A ARH do Tejo, concessionária dos sete bares destruídos pelo fogo esta madrugada na Foz do Arelho, Caldas da Rainha, poderá só dar autorização para a remoção dos escombros na terça-feira, informou um técnico após a verificação do local.
As autoridades aguardavam no local a presença de um responsável da Administração Regional Hidrográfica (ARH) do Tejo, mas apenas um técnico do pólo das Caldas da Rainha fez a verificação dos escombros.
O comandante dos Bombeiros das Caldas da Rainha, José António Silva, adiantou à Lusa que irá "ser feito um reforço das fitas de interdição do espaço" já que as paredes traseiras dos sete bares "se encontram instáveis".
O presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho, Fernando Horta, disse à Lusa que irá tentar "agilizar o processo entre os proprietários dos bares e a ARH Tejo para que rapidamente se retirem os escombros e se avance para a normalização daquela área".
O autarca entende que "os bares devem ser reconstruídos" e adiantou que a junta de freguesia, a Câmara das Caldas da Rainha e ARH têm previsto um projecto de requalificação da zona do cais da Foz do Arelho, que inclui a ligação desta área à Avenida do Mar.
"Dado esta tragédia entendemos que se pode aproveitar para realizar algumas melhorias nas condições de funcionamento dos bares ", afirmou.
O incêndio, que destruiu completamente os sete bares de madeira, foi combatido por 30 bombeiros das corporações das Caldas da Rainha, São Martinho do Porto e Óbidos, apoiados por 10 viaturas.
A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, que os proprietários estimam que tenham causado várias centenas de euros de prejuízos e a perca de mais de 20 postos de trabalho directos e cerca de 10 temporários.
A Lusa contactou a ARH Tejo, mas até ao início da tarde não foi possível obter esclarecimentos.