Domingo, 21.11.10

O Francisco e a Maria têm 9 anos e não facilitam: andar de carro, só na cadeirinha e sempre com cinto de segurança. Mas, os dados da sinistralidade rodoviária provam que o exemplo destes dois meninos da Escola do 1.º Ciclo de Antuzede está longe de ser seguido por todos.
No âmbito do Dia da Memória, que se assinala amanhã, o Governo Civil de Coimbra, a GNR e o INEM foram ontem à escola para sensibilizar os mais pequeninos para algumas regras básicas, que podem salvar vidas. A maioria delas até é do conhecimento geral, mas a «pressa» ou o esquecimento fazem com que, muitas vezes, não sejam colocadas em prática e, quando menos se espera, o pior pode acontecer, alertou o guarda Geria, da Escola Segura.
«A segurança depende de todos», alertou o militar da GNR, desafiando os alunos a «ensinar os pais» sobre o que é preciso fazer para andar de carro em segurança. Mas, como peões também há regras. Por exemplo, ao atravessar a estrada numa passadeira, nunca esquecer de «olhar nos olhos o condutor» para ter a certeza que se está a ser visto.
E de bicicleta? Sempre de capacete na cabeça, há cuidados a ter para a viagem acabar sem percalços: andar o mais próximo possível à direita, não tirar as mãos do volante, não fazer habilidades e assinalar com o braço a mudança de sentido. Foi, precisamente no ponto da bicicleta, que os jovens revelaram algum desconhecimento sobre as regras básicas: «Quando estou a andar de bicicleta, importo-me é com a minha vida», dizia um menino, esquecendo-se que na estrada tem de estar atento para não colocar em perigo as outras pessoas que circulam.
«O que fazem para virar de direcção?», perguntava o guarda Geria, sem prever a resposta pronta de outro aluno: «viro o volante». Parece lógico, mas, reforçou o militar, é urgente nunca esquecer levantar o braço para assinalar.
«Não nos podemos esquecer que todos são agentes de Protecção Civil», reforçou Regina Pimentel, coordenadora regional do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), deixando os habituais conselhos do “Estrelinha”. À pergunta para onde ligar em caso de emergência ninguém teve dúvidas em responder 112, com Regina Pimentel a explicar quais os procedimentos seguintes para que a ajuda possa chegar o mais rápido possível.
Com a jovem assistência atenta aos conselhos, a coordenadora frisou ainda que ligar o número da emergência médica por brincadeira pode ter consequências muito sérias, porque se trata de um «crime».
Três estrelas caninas
A parte mais divertida desta aula especial de segurança ainda estava para vir. Se na sala aprenderam o que devem fazer como agentes de protecção civil, no espaço do recreio estavam a posto o Ringo, o Lord e a Lua, três cães da Guarda Nacional Republicana, que encantaram miúdos e graúdos com as proezas que foram desafiados a fazer.
O pastor alemão Lord foi o primeiro a entrar em acção e ultrapassou com distinção uma prova de obstáculos. Seguiu-se a golden retriever Lua, que, como um bom cão pisteiro que é, não tardou a encontrar droga. Ringo é um pastor belga, que foi direito ao local onde o agente tinha escondido material explosivo.
«Fogo, como é que eles conseguem fazer aquilo?», questionava um pequenino do Jardim-de-Infância de Antuzede, que juntamente com os alunos da EB 1 de Antuzede e EB 1 da Cidreira assistiram a esta acção, promovida pelo Governo Civil.
Relembrando que nas estradas portuguesas morrem, todos os anos, uma média de 700 pessoas, Henrique Fernandes adiantou que «é de pequenino que se aprendem boas coisas, que depois se podem ensinar aos grandes». É por isso que, este ano, o Governo Civil de Coimbra quis comemorar o dia em que se relembram as vítimas da estrada com as crianças.
Morreram este ano 32 pessoas nas estradas do distrito
Entre 1 de Janeiro e 15 de Novembro de 2010 morreram nas estradas do distrito de Coimbra 32 pessoas e 86 ficaram gravemente feridas. Os dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária indicam que as vítimas mortais diminuíram, tendo em conta os dados relativos ao período homólogo de 2008 e 2009, em que os números indicam 42 e 35 mortos, respectivamente. No que respeita aos feridos com gravidade, em 2009, no mesmo período, foram registado 93 e, em 2008, 81.
in: BPS
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por Diário de um Bombeiro às 18:09
Domingo, 21.11.10

O Francisco e a Maria têm 9 anos e não facilitam: andar de carro, só na cadeirinha e sempre com cinto de segurança. Mas, os dados da sinistralidade rodoviária provam que o exemplo destes dois meninos da Escola do 1.º Ciclo de Antuzede está longe de ser seguido por todos.
No âmbito do Dia da Memória, que se assinala amanhã, o Governo Civil de Coimbra, a GNR e o INEM foram ontem à escola para sensibilizar os mais pequeninos para algumas regras básicas, que podem salvar vidas. A maioria delas até é do conhecimento geral, mas a «pressa» ou o esquecimento fazem com que, muitas vezes, não sejam colocadas em prática e, quando menos se espera, o pior pode acontecer, alertou o guarda Geria, da Escola Segura.
«A segurança depende de todos», alertou o militar da GNR, desafiando os alunos a «ensinar os pais» sobre o que é preciso fazer para andar de carro em segurança. Mas, como peões também há regras. Por exemplo, ao atravessar a estrada numa passadeira, nunca esquecer de «olhar nos olhos o condutor» para ter a certeza que se está a ser visto.
E de bicicleta? Sempre de capacete na cabeça, há cuidados a ter para a viagem acabar sem percalços: andar o mais próximo possível à direita, não tirar as mãos do volante, não fazer habilidades e assinalar com o braço a mudança de sentido. Foi, precisamente no ponto da bicicleta, que os jovens revelaram algum desconhecimento sobre as regras básicas: «Quando estou a andar de bicicleta, importo-me é com a minha vida», dizia um menino, esquecendo-se que na estrada tem de estar atento para não colocar em perigo as outras pessoas que circulam.
«O que fazem para virar de direcção?», perguntava o guarda Geria, sem prever a resposta pronta de outro aluno: «viro o volante». Parece lógico, mas, reforçou o militar, é urgente nunca esquecer levantar o braço para assinalar.
«Não nos podemos esquecer que todos são agentes de Protecção Civil», reforçou Regina Pimentel, coordenadora regional do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), deixando os habituais conselhos do “Estrelinha”. À pergunta para onde ligar em caso de emergência ninguém teve dúvidas em responder 112, com Regina Pimentel a explicar quais os procedimentos seguintes para que a ajuda possa chegar o mais rápido possível.
Com a jovem assistência atenta aos conselhos, a coordenadora frisou ainda que ligar o número da emergência médica por brincadeira pode ter consequências muito sérias, porque se trata de um «crime».
Três estrelas caninas
A parte mais divertida desta aula especial de segurança ainda estava para vir. Se na sala aprenderam o que devem fazer como agentes de protecção civil, no espaço do recreio estavam a posto o Ringo, o Lord e a Lua, três cães da Guarda Nacional Republicana, que encantaram miúdos e graúdos com as proezas que foram desafiados a fazer.
O pastor alemão Lord foi o primeiro a entrar em acção e ultrapassou com distinção uma prova de obstáculos. Seguiu-se a golden retriever Lua, que, como um bom cão pisteiro que é, não tardou a encontrar droga. Ringo é um pastor belga, que foi direito ao local onde o agente tinha escondido material explosivo.
«Fogo, como é que eles conseguem fazer aquilo?», questionava um pequenino do Jardim-de-Infância de Antuzede, que juntamente com os alunos da EB 1 de Antuzede e EB 1 da Cidreira assistiram a esta acção, promovida pelo Governo Civil.
Relembrando que nas estradas portuguesas morrem, todos os anos, uma média de 700 pessoas, Henrique Fernandes adiantou que «é de pequenino que se aprendem boas coisas, que depois se podem ensinar aos grandes». É por isso que, este ano, o Governo Civil de Coimbra quis comemorar o dia em que se relembram as vítimas da estrada com as crianças.
Morreram este ano 32 pessoas nas estradas do distrito
Entre 1 de Janeiro e 15 de Novembro de 2010 morreram nas estradas do distrito de Coimbra 32 pessoas e 86 ficaram gravemente feridas. Os dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária indicam que as vítimas mortais diminuíram, tendo em conta os dados relativos ao período homólogo de 2008 e 2009, em que os números indicam 42 e 35 mortos, respectivamente. No que respeita aos feridos com gravidade, em 2009, no mesmo período, foram registado 93 e, em 2008, 81.
in: BPS
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por Diário de um Bombeiro às 18:09
Domingo, 21.11.10
Dois acidentes rodoviários ocorridos na madrugada de hoje, domingo, nos concelhos de Almodôvar e Odemira, distrito de Beja, causaram dois mortos e cinco feridos ligeiros, disse fonte dos Bombeiros.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), de Beja, adiantou à Lusa que um homem de 35 anos morreu em consequência de um despiste de um veículo ligeiro de passageiros, ocorrido na Estrada Nacional 2, próximo da localidade de Rosário, concelho de Almodôvar. Segundo o CDOS, o alerta foi dado às 3.55 horas, e a vítima mortal era o condutor e único ocupante do veículo. A fonte do CDOS indicou ainda que o outro acidente, uma colisão entre dois veículos ligeiros de passageiros, ocorrido na Estrada Nacional 120, próximo da freguesia de São Luís, concelho de Odemira, causou um morto e cinco feridos ligeiros. A mesma fonte revelou que em consequência do acidente, cujo alerta foi dado às 5.28 horas, um jovem de 24 anos morreu no Serviço de Urgência Básica (SUB), de Odemira. Dos nove ocupantes dos dois veículos, além da vítima mortal, cinco sofreram ferimentos ligeiros, um foi assistido no local, e os outros quatro foram transportados para o Hospital de Santiago do Cacém e para o SUB de Odemira. |
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in: JN
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por Diário de um Bombeiro às 14:12
Domingo, 21.11.10
Dois acidentes rodoviários ocorridos na madrugada de hoje, domingo, nos concelhos de Almodôvar e Odemira, distrito de Beja, causaram dois mortos e cinco feridos ligeiros, disse fonte dos Bombeiros.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), de Beja, adiantou à Lusa que um homem de 35 anos morreu em consequência de um despiste de um veículo ligeiro de passageiros, ocorrido na Estrada Nacional 2, próximo da localidade de Rosário, concelho de Almodôvar. Segundo o CDOS, o alerta foi dado às 3.55 horas, e a vítima mortal era o condutor e único ocupante do veículo. A fonte do CDOS indicou ainda que o outro acidente, uma colisão entre dois veículos ligeiros de passageiros, ocorrido na Estrada Nacional 120, próximo da freguesia de São Luís, concelho de Odemira, causou um morto e cinco feridos ligeiros. A mesma fonte revelou que em consequência do acidente, cujo alerta foi dado às 5.28 horas, um jovem de 24 anos morreu no Serviço de Urgência Básica (SUB), de Odemira. Dos nove ocupantes dos dois veículos, além da vítima mortal, cinco sofreram ferimentos ligeiros, um foi assistido no local, e os outros quatro foram transportados para o Hospital de Santiago do Cacém e para o SUB de Odemira. |
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in: JN
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por Diário de um Bombeiro às 14:12
Domingo, 21.11.10
Duas carruagens de comboios que transportavam 45 passageiros descarrilaram hoje, cerca da 1h30, em Castelo de Vide, na zona de Niza,
sem qualquer registo de ferimentos nos passageiros, informou hoje fonte da GNR Fonte da Refer (Rede Ferroviária Nacional) adiantou à Lusa que o descarrilamento ocorreu à 1h45 num comboio internacional que saiu de Lisboa em direção a Madrid. «Um dos rodados da quarta carruagem desse comboio descarrilou no ramal de Cáceres, ao quilómetro 2 de Marvão-Beirã. O motivo foram três vacas que se atravessaram na linha», acrescentou a fonte. Os passageiros seguiram o seu caminho para Madrid na composição ferroviária que entretanto vinha da capital espanhola, e que voltou para trás. Por sua vez, os passageiros que vinham de Madrid em direção a Lisboa viram o seu percurso ferroviário interrompido, para dar lugar aos passageiros do comboio que descarrilou, e acabaram por ser transportados via rodoviária até à capital portuguesa. Até ao momento a Refer desconhecia quem é o proprietário das vacas e a razão por que se terão atravessado na linha ferroviária. A linha está cortada e a Refer desconhece quando será reposto o seu normal funcionamento: «Os processos de descarrilamento são sempre complicados, ainda não sabemos quando a situação será reposta», adiantou fonte da Refer. |
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in: Lusa / SOL
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por Diário de um Bombeiro às 14:11
Domingo, 21.11.10
Duas carruagens de comboios que transportavam 45 passageiros descarrilaram hoje, cerca da 1h30, em Castelo de Vide, na zona de Niza,
sem qualquer registo de ferimentos nos passageiros, informou hoje fonte da GNR Fonte da Refer (Rede Ferroviária Nacional) adiantou à Lusa que o descarrilamento ocorreu à 1h45 num comboio internacional que saiu de Lisboa em direção a Madrid. «Um dos rodados da quarta carruagem desse comboio descarrilou no ramal de Cáceres, ao quilómetro 2 de Marvão-Beirã. O motivo foram três vacas que se atravessaram na linha», acrescentou a fonte. Os passageiros seguiram o seu caminho para Madrid na composição ferroviária que entretanto vinha da capital espanhola, e que voltou para trás. Por sua vez, os passageiros que vinham de Madrid em direção a Lisboa viram o seu percurso ferroviário interrompido, para dar lugar aos passageiros do comboio que descarrilou, e acabaram por ser transportados via rodoviária até à capital portuguesa. Até ao momento a Refer desconhecia quem é o proprietário das vacas e a razão por que se terão atravessado na linha ferroviária. A linha está cortada e a Refer desconhece quando será reposto o seu normal funcionamento: «Os processos de descarrilamento são sempre complicados, ainda não sabemos quando a situação será reposta», adiantou fonte da Refer. |
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in: Lusa / SOL
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por Diário de um Bombeiro às 14:11
Domingo, 21.11.10
O despiste de uma viatura numa estrada municipal de Proença-a-Nova provocou hoje, domingo, a morte a um jovem de 24 anos, disse fonte da GNR
O veículo sinistrado foi encontrado cerca das 7:30 horas na estrada municipal que liga Proença-a-Nova a Galisteu Cimeiro, no distrito de Castelo Branco, presumindo a GNR, em declarações à Lusa, que o acidente terra ocorrido horas antes, atendendo ao estado do cadáver. |
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in: JN
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por Diário de um Bombeiro às 14:10
Domingo, 21.11.10
O despiste de uma viatura numa estrada municipal de Proença-a-Nova provocou hoje, domingo, a morte a um jovem de 24 anos, disse fonte da GNR
O veículo sinistrado foi encontrado cerca das 7:30 horas na estrada municipal que liga Proença-a-Nova a Galisteu Cimeiro, no distrito de Castelo Branco, presumindo a GNR, em declarações à Lusa, que o acidente terra ocorrido horas antes, atendendo ao estado do cadáver. |
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in: JN
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por Diário de um Bombeiro às 14:10
Domingo, 21.11.10
Depósito no Parque Industrial de Grijó continha 2500 quilos de GPL e foi necessária fazer a trasfega para um camião-cisterna
A queda de um muro que servia de suporte a um lote da zona industrial de Grijó, em Gaia, deixou parcialmente suspenso um reservatório de gás. Por alguns momentos chegou-se a temer o pior mas com a ajuda dos Bombeiros Sapadores de Gaia e um camião-cisterna da empresa foi possível fazer a trasfega sem causar danos quer materiais quer humanos. O alerta foi dado às 15.00. Devido à forte chuva, um muro que servia de suporte a um terreno onde se encontra o pavilhão 9, do Parque Industrial de Grijó, na Rua da Boavista, cedeu e parte das terras aluiu. No local encontrava-se um reservatório de gás, com 2500 quilos de GPL, que acabou também por deslizar ficando parcialmente suspenso. O pedido de ajuda foi feito pela própria empresa, Mastergás, que ali faz a adaptação de veículos para o sistema GPL, assim como o abastecimento das viaturas. As operações começaram pela inspecção do reservatório e verificação de alguma fuga de gás. O depósito não tinha sofrido qualquer dano e para o local foi encaminhado um pesado onde se fez a trasfega do combustível, numa operação que levou mais de hora e meia. Por volta das 17.40, os bombeiros estavam já a fazer o rescaldo. Entretanto, a empresa abriu um inquérito para apurar as causas do acidente, embora, segundo os bombeiros, na origem do deslizamento terá estado a infiltração da água da chuva que causou peso ao ponto de derrubar o muro. |
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in: DN
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por Diário de um Bombeiro às 14:08
Domingo, 21.11.10
Depósito no Parque Industrial de Grijó continha 2500 quilos de GPL e foi necessária fazer a trasfega para um camião-cisterna
A queda de um muro que servia de suporte a um lote da zona industrial de Grijó, em Gaia, deixou parcialmente suspenso um reservatório de gás. Por alguns momentos chegou-se a temer o pior mas com a ajuda dos Bombeiros Sapadores de Gaia e um camião-cisterna da empresa foi possível fazer a trasfega sem causar danos quer materiais quer humanos. O alerta foi dado às 15.00. Devido à forte chuva, um muro que servia de suporte a um terreno onde se encontra o pavilhão 9, do Parque Industrial de Grijó, na Rua da Boavista, cedeu e parte das terras aluiu. No local encontrava-se um reservatório de gás, com 2500 quilos de GPL, que acabou também por deslizar ficando parcialmente suspenso. O pedido de ajuda foi feito pela própria empresa, Mastergás, que ali faz a adaptação de veículos para o sistema GPL, assim como o abastecimento das viaturas. As operações começaram pela inspecção do reservatório e verificação de alguma fuga de gás. O depósito não tinha sofrido qualquer dano e para o local foi encaminhado um pesado onde se fez a trasfega do combustível, numa operação que levou mais de hora e meia. Por volta das 17.40, os bombeiros estavam já a fazer o rescaldo. Entretanto, a empresa abriu um inquérito para apurar as causas do acidente, embora, segundo os bombeiros, na origem do deslizamento terá estado a infiltração da água da chuva que causou peso ao ponto de derrubar o muro. |
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in: DN
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por Diário de um Bombeiro às 14:08
Domingo, 21.11.10
Assinala-se hoje, dia 21 de Novembro, o Dia Mundial em memória das vítimas de acidentes rodoviários.
Este ano, até 15 de Novembro, os acidentes rodoviários já fizeram 644 vítimas mortais em Portugal, das quais 55 no Distrito de Setúbal, segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Registaram-se, durante este período, 2 290 feridos graves e 36 747 feridos ligeiros (menos 1280 que em 2009).
Assinala-se, hoje, domingo o Dia Mundial em memória das vítimas de acidentes rodoviários.
A Organização Mundial de Saúde estima que, por ano, morrem no mundo 1 milhão e duzentas mil pessoas vítimas de acidentes rodoviários e 50 milhões ficam feridas. As estimativas apontam para um aumento de 65% nos próximos 20 anos caso não haja um novo compromisso e envolvimento no sentido da prevenção.
As lesões causadas por acidentes rodoviários são dos maiores problemas de saúde pública que a sociedade mundial, actualmente, enfrenta, alerta a Organização Mundial de Saúde, exigindo-se, por isso, esforços suplementares para que a prevenção seja mais eficaz.
Este ano, até 15 de Novembro, os acidentes rodoviários já fizeram 644 vítimas mortais em Portugal, das quais 55 no Distrito de Setúbal, segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Registaram-se, durante este período, 2 290 feridos graves e 36 747 feridos ligeiros (menos 1280 que em 2009).
No ano passado temos a lamentar 649 vítimas mortais em consequência de acidentes rodoviários e 2287 feridos graves.
Não deixe a sua marca na estrada. Use o cinto, respeite os limites de velocidade e se bebeu não conduza.
Seja prudente. Respeite as medidas de segurança e contribua para um ambiente rodoviário mais seguro.
Há memórias que não se apagam.
Pense sempre na segurança da sua família.
O Governador Civil
Manuel Malheiros
in: Rostos On-Line
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por Diário de um Bombeiro às 03:38
Domingo, 21.11.10
Assinala-se hoje, dia 21 de Novembro, o Dia Mundial em memória das vítimas de acidentes rodoviários.
Este ano, até 15 de Novembro, os acidentes rodoviários já fizeram 644 vítimas mortais em Portugal, das quais 55 no Distrito de Setúbal, segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Registaram-se, durante este período, 2 290 feridos graves e 36 747 feridos ligeiros (menos 1280 que em 2009).
Assinala-se, hoje, domingo o Dia Mundial em memória das vítimas de acidentes rodoviários.
A Organização Mundial de Saúde estima que, por ano, morrem no mundo 1 milhão e duzentas mil pessoas vítimas de acidentes rodoviários e 50 milhões ficam feridas. As estimativas apontam para um aumento de 65% nos próximos 20 anos caso não haja um novo compromisso e envolvimento no sentido da prevenção.
As lesões causadas por acidentes rodoviários são dos maiores problemas de saúde pública que a sociedade mundial, actualmente, enfrenta, alerta a Organização Mundial de Saúde, exigindo-se, por isso, esforços suplementares para que a prevenção seja mais eficaz.
Este ano, até 15 de Novembro, os acidentes rodoviários já fizeram 644 vítimas mortais em Portugal, das quais 55 no Distrito de Setúbal, segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Registaram-se, durante este período, 2 290 feridos graves e 36 747 feridos ligeiros (menos 1280 que em 2009).
No ano passado temos a lamentar 649 vítimas mortais em consequência de acidentes rodoviários e 2287 feridos graves.
Não deixe a sua marca na estrada. Use o cinto, respeite os limites de velocidade e se bebeu não conduza.
Seja prudente. Respeite as medidas de segurança e contribua para um ambiente rodoviário mais seguro.
Há memórias que não se apagam.
Pense sempre na segurança da sua família.
O Governador Civil
Manuel Malheiros
in: Rostos On-Line
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por Diário de um Bombeiro às 03:38
Domingo, 21.11.10
Os Bombeiros Voluntários do Sul Sueste, do concelho do Barreiro, realizaram no passado dia 18 de Novembro, no âmbito do Plano de Emergência Interno da FISIPE, um exercício de simulacro de uma fuga de Acetato de Vinilo, decorrente da ruptura de um dos tanques do complexo fabril.
O simulacro teve como objectivo testar a operacionalidade da Brigada de Emergência da FISIPE e do Órgão de Comando para situações de emergência, bem como a capacidade de resposta dos meios externos – Corpo de Bombeiros do Sul e Sueste.
A FISIPE é uma empresa com uma capacidade anual de produção de fibras sintéticas da ordem das 55 000 toneladas, tendo uma área do perímetro fabril de cerca de 20 ha e um efectivo de 333 colaboradores, enquadrando-se no âmbito da Directiva SEVESO.
O cenário do simulacro foi o seguinte: um operador de campo sentiu um cheiro a Acetato de Vinilo no tanque TF 116 A, dando o alarme para sala de controlo. Depois de accionado o alarme interno, os bombeiros externos são chamados a intervir, chegando ao local em 3 minutos (menos 7 minutos do que o previsto) e estabelecendo o dispositivo de combate ao incidente, articulando a sua intervenção com a Brigada de Emergência da empresa. Aos bombeiros coube fundamentalmente o estabelecimento de cortinas de água para protecção de tanques de matérias-primas e edifícios contíguos ao tanque acidentado, bem como para evitar a produção de nuvens perigosas decorrentes do derrame, tendo para o efeito recorrido ao VTGC 01, o qual está equipado com bomba própria e monitores para combate directo a incêndios, e ao VUCI 01.
O exercício de simulacro envolveu ainda o VCOT 01 e a ABSC 01, num total de 13 bombeiros e 1 elemento de Comando, tendo sido reconhecido o sucesso das operações por todos os participantes e observadores.
No briefing final, o Presidente da Direcção da AHBV Sul e Sueste lamentou o facto – anunciado através de entrevista concedida pelo Secretário de Estado da Protecção Civil ao Jornal da Liga dos Bombeiros Portugueses (edição de Outubro de 2010) – das Equipas de Intervenção Permanente (EIP) previstas para serem criadas em alguns Corpos de Bombeiros do Distrito de Setúbal, em particular no Corpo de Bombeiros do Sul e Sueste, não se terem concretizado na data prevista – Setembro de 2010 – nem se prever que o venham a ser durante o ano de 2011, deixando o Barreiro de fora desta importante rede de meios de prevenção e socorro, em particular porque se trata de uma cidade com 80.000 habitantes, na qual vem sendo instalados novos complexos comerciais de grande dimensão, para a ém da existência de um complexo industrial que conta com 3 empresas de risco elevado, em laboração, enquadradas na Directiva SEVESO.
in: Rostos On-Line
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por Diário de um Bombeiro às 03:37
Domingo, 21.11.10
Os Bombeiros Voluntários do Sul Sueste, do concelho do Barreiro, realizaram no passado dia 18 de Novembro, no âmbito do Plano de Emergência Interno da FISIPE, um exercício de simulacro de uma fuga de Acetato de Vinilo, decorrente da ruptura de um dos tanques do complexo fabril.
O simulacro teve como objectivo testar a operacionalidade da Brigada de Emergência da FISIPE e do Órgão de Comando para situações de emergência, bem como a capacidade de resposta dos meios externos – Corpo de Bombeiros do Sul e Sueste.
A FISIPE é uma empresa com uma capacidade anual de produção de fibras sintéticas da ordem das 55 000 toneladas, tendo uma área do perímetro fabril de cerca de 20 ha e um efectivo de 333 colaboradores, enquadrando-se no âmbito da Directiva SEVESO.
O cenário do simulacro foi o seguinte: um operador de campo sentiu um cheiro a Acetato de Vinilo no tanque TF 116 A, dando o alarme para sala de controlo. Depois de accionado o alarme interno, os bombeiros externos são chamados a intervir, chegando ao local em 3 minutos (menos 7 minutos do que o previsto) e estabelecendo o dispositivo de combate ao incidente, articulando a sua intervenção com a Brigada de Emergência da empresa. Aos bombeiros coube fundamentalmente o estabelecimento de cortinas de água para protecção de tanques de matérias-primas e edifícios contíguos ao tanque acidentado, bem como para evitar a produção de nuvens perigosas decorrentes do derrame, tendo para o efeito recorrido ao VTGC 01, o qual está equipado com bomba própria e monitores para combate directo a incêndios, e ao VUCI 01.
O exercício de simulacro envolveu ainda o VCOT 01 e a ABSC 01, num total de 13 bombeiros e 1 elemento de Comando, tendo sido reconhecido o sucesso das operações por todos os participantes e observadores.
No briefing final, o Presidente da Direcção da AHBV Sul e Sueste lamentou o facto – anunciado através de entrevista concedida pelo Secretário de Estado da Protecção Civil ao Jornal da Liga dos Bombeiros Portugueses (edição de Outubro de 2010) – das Equipas de Intervenção Permanente (EIP) previstas para serem criadas em alguns Corpos de Bombeiros do Distrito de Setúbal, em particular no Corpo de Bombeiros do Sul e Sueste, não se terem concretizado na data prevista – Setembro de 2010 – nem se prever que o venham a ser durante o ano de 2011, deixando o Barreiro de fora desta importante rede de meios de prevenção e socorro, em particular porque se trata de uma cidade com 80.000 habitantes, na qual vem sendo instalados novos complexos comerciais de grande dimensão, para a ém da existência de um complexo industrial que conta com 3 empresas de risco elevado, em laboração, enquadradas na Directiva SEVESO.
in: Rostos On-Line
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por Diário de um Bombeiro às 03:37
Domingo, 21.11.10
Bombeiros.pt – Qual é a importância destas conferências para os agentes da protecção civil?
Prof. Xavier Viegas – Estes cursos são muito importantes para todos os agentes de protecção civil em geral e para a comunidade científica, de alguma forma eles deviam chegar também a outros agentes da administração pública e a pouco e pouco, a informação dos sistemas de segurança dos incêndios deviam chegar à população, é desta forma que tentamos sensibilizar as pessoas, neste caso começando nos agentes da protecção civil.
Como sabe a ADAI organiza vários cursos, como se costuma dizer “com a prata da casa”, com os nossos investigadores, aqui aproveitando as circunstâncias de trazermos a Portugal de quatro em quatro anos cientistas de grande renome e com muita experiência, que nos podem trazer uma outra visão de outros países, de outras partes do mundo e portanto com uma outra reflexão diferente daquela que nós estamos habituados ter, por isso, eu julgo que são importantes estes cursos, a resposta que houve digamos das entidades, em particular da Autoridade Nacional da Protecção Civil, demonstra isso mesmo.
Bombeiros.pt – Se tivesse que destacar uma das entidades presentes qual destacaria?
Prof. Xavier Viegas – Autoridade Nacional da Protecção Civil, porque reconheceu a importância da nossa formação e mediante um protocolo que estabelecemos com a Autoridade aqui há uns anos, deliberou apoiar exactamente estas acções de formação, e este ano, esse apoio traduziu-se na inscrição de cerca de 80 agentes todos ligados aos comandos distritais ou então aos corpos de bombeiros, e isso parece-nos uma atitude relevante que muito nos honra, porque revela de facto o reconhecimento que nos é dado por parte da Autoridade ao trabalho que está aqui a ser feito, sendo verdade tal como já o disse antes, a participação da ADAI nesta conferência é mais como organização, a responsabilidade até mesmo da estrutura deste curso é da pessoa que nós convidamos, o Doutor King que infelizmente não pude vir, mas que está representado pelo Doutor Jimenez, com o qual colabora e está aqui exactamente a fazer o seu papel.
Bombeiros.pt – A formação é um componente importante na actuação dos agentes que lidam directamente com o fogo, como destaca a qualidade da formação dada em Portugal?
Prof. Xavier Viegas – Eu talvez não tenha uma visão geral da formação dada em Portugal. Como sabe, nós colaboramos com parte dessa formação, nomeadamente com a Escola Nacional de Bombeiros (E.N.B.), e também não tenho muitas referências em relação a outros países, mas aquilo que eu conheço diria que, enfim, a nível europeu não está mau, pelo menos conheço países no sul da Europa onde a formação não está sequer tão estruturada como em Portugal. Portanto, já existe algum esforço para existir uma estrutura de formação de grandes níveis e de grandes unidades, agora não conheço como disse, na totalidade a globalidade desse programa. No entanto, Creio que se pode melhorar sobretudo tomando como referencial daquilo que se faz nos estados unidos, que claramente, eles estão na vanguarda destes assuntos e onde o tema da formação é bastante mais formalizado, por exemplo, os diferentes níveis de formação sabe-se ao que isso corresponde e quando há um bombeiro, que tem uma certa qualificação, já se sabe que curso é que ele teve e digamos que há todo um registo que julgo que no nosso país ainda não esteja a ser feito de modo generalizado e suficiente, tanto quanto me apercebo, creio que a formação está a ser mais aprofundada e alargada aos quadros de comando e as chefias e só a pouco e pouco vai chegando às bases, o que é quanto a mim a maior falha, pelo menos nos temas que eu conheço.
Bombeiros.pt – Portugal registou este ano duas vítimas mortais que directamente lidavam com o fogo, o professor Xavier Viegas foi chamado a investigar os acidentes?
Prof. Xavier Viegas – Não, de facto não, este ano não tivemos uma solicitação por parte das autoridades para participar na investigação desses acidentes, recordo que também houve um outro acidente neste caso rodoviário com um bombeiros que faleceu, a nossa preocupação de facto é estudar esses casos, posso dizer que eu já estive no local de um desses acidentes, concretamente o de Gondomar, ainda hoje fui contactado por um comandante de um desses acidentes que referiu que se disponibilizou para nos ajudar, e também é nossa intenção estudar o outro caso, também temos a preocupação de estudar incidentes, ou seja, casos que temos conhecimento onde houve vidas em perigo. Ainda hoje tive a oportunidade de voltar a falar com o comandante de Brasfemes, com quem tenho apalavrado uma reunião, uma vez que ele numa ocasião, estava com elementos da corporação dele que estiveram envolvidos no cerco de um fogo, não sei se chegaram a perder uma viatura, pelo menos tiveram pessoas em risco, e nós gostávamos de estudar esse caso porque não é só quando as pessoas perdem vida que se deve investigar, mas também quando há este tipo de situações, porque isto quer dizer que houve ali qualquer coisa que não correu bem, alguma decisão que não foi tomada correctamente ou alguma surpresa. Mas por outro lado também, o facto de não ter havido fatalidades representa que as pessoas tomaram, digamos, uma boa actuação. Queremos tentar perceber o que é que correu bem e o que correu mal, para que também possamos aprender. Nesse sentido faço também um apelo ao vosso portal, à vossa associação, para que nos façam chegar do conhecimento deste tipo de casos, incidentes, mesmo que seja um simples relato ou uma simples nota, se nós tivemos disponibilidade e houver capacidade, procuraremos estudar isso.
Bombeiros.pt – Na sua opinião a suposta falta de formação dos agentes da protecção civil em geral, pode ajudar-nos a diminuir os acidentes em Portugal.
Prof. Xavier Viegas – Eu penso que aumentando a formação, deve exactamente contribuir para melhorar a segurança. Como vimos aqui neste curso, a segurança começa pelo indivíduo, cada um deve ser responsável pela sua segurança, não podemos pensar que é o chefe de equipa, o comandante, o coordenador distrital ou o comandante nacional que vai ter que pensar na segurança de cada pessoa, tem que cada um, ser responsável. Portanto, acho que quando mais formação se der, quanto mais ela chegar junto não só dos bombeiros mas também junto da população, melhor. Porque aquilo que temos visto e temos estado assistir ainda na apresentação nesta manhã, daquele caso da Austrália onde que morreram 173 pessoas em poucas horas, todos eles civis, quer dizer que há ali qualquer coisa que mesmo pessoas que estão habituadas a viver num ambiente de fogo, podem ter a sua vida em risco. Portanto, eu julgo que é necessário chegar de forma capilar a formação a toda a gente.
Bombeiros.pt – Esta conferência revelou-se bastante participativa, como são lá fora as conferências deste género?
Prof. Xavier Viegas – Nos outros países que organizam este tipo de eventos, nomeadamente acções de formação sobre segurança, nalguns casos são muito participadas, até têm muito mais gente do que estas, estou a falar de países como os Estados Unidos onde o envolvimento da população interessada por estes problemas é muito maior. Agora na Europa tanto quanto conheço não há muitos eventos como este, o que a mim me surpreende, visto que é um problema comum que temos com outros países do sul da Europa. Nos eventos existentes, os assuntos da segurança não são muito abordados nem muito tratados, pelo menos da forma como os tento abordar em Portugal, nesse aspecto, eu julgo que estas apresentações que temos tido são muito mais abrangentes e participativas. Ainda agora nesta última sessão acabamos de ouvir um testemunho de um bombeiro de Odemira, cuja corporação tem enviado elementos para as nossas formações desde há muitos anos, e não tem perdido uma. Apesar de se calhar vir ouvir as mesmas coisas repetidas, sentem que vale a pena aqui vir, porque é como reciclar, como foi dito por aquele dirigente da ANPC e é importante haver essa participação.
Nós fazemos questão de que este tipo de formações possa chegar a todos, e como vimos nestas lições que nos foram dadas durante o dia de hoje, o tema da segurança é muito mais vasto que propriamente o do fogo, os acidentes e a temática da perda de vidas, embora nós tenhamos procurado focar a atenção sobretudo nessa componente, porque nos parece ser mais dramática e que tem mais consequências, pretendemos despertar assim a atenção das pessoas para evitar esse tipo de situações.
A diferença que há entre os cursos que nós damos aqui em Portugal e os que tenho participado em outros países, os temas abrangidos são outros, por exemplo, eu tive oportunidade de participar em cursos em Espanha onde de facto as questões que são abordadas são mais questões ao nível laboral e sindical, e não se abordam às vezes estas questões da segurança.
Bombeiros.pt – A quem se dirige a formação que decorre nos dias 15, 16 e 18 de Novembro?
Prof. Xavier Viegas – As actividades que decorrem de dia 15 a 18, são da Conferência Internacional sobre Investigação Sobre Incêndios Florestais, como o próprio nome indica é destinada mais para investigadores da comunidade científica, sendo que, também participam pessoas ligadas as operações, visto que, o diálogo entre a comunidade científica e a operacional é importante. Existem muitos casos de investigadores que também são bombeiros e vice-versa, e bombeiros que já têm formação e que lhes permite participar nessas actividades mais avançadas, e portanto, esta conferência sendo sobretudo dirigida para apresentar resultados da comunidade científica não exclui a participação de pessoas ligadas às actividades operacionais, desde que tenham realmente motivação e preparação para perceber estas questões, como aqui foi dito nesta sessão, parece-nos importante que a investigação cientifica esteja ligada à comunidade operacional.
Bombeiros.pt – Estas conferências são para continuar em Portugal?
Prof. Xavier Viegas – Ora bem, esta já é a sexta conferência 20 anos após a primeira, e tem sido sempre em Portugal. De facto nós procuramos na estrutura da conferência utilizando este padrão e tanto quanto nos apercebemos foi bem acolhida pela comunidade científica. As pessoas reconheceram desde o princípio da conferência, como uma reunião importante e de interesse científico, hoje é uma daquelas reuniões que é de referência a nível internacional à qual as pessoas procuram ir. Seguimos sempre este padrão, é nosso objectivo organiza-la em Portugal e procurar na medida do possível que seja aqui há volta de Coimbra, por ser um ponto central o que nos facilita em termos logísticos. Penso que o nosso objectivo tem sido conseguido e enquanto podermos, tivermos capacidade e força, temos de tentar procurar mantê-la, sendo que não sabemos o que vai acontecer daqui a 4 anos. O que temos notado é que por vezes temos mais apoios, outras vezes temos menos, este ano foi um ano particularmente difícil em termos de apoios, por causa da crise, apesar da participação estar a corresponder ao que nos esperávamos.
Vamos a ver, temos esperança de continuar daqui a 4 anos.
Reportagem: Sérgio Cipriano
Fotografia: Bruno Abrantes
in: Bombeiros.pt
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por Diário de um Bombeiro às 01:36
Domingo, 21.11.10
"O conceito de desastre não é um conceito estanque, sendo inicialmente entendido como actos divinos e de castigo para os Humanos. Nos dias de hoje esse conceito tomou outra posição e é possível explicar os desastres à luz da ciência e entende-los como fenómenos da natureza ou de intervenção humana.
Porém, este conceito tem sofrido uma evolução ao longo dos anos. Com a primeira guerra mundial, foi possível conhecer algumas fragilidades mundiais quanto à assistência humanitária e resposta a situações urgentes.
Em muitos países, os desastres são associados ao desenvolvimento.
As mudanças no entendimento dos desastres dão lugar a necessidade de definição de conceitos.
Por conseguinte é possível considerar que um desastre é definido como “uma crise gerada em processo de desenvolvimento, devido ao forte incremento de condições de risco e a um dano causado por um fenómeno destrutivo, crise esta que se manifesta em uma alteração ou interrupção de actividade e serviços, ao ponto extremo de pôr em risco de vida a população afectada” (Manucci, 2003)
Sendo que uma alteração brusca no normal funcionamento da sociedade, irá ter consequências a vários níveis, nomeadamente, rotura do tecido social.
A infância é um estado de desenvolvimento onde são apreendidos valores e há uma constante construção da identidade, desta forma, um desastre pode produzir transtornos significativos no desenvolvimento da criança, dependendo contudo da idade e da magnitude das perdas associadas aos desastres.
A vulnerabilidade de uma criança é aumentada significativamente quando existe instabilidade social e/ou familiar, nomeadamente em situações que se encontram muito tempo sozinhos em casa ou na rua, quando as condições de segurança da escola que frequentam são baixas entre outros factores externos.
Um passo fundamental para a protecção das crianças foi a Convenção dos Direitos da Criança (autenticada por 191 países) após ser aprovada em 1986, pois constitui um instrumento de aplicação de políticas por parte do estado e da sociedade relacionada com os direitos das crianças.
Nos últimos anos têm surgido alguns desenvolvimentos por parte das associações de ajuda humanitária, em relação a normas e princípios de conduta, assegurando assim os direitos do ser humano e especificamente de um grupo etário tão importante é a infância.(...)
De acordo com o panorama geral do mundo quanto aos desastres, é possível concluir que cada vez mais a sociedade necessita de estar informada e sensibilizada para os desastres e para as matérias de Protecção Civil, pois cabe a cada um de nós, cidadãos do mundo, tentar minimizar os efeitos de alguns desastres e prevenir outros.
É certo que as autoridades têm um papel fundamental na prevenção e mitigação dos desastres, mas deverão também certificar-se que população está de igual modo preparada para a superação dos mesmos.
Pelo que, é de elevada importância que as crianças devam ser ensinadas, de acordo com as idades e de acordo com as necessidades, sobre a problemática das situações de desastre e decorrentes deste."
Esta pequena dissertação insere-se num trabalho académico realizado no âmbito de uma disciplina!
Autora: Andreia Rodrigues
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por Diário de um Bombeiro às 01:31