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diariobombeiro



Sábado, 11.12.10

Estudo Revela que As Chefias dos Bombeiros Lidam Mal com Emoções

Num qualquer quartel do País, o apoio dos colegas é um factor fundamental de sucesso para ajudar os bombeiros a ultrapassarem situações de “stress” agudo, como são exemplos os acidentes graves ou mortais que atingem de rompante a vida de cada associação.
Esta é uma das conclusões de um estudo realizado recentemente pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. O investigador e psicólogo Rui Ângelo ouviu mais de 1500 bombeiros de mais de 60 corporações. Agora, prepara-se para defender uma tese de doutoramento sobre a saúde ocupacional dos bombeiros portugueses.


O apoio dos colegas é fundamental na gestão do “stress” quotidiano, mas, em situações extremas, o líder tem um papel fundamental, porque vai ter de fazer a gestão desse incidente. Estas são palavras que foram tornadas públicas este Verão, aquando dos trágicos acidentes que vitimaram três bombeiros.
Defende o jovem investigador Rui Ângelo que, dentro da própria estrutura da Protecção Civil, devem existir equipas de suporte aos bombeiros. “Não deve ser um psicólogo que cai de pára-quedas no próprio dia, que não conhece a cultura e a terminologia, a tentar resolver situações tão delicadas como esta."
Está mais do que provado que isso só difi culta qualquer processo de intervenção”, acrescenta Rui Ângelo. Por outro lado, devem ser os “bombeiros mais experientes, com uma formação especializada”, a darem suporte em momentos de crise.
Para chegar a estas conclusões, o psicólogo entrou na família dos bombeiros e com eles viveu durante muito perto. Os resultados do projecto em que se envolveu resultam de vivências em situações do dia-a-dia de uma qualquer associação. No trabalho que agora servirá de base à tese de doutoramento, fica provado que a cultura organizacional dos corpos de bombeiros apresenta uma “atitude negativa” relativamente a tudo o que tem a ver com a expressão de emoções”. 
O estudo realça a velha máxima de que um bombeiro que não demonstre sentimentos será mais capaz de gerir os momentos difíceis.
A manutenção desta postura, que acarreta grandes prejuízos para toda a comunidade, acaba por transformar as chefias em pessoas insensíveis ao “stress” dos homens que lideram.
Em resposta a esta realidade, o psicólogo defende a “promoção da saúde ocupacional dos bombeiros portugueses, a par da liderança técnica e operacional, e da gestão do desgaste físico dos elementos”. Para tal, urge:
  • implementar políticas de formação sobre gestão do ”stress” que sejam específicas para bombeiros com função de chefia;
  • formação para chefias sobre as ferramentas para gerir o “stress” dos liderados; 
  • formação para quadros de comando sobre como desenvolver uma cultura organizacional que promova a saúde ocupacional de todos os bombeiros.

O investimento em medidas de promoção da saúde ocupacional tem um retorno assegurado em termos de diminuição do absentismo e de baixas por doença, isto de acordo com a investigação científica mais recente na área. O grande desafio que se coloca à estrutura dos bombeiros portugueses é incorporar estes princípios e medidas nos seus processos de gestão de recursos humanos e na sua cultura organizacional.

Em conclusão”, diz o investigador, “realçamos o princípio de que um trabalhador saudável e satisfeito é um trabalhador produtivo, o que, numa organização de socorro, significa salvar mais bens materiais e vidas humanas”.

O perfil do autor e a ligação aos bombeiros Rui Ângelo é licenciado em Psicologia e, desde 1999, trabalha na área da exclusão social, em bairros sociais. A sua tese de mestrado baseou-se na área da saúde ocupacional dos profissionais que actuam nestes contextos.
Posteriormente, decidiu avançar para um projecto de doutoramento e concorreu a uma bolsa, e foi aqui que apareceu a vontade de se debruçar sobre o universo dos bombeiros.

Os porquês são de fácil explicação, diz Rui Ângelo: “A quase inexistência de investigação sobre a realidade única dos bombeiros portugueses; o papel essencial que os eles desempenham na sociedade e o pouco investimento em termos da sua saúde ocupacional que é feito pelas entidades competentes; a possibilidade de ser efectuado um projecto de investigação estruturado com vários estudos, por uma universidade credível, sem qualquer custo para as estruturas de bombeiros”.

Para obter os resultados desejados, Rui Ângelo realizou inúmeras entrevistas individuais e em grupo, e para chegar perto do universo dos bombeiros portugueses contou com a colaboração da Escola Nacional de Bombeiros e da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Agora que o trabalho está concluído, e numa altura em se prepara para defender a tese de doutoramento, Rui Ângelo tem um desejo: “Gostava de poder partilhar os resultados deste projecto ao nível do bombeiro que está no ‘directo’? Afinal, quem pode retirar mais benefícios dos mesmos? Penso que esta posição me permitiu ter uma visão equidistante do mundo dos bombeiros, desde as práticas profissionais aos estilos de liderança e à cultura organizacional, e, acima de tudo, ajudou-me a construir conhecimento sem preconceitos."

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por Diário de um Bombeiro às 12:13

Sábado, 11.12.10

Estudo Revela que As Chefias dos Bombeiros Lidam Mal com Emoções

Num qualquer quartel do País, o apoio dos colegas é um factor fundamental de sucesso para ajudar os bombeiros a ultrapassarem situações de “stress” agudo, como são exemplos os acidentes graves ou mortais que atingem de rompante a vida de cada associação.
Esta é uma das conclusões de um estudo realizado recentemente pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. O investigador e psicólogo Rui Ângelo ouviu mais de 1500 bombeiros de mais de 60 corporações. Agora, prepara-se para defender uma tese de doutoramento sobre a saúde ocupacional dos bombeiros portugueses.


O apoio dos colegas é fundamental na gestão do “stress” quotidiano, mas, em situações extremas, o líder tem um papel fundamental, porque vai ter de fazer a gestão desse incidente. Estas são palavras que foram tornadas públicas este Verão, aquando dos trágicos acidentes que vitimaram três bombeiros.
Defende o jovem investigador Rui Ângelo que, dentro da própria estrutura da Protecção Civil, devem existir equipas de suporte aos bombeiros. “Não deve ser um psicólogo que cai de pára-quedas no próprio dia, que não conhece a cultura e a terminologia, a tentar resolver situações tão delicadas como esta."
Está mais do que provado que isso só difi culta qualquer processo de intervenção”, acrescenta Rui Ângelo. Por outro lado, devem ser os “bombeiros mais experientes, com uma formação especializada”, a darem suporte em momentos de crise.
Para chegar a estas conclusões, o psicólogo entrou na família dos bombeiros e com eles viveu durante muito perto. Os resultados do projecto em que se envolveu resultam de vivências em situações do dia-a-dia de uma qualquer associação. No trabalho que agora servirá de base à tese de doutoramento, fica provado que a cultura organizacional dos corpos de bombeiros apresenta uma “atitude negativa” relativamente a tudo o que tem a ver com a expressão de emoções”. 
O estudo realça a velha máxima de que um bombeiro que não demonstre sentimentos será mais capaz de gerir os momentos difíceis.
A manutenção desta postura, que acarreta grandes prejuízos para toda a comunidade, acaba por transformar as chefias em pessoas insensíveis ao “stress” dos homens que lideram.
Em resposta a esta realidade, o psicólogo defende a “promoção da saúde ocupacional dos bombeiros portugueses, a par da liderança técnica e operacional, e da gestão do desgaste físico dos elementos”. Para tal, urge:
  • implementar políticas de formação sobre gestão do ”stress” que sejam específicas para bombeiros com função de chefia;
  • formação para chefias sobre as ferramentas para gerir o “stress” dos liderados; 
  • formação para quadros de comando sobre como desenvolver uma cultura organizacional que promova a saúde ocupacional de todos os bombeiros.

O investimento em medidas de promoção da saúde ocupacional tem um retorno assegurado em termos de diminuição do absentismo e de baixas por doença, isto de acordo com a investigação científica mais recente na área. O grande desafio que se coloca à estrutura dos bombeiros portugueses é incorporar estes princípios e medidas nos seus processos de gestão de recursos humanos e na sua cultura organizacional.

Em conclusão”, diz o investigador, “realçamos o princípio de que um trabalhador saudável e satisfeito é um trabalhador produtivo, o que, numa organização de socorro, significa salvar mais bens materiais e vidas humanas”.

O perfil do autor e a ligação aos bombeiros Rui Ângelo é licenciado em Psicologia e, desde 1999, trabalha na área da exclusão social, em bairros sociais. A sua tese de mestrado baseou-se na área da saúde ocupacional dos profissionais que actuam nestes contextos.
Posteriormente, decidiu avançar para um projecto de doutoramento e concorreu a uma bolsa, e foi aqui que apareceu a vontade de se debruçar sobre o universo dos bombeiros.

Os porquês são de fácil explicação, diz Rui Ângelo: “A quase inexistência de investigação sobre a realidade única dos bombeiros portugueses; o papel essencial que os eles desempenham na sociedade e o pouco investimento em termos da sua saúde ocupacional que é feito pelas entidades competentes; a possibilidade de ser efectuado um projecto de investigação estruturado com vários estudos, por uma universidade credível, sem qualquer custo para as estruturas de bombeiros”.

Para obter os resultados desejados, Rui Ângelo realizou inúmeras entrevistas individuais e em grupo, e para chegar perto do universo dos bombeiros portugueses contou com a colaboração da Escola Nacional de Bombeiros e da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Agora que o trabalho está concluído, e numa altura em se prepara para defender a tese de doutoramento, Rui Ângelo tem um desejo: “Gostava de poder partilhar os resultados deste projecto ao nível do bombeiro que está no ‘directo’? Afinal, quem pode retirar mais benefícios dos mesmos? Penso que esta posição me permitiu ter uma visão equidistante do mundo dos bombeiros, desde as práticas profissionais aos estilos de liderança e à cultura organizacional, e, acima de tudo, ajudou-me a construir conhecimento sem preconceitos."

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por Diário de um Bombeiro às 12:13

Sábado, 11.12.10

DAE Utilizado por Leigo Reverte PCR em Espaço Público

Um centro comercial, em Lisboa, foi hoje palco da primeira utilização de um desfibrilador automático externo disponível num espaço público para assistir um homem que teve uma paragem cárdiorespiratória, anunciou o INEM.

O caso ocorreu pelas 16h08, quando um dos visitantes do Centro Comercial Colombo, com cerca de 60 anos de idade, sofreu uma paragem cardíaca, que foi identificada pelos vigilantes.

Os vigilantes, acrescenta o Instituto Nacional de Emergência Médica, seguiram o protocolo definido para estas situações.

Foi então utilizado um dos aparelhos disponíveis no local e realizadas manobras de suporte básico de vida, tendo sido recomendada a aplicação de um choque que posteriormente reverteu a causa da PCR...

A intervenção resultou na recuperação do batimento cardíaco e ventilação espontânea por parte da vítima, assistida no local pelas equipas do INEM e transportada para o Hospital de Santa Maria, onde deu entrada na urgência.

Segundo o INEM, 45 entidades licenciaram programas de desfibriladores automáticos externos, relativos a 102 aparelhos em 74 espaços públicos.

O INEM foi incumbido por lei de 2009 de regular a atividade de desfibrilação por não médicos, em ambiente extra-hospitalar.

Várias instituições públicas e privadas, "preocupadas em melhorar a resposta a dar em eventuais casos" semelhantes, adquiriram ou pretendem adquirir equipamentos destes para os colocar nas respetivas instalações ou veículos, acrescenta o INEM.

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por Diário de um Bombeiro às 12:02

Sábado, 11.12.10

DAE Utilizado por Leigo Reverte PCR em Espaço Público

Um centro comercial, em Lisboa, foi hoje palco da primeira utilização de um desfibrilador automático externo disponível num espaço público para assistir um homem que teve uma paragem cárdiorespiratória, anunciou o INEM.

O caso ocorreu pelas 16h08, quando um dos visitantes do Centro Comercial Colombo, com cerca de 60 anos de idade, sofreu uma paragem cardíaca, que foi identificada pelos vigilantes.

Os vigilantes, acrescenta o Instituto Nacional de Emergência Médica, seguiram o protocolo definido para estas situações.

Foi então utilizado um dos aparelhos disponíveis no local e realizadas manobras de suporte básico de vida, tendo sido recomendada a aplicação de um choque que posteriormente reverteu a causa da PCR...

A intervenção resultou na recuperação do batimento cardíaco e ventilação espontânea por parte da vítima, assistida no local pelas equipas do INEM e transportada para o Hospital de Santa Maria, onde deu entrada na urgência.

Segundo o INEM, 45 entidades licenciaram programas de desfibriladores automáticos externos, relativos a 102 aparelhos em 74 espaços públicos.

O INEM foi incumbido por lei de 2009 de regular a atividade de desfibrilação por não médicos, em ambiente extra-hospitalar.

Várias instituições públicas e privadas, "preocupadas em melhorar a resposta a dar em eventuais casos" semelhantes, adquiriram ou pretendem adquirir equipamentos destes para os colocar nas respetivas instalações ou veículos, acrescenta o INEM.

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por Diário de um Bombeiro às 12:02

Sábado, 11.12.10

Portimão: Simulacro de Grande Envergadura vai Testar Operacionais na A22

"Infante Seguro 2010" é o nome do simulacro da Proteção Civil que vai decorrer na terça-feira na Via Infante de Sagres (A22), na zona de Portimão, Algarve, para testar a capacidade de resposta Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).

O cenário traçado para o exercício é o de um acidente rodoviário grave com elevados danos materiais e humanos, informou hoje a Proteção Civil, em comunicado de imprensa.

O simulacro tem como principal objetivo o "treino da capacidade de resposta do CDOS de Faro em articulação com a Sociedade Concessionária da SCUT do Algarve, Instituto Nacional de Emergência Médica e GNR nas ações de prevenção e socorro no âmbito da segurança rodoviária na A22".

No comunicado, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) indica que exercício de tipo LIVEX (Live Exercice) vai decorrer na próxima terça-feira, pelas 10:00 horas, ao quilómetro 17 na A22, concelho de Portimão "para testar os procedimentos e a operacionalidade do Plano Prévio de Intervenção da A22".

O exercício "Infante Seguro 2010", permitirá exercitar a resposta do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS) "às ocorrências de proteção civil associadas às ações de prevenção e socorro no âmbito da Segurança Rodoviária", lê-se na nota de imprensa.

Elementos do CDOS de Faro, agentes de Proteção Civil, entidades cooperantes e os Serviços Municipais de Proteção Civil vão atuar no exercício como se de uma situação real se tratasse, procedendo às ações necessárias para a resolução dos problemas.

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por Diário de um Bombeiro às 11:59

Sábado, 11.12.10

Portimão: Simulacro de Grande Envergadura vai Testar Operacionais na A22

"Infante Seguro 2010" é o nome do simulacro da Proteção Civil que vai decorrer na terça-feira na Via Infante de Sagres (A22), na zona de Portimão, Algarve, para testar a capacidade de resposta Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).

O cenário traçado para o exercício é o de um acidente rodoviário grave com elevados danos materiais e humanos, informou hoje a Proteção Civil, em comunicado de imprensa.

O simulacro tem como principal objetivo o "treino da capacidade de resposta do CDOS de Faro em articulação com a Sociedade Concessionária da SCUT do Algarve, Instituto Nacional de Emergência Médica e GNR nas ações de prevenção e socorro no âmbito da segurança rodoviária na A22".

No comunicado, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) indica que exercício de tipo LIVEX (Live Exercice) vai decorrer na próxima terça-feira, pelas 10:00 horas, ao quilómetro 17 na A22, concelho de Portimão "para testar os procedimentos e a operacionalidade do Plano Prévio de Intervenção da A22".

O exercício "Infante Seguro 2010", permitirá exercitar a resposta do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS) "às ocorrências de proteção civil associadas às ações de prevenção e socorro no âmbito da Segurança Rodoviária", lê-se na nota de imprensa.

Elementos do CDOS de Faro, agentes de Proteção Civil, entidades cooperantes e os Serviços Municipais de Proteção Civil vão atuar no exercício como se de uma situação real se tratasse, procedendo às ações necessárias para a resolução dos problemas.

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por Diário de um Bombeiro às 11:59

Sábado, 11.12.10

Acidente no IP4 Provoca Ferido Grave






Hoje por volta das 06:07h ocorreu um acidente de viação (colisão entre dois veículos) na IP 4 Km 170 na zona Interpeças freguesia Amendoeira Concelho Macedo de Cavaleiros, que originou 1 ferido grave, evacuado para Unidade Hospitalar de Bragança. Esteve presente o CB de Macedo de Cavaleiros com 4 Veículos, 14 Homens e a VMER Bragança.
 
Fotos: BombeirosMacedo
in: BombeirosMacedo

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por Diário de um Bombeiro às 11:53

Sábado, 11.12.10

Acidente no IP4 Provoca Ferido Grave






Hoje por volta das 06:07h ocorreu um acidente de viação (colisão entre dois veículos) na IP 4 Km 170 na zona Interpeças freguesia Amendoeira Concelho Macedo de Cavaleiros, que originou 1 ferido grave, evacuado para Unidade Hospitalar de Bragança. Esteve presente o CB de Macedo de Cavaleiros com 4 Veículos, 14 Homens e a VMER Bragança.
 
Fotos: BombeirosMacedo
in: BombeirosMacedo

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por Diário de um Bombeiro às 11:53

Sábado, 11.12.10

Porto: Abandonado Projecto para Socorro em Túneis do Metro


A Metro do Porto abandonou o projecto de um veículo de emergência de tecnologia avançada, para usar em sinistros no interior de túneis. Ontem, no simulacro realizado no subterrâneo da Linha de Gondomar foi usado um carro sobre carris, mas empurrado à mão.


Em 2009, tinha ficado concluída a primeira fase do projecto do LEV (Light Emergency Vehicle), que estava a ser desenvolvido em parceria com o Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, com a colaboração dos Sapadores do Porto e da Protecção Civil.

Seria um veículo eléctrico, alimentado por baterias recarregáveis, que permitiria deslocar os bombeiros e respectivo equipamento de socorro sobre carris, podendo ser reconfigurado para o transporte de vítimas.

Fonte da Metro garantiu, ao JN, que "não chegou a haver protótipo do veículo". Revelou, contudo, que nas operações de socorro em túneis "passará a ser usado, nos primeiros meses de 2011, um veículo motorizado".

Ontem, de manhã, no simulacro realizado no túnel que passa por baixo da Circunvalação, as "vítimas" foram transportadas num carrinho sobre carris, mas ainda empurrado à mão.

A pouco menos de um mês da nova Linha Laranja (Porto/Gondomar) começar a funcionar, os "objectivos da operação que consistia em testar os meios de segurança foram plenamente alcançados", considerou a Empresa do Metro.

O JN apurou que houve algum atraso nos meios de socorro, mas a Metro desvalorizou os eventuais percalços: "Todos os meios funcionaram bem", respondeu a mesma fonte da empresa.

Já Alberto Costa, segundo comandante distrital da Autoridade Nacional da Protecção Civil, salientou o facto de ter sido dada resposta "em tempo útil", apesar de reconhecer ter havido alguns "constrangimentos".

No simulacro de acidente e incêndio numa composição do metro, entre as estações de Nau Vitória, no Porto, e de Levada, em Rio Tinto (Gondomar), constatou-se que o muito fumo dificultou o trabalho dos bombeiros.

No ano passado, as composições do metro tiveram 87 acidentes, a esmagadora maioria dos quais sem feridos. Nos túneis, designadamente em S. Bento, no Porto, os maiores problemas têm sido invasões pontuais do canal do metro por alguns automóveis.
 
Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 11:52

Sábado, 11.12.10

Porto: Abandonado Projecto para Socorro em Túneis do Metro


A Metro do Porto abandonou o projecto de um veículo de emergência de tecnologia avançada, para usar em sinistros no interior de túneis. Ontem, no simulacro realizado no subterrâneo da Linha de Gondomar foi usado um carro sobre carris, mas empurrado à mão.


Em 2009, tinha ficado concluída a primeira fase do projecto do LEV (Light Emergency Vehicle), que estava a ser desenvolvido em parceria com o Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, com a colaboração dos Sapadores do Porto e da Protecção Civil.

Seria um veículo eléctrico, alimentado por baterias recarregáveis, que permitiria deslocar os bombeiros e respectivo equipamento de socorro sobre carris, podendo ser reconfigurado para o transporte de vítimas.

Fonte da Metro garantiu, ao JN, que "não chegou a haver protótipo do veículo". Revelou, contudo, que nas operações de socorro em túneis "passará a ser usado, nos primeiros meses de 2011, um veículo motorizado".

Ontem, de manhã, no simulacro realizado no túnel que passa por baixo da Circunvalação, as "vítimas" foram transportadas num carrinho sobre carris, mas ainda empurrado à mão.

A pouco menos de um mês da nova Linha Laranja (Porto/Gondomar) começar a funcionar, os "objectivos da operação que consistia em testar os meios de segurança foram plenamente alcançados", considerou a Empresa do Metro.

O JN apurou que houve algum atraso nos meios de socorro, mas a Metro desvalorizou os eventuais percalços: "Todos os meios funcionaram bem", respondeu a mesma fonte da empresa.

Já Alberto Costa, segundo comandante distrital da Autoridade Nacional da Protecção Civil, salientou o facto de ter sido dada resposta "em tempo útil", apesar de reconhecer ter havido alguns "constrangimentos".

No simulacro de acidente e incêndio numa composição do metro, entre as estações de Nau Vitória, no Porto, e de Levada, em Rio Tinto (Gondomar), constatou-se que o muito fumo dificultou o trabalho dos bombeiros.

No ano passado, as composições do metro tiveram 87 acidentes, a esmagadora maioria dos quais sem feridos. Nos túneis, designadamente em S. Bento, no Porto, os maiores problemas têm sido invasões pontuais do canal do metro por alguns automóveis.
 
Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 11:52

Sábado, 11.12.10

Macedo de Cavaleiros: Acidente na Estrada Nacional nº 315 Bornes, com 1 Ferido Ligeiro e 1 Ferido Grave




Ontem por volta das 14:30h ocorreu um acidente de viação (colisão entre dois veículos, um pesado e um ligeiro) na Estrada Nacional nº 315 freguesia Bornes Concelho Macedo de Cavaleiros, que originou 1 ferido ligeiro, evacuado para SUB de Macedo de Cavaleiros e 1 ferido grave evacuado por Heli SAV de Macedo de Cavaleiros para Unidade Hospitalar de Bragança. Esteve presente o CB de Macedo de Cavaleiros com 5 Veículos, 14 Homens e a VMER de Macedo de Cavaleiros.
 
in: http://bombeirosmacedo.blogspot.com/
Fotos: http://bombeirosmacedo.blogspot.com/

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por Diário de um Bombeiro às 11:50

Sábado, 11.12.10

Macedo de Cavaleiros: Acidente na Estrada Nacional nº 315 Bornes, com 1 Ferido Ligeiro e 1 Ferido Grave




Ontem por volta das 14:30h ocorreu um acidente de viação (colisão entre dois veículos, um pesado e um ligeiro) na Estrada Nacional nº 315 freguesia Bornes Concelho Macedo de Cavaleiros, que originou 1 ferido ligeiro, evacuado para SUB de Macedo de Cavaleiros e 1 ferido grave evacuado por Heli SAV de Macedo de Cavaleiros para Unidade Hospitalar de Bragança. Esteve presente o CB de Macedo de Cavaleiros com 5 Veículos, 14 Homens e a VMER de Macedo de Cavaleiros.
 
in: http://bombeirosmacedo.blogspot.com/
Fotos: http://bombeirosmacedo.blogspot.com/

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por Diário de um Bombeiro às 11:50

Sábado, 11.12.10

Duarte Caldeira Chuta Políticos Para Fora dos Incêndios Florestais

Bombeiros recusam ser "subalternos" dos poderes públicos - Duarte Caldeira

"Não aceitamos resignarmo-nos à dependência, que inviabiliza a criação de um modelo de desenvolvimento sustentado para as instituições que aqui representamos", afirmou Duarte Caldeira, intervindo na sessão de encerramento do 40º Congresso da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP).

O responsável da LPB, reeleito no congresso para mais três anos à frente da comissão executiva da Liga, disse ainda não compreender o motivo da tutela continuar a adiar "o objectivo estratégico de definir um novo regime de financiamento" para o sector das associações de bombeiros.

Duarte Caldeira manifestou, igualmente, não aceitar que a protecção e socorro dos cidadãos "signifique a transformação do voluntariado e do associativismo nos bombeiros como peça de museu".

Assim, sustentou, os bombeiros pretendem ser "parceiros dos poderes públicos mas, jamais, seus subalternos".

Dirigindo-se ao Presidente da República, que presidiu à sessão, Duarte Caldeira requereu a Cavaco Silva que "transmita um consistente sinal à sociedade, quanto à relevância que os bombeiros detêm".

Apelou ao PR para que contrarie o que apelidou de "evidentes tendências de diluição da imagem" dos bombeiros no contexto do Sistema de Protecção Civil, "transformando-a num mero agente, subordinado ao Estado e por este comandado". 
 
in:RTP

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por Diário de um Bombeiro às 11:45

Sábado, 11.12.10

Duarte Caldeira Chuta Políticos Para Fora dos Incêndios Florestais

Bombeiros recusam ser "subalternos" dos poderes públicos - Duarte Caldeira

"Não aceitamos resignarmo-nos à dependência, que inviabiliza a criação de um modelo de desenvolvimento sustentado para as instituições que aqui representamos", afirmou Duarte Caldeira, intervindo na sessão de encerramento do 40º Congresso da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP).

O responsável da LPB, reeleito no congresso para mais três anos à frente da comissão executiva da Liga, disse ainda não compreender o motivo da tutela continuar a adiar "o objectivo estratégico de definir um novo regime de financiamento" para o sector das associações de bombeiros.

Duarte Caldeira manifestou, igualmente, não aceitar que a protecção e socorro dos cidadãos "signifique a transformação do voluntariado e do associativismo nos bombeiros como peça de museu".

Assim, sustentou, os bombeiros pretendem ser "parceiros dos poderes públicos mas, jamais, seus subalternos".

Dirigindo-se ao Presidente da República, que presidiu à sessão, Duarte Caldeira requereu a Cavaco Silva que "transmita um consistente sinal à sociedade, quanto à relevância que os bombeiros detêm".

Apelou ao PR para que contrarie o que apelidou de "evidentes tendências de diluição da imagem" dos bombeiros no contexto do Sistema de Protecção Civil, "transformando-a num mero agente, subordinado ao Estado e por este comandado". 
 
in:RTP

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por Diário de um Bombeiro às 11:45


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