Sexta-feira, 03.12.10
“112 bom dia”, pergunta-se do lado de cá da linha. Do outro lado, e embora não seja possível ouvir, percebe-se que se trata de mais uma chamada falsa para a linha de emergência médica – 112. Pela expressão do operador e pelo silêncio rapidamente se vê que alguém, adulto ou criança, brincou com um serviço onde todos os segundos contam.
Todos os dias, na PSP de Coimbra, onde a reportagem do DIÁRIO AS BEIRAS esteve presente, há uma grande quantidade de chamadas falsas que entopem a linha e que podem impedir que alguém, que esteja de facto a precisar de auxílio, receba a o apoio necessário.
Pode pensar-se que se trata de uma brincadeira de miúdos. Mas não é. Há muitos graúdos que se divertem com estas chamadas falsas.
Há ainda quem digite os três números para pedir informações. Desde um número de telefone de uma unidade de saúde, ou até para pedir auxílio porque há um carro que está a impedir a passagem de um outro. Certamente não o farão por mal, mas usam uma linha de emergência médica de forma indevida.
Enquanto as chamadas, de todo o distrito de Coimbra, vão chegando, é possível perceber que está a haver um elevado número de ligações que são falsas. De uma das vezes ouve-se até o operador alertar quem está do lado de lá da linha que o 112 não serve para brincar. Será uma criança, certamente. E, certamente, não saberá que há um controlo das chamadas que chegam ao 112.
in: DC
Fotos: Luís Carregã
A Administração do DB, para quem não sabe, deixa aqui o artigo do Código Penal que pune o uso indevido do 112:
Artigo 306.º
Abuso e simulação de sinais de perigo
Quem utilizar abusivamente sinal ou chamada de alarme ou de socorro, ou simuladamente fizer crer que é necessário auxílio alheio em virtude de desastre, perigo ou situação de necessidade colectiva, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 23:27
Sexta-feira, 03.12.10
“112 bom dia”, pergunta-se do lado de cá da linha. Do outro lado, e embora não seja possível ouvir, percebe-se que se trata de mais uma chamada falsa para a linha de emergência médica – 112. Pela expressão do operador e pelo silêncio rapidamente se vê que alguém, adulto ou criança, brincou com um serviço onde todos os segundos contam.
Todos os dias, na PSP de Coimbra, onde a reportagem do DIÁRIO AS BEIRAS esteve presente, há uma grande quantidade de chamadas falsas que entopem a linha e que podem impedir que alguém, que esteja de facto a precisar de auxílio, receba a o apoio necessário.
Pode pensar-se que se trata de uma brincadeira de miúdos. Mas não é. Há muitos graúdos que se divertem com estas chamadas falsas.
Há ainda quem digite os três números para pedir informações. Desde um número de telefone de uma unidade de saúde, ou até para pedir auxílio porque há um carro que está a impedir a passagem de um outro. Certamente não o farão por mal, mas usam uma linha de emergência médica de forma indevida.
Enquanto as chamadas, de todo o distrito de Coimbra, vão chegando, é possível perceber que está a haver um elevado número de ligações que são falsas. De uma das vezes ouve-se até o operador alertar quem está do lado de lá da linha que o 112 não serve para brincar. Será uma criança, certamente. E, certamente, não saberá que há um controlo das chamadas que chegam ao 112.
in: DC
Fotos: Luís Carregã
A Administração do DB, para quem não sabe, deixa aqui o artigo do Código Penal que pune o uso indevido do 112:
Artigo 306.º
Abuso e simulação de sinais de perigo
Quem utilizar abusivamente sinal ou chamada de alarme ou de socorro, ou simuladamente fizer crer que é necessário auxílio alheio em virtude de desastre, perigo ou situação de necessidade colectiva, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 23:27
Sexta-feira, 03.12.10
Uma família do Cacém (Sintra) ficou desalojada na sequência de um incêndio que deflagrou no quarto de um dos três filhos, na madrugada de ontem, quinta-feira.
A criança estava a dormir numa cama em chamas quando a mãe a retirou, mas ninguém se feriu com gravidade.
"Foi um milagre ela estar acordada." De olhar fixo na parede chamuscada do prédio onde vivia, na Rua do Jardim de Santa Isabel, José Emídio emociona-se ao recordar a noite de pânico que tinha acabado de viver. É difícil perceber se as lágrimas que lhe marejam os olhos se devem mais ao desespero de ver a casa feita em escombros ou ao terror de pensar o que teria acontecido se a mulher não estivesse ainda desperta quando o fogo deflagrou.
Eram cerca de 1.45 e Lucinda Emídio via televisão na sala quando reparou num clarão vindo do quarto do filho, de 13 anos.
Em casa estavam também os outros dois filhos do casal, de 10 e 16 anos. Lá dentro, deparou-se com um cenário aterrador: as labaredas, que terão tido início num aparelho de aquecimento, já consumiam o edredão de baixo do qual o adolescente dormia serenamente.
Baldes de água
"Ele já devia estar sob o efeito do fumo, mas consegui acordá-lo e tirei-o de lá", contou ao JN Lucinda Emídio. "O meu marido acordou e começámos a tentar apagar o fogo com baldes de água e com tudo o que tínhamos à mão.
"As tentativas de apagar o fogo ainda valeram alguns ferimentos superficiais nas mãos e nos pés de Lucinda e de José mas não chegaram para cobro às chamas. Chamados de imediato, os bombeiros do Cacém e de Algueirão só terão chegado cerca de meia hora depois, segundo os moradores e a vizinhança. "Se fosse teimoso ficava lá. Se quisesse continuar a tentar apagar o fogo não conseguia sair de lá", diz José Emídio.
Quando o incêndio foi dado como extinto, o balanço era desolador. Os cinco moradores estavam ilesos, tirando os pequenos ferimentos do casal, mas um gato e três pássaros da família morreram carbonizados.
Da casa, pouco se aproveitava. O quarto onde o fogo deflagrou e a sala arderam por completo e ficaram transformadas num amontoado de escombros. O quadro da electricidade estoirou e até a estrutura das divisões ficou deformada pela força das chamas.
No resto da casa, que ocupa o primeiro andar do prédio, aquilo que as labaredas não reduziram a pó ficou afectado pela água utilizada pelos bombeiros para apagar o fogo. As chamas também danificaram os apartamentos dos pisos superiores, sobretudo o segundo andar.
Para os habitantes da Rua do Jardim de Santa Isabel, a noite foi de sobressalto. "Quando vi as chamas a sair pela janela, tive medo que o fogo alastrasse para as outras casas todas", diz uma moradora ao JN.
Durante o dia de ontem, vários vizinhos foram oferecer a sua ajuda à família Emídio. Depois de uma noite em que apenas descansou um pouco dentro do carro, o casal não sabia ainda onde ia passar as próximas noites.
"O perito já reconheceu que a casa está inabitável e o seguro diz que podemos ir para uma pensão que eles depois pagam", explicou ao JN José Emídio. "Mas precisamos de adiantar o dinheiro e ele vai-nos fazer falta para tentarmos compor a casa."
in: Jornal de Noticias
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 23:16
Sexta-feira, 03.12.10
Uma família do Cacém (Sintra) ficou desalojada na sequência de um incêndio que deflagrou no quarto de um dos três filhos, na madrugada de ontem, quinta-feira.
A criança estava a dormir numa cama em chamas quando a mãe a retirou, mas ninguém se feriu com gravidade.
"Foi um milagre ela estar acordada." De olhar fixo na parede chamuscada do prédio onde vivia, na Rua do Jardim de Santa Isabel, José Emídio emociona-se ao recordar a noite de pânico que tinha acabado de viver. É difícil perceber se as lágrimas que lhe marejam os olhos se devem mais ao desespero de ver a casa feita em escombros ou ao terror de pensar o que teria acontecido se a mulher não estivesse ainda desperta quando o fogo deflagrou.
Eram cerca de 1.45 e Lucinda Emídio via televisão na sala quando reparou num clarão vindo do quarto do filho, de 13 anos.
Em casa estavam também os outros dois filhos do casal, de 10 e 16 anos. Lá dentro, deparou-se com um cenário aterrador: as labaredas, que terão tido início num aparelho de aquecimento, já consumiam o edredão de baixo do qual o adolescente dormia serenamente.
Baldes de água
"Ele já devia estar sob o efeito do fumo, mas consegui acordá-lo e tirei-o de lá", contou ao JN Lucinda Emídio. "O meu marido acordou e começámos a tentar apagar o fogo com baldes de água e com tudo o que tínhamos à mão.
"As tentativas de apagar o fogo ainda valeram alguns ferimentos superficiais nas mãos e nos pés de Lucinda e de José mas não chegaram para cobro às chamas. Chamados de imediato, os bombeiros do Cacém e de Algueirão só terão chegado cerca de meia hora depois, segundo os moradores e a vizinhança. "Se fosse teimoso ficava lá. Se quisesse continuar a tentar apagar o fogo não conseguia sair de lá", diz José Emídio.
Quando o incêndio foi dado como extinto, o balanço era desolador. Os cinco moradores estavam ilesos, tirando os pequenos ferimentos do casal, mas um gato e três pássaros da família morreram carbonizados.
Da casa, pouco se aproveitava. O quarto onde o fogo deflagrou e a sala arderam por completo e ficaram transformadas num amontoado de escombros. O quadro da electricidade estoirou e até a estrutura das divisões ficou deformada pela força das chamas.
No resto da casa, que ocupa o primeiro andar do prédio, aquilo que as labaredas não reduziram a pó ficou afectado pela água utilizada pelos bombeiros para apagar o fogo. As chamas também danificaram os apartamentos dos pisos superiores, sobretudo o segundo andar.
Para os habitantes da Rua do Jardim de Santa Isabel, a noite foi de sobressalto. "Quando vi as chamas a sair pela janela, tive medo que o fogo alastrasse para as outras casas todas", diz uma moradora ao JN.
Durante o dia de ontem, vários vizinhos foram oferecer a sua ajuda à família Emídio. Depois de uma noite em que apenas descansou um pouco dentro do carro, o casal não sabia ainda onde ia passar as próximas noites.
"O perito já reconheceu que a casa está inabitável e o seguro diz que podemos ir para uma pensão que eles depois pagam", explicou ao JN José Emídio. "Mas precisamos de adiantar o dinheiro e ele vai-nos fazer falta para tentarmos compor a casa."
in: Jornal de Noticias
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 23:16
Sexta-feira, 03.12.10
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real - Cruz Verde, celebra 120 anos.
As comemorações arrancam a 3 de Dezembro com a abertura da exposição Memórias dos Bombeiros Voluntários: nos 120 anos dos Bombeiros Voluntários de Vila Real - Cruz Verde, que estará patente no Teatro de Vila Real.
Segue-se, a 19 de Dezembro, a Festa de Natal dos filhos dos bombeiros da Cruz Verde, a partir das 15 horas. No dia 28 de Dezembro, terá lugar a tomada de posse do 1º e 2º Comandantes, apresentação da Comissão de Honra para angariação de fundos e apresentação do sítio da internet.
No mesmo dia realiza-se um jantar-convívio de aniversário. Já no dia 1 de Janeiro, terá lugar a já tradicional alvorada e o desfile da corporação pelas ruas da cidade. Entre outras acções previstas para este dia, haverá imposição de medalhas no quartel-sede.
Segundo o presidente da direcção da Cruz Verde, Carlos Moreira, as comemorações serão marcadas pelo signo da austeridade, prescindindo ou alterando acções que impliquem custos para a instituição, mantendo e reforçando assim uma gestão responsável, equilibrada, atendendo às necessidades, definindo prioridades, sem hipotecar o futuro.
Carlos Moreira lembra ainda que a Cruz Verde está envolvida em vários projectos, cujo primeiro objectivo é criar e manter as condições que permitam respeitar o seu passado, que lhe permitam dizer sempre presente quando as populações esperam que o faça.
Nesse sentido, a corporação vai lançar uma campanha de angariação de fundos que permitam executar as obras não comparticipadas, como a remodelação e ampliação que está a levar a efeito no quartel, e lançar as bases de um parque para instrução dos bombeiros, no terreno cedido pela Câmara Municipal de Vila Real, na Carreira Longa.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real e Cruz Verde Comendador Botelho foi fundada a 1 de Dezembro de 1890, com a designação de Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Vilarealenses.
in: Noticias Vila Real
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 23:15
Sexta-feira, 03.12.10
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real - Cruz Verde, celebra 120 anos.
As comemorações arrancam a 3 de Dezembro com a abertura da exposição Memórias dos Bombeiros Voluntários: nos 120 anos dos Bombeiros Voluntários de Vila Real - Cruz Verde, que estará patente no Teatro de Vila Real.
Segue-se, a 19 de Dezembro, a Festa de Natal dos filhos dos bombeiros da Cruz Verde, a partir das 15 horas. No dia 28 de Dezembro, terá lugar a tomada de posse do 1º e 2º Comandantes, apresentação da Comissão de Honra para angariação de fundos e apresentação do sítio da internet.
No mesmo dia realiza-se um jantar-convívio de aniversário. Já no dia 1 de Janeiro, terá lugar a já tradicional alvorada e o desfile da corporação pelas ruas da cidade. Entre outras acções previstas para este dia, haverá imposição de medalhas no quartel-sede.
Segundo o presidente da direcção da Cruz Verde, Carlos Moreira, as comemorações serão marcadas pelo signo da austeridade, prescindindo ou alterando acções que impliquem custos para a instituição, mantendo e reforçando assim uma gestão responsável, equilibrada, atendendo às necessidades, definindo prioridades, sem hipotecar o futuro.
Carlos Moreira lembra ainda que a Cruz Verde está envolvida em vários projectos, cujo primeiro objectivo é criar e manter as condições que permitam respeitar o seu passado, que lhe permitam dizer sempre presente quando as populações esperam que o faça.
Nesse sentido, a corporação vai lançar uma campanha de angariação de fundos que permitam executar as obras não comparticipadas, como a remodelação e ampliação que está a levar a efeito no quartel, e lançar as bases de um parque para instrução dos bombeiros, no terreno cedido pela Câmara Municipal de Vila Real, na Carreira Longa.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real e Cruz Verde Comendador Botelho foi fundada a 1 de Dezembro de 1890, com a designação de Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Vilarealenses.
in: Noticias Vila Real
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 23:15
Sexta-feira, 03.12.10
Associação celebrou ontem o seu 102.º aniversário. 2010 tem sido um ano de “grandes preocupações”. Em contrapartida, o novo quartel pode avançar
2010 está a ser um ano de “grandes preocupações e inúmeras incertezas” para os Bombeiros Novos de Aveiro. Os “incompreensíveis atrasos” no pagamento de comparticipações por parte de diversas entidades nacionais contribuem para o “sufoco” financeiro que afecta a associação humanitária em “várias ocasiões”.
Na cerimónia que assinalou o 102.º aniversário da corporação, o presidente João Carlos Albuquerque Pinto deu conta dos problemas que afligem a instituição. A urgência de um novo quartel voltou a ser realçada. O projecto estará “finalmente” em vias de avançar, estando a ser preparada uma candidatura a fundos comunitários.
Dotar a associação de novas instalações é um “sonho” que deverá ser cumprido com o apoio da Câmara Municipal de Aveiro, responsável pela aquisição dos terrenos na freguesia de Esgueira, declarou o dirigente.
Carlos Santos, vice-presidente do município, afiançou que a autarquia está determinada em “criar condições” para a concretização do projecto.
in: Diário de Aveiro
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 23:07
Sexta-feira, 03.12.10
Associação celebrou ontem o seu 102.º aniversário. 2010 tem sido um ano de “grandes preocupações”. Em contrapartida, o novo quartel pode avançar
2010 está a ser um ano de “grandes preocupações e inúmeras incertezas” para os Bombeiros Novos de Aveiro. Os “incompreensíveis atrasos” no pagamento de comparticipações por parte de diversas entidades nacionais contribuem para o “sufoco” financeiro que afecta a associação humanitária em “várias ocasiões”.
Na cerimónia que assinalou o 102.º aniversário da corporação, o presidente João Carlos Albuquerque Pinto deu conta dos problemas que afligem a instituição. A urgência de um novo quartel voltou a ser realçada. O projecto estará “finalmente” em vias de avançar, estando a ser preparada uma candidatura a fundos comunitários.
Dotar a associação de novas instalações é um “sonho” que deverá ser cumprido com o apoio da Câmara Municipal de Aveiro, responsável pela aquisição dos terrenos na freguesia de Esgueira, declarou o dirigente.
Carlos Santos, vice-presidente do município, afiançou que a autarquia está determinada em “criar condições” para a concretização do projecto.
in: Diário de Aveiro
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 23:07
Sexta-feira, 03.12.10
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lousada, em Assembleia Geral realizada na última sexta-feira, 12 de Novembro, aprovou, por unanimidade, o Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2011.
O Orçamento prevê o valor de 1 milhão e 23 mil euros e segundo afirmou o Presidente da Direcção, Eng.º José António Tavares Oliveira, "Este plano não é muito diferente do anterior e o orçamento também não. É um plano e um plano está sempre sujeito às alterações que forem necessárias efectuar".
Na apresentação do plano de actividades este responsável da Direcção apontou para a necessidade da Associação Humanitária elaborar definitivamente um regulamento interno, objectivo que transitou do plano de 2010, criar uma página na internet (projecto já em curso), apostar na aquisição de equipamentos de protecção individual assim como noutros necessários e importantes para o melhor desempenho das funções dos "soldados da paz". Esclareceu, também, que o Plano para o próximo triénio estará mais focado na formação, com a implementação de novas acções e a atribuição de prémios de desempenho e prevê, ainda, o reforço do número de assalariados, uma medida que entrou já em vigor com a contratação recente de um cobrador de dívidas.
Na oportunidade referiu que "Quem for bom voluntário terá que ver o seu trabalho reconhecido pelo que serão atribuídos certificados de desempenho a quem tiver esse mérito". Com esta medida procura-se, também, dar resposta às inúmeras solicitações a que a Corporação tem sido sujeita.
Para o próximo ano, o presidente da Direcção prometeu manter os acordos com os estabelecimentos comerciais da Vila, de forma a beneficiar os sócios da Associação na aquisição de produtos e serviços. No que refere ao preço a pagar pelos utentes quanto a serviços prestados, será estabelecido um patamar de forma a reduzir ou mesmo isentar desse pagamento.
Carro de desencarceramento
Na apresentação do plano, o dirigente voltou a defender a necessidade da corporação dispor de uma equipa de intervenção permanente e adquirir a tão desejada viatura de desencarceramento. "Quanto à viatura de desencarceramento não foi possível ainda adquiri-la este ano porque surgiram alguns constrangimentos, um dos quais se prende com a candidatura ao QREN entretanto realizada e da qual esperamos ainda uma decisão. ´
Pode acontecer estarmos a investir numa viatura e sermos contemplados, no âmbito dessa candidatura, com outra. Passaríamos a dispor de dois carros e isso não valeria a pena. Vamos aguardar mais alguns meses porque garantidamente os bombeiros vão ter uma viatura no primeiro trimestre do próximo ano. Seja através do leasing ou das verbas obtidas no peditório conseguiremos a verba suficiente para a adquirir", destacou referindo-se ainda à necessidade da corporação adquirir uma viatura de incêndios urbanos para suprir a viatura de fogos florestais que foi consumida pelas chamas num incêndio.
Novo quartel
Quanto ao tão prometido quartel, esta estrutura vai ter de esperar para já. "Vamos continuar com as obras de melhoramento do actual porque há zonas no edifício que metem água por todo o lado e há problemas no exterior que necessitam de ser solucionados. Complementarmente queremos avançar com as obras na casa-escola de forma a que esta fique com as condições mínimas para facultar a instrução que já está a ser ministrada". No que toca às actividades culturais e desportivas o destaque vai para as comemorações do 85º aniversário da corporação, a dinamização de eventos culturais dentro do quartel e fomento da prática desportiva e recreativa.
Orçamento agravado pelo valor da inflação
Referindo-se ao Orçamento para 2011, esclareceu que o documento proposto irá ser agravado pelo valor da inflação e terá de levar em conta a conjuntura actual do país. "É um orçamento ambicioso, mas que peca por ser exíguo e não peca por excesso. Este orçamento também está sujeito a alterações e há-de ser rectificado através de orçamentos rectificativos que a lei permite".
No capítulo das receitas o seu valor ronda 1 milhão e 24 mil euros. Destes, 50 mil euros provêm das contribuições directas dos associados e 6500 da contribuição indirecta dos mesmos. No que toca às taxas, multas e outras penalidades o valor previsto é de 1900 euros, sendo que a rubrica juros e sociedades financeiras não ultrapassa os 1100 euros. No que toca às transferências correntes, a associação prevê arrecadar um total de cerca de 367 mil euros referentes à transferência da Autoridade Nacional da Protecção Civil, do INEM, da Câmara Municipal e de alguns sectores privados. Trata-se de uma das verbas mais significativas e representa um terço do valor do orçamento da instituição.
Quanto à venda de bens e serviços correntes, o valor a encaixar é de 385 mil euros, valor que se refere aos serviços pagos pelos utentes que usufruem dos transportes e a actuações dos bombeiros em actividades desportivas e outras. No que toca ao reembolso do IVA a verba prevista é de 85 mil euros. Em termos de transferência de capital a associação vai encaixar 82 mil euros, montante que tem a ver com transferências de verbas do Ministério da Administração Interna. Esta verba já integra a aquisição da viatura de incêndios urbanos. 15 200 euros referem-se a incentivos resultantes de uma candidatura ao FEDER para a aquisição de equipamentos de protecção individual. Esta candidatura é apoiada em 70% do montante global do investimento. Os restantes 30% serão assegurados pela associação.
Ministério da Saúde deve 60 mil euros
O Ministério da Saúde deve cerca de 60 mil euros aos Bombeiros Voluntários de Lousada. Deste valor, 15 mil euros reportam-se ao transporte de doentes que a corporação realiza diariamente para o Centro Hospitalar Tâmega, Hospital Padre Américo, em Penafiel e para o S. João no Porto, o restante (45 mil euros) corresponde ao transporte para clínicas. "Este triénio, as dificuldades vão manter-se e iremos continuar a ter dificuldades em receber as verbas dos transportes de doentes efectuados para os Centros Hospitalares ", adiantou.
Os pagamentos efectuados têm sido realizados a conta gotas e têm impedido a instituição de efectuar investimentos em áreas-chave para os bombeiros e a associação. "Existem projectos que estão comprometidos face às dificuldades do Ministério da Educação e da ARS em cumprir com os seus compromissos".
Despesas
Já no capítulo das despesas, 300 mil euros vão para despesas de pessoal e pagamento de vencimentos. Nesta rubrica José António Oliveira esclareceu que a entrada de novos recursos humanos vai aumentar os encargos financeiros da colectividade. "Queremos negociar com os nossos assalariados, um acordo colectivo de trabalho feito de acordo com o Código de Trabalho o que vai obrigar a que a associação tenha de cumprir com regras que nos vão ser impostas por lei. Em termos de horas extra-ordinárias vai passar a haver orientações precisas". Na aquisição de bens e serviços o valor previsto é de 388 mil euros, montante que se reporta à aquisição de combustível, as reparações das viaturas e às obras da parte exterior do quartel. No que toca à aquisição de bens de capital o montante é de 300 mil euros referentes à aquisição de novas viaturas.
Falta de voluntários
No período reservado a outros assuntos, um dos associados alertou para o facto de a associação não dispor de bombeiros suficientes no período do início da manhã e ao meio-dia, altura em que muitos voluntários se deslocam a casa para almoçar.
O presidente da direcção justificou este facto com a mudança que o voluntariado sofreu nos últimos anos e com o facto de muitos elementos que integram o corpo activo da associação residirem nas freguesias, o que motiva demoras sempre que a sirene toca. José António Oliveira desmentiu, ainda, haver mau relacionamento entre a direcção dos bombeiros e o corpo activo e entre esta estrutura e os bombeiros. "Qualquer quezília que surja dentro da instituição é resolvida no seio da mesma", assegurou.
in: Jornal TVS
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 23:05
Sexta-feira, 03.12.10
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lousada, em Assembleia Geral realizada na última sexta-feira, 12 de Novembro, aprovou, por unanimidade, o Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2011.
O Orçamento prevê o valor de 1 milhão e 23 mil euros e segundo afirmou o Presidente da Direcção, Eng.º José António Tavares Oliveira, "Este plano não é muito diferente do anterior e o orçamento também não. É um plano e um plano está sempre sujeito às alterações que forem necessárias efectuar".
Na apresentação do plano de actividades este responsável da Direcção apontou para a necessidade da Associação Humanitária elaborar definitivamente um regulamento interno, objectivo que transitou do plano de 2010, criar uma página na internet (projecto já em curso), apostar na aquisição de equipamentos de protecção individual assim como noutros necessários e importantes para o melhor desempenho das funções dos "soldados da paz". Esclareceu, também, que o Plano para o próximo triénio estará mais focado na formação, com a implementação de novas acções e a atribuição de prémios de desempenho e prevê, ainda, o reforço do número de assalariados, uma medida que entrou já em vigor com a contratação recente de um cobrador de dívidas.
Na oportunidade referiu que "Quem for bom voluntário terá que ver o seu trabalho reconhecido pelo que serão atribuídos certificados de desempenho a quem tiver esse mérito". Com esta medida procura-se, também, dar resposta às inúmeras solicitações a que a Corporação tem sido sujeita.
Para o próximo ano, o presidente da Direcção prometeu manter os acordos com os estabelecimentos comerciais da Vila, de forma a beneficiar os sócios da Associação na aquisição de produtos e serviços. No que refere ao preço a pagar pelos utentes quanto a serviços prestados, será estabelecido um patamar de forma a reduzir ou mesmo isentar desse pagamento.
Carro de desencarceramento
Na apresentação do plano, o dirigente voltou a defender a necessidade da corporação dispor de uma equipa de intervenção permanente e adquirir a tão desejada viatura de desencarceramento. "Quanto à viatura de desencarceramento não foi possível ainda adquiri-la este ano porque surgiram alguns constrangimentos, um dos quais se prende com a candidatura ao QREN entretanto realizada e da qual esperamos ainda uma decisão. ´
Pode acontecer estarmos a investir numa viatura e sermos contemplados, no âmbito dessa candidatura, com outra. Passaríamos a dispor de dois carros e isso não valeria a pena. Vamos aguardar mais alguns meses porque garantidamente os bombeiros vão ter uma viatura no primeiro trimestre do próximo ano. Seja através do leasing ou das verbas obtidas no peditório conseguiremos a verba suficiente para a adquirir", destacou referindo-se ainda à necessidade da corporação adquirir uma viatura de incêndios urbanos para suprir a viatura de fogos florestais que foi consumida pelas chamas num incêndio.
Novo quartel
Quanto ao tão prometido quartel, esta estrutura vai ter de esperar para já. "Vamos continuar com as obras de melhoramento do actual porque há zonas no edifício que metem água por todo o lado e há problemas no exterior que necessitam de ser solucionados. Complementarmente queremos avançar com as obras na casa-escola de forma a que esta fique com as condições mínimas para facultar a instrução que já está a ser ministrada". No que toca às actividades culturais e desportivas o destaque vai para as comemorações do 85º aniversário da corporação, a dinamização de eventos culturais dentro do quartel e fomento da prática desportiva e recreativa.
Orçamento agravado pelo valor da inflação
Referindo-se ao Orçamento para 2011, esclareceu que o documento proposto irá ser agravado pelo valor da inflação e terá de levar em conta a conjuntura actual do país. "É um orçamento ambicioso, mas que peca por ser exíguo e não peca por excesso. Este orçamento também está sujeito a alterações e há-de ser rectificado através de orçamentos rectificativos que a lei permite".
No capítulo das receitas o seu valor ronda 1 milhão e 24 mil euros. Destes, 50 mil euros provêm das contribuições directas dos associados e 6500 da contribuição indirecta dos mesmos. No que toca às taxas, multas e outras penalidades o valor previsto é de 1900 euros, sendo que a rubrica juros e sociedades financeiras não ultrapassa os 1100 euros. No que toca às transferências correntes, a associação prevê arrecadar um total de cerca de 367 mil euros referentes à transferência da Autoridade Nacional da Protecção Civil, do INEM, da Câmara Municipal e de alguns sectores privados. Trata-se de uma das verbas mais significativas e representa um terço do valor do orçamento da instituição.
Quanto à venda de bens e serviços correntes, o valor a encaixar é de 385 mil euros, valor que se refere aos serviços pagos pelos utentes que usufruem dos transportes e a actuações dos bombeiros em actividades desportivas e outras. No que toca ao reembolso do IVA a verba prevista é de 85 mil euros. Em termos de transferência de capital a associação vai encaixar 82 mil euros, montante que tem a ver com transferências de verbas do Ministério da Administração Interna. Esta verba já integra a aquisição da viatura de incêndios urbanos. 15 200 euros referem-se a incentivos resultantes de uma candidatura ao FEDER para a aquisição de equipamentos de protecção individual. Esta candidatura é apoiada em 70% do montante global do investimento. Os restantes 30% serão assegurados pela associação.
Ministério da Saúde deve 60 mil euros
O Ministério da Saúde deve cerca de 60 mil euros aos Bombeiros Voluntários de Lousada. Deste valor, 15 mil euros reportam-se ao transporte de doentes que a corporação realiza diariamente para o Centro Hospitalar Tâmega, Hospital Padre Américo, em Penafiel e para o S. João no Porto, o restante (45 mil euros) corresponde ao transporte para clínicas. "Este triénio, as dificuldades vão manter-se e iremos continuar a ter dificuldades em receber as verbas dos transportes de doentes efectuados para os Centros Hospitalares ", adiantou.
Os pagamentos efectuados têm sido realizados a conta gotas e têm impedido a instituição de efectuar investimentos em áreas-chave para os bombeiros e a associação. "Existem projectos que estão comprometidos face às dificuldades do Ministério da Educação e da ARS em cumprir com os seus compromissos".
Despesas
Já no capítulo das despesas, 300 mil euros vão para despesas de pessoal e pagamento de vencimentos. Nesta rubrica José António Oliveira esclareceu que a entrada de novos recursos humanos vai aumentar os encargos financeiros da colectividade. "Queremos negociar com os nossos assalariados, um acordo colectivo de trabalho feito de acordo com o Código de Trabalho o que vai obrigar a que a associação tenha de cumprir com regras que nos vão ser impostas por lei. Em termos de horas extra-ordinárias vai passar a haver orientações precisas". Na aquisição de bens e serviços o valor previsto é de 388 mil euros, montante que se reporta à aquisição de combustível, as reparações das viaturas e às obras da parte exterior do quartel. No que toca à aquisição de bens de capital o montante é de 300 mil euros referentes à aquisição de novas viaturas.
Falta de voluntários
No período reservado a outros assuntos, um dos associados alertou para o facto de a associação não dispor de bombeiros suficientes no período do início da manhã e ao meio-dia, altura em que muitos voluntários se deslocam a casa para almoçar.
O presidente da direcção justificou este facto com a mudança que o voluntariado sofreu nos últimos anos e com o facto de muitos elementos que integram o corpo activo da associação residirem nas freguesias, o que motiva demoras sempre que a sirene toca. José António Oliveira desmentiu, ainda, haver mau relacionamento entre a direcção dos bombeiros e o corpo activo e entre esta estrutura e os bombeiros. "Qualquer quezília que surja dentro da instituição é resolvida no seio da mesma", assegurou.
in: Jornal TVS
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 23:05
Sexta-feira, 03.12.10
Uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Caminha foi vandalizada, ontem à noite, na localidade de Seixas. Os bombeiros foram chamados para uma situação de emergência, no Largo de São Bento, e, quando chegaram à viatura para levar o doente ao hospital, os pneus dianteiros da ambulância tinham sido cortados. A GNR registou a ocorrência.
in: CM
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 23:04
Sexta-feira, 03.12.10
Uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Caminha foi vandalizada, ontem à noite, na localidade de Seixas. Os bombeiros foram chamados para uma situação de emergência, no Largo de São Bento, e, quando chegaram à viatura para levar o doente ao hospital, os pneus dianteiros da ambulância tinham sido cortados. A GNR registou a ocorrência.
in: CM
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 23:04
Sexta-feira, 03.12.10
No próximo dia 8 de Dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição, D. Jacinto Botelho conferirá a ordenação diaconal ao seminarista Manuel João Nogueira Amaral, que desde 2002 é bombeiro na Corporação dos Bombeiros Voluntários de Penedono.
A cerimónia tem início marcado para as 16h00, na Sé de Lamego.
Manuel João Nogueira Amaral nasceu a 14 de Julho de 1985 em Penedono, onde efectuou os seus primeiros estudos. No 8.º ano de escolaridade, passou a frequentar o Seminário de Nossa Senhora de Lourdes, em Resende, onde permaneceu até ao final dos estudos secundários.
Prosseguiu para o Seminário Maior de Lamego, frequentando os estudos no Instituto Superior de Teologia, em Viseu.
Ao longo deste período, fez, sucessivamente, estágios pastorais nas Paróquias de Ferreiros de Tendais e Oliveira do Douro, no concelho de Cinfães, sob a orientação do Padre Sérgio Lemos; na Paróquia de Penajóia, no concelho de Lamego, sob orientação do padre Joaquim Dionísio; e actualmente, efectua o estágio pastoral na Paróquia de Almacave, na cidade de Lamego, sob a orientação de Mons. José Guedes e do Padre José Abrunhosa.
in: agencia.ecclesia.pt
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 23:03
Sexta-feira, 03.12.10
No próximo dia 8 de Dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição, D. Jacinto Botelho conferirá a ordenação diaconal ao seminarista Manuel João Nogueira Amaral, que desde 2002 é bombeiro na Corporação dos Bombeiros Voluntários de Penedono.
A cerimónia tem início marcado para as 16h00, na Sé de Lamego.
Manuel João Nogueira Amaral nasceu a 14 de Julho de 1985 em Penedono, onde efectuou os seus primeiros estudos. No 8.º ano de escolaridade, passou a frequentar o Seminário de Nossa Senhora de Lourdes, em Resende, onde permaneceu até ao final dos estudos secundários.
Prosseguiu para o Seminário Maior de Lamego, frequentando os estudos no Instituto Superior de Teologia, em Viseu.
Ao longo deste período, fez, sucessivamente, estágios pastorais nas Paróquias de Ferreiros de Tendais e Oliveira do Douro, no concelho de Cinfães, sob a orientação do Padre Sérgio Lemos; na Paróquia de Penajóia, no concelho de Lamego, sob orientação do padre Joaquim Dionísio; e actualmente, efectua o estágio pastoral na Paróquia de Almacave, na cidade de Lamego, sob a orientação de Mons. José Guedes e do Padre José Abrunhosa.
in: agencia.ecclesia.pt
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 23:03