
A Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim, depois de alguns altos e baixos ao longo da sua história, está agora reforçada, acrescentando coreografia à sua marcha e captando cada vez mais o interesse dos civis.
Tradicionalmente constituída, na sua maioria, por bombeiros, a Fanfarra da Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim, tem visto aumentar o número de civis a entrar para o grupo, contando já, no total, com mais de 30 elementos. António Ferreira, vice-presidente da direcção da instituição, apontou exactamente o papel da Fanfarra para o corpo activo, considerando-a “um viveiro de voluntários, ou seja, temos uma quantidade de gente nova que entrou para a Fanfarra e que mais tarde podem ser futuros voluntários, é uma iniciação”, acrescentando que o papel desta passa sobretudo por “abrilhantar todos os desfiles e acontecimentos”.
Paulo Alves, responsável pela Fanfarra há um ano, sublinhou que são muitos os civis e justificou a sua importância: “hoje em dia fazer uma fanfarra de bombeiros é complicado, porque se temos uma saída, e se tivermos o azar de tocar a Cirene, fica logo desfalcada. Então optamos muito por recrutar civis. Apesar de que mesmo estes, ao fim de algum tempo aqui, começam a gostar e a passar também a bombeiros”, admitiu.