As novas regras para o transporte de doentes, que reduziu o número de pessoas com acesso ao transporte feito pelos bombeiros e o valor pago às associações humanitárias por parte do Ministério da Saúde, está a deixar muitas das corporações de bombeiros voluntários do país à beira da asfixia financeira.
Foi o que confessou à Rádio Caminha o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Viana do Castelo. Luis Brandão Coelho fala em perdas, só ano passado, de 15 por cento de receita, o que rondará os 250 mil euros e . A corporação dos bombeiros voluntários de Caminha, por exemplo, terá tido quebras na ordem dos 60 por cento na receita que resultava do transporte de doentes.
Se a situação se mantiver, o presidente da Federação de Bombeiros do distrito de Viana do Castelo afirma que as corporação terão de deixar de transportar doentes e de despedir metade dos actuais 180 trabalhadores. Em causa, diz Luís Brandão Coelho, estará o socorro às populações, já que com menos efectivos, os bombeiros irão demorar mais tempo para conseguirem acudir a quem precisa.
80 bombeiros voluntários poderão ficar sem emprego nos próximos meses no distrito de Viana do Castelo se o Ministério da Saúde não alterar o actual sistema de transporte de doentes. O alerta é lançado pelo presidente da Federação dos Bombeiros da região. Brandão Coelho diz que em causa vai ficar também o socorro às populações.
Fonte: Caminhense