Domingo, 19.12.10
Uma explosão num oleoduto em San Martín Texmelucan, Estado de Puebla, no centro de México, provocou hoje, domingo, 22 mortos, 32 feridos e elevados danos materiais.
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Explosão causou pelo menos 22 mortos |
A explosão ocorreu na madrugada de hoje e, segundo a coordenadora do sistema Nacional de Protecção Civil, Laura Gurza, o incidente pode estar relacionado com uma tentativa de extracção de combustível de forma clandestina.
"Várias ruas foram inundadas com combustível. Com uma faísca, formou-se um rio de fogo", descreveu Valentin Meneses, ministro do Interior do Estado de Puebla.
Pelo menos 22 pessoas morreram e 32 ficaram feridas. A explosão destruiu 32 habitações e danificou dezenas de outras.
in: JN
Foto: JN
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por Diário de um Bombeiro às 20:21
Domingo, 19.12.10
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Acidente aconteceu por volta das 15h00 numa residência do concelho de Oliveira de Azeméis. |
Duas mulheres, com 62 e 75 anos, morreram, hoje, domingo, na sequência do rebentamento de uma caldeira numa residência em Nogueira do Cravo, Oliveira de Azeméis.
A explosão, ocorrida cerca das 15 horas, causou também ferimentos ligeiros nos maridos das vítimas, que foram transportados do Hospital de Oliveira de Azeméis para o de S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, para receberem apoio psicológico.
"São feridos ligeiros, estão bem e praticamente não sofreram traumatismos nenhuns, além dos psicológicos", disse, à Lusa, Julieta Vieira, chefe de Equipa do serviço de Urgência do S.Sebastião.
O acidente em Nogueira do Cravo implicou operações de socorro por 15 homens da corporação de Fajões, também de Oliveira de Azeméis. Acorreram ao local com seis viaturas, cujo trabalho foi complementado com duas equipas médicas e um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica.
in: JN
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por Diário de um Bombeiro às 20:16
Domingo, 19.12.10
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Acidente aconteceu por volta das 15h00 numa residência do concelho de Oliveira de Azeméis. |
Duas mulheres, com 62 e 75 anos, morreram, hoje, domingo, na sequência do rebentamento de uma caldeira numa residência em Nogueira do Cravo, Oliveira de Azeméis.
A explosão, ocorrida cerca das 15 horas, causou também ferimentos ligeiros nos maridos das vítimas, que foram transportados do Hospital de Oliveira de Azeméis para o de S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, para receberem apoio psicológico.
"São feridos ligeiros, estão bem e praticamente não sofreram traumatismos nenhuns, além dos psicológicos", disse, à Lusa, Julieta Vieira, chefe de Equipa do serviço de Urgência do S.Sebastião.
O acidente em Nogueira do Cravo implicou operações de socorro por 15 homens da corporação de Fajões, também de Oliveira de Azeméis. Acorreram ao local com seis viaturas, cujo trabalho foi complementado com duas equipas médicas e um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica.
in: JN
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por Diário de um Bombeiro às 20:16
Domingo, 19.12.10
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por Diário de um Bombeiro às 17:33
Domingo, 19.12.10
O Natal significa, como todos sabemos, nascimento e renovação.
No nascimento de uma criança há cerca de dois mil anos, celebramos o nascimento e a renovação de toda a espécie humana, com as suas forças e fraquezas, vitórias e fracassos, esperanças e desilusões.
Os bombeiros, pelo serviço generoso e perseverante que prestam à comunidade, ilustram da melhor forma a homenagem à vida e a solidariedade humana que relembramos nesta quadra.
A protecção civil é hoje uma dimensão essencial da segurança interna. Os incêndios florestais, os riscos ambientais, as catástrofes e os desastres quotidianos são desafios para os quais os Estados têm de estar preparados para dar cumprimento ao direito à segurança. Em Portugal, temos dado passos decisivos para reforçar o sistema de protecção civil. A criação de uma Secretaria de Estado e de uma Autoridade Nacional de Protecção civil, a instituição de um comando unificado, a profissionalização parcial do sector dos bombeiros, aos níveis central e municipal, o envolvimento das forças de segurança nas missões de protecção civil e a criação de uma Empresa de Meios Aéreos são alguns desses passos decisivos.
A nossa missão, porém, é sempre fazer mais e melhor.
Para isso contamos, como não poderia deixar de ser, com o imprescindível contributo dos bombeiros portugueses para uma das mais nobres tarefas do serviço público: a protecção e o socorro de pessoas e bens. Protagonistas de histórias repletas de coragem, abnegação e altruísmo, os bombeiros, quer pela sua cobertura territorial, quer pela proximidade às populações, são a base do nosso sistema de protecção civil.
No ano que agora termina – um ano excepcionalmente difícil em matéria de combate aos incêndios florestais – quero prestar uma sentida homenagem aos bombeiros que sacrificaram a própria vida no cumprimento da sua missão, fazendo jus ao lema “vida por vida”. Não esqueceremos a coragem demonstrada pela Josefa Santos, pelo João Pombo, pelo Carlos Santos, pelo Francisco Belo e pelo Manuel Correia e, tal como disse anteriormente, a melhor homenagem que lhes podemos prestar – e às suas famílias – é continuar este combate. É esse o nosso compromisso e é para o cumprir que trabalhamos arduamente.
Neste tempo de luz, de nascimento e de reunião familiar, quero desejar votos de um feliz Natal e um ano de 2011 repleto de sucesso pessoal e profissional a todos os bombeiros e bombeiras, na companhia das suas famílias e entes queridos. Bem hajam pelo trabalho desenvolvido ao longo deste ano e não esmoreçam perante um 2011 que, por certo, trará novos desafios. Para os enfrentarem, terão o apoio e estima de todos quantos servem a Administração Interna em Portugal.
Rui Pereira
Ministro da Administração Interna
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por Diário de um Bombeiro às 16:28
Domingo, 19.12.10
O Natal significa, como todos sabemos, nascimento e renovação.
No nascimento de uma criança há cerca de dois mil anos, celebramos o nascimento e a renovação de toda a espécie humana, com as suas forças e fraquezas, vitórias e fracassos, esperanças e desilusões.
Os bombeiros, pelo serviço generoso e perseverante que prestam à comunidade, ilustram da melhor forma a homenagem à vida e a solidariedade humana que relembramos nesta quadra.
A protecção civil é hoje uma dimensão essencial da segurança interna. Os incêndios florestais, os riscos ambientais, as catástrofes e os desastres quotidianos são desafios para os quais os Estados têm de estar preparados para dar cumprimento ao direito à segurança. Em Portugal, temos dado passos decisivos para reforçar o sistema de protecção civil. A criação de uma Secretaria de Estado e de uma Autoridade Nacional de Protecção civil, a instituição de um comando unificado, a profissionalização parcial do sector dos bombeiros, aos níveis central e municipal, o envolvimento das forças de segurança nas missões de protecção civil e a criação de uma Empresa de Meios Aéreos são alguns desses passos decisivos.
A nossa missão, porém, é sempre fazer mais e melhor.
Para isso contamos, como não poderia deixar de ser, com o imprescindível contributo dos bombeiros portugueses para uma das mais nobres tarefas do serviço público: a protecção e o socorro de pessoas e bens. Protagonistas de histórias repletas de coragem, abnegação e altruísmo, os bombeiros, quer pela sua cobertura territorial, quer pela proximidade às populações, são a base do nosso sistema de protecção civil.
No ano que agora termina – um ano excepcionalmente difícil em matéria de combate aos incêndios florestais – quero prestar uma sentida homenagem aos bombeiros que sacrificaram a própria vida no cumprimento da sua missão, fazendo jus ao lema “vida por vida”. Não esqueceremos a coragem demonstrada pela Josefa Santos, pelo João Pombo, pelo Carlos Santos, pelo Francisco Belo e pelo Manuel Correia e, tal como disse anteriormente, a melhor homenagem que lhes podemos prestar – e às suas famílias – é continuar este combate. É esse o nosso compromisso e é para o cumprir que trabalhamos arduamente.
Neste tempo de luz, de nascimento e de reunião familiar, quero desejar votos de um feliz Natal e um ano de 2011 repleto de sucesso pessoal e profissional a todos os bombeiros e bombeiras, na companhia das suas famílias e entes queridos. Bem hajam pelo trabalho desenvolvido ao longo deste ano e não esmoreçam perante um 2011 que, por certo, trará novos desafios. Para os enfrentarem, terão o apoio e estima de todos quantos servem a Administração Interna em Portugal.
Rui Pereira
Ministro da Administração Interna
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por Diário de um Bombeiro às 16:28
Domingo, 19.12.10
Aos bombeiros de Portugal e aos dirigentes das associações humanitárias desejo, nesta quadra, umas Festas Felizes, na companhia de todos os que lhes são queridos e que com eles compartem, dia a dia, o desafio, o risco, a ansiedade, da missão generosa e exigente que enfrentam, em cada momento das suas vidas, para servir o próximo.
Uma palavra de partilha da dor dos familiares, amigos e companheiros daqueles que este ano nos deixaram na sua acção de entrega à comunidade, no combate aos incêndios florestais; a Cristiana Josefa Santos, o João Pombo e o Carlos Santos. E uma palavra de ânimo para o Diamantino Sá, que continua a bater-se heroicamente para recuperar dos graves ferimentos que sofreu e para os que lhe estão próximos e o acompanham na sua luta.
A todos os bombeiros, dirigentes associativos e respectivas famílias, os votos de um ano de 2011 que vá ao encontro das suas expectativas, no qual possam dar passos consistentes na realização dos seus projectos de vida, num contexto que sabemos difícil, mas que nos coloca, a todos, o desafio de ir sempre mais longe, de subir mais alto no patamar da ambição colectiva que ajudamos a construir.
Um Bom Ano para todos!
Vasco Franco
Secretário de Estado da Protecção Civil
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por Diário de um Bombeiro às 16:11
Domingo, 19.12.10
Aos bombeiros de Portugal e aos dirigentes das associações humanitárias desejo, nesta quadra, umas Festas Felizes, na companhia de todos os que lhes são queridos e que com eles compartem, dia a dia, o desafio, o risco, a ansiedade, da missão generosa e exigente que enfrentam, em cada momento das suas vidas, para servir o próximo.
Uma palavra de partilha da dor dos familiares, amigos e companheiros daqueles que este ano nos deixaram na sua acção de entrega à comunidade, no combate aos incêndios florestais; a Cristiana Josefa Santos, o João Pombo e o Carlos Santos. E uma palavra de ânimo para o Diamantino Sá, que continua a bater-se heroicamente para recuperar dos graves ferimentos que sofreu e para os que lhe estão próximos e o acompanham na sua luta.
A todos os bombeiros, dirigentes associativos e respectivas famílias, os votos de um ano de 2011 que vá ao encontro das suas expectativas, no qual possam dar passos consistentes na realização dos seus projectos de vida, num contexto que sabemos difícil, mas que nos coloca, a todos, o desafio de ir sempre mais longe, de subir mais alto no patamar da ambição colectiva que ajudamos a construir.
Um Bom Ano para todos!
Vasco Franco
Secretário de Estado da Protecção Civil
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Domingo, 19.12.10
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“Os bombeiros são uma referência ética e um pilar da sociedade portuguesa” |
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por Diário de um Bombeiro às 15:54
Domingo, 19.12.10
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“Os bombeiros são uma referência ética e um pilar da sociedade portuguesa” |
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Domingo, 19.12.10
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por Diário de um Bombeiro às 15:37
Domingo, 19.12.10
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Domingo, 19.12.10
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por Diário de um Bombeiro às 15:25
Domingo, 19.12.10
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Domingo, 19.12.10
Três desalojados e a destruição do recheio de três habitações foram as principais consequências da forte chuvada que fustigou sábado à noite a zona de Serpa, distrito de Beja, disse fonte dos bombeiros.
Os três desalojados, uma idosa com idade na casa dos 80 anos, a filha, e um neto desta, habitam na mesma residência, cujo recheio ficou completamente destruído, e passaram a noite em casa de familiares, adiantou a fonte dos Bombeiros Voluntários de Serpa.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja, disse à Lusa que no período entre as 22:20 e as 23:42, de sábado, os bombeiros de Serpa registaram oito inundações, em habitações e via pública, e efectuaram duas limpezas de via.
A fonte dos Bombeiros de Serpa indicou ainda que "choveu imenso na cidade, sobretudo num período de 15 minutos", e que os bombeiros estiveram no terreno, a prestar apoio às inundações até às 03:00 da madrugada de hoje.
Segundo a GNR, o troço do Itinerário Principal 8 (IP8), entre Baleizão e Serpa, esteve cortado ao trânsito, sábado à noite, durante quase uma hora, devido à chuva.
in: DN
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por Diário de um Bombeiro às 15:09
Domingo, 19.12.10
Três desalojados e a destruição do recheio de três habitações foram as principais consequências da forte chuvada que fustigou sábado à noite a zona de Serpa, distrito de Beja, disse fonte dos bombeiros.
Os três desalojados, uma idosa com idade na casa dos 80 anos, a filha, e um neto desta, habitam na mesma residência, cujo recheio ficou completamente destruído, e passaram a noite em casa de familiares, adiantou a fonte dos Bombeiros Voluntários de Serpa.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja, disse à Lusa que no período entre as 22:20 e as 23:42, de sábado, os bombeiros de Serpa registaram oito inundações, em habitações e via pública, e efectuaram duas limpezas de via.
A fonte dos Bombeiros de Serpa indicou ainda que "choveu imenso na cidade, sobretudo num período de 15 minutos", e que os bombeiros estiveram no terreno, a prestar apoio às inundações até às 03:00 da madrugada de hoje.
Segundo a GNR, o troço do Itinerário Principal 8 (IP8), entre Baleizão e Serpa, esteve cortado ao trânsito, sábado à noite, durante quase uma hora, devido à chuva.
in: DN
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Domingo, 19.12.10
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por Diário de um Bombeiro às 15:07
Domingo, 19.12.10
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Domingo, 19.12.10
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O dia-a-dia, as instalações recentes, estatísticas e uma mais-valia no combate aos incêndios da primeira força a chegar ao terreno |
Coragem, destreza e preparação física são apenas três dos factores essenciais e comuns a todos os elementos que integram o Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS). No distrito de Bragança, está sedeada a 7ª Companhia do GIPS, divida em dois pelotões. Um em Alfândega da Fé, com novo quartel, ainda não inaugurado, e com o Centro de Meios Aéreos (CMA) na Serra de Bornes, e outro instalado, provisoriamente, no Comando Territorial de Bragança, com o seu CMA na Serra da Nogueira. Ambos os pelotões dispõem de um helicóptero preparado para o combate às chamas, que, para além do piloto, leva uma brigada de 5 elementos do GIPS.
Aos 26 anos, Jorge Castelo Barbosa era já o Comandante da 7ª Companhia do GIPS. Agora, com 27 anos, feitos, recentemente, a 29 de Julho, este militar será, muito provavelmente, o comandante mais novo de uma qualquer força de segurança. Terminada a Academia Militar em 2007, a 10 de Maio de 2008 ficou como Comandante de pelotão no CMA de Vidago, um pelotão da 5ª Companhia de Vila Real. Com a saída do comandante da 7ª Companhia de Bragança, foi nomeado, desde o dia 6 de Janeiro, comandante interino, apesar de ainda estar colocado na 5ª companhia. A partir do dia 30 de Abril, começou a desempenhar funções como comandante efectivo da 7ª Companhia, tendo, assim, sido promovido de comandante de pelotão a comandante de companhia.
“A minha experiência está a ser bastante agradável e esta realidade é muito semelhante àquela que eu encontrei em Vidago, na 5ª Companhia. Na prática, o GIPS, a nível nacional, funciona praticamente da mesma forma e em termos, quer de terreno, quer de demografia, este distrito é bastante semelhante ao de Vila Real”, afirma o Tenente Barbosa.
Quanto às novas instalações, o comandante da 7ª Companhia explica: “Uma das minhas preocupações quando cheguei à 7ª Companhia foi tentar melhorar os alojamentos e as próprias condições dos militares. Na altura, as instalações eram provisórias e bastante precárias”.
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Câmara Municipal de Alfândega da Fé cede infraestruturas ao pelotão do GIPS de Bornes |
Com o objectivo de melhorar a qualidade de vida dos militares, conseguiu-se para o pelotão do GIPS de Bornes um edifício cedido pela Câmara Municipal de Alfândega da Fé, que os militares reabilitaram com o apoio da autarquia e que, actualmente, permite ao GIPS estar muito melhor instalado do que estava até à data. A mudança do pelotão verificou-se em fins de Junho e as novas instalações serão inauguradas, provavelmente, ainda, em Agosto. “Estamos sempre condicionados pelas condições meteorológicas e requisições operacionais porque o trabalho prevalece sobre tudo o resto”, avisa.
Relativamente às instalações de Cova de Lua, o GIPS contou com o apoio da Autoridade Florestal Nacional que lhe cedeu as instalações. Já a sua reabilitação ocorreu através do Governo Civil de Bragança, que lhe proporcionou as condições necessárias, financiando as obras que foram realizadas com o intuito do GIPS se poder instalar naquele quartel. Actualmente, o pelotão do GIPS de Nogueira está sedeado no Comando Territorial da GNR de Bragança. De acordo com o Tenente Barbosa, “as instalações do comando são algo precárias, não têm capacidade para abarcar todos os militares, nem as condições ideais de funcionamento de um pelotão com as nossas funções, teremos mesmo que mudar”. Uma mudança que estará para breve, talvez, mesmo, para o mês de Agosto. “Não sendo tão premente a necessidade do pelotão de Nogueira mudar de instalações, optou-se por, primeiro, preparar o quartel de Cova de Lua e quando ele ficar praticamente concluído executa-se a transferência num dia ou dois”, revela.
O novo quartel de Cova de Lua, sendo uma mais-valia pela sua óptima localização, junto ao Parque Natural de Montesinho, só tem uma desvantagem, segundo o Tenente Barbosa, dado que “existem sérias falhas nas redes de telemóvel, o que dificulta a fluidez de comunicação”.
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“Somos uma força que está bem equipada para as funções que nos são atribuídas” |
Em 2009, a 7ª Companhia do GIPS efectuou 546 intervenções em incêndios florestais. Para além de outras ocorrências, não contabilizadas, como, por exemplo, missões de resgate, socorro na neve e busca de pessoas desaparecidas.
Em 2010, e até 15 de Julho, a 7ª Companhia executou 88 intervenções efectivas. Entre as quais, a grande maioria saldou-se como um sucesso. Em termos de intervenções heli-transportadas, os concelhos com mais ocorrências têm sido Bragança e Vinhais, com um ligeiro pico em Mirandela.
Contudo, o GIPS desempenha, sempre que lhe seja solicitado, funções policiais de apoio ao Comando Territorial, reforçando operações de fiscalização de trânsito, de buscas domiciliárias, entre outras. “Temos a missão atribuída de segurança às forças que executam esse tipo de missões. Somos bastante solicitados pelo Comando Territorial que nos diz, semanalmente, qual é que será a previsão de empenhamento. Estamos sempre prontos a intervir, quer em operações policiais, quer em operações de Protecção e Socorro”, informa o comandante da 7ª Companhia.
Quanto à polémica gerada há uns meses atrás, sobretudo, no que concerne às relações com os bombeiros, o Tenente Barbosa faz questão de frisar: “Desde que estou à frente da 7ª Companhia, as relações com os Bombeiros, Protecção Civil e todas as outras entidades com que lidamos diariamente, têm sido muito cordiais e, em termos operacionais, a cooperação é a 100 por cento”.
No que diz respeito ao modo de funcionamento dos dois pelotões que constituem a 7ª Companhia, ambos divididos em 3 equipas, duas estão de serviço, enquanto que uma está de folga. Das equipas em serviço, uma está de prevenção durante 24 horas, o que quer dizer que durante este tempo, a equipa deve, a qualquer momento, estar preparada para intervir com uma prontidão mínima de 10 minutos, mesmo durante a noite. Se for durante o dia, num minuto, sensivelmente, a equipa estará preparada para descolar no helicóptero.
A abertura do CMA depende da altura do ano, mas a equipa que está de prevenção ao helicóptero começa a preparar-se às 7 da manhã. Passado meia hora, está na heli-pista, onde se faz um briefing com o piloto, o operador da protecção civil e toda a equipa, se verifica todo o material, a aeronave, as condições atmosféricas, as previsões, onde andará a equipa terrestre, ou seja, todo o planeamento para esse dia. A equipa do helicóptero, até ao encerramento do CMA, não se afasta da aeronave, à espera de um potencial alerta para sair. Ao pôr-do-sol, aquando do encerrar do CMA, a equipa recolhe à sede do pelotão e mantêm-se ao serviço até às 9 horas do dia seguinte. No CMA de Bornes, a equipa recolhe ao quartel de Alfândega da Fé e, no caso do CMA de Nogueira, a equipa recolhe ao Comando Territorial de Bragança, por enquanto, onde permanece pronta a intervir. Durante a noite, o helicóptero não voa e todas as intervenções do GIPS são terrestres.
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“O treino físico é fulcral para o bom desempenho das nossas funções" |
“Visto o GIPS ser uma força de primeira intervenção, se demorarmos uma hora a chegar ao local, dificilmente será esse o caso. O que se espera de uma força como a nossa, é que no período que exerce a sua missão, esteja no topo de forma, pelo que a Protecção Civil resguarda um pouco a intervenção nocturna”, adianta o responsável.
Se a equipa que esteve no CMA e regressou ao quartel, depois de este fechar, tiver de sair para uma intervenção terrestre, outra equipa é activada, tendo, apenas, uma hora para se apresentar na sede do pelotão. Esta, poderá, logo que pronta, ser lançada para o terreno. Ainda há a hipótese da equipa que está de folga ser chamada também, o que não é frequente, mas pode, eventualmente, acontecer. A equipa que esteve no CMA, no dia seguinte, às 9 horas, continua ao serviço, mudando para terrestre. Faz a verificação do material e das viaturas, a manutenção das instalações, exercício físico e, depois, normalmente, faz uma patrulha de seis horas na altura crítica do dia, que será entre as 13 e as 19 horas. Depois de algumas averiguações, a equipa é dispensada, tendo de regressar, de novo, na manhã seguinte, por volta das 7:30 horas.
Após 6 dias de serviço, uma equipa dispõe de 3 dias de folga. No entanto, todos os seus elementos terão de estar contactáveis com uma prontidão máxima de 3 horas. “Durante estes seis dias, há uma alternância dos turnos nas equipas entre as 24 e as 12 horas. É esta a exigência para os militares do GIPS, o que é bastante pesado para um militar”, expõe o comandante.
Na tarde em que ocorreu este entrevista, a equipa de prevenção ao helicóptero da Serra da Nogueira foi “projectada” para Carção, onde debelou um fogo com sucesso. Já a equipa heli do CMA na Serra de Bornes, teve um alerta para o concelho de Mogadouro, que foi abortado, e o sentido da missão mudado para Mirandela, onde decorria um incêndio que lavrava com “elevada intensidade”.
“Em termos operacionais, o nosso raio de acção mede-se em relação ao raio de acção do helicóptero. Assim, são medidos 35 quilómetros a partir da heli-pista e nesse raio nós fazemos a intervenção. Deste modo, os concelhos de Freixo de Espada à Cinta, de Mogadouro e de Miranda do Douro, fiquem um bocado afastados desse raio de acção. Nós intervimos na mesma sempre que solicitados. Contudo, e dado tratar-se do Parque do Douro Internacional, seria uma mais-valia arquitectar-se uma forma de cobrir esses concelhos com uma terceira aeronave”, defende o Tenente Barbosa. Uma questão já abordada pela Protecção Civil e que está, presentemente, a ser estudada.
Os helicópteros têm, no mínimo, uma autonomia de 90 minutos. O tempo considerado para uma primeira intervenção. Os primeiros 20 minutos são o ataque inicial e o GIPS deve chegar ao local dentro desse limite, depois de dado o alerta. Isto vale, quer para a equipa heli, quer para a equipa terrestre. Como o distrito de Bragança tem uma vasta área de abrangência, daí a importância e a necessidade de uma terceira aeronave para cobrir com uma maior eficácia três concelhos localizados na periferia do raio de acção do GIPS.
in: Capital do Nordeste
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por Diário de um Bombeiro às 14:01
Domingo, 19.12.10
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O dia-a-dia, as instalações recentes, estatísticas e uma mais-valia no combate aos incêndios da primeira força a chegar ao terreno |
Coragem, destreza e preparação física são apenas três dos factores essenciais e comuns a todos os elementos que integram o Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS). No distrito de Bragança, está sedeada a 7ª Companhia do GIPS, divida em dois pelotões. Um em Alfândega da Fé, com novo quartel, ainda não inaugurado, e com o Centro de Meios Aéreos (CMA) na Serra de Bornes, e outro instalado, provisoriamente, no Comando Territorial de Bragança, com o seu CMA na Serra da Nogueira. Ambos os pelotões dispõem de um helicóptero preparado para o combate às chamas, que, para além do piloto, leva uma brigada de 5 elementos do GIPS.
Aos 26 anos, Jorge Castelo Barbosa era já o Comandante da 7ª Companhia do GIPS. Agora, com 27 anos, feitos, recentemente, a 29 de Julho, este militar será, muito provavelmente, o comandante mais novo de uma qualquer força de segurança. Terminada a Academia Militar em 2007, a 10 de Maio de 2008 ficou como Comandante de pelotão no CMA de Vidago, um pelotão da 5ª Companhia de Vila Real. Com a saída do comandante da 7ª Companhia de Bragança, foi nomeado, desde o dia 6 de Janeiro, comandante interino, apesar de ainda estar colocado na 5ª companhia. A partir do dia 30 de Abril, começou a desempenhar funções como comandante efectivo da 7ª Companhia, tendo, assim, sido promovido de comandante de pelotão a comandante de companhia.
“A minha experiência está a ser bastante agradável e esta realidade é muito semelhante àquela que eu encontrei em Vidago, na 5ª Companhia. Na prática, o GIPS, a nível nacional, funciona praticamente da mesma forma e em termos, quer de terreno, quer de demografia, este distrito é bastante semelhante ao de Vila Real”, afirma o Tenente Barbosa.
Quanto às novas instalações, o comandante da 7ª Companhia explica: “Uma das minhas preocupações quando cheguei à 7ª Companhia foi tentar melhorar os alojamentos e as próprias condições dos militares. Na altura, as instalações eram provisórias e bastante precárias”.
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Câmara Municipal de Alfândega da Fé cede infraestruturas ao pelotão do GIPS de Bornes |
Com o objectivo de melhorar a qualidade de vida dos militares, conseguiu-se para o pelotão do GIPS de Bornes um edifício cedido pela Câmara Municipal de Alfândega da Fé, que os militares reabilitaram com o apoio da autarquia e que, actualmente, permite ao GIPS estar muito melhor instalado do que estava até à data. A mudança do pelotão verificou-se em fins de Junho e as novas instalações serão inauguradas, provavelmente, ainda, em Agosto. “Estamos sempre condicionados pelas condições meteorológicas e requisições operacionais porque o trabalho prevalece sobre tudo o resto”, avisa.
Relativamente às instalações de Cova de Lua, o GIPS contou com o apoio da Autoridade Florestal Nacional que lhe cedeu as instalações. Já a sua reabilitação ocorreu através do Governo Civil de Bragança, que lhe proporcionou as condições necessárias, financiando as obras que foram realizadas com o intuito do GIPS se poder instalar naquele quartel. Actualmente, o pelotão do GIPS de Nogueira está sedeado no Comando Territorial da GNR de Bragança. De acordo com o Tenente Barbosa, “as instalações do comando são algo precárias, não têm capacidade para abarcar todos os militares, nem as condições ideais de funcionamento de um pelotão com as nossas funções, teremos mesmo que mudar”. Uma mudança que estará para breve, talvez, mesmo, para o mês de Agosto. “Não sendo tão premente a necessidade do pelotão de Nogueira mudar de instalações, optou-se por, primeiro, preparar o quartel de Cova de Lua e quando ele ficar praticamente concluído executa-se a transferência num dia ou dois”, revela.
O novo quartel de Cova de Lua, sendo uma mais-valia pela sua óptima localização, junto ao Parque Natural de Montesinho, só tem uma desvantagem, segundo o Tenente Barbosa, dado que “existem sérias falhas nas redes de telemóvel, o que dificulta a fluidez de comunicação”.
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“Somos uma força que está bem equipada para as funções que nos são atribuídas” |
Em 2009, a 7ª Companhia do GIPS efectuou 546 intervenções em incêndios florestais. Para além de outras ocorrências, não contabilizadas, como, por exemplo, missões de resgate, socorro na neve e busca de pessoas desaparecidas.
Em 2010, e até 15 de Julho, a 7ª Companhia executou 88 intervenções efectivas. Entre as quais, a grande maioria saldou-se como um sucesso. Em termos de intervenções heli-transportadas, os concelhos com mais ocorrências têm sido Bragança e Vinhais, com um ligeiro pico em Mirandela.
Contudo, o GIPS desempenha, sempre que lhe seja solicitado, funções policiais de apoio ao Comando Territorial, reforçando operações de fiscalização de trânsito, de buscas domiciliárias, entre outras. “Temos a missão atribuída de segurança às forças que executam esse tipo de missões. Somos bastante solicitados pelo Comando Territorial que nos diz, semanalmente, qual é que será a previsão de empenhamento. Estamos sempre prontos a intervir, quer em operações policiais, quer em operações de Protecção e Socorro”, informa o comandante da 7ª Companhia.
Quanto à polémica gerada há uns meses atrás, sobretudo, no que concerne às relações com os bombeiros, o Tenente Barbosa faz questão de frisar: “Desde que estou à frente da 7ª Companhia, as relações com os Bombeiros, Protecção Civil e todas as outras entidades com que lidamos diariamente, têm sido muito cordiais e, em termos operacionais, a cooperação é a 100 por cento”.
No que diz respeito ao modo de funcionamento dos dois pelotões que constituem a 7ª Companhia, ambos divididos em 3 equipas, duas estão de serviço, enquanto que uma está de folga. Das equipas em serviço, uma está de prevenção durante 24 horas, o que quer dizer que durante este tempo, a equipa deve, a qualquer momento, estar preparada para intervir com uma prontidão mínima de 10 minutos, mesmo durante a noite. Se for durante o dia, num minuto, sensivelmente, a equipa estará preparada para descolar no helicóptero.
A abertura do CMA depende da altura do ano, mas a equipa que está de prevenção ao helicóptero começa a preparar-se às 7 da manhã. Passado meia hora, está na heli-pista, onde se faz um briefing com o piloto, o operador da protecção civil e toda a equipa, se verifica todo o material, a aeronave, as condições atmosféricas, as previsões, onde andará a equipa terrestre, ou seja, todo o planeamento para esse dia. A equipa do helicóptero, até ao encerramento do CMA, não se afasta da aeronave, à espera de um potencial alerta para sair. Ao pôr-do-sol, aquando do encerrar do CMA, a equipa recolhe à sede do pelotão e mantêm-se ao serviço até às 9 horas do dia seguinte. No CMA de Bornes, a equipa recolhe ao quartel de Alfândega da Fé e, no caso do CMA de Nogueira, a equipa recolhe ao Comando Territorial de Bragança, por enquanto, onde permanece pronta a intervir. Durante a noite, o helicóptero não voa e todas as intervenções do GIPS são terrestres.
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“O treino físico é fulcral para o bom desempenho das nossas funções" |
“Visto o GIPS ser uma força de primeira intervenção, se demorarmos uma hora a chegar ao local, dificilmente será esse o caso. O que se espera de uma força como a nossa, é que no período que exerce a sua missão, esteja no topo de forma, pelo que a Protecção Civil resguarda um pouco a intervenção nocturna”, adianta o responsável.
Se a equipa que esteve no CMA e regressou ao quartel, depois de este fechar, tiver de sair para uma intervenção terrestre, outra equipa é activada, tendo, apenas, uma hora para se apresentar na sede do pelotão. Esta, poderá, logo que pronta, ser lançada para o terreno. Ainda há a hipótese da equipa que está de folga ser chamada também, o que não é frequente, mas pode, eventualmente, acontecer. A equipa que esteve no CMA, no dia seguinte, às 9 horas, continua ao serviço, mudando para terrestre. Faz a verificação do material e das viaturas, a manutenção das instalações, exercício físico e, depois, normalmente, faz uma patrulha de seis horas na altura crítica do dia, que será entre as 13 e as 19 horas. Depois de algumas averiguações, a equipa é dispensada, tendo de regressar, de novo, na manhã seguinte, por volta das 7:30 horas.
Após 6 dias de serviço, uma equipa dispõe de 3 dias de folga. No entanto, todos os seus elementos terão de estar contactáveis com uma prontidão máxima de 3 horas. “Durante estes seis dias, há uma alternância dos turnos nas equipas entre as 24 e as 12 horas. É esta a exigência para os militares do GIPS, o que é bastante pesado para um militar”, expõe o comandante.
Na tarde em que ocorreu este entrevista, a equipa de prevenção ao helicóptero da Serra da Nogueira foi “projectada” para Carção, onde debelou um fogo com sucesso. Já a equipa heli do CMA na Serra de Bornes, teve um alerta para o concelho de Mogadouro, que foi abortado, e o sentido da missão mudado para Mirandela, onde decorria um incêndio que lavrava com “elevada intensidade”.
“Em termos operacionais, o nosso raio de acção mede-se em relação ao raio de acção do helicóptero. Assim, são medidos 35 quilómetros a partir da heli-pista e nesse raio nós fazemos a intervenção. Deste modo, os concelhos de Freixo de Espada à Cinta, de Mogadouro e de Miranda do Douro, fiquem um bocado afastados desse raio de acção. Nós intervimos na mesma sempre que solicitados. Contudo, e dado tratar-se do Parque do Douro Internacional, seria uma mais-valia arquitectar-se uma forma de cobrir esses concelhos com uma terceira aeronave”, defende o Tenente Barbosa. Uma questão já abordada pela Protecção Civil e que está, presentemente, a ser estudada.
Os helicópteros têm, no mínimo, uma autonomia de 90 minutos. O tempo considerado para uma primeira intervenção. Os primeiros 20 minutos são o ataque inicial e o GIPS deve chegar ao local dentro desse limite, depois de dado o alerta. Isto vale, quer para a equipa heli, quer para a equipa terrestre. Como o distrito de Bragança tem uma vasta área de abrangência, daí a importância e a necessidade de uma terceira aeronave para cobrir com uma maior eficácia três concelhos localizados na periferia do raio de acção do GIPS.
in: Capital do Nordeste
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por Diário de um Bombeiro às 14:01
Domingo, 19.12.10
Falta mais um helicóptero de combate aos incêndios no distrito de Bragança.
Actualmente há dois, um estacionado na Serra da Nogueira, em Bragança, e outro no Serra de Bornes, em Alfândega da Fé, mas a parte sul do distrito está longe do raio de acção dos aparelhos, sobretudo o Parque Natural do Douro Internacional.
A constatação é feita pelo comandante distrital do Grupos de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR (GIPS).
O ideal seria haver mais um helicóptero para uma triangulação no distrito. Quantos mais meios aéreos tivermos melhor, mas sido eficazes com os dois que temos refere Jorge Barbosa, adiantando que a situação está a ser estudada entre a GNR e a Autoridade Nacional de Protecção Civil. Vamos ver se se justifica ou não.
Mesmo assim, Jorge Barbosa, garante que a distancia ao parque do Douro Internacional não é caso para alarme. Realmente fica fora do raio do helicóptero, mas apesar de estar longe, no máximo em 15 minutos conseguimos estar no local, o que nos permite uma intervenção eficaz garante o responsável.
Apesar disso, decorrem já negociações com a Autoridade Nacional de Protecção Civil para tentar colocar mais um helicóptero de combate a incêndios no distrito de Bragança no próximo Verão.
in: Rádio Brigantia
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por Diário de um Bombeiro às 13:58
Domingo, 19.12.10
Falta mais um helicóptero de combate aos incêndios no distrito de Bragança.
Actualmente há dois, um estacionado na Serra da Nogueira, em Bragança, e outro no Serra de Bornes, em Alfândega da Fé, mas a parte sul do distrito está longe do raio de acção dos aparelhos, sobretudo o Parque Natural do Douro Internacional.
A constatação é feita pelo comandante distrital do Grupos de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR (GIPS).
O ideal seria haver mais um helicóptero para uma triangulação no distrito. Quantos mais meios aéreos tivermos melhor, mas sido eficazes com os dois que temos refere Jorge Barbosa, adiantando que a situação está a ser estudada entre a GNR e a Autoridade Nacional de Protecção Civil. Vamos ver se se justifica ou não.
Mesmo assim, Jorge Barbosa, garante que a distancia ao parque do Douro Internacional não é caso para alarme. Realmente fica fora do raio do helicóptero, mas apesar de estar longe, no máximo em 15 minutos conseguimos estar no local, o que nos permite uma intervenção eficaz garante o responsável.
Apesar disso, decorrem já negociações com a Autoridade Nacional de Protecção Civil para tentar colocar mais um helicóptero de combate a incêndios no distrito de Bragança no próximo Verão.
in: Rádio Brigantia
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por Diário de um Bombeiro às 13:58
Domingo, 19.12.10
Uma menina de dois anos morreu ontem ao cair nas escadas interiores de um quinto andar, em A-Ver-o-Mar, na Póvoa de Varzim.
A criança encontrava-se em casa da tia e, aproveitando a porta aberta, abeirou-se do gradeamento e caiu, ficando com a cabeça presa na grade das escadas do primeiro andar. Teve morte imediata.
O acidente aconteceu na Avenida de Nossa Senhora das Neves, naquela freguesia a norte da Póvoa, pelas 16.29. As explicações dadas na altura às autoridades foram que a menina, Matilde Figueiredo Silva, se encontrava nas escadas, tendo-se debruçado e caído da altura do quinto andar, desconhecendo-se se na altura estava acompanhada ou não. A criança encontrava-se na casa de uma tia, uma vez que a morada onde reside não é aquela. A menina vivia com os pais na Rua Florinda Maçães, próximo da avenida onde ocorreu o acidente.
Os bombeiros foram de imediato chamados ao local, assim como o Instituto Nacional de Emergência Médica. Apesar dos esforços em reanimar a criança, esta já se encontrava em paragem cardiovascular e acabou por morrer. Na queda ficou com a cabeça presa nas grades das escadas do primeiro andar, e o impacto provocado pelo peso do corpo terá provocado ao bebé lesões cervicais graves.
O acidente provocou a consternação da população que, alertada pelo aparato das ambulâncias, se concentrou junto ao edifício, localizado numa das zonas mais centrais e com mais comércio desta freguesia urbana e bastante movimentada na altura. Todos lamentavam a trágica morte da menina, bem conhecida no local, onde era vista regularmente, sobretudo na companhia da tia.
Matilde Figueiredo Silva foi transportada para o Hospital da Póvoa de Varzim já cadáver. Os pais foram informados do acidente e ficaram igualmente em estado de choque, estando a ser acompanhados por um psicólogo. No local esteve também a GNR, que tomou conta da ocorrência.
in: DN
É de lamentar as mortes de crianças que ultimamente tem tido lugar nas quedas de varandas ou gradeamentos. Ficam aqui os mais sinceros sentimentos à familia da menina Matilde.
Um Bem Haja
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por Diário de um Bombeiro às 13:53
Domingo, 19.12.10
Uma menina de dois anos morreu ontem ao cair nas escadas interiores de um quinto andar, em A-Ver-o-Mar, na Póvoa de Varzim.
A criança encontrava-se em casa da tia e, aproveitando a porta aberta, abeirou-se do gradeamento e caiu, ficando com a cabeça presa na grade das escadas do primeiro andar. Teve morte imediata.
O acidente aconteceu na Avenida de Nossa Senhora das Neves, naquela freguesia a norte da Póvoa, pelas 16.29. As explicações dadas na altura às autoridades foram que a menina, Matilde Figueiredo Silva, se encontrava nas escadas, tendo-se debruçado e caído da altura do quinto andar, desconhecendo-se se na altura estava acompanhada ou não. A criança encontrava-se na casa de uma tia, uma vez que a morada onde reside não é aquela. A menina vivia com os pais na Rua Florinda Maçães, próximo da avenida onde ocorreu o acidente.
Os bombeiros foram de imediato chamados ao local, assim como o Instituto Nacional de Emergência Médica. Apesar dos esforços em reanimar a criança, esta já se encontrava em paragem cardiovascular e acabou por morrer. Na queda ficou com a cabeça presa nas grades das escadas do primeiro andar, e o impacto provocado pelo peso do corpo terá provocado ao bebé lesões cervicais graves.
O acidente provocou a consternação da população que, alertada pelo aparato das ambulâncias, se concentrou junto ao edifício, localizado numa das zonas mais centrais e com mais comércio desta freguesia urbana e bastante movimentada na altura. Todos lamentavam a trágica morte da menina, bem conhecida no local, onde era vista regularmente, sobretudo na companhia da tia.
Matilde Figueiredo Silva foi transportada para o Hospital da Póvoa de Varzim já cadáver. Os pais foram informados do acidente e ficaram igualmente em estado de choque, estando a ser acompanhados por um psicólogo. No local esteve também a GNR, que tomou conta da ocorrência.
in: DN
É de lamentar as mortes de crianças que ultimamente tem tido lugar nas quedas de varandas ou gradeamentos. Ficam aqui os mais sinceros sentimentos à familia da menina Matilde.
Um Bem Haja
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por Diário de um Bombeiro às 13:53
Domingo, 19.12.10

Nas últimas semanas decorreu nas instalações dos B. V. Fafe e no Parque Eólico das Terras Altas de Fafe, um curso de Resgate em Altura,ministrado pelo formador especializado Mário Barroso, a doze bombeiros da corporação e a mais três funcionários da empresa Gamesa (empresa de manutenção do Parque Eólico das Terras Altas de Fafe). in: B.V. Fafe
Com a entrada em funcionamento do Parque Eólico das Terras Altas de Fafe, aos Bombeiros Voluntários de Fafe foi acrescido mais um risco na sua Área de Actuação Própria, o que levou com que a empresa Gamesa, juntamente com a corporação, formassem elementos destinados a intervir em situações urgentes de socorro e salvamento de possíveis vítimas. Juntando os conhecimentos na área do Pré-Hospitalar aos do Resgate em Altura, ficam agora os Bombeiros Voluntários de Fafe com uma equipa preparada quer a nível técnico, quer a nível cognitivo, para acorrer a este novo risco que poderá vigorar no nosso Concelho.
Para a aquisição do material especializado, muito contribuíram, o bombeiro nº 30, José Manuel Gonçalves e o Supervisor do Parque Eólico das Terras Altas de Fafe, Sr. José Fernandes, para que a corporação fique dotada em caso de acorrer a este tipo de sinistros.

A entrega de certificados decorreu no passado Sábado, no cenário bucólico do Parque Eólico das Terras Altas de Fafe, com a presença do Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fafe, pelo Comandante dos B. V. Fafe, Comandante Municipal, José Manuel Gonçalves (nº 30) e o Supervisor do Parque Eólico das Terras Altas de Fafe.
Fotos: BVFafe
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por Diário de um Bombeiro às 13:49
Domingo, 19.12.10

Nas últimas semanas decorreu nas instalações dos B. V. Fafe e no Parque Eólico das Terras Altas de Fafe, um curso de Resgate em Altura,ministrado pelo formador especializado Mário Barroso, a doze bombeiros da corporação e a mais três funcionários da empresa Gamesa (empresa de manutenção do Parque Eólico das Terras Altas de Fafe). in: B.V. Fafe
Com a entrada em funcionamento do Parque Eólico das Terras Altas de Fafe, aos Bombeiros Voluntários de Fafe foi acrescido mais um risco na sua Área de Actuação Própria, o que levou com que a empresa Gamesa, juntamente com a corporação, formassem elementos destinados a intervir em situações urgentes de socorro e salvamento de possíveis vítimas. Juntando os conhecimentos na área do Pré-Hospitalar aos do Resgate em Altura, ficam agora os Bombeiros Voluntários de Fafe com uma equipa preparada quer a nível técnico, quer a nível cognitivo, para acorrer a este novo risco que poderá vigorar no nosso Concelho.
Para a aquisição do material especializado, muito contribuíram, o bombeiro nº 30, José Manuel Gonçalves e o Supervisor do Parque Eólico das Terras Altas de Fafe, Sr. José Fernandes, para que a corporação fique dotada em caso de acorrer a este tipo de sinistros.

A entrega de certificados decorreu no passado Sábado, no cenário bucólico do Parque Eólico das Terras Altas de Fafe, com a presença do Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fafe, pelo Comandante dos B. V. Fafe, Comandante Municipal, José Manuel Gonçalves (nº 30) e o Supervisor do Parque Eólico das Terras Altas de Fafe.
Fotos: BVFafe
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por Diário de um Bombeiro às 13:49
Domingo, 19.12.10
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Entrega do Cheque aos Bombeiros Voluntários de Cantanhede |
A Força PSI – Núcleo de Paintball da Figueira da Foz, realizou no fim-de-semana (30/31 de Outubro) um jogo de paintball em Caniceira – Tocha, para celebrar o seu 1.º Aniversário.
Com a colaboração da Associação de Caçadores de Caniceira, bem como do Clube de futebol de Caniceira, que amavelmente cederam as suas instalações, foi possível criar uma zona de descanso, lazer e bar, onde não faltou também uma belíssima montra de material de paintball disponibilizada pela empresa Area Fifty One Paintball Supplies.
Apesar do mau tempo que se fez sentir em todo o país e das dificuldades económicas que vão afectando todos os Portugueses, foi possível reunir mais de 60 amantes deste fantástico desporto que se deslocaram de diversos pontos do país.
Na tarde e noite de 30 de Outubro, foram todos os convidados saciados com uma bela feijoada, seguida do momento de cantar os parabéns e do sempre presente momento para contar as histórias de momentos passados.
No dia 31, ainda com receio do mau tempo, lá se foi preparando o material para ir jogar, dadas as explicações sobre o jogo que se iria desenrolar e o acompanhamento dos jogadores que participaram pela primeira vez neste tipo de desporto.
Com cerca de uma hora de atraso para ver se a chuva dava tréguas, deu-se início ao jogo, momento aguardado com grande expectativa por todas as equipas e jogadores individuais presentes. Jogo esse que foi disputado com grande entusiasmo e que depois de se ter iniciado fez esquecer que a qualquer momento poderia estar a chover.
Finalizado o jogo, foi hora sortear cerca de 500€ em produtos de paintball entre todos os participantes, momento seguido de imediato pela troca de lembranças entre a Força PSI e as equipas presentes.
Para o final, mas não menos importante, ficou a entrega de um simbólico donativo aos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, angariado junto dos presentes neste grande aniversário.
in: Força PSI-NPFF
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por Diário de um Bombeiro às 10:11
Domingo, 19.12.10
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Entrega do Cheque aos Bombeiros Voluntários de Cantanhede |
A Força PSI – Núcleo de Paintball da Figueira da Foz, realizou no fim-de-semana (30/31 de Outubro) um jogo de paintball em Caniceira – Tocha, para celebrar o seu 1.º Aniversário.
Com a colaboração da Associação de Caçadores de Caniceira, bem como do Clube de futebol de Caniceira, que amavelmente cederam as suas instalações, foi possível criar uma zona de descanso, lazer e bar, onde não faltou também uma belíssima montra de material de paintball disponibilizada pela empresa Area Fifty One Paintball Supplies.
Apesar do mau tempo que se fez sentir em todo o país e das dificuldades económicas que vão afectando todos os Portugueses, foi possível reunir mais de 60 amantes deste fantástico desporto que se deslocaram de diversos pontos do país.
Na tarde e noite de 30 de Outubro, foram todos os convidados saciados com uma bela feijoada, seguida do momento de cantar os parabéns e do sempre presente momento para contar as histórias de momentos passados.
No dia 31, ainda com receio do mau tempo, lá se foi preparando o material para ir jogar, dadas as explicações sobre o jogo que se iria desenrolar e o acompanhamento dos jogadores que participaram pela primeira vez neste tipo de desporto.
Com cerca de uma hora de atraso para ver se a chuva dava tréguas, deu-se início ao jogo, momento aguardado com grande expectativa por todas as equipas e jogadores individuais presentes. Jogo esse que foi disputado com grande entusiasmo e que depois de se ter iniciado fez esquecer que a qualquer momento poderia estar a chover.
Finalizado o jogo, foi hora sortear cerca de 500€ em produtos de paintball entre todos os participantes, momento seguido de imediato pela troca de lembranças entre a Força PSI e as equipas presentes.
Para o final, mas não menos importante, ficou a entrega de um simbólico donativo aos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, angariado junto dos presentes neste grande aniversário.
in: Força PSI-NPFF
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por Diário de um Bombeiro às 10:11
Domingo, 19.12.10
O ponto alto das comemorações do 128.o aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira (AHBV) atinge-se hoje, com a realização, às 10h00, de uma romagem aos cemitérios, seguindo-se, às 11h30, um desfile apeado, missa na igreja matriz e, às 15h00, sessão solene. Todavia, ontem a corporação interagiu com os figueirenses, com uma exposição de material e viaturas no Jardim Municipal.
Esta foi a oportunidade para o presidente desta instituição, que tem 120 elementos nos seus quadros, dos quais 86 no activo, explicar que a AHBV «está pronta para todas as eventualidades a que tem de ocorrer no contexto dos riscos na Figueira», afiançando que a Figueira, com as duas corporações, «é um concelho seguro».
Lídio Lopes adiantou que a exposição é uma forma de mostrar «o que tem vindo a fazer, em que tem vindo a aplicar dinheiro e que possui uma área de formação bem preparada», salientou, satisfeito pela corporação chegar a esta idade plena de energia e com muitos projectos em andamento ou em vias de os começar. Um deles diz respeito ao projecto de ampliação e requalificação do quartel, «que recebeu um parecer positivo oficial», por parte da Autoridade Nacional de Protecção Civil, requisito «indispensável para qualquer candidatura», que deverá ser apresentada em Fevereiro. Mas também porque conseguiram «ter por inteiro, devoluto, o antigo quartel», imóvel que os bombeiros pretendem colocar à venda, sendo que a receita irá «reverter para as obras no quartel».
Finalmente, sustenta Lídio Lopes, porque procederam à requalificação do sistema de telecomunicações. Ou seja, o ano de 2011 «será de extraordinário trabalho, enorme exigência para os órgãos sociais e os elementos da corporação, o que irá aumentar a confiança e o serviço de qualidade».
Telhado a meter água
O presidente da direcção explicou ainda que o objectivo com a intervenção no quartel é contribuir para que seja «funcional» e por isso, vão proceder à construção de camaratas para homens e mulheres «com qualidade e em espaço que hoje não existe, além de se prever um pequeno refeitório e a remodelação integral do mais preocupante, todo o telhado do edifício, que mete água, e esta é a parte significativa das obras». Paralelamente, Lídio Lopes espera poder contar com «a frase do presidente da câmara, que se manifestou disponível para abrir a Rua da Várzea à RU, era a melhor situação para nós e é fundamental no contexto desta requalificação».
Aquele responsável diz ainda que, em termos de material, «o equilíbrio entre o que é necessário e o que há é difícil de encontrar», particularmente em situações pontuais, mas fala na cooperação que existe entre as corporações (exemplo disso, o louvor que receberam da Câmara de Góis), e que se irá acentuar nos próximos tempos, particularmente com os Municipais da Figueira. «Estamos razoavelmente bem equipados. Mas cada vez mais a aquisição deste tipo de equipamento, por ser muito caro, deve ser feita em complementaridade com os Bombeiros Municipais» e, por isso, Lídio Lopes prevê no futuro próximo «que o entrosamento operacional se vá afirmar muito mais de forma efectiva do que tem acontecido até aqui», até porque «os novos tempos exigem das instituições inteligência, saber e solidariedade para a comunidade. O somatório das sinergias é evidente que terá de ser encontrado a bem do concelho».
Bombeiros a “arder” em 125 mil euros
Em tempo de crise, todas as verbas são benvindas para a corporação, até porque as diversas instituições que necessitam dos serviços dos “soldados da paz” devem cerca de 125 mil euros. Entre eles, está a câmara municipal, que, apesar da recusa de Lídio Lopes em avançar com o montante, o nosso Jornal sabe que ascende aos 59 mil euros. Sobre a autarquia, Lídio Lopes apenas refere esperar que «o bom-senso e a maneira de estar do presidente da câmara o leve a ter connosco a mesma atitude de prontidão como a nós é exigido em situação de acidente. Teremos de ser prioritariamente abordados em termos de pagamento, pelo serviço que prestamos e da forma como o fazemos (voluntária)». Caso contrário, sustenta, «seria a autarquia a aproveitar-se e a manifestar desprezo, o que não acredito
que vá acontecer».
A cerimónia de hoje vai ter algumas “particularidades”, como a colocação no espólio da instituição da primeira carroça com bomba, datada de 1883 (recuperada fruto do trabalho dos bombeiros), com uma foto da época. Além disso, vai ser inaugurada uma ambulância com o nome de Coelho Jordão (falecido este ano), como forma de homenagem de uma corporação da qual era presidente da assembleia-geral.
in: Diário de Coimbra
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por Diário de um Bombeiro às 10:06
Domingo, 19.12.10
O ponto alto das comemorações do 128.o aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira (AHBV) atinge-se hoje, com a realização, às 10h00, de uma romagem aos cemitérios, seguindo-se, às 11h30, um desfile apeado, missa na igreja matriz e, às 15h00, sessão solene. Todavia, ontem a corporação interagiu com os figueirenses, com uma exposição de material e viaturas no Jardim Municipal.
Esta foi a oportunidade para o presidente desta instituição, que tem 120 elementos nos seus quadros, dos quais 86 no activo, explicar que a AHBV «está pronta para todas as eventualidades a que tem de ocorrer no contexto dos riscos na Figueira», afiançando que a Figueira, com as duas corporações, «é um concelho seguro».
Lídio Lopes adiantou que a exposição é uma forma de mostrar «o que tem vindo a fazer, em que tem vindo a aplicar dinheiro e que possui uma área de formação bem preparada», salientou, satisfeito pela corporação chegar a esta idade plena de energia e com muitos projectos em andamento ou em vias de os começar. Um deles diz respeito ao projecto de ampliação e requalificação do quartel, «que recebeu um parecer positivo oficial», por parte da Autoridade Nacional de Protecção Civil, requisito «indispensável para qualquer candidatura», que deverá ser apresentada em Fevereiro. Mas também porque conseguiram «ter por inteiro, devoluto, o antigo quartel», imóvel que os bombeiros pretendem colocar à venda, sendo que a receita irá «reverter para as obras no quartel».
Finalmente, sustenta Lídio Lopes, porque procederam à requalificação do sistema de telecomunicações. Ou seja, o ano de 2011 «será de extraordinário trabalho, enorme exigência para os órgãos sociais e os elementos da corporação, o que irá aumentar a confiança e o serviço de qualidade».
Telhado a meter água
O presidente da direcção explicou ainda que o objectivo com a intervenção no quartel é contribuir para que seja «funcional» e por isso, vão proceder à construção de camaratas para homens e mulheres «com qualidade e em espaço que hoje não existe, além de se prever um pequeno refeitório e a remodelação integral do mais preocupante, todo o telhado do edifício, que mete água, e esta é a parte significativa das obras». Paralelamente, Lídio Lopes espera poder contar com «a frase do presidente da câmara, que se manifestou disponível para abrir a Rua da Várzea à RU, era a melhor situação para nós e é fundamental no contexto desta requalificação».
Aquele responsável diz ainda que, em termos de material, «o equilíbrio entre o que é necessário e o que há é difícil de encontrar», particularmente em situações pontuais, mas fala na cooperação que existe entre as corporações (exemplo disso, o louvor que receberam da Câmara de Góis), e que se irá acentuar nos próximos tempos, particularmente com os Municipais da Figueira. «Estamos razoavelmente bem equipados. Mas cada vez mais a aquisição deste tipo de equipamento, por ser muito caro, deve ser feita em complementaridade com os Bombeiros Municipais» e, por isso, Lídio Lopes prevê no futuro próximo «que o entrosamento operacional se vá afirmar muito mais de forma efectiva do que tem acontecido até aqui», até porque «os novos tempos exigem das instituições inteligência, saber e solidariedade para a comunidade. O somatório das sinergias é evidente que terá de ser encontrado a bem do concelho».
Bombeiros a “arder” em 125 mil euros
Em tempo de crise, todas as verbas são benvindas para a corporação, até porque as diversas instituições que necessitam dos serviços dos “soldados da paz” devem cerca de 125 mil euros. Entre eles, está a câmara municipal, que, apesar da recusa de Lídio Lopes em avançar com o montante, o nosso Jornal sabe que ascende aos 59 mil euros. Sobre a autarquia, Lídio Lopes apenas refere esperar que «o bom-senso e a maneira de estar do presidente da câmara o leve a ter connosco a mesma atitude de prontidão como a nós é exigido em situação de acidente. Teremos de ser prioritariamente abordados em termos de pagamento, pelo serviço que prestamos e da forma como o fazemos (voluntária)». Caso contrário, sustenta, «seria a autarquia a aproveitar-se e a manifestar desprezo, o que não acredito
que vá acontecer».
A cerimónia de hoje vai ter algumas “particularidades”, como a colocação no espólio da instituição da primeira carroça com bomba, datada de 1883 (recuperada fruto do trabalho dos bombeiros), com uma foto da época. Além disso, vai ser inaugurada uma ambulância com o nome de Coelho Jordão (falecido este ano), como forma de homenagem de uma corporação da qual era presidente da assembleia-geral.
in: Diário de Coimbra
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por Diário de um Bombeiro às 10:06
Domingo, 19.12.10
“A organização da saúde em Coimbra tem evoluído ao longo dos séculos”, recorda o presidente do conselho de administração dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).
 |
HUC |
 |
CHC |
Por isso, nada mais natural do que considerar “a organização que agora aqui chega” como uma simples “evolução”, garante Fernando Regateiro, referindo-se à fusão dos três hospitais de Coimbra que vão dar lugar ao novo Centro Hospital e Universitário da cidade.
A explicação de Fernando Regateiro foi proferida na passada quinta-feira durante o jantar de Natal dos HUC. Palavras que se seguiram aos tradicionais desejos de boas festas e ao agradecimento aos presentes pela “forte adesão às iniciativas do hospital” que, acima de tudo, “reflete o espírito de equipa”.
Durante o seu discurso, o responsável acrescentou ainda que esta fusão representa “uma esperança para os utentes”, “através de uma reorganização dos serviços” e da valorização dos “ótimos profissionais” que existem nas unidades de saúde da cidade.
Para Fernando Regateiro, esta mudança apenas contribui para a manutenção das instituições de Coimbra como “referências nacionais e internacionais”.
in: asBeiras Online
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por Diário de um Bombeiro às 09:55
Domingo, 19.12.10
“A organização da saúde em Coimbra tem evoluído ao longo dos séculos”, recorda o presidente do conselho de administração dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).
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HUC |
 |
CHC |
Por isso, nada mais natural do que considerar “a organização que agora aqui chega” como uma simples “evolução”, garante Fernando Regateiro, referindo-se à fusão dos três hospitais de Coimbra que vão dar lugar ao novo Centro Hospital e Universitário da cidade.
A explicação de Fernando Regateiro foi proferida na passada quinta-feira durante o jantar de Natal dos HUC. Palavras que se seguiram aos tradicionais desejos de boas festas e ao agradecimento aos presentes pela “forte adesão às iniciativas do hospital” que, acima de tudo, “reflete o espírito de equipa”.
Durante o seu discurso, o responsável acrescentou ainda que esta fusão representa “uma esperança para os utentes”, “através de uma reorganização dos serviços” e da valorização dos “ótimos profissionais” que existem nas unidades de saúde da cidade.
Para Fernando Regateiro, esta mudança apenas contribui para a manutenção das instituições de Coimbra como “referências nacionais e internacionais”.
in: asBeiras Online
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por Diário de um Bombeiro às 09:55
Domingo, 19.12.10
Um automóvel em contramão provocou ontem uma colisão frontal no IC-6, de que resultaram dois feridos graves e dois ligeiros
Um automóvel em contramão provocou ontem uma colisão frontal no IC-6, na zona de Tábua, de que resultaram dois feridos graves e dois ligeiros.
Segundo fonte dos Bombeiros Voluntários de Tábua, o acidente, que aconteceu cerca das 19h40, envolveu dois automóveis. Um deles, que seguia no sentido Oliveira do Hospital-Arganil, era conduzido por um homem de 70 anos que, em circunstâncias que se desconhecem, circulava fora de mão num troço do IC-6 onde, a meio, existe separador de faixas de rodagem. Na outra viatura, que seguia em sentido oposto, viajavam cinco pessoas, das quais uma sofreu ferimentos graves e outras duas ficaram ligeiramente feridas.
Os feridos ligeiros foram transportados para o hospital de Arganil.
Os feridos graves (o condutor de 70 anos e um jovem do outro automóvel sinistrado) foram levados para os Hospitais da Universidade de Coimbra, um deles em ambulância do INEM e outro de helicóptero.
in: Diário de Coimbra
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por Diário de um Bombeiro às 09:46
Domingo, 19.12.10
Um automóvel em contramão provocou ontem uma colisão frontal no IC-6, de que resultaram dois feridos graves e dois ligeiros
Um automóvel em contramão provocou ontem uma colisão frontal no IC-6, na zona de Tábua, de que resultaram dois feridos graves e dois ligeiros.
Segundo fonte dos Bombeiros Voluntários de Tábua, o acidente, que aconteceu cerca das 19h40, envolveu dois automóveis. Um deles, que seguia no sentido Oliveira do Hospital-Arganil, era conduzido por um homem de 70 anos que, em circunstâncias que se desconhecem, circulava fora de mão num troço do IC-6 onde, a meio, existe separador de faixas de rodagem. Na outra viatura, que seguia em sentido oposto, viajavam cinco pessoas, das quais uma sofreu ferimentos graves e outras duas ficaram ligeiramente feridas.
Os feridos ligeiros foram transportados para o hospital de Arganil.
Os feridos graves (o condutor de 70 anos e um jovem do outro automóvel sinistrado) foram levados para os Hospitais da Universidade de Coimbra, um deles em ambulância do INEM e outro de helicóptero.
in: Diário de Coimbra
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por Diário de um Bombeiro às 09:46
Domingo, 19.12.10
Um sobreiro caiu, ontem, sábado, por cima de um prédio da igreja de Vilar de Andorinho, em Vila Nova de Gaia, onde é leccionada a catequese. Por sorte, ninguém ficou ferido. A última aula de catequese da manhã tinha terminado apenas 30 minutos antes.
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Foto: Sérgio Queiróz / Global Imagens |
Eram cerca das 13.30 horas quando um sobreiro caiu em cima de um edifício destinado ao ensino da catequese, meia hora depois das crianças terem saído do prédio.
"Hoje era o encerramento do primeiro período de catequese. As crianças saíram um pouco mais tarde; por volta das 13 horas saiu o último grupo", contou Albino Reis, padre da freguesia.
Este incidente provocou apenas danos materiais no edifício pertencente à igreja de Vilar de Andorinho (Gaia). "Está muito danificado, principalmente o telhado e a placa", disse Artur Mendes, chefe dos Sapadores de Gaia.
O sobreiro estava naquele local há pelo menos cem anos e era um símbolo da freguesia de Vilar de Andorinho. "Pelo que as pessoas dizem, o sobreiro terá duas centenas de anos. É uma espécie de património", sublinhou o presidente da Junta, Manuel Monteiro.
A planta estava muito debilitada. "Há cerca de 15 anos uma obra cortou algumas raízes, precisamente no lado para o qual ela caiu. Faziam-lhe fogueiras dentro. As consequências para uma árvore podem acontecer anos depois", contou Nuno Oliveira, responsável do Parque Biológico.
Segundo Manuel Monteiro, embora houvesse na freguesia quem defendesse a remoção da árvore, a maioria sempre a quis preservar. Então, o Parque Biológico de Gaia estava a proceder a um tratamento de reabilitação para que a árvore respirasse e se desenvolvesse melhor.
O tratamento da árvore teve início em Maio. Após uma paragem, foi recomeçado na passada segunda-feira. O objectivo era "colocar uns cabos para segurar a árvore e trocar o pavimento de cimento à volta dela por um de madeira", descreveu Nuno Oliveira.
Para os moradores, esta situação já se previa e consideram uma sorte ninguém se ter ferido. "Eles andavam a arranjar a árvore, mas demoraram demasiado tempo. A esta hora poderia estar no hospital", contou a catequista Ana Sousa. "Se isto acontecesse em horário de catequese poderia atingir as crianças ou os pais", apontou, por sua vez, Gil Abreu.
in: JN
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por Diário de um Bombeiro às 09:38
Domingo, 19.12.10
Um sobreiro caiu, ontem, sábado, por cima de um prédio da igreja de Vilar de Andorinho, em Vila Nova de Gaia, onde é leccionada a catequese. Por sorte, ninguém ficou ferido. A última aula de catequese da manhã tinha terminado apenas 30 minutos antes.
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Foto: Sérgio Queiróz / Global Imagens |
Eram cerca das 13.30 horas quando um sobreiro caiu em cima de um edifício destinado ao ensino da catequese, meia hora depois das crianças terem saído do prédio.
"Hoje era o encerramento do primeiro período de catequese. As crianças saíram um pouco mais tarde; por volta das 13 horas saiu o último grupo", contou Albino Reis, padre da freguesia.
Este incidente provocou apenas danos materiais no edifício pertencente à igreja de Vilar de Andorinho (Gaia). "Está muito danificado, principalmente o telhado e a placa", disse Artur Mendes, chefe dos Sapadores de Gaia.
O sobreiro estava naquele local há pelo menos cem anos e era um símbolo da freguesia de Vilar de Andorinho. "Pelo que as pessoas dizem, o sobreiro terá duas centenas de anos. É uma espécie de património", sublinhou o presidente da Junta, Manuel Monteiro.
A planta estava muito debilitada. "Há cerca de 15 anos uma obra cortou algumas raízes, precisamente no lado para o qual ela caiu. Faziam-lhe fogueiras dentro. As consequências para uma árvore podem acontecer anos depois", contou Nuno Oliveira, responsável do Parque Biológico.
Segundo Manuel Monteiro, embora houvesse na freguesia quem defendesse a remoção da árvore, a maioria sempre a quis preservar. Então, o Parque Biológico de Gaia estava a proceder a um tratamento de reabilitação para que a árvore respirasse e se desenvolvesse melhor.
O tratamento da árvore teve início em Maio. Após uma paragem, foi recomeçado na passada segunda-feira. O objectivo era "colocar uns cabos para segurar a árvore e trocar o pavimento de cimento à volta dela por um de madeira", descreveu Nuno Oliveira.
Para os moradores, esta situação já se previa e consideram uma sorte ninguém se ter ferido. "Eles andavam a arranjar a árvore, mas demoraram demasiado tempo. A esta hora poderia estar no hospital", contou a catequista Ana Sousa. "Se isto acontecesse em horário de catequese poderia atingir as crianças ou os pais", apontou, por sua vez, Gil Abreu.
in: JN
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por Diário de um Bombeiro às 09:38
Domingo, 19.12.10
Deverão ser definidas apenas amanhã as medidas de coacção para o homem, toxicodependente, que ontem, cerca das 20.30 horas roubou uma ambulância dos Bombeiros Sapadores de Braga.
O indivíduo, conhecido em Braga como sendo 'arrumador' de carros, entrou nas instalações do quartel, tomou conta de uma das ambulâncias, que se encontram abertas para aumentar a rapidez do serviço, e saiu do parque dos bombeiros, supostamente, em direcção ao centro da cidade.
Já em contramão, na Rua do Carmo, chocou contra dois automóveis que estavam estacionados, causando danos na ambulância e nos veículos que estavam parados.
O indivíduo acabou por ser detido, minutos após o furto da ambulância, por elementos dos bombeiros sapadores que se encontravam no quartel e que o perseguiram acabando por ser entregue à Polícia de Segurança Pública (PSP) de Braga.
Ontem à noite, a direcção dos bombeiros optou por não prestar declarações à imprensa.
"O homem estava transtornado, parecia que não sabia o que fazia nem o que dizia mas teve inteligência para entrar no quartel e roubar a ambulância", disse ao JN uma testemunha que pediu para não ser identificada.
O furto da ambulância causou grande alarido no interior do quartel e levou a uma 'perseguição' por parte dos bombeiros que se encontravam de serviço. Foram, aliás, os sapadores a deter o indivíduo e só depois o entregaram à PSP que entretanto chegou ao local.
in: JN
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por Diário de um Bombeiro às 09:33
Domingo, 19.12.10
Deverão ser definidas apenas amanhã as medidas de coacção para o homem, toxicodependente, que ontem, cerca das 20.30 horas roubou uma ambulância dos Bombeiros Sapadores de Braga.
O indivíduo, conhecido em Braga como sendo 'arrumador' de carros, entrou nas instalações do quartel, tomou conta de uma das ambulâncias, que se encontram abertas para aumentar a rapidez do serviço, e saiu do parque dos bombeiros, supostamente, em direcção ao centro da cidade.
Já em contramão, na Rua do Carmo, chocou contra dois automóveis que estavam estacionados, causando danos na ambulância e nos veículos que estavam parados.
O indivíduo acabou por ser detido, minutos após o furto da ambulância, por elementos dos bombeiros sapadores que se encontravam no quartel e que o perseguiram acabando por ser entregue à Polícia de Segurança Pública (PSP) de Braga.
Ontem à noite, a direcção dos bombeiros optou por não prestar declarações à imprensa.
"O homem estava transtornado, parecia que não sabia o que fazia nem o que dizia mas teve inteligência para entrar no quartel e roubar a ambulância", disse ao JN uma testemunha que pediu para não ser identificada.
O furto da ambulância causou grande alarido no interior do quartel e levou a uma 'perseguição' por parte dos bombeiros que se encontravam de serviço. Foram, aliás, os sapadores a deter o indivíduo e só depois o entregaram à PSP que entretanto chegou ao local.
in: JN
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por Diário de um Bombeiro às 09:33
Domingo, 19.12.10
Três estrangeiros, alegadamente búlgaros, terão sido executados num monte de Rio de Moinhos, Aljustrel. Dois foram encontrados mortos, junto a uma viatura de uma empresa de Palmela, o outro terá tentado fugir mas também morreu com tiros de caçadeira.
 |
Ambulâncias no local do crime para a recolha dos corpos |
Tudo aponta para a execução dos três indivíduos - dois homens e uma mulher, com idades entre os 30 e 40 anos -, já que os rostos estavam desfigurados por tiros de caçadeira. O JN não conseguiu confirmar se tinham residência em Pinhal Novo, como chegou a ser referido por fonte policial.
As autoridades não põem de lado a hipótese de que o triplo homicídio possa ter sido um "ajuste de contas", uma vez que aqueles indivíduos e a carrinha nunca tinham sido vistos nas redondezas.
Os cadáveres foram descobertos, ontem, cerca das 11 horas, por António Vilhena, agricultor. Encontrou a mulher e um homem fora da viatura, junto às portas. O outro homem estava mais à frente, junto as umas ruínas; admite-se que terá tentado fugir.
A carrinha junto à qual estavam os mortos pertence à empresa Resisperfil-Gestão e Valorização de Resíduos, sucata com sede em Palmela. Fonte ligada à AMALGA, que possui um aterro perto de Beja, disse "não conhecer tal empresa" e afastou a hipótese de terem feito entrega de resíduos no local. Fonte da PJ disse, ao JN, não haver indicação de que fossem funcionários daquela empresa, embora pessoas que moram junto à empresa tenham dito que costumam ver muito estrangeiros a trabalhar ali.
Um funcionário, disse, ao JN, que o patrão da empresa só falaria do assunto este domingo.
O Monte de Vale D'Égua, desabitado, situa-se perto da Estrada Nacional 261, a 10 quilómetros de Aljustrel e a cerca de três da entrada da A2. Chega-se ao local por uma estrada de terra batida.
O tenente-coronel José Candeias, porta-voz do Comando Territorial de Beja da GNR, não precisou quanto tempo os corpos estiveram no local e explicou que foi alertada a Polícia Judiciária da Directoria do Sul.
Depois da recolha de provas pela PJ, muito prejudicada pelo mau tempo que se fez sentir na região, os corpos foram levados pelos Bombeiros de Aljustrel para a morgue Hospital de Beja onde amanhã, segunda-feira, serão autopsiados.
A carrinha da Resisperfil foi transportada por um reboque, que face ao estado da estrada de terra batida, acabou por ficar atolado. Um tractor teve que ser chamado a tirar as duas viaturas do local.
foto: Global Imagensin: JN
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por Diário de um Bombeiro às 09:28
Domingo, 19.12.10
Três estrangeiros, alegadamente búlgaros, terão sido executados num monte de Rio de Moinhos, Aljustrel. Dois foram encontrados mortos, junto a uma viatura de uma empresa de Palmela, o outro terá tentado fugir mas também morreu com tiros de caçadeira.
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Ambulâncias no local do crime para a recolha dos corpos |
Tudo aponta para a execução dos três indivíduos - dois homens e uma mulher, com idades entre os 30 e 40 anos -, já que os rostos estavam desfigurados por tiros de caçadeira. O JN não conseguiu confirmar se tinham residência em Pinhal Novo, como chegou a ser referido por fonte policial.
As autoridades não põem de lado a hipótese de que o triplo homicídio possa ter sido um "ajuste de contas", uma vez que aqueles indivíduos e a carrinha nunca tinham sido vistos nas redondezas.
Os cadáveres foram descobertos, ontem, cerca das 11 horas, por António Vilhena, agricultor. Encontrou a mulher e um homem fora da viatura, junto às portas. O outro homem estava mais à frente, junto as umas ruínas; admite-se que terá tentado fugir.
A carrinha junto à qual estavam os mortos pertence à empresa Resisperfil-Gestão e Valorização de Resíduos, sucata com sede em Palmela. Fonte ligada à AMALGA, que possui um aterro perto de Beja, disse "não conhecer tal empresa" e afastou a hipótese de terem feito entrega de resíduos no local. Fonte da PJ disse, ao JN, não haver indicação de que fossem funcionários daquela empresa, embora pessoas que moram junto à empresa tenham dito que costumam ver muito estrangeiros a trabalhar ali.
Um funcionário, disse, ao JN, que o patrão da empresa só falaria do assunto este domingo.
O Monte de Vale D'Égua, desabitado, situa-se perto da Estrada Nacional 261, a 10 quilómetros de Aljustrel e a cerca de três da entrada da A2. Chega-se ao local por uma estrada de terra batida.
O tenente-coronel José Candeias, porta-voz do Comando Territorial de Beja da GNR, não precisou quanto tempo os corpos estiveram no local e explicou que foi alertada a Polícia Judiciária da Directoria do Sul.
Depois da recolha de provas pela PJ, muito prejudicada pelo mau tempo que se fez sentir na região, os corpos foram levados pelos Bombeiros de Aljustrel para a morgue Hospital de Beja onde amanhã, segunda-feira, serão autopsiados.
A carrinha da Resisperfil foi transportada por um reboque, que face ao estado da estrada de terra batida, acabou por ficar atolado. Um tractor teve que ser chamado a tirar as duas viaturas do local.
foto: Global Imagensin: JN
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 09:28