido mais pessoas com situações de carência diversas. Uma das duas torres foi construída no âmbito do Programa especial de Realojamento. "Fomos a única instituição não pública que fez um PER", salienta, em declarações ao JN, António Tavares.

in: JN

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por Diário de um Bombeiro às 02:43

Sábado, 25.12.10

Ainda Existe O Natal!! Família Viveu na Rua Mais de 20 anos

José Quaresma tem 28 anos e não sabe ler nem escrever. O conceito de casa não lhe é familiar. Ontem, sexta-feira, foi o primeiro dia que passou, inteiro, num apartamento, onde a sua família, sem abrigo há mais de 20 anos, foi realojada pela Santa Casa da Misericórdia.

O passado da família é incerto, mas as suas origens são mais a sul do que o Porto. Foi, todavia, nesta cidade que José foi cedo retirado da escola para passar os dias a mendigar. Vivia com a mãe, Maria de Fátima, de 58 anos, e a namorada, num barraco junto ao Lima 5 (próximo do Marquês).

Chegaram a viver numa habitação social da Câmara Municipal do Porto, de onde foram despejados. Maria de Fátima sofre de diabetes e várias outras doenças que a tornam fisicamente incapaz para várias tarefas. É por isso que José, que agora está finalmente a adquirir a escolaridade básica, repete que é ele quem limpa a casa.

"Sou eu o responsável, eu sei que sou eu o responsável, senhor provedor", diz o jovem a António Tavares, o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP) que, ontem, foi visitar a família na casa que a instituição lhe destinou, na esperança de assim colocar a vida de quatro pessoas na direcção de um quotidiano normal.

A quarta pessoa é um irmão de José, recluso no estabelecimento prisional de Paços de Ferreira. O facto de finalmente ter uma casa para onde ir vai permitir que, este ano, tenha pela primeira vez uma saída precária para passar o Natal com os seus.

Maria de Fátima não se estende muito a falar do seu passado. Vivia com a mãe, desorientou-se quando ela morreu. No barraco "era tudo ratos". Assolada por vários males, entre eles diabetes, diz que só quer "estar sempre a dormir". Na casa escassamente mobilada, a sua cama ostenta a única peça decorativa - um urso de peluche que tem, no peito, o emblema do F.C. Porto.

"É bom ter uma casa. Para a minha mãe era mesmo preciso, ela tem muitas doenças e não podia estar na rua assim", diz José, olhos brilhantes, repetindo que ele é que toma conta de tudo. Este jovem que só agora aprende a ler já teve trabalho. A intenção da Santa Casa da Misericórdia é dar-lhe um emprego, mais tarde.

"Vão ser acompanhados permanentemente por uma assistente social", diz António Tavares. O alojamento é o princípio de tudo. "Todas as pessoas merecem habitação, é um direito constitucional. Fala-se muito do Estado social, mais difícil é concretizá-lo", observa o provedor.

O bairro Daniel Constant, onde a família passou a viver, é composto por dois edifícios com mais de 130 casas, todos pertença da Santa Casa da Misericórdia do Porto. Tornou-se o outro lado do espelho de vidas desgraçadas.

Foi inicialmente feito para abrigar a população que vivia em ilhas, legadas à SCMP pelos senhorios, mas tem recebido mais pessoas com situações de carência diversas. Uma das duas torres foi construída no âmbito do Programa especial de Realojamento. "Fomos a única instituição não pública que fez um PER", salienta, em declarações ao JN, António Tavares.

in: JN

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por Diário de um Bombeiro às 02:43


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