Militar que participava em exercício desaparecido desde a madrugada

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Militar que participava em exercício desaparecido desde a madrugada

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Quinta-feira, 10.11.11

Um militar do Exército que participava no exercício ‘Zarco 11’, que termina hoje no Porto Santo, está desaparecido desde a madrugada, disse à agência Lusa fonte do Comando Operacional da Madeira.

«O militar, natural da Madeira e pertencente ao Regimento de Guarnição n.º3, estava na área do exercício, na zona da Calheta, na ilha do Porto Santo, quando foi detectada a sua falta», afirmou o coronel Carvalho Pires.

O mesmo responsável explicou que devido a esta situação «meios que estão adstritos ao exercício foram canalizados nas buscas de localização do militar desaparecido».

O coronel Carvalho Pires adiantou que o desaparecimento do militar determinou que as actividades previstas para esta manhã, que incluíam a demonstração de meios humanos e materiais a várias entidades da Região Autónoma da Madeira e à comunicação social, fossem canceladas e o exercício suspenso.

A família do militar já foi avisada e está a ter acompanhamento porque «todos os cenários estão em aberto», referiu o responsável, acrescentando que mais meios vão ser mobilizados para o Porto Santo, como um binómio da GNR e elementos da Marinha.

Cerca de 250 militares participam desde segunda-feira neste exercício que visa testar a resposta militar e da Protecção Civil a uma crise internacional.

O exercício ‘Zarco 11’ tem por cenário as ambições expansionistas sobre a Madeira do país fictício Osilândia.

Aos militares cabia o estabelecimento de um dispositivo de vigilância e de defesa, incluindo antiaérea, de áreas e pontos sensíveis do Porto Santo.

Os meios da Protecção Civil, que entraram no treino na quinta-feira, depois da rotura de uma represa supostamente motivada por condições meteorológicas adversas, previa hoje a busca, resgate e salvamento de sinistrados numa falésia.

«Neste momento a situação que estamos a viver é uma situação real de busca», reconheceu o coronel Carvalho Pires.

Fonte: Lusa/SOL

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por Diário de um Bombeiro às 18:03

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