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No âmbito da Semana de Emergência Médica Pré-Hospitalar, que decorre na Escola Profissional Cristóvão Colombo, o coordenador do Serviço Médico de Emergência Regional (SEMER), Eugénio Mendonça, proferiu, hoje de tarde, uma conferência para os alunos, a fim de abordar os recursos disponíveis na Região na área do pré-hospitalar. À margem desta iniciativa, o responsável apontou que a intervenção do serviço aumentou nos últimos dois anos, fruto também do aumento de acidentes, agressões e acidentes de viação. 

Eugénio Mendonça referiu que, se estivermos mais atentos às notícias e às estatísticas, verifica-se que tem havido muitos acidentes e, sobretudo, acidentes com "resultados maus". "A estatística tem invertido muito, ou seja, nós temos uma abordagem normalmente médica e traumatológica e a vertente traumatológica, a vertente resultante de acidentes, de agressões, de acidentes de viação, aumentou mais nos últimos dois anos do que até aí", disse, apontando que a estatística apresentada nos últimos tempos apontam mostram uma sobreposição de mais 8% do que nos anos anteriores". 

Quanto aos recursos disponíveis, garantiu que a Região está no bom caminho. "Nos últimos tempos, estamos habituados a deitarmo-nos a ouvir falar de crise e a levantarmo-nos a ouvir falar de crise, para contrariar isso posso dizer que a Região, nesse aspecto, pode se considerar no topo ou na vanguarda da Europa, onde nós temos tudo o que é necessário para fazer um socorro a uma população, desde os centros de saúde, pese embora alguns estejam fechados à noite, o pré-hospitalar, os bombeiros, as corporações, o hospital, funcionam todos num regime de equipa", frisou. 

Quanto ao fecho de urgências nos centros de saúde, defendeu que é preciso encarar a situação com normalidade. "No que diz respeito à saúde regional, a EMIR e o SEMER não podem ser destacados da outra realidade hospitalar e quando alguém toma a decisão de fechar um centro de sáude sabe que, do outro lado, existem bombeiros e uma equipa médica disponível para, em situações limite, poder actuar", defendeu, salientando que têm uma equipa médica que consegue ser útil à população.