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Três incêndios nos concelhos de Vila Real, Miranda do Corvo e Mangualde mobilizavam 253 bombeiros às 8h30, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Os fogos que a ANPC destaca, de um total de sete activos, são os que lavram há mais de duas horas ou que têm mais de 10 veículos operacionais ou três ou mais meios aéreos pesados.

O incêndio em Tábuas, no concelho de Miranda do Corvo, distrito de Coimbra, é aquele que envolve mais meios, com 146 bombeiros, 24 sapadores florestais e oito elementos do grupo de intervenção de protecção e socorro da GNR (GIPS), bem como um total de 48 veículos destacados para combater um fogo com uma frente activa em povoamento florestal.

Para além do incêndio de Tábuas, que deflagrou às 21h21 de quarta-feira, são ainda destacados na página de Internet da ANPC os fogos em Carvalhinho, em Vila Real, e Abrunhosa-a-Velha, concelho de Mangualde, distrito de Viseu.

Em Carvalhinho, 56 bombeiros e 17 veículos combatem desde a 1h49 um incêndio com uma frente activa, enquanto em Abrunhosa-a-Velha o fogo com uma frente activa, que começou às 3h55, está a ser combatido por 51 efectivos e 15 viaturas.

Vinte concelhos de Portugal continental estão esta quinta-feira com risco máximo de incêndio, segundo o Instituto de Meteorologia, um dia depois de ter sido alcançado o recorde de fogos este mês.

Coimbra, com Miranda do Corvo, Arganil, Góis e Pampilhosa da Serra, e Viseu, com São Pedro do Sul, Castro Daire, Vila Nova de Paiva e Cinfães, são os distritos com mais concelhos em risco máximo de incêndio, quatro.

Depois surgem os distritos de Castelo Branco e Leiria, ambos com três concelhos em alerta máximo, seguidos de Santarém e Aveiro, com dois, e de Guarda e Aveiro, com um cada um.

Todos os distritos com excepção de Lisboa têm concelhos com risco muito elevado.

Na quarta-feira, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) registou 266 incêndios que foram combatidos por 4.708 bombeiros. Este foi o dia com mais incêndios este mês.