Cerimónias oficiais para lembrar os bombeiros falecidos e assinalar a data, vários concertos para todos os gostos e actividades para todas as idades. Na comemoração dos 75 anos de existência dos Bombeiros Voluntários de Salvação Pública de chaves, a corporação abre-se à população em geral.
Os Bombeiros Voluntários de Salvação Pública Flaviense comemoram 75 anos em 2011 e têm já agendado várias actividades para assinalar a data história. As comemorações têm como objectivo aproximar população da corporação. Os festejos decorrem de dia 7 a dia 12 de Junho.
“Nestas bodas de diamante a direcção e o comando da corporação querem levar a efeito um programa ambicioso”, afirmou João Neves, presidente da direcção dos BVSP.
“Esta é uma data histórica, pois por aqui já passaram muitas pessoas que deram tudo pela corporação”, acrescentou João Neves.
Em tempos de crise os amigos dos Bombeiros ajudam a realizar a festa
“Nos tempos que correm não é fácil entender determinadas situações que impliquem despesas, mas quando estes corpos gerentes tomaram posse uma das preocupações passou por reunir e realizar de forma digna as comemorações dos 75 anos”, afirmou António Ramos, presidente da mesa da assembleia-geral, acrescentando: “seria uma perda e um erro irreparável se deixássemos passar a efeméride”.
A composição do programa das comemorações surgiu através de “50% de transpiração e 50% de inspiração”. “Este programa é a custo zero para os Bombeiros e agradecemos a todas as instituições e empresas que nos ajudaram”, realçou António Ramos.
De resto, o programa tem também como objectivo aproximar a população em geral dos Bombeiros. “Normalmente os bombeiros são vistos em duas perspectivas, em socorro e como pedintes nas rotundas”, exemplificou António Ramos, apelando à adesão da população “aos festejos”.
Venda do quartel continua por resolver
Apesar de ser uma altura de festas e de comemorações a actual crise financeira não foi esquecida e o presidente da direcção lembrou que “os BVSP vivem com muitas dificuldades financeiras”, explicando que a venda do actual quartel continua por resolver e que actualmente “os serviços de ambulância e do Instituto Nacional de Emergência Médica estão a diminuir”.
“É preciso negociar esta unidade pois não podemos ficar com os dois quartéis mas não está fácil a venda. Em geral, a crise está a atingir os Bombeiros e alguns estão mesmo em ruptura”, atirou João Neves.
por Diogo Caldas
fonte: Diário Actual