A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta quarta-feira a detenção, através da Directoria do Centro, de um suspeito de ter ateado um incêndio que, no sábado, colocou um perigo "uma vasta área florestal" em Coimbra.
O suspeito "está fortemente indiciado de, no dia 21 de Julho, ter ateado um foco de incêndio em floresta que colocou em perigo uma vasta área florestal, o que só não aconteceu graças à pronta intervenção de populares", refere a PJ em comunicado.
O homem, um pedreiro de 38 anos, terá ateado as chamas nas traseiras da sua casa, em Torres do Mondego, nas proximidades da Mata de Vale de Canas, quando se encontrava alcoolizado e tendo avisado antes uma vizinha para "preparar os baldes porque vinha lá o fogo de Miranda", o que permitiu à população acorrer ao incêndio logo que foi detectado fumo, disse fonte policial à agência Lusa.
Um pedido para liquidar uma dívida que terá despertado sentimentos de vingança no presumível autor do crime é uma possível explicação para o atear do fogo, em que o suspeito recorreu a um plástico incandescente que atirou para a vegetação, adiantou a mesma fonte.
O homem tem antecedentes criminais por outro tipo de delitos, segundo a fonte contactada pela agência Lusa.
O arguido vai ser presente em Tribunal para aplicação das medidas de coacção adequadas.
Com esta, ascendem a 24 as detenções por crime de incêndio florestal efectuadas pela PJ este ano. Na zona Centro, é o quinto detido.
Fonte: CM