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diariobombeiro



Quarta-feira, 27.03.13

ULTIMA HORA: Plano Especial de Emergência para Cheias ativado no Ribatejo

A proteção civil de Santarém acionou esta quarta-feira, 27 de Março, às 18h30, o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, com o nível amarelo.

A decisão foi tomada tendo em conta a precipitação que se tem registado nos últimos dias, que tem esgotado a capacidade de retenção de água do solo, e a que se prevê para os próximos dias, particularmente na Sexta Feira Santa, dia que se prevê de chuva intensa e persistente.

Estas condições, aliadas as descargas das barragens espanholas e portuguesas, fizeram com que os níveis hidrométricos e caudais do rio Tejo tenham vindo a aumentar consideravelmente.

No último balanço, já esta tarde, as barragens espanholas de Alcântara e Cedilho, no rio Tejo, estavam a 92% e 96% da sua capacidade, respetivamente, enquanto Fratel, já em Portugal, está nos 98%. No rio Zêzere a situação não está melhor. A barragem de Cabril estava a 96% da sua capacidade, enquanto que Castelo de Bode estava a 94% da sua capacidade de armazenamento.

Estes dados apontam para que o rio Tejo e os seus afluentes saiam do leito e provoquem inundações nas zonas habituais. Neste momento já estão submersos o parque de estacionamento de Constância (rio Zêzere) e as estradas municipais H e 1427, em Coruche (rio Sorraia), além da estrada de Meias, também em Coruche.

A proteção civil aponta ainda para a possível submersão do Cais de Tancos e zonas baixas de Vila Nova da Barquinha, da EN365 na Ponte do Alviela, a jusante do Pombalinho, isolando a povoação do Reguengo do Alviela, e na zona de Palhais (Ribeira de Santarém), além da possível submersão da EM Ribeira de Santarém – Vale Figueira. Mais a Sul, em Benavente, a EM1456 (Estrada do Campo), em Benavente, também poderá ficar submersa.

Além dos cuidados a ter nestas zonas, a proteção civil chama a atenção para a possibilidade de fortes oscilações dos caudais do rio Tejo e afluentes, para o piso rodoviário escorregadio e formação de lençóis de água nas zonas de mais difícil escoamento, e para a possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais, insuficiências dos sistemas de drenagem ou transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis.
 
 
por Rede Regional

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por Diário de um Bombeiro às 19:38



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