Em cima da mesa está a permuta do actual quartel com o mercado municipal e a central de camionagem
Inscrita no Programa de Acção e Orçamento para 2012 dos Bombeiros de Vagos, uma verba de 400 mil euros, destinada a obras de remodelação (primeira fase), vai ser “congelada” por decisão da direcção da corporação vaguense.
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Em causa está a eventual deslocalização do quartel-sede para duas infra-estruturas pertencentes ao município de Vagos, central de camionagem e mercado municipal. A permuta das instalações, que poderá estar já a ser “negociada” entre a direcção dos Bombeiros e o Executivo de Rui Cruz, foi avançada por Ricardo Fernandes, presidente da associação, no decorrer da assembleia-geral realizada há dias.
Para os bombeiros, as vantagens são óbvias, nomeadamente a nível operacional, como adiantou aquele dirigente, que preconiza a junção daquelas duas infra-estruturas através de uma cobertura. Tal iria permitir “duplicar a área do parque de viaturas existente no quartel”, especificou o presidente dos bombeiros, que anunciou a elaboração de um projecto para ser entregue na Câmara.
No caso da autarquia vaguense, a permuta seria igualmente benéfica, permitindo acabar de vez com dois “elefantes brancos”, construídos num dos mandatos de Carlos Bento – a central de camionagem, que se encontra devoluta; e o mercado, que apenas funciona aos sábados de manhã. “Na verdade nunca chegaram a ser rentabilizados, como o investimento justificava”, considerou Rui Santos, chefe de gabinete do presidente da Câmara. Fonte: Diário de Aveiro