Trata-se apenas de «uma palavra», mas o suficiente para a Liga dos Bombeiros admitir romper o acordo com o governo sobre o transporte de doentes não urgentes.
O presidente da Liga dos Bombeiros não esclareceu que palavra é essa que põe tudo o que tinha sido acertado em causa, mas deixou claro que, caso o Governo não a corrija, esse risco pode mesmo concretizar-se.
«Trata-se apenas de uma palavra que adultera todos os princípios de toda a negociação que demorou horas e horas a concretizar-se e que estava feita dentro daquilo que estava devidamente esclarecido», sublinhou Jaime Soares.
O líder da Liga dos Bombeiros adiantou ainda que quando se apercebeu desta palavra solicitou um a reunião com urgência ao secretário de Estado.
«Esta reunião demorou algum tempo e até nos levou a não participar em reuniões do grupo de trabalho e nos levará a manter essa posição se esta semana, como nos ficou prometido, não chegar o novo texto»,
Deste modo, o responsável espera que o caso se resolva; caso contrário, advertiu, será necessário fazer algo que torne a opinião publica ciente do que está em causa neste diferendo com o Governo.